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JOGOS
GRADUAÇÃO
Unicesumar
Reitor
Wilson de Matos Silva
Vice-Reitor
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de Administração
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de EAD
Willian Victor Kendrick de Matos Silva
Presidente da Mantenedora
Cláudio Ferdinandi
SEJA BEM-VINDO(A)!
Olá, caro(a) aluno(a), é com muito prazer que apresento a você o Livro de Teoria dos
Jogos. Sou o professor Sidinei Silvério da Silva e o preparei com muita dedicação e en-
tusiasmo para que você possa compreender o uso da lógica matemática no processo
de tomada de decisões por meio da teoria dos jogos, da pesquisa operacional e suas
aplicações no mundo dos negócios.
Nosso objetivo ao escrever este livro foi criar condições para que você compreenda da
melhor maneira possível conceitos e aplicações da Economia, Ciência da Computação e
Matemática no suporte à tomada de decisões, buscando sempre a otimização dos recur-
sos produtivos escassos, frente às necessidades múltiplas, ao maximizar os resultados e
gerar valor.
Nesse sentido, ressaltamos que os assuntos que estudaremos nesta disciplina são de
grande relevância para sua formação, tanto no âmbito pessoal quanto no âmbito pro-
fissional. Por isso, dedique-se a ler e a interagir com os textos, a fazer anotações, a escla-
recer suas dúvidas, verificando as indicações de leitura e respondendo às atividades de
autoestudo.
Em relação à estrutura geral, o livro foi organizado da seguinte maneira: na unidade I,
é abordada a concorrência imperfeita com o estudo da competição monopolística, do
oligopólio e do dilema dos prisioneiros; na unidade II, apresentam-se a teoria dos jogos
e a estratégia competitiva; na unidade III, discute-se a pesquisa operacional como ferra-
menta imprescindível na gestão eficiente dos recursos produtivos escassos; na unidade
IV, é apresentada a solução por meio da programação linear de um problema gerencial
exemplificado na modelagem computacional e, finalmente, na unidade V, desenvol-
vem-se soluções, por meio do Solver do Excel, de problemas gerenciais em estratégias,
produção, logística, finanças e marketing.
Bons estudos e um forte abraço!
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
09
SUMÁRIO
UNIDADE I
13 Introdução
14 Competição Monopolística
16 Oligopólio
19 Concorrência de Preços
24 Considerações Finais
UNIDADE II
31 Introdução
39 Considerações Finais
UNIDADE III
PESQUISA OPERACIONAL
47 Introdução
48 Evolução Histórica
54 Considerações Finais
SUMÁRIO
UNIDADE IV
61 Introdução
65 Estrutura da Planilha
68 Modelagem no Solver
78 Considerações Finais
UNIDADE V
87 Introdução
88 Aplicação em Estratégias
91 Aplicação em Produção
93 Aplicação em Logística
99 Aplicação em Finanças
113 CONCLUSÃO
115 REFERÊNCIAS
117 GABARITO
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
I
COMPETIÇÃO
UNIDADE
MONOPOLÍSTICA E
OLIGOPÓLIO
Objetivos de Aprendizagem
■■ Compreender a importância das estratégias na maximização de lucro
e geração de valor para a concorrência imperfeita.
■■ Reconhecer as principais diferenças e entender as principais
características das estruturas de mercado, competição monopolística
e oligopólio.
■■ Discutir problemas econômicos enfrentados por entidades
empresariais que atuam nessas estruturas de mercado.
■■ Explicar o dilema dos prisioneiros.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Competição Monopolística
■■ Oligopólio
■■ Concorrência de preços
■■ Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros
13
INTRODUÇÃO
Introdução
I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
©shutterstock
COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA
O que é o Cade?
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade é uma autarquia
federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Fede-
ral, que exerce, em todo o Território nacional, as atribuições dadas pela Lei
nº 12.529/2011. O Cade tem como missão zelar pela livre concorrência no
mercado, sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não
só por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorren-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Competição Monopolística
I
©shutterstock
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
OLIGOPÓLIO
Oligopólio
I
Preço
Curva
de
Oferta
Excedente
do
Consumidor
Equilíbrio (p,q)
Excedente
do
Produtor
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Curva
de
Demanda
Quantidade
Figura 1: Excedentes do Consumidor e do Produtor
Fonte: o autor
Pelas ideias apresentadas acima, pode-se concluir que cada empresa considera as
reações dos concorrentes diante de alterações nos níveis de produção e preço, nas
decisões de investimento e campanhas promocionais. Esse processo é dinâmico.
Assim, a partir de implicações do Dilema dos Prisioneiros, que será estudado na
última seção dessa unidade, tem-se a:
■■ Rigidez de preços: característica dos mercados oligopolistas pela qual
as empresas se mostram relutantes em modificar os preços, mesmo que
os custos ou a demanda sofram alterações. Evidencia-se o medo de uma
guerra de preços.
■■ Sinalização de preço: forma de acordo implícito na qual uma empresa
anuncia um aumento de preço e espera que as outras sigam o exemplo. É
um modo de acordo implícito, que pode resultar em ação judicial antitruste.
■■ Liderança de preço: padrão de formação de preço no qual uma empresa
anuncia regularmente mudanças de preços que outras empresas seguirão.
CONCORRÊNCIA DE PREÇOS
Concorrência de Preços
I
©shutterstock
O Dilema dos Prisioneiros
está relacionado com a teo-
ria dos jogos e a teoria da
decisão e se refere ao caso
em que criminosos são sub-
metidos a um interrogatório
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
em separado. Cada crimi-
noso sabe que, se ninguém
confessar sobre a participa-
ção própria e dos demais no
crime, ele será libertado ou,
no máximo, terá uma pena
muito pequena. Mas, se um deles confessar e os demais não o fizerem, esse um
poderá ser libertado, enquanto os outros sofrerão pesadas penas. Se todos con-
fessarem, todos receberão penas, embora menos severas do que se apenas um
confessar. O incentivo, nesse caso, para o indivíduo racional, é confessar e dei-
xar os demais sofrerem as consequências. Porém, se todos forem racionais e
agirem dessa forma, o resultado para todos será pior do que seria se todos pudes-
sem entrar em um acordo prévio para ninguém confessar (SANDRONI, 1999).
Esse exemplo na teoria dos jogos, conforme Figura 2, demonstra que, se o
Prisioneiro A confessar, terá menor sentença, independente da ação do prisio-
neiro B. O mesmo vale para o prisioneiro B em relação ao prisioneiro A.
Prisioneiro B
Confessa Não confessa
Confessa - 5, -5 - 1, -10
Prisioneiro A
Não confessa - 10, -1 - 2, -2
concorrente abaixar o preço em 5%, ele ganha cerca de 30% dos seus clientes.
