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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Objectivos:.......................................................................................................................................2

Geral:t..............................................................................................................................................2

Específicos:......................................................................................................................................2

Metodologia.....................................................................................................................................2

Comércio..........................................................................................................................................3

Evolução histórica da actividade comercial....................................................................................4

Factores do desenvolvimento da actividade comercial...................................................................5

Características do comércio.............................................................................................................5

Tipos de comércio............................................................................................................................6

Comércio por grosso....................................................................................................................6

Comércio a retalho.......................................................................................................................6

Comércio interno..........................................................................................................................6

Teoria da evolução do comércio......................................................................................................6

Balança Comercial,..........................................................................................................................8

Impactos da actividade comercial a nível da procura e oferta.........................................................9

Relacao existente entre o comércio e transportes..........................................................................10

Conclusão......................................................................................................................................11

Bibliografia....................................................................................................................................11
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Introdução
O comercio é uma actividade que têm por objectivo a venda de bens ou serviços ou a sua compra
para posterior revenda, de pois de transformados. O comércio internacional assume um papel
fundamental na componente financeira e nos indicadores macroeconómicos dos países. No
âmbito da origem a actividade comercial a princípio era o próprio homem quem se encarregava
de produzir os bens de que precisava para satisfazer suas necessidades.
Quando não conseguia produzi-los, trocava um produto que possuía em excesso pelo produto
que necessitava, criando assim um sistema de trocas directas.
A evolução do comércio é um assunto com vastas controversas e implicações que despertou
naturalmente a atenção dos pesquisadores. A investigação e a produção teórica são demasiado
vastas para que tenhamos pretensão de fazer uma revisão minimamente consistente neste
trabalho. Com o aparecimento da moeda, o homem introduziu um instrumento que veio facilitar
bastante essas trocas a moeda. Com a introdução da moeda, a possibilidade do alargamento das
trocas tornou-se bem maior, sendo este sistema de trocas substituído pela actividade comercial.

Objectivos:

Geral:
 Compreender a temática do comercial

Específicos:
 Discutir os conceitos básicos o comercio
 Explicar as teorias do comércio
 Descrever os tipos de comercio

Metodologia
Para a realização e materialização do presente trabalho recorreu-se a vários procedimentos que
combinados permitiram a coerência da pesquisa desde a selecção de documentos e análise das
variadas bibliográficas e por fim a sistematização e compilação do trabalho final
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Comércio
Do ponto de vista etimológico, a palavra comércio tem sua origem no latim, mais
especificamente nas raízes “cum” que significa juntamente e “merx” mercadoria. Portanto, pode-
se dizer que o conceito comércio equivale à negociação entre pessoas de certas mercadorias
Comércio é a actividade humana, de carácter especulativo, que consiste em pôr em circulação a
riqueza produzida, tornando disponíveis bens e serviços.
Comércio é o complexo de operações efectuados entre produtor e consumidor, exercidas de
forma habitual, visando o lucro, com o propósito de realizar, promover ou facilitar a circulação
de produtos da natureza e da indústria, na forma da lei

O comércio pode ser definido como uma actividade do campo económico que consiste na troca
de bens ou serviços entre duas ou mais pessoas, realizado com o objectivo final de obter lucro.

Segundo Araújo (1999) O comercio é uma actividade que tem por objectivo a venda de bens ou
serviços ou a sua compra para posterior revenda, de pois de transformados ou não. Esta noção
afigura-se limitada e redutora, correspondendo à ideia ultrapassada de que o comércio
desempenha uma função intermediária menor, intercalada entre os pólos de produção e consumo.

Evolução histórica da actividade comercial


Para Salgueiro (1996, p.53), a actividade comercial é muito antiga, sendo datada desde
a antiguidade e sendo praticada em diversos locais do mundo, por vários povos e civilizações.
É bastante complexo definirmos a partir de qual momento começou ou foi inventada a operação
comercial.

Na componente histórica, tem-se o conhecimento que o processo de trocas de produtos foi o


