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Economia Política da Comunicação

Trabalho Realizado por:

Maria Mulliqi 20220806


Francisco Melo 20221022
Salvador Alves de Sousa 20221024

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Conceitos - Trabalho 1 

Revolução Caracterizada por um período de intensas e drásticas mudanças


Industrial sociais e económicas, na Europa e na América do Norte, que se
estendeu do final do século XVIII até o início do século XIX. 
É um marco na história pelo começo do uso de máquinas como
forma de trabalho. 
A mudança têxtil foi uma das impulsionadoras desta revolução.
Devido ao mega desenvolvimento das novas tecnologias
apareceram máquinas como as a vapor e a tecelagem mecânica o
que permitiu uma rapidez nas fábricas e preços muito mais baixos
do que os artesãos e a sua mão de obra.
A revolução teve um grande impacto social que fez as pessoas
largarem o campo e irem trabalhar para fábricas, levando ao
crescimento das cidades e consequentemente ao surgimento de
novas classes sociais como por exemplo a classe operária.
Além disso, houve também um grande impacto na economia global
graças à produção em massa que reduziu os custos dos bens e
aumentou o poder de compra da população, tendo todo este
processo levado ao capitalismo industrial e ao aumento de riqueza
em muitos países.
Porém houve aspectos negativos, como a poluição do ar e das
águas e muita exploração dos trabalhadores, especialmente de
mulheres e crianças. Muita desigualdade social.
Com tudo a revolução industrial foi um período de muitas
mudanças que teve um grande impacto na economia, na sociedade
e no meio ambiente.

Mão Invisível Conceito concebido pelo economista Adam Smith. Retrata a ideia
de que, em uma economia de livre mercado, o interesse próprio dos
indivíduos pode levar a benefícios não intencionais para a
sociedade. Atua como um regulador econômico que ajusta a oferta
e beneficia, em última análise, a sociedade como um todo. 

Sugere que se os indivíduos quando têm interesses próprios e


procuram esse interesse implica um aumento da produtividade e da
eficiência. Essa procura pelo próprio interesse levaria a uma
sociedade mais próspera. 

Economia A Economia Clássica é uma teoria económica que surgiu no final


Clássica do século XVIII e início do século XIX, tendo como principais
representantes Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus.

Os economistas clássicos defendiam a ideia de que a economia era


guiada por leis naturais e que a intervenção do Estado deveria ser
limitada. Eles acreditavam que o mercado livre, onde a oferta e a
demanda determinam os preços e a alocação de recursos, era o
melhor caminho para a prosperidade económica.

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Adam Smith defende que a economia de um país pode crescer e
prosperar com a divisão do trabalho e a competição livre. Segundo
este, cada indivíduo, ao procurar os seus próprios interesses,
contribui indiretamente para o interesse coletivo.

David Ricardo contribuiu para a teoria da vantagem comparativa,


que defende que um país deve se especializar na produção daquilo
que ele tem maior eficiência e deixar que outros países produzam
aquilo em que ele é menos eficiente. Assim, todos os países podem
beneficiar do comércio internacional.

Thomas Malthus desenvolveu a teoria da população, onde este


defendia que o crescimento populacional poderia levar a um
esgotamento por parte dos recursos, o que acabaria por limitar o
crescimento económico.

Laissez-faire Termo francês utilizado na economia e filosofia política. laissez-


faire refere-se a uma abordagem "mãos-off" à regulação
governamental da atividade econômica. 

A economia funciona melhor quando os indivíduos e as empresas


são livres para operar sem interferência de regulamentações
governamentais, tarifas ou subsídios. Assim sendo a intervenção do
estado só serve para distorcer o funcionamento natural do mercado
e é provável que crie ineficiências. 

As políticas laissez-faire são frequentemente associadas ao


liberalismo clássico e ao capitalismo de livre mercado, e foram
defendidas por muitos economistas e filósofos ao longo da história,
incluindo Adam Smith e Friedrich Hayek. No entanto, os críticos
do laissez-faire argumentam que este pode levar à desigualdade
social e económica, já que o mercado livre pode muitas vezes
favorecer os ricos e poderosos em detrimento de outros. 

Economia de
Mercado  A economia de mercado é um sistema econômico baseado na oferta
e demanda.  As decisões econômicas são tomadas pelos próprios
agentes econômicos, como empresas e consumidores, em vez de
serem controladas pelo governo. 

Nesse Sistema, os preços dos bens e serviços são determinados


pelo mercado, ou seja,pela interação entre a oferta e a demanda. 

Quando há muitos compradores e poucos vendedores de um


determinado produto, o preço tende a subir. 

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Já quando há muitos vendedores e poucos compradores, o preço
tende a cair.

 As empresas procuram produzir bens e serviços que satisfaçam as


necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo em que buscam
maximizar seus lucros.  Já os consumidores buscam adquirir bens e
serviços que respondam às suas necessidades, ao mesmo tempo em
que procuram gastar o menos possível.