Esse aumento de volume de clientes compensa o preço reduzido, melhorando
a rentabilidade, enquanto você perde faturamento. Por isso, você pensa: que tal
abaixar o preço do litro de $3 para $2,90? Isso fará com que habituais clientes do
CARGAS (concorrente) passem a abastecer no GASOIL (o seu posto). A vida
empresarial seria mais fácil se as decisões fossem isoladas. Entretanto, como o seu
concorrente vai reagir? Ao notar que você abaixou o preço e ele perdeu clien-
tes, ele também vai abaixar o preço para $2,90. Como resultado, os dois postos
terão preço igual ($2,90 no lugar de $3,00) e o mesmo volume de cliente como
antes, mas ambas as empresas perdem faturamento e lucro. Essa é a essência de
uma guerra de preços que prejudica o negócio dos dois postos. Suponhamos que
vocês tomem a decisão simultaneamente. Se hoje é domingo, vocês vão deci-
dir qual o preço inicial na segunda-feira. Durante o dia não é possível alterar o
preço, apenas de um dia para outro. Vocês não se conversam e não sabem qual
preço o concorrente vai adotar. Você fica sabendo apenas no dia seguinte e qual-
quer arrependimento será tarde demais (ao menos durante um dia inteiro, até
você tomar alguma atitude para o dia seguinte). Considerando essa dinâmica
de mercado com clientes sensíveis ao preço, ambos têm incentivos para abai-
xar o preço e ganhar mais momentaneamente. No entanto, se os dois fizerem,
ambos saem perdendo. Assim, preventivamente, você conversa com o dono do
CARGAS e os dois combinam para não abaixar os preços. Ele concorda, mas
você vai dormir com a dúvida: será que posso confiar nele? Se ele abaixar o preço
a noite, você perderá toda a clientela do dia seguinte. Você está em um dilema
semelhante ao Dilema dos Prisioneiros.
“Teoria dos Jogos ilumina a estrutura das interações sociais. Uma vez que
você vê o mundo através das lentes da Teoria dos Jogos - ou ´teoria das de-
cisões interdependentes´, como deveria ser chamada - nada mais parece o
mesmo” (ELSTER, 2007, p. 20).
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O Simulador de Mercados de Oligopólio (SMO) é uma aplicação elaborada no
Programa Matlab, por Gonzaga (2008), no âmbito da disciplina de Economia e
Organização Industrial, lecionada na Faculdade de Economia da Universidade
do Porto (situada em Portugal). O SMO simula mercados de oligopólio e de
concorrência imperfeita, baseado na Teoria dos Jogos, visando examinar o
comportamento estratégico de empresas detentoras de poder de mercado e as
consequências de tal comportamento em termos de bem-estar.
Por meio do simulador (SMO), é possível implementar as seguintes estraté-
gias de concorrência imperfeita:
■■ Modelo de Cournot: jogo simultâneo de concorrência pelas quantida-
des entre duas ou mais empresas.
■■ Modelo de Hotelling: jogo simultâneo de concorrência pelo preço, entre
duas empresas, em uma situação de produto diferenciado.
■■ Modelo de Stackelberg: jogo sucessivo de concorrência pelas quantida-
des (existência de uma empresa líder – first mover).
■■ Modelos de Preço Limite, Dixit e Milgrom and Roberts: jogos entre
duas empresas com estratégias de comportamento predatório.
■■ Modelo de Conluio: situações em que é viável a formação de cartéis entre
duas ou mais empresas que concorrem pelas quantidades.
■■ Fusões Horizontais: simula a fusão de uma fração das empresas do
Mercado (assumindo-se que a empresa resultante da fusão ou é igual às
restantes, ou assume a liderança do Mercado).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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dos negócios, pode proporcionar estabilidade de preços nos mercados oligopo-
listas, uma vez que as empresas relutam em alterar os preços, pois temem que,
com isso, possam dar início a uma guerra, em que todos os participantes aca-
bam perdendo.
Com o exemplo do posto de combustível, ficou demonstrada a importância
das estratégias na maximização de lucro e geração de valor para a concorrência
imperfeita, em face do dilema dos prisioneiros.
Após discussão dos problemas econômicos enfrentados por entidades empre-
sariais que atuam na concorrência imperfeita, foi apresentado o Simulador de
Mercados de Oligopólio (SMO), com a possibilidade de implementar estratégias
de concorrência imperfeita para os modelos de Cournot, Hotelling, Stackelberg,
Preço Limite, Dixit e Milgrom and Roberts, Conluio, Fusões horizontais e verti-
cais e Restrições verticais.
Vimos, finalmente, que o Simulador, desenvolvido no programa Matlab, per-
mite um entendimento do funcionamento do mundo empresarial nas estratégias
de tomada de decisão, pois, a partir de informações do mercado a ser analisado,
o simulador gera a matriz de resultados e o correspondente Equilíbrio de Nash,
que é o conjunto de estratégias ou ações em que cada empresa faz o melhor que
pode em função do que as concorrentes estão fazendo.
Sucesso!
Prisioneiro B
Confessa Não confessa
Confessa - 5, -5 - 1, -10
Prisioneiro A
Não confessa - 10, -1 - 2, -2
MATERIAL COMPLEMENTAR
Microeconomia
Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeld
Editora: Pearson Education
Ano: 2005 - 6ª Edição
Sinopse: O livro apresenta os principais conceitos, teorias e
aplicações da microeconomia, em que destacamos os tópicos
estruturas de mercado e teoria dos jogos, que ajudam no processo
de tomada de decisão tanto no setor privado como no setor público.
Material Complementar
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
II
UNIDADE
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
Objetivos de Aprendizagem
■■ Entender o funcionamento da teoria dos jogos enquanto ciência das
estratégias.
■■ Definir as estratégias dominantes, maximin e tit-for-tat.
■■ Compreender o equilíbrio de Nash e as matrizes de payoff.
■■ Analisar os jogos não cooperativos versus jogos cooperativos.
■■ Diferenciar os jogos repetitivos dos jogos sequenciais.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Jogos e Decisões Estratégicas
■■ Estratégias Dominantes
■■ Equilíbrio de Nash
■■ Matriz de Payoff
■■ Jogos Não cooperativos versus Jogos Cooperativos
■■ Jogos Repetitivos
■■ Jogos Sequenciais
■■ Estratégias Maximin
■■ Estratégia “Tit-for-tat”
31
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), nesta unidade de estudo você aprenderá que os agentes eco-
nômicos (consumidores, empresas, governos e investidores) podem interagir
estrategicamente em uma variedade de formas, por meio do instrumental da
teoria dos jogos. Observe que, em geral, a teoria dos jogos pode ser utilizada
para estudar desde jogos de salão até negociações políticas e comportamentos
econômicos.
