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Rodolfo Gracioli
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Material “sem rabiscos”
- Descrição do vídeo!
Check list para aula:
A COP 28 acontecerá:
a) Manama, no Bahrein
b) Riad, na Arábia Saudita
c) Ancara, na Turquia
d) Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
e) Doha, no Qatar
Prof. Rodolfo Gracioli
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CURSO COMPLETO DE
ATUALIDADES
Por g1
20/11/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A COP 27 terminou neste domingo (20) com a adoção de dois textos principais:
uma declaração final e uma resolução sobre perdas e danos sofridos pelos
países mais vulneráveis. O principal ponto do acordo prevê a criação de um
fundo de compensação de danos climáticos a países em desenvolvimento ou
impactados diretamente pelos efeitos da mudança climática.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A primeira era "ampliar a base de doadores", ou seja, integrar os países que se
tornaram grandes emissores de gases do efeito estufa, como a China. E a
segunda condição é obter um compromisso forte e explícito a respeito da
mitigação, para manter o objetivo do limite de +1,5ºC.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O acordo aprovado apenas reafirma o objetivo do Acordo de Paris, de conter o
aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2°C em relação aos níveis
do período pré-industrial e continuar os esforços para limitar a alta da
temperatura a 1,5°C.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A declaração final "destaca a necessidade urgente de reduções imediatas,
profundas, rápidas e sustentáveis das emissões mundiais de gases do efeito
estufa", responsáveis pela mudança climática. O secretário-geral da ONU,
Antonio Guterres, lamentou que a COP27 não tenha optado por uma frase mais
forte que proclamasse a necessidade de "reduzir drasticamente as emissões".
Além disso, o texto pede o fim dos "subsídios ineficientes aos combustíveis
fósseis" e a "aceleração para transições limpas e justas às energias renováveis".
Muitos países haviam solicitado uma menção à saída progressiva do uso de
petróleo e gás, e não apenas a redução dos subsídios ineficazes.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
US$ 100 bilhões por ano
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Em 2009, os países desenvolvidos prometeram que desembolsariam a partir de
2020 a quantia de US$ 100 bilhões por ano para ajudar na adaptação dos países
pobres às mudanças climáticas e na redução de suas emissões, ao mesmo
tempo que iniciam a transição energética.
E o valor de US$ 100 bilhões, que ainda não foi completado, deve ser
aumentado, a princípio, a partir de 2025.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
COP27: avanços, retrocessos e oportunidades ao
Brasil
Giovanna de Miranda e Anna Maria Cárcamo / Nexo Jornal
26/11/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Dia 20 de novembro, com dois dias de atraso, encerrou-se a COP27, o
encontro global das Nações Unidas para debater a agenda climática entre seus
198 membros. A Conferência deste ano era tida como a “COP da
implementação”, contudo, o resultado do relatório final nos leva a crer que,
infelizmente, não atingiremos nosso objetivo global de manter o aumento da
temperatura em 1.5ºC.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Até a madrugada de 20 de novembro, o rascunho da decisão parecia promissor.
Contudo, ao final do dia, a mensagem final do documento se enfraqueceu,
especialmente no que diz respeito à transição energética, dada a afirmação de
que pretendiam “melhorar o conjunto de energias limpas, incluindo energias
renováveis e de baixa emissão”.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O resultado da COP27 não foi de todo negativo. A “COP Africana” trouxe uma
novidade revolucionária: a criação de um fundo para financiar a resposta a
perdas e danos climáticos nos países mais vulneráveis do mundo. A ação
responde o pleito de mais de 30 anos dos países em desenvolvimento,
principalmente das pequenas ilhas, deliberando sobre como lidar com os
impactos nas comunidades cujas vidas e meios de subsistência foram arruinados
pelos piores impactos das mudanças climáticas.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O comitê de transição pretende chegar até a COP28 com recomendações sobre
como operacionalizar o fundo, com a intenção de adotá-lo na mesma COP. O
comitê vai contar com 10 membros do grupo de países desenvolvidos e 14 de
países em desenvolvimento.
