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Protocolo de Kyoto

ÉRICA

Contexto Histórico:

"As preocupações acerca do aquecimento global e das mudanças climáticas


que se davam já em ritmo acelerado na segunda metade do século XX
resultaram em uma série de conferências ambientais e climáticas com o
propósito de elaborar medidas a fim de frear tais mudanças e promover um tipo
de desenvolvimento que cause menos impactos negativos no meio ambiente, o
que mais tarde foi chamado de desenvolvimento sustentável.

Uma dessas reuniões foi a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento ou ECO-92, realizada na cidade do Rio de
Janeiro, em 1992. Importantes resoluções e documentos foram aprovados no
âmbito dessa conferência, entre os quais estava a Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, conhecida como UNFCC (sigla em
inglês).

A UNFCC surgiu de uma proposição feita pelo Painel Intergovernamental em


Mudanças Climáticas (IPCC) para a cooperação internacional no combate às
mudanças climáticas, visando ao estabelecimento de medidas em comum para
a redução do aquecimento global."

"O Protocolo de Kyoto foi aprovado na terceira reunião , e contou com a


presença de representantes de quase 160 países. A COP3, como ficou
conhecida, alertou sobre a necessidade de se agir imediatamente a respeito do
problema crescente e já à época reconhecido pela ciência que é o aquecimento
global.

O acordo internacional firmado para atingir tais objetivos ficou conhecido como
Protocolo de Kyoto, e foi assinado inicialmente por 84 países. Embora sua
adoção date de 11 de dezembro de 1997, o protocolo entrou em vigor somente
em 2005. Isso porque era necessário a ratificação por metade dos países
apontados como principais responsáveis pelas emissões dos gases de efeito
estufa, cota essa atingida, ao fim de 2004, com a confirmação da Rússia.
O primeiro período para o cumprimento das metas estabelecidas no documento
foi de 2005 a 2012. Como resultado da COP18, realizada em dezembro de
2012 em Doha, no Quatar, o Protocolo de Kyoto foi prorrogado até o dia 31 de
dezembro de 2020. No entanto, antes do findar desse prazo, o Protocolo de
Kyoto foi substituído pelo Acordo de Paris, em 2015."

ÉRICA

OBJETIVOS:
"O Protocolo de Kyoto teve como principal objetivo o estabelecimento de
metas e acordos que versavam sobre a redução da emissão de gases do efeito
estufa na atmosfera, entre os quais está o dióxido de carbono (CO2), o que
contribuiria, assim, para a diminuição do aquecimento global. O cumprimento
dessas metas foi imposto sobretudo aos países desenvolvidos ou
industrializados, que eram, à época da elaboração desse acordo internacional,
responsáveis por mais da metade das emissões de CO2 em escala mundial."

ELIANA
METAS E OBRIGAÇÕES:

"O Protocolo de Kyoto teve como principal objetivo o estabelecimento de metas


e acordos que versavam sobre a redução da emissão de gases do efeito estufa
na atmosfera, entre os quais está o dióxido de carbono (CO2), o que
contribuiria, assim, para a diminuição do aquecimento global. O cumprimento
dessas metas foi imposto sobretudo aos países desenvolvidos ou
industrializados, que eram, à época da elaboração desse acordo internacional,
responsáveis por mais da metade das emissões de CO2 em escala mundial."

Eliana

Créditos de Carbono

A partir do Protocolo de Kyoto, criou-se o que ficou conhecido


como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O MDL é uma flexibilização
dentro do protocolo que prevê as reduções das emissões de gases de efeito
estufa de forma certificada. O que isso quer dizer?
O Protocolo de Kyoto permitiu que os países tenham algumas alternativas para
atingir as metas de redução de emissões, podendo então ser feitas por meio de
negociações. O Crédito de Carbono, ou a Redução Certificada de
Emissões, é adquirido por países que alcançam metas de redução, obtendo
então o direito de comercializá-los com os demais países que ainda não
cumpriram suas metas. O Crédito de Carbono é gerado a cada tonelada de
carbono não liberado à atmosfera.
Países que ultrapassem as emissões e não alcancem as metas podem
estabelecer projetos que proporcionem benefícios reais e a longo prazo a
respeito da redução das emissões em países em desenvolvimento. Assim,
esses países, apesar de não terem atingido suas metas, acabam conseguindo
reduzir a emissão de gases auxiliando os demais países. Essa redução então é
convertida em Créditos de Carbono.
Roseane
PAÍSES PARTICIPANTES:
O Protocolo de Kyoto foi assinado por mais de 175 países. Guatemala, Bolívia,
Honduras, Uruguai, Barbados, Noruega, Alemanha, França, Brasil, Itália,
Portugal, entre outros, assinaram e ratificaram o acordo.
O Cazaquistão assinou, porém não ratificou. Há também países — como
Afeganistão, Chade, Iraque, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Vaticano e Taiwan
— que não assinaram e não ratificaram o protocolo.
Roseane

Estados Unidos e Protocolo de Kyoto

Os Estados Unidos é o maior emissor de gases de efeito estufa do


mundo, sendo responsável por cerca de 52% das emissões de dióxido de
carbono. Na contramão do mundo, o país recusou-se a ratificar o Protocolo de
Kyoto e, segundo o presidente à época, George W. Bush, as metas
estabelecidas pelo protocolo possivelmente prejudicariam a economia do país.
Bush também questionou o fato de não haver metas para os países em
desenvolvimento.
comercializá-los com os demais países que ainda não cumpriram suas metas.
O Crédito de Carbono é gerado a cada tonelada de carbono não liberado à
atmosfera.
Países que ultrapassem as emissões e não alcancem as metas podem
estabelecer projetos que proporcionem benefícios reais e a longo prazo a
respeito da redução das emissões em países em desenvolvimento. Assim,
esses países, apesar de não terem atingido suas metas, acabam conseguindo
reduzir a emissão de gases auxiliando os demais países. Essa redução então é
convertida em Créditos de Carbono.
Taiza

