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S
G
2004: publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial (“Who
Cares Wins”)
Pacto Global: chamada lançada em 2000 pela ONU para as empresas alinharem
suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos
Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações.
O QUE É ESG?
▪ Maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de
16 mil membros, entre empresas e organizações, distribuídos em 69 redes
locais, que abrangem 160 países.
Incorporação de parâmetros ESG Alinhamento a padrões diversos como TCFD, CDP, GRI, SASB, Sustainalytics
e índices de mercado
como medida de governança Principles for Responsible Investments
Taxonomias e regras já foram publicadas na UE ou estão em fase de discussão final com orientações
e guias mais claros (e.g. Sustainability Finance Disclosure Regulation e a Corporate Sustainability
Reporting Directive).
• Linha do tempo
• 1979: 1ª Conferência Mundial do Clima, Organização Meteorológica Mundial (WMO)
• 1988: Assembleia Geral da ONU convoca governos e sociedade civil a se engajarem em
discussões do clima
• 1988: Criado o IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e WMO
IPCC não conduz suas pesquisas; revisa pesquisas ao redor do mundo
Pesquisas de cientistas e governos de países membros da ONU
• 1990: Primeiro Relatório de Avaliação do IPCC
2ª Conferência Mundial do Clima da ONU inspira a Convenção Ministerial, Tratado Internacional e
a Convenção-Quadro
• 1992: Rio-92, Convenção-Quadro. Reconhecimento em Conferência da contribuição humana
para o aquecimento global
• 1995: 1ª COP (Berlim)
• 1997: Assinatura do Protocolo de Quioto
• 2005: Entrada em vigor do Protocolo de Quioto
ASPECTOS REGULATÓRIOS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O MERCADO DE CO²
• Convenção-Quadro
É programática, possui princípios e diretrizes, mas necessita de detalhamento, densificação, o
que é feio nas Conferências das Partes – COPs.
1997: assinatura do Protocolo de Quioto
2005: Protocolo de Quioto entra em vigor
• Protocolo de Quioto
O mercado de carbono surgiu com o Protocolo de Quioto, com o objetivo de viabilizar redução
gradual de emissões de GEE com maior custo-benefício. Instituiu 3 maneiras de
comercialização: (i) comércio de emissões; (ii) implementação conjunta (só em países
desenvolvidos) e; (iii) mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). Apenas o MDL envolve
países em desenvolvimento
Países industrializados têm espécie de “orçamento de carbono”.
2007 (COP Bali) começa a engajar países do Anexo I (desenvolvidos) e em desenvolvimento para
tentar quebrar a dicotomia.
Metas de Quioto deveriam ter sido atingidas de 2008-2012 (uma das metas – não são
homogêneas entre os países- determinava a redução de 5,2%, em relação a 1990, das emissões
de gases do efeito estufa).
Segundo período de Quioto 2013-2020 dependia de alinhamento das Partes, o que só ocorreu
em dezembro de 2020.
ASPECTOS REGULATÓRIOS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O MERCADO DE CO²
2007: Relatório marco do IPCC que marca a certeza das mudanças climáticas, pós
2005 ter sido o ano mais quente, de acordo com WMO
2009: (COP Copenhagen): ao invés de metas de engajamento, proposta de
financiamento. Acordo fora da UNFCCC só reconhecido em nota
Copenhagen acendeu a luz de que não se pode mais falar em países desenvolvidos e em
países em desenvolvimento. É preciso um acordo que coloque todos nos mesmos trilhos
2015: Acordo de Paris
192 países acordaram que apresentaria uma Contribuição Nacionalmente Determinada
(“NDC”) a ser revista a cada 5 anos com ambições crescentes
Há NDCs vinculadas a financiamentos, conforme proposta de cada país
Paris tem meta de se afastar do aumento de temperatura ficando o mais longe possível
de 2º C pra limitar o aumento de temperatura a 1,5º C em relação aos níveis pré-
industriais
Análises mostram que as NDC não condicionais (não dependem de financiamento) não
garantem a meta de Paris (aumento seria de 2,6º C)
Entrou em vigor em novembro de 2016, mas dependia de regulamentação (Livro das
Regras, pronto apenas na COP 26)
ASPECTOS REGULATÓRIOS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O MERCADO DE CO²
2021: Relatório do IPCC aponta que a temperatura global atingirá 1,5ºC (2021-
2040) em relação ao período compreendido entre 1850-1900 de 1º C a 1,8º C ou
3,3º C a 5,7º C (2081-2100) a depender do nível das emissões