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Nos países socialistas este papel de fixação e nivelamento dos preços das mercadorias é exercido
e coordenado pelo Plano Central.
1. As empresas do Estado e as cooperativas são os principais agentes de circulação das
mercadorias.
2. A circulação de mercadorias está subordinada e condicionada à satisfação das necessidades
materiais e culturais da sociedade
3. A circulação de mercadorias, tendo um carácter social, regula-se fundamentalmente por um
plano central que predetermina as quantidades e variedades necessárias no mercado. Recordemos
que no capitalismo o comércio tem intuitos meramente lucrativos e rege-se automaticamente pelo
mecanismo de preços.
Texto de Apoio Noções de Comércio/2023/Dra Custódia Lourenço
A procura e a oferta são portanto determinadas pelos órgãos directores do plano. Simplesmente
por uma questão de princípio de participação popular na feitura dos planos e para prevenir
eventuais desequilíbrios entre a procura e a oferta, as empresas estatais, as cooperativas e as
pessoas que estão envolvidas e interessadas nos bens e serviços que vão ser objecto de comércio,
são normalmente convidados a participar activamente nas estruturas competentes na preparação e
organização dos planos de produção para o mercado.
4. A circulação de mercadorias complementa o processo de reprodução social, ligando a produção
e o consumo e garantindo a continuidade e o funcionamento normal da economia.
Em síntese diremos que comércio, em economia de mercado, é uma actividade que se rege
bastante pela lei da oferta e da procura segundo a qual o sistema de preços e mecanismo das suas
variações têm o papel de regulador da produção, distribuição e consumo.
Por outro lado nas economias socialistas é o Plano Estatal Central que, em primeira linha,
determina a orientação do comércio; mas como na prática a planificação, por razões várias, não
abrange toda a realidade nacional, os mecanismos de economia de mercado têm um papel
importante não só no funcionamento geral de sectores não estratégicos da economia como também
na orientação da actividade comercial não sujeita a planos de cumprimento obrigatório.
Artigo 1 da Lei do Comércio Privado:
"Na República de Moçambique, a actividade comercial tem como funções principais garantir o
abastecimento das populações em bens essenciais de consumo e a compra dos excedentes da sua
produção, bem como fornecer às unidades produtivas as matérias-primas e os instrumentos de
trabalho de que necessitam, sendo seu objecto central a satisfação das crescentes necessidades de
todo o Povo".
O comércio realiza a distribuição dos bens e serviços produzidos pela agricultura, pela indústria e
por outros sectores económicos e sociais de acordo com um plano pré-estabelecido ou tendo em
conta os mecanismos da oferta e procura em sistema de livre mercado.
O Comércio sempre existiu ou pelo menos a origem da permuta está ligada à infância da Homem.
No estudo das civilizações primitivas (período do neolítico) foram encontrados objectos e
utensílios que os arqueólogos admitem terem servido para realizar trocas comerciais.
A primeira forma de troca foi a directa, isto é, a permuta imediata de produtos por produtos.
Economia de Escambo. Vê-se imediatamente que para alguém trocar uma galinha por um par de
b)Exportação: se um país vende a outro, isto é, exporta os seus produtos para o país comprador
ou consumidor. Ou seja, refere-se à atividade de venda, envio ou doação de produtos, bens e
serviços de um determinado país para outro. Basicamente, significa a saída de um item ou serviço
nacional com destino a outro país.
Muitas empresas decidem exportar a fim de crescer economicamente por meio da ampliação dos
negócios e do comércio para além do mercado interno.
Existem quatro tipos de exportação:
1. Direta: exportação realizada pelo próprio produtor, que fatura diretamente em relação ao
importador. Para que essa atividade seja possível, é necessário que o fornecedor conheça todo o
processo de exportação, como a documentação necessária, o mercado, embalagens, transações,
etc.
O Comercio Internacional
Quando se fala em comércio a idéia que temos no imediato é a troca de mercadorias entre duas
pessoas singulares ou coletiva. Assume-se que o comércio está apenas circunscrito à troca de
mercadorias entre habitantes de um determinado país. As trocas comerciais com outros países
entram no domínio do comércio internacional.