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Os países desenvolvidos deixaram claro que o fundo será voluntário e não será
considerado como compensação. Ainda não está claro se países emergentes,
como a China, a Índia e o Brasil serão financiadores ou recipientes desse fundo.
Entretanto, é provável que não sejam nenhum dos dois, uma vez que não
compõem o Anexo I da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
a Mudança do Clima) e, portanto, têm sido historicamente considerados como
países em desenvolvimento que não devem contribuir com o financiamento
climático. Além disso, a linguagem de que o fundo se destina “aos países em
desenvolvimento particularmente vulneráveis às mudanças climáticas” conduz a
uma interpretação restritiva sobre quem seria beneficiado por esse fundo.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Um estudo de 2008 sobre o aumento do nível do mar da OCDE (Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) demonstrou que o Brasil
será um dos 15 países mais afetados pelo aumento do nível do mar em termos
de quantidade de população afetada. Algumas comunidades tradicionais em
zonas costeiras, como a comunidade Caiçara da Enseada da Baleia em São
Paulo, já tiveram que ser realocadas devido à erosão do mar.
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COP27 termina nesta sexta-feira; confira
principais ações e discursos de líderes
Mitigar as emissões de gases do efeito estufa esteve entre os principais objetivos
desta Conferência do Clima; Lula propõe COP30 no Brasil, em 2025
18/11/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
No ano passado, a 26ª Conferência do Clima em Glasgow aprovou um
compromisso, assinado por mais de 200 países, para buscar fontes de energia
alternativas. O acordo final trouxe uma referência aos combustíveis fósseis, em
especial o carvão, e sua influência na crise climática.
Atualidades / Discursiva
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Entre as medidas apresentadas na COP, está uma aliança entre as três nações
com as maiores florestas tropicais do mundo, Brasil, República Democrática do
Congo e Indonésia. Os países lançaram formalmente na segunda-feira (14) uma
parceria para cooperar na preservação das florestas após uma década de
negociações sobre uma aliança trilateral.
A China, o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, acenou para uma
meta de limitação do aquecimento global.
O enviado sobre Clima da China para a COP27, Xie Zhenhua, disse que Pequim
gostaria que o acordo climático da Cúpula do Clima da ONU estabeleça uma
meta para limitar o aquecimento global a 2ºC, e acrescentou que os países
devem tentar 1,5°C – compromisso semelhante à linguagem acordada no
Acordo de Paris, em 2015.
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O Brasil na COP27
O Brasil foi representado por uma comitiva do atual governo de Jair Bolsonaro
(PL) e por membros da equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), que assume a Presidência da República em 2023 e compareceu ao evento
este ano.
Em seu discurso na COP27 na última quarta-feira (16), Lula afirmou que seu
governo reforça o compromisso de acabar com o desmatamento até 2030.
“Não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida. Não
mediremos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos
biomas até 2030, da mesma forma que mais de 130 países se comprometeram
ao assinar a Declaração de Líderes de Glasgow sobre Florestas”, disse.
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Lula também criticou duramente o atual governo do presidente Jair Bolsonaro,
afirmando que ele foi “desastroso em todos os sentidos”.
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Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou na conferência
climática COP27 na última sexta-feira (11), dizendo que a crise climática global
representa uma ameaça existencial ao planeta.
No discurso, Biden anunciou mais de US$ 150 milhões em novo apoio para
acelerar os esforços do Plano de Emergência do Presidente para Adaptação e
Resiliência (PREPARE) em toda a África.
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França
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Alemanha
Scholz disse que a Alemanha vai oferecer 170 milhões de euros para um
“escudo global” do G7 para proteger o V20, grupo das 58 nações mais
vulneráveis do planeta. A ideia, segundo o premiê, é fortalecer a proteção à
insegurança e desastres naturais.
