Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTABILIDADE FINANCEIRA
CEIRA
E FINANCEIRA
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
74
MÓDULO IV
75
As operações financeiras são realizadas pelas empresas com o objetivo de
gerar recursos financeiros (dinheiro). Geralmente, as empresas realizam esse tipo
de operação com os estabelecimentos bancários.
76
responsabilidade do gestor financeiro. As decisões financeiras, a escolha de como
pagar esses tais investimentos, também são de responsabilidade do gestor
financeiro.
77
Estrutura de Capital
78
26 DISPONIBILIDADES
I – ATIVO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADE
Caixa
Depósitos bancários a vista
Numerário em trânsito
Aplicações de liquidez imediata
79
26.1 CONTEÚDO E CLASSIFICAÇÃO
26.1.1 Caixa
Inclui dinheiro, bem como cheques em mãos que foram recebidos e ainda
não depositados, pagável irrestrita e imediatamente.
Normalmente, o saldo de caixa pode estar registrado na empresa em uma
ou diversas contas, dependendo de suas necessidades operacionais e locais de
funcionamento.
Além disso, há, basicamente, dois tipos de controles da conta Caixa, ou
seja, fundo fixo e caixa flutuante.
a) Fundo Fixo
b) Caixa Flutuante
80
Os cheques em mãos, oriundos de recebimentos ainda não depositados,
podem figurar no Disponível, se representam cheques normais pagáveis
imediatamente. Por outro lado, os cheques de terceiros em mãos, mas se recebíveis
posteriormente, não devem ser classificados como Disponível.
Não devem ser demonstradas como redução dos demais saldos bancários,
mas, separadamente, como item do Passivo Circulante. Exceção é feita ao caos em
que tais saldos devedores e credores estejam no mesmo banco e desde que a
empresa tenha o direito de compensá-los.
Conciliações Bancárias
81
26.1.3 Numerário em Trânsito
82
• Recibos de Depósito Bancário;
• Ações adquiridas ou cotadas na Bolsa de Valores;
• Aplicações temporárias em ouro.
83
27. PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
84
de Apuração do Lucro Real), para apuração da base de cálculo do imposto de renda
e contribuição social.
A apuração do valor da provisão pode variar, pois cada empresa pode ter
aspectos peculiares a respeito de seus clientes, ramo de negócios, situação do
crédito em geral e a própria conjuntura econômica do momento.
É, portanto, importante serem considerados todos esses fatores conhecidos
na estimativa do risco e na expectativa de perdas com as contas a receber, que
devem estar cobertas pela provisão.
Assim, algumas considerações importantes quanto aos critérios para sua
apuração devem ser feitas:
85
de perdas, além da eficiência do sistema de crédito utilizado e do próprio serviço de
cobrança. O objetivo é sempre chegar a um dimensionamento adequado da
provisão. Essa análise por idade de vencimento é particularmente importante nos
casos em que há quantidade muito grande de clientes, em que o risco está
pulverizado.
28 RESERVAS E PROVISÕES
PROVISÕES
86
Normalmente, as participações nos lucros destinadas a empregados e
administradores estão definidas no Estatuto Social, como base no qual deve ser feita
a contabilização da despesa e correspondente provisão.
87
29 INVESTIMENTOS
Renda Fixa
Renda Variável
88
É importante nesse tipo de investimento efetuar a diversificação da carteira.
Esse procedimento visa diminuir o risco, pois eventuais perdas em alguns papéis
podem ser compensadas com ganhos em outros.
Os investimentos mais tradicionais e populares em renda variável são as
ações, os fundos de ações e os clubes de investimento.
Formação de Preços
Fundos de Investimento
89
O funcionamento dos fundos obedece às normas da CVM e a um
regulamento próprio, que só pode ser alterado por decisão dos cotistas (ou, nos
casos de necessidade de adequação à legislação vigente, por determinação da
CVM). O regulamento é o principal documento que regula o fundo de investimento e
nele estão descritas as regras relativas ao objetivo, à política de investimento, aos
tipos de ativo negociados, aos riscos envolvidos nas operações, às taxas de
administração e outras despesas do fundo, bem como ao seu regime de tributação e
outras informações relevantes.
