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Denny Thame
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
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All content following this page was uploaded by Denny Thame on 18 May 2018.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Bibliografia Básica:
BARRAL, Welber. O comércio internacional. São Paulo: Del Rey, 2007.
CIGNACCO, Bruno Roque. Fundamentos de comércio internacional para pequenas e médias
empresas. São Paulo: Saraiva, 2008.
RATTI; BRUNO. Comércio internacional e câmbio. 11ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2008
Bibliografia Complementar:
AMARAL, Antônio Carlos Rodrigues do. Direito do comércio internacional: aspectos fundamentais. São
Paulo: Aduaneiras, 2006.
AMARAL JUNIOR, Alberto do. Direito do comércio internacional. 2ª ed. São Paulo: Juarez de Oliveira,
2002.
GONÇALVEZ, Reinaldo. O Brasil e o comércio internacional: transformações e perspectivas. 2ª ed. São
Paulo: Aduaneiras, 2003.
JAKOBSEN, Kjeld. Comércio internacional e desenvolvimento. São Paulo: Perseu Abramo, 2005.
RAINELLI, Michel. Comércio internacional. São Paulo: Manole, 2003.
TOMAZETTE, Marlon. Comércio internacional e medidas antidumping. Curitiba: Juruá, 2008.
BALDWIN, Richard. The Great Convergence: Information Technology and the New Globalization.
Cambridge, Massachusetts: Belknap Press: An Imprint of Harvard University Press, 2016.
BARROS, Guilherme Freire de Melo; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. A adesão do Brasil à CISG:
uniformização de contratos e facilitação do comércio | International Centre for Trade and
Sustainable Development. 2014. Disponível em: <https://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-
ades%C3%A3o-do-brasil-%C3%A0-cisg-uniformiza%C3%A7%C3%A3o-de-contratos-e-
facilita%C3%A7%C3%A3o-do>. Acesso em: 4 maio. 2018.
BRUNO, Flávio Marcelo Rodrigues; RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá. One Belt, One Road: novas
interfaces entre o comércio e os investimentos internacionais. Revista de Direito Internacional, [s. l.], v.
14, n. 2, 2017. Disponível em: <https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/rdi/article/view/4676>.
Acesso em: 18 fev. 2018.
CAPARROZ, Roberto. Comércio Internacional e Legislação Aduaneira Esquematizado. Edição: 4a ed.
São Paulo, SP: Saraiva, 2017.
UNICITRAL. United Nations Convention on Contracts for the International Sale of Goods - CISG. In:
NDULO, Muna (Ed.). The United Nations Convention on Contracts for the International Sale of
Goods (Vienna, 1980). Austria: OECD Publishing, 1980. p. 39–60.
IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ipea participa da primeira reunião do Projeto Brasil
ODS 2030. 2017. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=30492&catid=4&Itemid=2>.
Acesso em: 4 dez. 2017.
KOLODZIEJ, Edward A. Governing Globalization: Challenges for Democracy and Global Society.
London ; New York: Rowman & Littlefield International, 2016.
LIMA, Sérgio Eduardo Moreira. XIII Curso para Diplomatas Sul-Americanos. Brasília, DF: FUNAG,
Fundação Alexandre de Gusmão, 2015. Disponível em:
<http://www.funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=921>. Acesso em: 16 mar.
2018.
LUQUINI, Roberto de Almeida; SANTOS, Nara Abreu Santos. Multilateralismo e regionalismo no âmbito da
liberalização do comércio mundial. Revista de Informação Legislativa, [s. l.], n. Brasília a. 46 n. 181
jan./mar. 2009, 2009. Disponível em:
<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/194895/000861669.pdf?sequence=3>
LUZ, Rodrigo. Relações Econômicas Internacionais e Comércio Internacional - Série Provas &
Concursos. Edição: Nova Edição ed. [s.l.] : Método, 2015.
PAULI, Gunter A. The Blue Economy: 10 Years, 100 Innovations, 100 Million Jobs. Taos, NM:
Paradigm Publications, 2010.
PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Perguntas e Respostas. 2016. Disponível
em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/post-2015/materiais/perguntas-e-respostas.html>.
Acesso em: 10 nov. 2017.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: Do pensamemto único à consciência universal. Rio de
Janeiro: Record, 2000.
UN, United Nations. United Nations Millennium Declaration ONU. Declaração do Milênio. ., 2000.
Disponível em: <http://www.un.org/millennium/declaration/ares552e.pdf>
UNFSS, UN Forum on Sustainability Standards. POLICY BRIEF: Fostering the Sustainability of Global
Value Chains (GVCs)UNFSS, 2017. Disponível em: <https://unfss.org/2017/04/11/fostering-the-
sustainability-of-global-value-chains-gvcs/>. Acesso em: 11 jun. 2017.
WCED, World Commission on Environment and Development. Our Common Future. Nosso Futuro
Comum. Brundtland Report. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.un-documents.net/wced-ocf.htm>.
WTO, World Trade Organization. BRAZIL – CERTAIN MEASURES CONCERNING TAXATION AND
CHARGES REPORTS OF THE PANELWTO | dispute settlement - the disputes - DS49730 ago. 2017.
Disponível em: <https://www.wto.org/english/tratop_e/dispu_e/cases_e/ds497_e.htm>. Acesso em: 15 set.
2017.
9/2/18
Apresentação do curso e dos critérios de avaliação. Calendário de atividades.
Histórico do Comércio Internacional.
__/__/____
1 ª Sem.
16/3/18
6. Contratos Internacionais Comerciais.
6/4/18
Avaliação
__/__/____
8 ª Sem.
13/4/18
Correção e vista de provas
__/__/____
9 ª Sem.
25/5/18
Avaliação
__/__/____
15 ª Sem.
1/6/18
Atendimento aos alunos
__/__/____
16 ª Sem.
8/6/18
Prova substitutiva
__/__/____
17 ª Sem.
15/6/18
Exame
__/__/____
18 ª Sem.
22/6/18
Atendimento aos alunos
__/__/____
19 ª Sem.
Roteiro de aula
Mercantilismo
Nacionalismo
Busca por novas riquezas grandes navegações
Política expansionista
Medidas protecionistas e tributação
Companhia Britânica das Índias Orientais, fundada em 1600, por mercadores londrinos sob Rainha
Elizabeth I. Monopólio da comercialização de diversos produtos (inclusive o chá, que motivou a
independência Americana 1776.
Lex mercatória conjunto de princípios e convenções fundada nos costumes, aceitos reciprocamente pelos
atores do comércio internacional sem qualquer vinculação com o ordenamento jurídico dos países. Regras
transnacionais, aplicadas pelos próprios mercadores ou por suas corporações, com processo rápido,
desburocratizado, fundado nos costumes mercantis, na liberdade contratual e senso de justiça dos árbitros
ex aequo et bono = conforme o correto e válido
Liberalismo sec. XVIII, Adam Smith. Teoria das vantagens absolutas: especialização para ganhos de
escala, eficiência e crescimento.
Revolução Industrial séc XIX, mercador substituído pelo industrial, dono dos meios de produção
Fim do feudalismo. Consolidação do capitalismo, sistema econômico com meios de produção privados e
estruturado em torno da maximização dos lucros.
Fim do séc. XIX, monopólios e cartéis distorcem o mercado. Agravamento das desigualdades do sistema
econômico internacional.
Davi Ricardo. Teoria das vantagens comparativas. Comércio internacional quando produto tem valor
melhor no mercado externo que interno. Eficiência não depende de capacidade absoluta de produção de
um bem mas sim em relação aos outros bens. Barreiras comerciais e políticas governamentais forçam os
países a produzir bens fora de suas vantagens comparativas, aumenta preço dos produtos e diminui a
eficiência da produção.
