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DELEGAÇÃO DE PEMBA
DELEGAÇÃO DE PEMBA
Período Pós-Laboral
1.3. Metodologia............................................................................................................................1
4. Conclusão................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas..........................................................................................................16
1. Introdução
O presente trabalho tem como abordagem: Teoria Básica do Comércio Internacional e Custos
Políticos Protecionismo.
Prates, 2016).
1.3. Metodologia
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já escrito e elaborado por outro
pesquisador, e a sua principal vantagem é que permite “ao investigadora cobertura de uma
gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar directamente”.
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2. Teoria Básica do Comércio Internacional
A palavra comércio possui um significado quase intuitivo, apesar de técnico: é uma troca de
bens, serviços ou factores de produção, como o trabalho ou o capital, entre duas ou mais
pessoas, estejam elas próximas geograficamente ou não. É praticamente um pré-requisito do
comércio que ele seja fundamentado por trocas voluntárias e vantajosas, caso contrário não
haveria incentivo para comerciar.
Prates, 2016).
O comércio possibilita que cada país importe bens que não estão disponíveis no seu mercado
doméstico ou que sejam mais baratos do que os substitutos domésticos; por outro lado, as
nações exportam o que não estiver disponível ou for mais caro no mercado doméstico de outros
países, visando ao lucro (Anderson, 2008).
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A teoria do comércio declara que, em média, os ganhos advindos da comercialização, em um
sistema complexo, são muito maiores do que as perdas.
Dessa forma, a maioria dos economistas concorda que comercializar livremente, ou seja, sem
barreiras, é desejável e necessário, desde que haja algum tipo de compensação mínima para os
que incorrerem em perdas mais substanciais.
Essa perda em razão da competição com importações é a principal razão pela qual a maioria
das medidas protecionistas é utilizada, especificamente em decorrência da atuação de lobbies,
sindicatos e grandes empresários, desconfiados de que não serão compensados adequadamente
(Dür, 2015).
De modo geral, para importar é necessário ter dinheiro em caixa, proveniente das exportações.
Simplificadamente, se as exportações pagam completamente as importações, o comércio está
equilibrado. Esse equilíbrio significa que o preço relativo das exportações é igual ao volume
das importações dividido pelo volume das exportações.
Assim sendo, Anderson (2008) afirma que “o fluxo do comércio acaba por determinar preços
relativos e os preços relativos acabam determinando o fluxo comercial. A razão de ser primária
da mercancia seria a diferença de preços relativos entre os diferentes países na hipótese de
autarquia, ou seja, na completa ausência de comércio” (p. 87).
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Normalmente, a teoria do comércio internacional preocupa-se com questões aplicadas, o que
justifica que as análises sejam conduzidas com modelos em pequena escala, porém não há um
modelo de preferência. Na realidade, o interesse por modelos específicos vai e vem, uma vez
que os vários modelos utilizados para explicar o comércio internacional são todos limitados de
alguma forma.
Sendo assim, cada modelo é capaz de responder a certas demandas específicas, de acordo com
o interesse da pesquisa. Ainda que assumir as limitações dos modelos possa ser criticado no
que tange à eterna busca por robustez científica e generalização, a maioria dos estudiosos
entende que é melhor utilizar vários modelos incompletos, respondendo a uma pergunta de
cada vez, do que criar um modelo generalista, mas necessariamente recheado de excepções
(Jones & Neary, 1988).
A primeira teoria de comércio moderna de que se tem notícia é a teoria da vantagem absoluta
ou competitiva, de Adam Smith, a qual deve ser bem distinguida da teoria de vantagem
comparativa, de David Ricardo.
Supondo a existência de dois países interessados em comerciar entre si, ambos comparariam os
custos de produção de determinado bem, e aquele país com o menor custo total, ou seja, com
uma vantagem absoluta, exportaria o bem. O raciocínio de Smith estava ancorado em duas
premissas fundamentais: a visão mercantilista do comércio de que o comércio internacional
deveria ser pensado como um jogo de soma zero – isto é, onde um ganha, outro deve perder – e
a teoria do valor-trabalho, segundo a qual é o trabalho que determina o valor dos bens.
