Você está na página 1de 12

Índice

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 2

1.1. Objectivos: ................................................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo Geral: .................................................................................................................. 2

1.1.2. Objectivos Específicos: ....................................................................................................... 2

2. REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................................... 3

2.1. Comércio ...................................................................................................................................... 3

2.2. Direito comercial ......................................................................................................................... 3

2.3. Evolução Histórica De Direito Comercial ................................................................................. 3

2.4. Direito E Comércio ..................................................................................................................... 6

2.5. Divisão do Direito Comercial ..................................................................................................... 7

2.6. Importância Do Direito Comercial .......................................................................................... 10

3. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 11

4. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................... 12

Pág. 1
1. INTRODUÇÃO

Não há dúvida que o comércio sempre ocupou importante lugar no seio da humanidade, tendo
papel fundamental no seu desenvolvimento. Isso se apresenta hoje no grande fascínio exercido
pelo consumismo na vida das pessoas, o que, ajudado pelo avanço tecnológico, facilita a aquisição
de bens e serviços Diante dos grandes conglomerados econômicos que não param de se fortalecer,
fica difícil imaginar a vida sem a atividade mercantil, uma vez que, de um jeito ou de outro,
praticamente todos, cada um em sua medida, estão envolvidos na rede mundial de consumo que
se transformou o comércio. Essa incrível participação das transações mercantis na vida moderna
faz surgir várias outras relações jurídicas, as quais necessitam de uma regulamentação própria em
razão de sua natureza específica. É aí que entra o papel decisivo do Direito Comercial, ou
empresarial como muitos já o definem isso é apenas uma amostra de como os empreendimentos
comerciais e, consequentemente, o Direito Comercial, estão presentes no atual modelo social; mais
inserido na vida das pessoas do que se pode dar conta, principalmente pela tênue fronteira que
separa os países em tempos de globalização, ou mundialização como preferem alguns. Se
historicamente o comércio nunca conheceu fronteiras, isso está ainda mais acentuado na
contemporaneidade. Diante dessa constatação, depreende-se que só vem a aumentar a importância
de se ter um Direito Comercial sintonizado com as novas exigências da vida moderna. Menos
conhecido do que vários outros ramos jurídicos, como o Direito Civil ou o Direito Penal, mas
talvez tão ou mais utilizado que muitos, torna-se cada vez mais necessário se estudar essa disciplina
jurídica com a mesma atenção dispensada às demais.

1.1.Objectivos:
1.1.1. Objectivo Geral:
• Descrever a evolução histórica de direito comercial;
1.1.2. Objectivos Específicos:
• Falar do direito comercial;
• Caracterizar as fases do direito comercial;

Pág. 2
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1.Comércio

Etimologicamente, o termo "comércio" vem do latim, commercium, que quer dizer "tráfico de
mercadorias". Tal significado é facilmente resgatado na definição desse termo, que vem a ser a
troca voluntária de produtos e serviços por outros produtos ou por valores, ou mesmo de valores
entre si estando implícito o ato de negociar, vender, revender, comprar algo, em síntese, são todas
as relações de negócios. O comércio é uma relação social que é singular ao homem. Vale ressaltar
que o ato de comercializar precisa refletir o desejo de alguém em adquirir algo e a conveniência
de outrem em cedê-lo ou vendê-lo.

2.2.Direito comercial

É um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de normas disciplinadoras
da atividade negocial do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica, destinada a fins de
natureza econômica, desde que habitual e dirigida à produção de bens ou serviços conducentes a
resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a racionalidade própria de "empresa",
sendo um ramo especial de direito privado, que objetiva fornecer maior segurança jurídica as
regras aplicáveis as atividades econômicas profissionais que se ocupam com a produção e
circulação de bens e serviços.

Por outras palavras, o direito comercial garante o correcto desenvolvimento da actividade


económica e estabelece o quadro para a intervenção dos poderes públicos, se necessário, como no
caso da defesa do consumidor . O sistema financeiro, em particular, é fortemente guardado, dadas
as enormes somas de dinheiro que mobiliza.