Teoria das vantagens proporcionais – Modelo Hecksher/Ohlin (Eli Hecksher e Bertil Ohlin, ganhadores do
Nobel em 1977). Vantagem é a intensidade dos fatores de produção. Países ricos em capital exportarão
bens que demandam muito capital ao passo que países ricos em mão de obra exportarão produtos
intensivos em trabalho.
Consenso de Washington
10 ajustes macroeconômicos receitados pelo Fundo Monetário Internacional em 1990
1. disciplina fiscal
2. reorientação das despesas publicas
3. reforma tributaria
4. liberalização financeira
5. taxas de cambio unificadas e competitivas
6. liberalização comercial
7. abertura pra investimentos estrangeiros diretos
8. privatização
9. desregulamentação
10. garantias de defesa ao direito de propriedade
Globalização
Estado fraco: diminuição da máquina pública, criação de blocos regionais, paradiplomacia e influencia das
grandes corporações atuando em cadeias globais de valor
Isso ajuda a explicar algumas das desigualdades do processo de globalização. Como, por
exemplo, o fato de apenas poucos países em desenvolvimento terem conseguido se beneficiar se
industrializando rapidamente. Muitos apesar de terem adotado todas as políticas econômicas
recomendadas, ainda estão “longe” demais “demorando” muito em comparação com outros países em
desenvolvimento.
Porém, pela primeira vez na evolução da espécie humana uma sociedade global está
emergindo (KOLODZIEJ, 2016, p. 1), com o atual, incessante e crescente processo de globalização,
caracterizado pela conectividade e interdependência da população do planeta (KOLODZIEJ, 2016, p.
1). Por mais desigual, diversa e dividida que ela possa ser, seus membros dependem de decisões,
ações e do exercício de poder por outros. A soma desses ‘jogos de multiplicação’ é em um
determinado momento uma fotografia dessa sociedade global (KOLODZIEJ, 2016, p. 1).
Importante ressaltar que o período de globalização iniciado no século XIX não é o mesmo
do século XXI. O capitaneado pela Revolução Industrial beneficiou-se do poder da energia a vapor e
da paz internacional para implementar uma maneira rentável e eficaz de transportar mercadorias
através das fronteiras. Algumas nações estavam em melhor posição para aproveitar esse processo e
estabeleceram assim sua hegemonia internacional. Essa época foi denominada de a "Era da Grande
Divergência" (BALDWIN, 2016, p. 12), em que os países ganhavam com a exploração de suas
diferenças e potencialidades por meio das vantagens comparativas.
Uma vez que ainda continua caro mover as pessoas, até que haja substitutos tecnológicos
realmente bons para o trabalho humano, viabilizando telepresença para os serviços cerebrais e
telerobótica para os serviços manuais, a produção global pode ser pensada em hubs, alguns polos
interconectados espalhados pelo mundo, porém sob controle de polos industriais normalmente do G7,
especialmente na Alemanha, no Japão e nos Estados Unidos ou de alguns países em desenvolvimento.
Regular essa interdependência pode ter de sair dos locais de controle e dos mercados consumidores.
Mas não necessariamente de iniciativas nacionais.
Isso traz inclusive um problema de métrica para a economia na globalização, pois esses
produtos assim produzidos em vários países são contabilizadas pelo menos em dobro (UNFSS, 2017,
p. 4). O que faz com que o cálculo das exportações brutas de um país não seja mais eficiente para
medir os padrões de comércio internacional de uma nação. A contagem dupla, tripla ou de múltiplas
vezes de um mesmo produto pode mascarar a estrutura subjacente de produção em rede global e
exagerar o desempenho das exportações individualizadas dos Estados.
Além disso, a regulação precisa ser ágil. O impacto da atual globalização é mais repentino
e mais incontrolável. A passagem do tempo no relógio no século XX era marcada em anos, dependia
de políticas públicas de cortes tarifários e tecnologias para melhorar o transporte. Na atual tecnologia
da comunicação a duplicação de transmissão, armazenamento e capacidade de computação se dá
atualmente ou a cada dois anos e isso pode transformar coisas e serviços impossíveis em realidade
numa questão de meses (BALDWIN, 2016, p. 12).
