Gestão Ambiental

e Desenvolvimento
Sustentável

Aula 6

José Leandro
Ciofi
 Introdução

- São certificados de redução de emissões

normalmente comercializados entre países de
acordo com os seguintes perfis:

a. países desenvolvidos que possuem metas de

redução de emissão de gases de efeito estufa;
b. países (geralmente ‘em desenvolvimento’
engajados em projetos de redução de emissões.

A B
$
2
 Histórico
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)

- Conferência realizada em Kyoto em que é

assinado um protocolo prevendo um compromisso
de redução de emissões de gases de efeito estufa.

- Os detalhes ainda seriam negociados entre os

países signatários.

Muitos eventos ocorreram até que o protocolo fosse

desenvolvido, desde 1988 (Conferência de
Toronto, Eco-92 no Brasil, entre outros).
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 Histórico
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)
- O protocolo foi aberto para assinaturas desde
1997 e foi ratificado em 1999.
- Somente entrou em vigor (2005) quando
obteve-se 55% de adesão dos países que
emitissem cerca de 55% dos gases de efeito
estufa (em 2005 foi quando a Rússia ratificou).

Leia o Protocolo de Kyoto

http://www.mct.gov.br/upd_blob/0012/12425.pdf
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 Histórico
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)
- Muitos países se recusaram a aderir ao protocolo,
uma vez que a redução seria responsável pelo
desaquecimento de suas indústrias, dentre eles os
EUA (George W. Bush).
Em 2009, o presidente Barack Obama
encaminhou ao Senado o pedido de assinatura
do protocolo (houve assinatura mas não
ratificação).
Países signatários: França, Espanha, Brasil, Argentina,
Portugal, Itália, Canadá*, Austrália, Japão, etc.
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 Funcionamento do Protocolo
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)
Países não signatários: Afeganistão, Andorra, Iraque,
Estados Unidos, Palestina, Somália, Servia, Timor
Leste
Protocolo: Mecanismos de Redução
- Meta de redução de 5% das emissões com
base nas médias calculadas de 1990 entre os
anos de 2008 a 2012.

Mercado de Mecanismo de Implementação

Emissões Desenvolvimento Limpo
Conjunta 6
 Funcionamento do Protocolo
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)

Mecanismo de
Mercado de Implementação
Desenvolvimento
Emissões Conjunta
Limpo
Comércio Desenvolvimento Desenvolvimento
dos créditos de projetos em de projetos em
Bolsa de países ‘em países ‘em
Valor desenvolvimento’ desenvolvimento’
para a geração de custeados por
créditos de países
carbono desenvolvidos
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 Funcionamento do Protocolo
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)

:: Mensuração das Emissões/Reduções

- As reduções de emissões são denominadas
RCEs (Redução Certificada de Emissões)
calculadas com base em unidade de
carbono equivalente.
- Para que os projetos de redução sejam
validados, é necessário o atendimento de
vários requisitos (checados por um Comitê
Executivo).
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 Funcionamento do Protocolo
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)

:: Compromisso até 2012?

Segundo compromisso estendido de 2013 a 2010
(em 2014 haverá revisão das metas)
 decisão formalizada na COP 18 (no Catar em
2012).
COP – Conferência entre as Partes
(Conference of Parties) realizada
entre países que discutem
questões ambientais.
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 Funcionamento do Protocolo
Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)

:: Tipos de Projetos

• Desenvolvimento de projetos de geração de

energia eólica e solar
• Programas de reflorestamento
• O incentivo à utilização de combustíveis
renováveis, como álcool e biodiesel
•  Incremento das plantações florestais comerciais
• Substituição de práticas agrícolas

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 Créditos de carbono
- Como é feita a quantificação do carbono?
Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de
dióxido de carbono equivalente. Essa medida

www.institutocarbonobrasil.org.br
internacional foi criada com o objetivo de medir o
potencial de aquecimento global (GWP – Global
Warming Potencial) de cada um dos seis gases
causadores do efeito estufa.
Por exemplo: o metano possui um GWP de 23, pois
seu potencial causador do efeito estufa é 23 vezes
mais poderoso que o CO2.
Fonte: Instituto Carbono Brasil
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 Problemas que atingem os
créditos de carbono

• Existência de fraudes.
• Projetos pouco fiscalizados.
• Ausência de um tratamento tributário e
contábil voltado especificamente para as
negociações de crédito de carbono.
• Não existe regulamentação adequada do
mercado.

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Números Crédito de Carbono

Fonte: Instituto Carbono Brasil

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 Notícias

Valor dos mercados de carbono deve subir

15% em 2014

- Créditos sofreram com a recessão europeia

(queda de 38% em 2013), mas cenário pretende
aquecer em 2014 em virtude de novos
programas desenvolvidos por países como China
e Coreia do Sul e a recuperação da Europa.

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 Notícias
Mercado de carbono pode ser fonte de receita
para empresas

Empresários do Paraná participam de curso da

CNI em parceria com a Fiep sobre oportunidades
de negócios com crédito de carbono

FIESP e CNI (Confederação nacional da Indústria)

passaram a fornecer orientações a empresários a
ingressarem no mercado de créditos de carbono.
http://www.agenciafiep.com.br/noticia/mercado-de-carbono-pode-ser-fonte-de-
receita-para-empresas/
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 Notícias
Mercado de carbono pode ser fonte de receita
para empresas

Empresários do Paraná participam de curso da

CNI em parceria com a Fiep sobre oportunidades
de negócios com crédito de carbono

FIESP e CNI (Confederação nacional da Indústria)

passaram a fornecer orientações a empresários a
ingressarem no mercado de créditos de carbono.
http://www.agenciafiep.com.br/noticia/mercado-de-carbono-pode-ser-fonte-de-
receita-para-empresas/
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 O Mercado

- O Mercado de Créditos de Carbono tende

a se recuperar nos próximos anos, quando
forem redefinidas as metas de redução
(compromisso de revisão em 2014).

- Há também uma movimentação de países

que pretendem se abster dos próximos
anos de compromisso e países que
pretendem fomentar seus projetos.
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 Créditos de carbono
- Os Principais Compradores do Mercado
de RCEs

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19
 Gestão Ambiental
e Desenvolvimento
Sustentável

Atividade 6

José Leandro
Ciofi
 Exercício
Sobre Créditos de Carbono, assinale V ou F.

( ) São reduções que correspondem a 5% das

emissões dos países signatários, sendo possível a
negociação de créditos entre países.
( ) Reduções são comprometidas pelos países
signatários, em geral de economia desenvolvida,
como Estados Unidos, França e Reino Unido.
( ) O primeiro compromisso foi concluído em 2012 e
o segundo estendido até 2020.
( ) Os EUA assinaram o acordo em 2009 mas não
ratificaram.
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( ) Países ‘em desenvolvimento’ podem incrementar
suas receitas por meio de projetos de redução de
emissões.
( ) O protocolo de Kyoto estabelece três tipos de
mecanismos de redução: MDL, Implementação
Conjunta e Mercado de Emissões.
( ) Os créditos de carbono são transacionados em
Bolsas de Valores.
( ) Países ‘em desenvolvimento’ possuem metas de
redução relativamente inferiores aos países
‘desenvolvidos’.
( ) O Iraque, em função da sustentabilidade
empregada em seus campos de petróleo, é
signatário do protocolo.
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Resposta

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