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[(3·5 + 4) – (21·31)]·7
Existe uma ordem que deve ser seguida para a solução de toda
expressão numérica. Observe abaixo quais operações devem ser feitas
primeiramente:
Potenciação
Sendo a ≠ 0, temos:
a: Base (número que está sendo multiplicado por ele mesmo)
n: Expoente (número de vezes que o número é multiplicado)
Para melhor entender a potenciação, no caso do número 23 (dois elevado
a terceira potência ou dois elevado ao cubo), tem-se:
23 = 2 x 2 x 2 = 4 x 2 = 8
Sendo,
2: Base
3: Expoente
8: Potência (resultado do produto)
Exemplos de Potenciação
52: lê-se 5 elevado à segunda potência ou 5 ao quadrado, donde:
5 x 5 = 25
Logo,
A expressão 52 equivale a 25.
Propriedades da Potenciação
Toda potência com expoente igual 1, o resultado será a própria base, por
exemplo: 81 = 8
Radiciação
"Radiciação é a operação matemática inversa à potenciação. Enquanto a
potenciação é uma multiplicação na qual todos os fatores são iguais, a
radiciação procura descobrir que fatores são esses, dando o resultado
dessa multiplicação.
Exemplos:
Dada a potência:
42 = 4·4 = 16
Dizemos que a raiz quadrada (raiz com índice 2) de 16 é igual a 4.
Dada a potência:
26 = 64
Dizemos que a raiz sexta de 64 é igual a 2. Note que, ao dizer raiz sexta,
estamos deixando claro que procuramos um número que foi multiplicado
por ele mesmo 6 vezes e cujo resultado dessa multiplicação é igual a 64.
Propriedades da radiciação
1 – A raiz enésima de um número elevado a n é igual a esse mesmo
número:
4 + 2·72 – 49
4 + 2·49 – 49
4 + 98 – 49
102 – 49
53
Ordenamento especial
{[17·2 – 7]·10 + 1} + 16
Agora, realizar os cálculos no interior de colchetes e eliminá-los. Também
teremos uma multiplicação para ser realizada com prioridade.
{[34 – 7]·10 + 1} + 16
{27·10 + 1} + 16
{270 + 1} + 16
271 + 16
287"
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Texto:
A+
A-
A compreensão de conjuntos é a principal base para o estudo
da álgebra e de conceitos de grande importância na Matemática,
como funções e inequações. A notação que usamos para conjuntos é
sempre uma letra maiúscula do nosso alfabeto (por exemplo, conjunto A
ou conjunto B).
Em se tratando da representação dos conjuntos, ela pode ser feita
pelo diagrama de Venn, pela simples descrição das características dos
seus elementos, pela enumeração dos elementos ou pela descrição das
suas propriedades. Ao trabalhar com problemas que envolvem conjuntos,
existem situações que exigem a realização de operações entre os
conjuntos, sendo elas a união, a intersecção e a diferença. Vamos
estudar tudo isso detalhadamente?
Veja também: Expressões numéricas – aprenda a resolvê-las!
Tópicos deste artigo
1 - Notação e representação de conjuntos
3 - Igualdade de conjuntos
4 - Relação de inclusão
5 - Subconjuntos
6 - Conjunto unitário
7 - Conjunto vazio
8 - Conjuntos das partes
o Formas de representação dos conjuntos
10 - Conjunto universo
11 - Operações com conjuntos
o União
12 - Leis de Morgan
13 - Exercícios resolvidos
Diagrama do
conjunto A
Elementos de um conjunto e relação de pertinência
Dado um elemento qualquer, podemos dizer que o elemento pertence ao
conjunto ou não pertente a esse conjunto. Para representar essa relação
de pertinência de forma mais rápida, utilizamos os símbolos (lê-se
pertence) e (lê-se não pertente). Por exemplo, seja P o conjunto
dos números pares, podemos dizer que o 7 P e que 12 P.
Igualdade de conjuntos
É inevitável a comparação entre os conjuntos, sendo assim, podemos
afirmar que dois conjuntos são iguais ou não verificando cada um dos
seus elementos. Seja A = { 0,1,3,4,8} e B = { 8,4,3,1,0}, ainda que os
elementos estejam em ordem diferente, podemos afirmar que os
conjuntos A e B são iguais: A = B.