 Em resumo, na economia de mercado, a oferta e a demanda


determinam os preços e as quantidades de bens e serviços
produzidos, sem intervenção direta do governo.

Capitalismo  É um sistema económico baseado na propriedade privada dos


meios de produção e na procura pelo lucro como principal objetivo
das empresas. Neste sistema, as empresas tem como objetivo
maximizar os seus lucros ao produzir bens e serviços que atendam
às necessidades dos consumidores. Competindo entre si para obter
uma maior fatia do mercado.

No capitalismo, os preços dos bens e serviços são determinados


pela oferta e demanda, e a alocação de recursos é feita através do
mercado, ou seja, pela interação dos compradores e vendedores. O
Estado geralmente tem um papel limitado na economia, e atua
apenas para garantir a proteção dos direitos de propriedade, a
segurança e a estabilidade económica. 

Globalização 
Processo pelo qual os países, empresas e pessoas se tornam cada
vez mais interconectados e interdependentes. Envolve a integração
de mercados, economias e sociedades por meio do movimento de
bens, serviços, capital, tecnologia e pessoas através das fronteiras
nacionais.

A globalização foi impulsionada por vários fatores, incluindo


avanços nas tecnologias de transporte e comunicação, a
liberalização das políticas comerciais e o surgimento de
corporações multinacionais. Como resultado, o mundo tornou-se
mais integrado econômica, social e culturalmente, com aumento
dos fluxos transfronteiriços de bens, serviços, capital e pessoas.

Os efeitos da globalização têm sido positivos e negativos. Do lado


positivo, a globalização levou a um maior crescimento econômico,
criação de empregos e padrões de vida mais elevados em muitos
países. Também facilitou a transferência de tecnologia e

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conhecimento, permitindo que os países em desenvolvimento
alcançassem economias mais avançadas.

No entanto, a globalização também tem sido associada a efeitos


negativos, como o deslocamento de trabalhadores em certas
indústrias, o aumento da desigualdade de renda e a perda da
diversidade cultural. A concentração do poder econômico nas mãos
de corporações multinacionais também levantou preocupações
sobre o impacto da globalização na democracia e na soberania
nacional.
No geral, a globalização é um processo complexo e contínuo que
continua a moldar nosso mundo de várias maneiras. Embora tenha
trazido muitos benefícios, também apresentou muitos desafios, e
seus efeitos em diferentes países e grupos de pessoas foram
desiguais.

Vantagem Num contexto econômico, a vantagem corporativa refere-se a uma


Corporativa  situação em que uma empresa tem uma vantagem competitiva em
relação a outras empresas no seu setor ou indústria. Esta vantagem
pode se dever a uma tecnologia patenteada ou protegida por
direitos autorais, direitos estes que podem não ser possuídos por
outras empresas, terem acesso a recursos exclusivos, como
matérias-primas de alta qualidade, ou ter uma marca forte e
reconhecida pelo grande público.

Esta vantagem permite que a empresa obtenha um maior lucro do


que a concorrência, devido a um custo de produção mais baixo,
uma capacidade de fixação de preços superior ou uma base de
clientes fiéis que preferem os seus produtos ou serviços em
detrimento das concorrentes.

No entanto, também pode ser vista como uma desvantagem para a


economia como um todo, pois pode levar a uma concentração de
poder de mercado nas mãos de certas empresas, o que poderá levar
a preços mais altos para os consumidores e a redução da
concorrência e inovação no mercado.

Pergunta: Em que medida a teoria da vantagem comparativa se relaciona com os


princípios e características fundamentais do sistema capitalista, como a propriedade
privada dos meios de produção, a busca do lucro e a alocação de recursos através do
sistema de preços?

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Conceitos - Trabalho 2 

Socialismo Caracterizada por um período de intensas e drásticas mudanças


sociais e económicas, na Europa e na América do Norte, que se
estendeu do final do século XVIII até o início do século XIX. 
É um marco na história pelo começo do uso de máquinas como
forma de trabalho. 
A mudança têxtil foi uma das impulsionadoras desta revolução.
Devido ao mega desenvolvimento das novas tecnologias
apareceram máquinas como as a vapor e a tecelagem mecânica o
que permitiu uma rapidez nas fábricas e preços muito mais baixos
do que os artesãos e a sua mão de obra.
A revolução teve um grande impacto social que fez as pessoas
largarem o campo e irem trabalhar para fábricas, levando ao
crescimento das cidades e consequentemente ao surgimento de
novas classes sociais como por exemplo a classe operária.
Além disso, houve também um grande impacto na economia
global graças à produção em massa que reduziu os custos dos
bens e aumentou o poder de compra da população, tendo todo este
processo levado ao capitalismo industrial e ao aumento de riqueza
em muitos países.
Porém houve aspectos negativos, como a poluição do ar e das
águas e muita exploração dos trabalhadores, especialmente de
mulheres e crianças. Muita desigualdade social.
Com tudo a revolução industrial foi um período de muitas
mudanças que teve um grande impacto na economia, na sociedade
e no meio ambiente.