É importante destacar que os jogadores (participantes) tomam decisões
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Introdução
II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
competições nos jogos e na
economia foi desenvolvida
por Johannesvon Neumann1
e Oskar Morgenstern, no ©shutt
erstock
1 NEUMANN, Johannesvon (1903-1957). Matemático húngaro radicado nos Estados Unidos, foi quem fez
a primeira axiomatização dos espaços de Hilbert, dando-lhes uma forma altamente abstrata. Notabilizou-
se por introduzir os espaços de Hilbert na mecânica quântica e por criar a teoria dos jogos. Destacou-
se, também, no campo da teoria e projetos de computadores. Escreveu Fundamentos Matemáticos da
Mecânica Quântica (1932) e Teoria dos Jogos e do Comportamento Econômico (1944), em colaboração com
Oskar Morgenstern.
De modo geral, a teoria dos jogos demonstra que, em jogos de apenas uma
pessoa, a estratégia é determinada exclusivamente pelas regras do próprio jogo.
Em jogos com duas pessoas, cada jogador leva em consideração as possíveis
estratégias do outro. Diz-se que esses jogos são zero-soma: uma das partes perde
exatamente o que a outra ganha.
Finalmente, nos jogos com mais de duas pessoas, o que uma perde não é
necessariamente ganho por outra, exigindo considerações mais complexas. No
entanto, o resultado pode ser influenciado pela formação de coalizões, até o ponto
de reduzir o jogo com n participantes a um jogo com apenas dois participantes.
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No mundo dos negócios, podem acontecer situações desse tipo, quando algu-
mas empresas de grande porte fazem “acordos” com a finalidade de retirar do
mercado pequenos concorrentes e exercer, de fato, um poder de cartel.
Pindyck e Rubinfeld (2010), por sua vez, definem jogo como uma situação em
que os jogadores (participantes) tomam decisões estratégicas, ou seja, decisões
que levam em consideração as atitudes e respostas dos outros. Os jogos econô-
micos praticados pelas empresas podem ser cooperativos ou não cooperativos.
Um jogo pode ser carac-
terizado de diversas formas,
mas podemos pensar em ter-
mos de jogadores, estratégias
usadas e ganhos (ou perdas).
Cada jogador (empresa,
exército, país, indivíduo,
time de futebol, associação,
equipe de natação, candidato
a governador) procura iden-
tificar as possíveis estratégias
de atuação e usar a que lhe
gerará o maior benefício, ao
mesmo tempo em que consi-
dera as estratégias dos outros
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jogadores.
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COMO ESCOLHER UMA ESTRATÉGIA?
Segundo Varian (2006), quando uma empresa decide a respeito das suas escolhas
sobre preços e quantidades, ela pode já conhecer as escolhas feitas pela outra.
Se uma empresa estabelece seu preço antes da outra, nós a chamamos líder de
preço e a outra seguidora de preço. Do mesmo modo, uma empresa pode esco-
lher sua quantidade antes da outra, nesse caso, ela será a líder de quantidade e a
outra, seguidora de quantidade. As interações estratégicas, nesse caso, formam
um jogo sequencial.
©shutterstock
Por outro lado, pode ser que, quando uma empresa tome decisões, ela não
conheça as escolhas da outra. Nesse caso, é preciso adivinhar a escolha da outra
empresa para tomar uma decisão. Isso é um jogo simultâneo. Mais uma vez, há
ESTRATÉGIAS DOMINANTES
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EQUILÍBRIO DE NASH
MATRIZ DE PAYOFF
2 NASH, John. Prêmio Nobel em Economia de 1994, em conjunto com John Harsanyi e Reinhard Selten,
por seus trabalhos sobre a Teoria dos Jogos (SANDRONI, 1999). Vide filme “Uma mente brilhante”.
Empresa 2
Baixa Alta
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JOGOS REPETITIVOS
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der se o jogo será jogado por um número fixo ou indefinido de vezes.
JOGOS SEQUENCIAIS
ESTRATÉGIAS MAXIMIN
ESTRATÉGIA TIT-FOR-TAT
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerações Finais
II
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estratégia maximin é conservadora, pois maximiza o resultado mínimo possível.
Conseguimos chegar, portanto, ao entendimento de que a teoria dos jogos,
ao identificar as possíveis estratégias de atuação de uma empresa, exército, país,
indivíduo, time de futebol, associação, equipe esportiva ou candidato a cargo
eletivo, por meio da matriz de payoff, revelará o resultado gerador do maior
benefício possível, sempre considerando as ações, estratégias e decisões dos
outros oponentes.
Nossa preocupação foi oferecer elementos teórico/práticos que contribuís-
sem com sua formação e qualificação e esperamos lograr êxito.
ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
Nas últimas décadas, o cenário mundial uma aliança e os interesses dos parceiros
tem sofrido mudanças de ordem econô- envolvidos, vão além, na maioria das vezes,
mica e social, que afetam o mercado e as de interesses comerciais, mesmo que esses
indústrias de forma significativa. Na atual interesses diversos não sejam apresentados
conjuntura, onde se observa o avanço de forma explícita.
da globalização, a alta interdependência
no setor econômico e o dinamismo dos Para o autor, existem ainda três caracte-
mercados, esta postura de alta competi- rísticas que devem ser observadas: (1) as
tividade já não proporciona os mesmos duas ou mais empresas que se unem para
resultados de alguns anos atrás. As organi- cumprir um conjunto de metas combina-
zações já não mais possuem acesso direto das, permanecem independentes, depois
aos recursos necessários para o sucesso da formação da aliança; (2) as empresas
de seus negócios. Assim, a formação de parceiras compartilham dos benefícios da
alianças estratégicas vem ganhando força, aliança e controlam o desempenho das
como uma postura estratégica no cenário tarefas especificadas – talvez o traço mais
econômico. distintivo das alianças e que muito dificulta
sua gestão; e (3) as empresas parceiras con-
O conceito de Alianças Estratégicas é bas- tribuem continuamente em uma ou mais
tante difícil de ser elaborado, por existir áreas estratégicas cruciais; por exemplo,
uma grande variedade de possíveis relações tecnologia, produtos e assim por diante.
entre as organizações. Segundo Yoshino e
Rangan (1996, p. 5), uma aliança estratégica Assim, alianças estratégicas são acordos
“é uma parceria comercial que aumenta a voluntários de cooperação interorganiza-
eficácia das estratégias competitivas das cional, muitas vezes, caracterizados pela
organizações participantes, propiciando inerente instabilidade gerada pela incer-
o intercâmbio mútuo e benéfico de tecno- teza relacionada ao comportamento futuro
logias, qualificações ou produtos baseados do parceiro e pela aplicação de um nível
nesta”. Este conceito apresenta uma ideia elevado de autoridade para assegurar o
de benefício mútuo, onde os participantes comprometimento (PARKHE, 1993). Este
aumentam suas competências atuando de nível elevado de autoridade está rela-
forma cooperativa. Entretanto, este con- cionado com a estrutura de governança
ceito ainda é limitado, por afirmar que uma (GULATI, 1998), adotada para monitorar e
aliança estratégica é uma parceria comer- fiscalizar o relacionamento e os custos de
cial. As justificativas para a sua formação de transação existentes (WILLIAMSON, 1985).