Protocolo de Kyoto e Acordo de Paris

O Acordo de Paris entrou em vigor vinte anos após a criação do Protocolo de


Kyoto. Esse acordo também prevê metas para reduzir as emissões de gases
de efeito estufa e, assim, diminuir os problemas climáticos agravados por essas
emissões.
Muitos especialistas e até mesmo os próprios governos de alguns países não
acreditavam na eficiência do Protocolo de Kyoto, visto que ele previa metas
apenas aos países desenvolvidos, não obrigando países em desenvolvimento
a reduzir as emissões de gás carbônico. O Acordo de Paris traz uma proposta
diferente, impondo metas a todas as nações com um rigor muito maior que o
imposto pelo protocolo.
Os Estados Unidos antes haviam ratificado o Acordo de Paris. Contudo, o atual
presidente do país, Donald Trump, também decidiu deixá-lo por não acreditar
que as emissões estejam diretamente ligadas a questões como aquecimento
global.
Taiza
Brasil e o Protocolo de Kyoto
Por ser um país em desenvolvimento, o Brasil não recebeu obrigações sobre
compromissos e prazos relacionados às emissões de gases de efeito estufa.
Acredita-se que países em desenvolvimento, como Brasil, China e México,
possuem prioridades nos setores sociais, além de não serem os maiores
responsáveis, separadamente, pelas emissões.
A redução do desmatamento é uma das maiores prioridades do Brasil dentro
do Protocolo de Kyoto, mesmo que não haja obrigações perante as reduções
de emissões. O país possui 16% das florestas mundiais, e promover práticas
de manejo florestal sustentáveis, bem como protegê-las, contribui
significativamente para o ciclo do carbono e para o controle do efeito estufa.
Outra meta desejada para o país, conhecida com Contribuição Nacionalmente
Determinada, prevê que o Brasil reduza, em até 37%, as emissões de gases de
efeito estufa até 2025. Até 2030, a meta desejada é reduzir tais emissões em
até 43%.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, as emissões, no Brasil, entre os anos
de 2016 e 2017, reduziram-se em 2,6 bilhões de toneladas, e isso só foi
possível devido às áreas de conservação que preservam as florestas.

Lúcio
"Protocolo de Kyoto atualmente “

O Protocolo de Kyoto obteve amplo alcance entre os países, mas o balanço


que se faz é de que ele não alcançou os resultados almejados, o que se deveu
ao descompasso entre as metas estabelecidas para nações desenvolvidas e
em desenvolvimento. Esse foi o motivo que nações como os Estados Unidos
alegaram para deixar o acordo e, mais tarde, essa atitude levou o Canadá
também a resignar-se dos termos do protocolo.

No primeiro período de vigência (2005-2012), muitos países conseguiram


reduzir as emissões de gases poluentes conforme pré-definido pelo acordo,
mas as emissões globais sofreram alta de 38%. Para além das metas, o
protocolo contava com dispositivos que permitiam a compra de cotas de
carbono e medidas de compensação, o que especialistas avaliam que não
contribuiu para atingir o objetivo maior do documento.|1|

Diante desses impasses, o Protocolo de Kyoto foi substituído por um acordo


mais abrangente, que é o Acordo de Paris, o qual entrou em vigor em 04 de
novembro de 2016."

Pontos fracos
Em relação à energia renovável, o Protocolo de Kyoto foi um "divisor de
águas", afirma Karsten Neuhoff, chefe de política climática do Instituto Alemão
de Pesquisa Econômica (DIW, na sigla em alemão). "Em 2007, todo mundo
ainda dizia que gerar 20% da energia da Europa a partir de fontes renováveis
em 2020 seria uma utopia. Hoje é realidade."
"Kyoto não é o único responsável por investimentos na transição energética,
mas foi um estímulo importante", acrescenta Neuhoff.
Por outro lado, especialistas afirmam que a principal debilidade do Protocolo
de Kyoto foi que nações em desenvolvimento não se comprometeram com
metas climáticas. Economias de países como China, Índia e Indonésia
cresceram rapidamente nos anos seguintes – assim como suas emissões de
gases de efeito estufa.
Hoje, mais da metade das emissões globais vem de economias em
desenvolvimento e emergentes. "Não fazemos o suficiente para resolver o
problema em nível global", diz Huq. "E assim todos nós temos que fazer mais
coletivamente."
Em princípio, países industrializados ainda têm obrigações sob o Protocolo de
Kyoto, mas um tratado posterior, o Acordo Climático de Paris de 2015, agora o
substituiu.
Sob o Acordo de Paris, quase todos os países do mundo concordaram em
limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Os signatários do pacto se comprometeram com metas climáticas nacionais e
de redução de CO2 que eles mesmos elaboraram.
Até agora, no entanto, quase nenhum país tem cumprido suas metas.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/02/16/protocolo-de-kyoto-foi-marco-
na-protecao-climatica-mas-insuficiente.ghtml

https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-
sobre-protocolo-kyoto.htm#resposta-8107
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-um-efeito-estufa.htm
https://www.ibflorestas.org.br/aquecimento-global?utm_source=google-
ads&utm_medium=cpc&utm_campaign=nativas-cpa&keyword=aquecimento
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Há duas leis diretamente relacionadas à mudança do clima em vigor no País: Lei nº 12.187, de 29 de dezembro
de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima, e a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009,
que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. A Lei 12.187/2009 institui a Política Nacional sobre
Mudança do Clima e estabelece seus princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos. A Política e as ações dela
decorrentes observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã e do
desenvolvimento sustentável.

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