Você está na página 1de 10

Mudanças Climáticas e Ecossistemas Naturais

As florestas desempenham funções ecológicas importante para o


equilíbrio do meio ambiente e é fundamental na regulação do clima, mas estão
sendo ameaçadas em virtude das mudanças climáticas. Modificações no clima
como o aumento na temperatura do ar, oscilações na precipitação e a ocorrência
de eventos extremos se tornaram foco de estudo em muitas pesquisas nos
últimos anos. Essas instabilidades estão sendo observadas como não naturais
e, no entanto, estão relacionadas ao aquecimento global e às alterações
climáticas.
Dentre os principais fatores de formação das diferentes tipologias vegetais
está o clima em que pluviosidade, temperatura e luminosidade são, em geral, os
elementos climáticos que mais influenciam no desenvolvimento e na distribuição
das espécies vegetais, seguidos pela umidade relativa do ar e pelos ventos
(BURIOL et al., 2019).
A água é considerada o fator mais limitante, a distribuição vegetal na
superfície terrestre é dependente da disponibilidade hídrica, que contribui com
diferenças marcantes no tipo de vegetação que se desenvolve ao longo de
gradientes de precipitação (PIMENTEL, 2004; TAIZ; ZEIGER, 2009). Nesse
contexto, estudos sobre a vulnerabilidade climática e a distribuição das espécies
em um cenário de mudanças climáticas têm ganhado relevância na comunidade
científica (MEDEIROS et al., 2013).
As modificações nas variáveis temperatura e precipitação podem causar
impactos no ambiente e na sociedade em geral. Os eventos extremos também
são considerados como variabilidade climática e as regiões onde ocorrem de
forma mais intensa ou mais frequente podem sofrer um grande impacto social e
até econômico (MARENGO, 2007).
As mudanças climáticas futura dependem da dinâmica da natureza, sua
incerteza faz com que seja projetado modelagens, importantes em uma tomada
de decisão, uma vez que essas alterações impactam diretamente as florestas,
aumentando o risco de incêndios florestais (YOUSEFPOUR et al., 2011). As
condições meteorológicas e o clima são os principais fatores que afetam as
atividades dos incêndios e estão mudando devido às mudanças climáticas. Há
uma expectativa de vários pesquisadores de que as alterações no clima para os
próximos 100 anos acarretará um impacto muito importante nos ecossistemas
florestais (TIAN et al., 2011).
Buscando responder a esses problemas, O Programa das Nações Unidas
de Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM)
criaram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em
inglês) em 1988 (DIAS, 2011). O IPCC é uma organização científica internacional
estabelecida que tem como objetivo principal avaliar as informações científicas
relacionadas ao aquecimento global, mudanças climáticas, seus impactos e
opções de mitigação (MENDONÇA; DANNI-OLIVEIRA, 2007). Após 2 anos, em
1990, em Genebra, Suíça, foi desenvolvido a Conferência Mundial sobre o Clima
para discutir as alterações climáticas no mundo, estabelecendo as bases do
IPCC e culminou na publicação do 1º Relatório de Avaliação sobre a mudança
do clima (DIAS, 2011).
Os seus relatórios científicos, possibilita a incorporação de uma base de
dados de estudos que investigam os possíveis impactos das Mudanças
Climáticas e estudos de modelagem climática com previsão de cenários futuros
relacionados às mudanças no clima e tiveram grandes repercussões sobre as
previsões nada animadores principalmente no que se refere aos extremos
climáticos e derretimento acelerado de geleiras e da calota polar do Ártico, tendo
como consequências irreversíveis a elevação do nível do mar.
O último relatório publicado do IPCC foi o RA6, que reúne os mais
recentes avanços na ciência climática, publicado em 2021 e 2022, a partir do
relatório de 3 grupos de trabalho, o primeiro que aborda a compreensão física
do sistema climático e das alterações climáticas, o segundo sobre impactos,
adaptação e vulnerabilidade e o terceiro sobre mitigação das mudanças
climáticas, finalizando com um relatório síntese em março de 2023.