2.3.Evolução Histórica De Direito Comercial

Não é possível identificar a existência de comércio formalmente instituído nos tempos primitivos
pelo fato de, nessa época, os produtos se destinarem apenas à subsistência; isto é, não ocorria a
troca de excedentes, o que se deu gradativamente. No início da civilização, os grupos sociais
procuravam bastar-se a si mesmos, produzindo material de que tinham necessidade ou se

Pág. 3
utilizando daquilo do que poderiam obter facilmente da natureza para a sua sobrevivência
alimentos, armas rudimentares, utensílios.

O natural crescimento das populações, com o passar dos tempos, logo mostrou a impossibilidade
desse sistema, viável apenas nos pequenos aglomerados humanos. Passou-se, então, à troca dos
bens desnecessários, excedentes ou supérfluos para certos grupos, mas necessários a outro
Inegavelmente, a troca melhorou bastante a situação de vida de vários agrupamentos humanos.

Nessa época remota, as mercadorias que se barganhavam eram, na verdade, o que se produzia em
excesso, tornando-se mais intensa essa atividade à medida que foi sendo necessário diversificar os
materiais de que se dispunha, uma vez que a produção para consumo próprio já não era suficiente
e as riquezas passaram a ser produzidas com fins de permuta os grupos, nômades e geralmente de
uma mesma família, isolados uns dos outros eram autossuficientes ao iniciarem um processo de
aproximação, iniciou também a primeira forma de comércio a troca. Com as trocas, as riquezas
foram sendo melhor aproveitadas e cada grupo podia se dedicar a produzir aquilo para o que fosse
mais apto.

Com o desenvolvimento das relações humanas, a permuta de um produto por outro foi sendo
paulatinamente substituída por itens intermediadores gado, peixe e até conchas – que serviam
como um tipo de moeda.

Avançando na história, na Grécia o comércio era à base de costumes, mas é lá que surgem os
primeiros contratos e o uso da lei escrita, os quais orientavam a comercialização marítima. Em
Roma, o comércio era praticado pelos estrangeiros, disciplinados pelo jus gentium, uma vez que a
aristocracia não via com apreço tal atividade, tida como desonrosa. Paulatinamente, o homem
promoveu uma série de evoluções que facilitaram o fluxo de mercadorias e as atividades
comerciais, então foram criadas moedas, bancos, bolsas de valores e diversos outros institutos. No
entanto, nessas civilizações clássicas não havia uma legislação comercial especial, o que se inicia
a partir da Idade Média

Esse período, o comércio, estava ligado ao comércio itinerante: o comerciante levava mercadorias
de uma cidade para outra através de estradas, em caravanas, sempre em direção a feiras que
ocorriam e tornavam famosas as cidades europeias

Pág. 4
Em sua evolução, as feiras se especializam, surgem os mercados feiras cobertas as lojas, cuja
função é a venda constante, num mesmo local, surgem quase que simultaneamente as feiras.

É nessa época que se pode falar do surgimento de um direito organizado para o comércio vigente,
afinal já existia um considerável sistema comercial em funcionamento, distante do sistema de
trocas dos povos antigos. Então, diante da fragmentação social provocada pelo sistema feudal,
tornou-se necessária a formação de associações, as chamadas corporações de ofício, nascedouro
do Direito Comercial, que era baseado nos costumes e tradições dos comerciantes de então.

Com o fim da Idade Média a partir do surgimento dos Estados Nacionais, essas normas passam a
ser fruto da emanação estatal, adquirindo um caráter nacional. Após a Revolução Francesa e com
o surgimento do liberalismo econômico, o intervencionismo estatal nas atividades econômicas,
que aceleram seu processo evolucionista, diminui consideravelmente. Na França, são editados o
Código Civil e o Comercial para dar conta das novas circunstâncias sociais e comerciais, os quais
irão influenciar codificações posteriores.

