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BOA SORTE!
CONTEÚDO:
1. Conjuntos numéricos: operações fundamentais de adição, subtração, divisão e
multiplicação.
2. Frações ordinárias e decimais, números decimais.
3. Sistema métrico decimal, medidas de tempo e de ângulos.
4. Razão, proporção, porcentagem, divisão proporcional
5. Regra de três simples e composta.
6. Áreas das principais figuras planas.
7. Equações e inequações de 1o e 2o graus.
8. Sistemas de equações.
9. Juros simples
10. Sequências numéricas.
11. Funções e gráficos.
As expressões numéricas, como são conhecidas, podem ser definidas através de um conjunto de
operações fundamentais. As operações que podemos encontrar são: radiciação, potenciação,
multiplicação, divisão, adição e subtração. Como uma expressão numérica é formada por mais de
uma operação, devemos saber que resolvemos primeiramente as potências e as raízes (na ordem que
aparecerem), depois a multiplicação ou divisão (na ordem) e por último adição e subtração (na
ordem).
É comum o aparecimento de sinais nas expressões numéricas, eles possuem o objetivo de organizar
as expressões, como: ( ) parênteses, [ ] colchetes e {} chaves, e são utilizados para dar preferência
para algumas operações. Quando aparecerem em uma expressão numérica devemos eliminá-los,
essa eliminação irá acontecer na seguinte ordem: parênteses, colchetes e, por último, as chaves.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Em problemas e expressões, toda dízima periódica deve ser convertida em sua fração geratriz e
somente aí serem efetuadas as operações necessárias.
Exercícios Propostos :
I – Determine a natureza de cada uma das frações quando convertidas em números decimais. Se a
resposta for uma decimal exata, determine o número de casa decimais e se for uma dízima periódica
composta determine o número de casa decimais do ante-período.
15 – Que relação deve haver entre a e b de modo que a fração seja a geratriz de uma
dízima periódica simples.
D.E. – p casas se p n
13)
14)
15)
16)
17) 18)
19) 20)
21) 22)
23) 24)
25)
26)
27) 28)
29) 30)
32)
31) Zero
Veja também:
NÚMEROS DECIMAIS:
História
Os números decimais têm origem nas frações decimais. Por exemplo, a fração equivale à fração
Em 1617 a notação introduzida por Stevin foi adaptada por John Napier, matemático escocês, que
sugeriu o uso de um ponto ou de uma vírgula para separar a parte inteira da parte decimal.
Durante muito tempo os números decimais foram empregados apenas para cálculos astronômicos
em virtude da precisão proporcionada. Esses números simplificaram muito os cálculos e passaram a
ser usados com mais ênfase após a criação do sistema métrico decimal.
Casa decimal
É a posição que um algarismo ocupa após a vírgula em um número decimal.
• Exemplo:
O número decimal 12,34563 tem 5 casas decimais. Observe que no exemplo acima existem 5
algarismos após a vírgula, são eles: o 3, o 4, o 5, o 6, e o 3 novamente.
Nomenclatura
Valor Nome Quantidade de casas decimais
10-1 Décimo 1
10-2 Centésimo 2
10-3 Milésimo 3
10-4 Décimo de milésimo 4
10-5 Centésimo de milésimo 5
10-6 Milionésimo 6
10-7 Décimo de milionésimo 7
10-8 Centésimo de milionésimo 8
10-9 Bilionésimo 9
10-10 Décimo de bilionésimo 10
10-11 Centésimo de bilionésimo 11
10-12 Trilionésimo 12
10-13 Décimo de trilionésimo 13
10-14 Centésimo de trilionésimo 14
10-15 Quatrilhonésimo 15
10-16 Décimo de quatrilhonésimo 16
10-17 Centésimo de quatrilhonésimo 17
10-18 Quintilhonésimo 18
10-19 Décimo de quintilhonésimo 19
10-20 Centésimo de quintilhonésimo 20
Exemplos de decimais
• 0,9
• 0,05
• 0,81
• 0,56
• 0,797
• 0,6786
• 0,78776
• 1,5766786856
• 21,22255555121111
Decimais infinitos
Também podem ser chamados de dízima periódica, caso apresentem repetição, ou números
irracionais
• 1,7575647856487543785348738745374...
• 2,2222222222222222222222222222222...
• 5366576,7558967589675895634896687...
• 67,687764986357348963894439864386...
• 2,4832483248324832483248324832483...
Operações
Adição e subtração
Quando se adiciona um número decimal com outro número decimal, a regra deve ser "Número
inteiro abaixo de número inteiro, vírgula abaixo de vírgula e casa decimal abaixo de casa decimal."
Ex:
1,556
0,30+
——————
1,856
Agora, repare que a regra acima está sendo obedecida, mas não existe nenhum número na ordem
dos milésimos, para se calcular com o "6". Quando não se tem a (s) casa (s) decimal (is) para se
calcular a adição (ou subtração) se adiciona zero, ou repete o valor a ser calculado (no caso, 6).