O comércio internacional desde cedo esteve presente na história da humanidade, mas a sua
importância económica, social e política aumentou nos últimos séculos.
Definimos Comercio Internacional como o intercâmbio de bens e serviços entre países, resultante
de suas especializações na divisão internacional do trabalho. Seu desenvolvimento depende
basicamente do nível dos termos de intercâmbio (ou relações de troca), que se obtém comparando
o poder aquisitivo de dois países que mantenham comércio entre si.
Em outras palavras O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras
internacionais ou territórios.
O progresso da indústria e dos transportes, o aparecimento das multinacionais tiveram grande
impacto no aumento desde comércio que está relacionando com o fenómeno da globalização.
Vantagens da globalização:
A expansão dos mercados;
Desenvolvimento tecnológico;
Aumento da produtividade e
Melhorias nos padrões de vida.
Desvantagens da globalização:
Desemprego;
Instabilidade financeira e
Texto de Apoio Noções de Comércio/2023/Dra Custódia Lourenço
Ameaças ao ambiente global
Podemos também observar que a Internet é um dos reflexos da globalização. Contudo, a livre
circulação de informação e de cultura não é necessariamente uma coisa má., mas com alguns
aspectos negativos porque veio permitir que essa mesma informação possa ser utilizada com fins
"menos adequados", como por exemplo no terrorismo, ou até mesmo na espionagem industrial.
Talvez por causa dos muitos aspectos negativos, há um receio visível por parte de muitas pessoas
no que respeita à adesão à globalização.
Motivações para trocas internacionais
Existem 4 factores fundamentais que são:
Reservas Naturais;
Solos e Climas;
Capital e Trabalho; e
Estágio Tecnológico
Fundamentos do Comércio Internacional: a teoria das vantagens comparativas
0 que leva os países a comercializarem entre si?
1) A diversidade de possibilidades de produção entre os países combinada as vantagens
comparativas de produzir ao menor custo um produto de melhor qualidade.
Exemplo: Inglaterra tinha vantagens comparativas na produção de tecido e Portugal em vinho.
2) O facto de que um país não é auto-suficiente em tudo o que precisa. Exporta o que o
que sobra e importa o que falta para atender as necessidades de produção e consumo. Os
economistas clássicos forneceram a explicação teórica básica para o comércio
internacional através do chamado Princípio das Vantagens Comparativas.
0 Princípio das Vantagens Comparativas sugere que cada país deva se especializar na produção
daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo
relativamente menor). Esta será, portanto, a mercadoria a ser exportada.
Por outro lado, esse mesmo país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar um
custo relativamente maior (cuja produção é relativamente menos eficiente). Desse modo,
explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual concretiza-
se o processo de troca entre eles.
A Teoria das Vantagens Comparativas foi formulada por David Ricardo em 1817. No exemplo
construído por esse autor, existem dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos (tecidos e
vinho) e apenas um fator de produção (mão-de-obra).
EX: Sem comércio internacional, na Inglaterra são necessárias 100 horas de trabalho para a
produção de 1 unidade de tecido e 120 horas para a produção de 1 unidade de vinho. Desse modo,
uma unidade de vinho deve custar 1,2 unidade de tecido (120/ 100).
Por outro lado, em Portugal, essa unidade de vinho custará 0,89 unidade de tecido (80/90).
Se houver comércio entre os países, a Inglaterra poderá importar 1 unidade de vinho por um preço
inferior a 1,2 unidade de tecido, e Portugal poderá comprar mais que 0,89 unidade de tecido
vendendo seu vinho.
Assim, por exemplo, se a relação de troca entre o vinho e o tecido for de 1 para 1, ambos os países
sairão beneficiados. A Inglaterra em autarquia gastará 120 horas de trabalho para obter 1 unidade
de vinho; com o comércio com Portugal, poderá utilizar apenas 100 horas de trabalho, produzir 1
unidade de tecido e trocá-la por 1 unidade de vinho, poupando, portanto, 20 horas de trabalho, que
poderiam ser utilizadas produzindo mais tecidos (obtendo, assim, um maior nível de consumo). 0
mesmo raciocínio vale para Portugal: em vez de gastar 90 horas produzindo 1 unidade de tecido,
poderia usar apenas 80 produzindo 1 unidade de vinho e troca-la no mercado internacional por 1
unidade de tecido, também economizando 10 horas de trabalho.