Segundo o AR6 do IPCC (2021), a temperatura média global está em
torno de 1,1°C (áreas continentais com temperatura de 1,6°C e 0,9°C nos
oceanos) em relação à média observada entre 1850 e 1900, utilizada como
referência de temperatura normal do planeta (período pré-industrial), mas
mesmo em seu cenário mais otimista, a previsão é que atinja ou ultrapasse 1,5ºC
nos próximos 20 anos. O relatório também afirma que o aquecimento observado
foi impulsionado pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEE)
na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2) que em 2019 atingiu
410 partes por milhão (ppm), e uma forma de contornar essa situação seria a
redução de emissão de carbono drasticamente e o plantio de árvores em todo o
planeta para absorver o carbono atmosférico.
De acordo com os relatórios anteriores do IPCC, o padrão de
precipitações vem passando por mudanças profundas, gerando um contraste
mais forte entre regiões e estações secas e úmidas. Chuvas e tempestades
severas vem se tornando cada vez mais frequentes e intensas, ocasionadas pelo
aumento da temperatura média da Terra, que por sua vez provoca aumentos de
precipitação e evapotranspiração.
O 6º Relatório de Avaliação (AR6) do IPCC (2021), reafirmou as projeções
de aumento da temperatura média no planeta, inclusive em ritmo mais acelerado
para a América do Sul do que a média global. Para as regiões Centro- Oeste,
Sudeste e Sul do Brasil, o relatório destaca o aumento observado nas
precipitações médias e extremas desde 1960. Esse aumento, principalmente
quanto a intensidade e frequência dos extremos de precipitação, deve continuar
até 2100. No Nordeste do país, o aumento nos extremos de precipitação também
é previsto, porém aqui combinado a diminuição da precipitação média, o que
deve expandir a duração dos períodos de seca.
Complementando a abordagem global para lidar com as mudanças
climáticas, em 1992, na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente
e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, Brasil e conhecida como Eco-
92 ou Rio-92, foi criada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês), que entrou em vigor em 1994
(DIAS, 2011; MMA, 2023).
A UNFCCC reúne atualmente 197 países mais a União Europeia, com a
missão de estabilizar a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera em
níveis que evitem a interferência perigosa no sistema climático. Periodicamente,
são realizadas as Conferências do Clima da ONU – Conferência das Partes
(COPs), que é órgão supremo da Convenção, cujo objetivo é estabelecer novas
metas e acordos entre os países, além de reportar o cumprimento de metas
estabelecidas em anos anteriores (UNFCCC, 2020).
A primeira Conferência das Partes para a Convenção sobre Mudanças
Climáticas foi realizada em 1995 em Berlim, com adesão voluntária, do qual não
foi bem sucedida (DIAS, 2011). Das COPs, foram destaque a COP 3, em Kyoto,
Japão, em 1997, quando foi criado o Protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas
de redução de emissões de gases até 2020 e a COP 21, em Paris, França, em
2015, quando foi estabelecido o Acordo de Paris, compromisso global para
combater as mudanças climáticas, com o objetivo de limitar o aumento da
temperatura global a menos de 2º Celsius acima dos níveis pré-industriais e
visando conter o aquecimento global médio limitado a 1,5ºC a partir de 2020
(UNFCCC, 2020).
No que se refere a floresta, um dos destaques da COP está na redução
de emissões por desmatamento e degradação florestal, e o papel da
conservação, do manejo sustentável de florestas e aumento dos estoques de
carbono florestal (REDD+). O termo REDD+, inicialmente limitavam-se apenas
ao desmatamento (RED) depois passaram a considerar também a degradação
das florestas (REDD). Por fim, passaram a considerar a conservação da
biodiversidade, o manejo sustentável de florestas e o fortalecimento dos
estoques de carbono florestal (REDD+). A proposta iniciou em 2005, na
Conferência de Montreal proposta, sendo reconhecida oficialmente na COP 13
realizada em Bali, Indonésia, em 2007, quando foi adotado um plano de ação
comum. O termo "REDD+" foi introduzido na COP 16 em Cancún, México, em
2010 (EULER, 2016).
Desde então, o REDD e o REDD+ continuaram a ser áreas importantes
de discussão nas negociações climáticas internacionais, na COP de 19 em
Varsóvia, foi definido as principais regras internacionais, como recompensas
com pagamentos por desempenho com o objetivo de incentivar a preservação
das florestas como uma estratégia para mitigar as mudanças climáticas.
Também foi criado o Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês) como
principal instrumento para financiamento do REDD+, baseada na transferência
direta de recursos para países em desenvolvimento (EULER, 2016).