Multiplicação e divisão
* Definição
O SISTEMA MÉTRICO DECIMAL é parte integrante do Sistema de Medidas. É adotado no Brasil
tendo como unidade fundamental de medida o metro.
O Sistema de Medidas é um conjunto de medidas usado em quase todo o mundo, visando
padronizar as formas de medição.
Deste os tempos passados os povos criavam seu método próprio de unidades de medidas. Cada um,
desta forma, tinha seus próprios métodos de medição.
Com o comércio crescente e em expansão na época, ficava cada vez mais complicado operar com
tamanha diversidade de sistemas de medidas e a troca de informações entre os povos era confusa.
Assim foi necessário que se adotasse um “sistema padrão” de medidas em suas respectivas
grandezas.
Então no ano de 1971, um grupo de representantes de diversos países reuniu-se para discutir a
forma de adotar um sistema de medidas único que facilitasse a troca de informações entre os povos.
Foi desenvolvido o sistema métrico decimal.
* O metro
O termo “metro” é oriundo da palavra grega “métron” e tem como significado “o que mede”.
Estabeleceu-se no princípio que a medida do “metro” seria a décima milionésima parte da distância
entre o Pólo Norte e Equador, medida pelo meridiano que passa pela cidade francesa de Paris. O
metro padrão foi criado no de 1799 e hoje é baseado no espaço percorrido pela luz no vácuo em um
determinado período de tempo.
* As primeiras medições
No mundo atual, temos os mais diversos meios e instrumentos que permitem ao homem moderno
medir comprimentos. Porém nem sempre foi desta forma, há 3.000 anos, quando não se existia os
recursos atuais, como o homem fazia para efetuar medidas de comprimentos?
Esta necessidade de medir espaços é tão antiga quanto à necessidade de contar. Quando o homem
começou a construir suas habitações e desenvolver sua agricultura e outros meios de sobrevivência
e desenvolvimento econômico, que se fazia necessário medir espaços, então houve ai a necessidade
de se medir espaços.
Desta forma, para medir espaços o homem antigo, tinha como base seu próprio corpo, por isto que
surgiram: polegadas, a braça, o passo, o palmo. Algumas destas medidas ainda são usadas até hoje,
como é o caso da polegada.
Há algum tempo, o povo egípcio usava como padrão para comprimento, o “cúbito”, que é a
distância do cotovelo a ponta do dedo médio.
Como as pessoas, é claro, tem tamanhos diferentes, o “cúbito” variava de uma pessoa para outra,
fazendo com que houvesse muita divergência nos resultados finais de medidas.
Então, vendo este problema de variação de medidas, o povo egípcio resolveu adotar uma outra
forma de medir o “cúbito”, passaram então ao invés de usar seu próprio corpo, a usarem uma barra
de pedra como o mesmo comprimento, assim deu-se origem então o “cúbito padrão”.
Como era impossível realizar medições em extensões grandes, o povo egípcio então começou a usar
cordas, para medir grandes áreas. Tinham nós que eram igualmente colocados em espaços iguais, e
o intervalo entre estes nós, poderia medir “x” cúbitos fixos. Desta forma de medição com cordas,
originou-se o que chamamos hoje de “trena”.
* Múltiplos e submúltiplos do Metro
Como o metro é a unidade fundamental do comprimento, existem evidentemente os seus
respectivos múltiplos e submúltiplos.
Os nomes pré-fixos destes múltiplos e submúltiplos são: quilo, hecto, deca, centi e mili.
Veja o quadro:
Os múltiplos do metro são usados para realizar medição em grandes áreas/distâncias, enquanto os
submúltiplos para realizar medição em pequenas distâncias.
No caso de haver necessidade de fazer medições milimétricas, onde a precisão é fundamental,
podem-se utilizar as seguintes medições:
No caso de haver necessidade de fazer medições astronômicas, pode-se utilizar a seguinte medição:
Para transformar hm (hectômetro) em m (metro) - observe que são duas casas à direita -
multiplicamos por 100, ou seja, (10 x 10).
17,475 x 100 = 1747,50
Ou seja
17,475 hm é = 1747,50m
2) Transforme 2,462 dam em cm
Para transformar dam (Decâmetro) em cm (Centímetro) – observe que são três casas à direita –
multiplicamos por 1000, ou seja, (10 x 10 x 10).
2,462 x 1000 = 2462
Ou seja
2,462dam é = 2462cm
3) Transforme 186,8m em dam.
Para transformar m (metro) em dam (decâmetro) – observe que é uma casa à esquerda – dividimos
por 10.
186,8 ÷ 10 = 18,68
Ou seja
186,8m é = 18,68dam
4) Transforme 864m em km.
Para transformar m (metro) em km (Kilômetro) – observe que são três casas à esquerda – dividimos
por 1000.