início do desenvolvimento da actividade comercial nas civilizações que se desenvolviam na
antiguidade. Ainda sobre a origem da actividade comercial, a mesma abordagem é feita por
Krugman (2010), fundamentando que: inicialmente era o próprio homem quem se encarregava
de produzir os bens de que precisava para satisfazer suas necessidades (…), quando não
conseguia produzi-los, o homem trocava um produto que possuía em excesso pelo produto que
necessitava, criando assim um sistema de trocas directas.
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Para Salgueiro (1996, p.29) antigamente, o comércio era considerado local, pois era realizado
apenas entre as pessoas de uma mesma civilização. Nas primeiras civilizações e comunidades, a
maioria das pessoas vivia da agricultura, da pesca e da pecuária e, cultivavam ou geravam um
único produto específico. Devido a essa situação e ao desenvolvimento da agricultura e da
pecuária, a população começaram a ter estoque de materiais, pois acabavam produzindo mais do
que as suas necessidades do dia-a-dia.
Portanto, inicialmente era o próprio homem quem se encarregava de produzir os bens de que
precisava para satisfazer suas necessidades, quando não conseguia produzi-los, o homem trocava
um produto que possuía em excesso pelo produto que necessitava, isto é, a troca do produto por
produto, criando assim um sistema de trocas directas (Ibid., p133).
O desenvolvimento da agricultura permitiu a criação de ferramentas e novas técnicas que
aumentaram a produtividade do cultivo de espécies vegetais, aumentando assim a
disponibilidade, permitindo a criação de estoques maiores de produtos. Por isso, o
desenvolvimento do sistema de trocas foi fundamental para que as pessoas tivessem a
oportunidade de terem outro tipo de produto que elas não cultivavam. O sistema de trocas se
tornou essencial para que todas as pessoas conseguissem atender às suas necessidades básicas
e terem disponíveis os produtos que desejavam. As primeiras actividades comerciais foram
baseadas nas trocas, onde as partes negociavam directamente as quantidades e os produtos que
estavam envolvidos na negociação entre as partes (Ibid., p.32).

Factores do desenvolvimento da actividade comercial

Segundo Obstfeld (2010) o Comércio internacional ocorre em dois factores que são:

 A dispersão das empresas multinacionais e evoluções nos meios de transportes


(rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e principalmente marítimo).
 Ambos favoreceram maior mobilidade de matéria-prima e de produtos exemplo: bens de
consumo, géneros agrícolas, recursos minerais, entre muitos outros) em toda a face da
Terra.
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Características do comércio
 Possibilidade de importar produtos não existentes no país.
 Diversidade de produção entre países combinada com as vantagens em produzir com
menos custos um produto de qualidade.
 Exportar produtos em sobra para outros países.
 Permite a empresa seguir comercializando mesmo com uma crise interna no país.

Tipos de comércio

Comércio por grosso


Segundo Cruz e Silva, (2006) Compreende a actividade de revenda por grosso sem
transformação, de bens novos ou usados, a comerciantes (retalhistas ou grossistas), as indústrias
e utilizadores institucionais e profissionais ou a intermediários (quer actuem por conta de
terceiros ou por conta própria). Os bens podem ser revendidos em bruto, tal como foram
adquiridos.

Comércio a retalho
Compreende a actividade de revenda a retalho, sem transformação de bens novos ou usados,
destinados ao consumidor final, às empresas e outras instituições.

Comércio interno
Desenvolve-se entre as pessoas ou instituições dentro de um mesmo país, podendo ser formal e
informal. Idm.

Comércio internacional
O comércio internacional ou externo é realizado entre diferentes países ou blocos económicos
regionais ou mesmo por associações comerciais mundiais (Ibid., p.28).
Por sua vez, Lopes (2010, p.179) estabelece que o comércio internacional é o conjunto de
operações realizadas entre países onde há intercâmbio de bens e serviços ou movimento de
capitais. Este comércio é regido por regras e normas, resultantes de acordos negociados, em
órgãos internacionais, a exemplo da OMC (Organização Mundial do Comércio), da OMA
(Organização Mundial das Alfândegas) e da CCI (Câmara de Comércio Internacional), e que são
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adoptadas pelos governos dos países signatários. O comércio internacional assume um papel
fundamental na componente financeira e nos indicadores macroeconómicos dos países.