Relação de inclusão
Ao comparar dois conjuntos, podemos nos deparar com diversas
relações, e uma delas é a relação de inclusão. Para essa relação,
precisamos conhecer alguns símbolos:
→ contém → está contido
→ não contém → não está contido
Dica: o lado da abertura do símbolo sempre ficará
Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem também a um
conjunto B, dizemos que A B ou que A está contido em B. Por
exemplo, A= {1,2,3} e B={1,2,3,4,5,6}. É possível também fazer a
representação pelo diagrama de Venn, que ficaria assim:
A está contido em B:
A B
Subconjuntos
Quando acontece uma relação de inclusão, ou seja, o conjunto A está
contido no conjunto B, podemos dizemos que A é subconjunto de B. O
subconjunto continua sendo um conjunto, e um conjunto pode ter vários
subconjuntos, construídos a partir dos elementos pertencentes a ele.
Por exemplo: A: {1,2,3,4,5,6,7,8} tem como subconjuntos os conjuntos B:
{1,2,3}; C: {1,3,5,7}; D: {1} e, até mesmo, o conjunto A {1,2,3,4,5,6,7,8}, ou
seja, A é subconjunto dele mesmo.
Conjunto unitário
Como o nome já sugere, é aquele conjunto que possui somente um
elemento, como o conjunto D: {1} mostrado anteriormente. Dado o
conjunto B: {1,2,3}, temos os subconjuntos {1}, {2} e {3}, que são todos
conjuntos unitários.
ATENÇÃO: O conjunto E: {0} também é um conjunto unitário, pois ele
possui um único elemento, o “0”, não se tratando de um conjunto vazio.
Leia também: Conjunto dos números inteiros – elementos e
características
Conjunto vazio
Com um nome mais sugestivo ainda, o conjunto vazio não possui nenhum
elemento e é subconjunto de qualquer conjunto. Para representar o
conjunto vazio, há duas representações possíveis, sendo elas V: { } ou o
símbolo Ø.
Conjuntos das partes
Conhecemos como conjuntos das partes todos os subconjuntos possíveis
de um determinado conjunto. Seja A: {1,2,3,4}, podemos listar todos os
subconjuntos desse conjunto A começando com os conjuntos que
possuem nenhum elemento (vazios) e, depois, os que possuem um, dois,
três e quatro elementos, respectivamente.
Conjunto vazio: { };
Conjuntos com dois elementos: {1,2}; {1,3}; {1,4}; {2,3}; {2,4}; {3,4}.
A intersecção é
uma das operações entre conjuntos.
Ocorre uma intersecção quando os elementos pertencem
simultaneamente a um ou mais conjuntos. Ao escrever A∩B, estamos
procurando os elementos que pertencem tanto ao conjunto A quanto ao
conjunto B.
Exemplo:
Considere A= {1,2,3,4,5,6} e B = {2,4,6,7,8}, os elementos que pertencem
tanto ao conjunto A quanto ao conjunto B são: A∩B = {2,4,6}. A
representação dessa operação é feita da seguinte forma:
A∩B
Quando os conjuntos não possuem nenhum elemento em comum, são
conhecidos como conjuntos disjuntos.
Representação
de conjuntos disjuntos
A∩B = Ø
Diferença entre conjuntos
Diferença entre
os conjuntos (A – B)
Calcular a diferença entre dois conjuntos é procurar os elementos que
pertencem a somente um dos dois conjuntos. Por exemplo, A – B tem
como resposta um conjunto composto por elementos que pertencem ao
conjunto A e não pertencem ao conjunto B.
Exemplo: A: {1,2,3,4,5,6} e B: {2,4,6,7,8}. Note que A ∩ B ={2,4,6}, então
temos que:
a) A – B = { 1,3,5 }
b) B – A = { 7,8 }
União
A: {2,4,6,8,10,12,14,16,18,20}
B: {5,10,15,20}
Bc = {1,2,3,7,8,9,19}.
Fica demonstrado que (A ∩ B)c = Ac U Bc.
02) Sabendo que A é o conjunto dos números pares de 1 até 20, qual é a
quantidade total de subconjuntos que podemos construir a partir dos
elementos desse conjunto?
Resolução:
Seja P o conjunto descrito, temos que P: {2,4,6,8,10,12,14,16,18,20}.
Sendo assim, o número de elementos de P é 10.
Pela teoria do conjunto das partes, o número de subconjuntos possíveis
de P é:
210=1024