864 ÷ 1000 = 0,864
Ou seja
864m é = 0,864km
Obs. Os quadros das medidas foram colocados em cada operação repetidamente, de propósito, para
que haja uma fixação, pois é fundamental conhecer “decoradamente” estas posições.
Medidas de tempo
Introdução
Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de medida de tempo.
Segundo
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens do Sol sobre um
dado meridiano dá origem ao dia solar.
Quadro de unidades
Múltiplos
• décimo de segundo
• centésimo de segundo
• milésimo de segundo
Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de medidas de tempo não é decimal.
Observe:
Medidas de tempo
Outras importantes unidades de medida:
semana = 7 dias
quinzena = 15 dias
bimestre = 2 meses
trimestre = 3 meses
quadrimestre = 4 meses
semestre = 6 meses
biênio = 2 anos
década = 10 anos
MEDIDAS DE ÂNGULOS:
Ângulos
Observe agora dois casos em que as semi-retas de mesma origem estão contidas na mesma reta. Nesses casos, formam-se
também ângulos.
Ângulo é a região do plano limitada por duas semi-retas que têm a mesma origem.
MEDIDA DE UM ÂNGULO
A medida de um ângulo é dada pela medida de sua abertura. A unidade padrão de medida de um ângulo é o grau, cujo símbolo é
º.
Tomando um ângulo raso ou de meia-volta e dividindo-o em 180 partes iguais, determinamos 180 ângulos de mesma medida.
Cada um desses ângulos representa um ângulo de 1º grau (1º).
Para medir ângulos utilizamos um instrumento denominado transferidor. O transferidor já vem graduado com divisões de 1º em
1º. Existem dois tipos de transferidor: Transferidor de 180º e de 360º.
1º=60'
1'=60''
Logo, podemos concluir que:
1º = 60'.60 = 3.600''
Quando um ângulo é medido em graus, minutos e segundos, estamos utilizando o sistema sexagesimal.
RAZÃO:
Razão ou rácio é a divisão ou relação entre duas grandezas. Razão de um número a para um
número b, sendo b, diferente de zero, é o quociente de a por b.
a : b ou a / b
Portanto, o número 100 é 50 vezes maior do que o número 2. A razão é a relação entre duas
grandezas que já estão relacionadas, é uma divisão entre dois valores, um exemplo é a razão entre
um perímetro e a medida de uma lado de um triângulo, a razão seria o perímetro dividido pela
medida do lado.
Exemplo
O peso de Alberto é 80 kg e o de Valmir é de 60.000 g. Qual a razão entre seus pesos?
Devemos transformar primeiro as grandezas na mesma unidade de medida: 60.000 g = 60 kg
Assim, 80/60 = 4/3 e, portanto, a proporção entre as igualdades é de 3/5
RAZÃO E PROPORÇÃO – RESUMO ESPECIAL:
Razões
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois
números A e B, denotada por:
A
B
Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4 porque:
12
=4
3
e a razão entre 3 e 6 é 0,5 pois:
3
= 0,5
6
A razão também pode ser expressa na forma de divisão entre duas grandezas de
algum sistema de medidas. Por exemplo, para preparar uma bebida na forma de suco,
normalmente adicionamos A litros de suco concentrado com B litros de água. A
relação entre a quantidade de litros de suco concentrado e de água é um número real
expresso como uma fração ou razão (que não tem unidade), é a razão:
A
= A/B
B
Exemplo: Tomemos a situação apresentada na tabela abaixo.
Líquido Situação1 Situação2 Situação3 Situação4
Suco puro 3 6 8 30
Água 8 16 32 80
Suco pronto 11 22 40 110
Na Situação1, para cada 3 litros de suco puro coloca-se 8 litros de água, perfazendo o
total de 11 litros de suco pronto.
Na Situação2, para cada 6 litros de suco puro coloca-se 16 litros de água, perfazendo
o total de 24 litros de suco pronto.
Exemplo: Em uma partida de basquete um jogador faz 20 arremessos e acerta 10.
Podemos avaliar o aproveitamento desse jogador, dividindo o número de arremessos
que ele acertou pelo total de arremessos, o que significa que o jogador acertou 1 para
cada dois arremessos, o que também pode ser pensado como o acerto de 0,5 para cada
arremesso.
10 : 20 = 1 : 2 = 0,5
Proporções
Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a
igualdade:
A C
=
B D
Notas históricas: A palavra proporção vem do latim proportione e significa uma
relação entre as partes de uma grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.
No século XV, o matemático árabe Al-Kassadi empregou o símbolo "..." para indicar
as proporções e em 1.537, o italiano Niccola Fontana, conhecido por Tartaglia,
escreveu uma proporção na forma
6:3::8:4.
Regiomontanus foi um dos matemáticos italianos que mais divulgou o emprego das
proporções durante o período do Renascimento.