O Acordo de Paris, para começar a vigorar, precisava da ratificação de
pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de GEE. A assinatura
oficial ficou aberto por 1 ano, de abril de 2016 a abril de 2017. O Acordo de Paris
foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir emissões de
gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável.
Dentre as metas, no que se refere as florestas, o artigo 5 prevê a adoção
de medidas para implementar e apoiar, inclusive por meio de pagamentos por
resultados: abordagens de políticas e incentivos positivos para atividades
relacionadas a REDD+ nos países em desenvolvimento; e abordagens de
políticas alternativas, tais como abordagens conjuntas de mitigação e adaptação
para o manejo integral e sustentável de florestas, reafirmando ao mesmo tempo
a importância de incentivar, conforme o caso, os benefícios não relacionados
com carbono associados a tais abordagens (ACORDO DE PARIS, 2015). E os
países desenvolvidos se comprometeram a aportar 100 bilhões de dólares ao
ano no GCF a partir de 2020 (EULER, 2016).
De acordo com Guterres (2022), Secretário-Geral da ONU, segundo o
relatório do Grupo de Trabalho III da RA6 do IPCC, para manter o limite de 1,5º
C acordado em Paris, é preciso cortar as emissões globais em 45% nesta
década. O relatório está focado na mitigação, como transferir investimentos e
subsídios de combustíveis fósseis para renováveis, assim como proteger
florestas e ecossistemas como poderosas soluções climáticas.
As ações para desenvolver, viabilizar e promover o acesso a fontes de
energia e tecnologias mais limpas, combate à desertificação e a degradação de
florestas caracterizam-se como soluções de mitigação e adaptação à mudança
do clima. A restauração de sumidouros naturais de carbono, por meio das
florestas, é uma abordagem econômica a curto prazo (IPCC, 2023).
As florestas desempenham um importante papel no ciclo global do
carbono e na regulação do clima do planeta, uma vez que atuam como
sumidouros de carbono, o qual é estocado na biomassa florestal (SILVEIRA et
al., 2008). Estudos como o de Sanquetta; Balbinot (2004) relatam o importante
papel que as árvores exercem como sumidouros de carbono. Esses autores
argumentam que as florestas, além de configurarem uma fonte alternativa
renovável de energia, também podem contribuir decisivamente para reduzir os
impactos ambientais do efeito estufa e de suas implicações nas mudanças
climáticas.
O reflorestamento é uma das formas de mitigação das mudanças
climáticas, um exemplo foi o projeto “Poço de Carbono” implantado pela Peugeot
no Mato Grosso em 1999, projeto de reflorestamento para sequestrar carbono
atmosférico, como forma de resgatar o gás carbônico dos países mais
desenvolvidos, pelo mecanismo de desenvolvimento limpo acordado no
Protocolo de Kyoto, na COP 3 de 1997 (DIAS, 2011).
Todavia, o carbono armazenado nesses ecossistemas também é
vulnerável a outros distúrbios, como incêndios florestais, os quais tendem a
aumentar à medida que o clima em constante mudança libera o carbono
armazenado na atmosfera (IPCC, 2022).
Em estudos climáticos, a biomassa é o principal meio para estimar os
estoques de carbono, que, por sua vez, são utilizados para estimar a quantidade
de CO2 liberado na atmosfera mediante processos naturais (i.e. mortalidade e
fotorrespiração) e antrópicos (i.e. desmatamento e queimadas) (HIGUCHI et al.,
1998). As florestas também podem ser fonte de carbono, devido à diminuição da
produtividade florestal e aumento nas taxas de mortalidade, decorrentes do
aumento da temperatura e da severidade das secas, causadas, potencialmente,
pelos fenômenos climáticos El Niño e La Niña ou devido a atividades antrópicas,
como desmatamento e queimadas (HIGUCHI et al., 2011).
Os incêndios florestais são um dos fatores que afetam a preservação
das florestas e podem ser intensificados por essas mudanças, causando danos
ambientais, econômicos e sociais (POURTAGHI et al., 2015). Alguns
ecossistemas, tais como o Cerrado Brasileiro e as Savanas Africanas são
resistentes e dependentes do fogo, mas sua elevada ocorrência também pode
gerar prejuízos (BRANDÃO et al., 2012).