Parte do texto extraído de: <http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/downlo-
ad/378/319>. Acesso em: 29 dez. 2014.
1. Jogo é uma situação em que os jogadores (participantes) tomam decisões es-
tratégicas, ou seja, decisões que levam em consideração as atitudes e respostas
dos outros. Os jogos econômicos praticados pelas empresas podem ser coope-
rativos ou não cooperativos. Explique cada um desses conceitos.
2. Quando um mercado se encontra em equilíbrio, as empresas estão fazendo o
melhor que podem e não têm nenhuma razão para modificar os preços ou níveis
de produção. Porém, considerando estratégias competitivas, cada empresa con-
sidera as reações dos concorrentes diante de alterações nos níveis de produção
e preço, nas decisões de investimento e campanhas promocionais. Nesse senti-
do, defina Equilíbrio de Nash.
3. A estratégia é um plano de ação ou regra para participar de um jogo. De acor-
do com os conceitos de teoria dos jogos e estratégia competitiva apresentados,
conceitue estratégia ótima, estratégia dominante, equilíbrio de estratégias do-
minantes, estratégia maximin e estratégia tit-for-tat.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Material Complementar
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
III
UNIDADE
PESQUISA OPERACIONAL
Objetivos de Aprendizagem
■■ Conhecer a evolução histórica da pesquisa operacional.
■■ Compreender os conceitos-chave, suposições e termos utilizados na
programação linear.
■■ Aprender a modelar problemas gerenciais por meio da programação
linear e a identificar as limitações dos modelos.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Evolução Histórica
■■ Conceitos-Chave, Suposições e Termos Utilizados
■■ Modelagem de Problemas de Programação Linear
47
INTRODUÇÃO
Introdução
III
©shutterstock
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
1 Em 1975, a “teoria da alocação ótima dos recursos” (englobando programação linear) rendeu o Prêmio
Nobel de Economia a Leonid Vitaliyevich Kantorovich (1912-1986), da Ex-URSS e a Tjalling C.
Koopmans, dos EUA.
PESQUISA OPERACIONAL
49
2 Global Fortune 500 é uma classificação das 500 maiores corporações em todo o mundo, conforme
medido por sua receita. A lista é compilada e publicada anualmente pela revista Fortune. A Fortune é uma
revista sobre negócios americana, fundada por Henry Luce, em 1930.
1. Modelo
Modelo é uma representação simplificada do comportamento da reali-
dade expressa na forma de equações matemáticas que serve para simular
a realidade.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
maior.
2. Variáveis de Decisão
Variáveis de decisão são as variáveis utilizadas no modelo que podem ser contro-
ladas pelo tomador de decisão. A solução do problema é encontrada testando-se
diversos valores das variáveis de decisão.
3. Parâmetros
Parâmetros são as variáveis utilizadas no modelo que não podem ser controla-
das pelo tomador de decisão. A solução do problema é encontrada admitindo
como fixos os valores dos parâmetros.
PESQUISA OPERACIONAL
51
4. Função-Objetivo
5. Restrições
Restrições são regras que dizem o que podemos (ou não) fazer e/ou quais são
as limitações dos recursos ou das atividades que estão associadas ao modelo.
6. Função Linear
Uma função f (x1, x2, ..., xn) das variáveis x1, x2, ..., xn é uma função linear se
for do tipo f (x1, x2, ..., xn) = c1x1 + c2x2 + ... + cnxn. Sendo c1, c2, ..., cn valores
constantes.
7. Inequação Linear3
Para um número qualquer b e uma função linear f (x1, x2, ..., xn), define-se uma
inequação linear como as inequações do tipo f (x1, x2, ..., xn) < = b f (x1, x2, ...,
xn) > = b.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
8. Algoritmo
3 As equações têm como objetivo estudar e determinar soluções dos problemas do dia a dia nas diversas
áreas do conhecimento. As inequações, por sua vez, são desigualdades matemáticas que utilizam os
seguintes sinais na sua estrutura: ≠ (diferente), > (maior), <(menor), ≥ (maior ou igual), ≤ (menor ou
igual). Os métodos resolutivos assemelham-se aos das equações, porém, é muito importante ressaltar
que as inequações respeitam restrições de acordo com o sinal utilizado e que as soluções podem ser
representadas na reta numérica (que representa o conjunto dos números naturais).
PESQUISA OPERACIONAL
53
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Segundo Bueno (2007), a modelagem pode ser considerada a etapa mais impor-
tante na construção de um sistema de apoio à decisão. Isso porque os métodos
de otimização podem ser implementados com precisão e maturidade em diver-
sas aplicações (o SOLVER, por exemplo), mas a modelagem de um problema
real ainda exige a capacidade de abstração humana e, por isso mesmo, é passí-
vel de erros. Um problema modelado indevidamente jamais gerará resultados
aplicados na realidade.
Para representar corretamente um problema real, um modelo matemático
deve atender a alguns requisitos:
a. As variáveis de decisão devem corresponder exatamente aos parâmetros
que se quer determinar.
b. Deve ser definido um objetivo para o modelo (por exemplo: maximizar
lucro e produção, minimizar gastos e rota).
c. O modelo deve ser passível de resolução, uma vez que é possível elaborar
modelagens sem solução.
d. As relações, ou seja, as expressões matemáticas, devem ser consistentes
com o mundo real.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
■■ SCIENCE LAB (www.sciencelab.com)
■■ OCTAVE (www.octave.org)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
PESQUISA OPERACIONAL
55
Considerações Finais
IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO PRÁTICA DA PESQUISA OPERACIONAL
1. A Programação Linear (PL) é uma das técnicas da Pesquisa Operacional mais uti-
lizada em se tratando de problemas de otimização. Os problemas de Programa-
ção Linear (PL) buscam a distribuição eficiente de recursos limitados para aten-
der um determinado objetivo, em geral, maximizar lucros ou minimizar custos,
por exemplo. Nesse contexto, leia atentamente as afirmações abaixo e assinale
(V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) A Pesquisa Operacional nasceu na França, em um esforço de guerra para
alocar eficientemente recursos escassos.
( ) Grupos de cientistas de diversos ramos do conhecimento trabalharam jun-
tos fazendo pesquisa de operações militares e desenvolveram radares para o
combate aéreo.
( ) Problemas enfrentados na guerra eram em boa medida similares aos en-
contrados em empresas e não tardou muito para que houvesse uma rápida
aceitação de métodos de Pesquisa Operacional.
( ) A programação linear trata do problema de alocação ótima de recursos
escassos para a realização de atividades.