O preço de um bem seria determinado pelo custo de sua produção, que, por sua vez, seria
determinado pela produtividade do trabalho, ou seja, o tempo necessário para produzi-lo.
Assim, para enriquecer, a receita seria exportar mais e importar menos.
Contudo, a teoria econômica estabelece que a vantagem absoluta falha ao desconsiderar que se
um país puder produzir diversos produtos a preços mais baixos do que os seus concorrentes, as
outras nações jamais poderão ter renda para importar esses produtos, uma vez que, antes de
importar, precisariam exportar (Das, 2008).
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As teorias neoclássicas diferem-se das teorias clássicas na formulação das vantagens
comparativas. Nas teorias clássicas, tais vantagens se originam de diferenças tecnológicas ou,
mais precisamente, de produtividade do trabalho. No marco das teorias neoclássicas, resultam
das diferenças de dotação ou de abundância relativa dos factores.
No marco das teorias neoclássicas foram estabelecidos importantes teoremas sobre os ajustes
de preços. Estes podem ser agrupados em ordem a partir do menos restritivo:
Para Shiozawa (2007), expandindo a teoria de Ricardo, mostrou a possibilidade de uma teoria
geral da vantagem comparativa, mas abrangendo diversos países e commodities, analisando as
diferenças técnicas e o comércio de bens intermediários.
Nesta perspectiva, Das (2008) propõe que a contribuição mais importante de Ricardo reside no
facto de que ele foi o primeiro economista a vincular a especialização com o custo de
oportunidade, a base da teoria do comércio moderno.
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2. Os processos de produção para bens diferentes empregam intensidades relativas
diferentes de factores produtivos.
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As novas teorias do comércio substituíram as hipóteses de concorrência perfeita por hipóteses
alternativas de concorrência imperfeita, como base de funcionamento dos mercados.
Assumiram economias de escala ou rendimentos crescentes de escala, ao invés de rendimentos
constantes. Essas novas hipóteses haviam sido difundidas, com sólida fundamentação
microeconômica, em estudos de organização das indústrias, notadamente no marco do modelo
de Dixit e Stiglitz (1977).
As novas teorias do comércio foram motivadas pela longa expansão do comércio mundial em
ritmo mais intenso que o produto mundial e, sobretudo, pela concentração dessa expansão nas
trocas intraindustriais, desde as primeiras décadas do pós-Guerra. Semelhante intercâmbio se
intensificou especialmente entre economias avançadas, caracterizando o padrão econômico
Norte-Norte de relações comerciais.
As exportações entre tais economias, que representavam 38% das exportações mundiais em
1953, passaram a corresponder a 76% desses fluxos em 1990. Ao mesmo tempo, verificou-se
um aumento considerável da parcela do comércio intraindústria, tornando-se este o maior
responsável pela expansão do comércio total entre esses países (OCDE, 2002).
que pertencentes a uma mesma indústria. Assim, podem os países especializarem-se na mesma
indústria e não necessariamente em indústrias distintas, que requerem diferentes proporções
relativas de factores de produção.
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Basta para tanto que, a produção transcorra com ganhos de escala, e esses bens sejam
comercializados em concorrência imperfeita. Nessas condições, o comércio intrafirma passa a
representar um padrão de comércio novo.
Ao contrário das teorias tradicionais, as novas teorias não precisam postular diferenças de
dotações de factores, nem mesmo de níveis tecnológicos diferenciados entre países. O comércio
internacional se verifica independentemente dessas diferenças. Países com a mesma
composição de factores e com o mesmo nível tecnológico podem especializar-se na produção
de bens industriais diferenciados, ainda que similares e dentro de um mesmo sector ou
indústria.
