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O que você precisa saber sobre a emergência

climática

https://www.unep.org/pt-br/explore-topics/climate-chan
ge/fatos-sobre-emergencia-climatica

A ciência sobre mudança climática está bem


consolidada:
● A mudança climática é real e as atividades humanas
são a principal causa. (IPCC) - Painel
Intergovernamental sobre Mudança Climática.
● A concentração de gases de efeito estufa na
atmosfera da Terra está diretamente ligada à
temperatura média global. (IPCC)
● A concentração tem aumentado constantemente
desde a época da Revolução Industrial e, junto com
ela, as temperaturas globais também. (IPCC)
● O gás de efeito estufa mais abundante, responsável
por cerca de dois terços dos gases de efeito estufa, o
dióxido de carbono (CO2), é, em grande parte, o
produto da queima de combustíveis fósseis. (IPCC)
● O metano, o principal componente do gás natural, é
responsável por mais de 25% do aquecimento que
estamos experimentando hoje. É um poluente
poderoso com um potencial de aquecimento global
mais de 80 vezes maior do que o CO2 durante os 20
anos que se seguem à sua liberação na atmosfera.
(Factsheet sobre emissões de metano, PNUMA)

O Painel Intergovernamental sobre Mudança


Climática (IPCC) foi criado pela Organização
Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para
fornecer uma fonte objetiva de informações científicas
sobre a mudança climática. Em 2013, o IPCC forneceu
um relatório globalmente revisado por pares sobre o
papel das atividades humanas na mudança climática
quando divulgou seu Quinto Relatório de Avaliação. O
relatório foi categórico em sua conclusão: a mudança
climática é real e as atividades humanas, em grande
parte a liberação de gases poluentes da queima de
combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás), são a
principal causa.
Quais são os efeitos e impactos da mudança
climática?
Os impactos do aumento de 1,1°C estão sendo
vivenciados hoje na maior frequência e magnitude dos
eventos climáticos extremos de ondas de calor, secas,
inundações, tempestades de inverno, furacões e
incêndios florestais. (IPCC)
A temperatura média global em 2019 estava 1,1°C
acima do período pré-industrial, de acordo com a OMM.
2019 concluiu uma década de excepcional calor
global, retirando o gelo e recordando o nível do mar
impulsionado pelos gases de efeito estufa produzidos
pelas atividades humanas. (OMM)
30% da população mundial está exposta a ondas de
calor mortíferas mais de 20 dias por ano. (Cooling and
Climate Factsheet , PNUMA)
As temperaturas médias para os períodos de cinco
anos (2015-2019) e dez anos (2010-2019) são as mais
altas da história. (OMM)
2019 foi o segundo ano mais quente de todos os já
registrados. (OMM)
Em 2019, as emissões totais de gases de efeito
estufa, incluindo a mudança no uso da terra, atingiram
um novo máximo de 59,1 gigatoneladas de dióxido de
carbono equivalente (GtCO2e). (EGR, 2020)
Com base nos compromissos globais insuficientes de
hoje para reduzir as emissões poluentes do clima, o
retorno das sociedades à economias de alto carbono na
recuperação pós COVID-19 pode empurrar as emissões
de cases do efeito estufa de 2030 para níveis ainda mais
altos - até 60 GtCO2e. (EGR, 2020)