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COP27: a ativista de 11 anos que coloca líderes
em saia justa na Cúpula do Clima
Licypriya Kangujam, que se encontrou com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da
Silva, confrontou o ministro de Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido. Um
vídeo em que ele parece tentar fugir da menina viralizou na internet.
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A ambientalista de 11 anos que viralizou ao questionar ministro — Foto: CORTESIA
LICYPRIYA KANGUJAM
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Ela tem cerca de um metro e meio, anda quase sempre de rabo de cavalo e
mochila rosa. Quando se aproxima de líderes e ministros na COP27, eles não
desconfiam que estão prestes a ficar em saia justa. Licypriya Kangujam tem 11
anos e é uma ativista ambiental indiana.
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Na segunda-feira (14/11), Kangujam confrontou o ministro de Energia e
Mudanças Climáticas do Reino Unido, Zac Goldsmith, que aparece em imagens
gravadas pela mãe da ativista aparentemente tentando fugir da menina.
No vídeo, que viralizou nas redes sociais, a menina aborda Goldsmith, que
pergunta a idade dela. Ela responde 11 anos e ele repete a idade e sorri com
incredulidade. Depois, Kangujam pergunta ao ministro o que ele fará sobre a
detenção de ativistas ambientais no Reino Unido.
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Encontro com Lula
Com Lula, ela foi menos rigorosa na cobrança. Abraçou o presidente brasileiro e
disse que ele estava "recuperando a imagem do Brasil".
"Na verdade, Lula traz esperança para todos nós. Nossos líderes precisam
transformar liderança climática em ação climática. Acho que o presidente eleito
Lula quer fazer isso. Nossos líderes precisam se inspirar nele", disse.
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Oriente Médio vira protagonista polêmico da
próxima conferência do clima da ONU
COP28 será realizada nos Emirados Árabes, que tem histórico de repressão ao
ativismo ambiental
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A maré trouxe a conversa global sobre o clima para o Oriente Médio. A cúpula
deste ano, a COP27, aconteceu no Egito. Já a do ano que vem, a COP28, será
realizada nos Emirados Árabes.
Essa onda faz sentido. O Oriente Médio é uma das regiões do mundo mais
ameaçadas pelas mudanças climáticas, segundo a ONU (Organização das
Nações Unidas).
Por outro lado, o protagonismo que esses governos querem ter no debate é
incômodo. As populações de países como Egito e Emirados Árabes vivem sob
regimes autoritários que perseguem e punem ativistas, incluindo os defensores
do meio ambiente.
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A crise climática é mesmo evidente na região. A temperatura no Iraque, por
exemplo, pode subir de duas a sete vezes mais rápido do que a média global.
Neste verão, Bagdá chegou perto dos 50°C. Dos 17 países com maior risco no
acesso à água, 12 estão no Oriente Médio, afirma o WRI (World Resources
Institute).
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A mensagem do Egito, o anfitrião da COP deste ano, foi a de que o continente
africano contribui pouco para as emissões de carbono, mas sofre as
consequências de modo desproporcional. Sua sugestão foi que os países mais
ricos, que tiveram maior participação no aquecimento global, agora ajudem os
mais pobres.
Já os abastados Emirados Árabes devem pôr o foco do ano que vem nos seus
projetos ambientais, que estão entre os mais ambiciosos do mundo.
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Ao hospedar a COP28, os Emirados querem mostrar que o país está na
dianteira no combate à mudança climática, afirma Mahmoud. Ao menos no
papel, já que muitos de seus projetos ainda não foram implementados.
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"A realização das duas cúpulas no Oriente Médio é uma grande oportunidade",
diz Hassan Aboelnga, pesquisador especializado na gestão de água e professor
na universidade alemã TH Köln. "Essas edições da COP acontecem em lugares
que enfrentam grandes desafios climáticos.“
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Uma seca, por exemplo, pode prejudicar o acesso à água e as colheitas em uma
determinada região. A disputa por recursos, por sua vez, pode resultar em
conflitos e em ondas de refugiados.