4. Para um número qualquer b e uma função linear f (x1, x2, ..., xn), define-se uma
inequação linear como as inequações do tipo f (x1, x2, ..., xn) ≤ b f (x1, x2, ..., xn) ≥ b.
Nesse sentido, cite exemplos de inequação linear.
MATERIAL COMPLEMENTAR
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
IV
UNIDADE
DE PROGRAMAÇÃO LINEAR
Objetivos de Aprendizagem
■■ Identificar o suplemento Solver e habilitá-lo para uso no Microsoft
Excel.
■■ Construir modelos de programação linear no Excel.
■■ Configurar os parâmetros do Solver conforme o modelo introduzido
no Excel.
■■ Resolver o problema de programação linear no Solver.
■■ Interpretar os resultados gerados pelo Solver.
■■ Gerar relatórios de reposta, sensibilidade e de limites no Solver.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Introdução do Modelo na Planilha Eletrônica
■■ Estrutura da Planilha
■■ Modelagens no Solver
■■ Solução do Modelo e Saídas
61
INTRODUÇÃO
Introdução
IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
feito uma pesquisa em uma comunidade
desfavorecida do interior do Brasil e tenha
identificado uma série de doenças desenca-
deadas especialmente devido à deficiência
de vitaminas A e C, cálcio e ferro. ©shutterstock
NEC.
ITEM UN CARNE ARROZ FEIJÃO AÇÚCAR ALFACE LARANJA
DIÁRIA
Valor Energético Kcal 3.200 225 364 337 385 15 42
Vitamina A mcg 750 7 - 2 - 87 13
Vitamina C mg 70 - - 3 - 12 59
Ferro mg 10 2,9 1,3 7,6 0,1 1,3 0,7
Cálcio mg 650 11 9 86 - 43 34
PREÇO $ 0,50 $ 0,18 $ 0,20 $ 0,16 $ 0,30 $ 0,10
Tabela 1: Informações por Alimento (composição por 100 g)
Fonte: Colin (2007)
FUNÇÃO-OBJETIVO:
Minimizar (Min)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
■■ Valor energético.
■■ Vitamina A.
■■ Vitamina C.
■■ Ferro.
■■ Cálcio.
■■ Exigências de não negatividade.
225 Xcarne + 364 Xarroz + 337 Xfeijão + 385 Xaçúcar+ 15 Xalface + 42 Xlaranja ≥ 3200
RESTRIÇÃO DA VITAMINA A:
RESTRIÇÃO DA VITAMINA C:
RESTRIÇÃO DO FERRO:
2,9 Xcarne + 1,3 Xarroz + 7,6 Xfeijão + 0,1 Xaçúcar+ 1,3 Xalface + 0,7 Xlaranja ≥ 10
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
RESTRIÇÃO DO CÁLCIO:
ESTRUTURA DA PLANILHA
Figura 6: Tela do Excel destacando a função objetivo, as restrições e as condições de não negatividade
Estrutura da Planilha
IV
CÉLULA B17
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 8:Entrada de Dados no Excel – Função Objetivo
CÉLULA I27
Estrutura da Planilha
IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MODELAGEM NO SOLVER
Modelagem no Solver
IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Modelagem no Solver
IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 20: Terceira restrição inserida no Solver
Modelagem no Solver
IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 24: Última restrição inserida no Solver
“Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali
houve um dia uma decisão corajosa”.
DRUCKER, Peter. Disponível em: <https://www.portal-gestao.com/item/
6848-peter-drucker-o-pai-da-moderna-gest%C3%A3o-de-empresas.html>.
Acesso em: 12 mar. 2015.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
RELATÓRIOS DO SOLVER
RELATÓRIO DE RESPOSTA
O relatório de resposta exibe o valor inicial e final da função-objetivo e das célu-
las variáveis (ou seja, das variáveis de decisão). Além disso, são exibidos outros
detalhes das restrições.
RELATÓRIO DE SENSIBILIDADE
O relatório de sensibilidade apresenta a análise de sensibilidade do problema em
estudo. Para visualizá-lo, basta marcar o relatório de sensibilidade na janela exibida.
RELATÓRIO DE LIMITES
O relatório de limites apresenta os valores máximo e mínimo que as variáveis
de decisão podem assumir.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tura pode ser mais didática, mais fácil de construir, ter menos chance de conter
erros e assim por diante.
Em seguida, trabalhamos na modelagem do problema de programação linear
(dieta), com o estabelecimento da função-objetivo, das variáveis de decisão e
das restrições, no suplemento Solver do Excel. Feito isso, passamos para a parte
final, que é a execução e interpretação dos resultados do modelo de otimização.
Após os passos descritos, a solução do problema é encontrada simplesmente
clicando-se no botão Resolver do Solver. Feito isso, interpretamos os resulta-
dos gerados, a partir da função-objetivo estabelecida. No problema estudado, a
dieta equilibrada, ou seja, que atenda às quantidades mínimas dos nutrientes,
ao mesmo tempo em que tenha o menor custo possível, pode ser elaborada por
R$ 4,04/refeição, sendo utilizados nessa dieta: 329 gramas de feijão, 510 gramas
de açúcar e 855 gramas de alface.
Por fim, ao resolver o sistema de programação linear, determinar os valores
para a função-objetivo e variáveis de decisão, o Solver ainda gera os relatórios de
resposta, sensibilidade e limites, que facilitam a leitura e visualização do modelo
resolvido. Evidentemente, quanto mais complexo o sistema que o tomador de
decisões está interessado em analisar, maior será o benefício gerado pelo uso de
modelos de programação matemática.
Até a próxima e derradeira unidade!
Pede-se:
I. 9X1 + 4X2 + 7X3 + 10X4 ≤ 600; X1 + X2 + 3X3 + 40X4 ≤ 400;3X1 + 4X2 + 2X3 + 2X4
≤ 500; X1 ≥ 0; X2 ≥ 0; X3 ≥ 0;X4 ≥ 0.
II. 4X1 + 7X2 + 9X3 + 10X4 ≤ 600; X1 + X2 + 3X3 + 40X4 ≤ 400;3X1 + 4X2 + 2X3 + 2X4
≤ 500; X1 ≥ 0; X2 ≥ 0; X3 ≥ 0;X4 ≥ 0.
III. 7X1 + 9X2 + 7X3 + 10X4 ≤ 600; X1 + X2 + 3X3 + 40X4 ≤ 400;3X1 + 4X2 + 2X3 + 2X4
≤ 500; X1 ≥ 0; X2 ≥ 0; X3 ≥ 0;X4 ≥ 0.
IV. 10X1 + 9X2 + 7X3 + 10X4 ≤ 600; X1 + X2 + 3X3 + 40X4 ≤ 400;3X1 + 4X2 + 2X3 + 2X4
≤ 500; X1 ≥ 0; X2 ≥ 0; X3 ≥ 0;X4 ≥ 0.