Os incêndios florestais correlacionados às mudanças climáticas podem
gerar um maior número de ocorrência de incêndios nas próximas décadas,
devido a interação entre o clima, fogo e vegetação, somada as atividades
humanas, mudando assim o regime do fogo (HIGUERA et al., 2009). A
manutenção e propagação do fogo e fatores que influenciam nessa ação, como
a vegetação e topografia, dependem das condições climáticas, evidenciando-se
uma forte relação do clima como a probabilidade de ocorrer incêndios florestais
(TORRES, 2006).
A influência da vegetação na relação do fogo com o clima se dá pela
quantidade, inflamabilidade e umidade do material combustível (HIGUERA et al.,
2009). A topografia (altitude, exposição das encostas e declividade) influencia na
direção do vento, na temperatura e na umidade relativa do ar (TORRES, 2006).
As mudanças climáticas aumentam a interação entre o clima e o fogo,
impactando na ocorrência de incêndios florestais, uma vez que há uma alteração
na paisagem, podendo aumentar a disponibilidade de material combustível e
diminuir sua umidade, tornando um ambiente favorável a ignição (LIU et al.,
2012).
Em relação as agendas globais sobre os Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS), a Agenda 2030, plano de ação elaborado em consequência
à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável,
conhecida por Rio+20 por ter ocorrido no Rio de Janeiro em 2012, 20 anos após
a realização da Rio 92 (Organização das Nações Unidas - ONU, 2015). Todos
os Estados-membros da ONU, entre eles o Brasil, comprometeram-se a
implementar ações em busca dos ODS até 2030.
Dentre os ODS o de número 13 e 15, tratam do combate à mudança do
clima e da proteção da vegetação nativa e o ODS 11 aborda a redução do risco
de desastres por meio do aumento da resiliência e da sustentabilidade das
cidades, assim, nesse contexto no que se refere a Mudanças Climáticas e
Ecossistemas Naturais, destacam-se:
Objetivo 11.b: Até 2020, aumentar substancialmente o
número de cidades e assentamentos humanos adotando e
implementando políticas e planos integrados para a
inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação
às mudanças climáticas, a resiliência a desastres; [...]
Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a
mudança climática e seus impactos. [...]
Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma
sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e
reverter a degradação da terra e deter a perda de
biodiversidade (ONU, 2015, p. 24-27).
No que se refere as políticas públicas por meio legislativo aplicada as
mudanças climáticas no Brasil a Lei 12.187/2009 que institui a Política Nacional
sobre Mudança do Clima (PNMC) e com a Lei nº 12.114/2009, que cria o Fundo
Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) foram as primeiras ações. No que se
refere a floresta em seu Art, 4, a PNMC visará “VII. à consolidação e à expansão
das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à
recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas;” (BRASIL, 2009).
As áreas urbanas são particularmente vulneráveis à mudança do clima,
principalmente devido a combinação de características artificiais, ocupação
humana, e múltiplas funções, o que leva a desafios para conciliar e integrar seus
aspectos econômicos, sociais e ambientais (GENELETTI; ZARDO, 2016).
Assim, adaptar as cidades à mudança do clima é fundamental principalmente
considerando medidas ecossistêmicas, já que elas trazem múltiplos benefícios
associados.
As projeções indicam que sem a mitigação das mudanças do clima, até o
fim deste século, podem ser esperadas reduções globais substanciais da
biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos (IPCC, 2023). Nessa perspectiva,
uma melhor compreensão de como as espécies respondem às mudanças
climáticas é fundamental para avaliar sua vulnerabilidade, de modo a orientar
esforços para evitar perdas significativas de biodiversidade (MORITZ; AGUDO,
2013) e identificar áreas prioritárias para conservação.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, et. al. Relações entre elementos climáticos e geográficos nas


ocorrências de incêndio florestal no Parque Estadual da Pedra Branca-RJ.
Revista Brasileira de Climatologia, Curitiba, v. 10, n. 1, p. 171 - 184, 2012.
BURIOL, G. A. et al. Climate and natural vegetation in the state of Rio Grande do
Sul according to the Walter and Lieth climatic diagram. Ciência Florestal, v. 17,
n. 2, p. 91 - 100, 2007.
BRASIL. Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional
sobre Mudança do Clima. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2009.
DIAS, G. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia,
2011.
EULER, A. M. C. O acordo de Paris e o futuro do REDD+ no Brasil. Cadernos
Adenauer XVII, n. 2, p. 85 - 104, 2016.
GENELETTI, D.; ZARDO, L. Ecosystem-based adaptation in cities: an analysis
of European urban climate adaptation plans. Land Use Policy, v. 50, p. 38-47,
2016.