O que precisamos fazer para limitar o


aquecimento global e agir na emergência climática?
Para evitar o aquecimento além de 1,5°C, precisamos
reduzir as emissões em 7,6% a cada ano, a partir deste
ano até 2030. (EGR, 2019)
Há 10 anos, se os países tivessem agido de acordo
com esta ciência, os governos teriam precisado reduzir
as emissões em 3,3% a cada ano. A cada ano que não
agimos, o nível de dificuldade e o custo para reduzir as
emissões sobe. (EGR, 2019)
Reduções profundas no metano serão necessárias
para ajudar a limitar o aquecimento global a 1,5°C ou
2°C, de acordo com o IPCC. Mais de 75% das emissões
de metano poderiam ser mitigadas com a tecnologia
existente hoje - e até 40% sem custo líquido, de acordo
com a Agência Internacional de Energia. (Methane
Emissions fact sheet, PNUMA)
A conservação e restauração dos espaços naturais,
tanto em terra quanto na água, é essencial para limitar
as emissões de carbono, proporcionando um terço do
esforço de mitigação necessário na próxima década.
(Nature for Climate Action fact sheet, PNUMA)
Como mais da metade do PIB global tem dependência
alta ou moderadamente alta na natureza, investir em
soluções baseadas na natureza não apenas limitará o
aquecimento global, mas também resultará em cerca de
4 trilhões de dólares em receitas para as empresas e
mais de 100 milhões de novos empregos a cada ano até
2030. (Nature for Climate Action fact sheet, PNUMA)
Para os governos, uma recuperação verde pós
COVID-19 poderia cortar 25% das emissões de 2030,
colocando o mundo no caminho dos 2°C. (EGR, 2020)
As nações concordaram com um compromisso
juridicamente vinculativo em Paris de limitar o aumento
da temperatura global a não mais que 2°C acima dos
níveis pré-industriais, mas também ofereceram
compromissos nacionais para reduzir ou diminuir suas
emissões de gases de efeito estufa até 2030. Isto é
conhecido como o Acordo de Paris. As promessas
iniciais de 2015 são insuficientes para cumprir a meta, e
espera-se que os governos revejam e aumentem estas
promessas como um objetivo-chave este ano, 2021.
Os compromissos atualizados do Acordo de Paris
serão revistos na conferência sobre mudança climática
conhecida como COP 26 que acontecerá em Glasgow,
Reino Unido, em novembro de 2021. Esta conferência
será a reunião intergovernamental mais importante sobre
a crise climática desde que o acordo de Paris foi
aprovado em 2015.
O sucesso ou não desta conferência terá
consequências severas para o mundo. Se os países não
conseguirem chegar a um acordo sobre compromissos
suficientes, em outros 5 anos, a redução de emissões
necessária saltará para uma quase impossibilidade de
15,5% a cada ano. A improbabilidade de alcançar esta
taxa de descarbonização muito mais acentuada significa
que o mundo enfrenta um aumento da temperatura
global acima de 1,5°C. Cada fração de aquecimento
adicional acima de 1,5°C trará impactos piores,
ameaçando vidas, fontes de alimentos, meios de
subsistência e economias em todo o mundo.
Os países não estão no caminho certo para cumprir
as promessas que fizeram.
O aumento dos compromissos pode acontecer de
diversas formas, mas, de modo geral, eles devem servir
para mudar os países e economias para um caminho de
descarbonização, estabelecendo metas de carbono zero
líquido, e cronogramas de como alcançar essa meta,
mais tipicamente através de uma rápida aceleração da
energia proveniente de fontes renováveis e rápida
desaceleração da dependência de combustíveis fósseis.
Por que 1,5°C é importante?
O mundo verá sérios impactos climáticos a 1,5°C.
Mas, depois disso, fica muito pior. A diferença entre
1,5°C e 2°C é...
a diferença entre morrerem 70% ou 99% dos recifes
de coral.
o dobro da probabilidade de que os insetos,
polinizadores vitais, percam metade de seu habitat.
Verões sem gelo no Oceano Ártico, uma vez por
século ou uma vez por década.
1 metro a mais na elevação do nível do mar.
6 milhões ou 16 milhões afetados pela elevação do
nível do mar nas áreas costeiras até o final deste século.
Fonte: Painel Intergovernamental sobre Mudança
Climática (IPCC)

COP 26

A COP 26 é vista como um alerta de que essa é a


última chance para os países se comprometerem e fazer
com que o planeta sobreviva aos próximos anos. Para
isso, é importante reduzir a emissão de gases, pois
causam impactos ao clima e fazem com que as
temperaturas continuem aumentando.
A COP26. enfatizou a urgência e as oportunidades
para avançar em direção a uma economia neutra em
carbono e pediu transparência e rigor nos planos de
ação climática, tanto de governos quanto de empresas.