Como as teorias tradicionais, as novas teorias esclarecem que a expansão comercial pode
acompanhar o aumento da renda e da produção total. Acrescentam que tal relação positiva
ocorre especialmente nos sectores em que se revelam mais prováveis a inovação e a
diferenciação de produtos. Sabe-se que justamente nesses sectores se experimentam maior
crescimento e oportunidades para o comércio em geral.
Essa teoria sugere que um fator crítico para a determinação dos padrões do comércio
internacional são as economias de escala e os efeitos em rede que ocorrem em indústrias-chave.
Economia de escala é aquela que amplia a quantidade produzida, sem um aumento
proporcional dos custos de produção.
Desta maneira, depois de se atingir determinado patamar produtivo, cada unidade produzida a
mais tem um custo individual cada vez menor, em lugar desse custo permanecer inalterado
(Jones & Neary, 1988).
Protecionismo é uma política económica levado a cabo por um Estado ou grupo de Estados, que consiste
em proteger e favorecer os produtores nacionais contra a concorrência de produtores estrangeiros. É uma
forma de regulação do comércio externo de um país. O protecionismo opõe-se ao comércio livre (onde as
barreiras governamentais ao comércio e os fluxos de capital são minimizados) e à teoria da vantagem
comparativa (p. 23).
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Conforme os ensinamentos de Azúa (1986, cit. em Brito, 2011), o Protecionismo é uma
filosofia econômica muito antiga, sendo sempre antagônica ao livre comércio. O autor também
destaca que o protecionismo nem sempre pode ser evitado, dado que às vezes há uma
intensificação não justificada do fenômeno.
Assim, tanto o comércio livre quanto o protecionismo podem ser úteis, dependendo de qual
estágio econômico se encontra determinado país. O padrão histórico das políticas
governamentais de comércio internacional parece ocorrer em movimentos cíclicos, entre o
comércio livre e o protecionismo.
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a. Fortalecer sectores decadentes, de forma a auxiliá-los temporariamente até que se
reinventem. Porém, corre-se o risco de fomentar a ineficiência caso o protecionismo
ocorra indefinidamente;
b. Diversificar a economia, para que países cujas exportações se baseiam primariamente
em commodities ou manufaturas de pouca tecnologia possam competir em novos
mercados;
c. Aumentar a arrecadação do governo, ainda que a soma aventada provavelmente não seja
significativa;
d. Equalizar a balança de pagamentos, uma vez que barreiras tendem a reduzir de facto a
importação. Entretanto, o protecionismo prolongado também pode levar a retaliações
comerciais da parte de outros países;
e. Reforçar a identidade cultural, protegendo sectores ou empresas historicamente
relevantes, para que não haja uma americanização ou sinização dos mercados, por
exemplo;
f. Proteger as economias nacionais de estratégias de dumping de outras nações com
superávit em certos produtos;
g. Manter padrões ambientais ou trabalhistas, dado que muitas vezes a diferença de custo
nos mercados internacionais decorre de diferenças no funcionamento produtivo dos
países e da força de suas legislações trabalhistas.
Dessa forma, a estrutura na qual o comércio opera acaba por parecer uma gangorra entre
políticas de comércio livre e protecionismo, de acordo com a necessidade ou intenção do
momento.
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O primeiro argumento citado pelo autor é aquele que advoga pelo protecionismo quando um país
estrangeiro subsidia os produtos que importa. Segundo o autor, isso é algo bom, pois significa que
os consumidores do país importador irão pagar menos pelo produto importado, já que boa parte do
preço foi pago pelo governo do país de origem do produto. Forçar os consumidores a pagar tarifas
de importação ou forçar os produtores estrangeiros a elevar seus preços só prejudica os
consumidores.
Ainda com McGee (1996) afirma que usar o dumping como argumento a favor do protecionismo é
apenas uma variação do argumento do subsídio. Ou seja, utilizar o argumento de dumping é
estabelecer a crença de que os produtores estrangeiros estão vendendo seus produtos a preços
“injustamente baixos”. Mas isso pouco importa, pois os consumidores nunca reclamam se os preços
estão baixos. São os produtores domésticos que reclamam e pedem ao governo que tome alguma
atitude contra a concorrência que eles enfrentam.