Desse modo, a Inglaterra deverá se especializar na produção de tecidos, exportando-os e
importando vinho de Portugal, que se especializou em tal produção e passou a importar tecidos.
Conclui-se, portanto, que dada uma certa quantidade de recursos, um país poderá obter ganhos
através do comércio internacional, produzindo aqueles bens que gerarem comparativamente mais
vantagens relativas.
A teoria desenvolvida por Ricardo fornece uma explicação para os movimentos de
mercadorias no comércio internacional, a partir da oferta ou dos custos de produção existentes
nesses países. Logo, os países exportarão e se especializarão na produção dos bens cujo custo for
comparativamente menor em relação àqueles existentes, para os mesmos bens, nos demais países
exportadores.
Deve-se destacar que a Teoria das Vantagens Comparativas apresenta a limitação de ser
relativamente estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e
da demanda, bem como das relações de preços entre produtos negociados no mercado
Texto de Apoio Noções de Comércio/2023/Dra Custódia Lourenço
internacional, à medida que as economias se desenvolvem e seu nível de renda cresce.
Utilizando o exemplo anterior, à medida que crescesse o nível de renda e o volume do comércio
internacional, a demanda por tecidos cresceria mais que proporcionalmente à demanda por vinho,
e ocorreria uma tendência à deterioração da relação de trocas entre Portugal e Inglaterra,
favorecendo este último país.
Cabe, agora, indagar as razões pelas quais esta vantagem comparativa pode ser explicada. Os
motivos são basicamente dois:
Em todos estes casos citados estamos frente à vantagem comparativa absoluta, que faz com que a
produção seja possível a custos muito baixos e especialmente favorecidos.
Neste caso, as vantagens comparativas existentes são em geral relativas, e não absolutas.
Porém, o importante é que os benefícios subsistem para os parceiros que realizam as trocas
comerciais.
Há ainda países ricos em mão de obra especializada, isso para já não falar de ciência e da
tecnologia que se apresentam sob diferentes estágios de desenvolvimento.
É assim que todas as nações produzem e exportam determinados bens e serviços, factores de
produção e recursos financeiros e por outro lado, importam em troca, outros bens e recursos que
dificilmente ou de forma alguma poderiam produzir internamente.
Porque é que as nações saem beneficiadas quando fazem comércio entre si?
Em geral, todos os países têm necessidade uns dos outros. Já não é possível ser se auto-suficiente
em tudo nos dias que correm. As nações saem beneficiadas com o comercio internacional devido
a:
Diversidade das condições de produção como por exemplo, o clima e o solo;
Redução de custos: é o caso poe exemplo, do decréscimo de custos resultante da produção em
larga escala;
As diferenças de gostos e preferências de cultura e tradição. Por exemplo, um país pode produzir
apenas para exportar e não para consumir um determinado bem que é preferido por outro pais
saindo beneficiado dessa especialização. E quanto se disse, podemos concluir que grande parte do
bem estar económico da maioria da nações depende decisivamente da interdependência
internacional. Esta tem vindo a aumentar nas últimas décadas, de acordo com as estatísticas: o
comércio internacional tem crescido com maior rapidez do que a própria produção mundial.
Assim, podemos concluir que grande parte do bem-estar económico da maioria das nações
depende decisivamente da interdependência internacional.
Heckscher e Ohlin (1933) sugeriram que diferentes custos de oportunidade entre diferentes países
eram o resultado de diferente dotação inicial de factores em geral (não apenas trabalho) Estes
autores produziram um argumento que passou a ser chamado abreviadamente modelo H-O. Se um
Disponibilizar para vendas somente produtos com estoque para entrega imediata;
Embalar e despachar os produtos com antecedência.
1.Comércio eletrônico entre empresas B2B (business to business) ou empresa para empresa, é
a relação de comércio estabelecida entre uma empresa e outra. No modelo B2B uma empresa vende
produtos ou serviços para outra empresa. No comércio B2B, a compra normalmente tem uma análise
mais demorada, detalhada e criteriosa.