Polígonos Semelhantes
Dois polígonos são semelhantes se têm ângulos correspondentes congruentes e os
lados correspondentes proporcionais.
Exemplo: Sejam os triângulos ABC e RST.
Figuras Semelhantes
Duas figuras são semelhantes quando elas têm a mesma forma com medidas
correspondentes congruentes, ou seja, quando uma é uma ampliação ou redução da
outra. Isto significa que existe uma proporção constante entre elas sem ocorrência de
deformação. A figura final e a figura original são chamadas figuras semelhantes.
As figuras geométricas são semelhantes quando existe uma igualdade entre as razões
dos segmentos que ocupam as correspondentes posições relativas nas figuras.
Exemplo: Nos triângulos
Os dois mapas possuem a mesma forma mas têm tamanhos diferentes. O mapa verde
é uma ampliação do mapa amarelo ou o mapa amarelo é uma redução do mapa verde.
1) Dois números somados totalizam 510. Sabe-se que um deles está para 8, assim como o outro está
para 9. Quais são os dois números?
Chamemos o primeiro número de a e o outro número de b. Do enunciado, tiramos que a está para 8,
assim como b está para 9. Utilizando-nos da terceira propriedade das proporções temos:
Sabemos que a e b somados resultam em 510, assim como a adição de 8 a 9 resulta em 17.
Substituindo estes valores na proporção teremos:
Portanto:
2) Um número a somado a um outro número b totaliza 216. a está para 12, assim como b está para
15. Qual o valor de a e de b?
Recorrendo à terceira propriedade das proporções montamos a seguinte proporção:
Sabemos que a soma de a com b é igual a 216, assim como também sabemos que 12 mais 15
totaliza 27. Substituindo tais valores teremos:
Portanto:
3) Um número a subtraído de um outro número b resulta em 54. a está para 13, assim como b está
para 7. Qual o valor de a e de b?
Recorremos à terceira propriedade das proporções para montarmos a seguinte proporção:
Sabemos que a diferença entre a e b é igual a 54, e sabemos também que 13 menos 7 dá 6.
Substituindo tais valores teremos:
Portanto:
4) A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o menor
está para 19. Quais são os números?
Vamos chamar o número maior de a e o menor de b. Do enunciado, a está para 23, assim como b
está para 19. Ao utilizarmos a terceira propriedade das proporções temos:
Sabemos que a menos b é igual a 52, assim como 23 menos 19 é igual a 4. Ao substituirmos estes
valores na proporção teremos:
Portanto:
5) A idade de Pedro está para a idade de Paulo, assim como 5 está para 6. Quantos anos tem Pedro e
Paulo sabendo-se que as duas idades somadas totalizam 55 anos?
Identifiquemos a idade de Pedro por a e a idade de Paulo por b. A partir do enunciado, temos que a
está para b, assim como 5 está para 6. Utilizando-nos da segunda propriedade das proporções
temos:
Sabemos que a soma a e b resulta em 55, assim como 5 mais 6 resulta em 11. Substituindo estes
valores na proporção temos:
Portanto:
R= Pedro tem 25 anos e Paulo tem 30 anos.
PORCENTAGEM:
Porcentagem
Praticamente todos os dias, observamos nos meios de comunicação, expressões
matemáticas relacionadas com porcentagem. O termo por cento é proveniente do
Latim per centum e quer dizer por cem. Toda razão da forma a/b na qual o
denominador b=100, é chamada taxa de porcentagem ou simplesmente porcentagem
ou ainda percentagem.
Historicamente, a expressão por cento aparece nas principais obras de aritmética de
autores italianos do século XV. O símbolo % surgiu como uma abreviatura da palavra
cento utilizada nas operações mercantis.
Para indicar um índice de 10 por cento, escrevemos 10% e isto significa que em cada
100 unidades de algo, tomaremos 10 unidades. 10% de 80 pode ser obtido como o
produto de 10% por 80, isto é:
Produto = 10%.80 = 10/100.80 = 800 / 100 = 8
Em geral, para indicar um índice de M por cento, escrevemos M% e para calcular M
% de um número N, realizamos o produto:
Produto = M%.N = M.N / 100
Exemplos:
1. Um fichário tem 25 fichas numeradas, sendo que 52% dessas fichas estão
etiquetadas com um número par. Quantas fichas têm a etiqueta com número
par? uantas fichas têm a etiqueta com número ímpar?
Par = 52% de 25 = 52%.25 = 52.25 / 100 = 13
Nesse fichário há 13 fichas etiquetadas com número par e 12 fichas com
número ímpar.
2. Num torneio de basquete, uma determinada seleção disputou 4 partidas na
primeira fase e venceu 3. Qual a porcentagem de vitórias obtida por essa
seleção nessa fase?
