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TEMA: 11
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Comércio Internacional
Segundo Paul Krugman¹, os países participam do comércio internacional por dois motivos básicos. Em primeiro lugar, em razão dos
benefícios decorrentes das diferenças entre eles, o que lhes permite se especializarem na produção daquilo que fazem melhor em
relação aos outros. Em segundo lugar, porque a especialização leva a economias de escala, isto é, ao se especializarem, os países
produzem numa escala maior e de maneira mais eficiente do que se produzissem eles mesmos todos os bens de que necessitam. Com
efeito, é muito difícil imaginar o mundo de hoje sem o fenômeno do comércio internacional. A globalização e a interdependência entre
os países aprofundou-se destacadamente na segunda metade do século XX, gerando um mercado global e intensificando as relações
econômicas internacionais.
___________________¹KRUGMAN, Paul; OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional: teoria e política. 8ª edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall. 201
Os Estados estão cada vez mais ligados economicamente, por meio de elevado fluxo comercial de bens e serviços e movimentos
internacionais de capitais. As empresas transnacionais ganham cada vez maior destaque, com a intensificação do fenômeno da
internacionalização da produção. Nesse cenário globalizado, os governos buscam solucionar o dilema entre liberalizar o comércio ou
proteger a indústria nacional, o que tem se tornado a tarefa mais importante (e mais árdua) dos formuladores das políticas de
comércio exterior. Sabendo que as relações econômicas internacionais influenciam decisivamente no desenvolvimento e crescimento
dos Estados, os governos se deparam diariamente com a dúvida a respeito de qual nível de liberalização comercial devem permitir.
Essa é uma questão muito difícil de ser resolvida, ainda mais por tratar de interesses antagônicos: de um lado, a indústria nacional
deseja receber proteção; do outro, os consumidores querem comprar produtos mais baratos. Para Krugman² , os conflitos de
interesses dentro das nações impactam mais a determinação da política comercial do que os conflitos de interesses entre as
nações. Assim, nem sempre a análise de custo-benefício feita pelos economistas é colocada em prática. Ao contrário, a política
comercial é, muitas vezes, conduzida ao arrepio de considerações econômicas, com foco na proteção a setores com maior
capacidade de fazer seu lobby junto ao governo.
Compreender quem ganha e quem perde (e o quanto ganham e quanto perdem) com as ações governamentais em matéria de política
comercial é uma das grandes missões da economia internacional. Para que se possa discutir os efeitos econômicos do comércio e
assessorar corretamente os governos na formulação de políticas comerciais, faz-se necessário, todavia, compreender corretamente o
padrão do comércio³ – o que nos é explicado pelas teorias do comércio internacional.
VÍDEOS:
www.youtube.com/watch?v=qu3kKadqPmo
www.youtube.com/watch?v=yogzFEmwavI
EXERCÍCIOS:
*Será elaborada e resolução em sala de aula