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Para finalizar esta temática podemos dizer que a disseminação desigual dos
benefícios da globalização promoveu muitas críticas no final do século XX.
Pesquisadores analisam este fenômeno como uma promoção de interesses
corporativos.
Economistas preocupados com as dimensões sociais, psicoculturais e éticas
da sociedade, relacionam a crise econômica global de 2007-2008 como a pior
crise financeira desde a grande depressão, créditos referentes aos interesses
corporativos (multinacionais) e a lógica Neoliberal, pensamentos que
fundamentam a Globalização.
A globalização alimentou o surgimento de corporações transnacionais e seu
poder saltou ao ponto de criar rivalidades com vários países considerando-se
que as relações comerciais centram benefícios para aqueles considerados de
primeiro mundo e que detém o poder econômico.
A globalização também foi objeto de estudo do geógrafo Milton Santos, que
lançou a obra “ Por uma outra Globalização” apresentando três tipos de
Globalização e realizando análise crítica de cada uma delas:
- A globalização como Fábula que trata apenas sobre os aspectos positivos
sem mostrar a exploração que produz na sociedade;
- A globalização Perversa, quando o autor afirma que este fenômeno produz
desigualdade social, impedindo o acesso do progresso às populações mais
vulneráveis, onde estamos inseridos;
- A globalização como Possibilidade onde ressalta a necessidade de atender
equilibradamente o social o cultural e o econômico de cada civilização, para
beneficiar todas as civilizações.
No processo de trabalho, na contemporaneidade, o termo Mundialização do
Capital que consiste na reestruturação do capitalismo em novas bases
econômicas, para muitos autores substitui o termo globalização.
A Terceirização das Atividades Produtivas são alternativas utilizadas pelas
grandes organizações para, flexibilizar o custo do trabalho, contratando
empresas de menor porte, para desenvolver atividades especificas. Este
fenômeno muito comum nas empresas promove diferenças salariais entre
trabalhadores e processos de exploração dependendo da atividade a ser
realizada.
O Capitalismo contemporâneo e o seu novo regime de acumulação, apresenta
graves implicações e consequências socioculturais, muitas vezes
irrecuperáveis.
Disciplina Sociologia II
Profª Dagmar C. Santos