Os clientes preferem relacionamentos comerciais mais fortes, com maior garantia de fornecimento e
prazos e as empresas que vendem procuram retorno de curto e longo prazo que o cliente B2B gera
para a empresa.
2.Comércio eletrônico B2C (business to consumer) ou empresa para consumidor, uma empresa
vende seus produtos ou serviço directamente para o consumidor final que fará uso pessoal do mesmo.
Apenas vender itens em sua loja online, limita o potencial de quanto dinheiro você vai ganhar.
Com o software de gerenciamento de inventário, nunca foi tão fácil gerenciar seu estoque em
vários canais, aqui está uma pequena lista de mercados, onde devemos considerar o uso ao
lado de sua loja online.
Amazon - Não há muita coisa que a Amazon não venda agora, então mesmo que sua ideia
para um produto não tenha sido feita antes, há um lugar para ele na Amazon!
Etsy - Etsy em um mercado online ideal para qualquer coisa feita à mão. É especializada no
vintage e única. Etsy tem uma vibração comunidade fantástica e é excelente para construir
uma boa reputação como vendedor.
Onde posso obter produtos de origem para o meu negócio de comércio eletrônico?
Existem muitos lugares para comprar produtos de alta qualidade para vender no seu loja de
comércio eletrônico. No entanto, estes tendem a cair em uma das três categorias:
Fabricantes, remetentes e atacadistas.
2. Nenhum investimento Real - Como qualquer novo negócio, uma loja on-line inexperiente pode
exigir várias infusões de capital e uma quantidade significativa de mão-de-obra.
3. Sem Fluxo de Caixa - No nível mais básico, o fluxo de caixa é o movimento do dinheiro para
dentro e para fora de um negócio. As novas empresas de comércio electrónico podem ter problemas
quando não têm dinheiro suficiente para continuar operando.
5. Um site ruim e feio - um site de comércio electrónico moderno deve ser seguro, bonito,
funcional, ter óptima pesquisa, adaptar-se a dispositivos móveis e carregar muito rapidamente.
Qualquer coisa menos é inaceitável.
6. Sem Tráfego no Site - Poucas coisas vão matar um negócio de varejo, ou até mesmo um
atacado, tão rápido quanto não ter compradores. No contexto do comércio electrónico, o tráfego
do website é o fluxo de compradores que entram e saem da sua loja. Se você quiser fazer vendas,
precisa de tráfego.
7. Sem paciência - um negócio de comércio electrónico leva tempo para crescer. Muitas vezes,
novos donos de empresas imaginam que terão lucros imediatos. Mas isso não é tipicamente o caso.
Não se surpreenda se levar vários meses ou anos para ganhar lucros ainda menores.
8. Má selecção de produtos - A maioria das pessoas não conhecem as métricas que devem buscar
antes de escolher e lançar produtos.
Texto de Apoio Noções de Comércio/2023/Dra Custódia Lourenço
9. Não existe um plano de marketing - Certifique-se de ter planejado como você vai
comercializar o seu site. Sem uma estratégia desenvolvida, você nunca conseguirá. Mapeie e
reserve um tempo para executar o plano. E lembre-se, se não funcionar na primeira vez, ajuste-o e
continue aumentando seu ROI. Como a maioria das vendas on-line começa com uma pesquisa,
você tem uma optimização de mecanismo de pesquisa e uma estratégia de marketing de pesquisa
paga (e orçamento).
10. Nenhum conteúdo de qualidade - Uma boa quantidade de conteúdo permitirá que os usuários
aprendam mais sobre você e se sintam mais à vontade para fazer compras contigo. Crie conteúdo
de qualidade em torno dos seus produtos, desenvolvendo guias de compras e páginas exclusivas
de detalhes do produto. O conteúdo também inclui vídeos e imagens. É importante não apenas
vender a seus visitantes, mas também informar seus visitantes. Isso ajudará com seus rankings nos
mecanismos de busca.
11. Nenhuma promoção ou urgência - Execute promoções! Dê a alguém uma razão para comprar
hoje! Conheço muitos sites que sempre têm 15% de desconto. Isso porque o preço é 15% mais alto
e agora sempre faz com que seus itens pareçam estar à venda. Bastante fácil. E quando você
executar grandes promoções, verifique se elas estão visíveis no site. Use um temporizador para
contagem regressiva da venda
12 Nenhuma proposta de valor - Seja único. Algo deve fazer sua empresa diferente. Se seus
produtos são orgânicos ou se você está conectado a uma instituição de caridade, informe as
pessoas. Se você não consegue pensar em uma razão pela qual alguém deve partir de você em vez
de um concorrente, então seus visitantes não poderão fazê-lo.