Vamos indicar por X% o número que representa essa porcentagem. Esse
problema pode ser expresso da seguinte forma:
X% de 4 = 3
Assim:
(X/100).4 = 3
4X/100 = 3
4X = 300
X = 75
DIVISÃO PROPORCIONAL:
Divisão em duas partes diretamente proporcionais
Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a p e
q, montamos um sistema com duas equações e duas incógnitas, de modo que a soma
das partes seja A+B=M, mas
A B
=
p q
A solução segue das propriedades das proporções:
A = B = A+B = M = K
p q p+q p+q
O valor de K é que proporciona a solução pois:
A=KpeB=Kq
Exemplo: Para decompor o número 100 em duas partes A e B diretamente
proporcionais a 2 e 3, montaremos o sistema de modo que A+B=100, cuja solução
segue de:
A B A+B 100
= = = = 20
2 3 5 5
Segue que A=40 e B=60.
Exemplo: Determinar números A e B diretamente proporcionais a 8 e 3, sabendo-se
que a diferença entre eles é 60. Para resolver este problema basta tomar A-B=60 e
escrever:
A B A-B 60
= = = =12
8 3 5 5
Segue que A=96 e B=36.
Regra de Sociedade
Regra de sociedade é um procedimento matemático que indica a forma de
distribuição de um resultado (lucro ou prejuizo) de uma sociedade, sendo que os
membros poderão participar com capitais distintos e também em tempos distintos. Os
capitais dos membros participantes são indicados por: C1, C2, ..., Cn e os respectivos
tempos de participação deste capitais da sociedade por t1, t2, ..., tn.
Definiremos o peso pk (k=1,2,...,n) de cada participante como o produto:
pk = Ck tk
e indicaremos o capital total como a soma dos capitais participantes:
C = C1 + C2 + ... + Cn
A Regra de Sociedade é uma aplicação imediata do caso de decomposição de um
valor M diretamente proporcional aos pesos p1, p2, ..., pn.
Exemplo: Ocorreu a formação de uma sociedade por três pessoas A, B e C, sendo
que A entrou com um capital de R$50.000,00 e nela permaneceu por 40 meses, B
entrou com um capital de R$60.000,00 e nela permaneceu por 30 meses e C entrou
com um capital de R$30.000,00 e nela permaneceu por 40 meses. Se o resultado (que
pode ser um lucro ou um prejuizo) da empresa após um certo período posterior, foi de
R$25.000,00, quanto deverá receber (ou pagar) cada sócio?
Os pesos de cada sócio serão indicados em milhares para não termos muitos zeros nas
expressões dos pesos. Desse modo:
p1=50x40=2000; p2=60x30=1800; p3=30x40=1200
A montagem do problema estabelece que A+B+C=25000 e além disso:
A B C
= =
2000 1800 1200
A solução segue das propriedades das proporções:
A B C A+B+C 25000
= = = = =5
2000 1800 1200 5000 5000
A participação de cada sócio é X=5(2000)=10000, Y=5(1800)=9000 e
Z=5(1200)=6000.
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam
quatro valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor
a partir dos três já conhecidos.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor
movido a energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se
essa área para 1,5m2, qual será a energia produzida?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no
mesmo sentido (para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação
temos:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no
sentido contrário (para cima) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a
equação temos:
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra
em 20 dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo
essa equipe fará o mesmo trabalho?
Uma área com 1 km² equivale a uma região quadrada com lados medindo 1 km e para as outras
medidas segue-se o mesmo raciocínio. De acordo com o Sistema de Medidas, a unidade padrão para
a representação de áreas é o m² (metro quadrado). Utiliza–se o km² em situações relacionadas à
medição de áreas de cidades, estados, países, continentes, etc.
Nesta seção iremos abordar o cálculo da superfície das principais formas planas existentes,
relacionando a figura com sua fórmula matemática.
ESTUDANDO AS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS:
SÃO ELAS:
Uma região poligonal pode ser decomposta em várias regiões triangulares e isto pode
ser feito de várias maneiras
Unidade de área
Para a unidade de medida de área, traçamos um quadrado cujo lado tem uma unidade
de comprimento.
Área do Retângulo
A figura ao lado mostra o retângulo ABCD, que mede 3 unidades de comprimento e 2
unidades de altura. O segmento horizontal que passa no meio do retângulo e os
segmentos verticais, dividem o retângulo em seis quadrados tendo cada um 1 unidade
de área.
A área do retângulo ABCD é a soma das áreas destes seis quadrados. O número de
unidades de área do retângulo coincide com o obtido pelo produto do número de
unidades do comprimento da base AB pelo número de unidades da altura BC.
O lado do retângulo pode ser visto como a base e o lado adjacente como a altura,
assim, a área A do retângulo é o produto da medida da base b pela medida da altura h.
A=b×h
Área do quadrado
Um quadrado é um caso particular de retângulo cuja medida da base é igual à medida
da altura. A área do quadrado pode ser obtida pelo produto da medida da base por si
mesma.