Nesse contexto apesar de a lógica das vantagens comparativas nacionais perder sentido, na
maioria da vezes são as empresas dos sete países ricos (Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra,
França, Itália, Japão e Canadá) que se mostram em condição de coordenar a logística global para
alavancar seu know-how empresarial específico combinando-o com a mão-de-obra barata dos países
menos desenvolvidos (BALDWIN, 2016, p. 12). Os limites dessa competitividade empresarial
internacional são controlados pelas empresas que geram as cadeias globais de produção diminuindo a
capacidade do Estado de gerir esses processos produtivos. E também dos trabalhadores e
consumidores dos países de origem. Diferentemente de quando a tecnologia era nacional, as
diferenças salariais internacionais ajustavam-se às diferenças tecnológicas internacionais. Assim, os
salários dos países do G7 aumentavam tão mais avançava a tecnologia. Atualmente os benefícios
tecnológicos não necessariamente revertem em benefícios para a mão de obra, muito menos para a de
um país específico (BALDWIN, 2016, p. 12).
Competitividade deixou de ser uma característica da nação. Um país não precisa mais
construir toda a cadeia produtiva no mercado interno para se tornar competitivo (o caminho típico do
século XIX e do século XX). Atualmente as nações em desenvolvimento podem se juntar aos arranjos
de produção internacional para se tornarem competitivas numa determinada etapa da produção e se
industrializarem num determinado produto usado na produção, obtendo assim parcela maior de renda
e melhores empregos integrando as cadeias globais de valor. Esse novo contexto acaba diminuindo a
relevância de políticas nacionais de desenvolvimento e de industrialização (BALDWIN, 2016, p. 16).
Economia verde
Empresas tem que ser parte da solução
O conceito de “economia verde” não substitui o de desenvolvimento sustentável(DENNY,
2017), um conjunto mais amplo de diretrizes políticas. Porém, há um crescente
reconhecimento de que, para alcançar os objetivos mais abrangentes da sustentabilidade,
um apropriado modelo econômico precisa ser posto em prática. Por décadas, a criação de
novas riquezas foi feita por meio da economia fundada na exploração energética de
hidrocarbonetos, sem lidar substancialmente com a marginalização social e do uso
inconsequente de recursos naturais.
Esse mesmo entendimento foi verificado no conceito de Economia Azul, por Günter Pauli
(2010). O mundo precisa de um novo modelo econômico, o liberalismo jamais conseguiu
distribuir os recursos de modo eficiente. Com efeito, o mercado evoluiu para um sistema de
economias de escala e um constante crescimento em produtividade, o qual tem gerado
reestruturações empresariais que, em certa medida, cartelizaram a maior parte dos agentes
financeiros com maior capacidade para atuar globalmente, com a ampliação do nível de
endividamento e de ativos intangíveis.
Iniciativas de consolidação (CIC, UNIDROIT, ILA, UNICITRAL, OEA). Leis Uniformes sobre letras de cambio e
notas promissórias (Genebra 1930). Lei Uniforme sobre cheques (Genebra 1931). Incoterms. Regras de usos
uniformes de créditos documentários, as regras uniformes para garantia de contratos (CIC). Lei modelo de arbitragem
(UNICITRAL)
Regionalismos
3. Cenários do Comércio Internacional.
3.1. A Cooperação Internacional para o Desenvolvimento como Condição de Sustentabilidade.
3.2. O Mercosul, a Comunidade Andina e a União Sulamericana de Nações.
3.3. Instituições do Mercosul.
3.4. A Livre Circulação de Bens e Serviços.
3.5. Política Comercial Comum do Mercosul.
Livre comércio
Compra e venda de mercadorias e serviços entre residentes e não-residentes de um país (comércio
internacional) sem barreiras tarifária ou não-tarifária.
Primeiro Regionalismo
década de 1960
Vingou apenas a iniciativa da Comunidade Econômica Europeia
Acordos regionais criam preferencias regionais
Para fora do bloco regional são exceções ao livre comércio.