Outro argumento invocado pelos protecionistas é de que a falta de proteção à indústria doméstica
pode levar à cortes de emprego nas indústrias. O autor concorda com a afirmação, mas também
ressalta que o protecionismo tende a gerar muito mais desemprego do que evitá-lo.
O argumento mais popular, segundo McGee, é o de que as trocas comerciais devem ser “justas” e
não livres. Para o autor, os defensores desse argumento não percebem que “justiça” é algo que não
pode ser verificada como uma consequência, mas apenas como um processo. Não podemos julgar
as coisas como justas ou injustas por si próprias, mas apenas dizer se a forma como chegamos a
elas teve justiça.
Para este autor, diz que se a situação tiver sido escolhida pelo consumidor, ela será justa. Se, ao
contrário, a situação for resultado de algum tipo de imposição (impor uma tarifa de importação, por
exemplo), será injusto.
De acordo com McGee (1996) também nos traz os principais argumentos em favor do liberalismo.
O primeiro deles encontra sustentação nas teorias de David Ricardo e Adam Smith. É o argumento
da eficiência, segundo o qual é mais interessante, sob o ponto de vista econômico, especializar-se
na produção daquilo que sabemos fazer bem, ao passo que devemos importar todo o restante, ao
invés de simplesmente querer produzir tudo por conta própria.
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O autor explica que se as nações se especializam na produção de bens com alguma vantagem
comparativa de custo, é possível que essas nações negociem entre si para obter aquilo que não
produzem, gerando um ganho generalizado e um aumento de receita para todos os envolvidos.
Outro argumento apontado por McGee (1996) é o de que o liberalismo favorece as massas de
consumidores. Qualquer política que restrinja as trocas comerciais será voltada aos interesses de
determinadas companhias, o que é suportado pelos consumidores. Como o próprio autor menciona,
é uma forma de redistribuição, pois são interesses especiais de certos grupos que usam as forças
governamentais para benefício próprio, tudo às custas do consumidor.
Deste modo, devemos mencionar o argumento de que o liberalismo favorece a cooperação entre os
países. Segundo o professor McGee, países que realizam trocas comerciais são menos susceptíveis
a estabelecerem conflitos entre si. Além disso, o autor afirma que a imposição de barreiras à
importação impossibilita qualquer tipo de exportação para aquele mesmo país. Ainda, restrições
comerciais podem resultar em retaliações, o que é prejudicial para todos.
Por fim, McGee (1996) aponta o custo (monetário e não monetário) como principal argumento a
favor do liberalismo. Sobre isso, transcrevemos o seguinte trecho de seu artigo, no qual ele faz um
apanhado dos principais custos do protecionismo:
“Custos” do protecionismo incluem não apenas custos directos, como preços elevados, mas também
diversos custos indirectos. O protecionismo destrói mais empregos do que cria, logo há o custo
empregatício. A qualidade também deve decair se produtos de maior qualidade se tornam menos
disponíveis ou totalmente indisponíveis por conta do protecionismo. E também existem perdas de direitos
individuais, já que consumidores e produtores -compradores e vendedores- são menos livres para aderir a
contratos. Há também um custo envolvido na administração dos esquemas protecionistas, que deve ser
pago por pagadores de impostos e consumidores. E como o protecionismo eleva preços, reduz qualidade e
incorre em custos administrativos, os padrões de vida também são reduzidos (p. 12).
Entranto, podemos citar também a seguinte passagem: “O Protecionismo custa, não apenas
monetariamente, mas em termos de retardamento do crescimento econômico, menos escolhas,
perdas de postos de trabalho, redução da harmonia social e reduzida liberdade individual” (McGee,
1996, p. 23).