Esta é a razão pela qual a segunda potência do número x, indicada por x², tem o nome
de quadrado de x e a área A do quadrado é obtida pelo quadrado da medida do lado x.
A = x²
Exemplo: Obter a área do retângulo cujo comprimento da base é 8 unidades e o
comprimento da altura é 5 unidades.
A = b×h
A = (8u)x(5u) = 40u²
Área do Paralelogramo
Combinando os processos para obtenção de áreas de triângulos congruentes com
aqueles de áreas de retângulos podemos obter a área do paralelogramo.
Qualquer lado do paralelogramo pode ser tomado como sua base e a altura
correspondente é o segmento perpendicular à reta que contém a base até o ponto onde
esta reta intercepta o lado oposto do paralelogramo.
No paralelogramo ABCD abaixo à esquerda, os segmentos verticais tracejados são
congruentes e qualquer um deles pode representar a altura do paralelogramo em
relação à base AB.
Exemplo: Mostraremos que a área do triângulo equilátero cujo lado mede s é dada
por A=s²R[3]/2, onde R[z] denota a raiz quadrada de z>0. Realmente, com o Teorema
de Pitágoras, escrevemos h²=s²-(s/2)² para obter h²=(3/4)s² garantindo que h=R[3]s/2.
Área do losango
O losango é um paralelogramo e a sua área é também igual ao produto do
comprimento da medida da base pela medida da altura.
Área do trapézio
Em um trapézio existe uma base menor de medida b1, uma base maior de medida b2
e uma altura com medida h.
A área A do trapézio é o produto da média aritmética entre as medidas das bases pela
medida da altura, isto é, A=(b1+b2).h/2.
Polígonos regulares
Um polígono regular é aquele que possui todos os lados congruentes e todos os
ângulos congruentes. Existem duas circunferências associadas a um polígono regular.
Assim, a fórmula para o cálculo da área da região poligonal regular será dada pela
metade do produto da medida do apótema a pelo perímetro P, isto é:
A = a × Perímetro / 2
Demonstração da fórmula
Este fato e o teorema sobre razão entre áreas de triângulos semelhantes são usados
para demonstrar o seguinte teorema sobre áreas de polígonos semelhantes.
Equações de 1° e 2° graus
Equação do 1º Grau:
Introdução às equações de primeiro grau
Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma
sentença apresentada com palavras em uma sentença que esteja escrita em linguagem
matemática. Esta é a parte mais importante e talvez seja a mais difícil da Matemática.
Sentença com palavras Sentença matemática
Se o sistema é formado por duas equações que são retas no plano cartesiano, temos a
ocorrência de:
Retas concorrentes: quando o sistema admite uma única solução que é um par
ordenado localizado na interseção das duas retas;
Retas paralelas: quando o não admite solução, pois um ponto não pode estar
localizado em duas retas paralelas;
Retas coincidentes: quando o admite uma infinidade de soluções pois as retas estão
sobrepostas.
Exemplos das três situações
Tipos de retasSistema
x+y=2
Concorrentes
x-y=0
x+y=2
Paralelas
x+y=4
x+y=2
Coincidentes
2x + 2y = 4
Problemas com sistemas de equações:
1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada
um deles, sabendo-se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.
Solução: A idade de André será tomada com a letra A e a idade de Carlos com a
letra C. O sistema de equações será:
C + A = 22
C - A = 4
Resposta: C = 13 e A = 9
2. A população de uma cidade A é o triplo da população da cidade B. Se as duas
cidades juntas têm uma população de 100.000 habitantes, quantos habitantes
tem a cidade B?
Solucão: Identificando a população da cidade A com a letra A e a população da
cidade B com B, o sistema de equações será:
A + B = 100000
A = 3B
Resposta: D = 40
Desigualdades com 2 Equações em 2 variáveis
Outra situação bastante comum é aquela em que existe uma desigualdade com 2
equações em 2 ou mais incógnitas. Estudaremos aqui apenas o caso em aparecem 2
equações e 2 incógnitas x e y. Uma forma geral pode ter a seguinte forma típica:
ax+by<c
dx+ey>f
onde as constantes: a, b, c, d, e, f; são conhecidas.
Exemplo: Determinar todos os pares ordenados de números reais para os quais:
2x + 3y > 6
5x + 2y < 20
Há infinitos pares ordenados de números reais satisfazendo a esta desigualdade, o que
torna impossível exibir todas as soluções. Para remediar isto, utilizaremos um
processo geométrico que permitirá obter uma solução geométrica satisfatória.