Entre os membros do bloco tem o objetivo de abolir de maneira progressiva as barreiras ao livre comércio.
Multilateralismo GATT
GATT (Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio)
Sistema mundial de comércio
Redução das barreiras ao comércio internacional para todos os países inseridos no sistema mundial do
comércio.
Segundo Regionalismo
Década de 1980
1986 Estados Unidos da América acordo de livre comércio com o Canadá
Impulsionou a elaboração de acordos regionais entre outros países como uma política de segurança,
diante da possibilidade de fracasso das negociações multilaterais = Rodada Uruguai (1986 a 1994).
Multilateralismo OMC
OMC -Organização Mundial do Comércio
Criada em 1994 restabeleceu a confiança na estrutura multilateral do comércio internacional.
Regionalismo aberto
integração regional que não acarretam obstáculos ao desenvolvimento do comércio multilateral.
Ao contrário, colaboram para a diminuição das barreiras comerciais entre os Estados Membros da
iniciativa regional,
Mercosul
1991, Tratado de Assunção, criou o Mercosul
“O comércio entre os países do Mercosul cresceu mais de doze vezes desde sua criação, passando de
US$ 4,5 bilhões em 1991 para US$ 59,3 bilhões em 2013”(LIMA, 2015, p. 14) um comércio de qualidade,
com produtos de alto valor agregado.
A exigência de uma tarifa externa comum dificulta a implementação plena e impossibilita que outros países
se tornem membros plenos sem radicais mudanças em suas políticas comerciais
FOCEM - Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul serve como paradigma. Brasil, Argentina e
Venezuela dão as maiores contribuições a esse Fundo que beneficia, sobretudo, economias de menor
porte como Uruguai e Paraguai. Expiraria em 2015, foi renovado até 2025 (Decisão CMC 22/15)
“cláusula democrática”, definida pelo Protocolo de Ushuaia, de 1998, pela qual um país -membro deixa de
poder beneficiar-se das vantagens do Mercosul em caso de ruptura da ordem democrática,
CAN
Comunidade Andina
Bloco econômico sul-americano formado por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Chile deixou o bloco em
1977 e a Venezuela em 2006. O bloco foi chamado Pacto Andino até 1996 e surgiu em 1969 com o
Acordo de Cartagena. A cidade-sede da secretaria é Lima, no Peru. Em 8 de Dezembro de 2004, os
países membros da Comunidade Andina assinaram a Declaração de Cuzco, que lançou as bases da
União de Nações Sul-Americanas, entidade que unirá a Comunidade Andina ao Mercosul, em uma zona
de livre comércio continental.
UNASUL
Comunidade Sul-Americana de Nações (CASA) que atualmente chama-se União de Nações Sul-
Americanas
Tem como objetivo integrar o MERCOSUL e a Comunidade Andina de Nações
Lidar com a balcanização da América do Sul, precariedade da infraestrutura logística e energética
A sede se encontra em Quito
Banco do Sul criado por Hugo Chavez com sede em Caracas, Venezuela, para emprestar dinheiro às
nações da UNASUL desenvolverem programas sociais e de infra-estrutura
CELAC
Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
em 2008, foi realizada a Primeira Cúpula de Estados da América Latina e do Caribe, embrião do que viria
a se tornar a Celac
ALCA
Área de Livre Comércio das Américas
É um ideal de integração. Foi proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, durante a Cúpula
das Américas, em Miami, no dia 9 de dezembro de 1994, para eliminar as barreiras alfandegárias entre os
34 países americanos, formando a maior área de livre comércio do mundo. A data prevista para
implementação seria 2005.
Impasses devido às assimetrias entre os países inviabilizaram a proposta e no lugar da ALCA, foram
criados outros organismos de cooperação regional, sem a participação norte-americana, como a ALBA -
Aliança Bolivariana para as Americas.
BID
Banco Interamericano de desenvolvimento (IADB Inter-American Development Bank)
Membros mutuários
O países do Grupo II 35% do volume dos empréstimos do BID (possuem a menor renda per capita):
Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras,
Jamaica, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Suriname.