Keynesianismo Conceito concebido pelo economista Adam Smith. Retrata a ideia


de que, em uma economia de livre mercado, o interesse próprio
dos indivíduos pode levar a benefícios não intencionais para a
sociedade. Atua como um regulador econômico que ajusta a oferta
e beneficia, em última análise, a sociedade como um todo. 

Sugere que se os indivíduos quando têm interesses próprios e


procuram esse interesse implica um aumento da produtividade e
da eficiência. Essa procura pelo próprio interesse levaria a uma
sociedade mais próspera. 

Utilitarismo A Economia Clássica é uma teoria económica que surgiu no final


do século XVIII e início do século XIX, tendo como principais
representantes Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus.

Os economistas clássicos defendiam a ideia de que a economia era


guiada por leis naturais e que a intervenção do Estado deveria ser
limitada. Eles acreditavam que o mercado livre, onde a oferta e a
demanda determinam os preços e a alocação de recursos, era o
melhor caminho para a prosperidade económica.

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Adam Smith defende que a economia de um país pode crescer e
prosperar com a divisão do trabalho e a competição livre.
Segundo este, cada indivíduo, ao procurar os seus próprios
interesses, contribui indiretamente para o interesse coletivo.

David Ricardo contribuiu para a teoria da vantagem comparativa,


que defende que um país deve se especializar na produção daquilo
que ele tem maior eficiência e deixar que outros países produzam
aquilo em que ele é menos eficiente. Assim, todos os países
podem beneficiar do comércio internacional.

Thomas Malthus desenvolveu a teoria da população, onde este


defendia que o crescimento populacional poderia levar a um
esgotamento por parte dos recursos, o que acabaria por limitar o
crescimento económico.

Protecionismo Termo francês utilizado na economia e filosofia política. laissez-


faire refere-se a uma abordagem "mãos-off" à regulação
governamental da atividade econômica. 

A economia funciona melhor quando os indivíduos e as empresas


são livres para operar sem interferência de regulamentações
governamentais, tarifas ou subsídios. Assim sendo a intervenção
do estado só serve para distorcer o funcionamento natural do
mercado e é provável que crie ineficiências. 

As políticas laissez-faire são frequentemente associadas ao


liberalismo clássico e ao capitalismo de livre mercado, e foram
defendidas por muitos economistas e filósofos ao longo da
história, incluindo Adam Smith e Friedrich Hayek. No entanto, os
críticos do laissez-faire argumentam que este pode levar à
desigualdade social e económica, já que o mercado livre pode
muitas vezes favorecer os ricos e poderosos em detrimento de
outros. 

Doutrina
protecionista: A doutrina protecionista é uma estratégia económica que visa
proteger a indústria nacional e reduzir a concorrência estrangeira
através de barreiras comerciais e intervenção estatal. Esta
abordagem tem como objetivo fortalecer a economia doméstica,
proteger empregos locais e promover o desenvolvimento
industrial.

Os defensores da doutrina protecionista argumentam que é


necessária para proteger as indústrias nacionais de concorrentes
estrangeiros, que frequentemente possuem vantagens

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comparativas, como custos de produção mais baixos. Ao impor
tarifas, quotas de importação, restrições à licença de importação e
outras barreiras comerciais, os governos podem limitar a entrada
de produtos estrangeiros e favorecer a produção e consumo de
produtos nacionais.

Para além de promover a indústria nacional, a doutrina


protecionista também pode ser justificada por razões de segurança
nacional. A dependência excessiva de bens estrangeiros em
setores estratégicos pode representar riscos em momentos de
conflito ou crise, e a proteção desses setores é vista como uma
medida de precaução.

No entanto, a doutrina protecionista também enfrenta críticas


significativas. Muitos economistas argumentam que leva a
ineficiências económicas, pois impede a concorrência, reduz a
pressão para melhorar a eficiência produtiva e pode resultar em
produtos de menor qualidade a preços mais elevados para os
consumidores. Além disso, a proteção excessiva pode levar a
retaliações comerciais por parte de outros países, prejudicando as
exportações e afetando negativamente a economia nacional como
um todo.

É importante salientar que o debate sobre a doutrina protecionista


é complexo e está em constante evolução. Em algumas
circunstâncias, políticas protecionistas podem ser implementadas
temporariamente para proteger indústrias em dificuldades ou
durante momentos de crise económica. No entanto, a maioria dos
economistas argumenta que o livre comércio e a abertura
económica são benéficos a longo prazo, permitindo o acesso a
mercados mais amplos e eficientes, estimulando a concorrência, a
inovação e o crescimento económico.

Pergunta: Em termos de objetivos econômicos, como a doutrina protecionista difere


do capitalismo, levando em consideração a busca do lucro e a alocação de recursos
através do sistema de preços?

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