Diante do exposto, observa-se que desde a antiguidade o comércio faz parte da vida do homem de
forma bastante decisiva, estando a história de ambos interligada: basta relembrar a formação de
núcleos comerciais em torno dos castelos feudais; as grandes navegações em busca do comércio
nas Índias ou as caravanas pelos desertos orientais e, com elas, o desenvolvimento dos transportes
e das suas vias; a supremacia econômica do império romano, dentre tantos outros marcos da
história que tem o comércio como integrante Como o homem, o comércio também evoluiu, indo
da simples troca de itens excedentes aos mercados globalizados de hoje. Depois do
desenvolvimento do comércio marítimo, na Idade Média, e do advento das feiras e mercados,
acontece a Revolução Industrial que, na Idade Moderna, promoveu uma ruptura em toda a estrutura
econômica e social existente.

A atividade mercantil, responsável pelo fluxo das mercadorias – outrora entre famílias e feudos
precisava agora ir mais longe para fazer a comunicação entre as cidades, que se multiplicavam, e
entre os países, que se tornavam mais "próximos". Tal atividade passava a ter, mais que em
qualquer outra época, o papel de integração dos povos, visto que, ao promover a circulação de
produtos, também gera a comunicação entre as culturas.

Pág. 5
O comércio exerceu uma colaboração muito importante nas sociedades, no desenvolvimento de
novas tecnologias e, principalmente, na melhoria de infra-estruturas através da construção de
estradas, ferrovias, portos, pontes etc., o que veio a facilitar o fluxo de mercadorias em nível
planetário, até resultar no processo de globalização.

Atualmente, com o assustador desenvolvimento tecnológico e as facilidades da era digital


Destaque para a internet é possível comercializar algo com qualquer parte do planeta sem precisar,
para tanto, locomover-se. Isso não significa que o comércio tradicional, face to face, tenha perdido
seu lugar de destaque na sociedade; pelo contrário, ele continua em evidência e tem como maior
símbolo os shoppings centers os correspondentes modernos dos mercados e lojas referenciados
anteriormente que se multiplicam nas grandes cidades. Isso se deve ao consumismo que não para
de crescer, permitindo que o comércio de feições tradicionais e o moderno desfrutem de lucros
também crescentes.

Num contexto em que o fluxo de mercadorias precisa ser crescente para dar sustentação às
economias dos países, a ligação entre a atividade mercantil e a história humana fica ainda mais
clara quando ocorre uma crise econômica como a atual, que abalou o poder aquisitivo das pessoas
mundo a fora, em virtude da globalização, toda a estrutura econômica mundial acabou sendo
afetada Como se pode notar, numa menor ou maior escala, o comércio sempre se fez presente na
vida do homem e, como ele, vem se desenvolvendo ao longo do tempo.

Na sequência, será exposta a relação existente entre o comércio e o direito, tendo em vista ser
necessária a existência de regras cada vez mais abrangentes para regulamentar a atividade
mercantil.

2.4.Direito E Comércio

O Direito Comercial, cuja evolução histórica é o tema central deste artigo, é o ramo do direito
privado responsável por regulamentar as relações comerciais. O intuito deste trabalho é o de
apresentar a evolução que o Direito Comercial sofreu para acompanhar as transformações da
atividade mercantil e da própria sociedade. Para tanto, será necessário entender como se deu seu
surgimento histórico, como se desenvolveu e, também, qual a atual situação desse campo jurídico.

Pág. 6
Apesar de se falar na existência de comércio desde a Idade Antiga, não se pode afirmar; pela
escassez de elementos históricos, haver nas remotas sociedades um direito autônomo, com
princípios, normas e institutos sistematizados, voltados à regulamentação da atividade mercantil ,
são os usos e costumes advindos do comércio marítimo que regulam as relações comerciais em
cada cidade, entretanto, não se pode considerar direito propriamente dito pela falta de abrangência
de suas normas, o que só viria a ocorrer a partir da Idade Média.

Durante a Idade Média, todavia, o comércio já atingira um estágio mais avançado, e não era mais
uma característica de apenas alguns povos, mas de todos eles. É justamente nessa época que se
costuma apontar o surgimento das raízes do Direito Comercial. É a época do renascimento das
cidades ("burgos") e do comércio, sobretudo o marítimo.