MERCADOS
O conceito de troca leva ao conceito de mercado. Um mercado consiste de todos os consumidores
potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo específico dispostos e habilitados para
fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo. Assim, o tamanho do mercado depende
do número de pessoas que mostram a necessidade ou desejo, que tem recursos que interessam a
outros e estão dispostos e em condições de oferecer esses recursos em troca do que desejam.
O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. O surgimento do
mercado como um espaço físico ocorreu na antiguidade antes da invenção do dinheiro.
Independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura por mercadorias ou serviços
que permite a existência do comércio.
Mercado de Concorrência imperfeita – verifica se num sector de actividades sempre que haja
vendedores individuais que possam afectar o preço da sua produção.
Caracteristicas: Existência de barreiras e Assimétria de informação.
Oligopólio é uma estrutura de mercado em que um pequeno numero de empresas controla a oferta
de um determinado bem ou servico.
Principais caracteristicas: Pequeno número de empresas controla a quase totalidade do mercado;
Forte bloqueio à entrada de concorrentes; Concorrência pela diferenciação de produtos; Tendência
à concentração de capitais através de fusões; Tendência à formação de cartéis e à rigidez de preços.
BOLSAS de Valor
Origem histórica
Bolsas são lugares públicos, legalmente autorizados, onde se efectuam diversas operações
comerciais. A origem das bolsas remonta aos tempos mais antigos. Na Grécia antiga era costume
os comerciantes reunirem-se na cidade de Atenas para efectuarem as principais transacções.
O local escolhido era especialmente nos portos designados por emporium, na Roma era designado
por collegium mercatorum.
Porem, as bolsas é importantíssima, como orientadora dos preços no mercado e pela apreciação
do crédito público e privado.
Bolsas de câmbio e fundos - efectuam-se transacções sobre títulos de crédito público e articulares,
moedas e metais preciosos.
As Bolsas de câmbio e fundos são mais importantes porque realizam operações do que as bolsas
de mercadorias.
Bolsas de Valores são locais organizados abertos ao público onde se reúnem os comerciantes, os
agentes de comércio, banqueiros, financeiros e outras entidades devidamente autorizadas, para
discutir, decidir ou realizar operações comerciais e financeiras relativas a fundos públicos e
particulares (nacionais ou estrangeiros), títulos de crédito, metais preciosos, divisas cambiais,
mercadorias
LOJA -É um local aberto ao público onde se efectua a venda de produtos. Podendo ser físico ou
virtual.
CENTROS COMERCIAIS São locais bastante amplos onde se concentram uma maior
diversificada de estabelecimentos comerciais, lojas, supermercados.
FILIAL
Conceituamos aquele estabelecimento que representa a direcção principal, contudo, sem alçada de
poder deliberativo e/ou executivo. A Filial pratica actos que tem validade no campo jurídico e
obrigam a organização como um todo, porque este estabelecimento possui poder de representação
ou mandato da matriz; por esta razão, a filial deve adoptar a mesma firma ou denominação do
estabelecimento principal.
Sua criação e extinção somente são realizadas e efectivadas através de alteração contratual ou
estatutária, registadas no órgão competente. De forma genérica, a filial é designada de agência ou
sucursal.
SUCURSAL
DELEGAÇÕES
Estas ramificações são de menor importância em relação as filiais e sucursais. Sendo que aquelas
são simples escritórios com poucas pessoas que fazem o que se costuma dizer de caixa de correio.
A execução efectiva das operações compete ao estabelecimento comercial principal ou à filial mais
próxima. Nada impede na prática que se dê às delegações o estatuto e funções das filiais.
FEIRA
Uma feira é um modelo de evento que possui como principal característica a exposição, geralmente
de produtos e mercadorias, feito pelos chamados expositores, onde um público variado pode visitar
e ter contato com essas ações.