Processo geométrico:
(1) Traçar a reta 2x+3y=6 (em vermelho);
(2) Escolher um ponto fora da reta, como o par (2,2) e observar que ele satisfaz à
primeira desigualdade;
(3) Devemos colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2) (em verde);
(4) Traçar a reta 5x+2y=20 (em azul);
(5) Escolher um ponto fora da reta, por exemplo, o próprio par já usado antes (2,2)
(não é necessário que seja o mesmo) e observamos que ele satisfaz à segunda
desigualdade;
(6) Colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2), inclusive a própria reta. (cor azul)
(7) Construir a interseção (em vermelho) das duas regiões coloridas.
(8) Esta interseção é o conjunto solução para o sistema com as duas desigualdades.
EQUAÇÃO DO 2º GRAU:
contendo um sinal ± que é lido como mais ou menos. Lembramos que este sinal ± não
tem qualquer significado em Matemática.
Como estamos procurando duas raízes para a equação do segundo grau, deveremos
sempre escrever:
x' = -b/2a + R[b²-4ac] /2a
ou
x" = -b/2a - R[b²-4ac] /2a
A fórmula de Bhaskara ainda pode ser escrita como:
Exemplos gerais
1. 4x²=0 tem duas raízes nulas.
2. 4x²-8=0 tem duas raízes: x'=R[2], x"= -R[2]
3. 4x²+5=0 não tem raízes reais.
4. 4x²-12x=0 tem duas raízes reais: x'=3, x"=0
Exercícios: Resolver as equações incompletas do segundo grau.
1. x² + 6x = 0
2. 2 x² = 0
3. 3 x² + 7 = 0
4. 2 x² + 5 = 0
5. 10 x² = 0
6. 9 x² - 18 = 0
Exercícios
1. Calcular o discriminante de cada equação e analisar as raízes em cada caso:
a. x² + 9 x + 8 = 0
b. 9 x² - 24 x + 16 = 0
c. x² - 2 x + 4 = 0
d. 3 x² - 15 x + 12 = 0
e. 10 x² + 72 x - 64 = 0
2. Resolver as equações:
a. x² + 6 x + 9 = 0
b. 3 x² - x + 3 = 0
c. 2 x² - 2 x - 12 = 0
d. 3 x² - 10 x + 3 = 0
Equações bi-quadradas
São equações do 4o. grau na incógnita x, da forma geral:
a x4 + b x² + c = 0
Na verdade, esta é uma equação que pode ser escrita como uma equação do segundo
grau através da substituição:
y = x²
para gerar
a y² + b y + c = 0
Aplicamos a fórmula quadrática para resolver esta última equação e obter as soluções
y' e y" e o procedimento final deve ser mais cuidadoso, uma vez que
x² = y' ou x² = y"
e se y' ou y" for negativo, as soluções não existirão para x.
Exemplos:
1. Para resolver x4-13x²+36=0, tomamos y=x², para obter y²-13y+36=0, cujas
raízes são y'=4 ou y"=9, assim:
x² = 4 ou x² = 9
o que garante que o conjunto solução é:
S = { 2, -2, 3, -3}
2. Para resolver x4-5x²-36=0, tomamos y=x², para obter y²-5y-36=0, cujas raízes
são y'= -4 ou y"=9 e desse modo:
x² = -4 ou x² = 9
o que garante que o conjunto solução é:
S = {3, -3}
3. Se tomarmos y=x² na equação x4+13x²+36=0, obteremos y²+13y+36=0, cujas
raízes são y'= -4 ou y"= -9 e dessa forma:
x² = -4 ou x² = -9
o que garante que o conjunto solução é vazio.
INEQUAÇÕES DE 1º GRAU:
* Definição
Em sua definição mais simples e compreensível, pode ser definida como toda e qualquer sentença
da matemática que é aberta por um sinal de desigualdade.
Após fazer os devidos cálculos da inequação acima, pode-se concluir que a solução apresentada é
formada por todos os números inteiros positivos menores que o número 4.
S = {1, 2, 3,}
* Exemplos de fixação de conteúdo
a) 2 -4x ≥ x + 17
Solução:
O número 2 não é a solução da inequação dada, mais sim qualquer valor menor que 2.
Verifique a solução:
Para x = 1
-2x +4 > 0
-2.(1) +4 > 0
-2 + 4 > 0
2 > 0 ( verdadeiro )
Observe, então, que o valor de X menor que 2 é a solução para inequação.
* Propriedades da inequação do 1º grau
Quando uma equação do 1º grau é resolvida, são usados os recursos matemáticos tais como: somar
ou diminuir um valor igual aos dos componentes da equação ou multiplicar e dividir os membros
componentes da equação por um mesmo valor.
Será que é possível usar estes mesmo recursos de soluções das equações para resolver as inequações
do primeiro grau ?
Analise os exemplos:
Inequação
5>3
Recurso:
5 > 3 ( somar o valor 2 )
5+2>3+2
7 > 5 (continua sendo uma inequação verdadeira)
Inequação
5>3
Recurso:
5 > 3 (subtrair 1)
5-1 > 3 -1
4 > 2 (continua sendo uma inequação verdadeira)
Desta forma, é possível concluir que de acordo com as propriedades das equações de primeiro grau,
podemos usar os mesmos recursos matemáticos de somar ou subtrair um mesmo valor aos membros
da inequação do primeiro grau.