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O próprio fato de que o governo egípcio decidiu realizar a COP27 em Sharm el-
Sheikh é controverso, já que essa cidade costeira está isolada do restante do
país. Ativistas tiveram maior dificuldade de chegar ao evento e, uma vez ali,
foram vigiados e controlados pelo regime.
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Descendente dos povos kaiabi e kisêdjê, Ianukula Kaiabi Suiá tinha pouco mais
de 20 anos quando começou a atuar em movimentos de defesa dos povos
indígenas. Nunca foi uma tarefa fácil, ele conta, mas o ambiente piorou nos
últimos quatro anos, momento em ele assumiu a presidência da Atix (Associação
do Terra Indígena do Xingu).
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Essa lista passou a incluir espaço para os indígenas dentro das discussões
da COP27, a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, no Egito,
onde Ianukula esteve.
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COP 27: o que ficou de dentro e o que ficou de
fora do acordo
Após duas semanas de negociações, evento chegou ao fim neste domingo (20), no
Egito
Atualidades / Discursiva
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Fundo de perdas e danos
Atualidades / Discursiva
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Evidenciar a questão dos combustíveis fósseis
Glasgow também viu uma nova aliança de países, incluindo os Estados Unidos,
se unir e se comprometer a reduzir a quantidade de metano – um poderoso gás
de efeito estufa – liberado na atmosfera em um terço até 2030.
A lista de países que apoiam essa promessa cresceu este ano, chegando a cerca
de 150. Até a China disse que trabalharia para reduzir as emissões de metano.
Atualidades / Discursiva
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Direito ao protesto
Seu destino foi levantado por vários líderes estrangeiros em reuniões com seus
colegas egípcios, mas os ativistas permanecem na prisão. Sua família disse que
ele estava “muito, muito magro” depois de encerrar uma greve de fome que
gerou preocupação generalizada com sua saúde.
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Créditos de carbono
Atualidades / Discursiva
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Ativista egípcio preso encerra greve de fome
AFP
15/11/2022
Atualidades / Discursiva
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O prisioneiro político britânico-egípcio Alaa Abdel Fattah encerrou sua greve de
fome de sete meses, escreveu ele em uma carta à sua família divulgada nesta
terça-feira. "Terminei minha greve", disse o ativista pró-democracia, segundo
sua irmã Mona Seif, que postou uma foto da carta endereçada à sua mãe da
prisão onde está detido. Abdel Fattah comeu apenas 100 calorias por dia
durante sete meses e parou de comer em 2 de novembro.
Atualidades / Discursiva
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Em sua carta, datada desta terça-feira, Abdel Fattah, que completará 41 anos na
sexta-feira, diz: "Quero comemorar meu aniversário com vocês nesta quinta-
feira, tragam um bolo". Sua mãe pôde visitá-lo pela última vez em 17 de
outubro e, desde então, só tomou conhecimento de sua situação por meio de
suas cartas, enviadas pela administração penitenciária, que desde 2020 nega
permissão de visita ao seu advogado.
Abdel Fattah foi condenado no final de 2021 a cinco anos de prisão por
"divulgar informações falsas", depois de passar a maior parte da última década
atrás das grades.
Atualidades / Discursiva
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MTST é premiado na COP27 por cisternas em
Guarulhos: 'Economizamos água'
Giacomo Vicenzo
De Ecoa, em São Paulo
19/11/2022
Atualidades / Discursiva
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Em Guarulhos, as caixas-d'água distribuídas ao lado dos barracos na ocupação
Maria da Penha, que faz parte do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-
Teto), à primeira vista parecem uma cena comum às construções improvisadas
dos mutirões de habitação. Mas a ideia simples de construir cisternas para
captar água da chuva atravessou o Oceano Atlântico e garantiu o prêmio
ImaGen Ventures na COP27, no Egito.