No caso de um fundo de investimento, o principal risco é aquele inerente aos
ativos que compõem a carteira. Porém, há três riscos principais aos quais o
investidor está invariavelmente sujeito: o risco de mercado, o risco de crédito e o
risco de liquidez. O risco de mercado é o decorrente das oscilações nos preços dos
títulos que compõem a carteira do fundo. Uma vez que esses ativos são
contabilizados por seu valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços,
maior a oscilação no valor das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de
venda das cotas.
Já o risco de crédito se refere à certeza sobre a liquidação do título na data
de vencimento. Quando o fundo adquire um título, está emprestando dinheiro a
alguém ou aplicando sua quantia em determinado empreendimento e, certamente,
correndo o risco de que o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não
pague os juros combinados, ou o empreendimento não renda o esperado.
Por fim, existe o risco de liquidez, que tanto pode ser dos ativos quanto das
cotas que compõem o fundo. No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste na
eventual dificuldade que o administrador possa encontrar para vender os ativos que
compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender aos pedidos de
resgate do investimento. No caso das cotas, o risco de liquidez decorre da
dificuldade, no fundo fechado, do investidor encontrar um comprador para as suas
cotas, forçando-o a vender por um valor mais baixo que o esperado, caso sua
necessidade de recursos seja imediata.
As taxas normalmente cobradas são a taxa de administração e,
eventualmente, a taxa de performance - que é uma taxa cobrada nos termos do
regulamento, quando o resultado do fundo supera um certo patamar previamente
90
estabelecido. Alguns fundos podem também cobrar taxas de ingresso (devidas
quando se faz o investimento) e de saída (devidas quando se realiza o resgate).
Já as despesas debitadas do fundo costumam ser: despesas de corretagem,
de custódia e liquidação financeira de operações e de auditoria. Além disso, é
também importante considerar a tributação na hora de decidir seu investimento e
calcular a rentabilidade.
Títulos Públicos
Tesouro Direto
91
• Letra do Tesouro Nacional (LTN): É um título com rentabilidade
definida no momento da compra, com o resgate do valor do título na data do
vencimento do mesmo. Cada título é adquirido com deságio e possui o valor de
resgate de R$ 1.000,00, no vencimento.
Debêntures
92
um título de crédito privado em que os debenturistas são credores da empresa e
esperam receber juros periódicos e pagamento do principal, correspondente ao valor
unitário da debênture, no vencimento do título ou mediante amortizações nas quais
se paga parte do principal antes do vencimento, conforme estipulado em um
contrato específico chamado "Escritura de Emissão".
As condições da emissão das debêntures são deliberadas pela assembléia
geral de acionistas ou pelo Conselho de Administração da companhia emissora,
podendo uma mesma emissão ter várias séries, de forma a adequar o recebimento
dos recursos às necessidades da empresa.
Os maiores compradores das debêntures no mercado brasileiro são os
chamados investidores institucionais, tais como grandes bancos, fundos de pensão
e seguradoras, os investidores estrangeiros, além dos investidores individuais.
29 INVESTIMENTOS
Permanentes
93
Dividendos
30 LISTA DE SIGLAS
94
UEPS – Último que entra, primeiro que sai
PEPS – Primeiro que entra, primeiro que sai
LG – Liquidez Geral
AC – Ativo Circulante
RPL – Realizável a Longo Prazo
PMRE – Prazo Médio de Renovação de Estoque
PMRV - Prazo Médio de Renovação de Vendas
PMPC - Prazo Médio de Renovação de Pagamento de Compras
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
TRI – Taxa de Retorno sobre Investimentos
TRPL - Taxa de Retorno sobre Patrimônio Líquido
VPA – Valor Patrimonial da Ação
LLA – Lucro Líquido por Ação
NCG – Necessidade de Capital de Giro
ACO – Ativo Circulante Operacional
PCO – Passivo Circulante Operacional
LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real
SELIC – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
COPOM – Comitê de Política Monetária
CPF – Cadastro de Pessoa Física
LTN – Letra do Tesouro Nacional
NTN – Nota do Tesouro Nacional
IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo
FIM DO MÓDULO IV
95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José Carlos. Análise de balanços. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1981.
FIM DO CURSO
96