Teoria da evolução do comércio


A evolução do comércio é um assunto com vastas conotações e implicações que despertou
naturalmente a atenção dos académicos. A investigação e a produção teórica são demasiado
vastas para que tenhamos pretensão de fazer uma revisão minimamente consistente neste
trabalho.
Vale porém a pena fazer uma breve referência à Teoria da Roda do Comércio (TCR) que tem
sido a mais influente. Esta teoria, cuja origem remonta a Malcom em 1931 e que tem vindo a ser
progressivamente aperfeiçoada desde então, assenta, tal como todas as outras teorias
evolucionárias, de uma premissa fundamental: a de que a evolução segue um determinado
padrão, que explica o passado e permite antecipar o futuro. Fazendo parte da família das teorias
cíclicas, segundo as quais a evolução segue um padrão rítmico ou cíclico, a
TRC sustenta que o processo passa por três estágios sucessivos: fase inicial; fase de
desenvolvimento; fase de vulnerabilidade (KRUGMAN 2010, p.45).
Na primeira fase uma nova forma de comércio emerge em resposta a oportunidades não
satisfeitas no mercado. A fórmula comercial é simples, os serviços são mínimos e os custos são
baixos, o que, permitindo praticar preços agressivos, contribui para acelerar a penetração no
mercado. O crescimento dos pioneiros é muito rápido mas, como é natural, o sucesso da nova
forma desperta imitadores, aumentando a oferta e a concorrência (Ibid., p.47)
Na fase de desenvolvimento, a concorrência é cada vez mais intensa, o que conduz a tentativas
de diferenciação por oferta de novos produtos e serviços e/ou por melhoria das lojas. Estas
iniciativas provocam no entanto um aumento de complexidade e de custos operacionais. No
entanto, a quota de mercado do formato continua a aumentar, bem como as vendas e os lucros
dos principais operadores (Idem).
Na fase de vulnerabilidade, o formato vai-se gradualmente aproximando da saturação e, perante
a diminuição do crescimento, os operadores tendem a diversificar ainda mais a oferta, a aumentar
ainda mais a complexidade e os custos. Face ao risco de erosão das margens, o formato deixa de
poder ser tão competitivo em preço, o que o torna vulnerável a retalhistas inovadores abrindo
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caminho à emergência de um novo formato e a um novo ciclo da roda do comércio (KRUGMAN


2010, p.51).
Teoria de christaller – 1933
Desigana-se a teoria das localidades centrais residência de níveis estratificados de localidades
centrais, nos quais os centros de um mesmo nível hierárquico oferecem um conjunto semelhante
de bens e serviços e atuam sobre áreas semelhantes no que diz respeito à dimensão territorial e
ao volume da população. Os mecanismos fundamentais que atuam gerando essa hierarquia de
centros são, de um lado, o alcance espacial máximo e, de outro, o alcance espacial mínimo
(ANDRADE 2009, p.74).
Para Christaller – um lugar central não distribui somente bens e serviços relativos a sua
importância, mas também a centros colocados em uma posição inferior. Não é possível que todos
os bens e serviços sejam oferecidos em todas as localidades centrais, fazendo decorrer daí o
principio de hierarquia. O principio básico é o de mercado (Idem).
Para christaller – 1933, existem princípios gerais que regulam os números, tamanho e
distribuição dos núcleos de povoamento: grandes, médios e pequenas cidades, e ainda
minúsculos núcleos semirrurais, todos são considerados como localidades centrais. Todos são
dotados de funções centrais, isto é, atividades de distribuição de bens e serviços para uma
população externa residente na região complementar (hinterlândia, área de mercado, região de
influência), em relação a qual localidade central tem uma posição central. A centralidade de um
núcleo, por outro lado, referese ao seu grau de importância a partir de suas funções centrais:
maior a população extrema atendida pela localidade central, é maior a sua centralidade
(ANDRADE 2009, p.74).
Teoria dos dois
O processo de modernização tecnológica, verificada nos países subdesenvolvidos após a
Segunda Guerra Mundial, por atuar de forma muito relativa, teve o papel, segundo Santos, de
dividir a vida econômica desses países em dois circuitos de produção, distribuição e consumo.
Um deles (o circuito superior) é diretamente resultante da modernização tecnológica, enquanto o
outro (inferior) deriva, indiretamente, da citada modernização tecnológica, dirigindo-se aos
indivíduos que poucos ou nada se beneficiam com progresso, diferenças qualitativas e
quantitativas de consumo. Os dois circuitos são uma bipolarização que possuem o mesmo
conjunto de causas, apresentando-se interligados. Os dois circuitos em realidade, não estão
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isolados entre si. A existência de uma classe média que utiliza um e outro circuito impede o
isolamento. (ANDRADE 2009, p.80).

Balança Comercial,
A Balança Comercial, nada mais é, do que a união das contas importação e exportação do país
sendo um importante indicador econômico que representa muito sobre a situação da região
analisada, esse indicador é tão importante quanto o PIB.
O saldo da balança comercial resulta da diferença entre as exportações e importações.  O  saldo
da Balança Comercial é considerado positivo quando há valores das exportações maiores que o
das importações, havendo assim um superávit. 
Quando esse valor é negativo,  ou seja, quando os valores das importações são maiores que os
das exportações, falamos que ocorre um déficit.
Existe ainda a situação de Equilíbrio comercial que é quando as operações se igualam nos
valores operacionalizados entre exportações e importações.
Nas operações de exportações dos produtos brasileiros, há uma participação predominante
de produtos básicos nas operações realizadas a partir de 2011, não deixam dúvidas quanto à
importância desse conjunto de bens, o que permite classificar o Brasil como exportador
de commodities
A balança comercial teve seus primeiros princípios implementados no mercantilismo. Era um
conjunto de práticas económicas que se baseava no mercado externo para crescer
economicamente, buscando sempre ter um valor maior de exportação