Esse tema é relevante pois a utilização de fontes não


renováveis pode levar o planeta a um colapso.
Outro ponto levantado foi a utilização de gases como
o dióxido de carbono, normalmente emitido pela
circulação de veículos de transportes ou por indústrias.
Além da emissão de metano, que contribui para o efeito
estufa.
Acordos da COP 26
Como resultado das discussões, foram estabelecidos
os seguintes acordos:
investir R$ 100 bilhões para a transição energética;
analisar sobre a absorção de carbono e redução do
impacto no clima;
financiar as nações que foram prejudicadas;
estabelecer formas de países adquirirem créditos de
carbono.
Outros pontos relevantes foram o aumento da
proteção dos recursos naturais, aumentar o transporte
elétrico e diminuir os combustíveis fósseis e a utilização
de energias renováveis.
A importância da COP-26 e o papel do Brasil
A COP 26 é vista como um alerta de que essa é a
última chance para os países se comprometerem e fazer
com que o planeta sobreviva aos próximos anos.
Para isso, é importante reduzir a emissão de gases,
pois causam impactos ao clima e fazem com que as
temperaturas continuem aumentando. Dessa forma,
espécies serão extintas, o desmatamento irá aumentar e
a vida no Planeta Terra será colocada em risco.
Nesse contexto, uma das principais participações que
o Brasil é responsável é na redução do desmatamento,
tanto o ilegal como o legal, zerando-o até 2028. Além
disso, o país também deve diminuir a emissão de gases
responsáveis por poluir o planeta.
Como vimos, este é um tema complexo e que envolve
a todas as pessoas, física ou jurídicas, sejam instituições
públicas ou privadas. Por isso, também é tema de
preocupação das empresas, que deve cumprir a
legislação ambiental dos países em que exercem suas
atividades.
A iWASTES tem uma equipe especializada em
soluções para gestão de resíduos, afinal o descarte
correto de resíduos é parte dessa engrenagem para
combater o desequilíbrio ambiental.
Entre em contato com a equipe para saber como
tratar adequadamente os resíduos da sua empresa. Ou
acesse outros conteúdos do blog com informações
importantes a respeito.
Introdução à Emergência Climática Global (Plano
de Aula)

https://apostilasdeeducacao.com/2024/01/08/introduca
o-a-emergencia-climatica-global-plano-de-aula/