V. 4X1 + 9X2 + 7X3 + 10X4 ≤ 600; X1 + X2 + 3X3 + 40X4 ≤ 400; 3X1 + 4X2 + 2X3 + 2X4
≤ 500; X1 ≥ 0; X2 ≥ 0; X3 ≥ 0; X4 ≥ 0.
Material Complementar
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
V
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
UNIDADE
GERENCIAIS NO
COMPUTADOR
Objetivos de Aprendizagem
■■ Modelar problemas gerenciais no Excel e obter soluções por meio do
Solver.
■■ Analisar os resultados à luz das teorias econômica e da administração.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Aplicação em Estratégias
■■ Aplicação em Produção
■■ Aplicação em Logística
■■ Aplicação em Finanças
■■ Aplicação em Marketing
87
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), nesta quinta unidade, você aprenderá que as ciências exatas,
especificamente a Ciência da Computação e a Matemática, podem ser aplicadas
a diversos negócios, dando suporte à tomada de decisões e atendendo a vários
requisitos, como a aplicação otimizada de recursos físicos, humanos, materiais,
tecnológicos e financeiros; determinação de preços; localização de rotas ótimas;
maximização de lucros; minimização de custos; otimização de carteiras de inves-
timento; previsão e planejamento.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Introdução
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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APLICAÇÃO EM ESTRATÉGIAS
1 Há 2500 anos, Sun Tzu escreveu um livro extraordinário, na China, chamado A Arte da Guerra, que
ensina que o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.
INFORMARÇÕES
Modelo Matemático
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Sujeito a: X1 ≤ 75.000
X2 ≤ 97.500
X1 - X2 ≤ 60.000
X1 ≥ 0; X2 ≥ 0
Estrutura da Planilha
Aplicação em Estratégias
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 31: Parâmetros do Solver
Interpretando os Resultados
A solução ótima para o problema dos investimentos é obter um retorno máximo de
R$ 4.435,71, investindo R$ 75.000,00 em ações e R$ 17.142,86 em letras imobiliárias.
©shutterstock
APLICAÇÃO EM PRODUÇÃO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Modelo Matemático
xmodeloA
≤ 60
xmodeloB
≤ 50
xmodeloA
≥ 0; xmodeloB ≥ 0
Aplicação em Produção
V
Estrutura da Planilha
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 33: Estrutura da Planilha
APLICAÇÃO EM LOGÍSTICA
Aplicação em Logística
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
os produtos. As quantidades produzidas, os volumes consumidos pelos mer-
cados, assim como os custos de transporte entre origens e destinos podem ser
vistos na Tabela abaixo.
Perímetros
US$ / m3 110 135 191 501 477 193
irrigados do NE
Exportação do
1.000 m3 18 7 1.680 159 64 1.927
Setor
Exportação do
US$ / M 9 4 840 79 32 964
Setor
Tabela 2: Informações de Região Produtora e Mercado Consumidor
Fonte: Colin (2007)
Para a região de São Paulo I, sabemos que o escoamento da produção pode ser
definido como:
x11 + x12 + x13 + x14 + x15 = 771
ou seja, todos os envios da região São Paulo I devem ser iguais à sua produção.
O mesmo tipo de restrição pode ser criado para as duas outras regiões, como
se segue:
x21 + x22 + x23 + x24 + x25 = 964
x31 + x32 + x33 + x34 + x35 = 193
Aplicação em Logística
V
ou seja, para cada um dos destinos, a soma de todos os seus recebimentos deve
ser igual à sua demanda por produtos brasileiros (ou igual a exportação do Brasil
para o destino).
Restrições de não negatividade:
xij ≥ 0 (i = 1, 2, 3 j = 1, 2, 3, 4, 5).
Modelo Matemático
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
249X23 + 473X24 + 452X25 + 110X31 + 135X32 + 191X33 + 501X34 +
477X35
Sujeito a: X11 + X12 + X13 + X14 + X15 = 771
X21 + X22 + X23 + X24 + X25 = 964
X31 + X32 + X33 + X34 + X35 = 193
X11 + X21 + X31= 18
X12 + X22 + X32= 7
X13 + X23 + X33= 1680
X14 + X24 + X34= 159
X15 + X25 + X35= 64
Xij ≥ 0 (i= 1, 2, 3, j = 1, 2, 3, 4, 5)
Aplicação em Logística
97
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 37: Parâmetros do Solver
Interpretando os Resultados
A solução ótima para o problema do transporte é escoar toda a produção de suco
com o custo mínimo total de R$ 514.780,00, exportando 771.00 m³ de SP I para a
União Europeia, 805.000 m³ de SP II para a União Europeia , 159.000 m³ de SP
II para o Japão, 18.000 m³ do NE para o Mercosul, 7.000 m³ do NE para o Chile,
104.000 m³ do NE para a União Europeia, 64.000 m³ do NE para a Ásia/ Pacífico.
©shutterstock
APLICAÇÃO EM FINANÇAS
por Markowitz (1952) e seus seguidores e que compõe a moderna teoria de inves-
timentos de risco, como ações, e, de outro lado, os estudos levados a cabo por
Modigliani e Miller (1958) e que compõem a base da moderna teoria de avalia-
ção de projetos e de empresas (valuation).
Segundo Samanez (2007), a Teoria das Carteiras foi desenvolvida por Markowitz,
ganhador do prêmio Nobel de Economia de 1990. Carteira (portfolio, em inglês) é
uma combinação de ativos, tais como investimentos, ações, obrigações, commodi-
ties, investimentos em imóveis, títulos com liquidez imediata ou outros ativos em
que uma pessoa física ou jurídica possa investir e que possa manter. Basicamente,
a finalidade de uma carteira é reduzir o risco por meio da diversificação.
Como demonstrado na Figura 39, algumas combinações podem se situar
no espaço interno à curva, mas serão ineficientes. Para dado nível de risco, uma
combinação situada na superfície da curva domina qualquer outra situada no
espaço interno, pois proporciona retorno maior. Tais carteiras foram chamadas
por Markowitz de carteiras eficientes.
Retorno
Médio da Fronteira Eficiente
Carteira ou
Fronteira de Markowitz
Aplicação em Finanças
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
taxa de juros sem risco (por exemplo, aqueles pagos nos títulos do governo),
β é a medida de até que ponto os ganhos sobre o porta-fólio se deslocam
com o mercado constituído por uma combinação de todos os títulos, cada
um ponderado por sua participação relativa. Devido a essa base ampla de
comparação, todos os riscos evitáveis foram eliminados, de tal forma que os
remanescentes, denominados sistêmicos ou de mercado, estão associados
com o movimento geral da economia, e Rm é o retorno esperado do porta-
-fólio de mercado (SANDRONI, 1999).