Impactos da actividade comercial a nível da procura e oferta


Inserindo aos impactos da actividade comercial, aponta-se impacto ambiental, um dos grandes
problemas está relacionado com o meio de transporte utilizado, o comércio de produtos
petrolíferos, em caso de acidentes ou naufrágio de petroleiros e limpeza dos seus tanques no mar
tem causados danos avultados no ambiente.
Quanto aos impactos económicos regista ganhos em moeda estrangeira que resulta das receitas
obtidas através da venda de bens e serviços comerciais; criação de emprego e auto emprego para
nas sociedades local gerado pelo comércio directa ou indirectamente; contribuição para a entrada
de divisas ou receitas do Estado e contribuição para o desenvolvimento da região ou país. A
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actividade comercial, é responsáveis pelas modificações no espaço geográfico, estruturando


determinados lugares de acordo com a atividade econômica desenvolvida, alterando o meio,
produzindo novos ambientes, criando espaços privilegiados, influenciando os fluxos migratórios,
interferindo na geopolítica mundial.

Relacao existente entre o comércio e transportes


Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, principalmente durante os anos 60, o comércio
internacional conheceu um crescimento prodigioso. O volume de bens e de serviços trocados
entre países foi umas das forças centrais na criação de riquezas na escala mundial. Os
movimentos de fretes e da globalização se apoiaram na performance de múltiplos modais de
transportes, desde suas origens até suas respectivas destinações.
O transporte internacional requer infra-estruturas de distribuição capazes de sustentar as trocas
de inúmeros parceiros comerciais. Ele tem como objectivo atender às demandas de
deslocamento, tanto de bens quanto de pessoas (e, infelizmente, algumas vezes, pessoas tratadas
como bens), integrando mais efetivamente os países e acelerando o processo de globalização e
mundialização da economia. É extremamente necessário estudarmos essa rápida evolução dos
transportes, pois é a partir dela que podemos entender a organização espacial das indústrias e das
cidades na atualidade. O entendimento das rotas comerciais também auxilia na compreensão da
geopolítica mundial, pois o controle dessas rotas impacta profundamente a economia dos países.
A multiplicação de viagens e do volume de carga, além do barateamento dos custos de
transporte, não poderia ter ocorrido sem os numerosos e importantes avanços tecnológicos, que
permitiram o transporte mais rápido e eficaz. Uma das principais invenções, que mudou toda a
logística do transporte mundial, foi o container. O container, por ser padronizado e poder
armazenar quase que qualquer tipo de produto, é um imenso facilitador para transportar carga.
Todos os transportes passaram a ser modelados no padrão do container, o que permitiu uma
maior integração dos modais, com pouquíssimo custo, tanto de tempo quanto de energia, para a
baldeação.
Segundo Aharoni, 1966) O Transporte joga um papel intermediário na economia, que liga ou faz
possíveis as outras demandas da sociedade, mas que conceitualmente não cria riqueza em si.
Porém, seu carácter transversal a todos os outros sectores e actividades faz com que possam se
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desenvolver de forma adequada. Educação, alimentação e saúde são as necessidades básicas da


Sociedade moderna, mas que sem o transporte (assim como a energia) não podem ser atendidas
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Conclusão
A actividade comercial não é tão recente, desde os tempos antigos o comércio era considerado
local, pois era realizado apenas entre as pessoas de uma mesma civilização, esta actividade,
ganhou o espaço com ao longo do tempo. Com a ampliação das suas necessidades
e também do horizonte geográfico, este sistema começou a apresentar inúmeras dificuldades, tais
como: O transporte do produto até ao local de trocas. O desenvolvimento da agricultura permitiu
a criação de ferramentas e novas técnicas que aumentaram a produtividade do cultivo de espécies
vegetais, aumentando assim a disponibilidade, permitindo a criação de estoques maiores de
produtos. Actualmente, o comercio é uma actividade que tem por objectivo a venda de bens ou
serviços ou a sua compra para posterior revenda, de pois de transformados.
Na visão histórica, tem-se o conhecimento que o processo de trocas de produtos foi o início do
desenvolvimento da actividade comercial nas civilizações que se desenvolviam na antiguidade.
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Bibliografia
ARAÚJO, Manuel G. Mendes. Geografia dos povoamentos, assentamentos humanos rurais e
urbanos. Livraria Universitária, Maputo. 1999
OBSTFELD M Economia Internacional: teoria e política. 5. ed. São Paulo:2001

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