Os países do Grupo I podem receber 65% por cento do volume de empréstimos do BID:
Argentina,Bahamas, Barbados, Brasil, Chile, México, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
Membros não mutuários do BID são Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, República da Coréia,
República Popular da China e 16 países europeus: Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca,
Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e
Suíça
China é um dos parceiros, com US$35 bilhões de fundos e tem financiamentos superiores a US$119
bilhões na região (GALLAGHER, 2016)
Novo regionalismo asiático: maior integração ou mais complexidade de normas (spaghetti bowl) ?
políticas de bilateralização comercial que têm proliferado no atual cenário do comércio internacional
TPP e TTIP
tratados de cooperação e livre comércio como a Parceria Transpacífca (TPP) e o Acordo de Parceria
Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP)
Cadeias globais de valor
4. A Internacionalização das Empresas na Economia Global: Estratégias Comerciais e Soluções Jurídicas
para a Implantação de um Novo Mercado no Exterior.
4.1. De Empresa Local a Empresa Internacional.
4.2. A Organização da Empresa Internacional.
4.3. Marco Jurídico das Nações Unidas.
4.4. A Declaração e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
4.5. O Consenso de Monterrey como Base para uma Parceria Global.
4.5. Recomendações Fundamentais sobre os Custos e Benefícios Jurídicos, Políticos, Econômicos,
Sociais, Culturais e Ambientais para as Empresas e o Planeta.
Tendo em vista a falta de competitividade das novas tecnologias mais ecológicas, esses
tipos de investimentos precisam ser a princípio apoiados com subsídios, gastos públicos
específicos, facilitação dos procedimentos ou mudanças normativas. A trajetória do
desenvolvimento precisa ser ajustada para manter, aprimorar e, onde for possível, recriar
as características naturais saudáveis, gerando resultados econômicos e benefícios sociais,
especialmente para a população mais carente, cuja sobrevivência e segurança dependam
diretamente da natureza.
oportunidade o conceito de sustentabilidade foi expandido para representar um conjunto mais amplo de diretrizes
políticas. A definição original em inglês de economia verde é: “(…) a green economy can be considered as having low
carbon, and is aware in its use of resources and socially inclusive. In a green economy, income and employment growth
must be driven by public and private investments that reduce carbon emissions and pollution and increase energy and
resource use, and prevent losses of biodiversity and ecosystem services. These investments need to be generated and
supported by specific public spending, policy reforms and regulatory changes. The development path must maintain,
enhance and, where possible, rebuild natural capital as a critical economic good and as a source of public benefits,
especially for the needy population whose livelihood and security depend on nature. The concept of a "green economy"
does not replace sustainable development, but today there is a growing recognition that achieving sustainability is based
almost entirely on obtaining the right model of economy. Decades of creating new wealth through a "brown economy"
model have not dealt substantially with social marginalization and resource depletion, and we are still far from achieving
the Millennium Development Goals. Sustainability remains a vital long-term goal, but we need to make the economy
greener to get there.” (UNEP, 2011, p. 2)
intermediário para os países em desenvolvimento, e próximo a zero nas sociedades
desenvolvidas (UNEP, 2011).
Esse mesmo entendimento foi verificado no conceito de Economia Azul, por Günter Pauli
(2010). O mundo precisa de um novo modelo econômico, o liberalismo jamais conseguiu
distribuir os recursos de modo eficiente. Com efeito, o mercado evoluiu para um sistema de
economias de escala e um constante crescimento em produtividade, o qual tem gerado
reestruturações empresariais que, em certa medida, cartelizaram a maior parte dos agentes
financeiros com maior capacidade para atuar globalmente, com a ampliação do nível de
endividamento e de ativos intangíveis.