É por isso que os locais que são destinados para venda de alimentos, geralmente frutas e verduras,
também são conhecidos como feiras. O facto é que esse é realmente um dos modelos de eventos
mais conhecidos, principalmente pelo número de pessoas que consegue captar ao longo de alguns
dias de evento.
Os objetivos principais dela são gerar vendas, fomentar novos negócios e promover
o networking. Normalmente, a feira possui um tema central que guia a produção e também
segmenta o público.
2. Feira cultural
Outro evento que é bastante difundido no mercado são as feiras culturais. Diferentemente da feira
de negócios, o foco central é voltado para a divulgação da cultura em si.
Nas festas culturais que encontramos ao redor do país, ou até mesmo em outras partes do mundo,
é fácil achar esse tipo de feira que possui como objetivo central disseminar as características de
uma região.
Mas na sua grande maioria, os resultados alcançados são um grande volume de vendas,
principalmente nas feiras mais direcionadas ao trabalho artístico, como são as feiras de
artesanatos.Ou seja, na prática, elas também acabam tendo a características de feiras de
negócios.
3. Feira da localidade
Um dos modelos de feira encontrados a qualquer momento são as feiras de localidade. Elas podem
ser sim no formato de uma feira de negócios, mas vai variar muito de porte e tamanho do evento
como um todo.
O comum é que as feiras sejam relacionadas às áreas que possuem destaque na economia da
localidade, como é o caso das feiras agrícolas que acontecem de forma diferente em cada uma das
nossas regiões. No geral, podemos dividir as feiras que variam de acordo com cada localidade em:
Feira Municipal;
Feira Estadual;
Feira Regional;
Feira Nacional;
Feira Internacional.
Quanto maior o nível de actuação de uma feira, maiores as chances de atrair mais público e ter
resultados com maior volume. Uma feira que reúne empresas internacionais certamente chama
mais atenção que uma acontecendo a nível estadual.
Para a maioria das feiras de negócios que possuem foco em vendas e disseminação de novos
produtos, é comum ver que também não existem taxa de ingresso, ficando disponíveis para livre
acesso do público.
Feira de Tecnologia
Esse formato se aproxima de uma feira de negócios, pois também oferece oportunidades de venda.
No entanto, ele volta sua atenção especialmente para apresentação de novas tecnologias, como
soluções de inteligência artificial ou automação de objetos. Os eventos desse modelo podem
apresentar atualizações e tendências para diversos segmentos, desde a construção civil até a
indústria de paisagismo.
Feira de Artesanato
Quem nunca visitou uma feira de artesanato para comprar produtos feitos por artesãos locais ou
mesmo internacionais? Apesar de também visar as vendas, esse tipo de evento busca divulgar e
valorizar a cultura e as produções de determinadas regiões.
Neste tipo de feira, além dos stands com expositores dos produtos, é possível oferecer oficinas
para ensinar a criar peças artesanais, ter demonstrações ao vivo de alguns itens sendo produzidos
e bate-papo para contar mais da história cultural de determinados objetos.
Feira de profissões
Com cunho diferenciado dos demais tipos de feira, esse formato de evento é destinado a
estudantes que estão buscando ingressar em uma graduação, pós-graduação ou
especialização. As instituições de ensino podem apostar nessa modalidade para captar novos
alunos.
A intenção é trazer jovens para conhecer a universidade, as ofertas de cursos e fazer um convite
para visitar a estrutura do local. Além disso, a feira busca aproximar os pré-vestibulandos do
mundo universitário e colocá-los a par desse universo.
Por exemplo, nos stands de cada curso oferecido é possível contar com a presença ou vídeos de
ex-alunos e alunos da instituição para que relatem suas experiências e o que conquistaram no
mundo profissional. Também é possível contar com palestras que apresentem as tendências e
oportunidades do segmento, bem como aulas práticas para dar uma prévia do que os futuros
Texto de Apoio Noções de Comércio/2023/Dra Custódia Lourenço
estudantes irão encontrar na universidade.Para o produtor de eventos, independentemente do tipo,
a Sympla oferece apoio e diversas facilidades para organização de feiras, como a gestão
completa da produção, acompanhamento das vendas de ingressos, controle financeiro,
comunicação com os participantes e muito mais!