Portanto, como podemos observar que a partir dos ensinamentos do professor McGee, os
argumentos a favor do liberalismo são muito mais contundentes e racionais do que os argumentos
que advogam em favor do protecionismo.
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Não é por outro motivo que o panorama do comércio internacional tem se encaminhado no sentido
da liberalização, do multilateralismo. Sobre isso, destacamos as palavras de Fonseca (2007):
Do ponto de vista do liberalismo econômico, observa-se desde o século XIX uma tendência global,
impulsionada por políticas das grandes potências mundiais, de contínua abertura dos mercados do globo,
cujo objetivo maior consiste em criar um espaço para a livre circulação de mercadorias facilitando o fluxo
de comércio (p. 19).
Pauta: Em geral, são aplicados direitos aduaneiros (ou impostos) às mercadorias importadas.
As tarifas variam geralmente em função do tipo de mercadorias importadas. Os direitos de
importação aumentarão o custo para os importadores e o preço dos bens importados nos
mercados locais, reduzindo assim a quantidade de bens importados, em benefício dos
produtores locais.
Podem igualmente ser impostos direitos aduaneiros sobre as exportações e, numa economia
com uma taxa de câmbio flutuante, os direitos de exportação têm efeitos semelhantes aos dos
direitos de importação. Contudo, uma vez que os direitos de exportação são frequentemente
considerados "prejudiciais" para as indústrias locais, enquanto os direitos de importação são
considerados como "ajudando" as indústrias locais, os direitos de exportação raramente são
aplicados;
Legislação anti dumping: o dumping é a prática das empresas que vendem para exportação a
preços inferiores aos praticados no mercado interno. Os defensores da legislação anti dumping
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alegam que impedem a importação de produtos estrangeiros mais baratos, o que levaria ao
encerramento de empresas locais. As leis anti dumping são geralmente utilizadas para impor
direitos aduaneiros aos exportadores estrangeiros;
Controlos cambiais: um governo pode intervir no mercado cambial para reduzir o valor da sua
moeda através da venda da sua moeda no mercado cambial. Se o fizer, aumentará o custo das
importações e diminuirá o custo das exportações, o que conduzirá a uma melhoria da sua
balança comercial;
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4. Conclusão
Durante a pesquisa deste trabalho, conclui-se que o debate acerca do comércio internacional e
sua inter-relação com o desenvolvimento económico não é recente. Na verdade, pode-se
asseverar que o mesmo é um dos pontos mais antigos e controversos da economia. Dada a
complexidade que o tema envolve, não existe uma estrutura teórica única que aborde de forma
completa as directrizes do jogo do comércio internacional.
Este estudo procurou sintetizar brevemente algumas teorias clássicas, neoclássicas e modernas
relativas ao comércio internacional, na tentativa de auxiliar para uma compreensão comercial
técnico-científica. Porém, como foi discutido anteriormente, não existe um modelo geral de
comércio, e os especialistas parecem não sentir falta de um, de forma que haja naturalmente
muito mais modelos e teorias do que os tratados resumidamente aqui.
Espera-se que esta síntese inspire novos trabalhos mais densos e detalhados ou que sirva de
auxílio a pesquisadores, procurando adentrar as teorias do comércio internacional.
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Referências Bibliográficas
Chan, H. J. (2008). Bad Samaritans: The Myth of Free Trade and the Secret History of
Capitalism. Londres: Bloomsbury Publishing PLC.
Dür, A. (2015). International Trade: Commercial Policy and Trade Negotiations. In: Wright, J.
D. (Ed.). International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences. Amsterdã:
Elsevier.
Jones, R. W. & Neary J. P. (1988). The positive theory of international trade. In: Jones, R. W.;
Kenen, P. B. Handbook of International Economics, North-Holland, v. 1, p. 1-62.
McGee, R. W. (1996). The Philosophy of Trade Protectionism, Its Costs and Its Implications
(July, 1996). Policy Abalysis No. 10.
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