Contratos internacionais
5. Fatores de Internacionalização dos Contratos.
5.1. Definição.
5.2. Aspecto Econômico.
5.3. Aspecto Jurídico.
6. Contratos Internacionais Comerciais.
6.1. Conceito, Características, Abrangência e Regime Jurídico.
6.2. Contrato-Tipo e Padrão.
6.3. Cláusulas Típicas dos Contratos.
7. A Fase da Formação dos Contratos Internacionais.
7.1. Lei Aplicável ao Contrato.
7.2. As Obrigações nos Contratos Internacionais.
7.3. O Foro Competente nos Contratos Internacionais.
Aprovada desde 1980 no âmbito das Nações Unidas, a CISG só foi ratificada pelo Brasil em 2012 (Decreto
Legislativo No. 538/2012), e sua vigência teve início em 1º de abril de 2014. Com isso, o Brasil uniformizou
seu regramento de contratos de compra e venda internacional de mercadorias com o de outros 79 países
– que representavam 90% (BARROS; RIBEIRO, 2014) do fluxo de comércio internacional. Também são
parte da CISG grandes parceiros comerciais do Brasil, como China, Estados Unidos e União Europeia.
A Convenção está estruturada em 101 artigos, que tratam de temas fundamentais do contrato de compra e
venda, tais como: âmbito de aplicação, interpretação, formação do contrato, direitos e deveres do
comprador e do vendedor, conformidade de mercadorias, direitos em caso de violação do contrato e
rescisão. A uniformização de leis contribui para a melhoria do ambiente de negócios e estimula as trocas
comerciais.
A UNCITRAL, por exemplo, mantém a base de dados CLOUT (sigla para Case Law on UNCITRAL Texts),
assim como o Instituto Internacional para a Unificação do Direito Privado (também conhecido pela sigla
UNIDROIT) possui a base UNILEX e o projeto Global Sales Law possui a plataforma CISG-online. Em
todas essas bases, é possível pesquisar julgados sobre as diversas regras da Convenção.
https://www.uncitral.org/uncitral/en/case_law.html.
http://www.unilex.info/dynasite.cfm?dssid=2376&dsmid=14315.
http://www.globalsaleslaw.org/index.cfm?pageID=29.
http://www.cisgac.com.
http://www.cisg-brasil.net.
INCOTERMS
Não são contratos, são cláusulas de um contrato de compra e venda. Cuidam apenas da relação jurídica
entre comprador e vendedor, nos termos pactuados; não interferem, portanto, nos contratos de transporte
das mercadorias, realizados com terceiros;
Não se aplicam a negociação de bens intangíveis ou serviços.
Os Incoterms tiveram origem na Lex Mercatória. São regras internacionais para a
interpretação dos Termos Comerciais fixados pela Câmara do Comércio Internacional, que
definem regras apenas para exportadores e importadores, não produzindo efeitos com
relação às demais partes, como transportadoras, seguradoras, despachantes, etc. Essas
fórmulas contratuais fixam direitos e obrigações, tanto do exportador como do importador,
estabelecendo com precisão o significado do preço negociado entre as partes. Uma
operação de comércio exterior com base nos INCOTERMS reduz a possibilidade de
interpretações controversas e de prejuízos a uma das partes envolvidas. A importância dos
INCOTERMS reside na determinação precisa do momento da transferência de obrigações,
ou seja, do momento em que o exportador é considerado isento de responsabilidades
legais sobre o produto exportado (CAPARROZ; LENZA, 2017)
A utilização dos Incoterms é feita através de 11 termos, denominadas condições de venda; Os termos
foram agrupados em quatro categorias diferentes:
- Termo “E” – (Ex Works) no qual o vendedor torna as mercadorias disponíveis para o comprador em
seu próprio estabelecimento de origem.
- Termos “F” – (FCA, FAS e FOB) no qual o vendedor é arguido ao entregar as mercadorias a um
transportador designado pelo comprador.
- Termos “C” – (CFR, CIF, CPT e CIP) no qual o vendedor deverá contratar o transporte, porém sem
assumir os riscos por perda ou dano às mercadorias, ou custos adicionais devidos a eventos que ocorram
após o embarque e despacho.