Na verdade, não existe consenso quanto ao início histórico do Direito Comercial: enquanto alguns
estudiosos defendem uma divisão conforme a divisão clássica da história do homem; outros, os
quais aqui serão considerados, apontam a Idade Média como sendo o marco inicial do Direito
Comercial, tendo em vista as idéias econômicas que, ligadas à ascensão da classe burguesa urbana,
contrapunham-se ao feudalismo predominante, o que promoveu uma verdadeira revolução no
mundo ocidental. A partir daí, o Direito Comercial apresentaria diferentes momentos, conforme o
contexto histórico em que está situado, cuja divisão tem por norte as características que o
particularizam nas diferentes épocas, desde a sua utilização até a forma como é estipulado para a
sociedade, como se expõe a seguir.

2.5.Divisão do Direito Comercial

Como exposto anteriormente, o Direito Comercial surgiu formalmente na Idade Média devido à
ascensão de formas de comércio mais organizadas, surgimento das corporações de mercadores e
crescimento das cidades medievais. Tudo isso gerou, naturalmente, a necessidade de se criar
normas que regulamentassem essas atividades, as quais foram criadas pela classe comerciante e,
dessa forma, privilegiava-lhe.

Com a filosofia liberal da Idade Moderna, que dava ênfase à igualdade entre os cidadãos, criou-se
uma forma de regulamentação das atividades mercantis que não se sujeitasse à conveniência da

Pág. 7
classe dos comerciantes, reorientando o foco daqueles que faziam parte das corporações para
qualquer um que se enquadrasse como realizador de uma atividade tida como comercial.

Com os novos horizontes alcançados pelo mundo do comércio, com o capitalismo e sua revolução
nos sistemas de produção, também essa forma de regulá-lo ficou obsoleta, o que faz surgir uma
nova visão para o Direito Comercial. Nessa nova ótica, entre em cena a figura do empresário, o
conceito de empresa, a distribuição de bens e de serviços em larga escala, e o Direito Comercial
precisou ser o disciplinador, também, das empresas comerciais. Assim, tendo em vista as
mudanças de contexto pelas quais passou o comércio e, consequentemente, o Direito Comercial,
sua evolução é dividida em fases históricas. Direito Comercial dividido em quatro fases históricas:

2.5.1. Primeira Fase

Que vai o século XII ao XVI, está assim caracterizada: existência de um direito de classes, no caso
a dos comerciantes, com regras estabelecidas por eles e para eles, sem a participação estatal, apenas
podendo ser usadas por quem integrasse as corporações de ofício. É a época do comércio itinerante,
que evolui para feiras, mercados e lojas. Seriam os serviços originados nessas feiras os
responsáveis pelo surgimento de vários institutos jurídicos, como o câmbio, os títulos de crédito,
os bancos e as bolsas; surgindo aí, inclusive, os mercados financeiros acionários. Ocorre a
evolução das sociedades marítimas (um sócio em terra e outro na embarcação, negociando pelos
mercados por onde passa), as quais viram a ser reguladas pelas Ordenações Filipinas em

1603. Ainda são identificadas nesse período as companhias (instituições familiares, mais tarde
chamadas de sociedade por causa da solidariedade e da não limitação de responsabilidade perante
terceiros) e as sociedades por ações, que são as últimas a surgir.

2.5.2. A Segunda Fase

Caracterizada pelo mercantilismo e pela colonização, está compreendida entre os séculos XVII e
XVIII. Época em que se observa a evolução das grandes sociedades. Aqui as normas do Direito
Comercial, como todas as outras, tem origem num poder soberano central o rei. Na Europa, surgem
as codificações tanto para matéria de direito marítimo quanto para de direito terrestre.

Pág. 8
2.5.3. A Terceira Fase Do Direito

Comercial compreende o século XIX e é marcada pelo liberalismo econômico. Aqui, com a
promulgação do Código Napoleônico de 1806, surge o conceito objetivo de comerciante, que seria
todo aquele que praticasse atos de comércio profissionalmente e de forma habitual. O Direito
Comercial deixa de ser dos comerciantes e passa a ser dos atos de comércio, isto é, perde o caráter
subjetivo, pessoal, e adquire um caráter objetivo ligado às atividades tidas legalmente como
comerciais. A Teoria dos Atos de Comércio será tratada de forma mais detalhada posteriormente.