Atualidades / Discursiva
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A estrutura faz parte do projeto nomeado de "Quebrada Agroecológica", feito
por jovens do MTST, que leva água para atividades dos moradores, como irrigar
hortas e em faxinas. São mais de 2 mil famílias beneficiadas na região, com perfil
diverso.
Atualidades / Discursiva
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Indicados para etapa global, o prêmio recebido na COP27 fez com que o
projeto dos jovens do MTST concorresse e ganhasse em um grupo com mais de
90 concorrentes de 45 países diferentes. "Essa é a primeira vez que o Brasil
ganha a etapa global desse prêmio. Agora, o projeto terá uma verba maior para
a expansão", diz Hornos, responsável pelo edital.
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Brasil cai cinco posições em ranking de proteção
climática
DW Brasil
14/11/2022
Atualidades / Discursiva
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Brasil cai cinco posições em ranking de proteção climática - País tem queda de
nível "médio" para "baixo" e é criticado por ausência de políticas mais efetivas
em relação ao clima, bem como pelos cortes governamentais em instituições.
Em ritmo lento, energia renovável cresce. Enquanto líderes mundiais discutem o
futuro do planeta na 27ª Conferência do Clima da ONU (COP27), em Sharm el-
Sheikh, no Egito, o mais recente Índice de Desempenho em Mudança Climática
(CCPI) aponta que o Brasil caiu cinco posições no relatório de 2022, caindo da
33ª posição para a 38ª.
Atualidades / Discursiva
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O relatório do CCPI também aponta que o Brasil está entre as 20 nações com as
maiores reservas de petróleo do mundo e que o país planeja aumentar a
produção de gás natural e carvão mineral em mais de 5% até 2030. Segundo os
cientistas, essa possível iniciativa seria incompatível com as metas do Acordo de
Paris, estabelecido em 2015, no qual diversos países se comprometeram a
reduzir as emissões de gases para que a temperatura média do planeta diminua
1,5°C e retorne a patamares do período pré-industrial, no início do século 19.
Atualidades / Discursiva
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Um dos motivos para isso é o fato de ter se comprometido a repassar dinheiro
para perdas e danos sofridos em países em desenvolvimento devido às
mudanças climáticas. Mesmo assim, a Dinamarca corre contra o tempo para
recuperar-se em termos de eficiência energética, que pode lhe custar o alcance
de suas metas climáticas para 2025, aponta o CCPI. Países como Chile,
Marrocos e Índia, classificados entre o sexto e o oitavo lugares, também
apresentaram bons resultados no relatório deste ano, ficando próximos das
líderes Dinamarca e Suécia. O país sul-americano subiu três posições em relação
ao ranking de 2021.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Geralmente considerada pioneira no combate às mudanças climáticas e geração
de energia limpa, a Alemanha também caiu nesta edição do CCPI. Há dois
motivos principais: a expansão das importações de gás natural e o aumento das
centrais elétricas a carvão. No geral, o país caiu três posições, do 13º para o 16º
lugar. A boa notícia é o declínio de suas emissões de gases de efeito estufa per
capita entre 2017 e 2021.
Como um todo, a União Europeia (UE) subiu três posições em comparação com
2021, finalizando em 19º lugar. A principal razão para a melhora é a evolução da
política climática do bloco que visa reduzir as emissões de gases de efeito
estufa em pelo menos 55% até 2030.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
No geral, porém, há uma grande discrepância nos desempenhos dos países-
membros, individualmente: nove tiveram classificação "alta", enquanto sete
tiveram nota "baixa", com Polônia e Hungria figurando no grupo "muito baixo".
Destaque para a Espanha, que galgou 11 posições para o 23º lugar, graças a
melhorias em todas as categorias. A França, por outro lado, caiu o mesmo
número de posições para o 28º lugar, devido ao enfraquecimento de suas
políticas climáticas e à lenta expansão de seu setor de energia renovável.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
OBRIGADO
Prof. Rodolfo Gracioli