- Termos “D” – (DAP, DAT e DDP) no qual o vendedor tem de assumir todos os custos e riscos
necessários em levar as mercadorias até o País de destino.
INCOTERMS REGULAM :
GARANTIAS:
1)garantia de oferta (ou bid bond) Quando a garantia é na forma de uma carta de crédito, ela é chamada
carta de crédito de oferta ou Bid Letter of Credit;
2)garantia de fornecimento (ou supply bond) Quando a garantia é na forma de uma carta de crédito, ela é
chamada Supply Letter of Credit;
3)garantia de desempenho (ou performance bond);
4)garantia de reembolso (ou refundment bond) A garantia de reembolso deve ser apresentada pelo
prestador do serviço a cada vez que recebe um pagamento antecipado.
Barreiras tarifárias
8. Aspectos Financeiros do Comércio Internacional.
8.1. Tributação no Comércio Internacional.
8.2. Incentivos Fiscais e Financeiros.
I. I. - Imposto de Importação
I. C. M. S. - Imposto à Circulação de Mercadorias e Serviços
I. P. I. - Imposto a Produtos Industrializados
PIS – Programa de Integração Social *
COFINS – Contribuição para o Fim Social *
Premissas
Eficácia do Controle
Facilitação do Fluxo
HARPIA
O Cadastro de Intervenientes Estrangeiros é uma aplicação informatizada destinada à identificação
inequívoca do exportador ou importador estrangeiro.
Por sua vez, o Catálogo de Produtos possibilita ao importador e exportador nacionais a descrição e
identificação inequívoca dos produtos transacionados no comércio exterior.
FINANCIAMENTO
O financiador pode ser o próprio importador, uma terceira pessoa ou até o governo.
A forma de financiamento primária é aquela concedida pelo próprio vendedor. Caso
esta não seja viável, será necessária a existência de um terceiro, que pagará ao
exportador o valor à vista e cobrará do importador a prazo. O financiamento pós-
embarque pode ser concedido ao exportador (supplier credit) ou ao importador
(buyer credit).
O supplier credit se caracteriza por ser, na realidade, um refinanciamento. A
condição preexistente é o financiamento dado pelo exportador ao importador,
amparado por letra de câmbio, nota promissória ou carta de crédito. O supplier
credit consiste em o exportador efetuar o desconto dos títulos ou ceder ao terceiro
os direitos constantes da carta. (LUZ, 2015)
Factoring
a operação caracteriza-se pela aquisição de direitos creditórios de contas a receber a prazo por um valor à
vista. factoring nas exportações ainda está na dependência da aprovação do Projeto de Lei nº 3.615/2000
Forfaiting
Celebrado pelo exportador com um banco, consistindo na entrega do título da venda com o aceite do
importador.O forfaiting é modalidade de financiamento pós-embarque muito semelhante ao ACE e
ao factoring. Em relação ao ACE, a principal diferença é que este permite direito de regresso, e
o forfaiting, não. Em relação ao factoring, a principal diferença é que este é contrato de natureza
continuada, sendo o forfaiting de execução pontual.
SEGUROS
No Anexo da Circular SUSEP nº 354/2007, o seguro é conceituado como “o contrato mediante o qual uma
pessoa, denominada segurador, se obriga, mediante o recebimento de um prêmio, a indenizar outra
pessoa, denominada segurado, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato.”
Modalidades de seguro internacional:
1)Seguro do Transporte de Mercadorias.
2)Seguro do Transportador.
3)Seguro de Responsabilidade Civil.
4)Seguro de Crédito à Exportação.
5)Seguro Aduaneiro.
Leia o texto “ONE BELT, ONE ROAD: novas interfaces entre o comércio e os investimentos internacionais”
(BRUNO; RIBEIRO, 2017), sintetize as ideias principais e discorra sobre as características de cooperação
no âmbito da economia global.
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/rdi/article/view/4676/pdf
https://www.wto.org/english/tratop_e/dispu_e/cases_e/ds497_e.htm