2.5.4. A Quarta E Última Fase

Que é a contemporânea, caracteriza-se por uma nova visão do Direito Comercial que culmina com
a terminologia do direito de empresa, ou empresarial, a qual foi adotada inicialmente pelo Código
Civil italiano de 1942 e integra o Livro II do Na visão de Ramos que apresenta uma divisão menos
fragmentada, o Direito Comercial teria três períodos históricos, os quais são a seguir apresentados
apenas para fins de comparação com a caracterização anterior:

2.5.4.1.Primeiro período: compreende a Idade Média e tem por contexto o mercantilismo, o


ressurgimento das cidades, a aplicação dos usos e costumes mercantis e a codificação
privada do Direito Comercial – pelos comerciantes, tendo assim um caráter subjetivista.
2.5.4.2.Segundo período – abrange a Idade Moderna que, com a formação dos Estados
Nacionais monárquicos e a consequente monopolização jurisdicional, objetiva o
Direito Comercial, que deixa de ser da classe dos comerciantes e passa a valer para
qualquer cidadão que exerça uma atividade comercial; destaque para a Codificação
Napoleônica com a bipartição do direito privado – civil e comercial – e para a teoria
dos atos de comércio.
2.5.4.3.Terceiro período – corresponde à Idade Contemporânea. tem como marco o Código
Civil Italiano de 1942 e se caracteriza pela unificação formal do direito privado, pela
prevalência da teoria da empresa no regime jurídico-empresarial e pelo papel da
empresa como atividade econômica organizada.

Pág. 9
2.6.Importância Do Direito Comercial

O direito comercial é um ramo fundamental do exercício jurídico para buscar a justiça e a equidade
econômica e combater a corrupção e o crime econômico, estabelecendo regras claras e normativas
para todos os atos comerciais.

Vendas, compras, aluguéis, fundações de negócios, qualquer pacto financeiro e econômico de


troca de mercadorias constituem a base do fluxo de riquezas nas nações , ainda mais em tempos
de globalização econômica.

Pág. 10
3. CONCLUSÃO

O Direito Comercial, hoje Direito Empresarial, é geralmente estudado nas faculdades, levando-se
em consideração as fases que facilmente se vislumbram na sua evolução através dos tempos.

Assim é que, Rubens Requião entende que são três as fases em que se estuda esse ramo do direito
privado, a saber, Primeira fase, aquela embrionária que começa com o aparecimento em muitas
cidades da Europa das Corporações de Ofício, formadas no seio dos mercadores da época e que
fizeram do Direito Comercial um direito particular, autônomo, corporativo e consuetudinário. A
segunda fase, conforme Requião, seria aquela iniciada pelo aparecimento do Código Napoleônico,
em 1807, chamada de fase objetiva, uma vez que já baseada no direito do Estado e não no direito
costumeiro, próprio da primeira fase. A terceira fase apontada por Requião, trata-se justamente da
fase moderna, com a implantação do direito de empresa, quando se abandonou a teoria dos Atos
de Comércio e passou-se a adotar a empresa como o centro das atividades de produção e circulação
de bens e serviços.

Pág. 11
4. BIBLIOGRAFIA

Carlos Alberto da Mota Pinto: Teoria geral do Direito civil, 4ª edição, Coimbra, 2005

Samisssone Simbarashe: Teoria Geral do Direito, 3ª edicao, Killert Valley, 2006.

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de Falência e Concordata. 11. ed. São Paulo: Editora Saraiva,
1.993; ARAÚJO, José Francelino de. Manual de Falências e Concordatas. Porto Alegre: Sagra-
Luzzatto, 1.996; ASCARELLI, Tullio. Revista de Direito Mercantil- Origem do Direito
Comercial. 1976.

Pág. 12

Você também pode gostar