Do ponto de vista teórico, os dois problemas são equivalentes, desde que parâ-
metros compatíveis sejam usados em ambas as formulações.
Aplicação em Finanças
V
Estrutura da Planilha
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 40: Estrutura da Planilha
Interpretando os Resultados
A solução do problema indica que, para um retorno de 18% ao risco mínimo
possível de 0,232% (variância da carteira), o investidor deverá aplicar 32,6% do
capital disponível em ações e 67,4% em Certificados de Depósito Bancário (CDB).
“Existem dois tipos de riscos: Aqueles que não podemos nos dar ao
luxo de correr e aqueles que não podemos nos dar ao luxo de não
correr”.
DRUCKER, Peter. Disponível em: < https://www.portal-gestao.com/
item/6848-peter-drucker-o-pai-da-moderna-gest%C3%A3o-de-empre-
sas.html>. Acesso 12 mar. 2015.
Aplicação em Finanças
V
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
APLICAÇÃO EM MARKETING
Modelo Matemático
Estrutura da Planilha
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Aplicação em Marketing
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 45: Resultados do Solver
Interpretando os Resultados
A solução do problema para minimizar o custo com o marketing por meio
da TV é realizar 3 veiculações durante as novelas e uma durante os jogos da
seleção, indicando um montante de R$ 320.000,00. Se considerarmos o arre-
dondamento matemático ocorrido com as variáveis de decisão, o montante será
de R$ 300.000,00.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estamos terminando a quinta unidade do livro Teoria dos Jogos. Nesta unidade,
você aprendeu que a pesquisa operacional pode ser aplicada a diversos negócios,
dando suporte à tomada de decisões na otimização de recursos (físicos, huma-
nos, materiais, tecnológicos e financeiros); determinação de preços; localização
de rotas ótimas; maximização de lucros; minimização de custos; otimização de
carteiras de investimento; previsão e planejamento.
Considerações Finais
O planejamento e programação da produ- nutrição animal, como toda agroindústria,
ção são funções-chave nas mais modernas tem algumas peculiaridades que influen-
indústrias manufatureiras e podem ser ciam no processo de tomada de decisão
reunidos em um só conceito, definidos, do planejamento da produção, dentre eles:
segundo Martins e Laugeni (2010), como sazonalidade da demanda e matérias-pri-
uma área de decisão da manufatura que mas e perecibilidade dos produtos. Essas
corresponde tanto em planejar quanto peculiaridades influenciam o processo de
em controlar os recursos do processo produção assertivo. Neste sentido, as orga-
produtivo, indo desde o planejamento nizações na expectativa de otimização do
até o gerenciamento e controle sobre o planejamento e controle da produção,
que, quanto, como e quando produzir. A estão buscando ferramentas de gestão que
demanda pode ser dada pelos pedidos auxiliem nas tomadas de decisão, visto que
dos clientes ou por uma previsão e, depen- os problemas e as decisões têm se tornado
dendo do caso, pode ser através de ambos. cada vez mais complexas e de maior res-
Devido à escassez e limitação dos recursos ponsabilidade.
produtivos de qualquer indústria (insu-
mos, matéria-prima, mão de obra), um dos Dentre as principais medidas adotadas
maiores desafios do gerenciamento da pro- pelas organizações, têm-se a utilização de
dução é a determinação das quantidades novas formas de gestão, novas técnicas de
a serem produzidas para cada tipo de pro- apoio à tomada de decisão e, essencial-
duto, em cada período de planejamento, mente, a busca pelo aprimoramento de
principalmente em se tratando de produ- suas operações. Uma abordagem impor-
tos sazonais, e ao menor custo possível. tante de apoio à tomada de decisão é a
Pesquisa Operacional (GAVIRA, 2003).
O problema tratado neste estudo origina-se Essa técnica possibilita que a organiza-
no aparente desempenho insatisfatório da ção resolva seus problemas no processo
área comercial de uma indústria de nutrição de produção, otimizando-o e eliminando
animal no município de Unaí-MG. Acredi- possíveis perdas e desperdícios. Para tanto,
ta-se que um dos departamentos que gera a pesquisa operacional utiliza-se de um
tal problema seja o de vendas, pois nem modelo geral que contempla as variáveis
sempre os pedidos de rações e suplemen- que são as quais se tem poder para alterar,
tos são elaborados de forma regular e com ou seja, as variáveis de decisão, os parâme-
antecedência adequada para o responsá- tros que são variáveis os quais não sem têm
vel pelo planejamento da produção, o que o poder de alterar, a solução do problema;
dificulta o planejamento. e, a função objetiva que define e mensura o
principal objetivo do tomador de decisão.
De acordo com Toso (2003), a indústria de
Parte do texto extraído de: <http://goo.gl/4ddjl4>. Acesso em: 29 dez. 2014.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Material Complementar
Problema da Indústria de Brinquedos (COLIN, 2007).
A Brinquedos S.A. fabrica dois tipos de brinquedos de madeira: soldados e trens. Um
soldado é vendido por R$ 30 e usa R$ 10 de matéria-prima. Cada soldado fabricado
aumenta os custos diretos de mão de obra e custos indiretos em R$ 14. Um trem é
vendido a R$ 24 e utiliza R$ 9 de matéria-prima. Cada trem aumenta custos de mão
de obra e indiretos em R$ 10. A fabricação requer dois tipos de mão de obra: carpin-
teiro e pintor. A fabricação de um soldado requer 2 horas de um pintor e 1 hora de
um carpinteiro. Um trem demanda 1 hora de pintura e 1 hora de carpintaria. Para
cada semana, a Brinquedos pode conseguir toda a matéria-prima necessária, mas
apenas 100 horas de pintura e 80 horas de carpintaria. A demanda para os trens é
ilimitada, mas a de soldados é de, no máximo, 40 por semana.
A Brinquedos quer maximizar o lucro semanal (receitas menos custos). O modelo a ser
formulado deve atender às restrições do problema ao mesmo tempo em que maximiza
o lucro da empresa. As variáveis de decisão (o que precisamos decidir) são as quantida-
des produzidas de soldados e trens. Podemos chamar Xsoldado o número de unidades
de soldados produzidas, ou X1 eXtrem, ou X2, equivalentemente, o número de trens.
Apesar de a utilização de índices descritivos nas variáveis ser bastante didática e auto-
explicativa, a utilização de índices numéricos facilita a escrita e a clareza dos modelos.
O número de soldados e de trens produzidos não pode ser negativo e isso indica as
duas restrições de não negatividade. Além delas, o problema possui mais 3 restri-
ções. Para cada semana, não se pode: utilizar mais de 100 horas de pintura, utilizar
mais de 80 horas de carpintaria e vender mais de 40 soldados.