GUTERRES, A. Energia renovável pode tirar o mundo da crise climática.
Nações Unidas Brasil. 2022.
HIGUCHI, N. et al. Biomassa da parte aérea da vegetação da floresta tropical
úmida de terra-firme da Amazônia brasileira. Acta Amazonica, v. 28, n. 2, p.
153–166, 1998.
HIGUCHI, N. et al. A floresta Amazônica e a água da chuva. Floresta, v. 41, n.
3, p. 427–434, 2011.
HIGUERA, P. E. et al. Vegetation mediated the impacts of postglacial climate
change on fire regimes in the south-central Brooks Range, Alaska. Ecological
Monographs, Washington, v. 79, n. 2, p. 201-219, 2009.
IPCC – PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
Climate Change 2023: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II
and III to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate
Change [Core Writing Team, H. Lee and J. Romero (eds.)]. IPCC, Geneva,
Switzerland,184 p., 2023.
_____. Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of
Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel
on Climate Change. Cambridge University Press: Cambridge, United Kingdom
and New York, USA, 2021, 2391 p.
LIU, Z.; YANG, J.; CHANG, Y.; WEISBERG, P. J.; HE, H. S. Spatial patterns and
drivers of fire occurrence and its future trend under climate change in a boreal
forest of Northeast China. Global Change Biology, v. 18, p. 2041 - 2056, 2012.
MEDEIROS, M. B. et al. Redução de incertezas em análise de vulnerabilidade
às mudanças climáticas para Dicksonia sellowiana. Pesquisa Florestal
Brasileira, v. 33, n. 75, p. 299-308, 2013.
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e
climas do Brasil. São Paulo: Oficina de textos, 2007.
MARENGO, J. A. Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a
biodiversidade: caracterização do clima atual e definição das alterações
climáticas para o território brasileiro ao longo do século XXI. Brasília: 2. ed.
Editora do Ministério do Meio Ambiente, 2007. 212 p.
MCTI - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES. Painel
Intergovernamental sobre Mudança do Clima - IPCC. 2021.
MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Convenção das Nações Unidas.
2023.
MORITZ, C.; AGUDO, R. The future of species under climate chage: Resilience
or decline? Science, v. 341, n. 6145, p. 504-508, 2013.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Transforming our world: The
2030 agenda for sustainable development. Nova York: ONU, 2015. 41 p.
PIMENTEL, C. A relação da planta com a água. Seropédica: Editora
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2004.
POURTAGHI, Z. S. et. al. Forest fire susceptibility mapping in the Minudasht
forests, Golestan province, Iran. Environmental Earth Sciences, v. 73, n. 4, p.
1515 - 1533, 2015.
SANQUETTA, C. R.; BALBINOT, R. Metodologias para a determinação de
biomassa florestal. In: SANQUETTA, C. R. (Ed.). Fixação de Carbono –
atualidades, projetos e pesquisas. Curitiba: UFPR, 2004. p. 77–93.
SILVEIRA, P. et al. O estado da arte na estimativa de biomassa e carbono em
formações florestais. Floresta, v. 38, n. 1, p. 185–206, 2008.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2009.
TIAN, X. R.; SHU, F.; WANG, M. Y.; ZHAO, F. J. Forest fire danger ratings in the
2040s for northeastern China. For. Stud. China, v. 13, n. 2, p. 85 - 96, 2011.
TORRES, F. T. P. Relações entre fatores climáticos e ocorrências de incêndios
florestais na cidade de Juiz de Fora (MG). Caminhos de Geografia, Uberlândia,
v. 7, n. 18, p. 162 - 171, 2006.
UNFCCC – CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE
MUDANÇA DO CLIMA. United Nations Climate Change annual report 2020.
Genebra: UNFCCC, 2020. 72 p.
YOUSEFPOUR, R.; JACOBSEN, J. B.; THORSEN, B. J.; MEILBY, H.;
HANEWINKEL, M.; OEHLER, K. A review of decision-making approaches to
handle uncertainty and risk in adaptive forest management under climate change.
Annals of forest science, Freiburg, v. 69, n. 1, p. 1 - 15, 2011.
ZANGALLI JUNIOR, P. C. A natureza do clima e o clima das alterações
climáticas. Revista Brasileira de Climatologia, n. 16, v. 26, p. 295 - 311, 2020.

Você também pode gostar