A mudança climática emerge como um desafio crítico,


transcendentemente relevante no cenário global
contemporâneo. Nessa introdução à emergência
climática, exploraremos as nuances do conceito de
mudança climática, suas causas profundas e suas
implicações de amplo alcance para a sociedade.
A mudança climática refere-se às alterações
significativas e de longo prazo nos padrões
meteorológicos da Terra. Essas transformações
abrangem desde o aumento das temperaturas médias
até mudanças nos padrões de chuva e eventos
climáticos extremos. Mais do que uma simples flutuação
natural, a mudança climática contemporânea é
caracterizada pela influência humana significativa,
impulsionada principalmente pela emissão de gases de
efeito estufa provenientes de atividades industriais,
desmatamento e queima de combustíveis fósseis.
As raízes da emergência climática residem nas
atividades antropogênicas que desencadearam um
desequilíbrio ambiental substancial. O aumento das
concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano
(CH4) e outros gases de efeito estufa na atmosfera
intensificou o efeito estufa, levando a um aquecimento
global acentuado. As consequências dessa emergência
são vastas e impactam ecossistemas, biodiversidade,
padrões climáticos e recursos hídricos. Eventos
extremos, como furacões intensos, secas prolongadas e
elevação do nível do mar, tornam-se mais frequentes e
intensos.
A emergência climática não é apenas uma questão
ambiental; é uma ameaça multifacetada que permeia
todos os aspectos da vida humana. A sociedade
enfrenta desafios iminentes, desde a segurança
alimentar até a estabilidade econômica, devido às
mudanças climáticas. Além disso, as disparidades
sociais são exacerbadas, impactando
desproporcionalmente comunidades vulneráveis. A
importância desse tema é inegável, exigindo uma
resposta coletiva e abordagens inovadoras para atenuar
as consequências e trabalhar em direção à
sustentabilidade.
Assim, a compreensão da emergência climática é
essencial para todos os cidadãos, pois delineia não
apenas o estado atual do planeta, mas também delineia
o futuro que estamos moldando. Esta introdução serve
como um ponto de partida para a exploração mais
profunda das questões ambientais e sociais
entrelaçadas, encorajando uma reflexão ativa sobre
nosso papel na construção de um futuro mais
sustentável.
Questões com Respostas
1. Pergunta: O que caracteriza a mudança climática
contemporânea e como ela difere das flutuações
climáticas naturais?
Resposta: A mudança climática contemporânea é
marcada por alterações significativas e de longo prazo
nos padrões meteorológicos, sendo diferenciada por sua
intensificação devido à influência humana,
principalmente através da emissão de gases de efeito
estufa.
2. Pergunta: Quais são as principais atividades
humanas responsáveis pelo aumento das concentrações
de gases de efeito estufa na atmosfera?
Resposta: As principais atividades incluem a queima
de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural),
desmatamento e processos industriais, que liberam
dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e outros
poluentes na atmosfera.
3. Pergunta: Quais são algumas das consequências
imediatas da emergência climática em ecossistemas e
padrões climáticos?
Resposta: Consequências imediatas incluem eventos
climáticos extremos mais frequentes e intensos,
alterações na biodiversidade, derretimento de calotas
polares e acidificação dos oceanos, impactando
ecossistemas terrestres e marinhos.
4. Pergunta: Além dos impactos ambientais, por que a
emergência climática é considerada uma questão crucial
para a sociedade?
Resposta: A emergência climática afeta a sociedade
em diversos aspectos, incluindo segurança alimentar,
estabilidade econômica e agravamento de disparidades
sociais. Suas ramificações abrangem todos os setores
da vida humana.
5. Pergunta: Qual é o papel da comunidade global na
abordagem da emergência climática, e por que a
colaboração internacional é essencial?
Resposta: A comunidade global desempenha um
papel fundamental na mitigação da emergência
climática. A colaboração internacional é essencial
porque as emissões de gases de efeito estufa não
conhecem fronteiras; ações coordenadas são
necessárias para enfrentar eficazmente as causas e
consequências da mudança climática em escala
planetária.
Atividade Prática: Simulação de Impactos da Mudança
Climática em Ecossistemas Locais
Objetivo: Proporcionar aos alunos uma compreensão
prática dos impactos da mudança climática nos
ecossistemas locais, incentivando a observação, análise
e busca por soluções.
Materiais Necessários:
Mapa local ou área externa da escola
Termômetros
Garrafas plásticas transparentes
Lâmpadas
Terra, plantas e pequenos recipientes com água
Dados climáticos locais
Procedimento:
Introdução (15 minutos):
Explique brevemente os conceitos de mudança
climática e seus impactos nos ecossistemas.
Discuta a importância de compreender esses
impactos para promover ações de mitigação e
adaptação.
Simulação do Aquecimento Global (30 minutos):
Divida a turma em grupos e forneça garrafas plásticas
transparentes, representando miniestufas.
Coloque termômetros dentro das garrafas e
posicione-as ao sol, simulando o aumento de
temperatura associado ao aquecimento global.
Os alunos devem monitorar as mudanças de
temperatura ao longo do tempo.
Análise dos Efeitos no Solo e na Água (30 minutos):
Cada grupo recebe pequenos recipientes com solo e
plantas, simulando ecossistemas locais.
Introduza variáveis como aumento da temperatura,
escassez de água e eventos climáticos extremos.
Os alunos observam e registram os efeitos nas
plantas e no solo, discutindo possíveis impactos na
biodiversidade.
Discussão em Grupo (20 minutos):
Os grupos compartilham suas observações e
discutem os desafios enfrentados pelos ecossistemas
simulados.
Exploram possíveis estratégias de adaptação e
mitigação.
Propostas de Soluções (30 minutos):
Cada grupo propõe soluções práticas para minimizar
os impactos da mudança climática nos ecossistemas
locais.
Incentive a discussão sobre ações individuais e
comunitárias.
Apresentação e Reflexão (15 minutos):
Cada grupo apresenta suas propostas e resultados.
Promova uma discussão reflexiva sobre a importância
da ação coletiva na mitigação dos efeitos da mudança
climática.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados com base na participação
na simulação, qualidade das observações, criatividade
nas propostas de soluções e envolvimento na discussão
em grupo.
Emergência Climática Global (CNT – Ensino Médio)
Esta aula faz parte da apostila “Emergência Climática
Global”, uma ferramenta educacional completa destinada
ao Ensino Médio na área de Ciências da Natureza e
suas Tecnologias (CNT). Esta apostila foi elaborada para
proporcionar uma abordagem abrangente e envolvente
sobre a emergência climática global, um tema crucial e
urgente em nosso contexto atual.

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