Pede-se:
1. Construa o sistema de programação linear, destacando a função objetivo. Assi-
nale a alternativa que apresenta a correta formulação desse problema:
I. Minimizar Z = 30 X1 + 24 X2- 10 X1 - 9 X2 - 14 X1 - 10 X2
II. Maximizar Z = 30 X1 + 24 X2
III. Maximizar Z = 30 X1 + 24 X2- 10 X1 - 9 X2 - 14 X1 - 10 X2
IV. Minimizar Z = 30 X1 + 24 X2
V. Maximizar = 24 X1 + 30 X2- 10 X1 - 9 X2 - 14 X1 - 10 X2
Caro(a) aluno(a), chegamos ao final do livro de Teoria dos Jogos. Neste livro, procu-
ramos levar a você conhecimentos essenciais acerca dos principais elementos da
teoria dos jogos, da pesquisa operacional e suas aplicações.
Vale lembrar que a construção do conhecimento por meio dos conceitos e apli-
cações da teoria dos jogos foi estruturada em cinco unidades. Na unidade I, tra-
tamos da concorrência imperfeita, estudando o mercado monopolisticamente
competitivo e o mercado oligopolista, em que as empresas, por meio da dis-
criminação de preços, buscam capturar o excedente do consumidor e, assim,
aumentar a sua lucratividade. O estudo dessa unidade lhe permitiu, ainda, com-
preender as estratégias de preços e determinação de quantidades, com base no
Dilema dos Prisioneiros, que exemplifica o funcionamento da teoria dos jogos
na tomada de decisão.
Por meio do estudo da unidade II, foram apresentados os conceitos, as caracterís-
ticas e diferenças dos jogos e estratégias que norteiam as decisões empresariais,
sejam eles cooperativos ou não cooperativos, repetitivos ou sequenciais. Vimos,
ainda, os tipos de estratégias, com destaque para as estratégias dominante, ótima,
maximin e tit-for-tat. Finalmente, discutiu-se a relevância do Equilíbrio de Nash para
a teoria dos jogos, enquanto generalização do modelo de concorrência imperfeita
de Cournot, em que cada empresa faz o melhor que pode em função do que as con-
correntes estão fazendo.
Na unidade III, o aprendizado foi em relação à evolução histórica da pesquisa ope-
racional (PO) na resolução de problemas militares e empresariais. Apresentamos e
descrevemos o passo a passo de um modelo baseado na programação linear, que é
uma das técnicas da pesquisa operacional, exemplificada no problema da indústria
de refrigerantes. Nesse exemplo, procuramos destacar a importância da construção
de modelos matemáticos consistentes com o mundo real, com vistas ao gerencia-
mento eficiente dos recursos produtivos escassos.
O estudo da unidade IV lhe propiciou construir e resolver problemas de programa-
ção linear no Solver do Excel, bem como a interpretar os resultados gerados.
Já o estudo da unidade V, última unidade do nosso livro, permitiu-lhe modelar, re-
solver e interpretar os resultados de vários problemas gerenciais, relacionados à es-
tratégia de investimento, produção, logística, finanças e marketing, dando suporte
à tomada de decisões, sempre visando à otimização de recursos.
Assim sendo, esperamos/desejamos que os conteúdos trabalhados nesta disciplina
proporcionem a você relevantes ganhos em termos de uma maior compreensão da
teoria dos jogos e suas aplicações no mundo dos negócios.
CONCLUSÃO
Unidade 1
1. Orientação de resposta:
a. Competição monopolística é o mercado no qual as empresas podem en-
trar livremente, cada uma produzindo a própria marca ou uma versão de um
produto diferenciado, como cremes dentais, antigripais, refrigerantes e sabo-
netes. Um mercado monopolisticamente competitivo tem duas característi-
cas-chave:
• As empresas competem vendendo produtos diferenciados, altamente
substituíveis uns pelos outros, mas que não são, entretanto, substitutos per-
feitos. Em outras palavras, as elasticidades cruzadas são grandes, mas não
infinitas.
• Há livre entrada e livre saída. É relativamente fácil a entrada de novas em-
presas com marcas próprias e a saída de empresas que já atuam no mercado,
caso os produtos deixem de ser lucrativos.
b. Oligopólio é uma estrutura na qual apenas algumas empresas competem
entre si e há barreiras para a entrada de novas empresas. Pode ou não haver
diferenciação de produto, como nos setores produtivos de automóveis, aço,
alumínio, petroquímica, equipamentos elétricos, aviação e computadores.
No oligopólio, de uma forma geral, os preços são administrados e os produ-
tos podem ou não ser diferenciados. O importante é que apenas algumas
empresas sejam responsáveis pela maior parte ou por toda a produção.
Unidade 2
3. Orientação de Resposta:
• A estratégia ótima: é a estratégia que maximiza o payoff esperado do jo-
gador.
• A estratégia dominante: estratégia que é ótima, não importando o que o
oponente faça.
• O equilíbrio de estratégias dominantes: resultado de um jogo em que
cada empresa faz o melhor que pode, independente das escolhas feitas pe-
las concorrentes.
• As estratégias Maximin são estratégias que maximizam a obtenção de um
determinado nível mínimo de ganho.
• Tit-for-tat é uma estratégia de repetição na qual o jogador responde de forma
igual às jogadas do oponente, cooperando com os oponentes que cooperam
e retaliando os que não o fazem.
Unidade 3
1. F, V, V, V
2. Orientação de Resposta:
Para representar corretamente um problema real, um modelo matemático
deve atender aos seguintes requisitos:
• As variáveis de decisão devem corresponder exatamente aos parâmetros
que se quer determinar.
• Deve ser definido um objetivo para o modelo (por exemplo: maximizar lucro
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GABARITO
3. Orientação de Resposta:
1. Modelo é uma representação simplificada do comportamento da realidade
expressa na forma de equações matemáticas que serve para simular a reali-
dade.
2. Variáveis de decisão são as variáveis utilizadas no modelo que podem ser
controladas pelo tomador de decisão. A solução do problema é encontrada
testando-se diversos valores das variáveis de decisão.
3. Parâmetros são as variáveis utilizadas no modelo que não podem ser contro-
ladas pelo tomador de decisão. A solução do problema é encontrada admi-
tindo como fixos os valores dos parâmetros.
4. Função-Objetivo é uma função matemática que representa o principal obje-
tivo do tomador de decisão. Ela é de dois tipos: ou de minimização (de cus-
tos, erros, chances de perda, desvio do objetivo etc.) ou de maximização (de
lucro, receita, utilidade, bem-estar, riqueza etc.).
5. Restrições são regras que dizem o que podemos (ou não) fazer e/ou quais são
as limitações dos recursos ou das atividades que estão associadas ao modelo.
4. Orientação de Resposta:
Exemplos:
5x1 + 8x2< = 2
5a + 5b > = 6
Unidade 4
1. D
2. E
3. C
Unidade 5
1. C
2. A
3. B