Analise os exemplos:
Inequação
5>3
Recurso:
5 > 3 (multiplicar pelo valor positivo 2)
5 x (+2) > 3 x (+2)
10 > 6 (continua sendo uma inequação verdadeira)
Inequação
5>2
Recurso:
5 > 2 (multiplicar pelo valor negativo -2)
(-2).5 > 2.(-2)
-10 > -4 (a inequação não é verdadeira)
Para que a inequação acima se torne verdadeira é preciso inverter o sinal.
-10 < -4 (agora a inequação é verdadeira)
Portanto, é preciso ter o máximo de cuidado ao utilizar o recurso matemático de (multiplicar ou
dividir por um mesmo valor os componentes da inequação) para resolver uma inequação do
primeiro grau. Caso este valor seja um número negativo, o sinal da desigualdade (inequação) deve
ser invertido.
INEQUAÇÕES DO 2º GRAU:
As inequações são expressões matemáticas que utilizam na sua formatação, os seguintes sinais de
desigualdades:
As inequações do 2º grau são resolvidas utilizando o teorema de Bháskara. O resultado deve ser
comparado ao sinal da inequação, com o objetivo de formular o conjunto solução.
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
S = {x Є R / x <> 3}
Uma inequação será identificada como modular se dentro do módulo tiver uma expressão com uma
ou mais incógnitas, veja alguns exemplos de inequações modulares:
|x| > 5
|x| < 5
|x – 3| ≥ 2
Ao resolvermos uma inequação modular buscamos encontrar os possíveis valores que a incógnita
deverá assumir, obedecendo às regras resolutivas de uma inequação e as condições de existência
de um módulo.
Exemplo 1
|x| ≤ 6
Utilizando a seguinte definição: se |x| < k então, – k < x < k, temos que:
–6≤x≤6
S = {x Є R / – 6 ≤ x ≤ 6}
Exemplo 2
|x – 7| <>
Utilizando a seguinte definição: se |x| < k então, – k < x < k, temos que:
–2<x–7<2
–2+7<x<2+7
5 <>
S = {x Є R / 5 <>
Exemplo 3
|x² – 5x | > 6
Precisamos verificar as duas condições:
Pela propriedade:
x>6
x < –1
Pela propriedade:
x>2
x<3
Sistema linear
Os sistemas de equações consistem em ferramentas importantes na Matemática, eles são utilizados
para determinar os valores de x e y nas equações com duas variáveis. A resolução dos sistemas
consiste em estabelecer uma relação entre as equações e aplicar técnicas de resolução. Os métodos
usados na resolução de um sistema são: substituição e adição. Exemplos de sistemas de equações:
Método da Substituição
O método da substituição consiste em trabalhar qualquer equação do sistema de forma a isolar uma
das incógnitas, substituindo o valor isolado na outra equação. Observe passo a passo a resolução do
sistema a seguir:
x – y = –3
x = –3 + y
2x + 3y = 19
2*(–3 + y) + 3y = 19
–6 + 2y + 3y = 19
2y + 3y = 19 + 6
5y = 25
y=5
x = –3 + y
x = –3 + 5
x=2
Método da Adição
O método da adição deve ser utilizado nos sistemas em que existe a oportunidade de zerar uma das
incógnitas. Observe a resolução do sistema a seguir:
1º passo: somamos as equações, eliminando uma das incógnitas e determinando o valor da outra
incógnita.
Calculado o valor de x, basta escolher uma das equações e substituir o valor de x por 11.
x + y = 10
y = 10 – x
y = 10 – 11
y = –1
JUROS SIMPLES:
Juro é toda compensação em dinheiro que se paga ou se recebe pela quantia em
dinheiro que se empresta ou que é emprestada em função de uma taxa e do tempo.
Quando falamos em juros, devemos considerar:
1. O dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado é chamado de capital.
2. A taxa de porcentagem que se paga ou se recebe pelo aluguel do dinheiro é
denominada taxa de juros.
3. O tempo deve sempre ser indicado na mesma unidade a que está submetida a
taxa, e em caso contrário, deve-se realizar a conversão para que tanto a taxa
como a unidade de tempo estejam compatíveis, isto é, estejam na mesma
unidade.
4. O total pago no final do empréstimo, que corresponde ao capital mais os juros,
é denominado montante.
Para calcular os juros simples j de um capital C, durante t períodos com a taxa de i%
ao período, basta usar a fórmula:
j= C·i·t
100
Exemplos:
1. O preço à vista de um aparelho é de R$ 450,00. A loja oferece este aparelho
para pagamento em 5 prestações mensais e iguais porém, o preço passa a ser de
R$ 652,00. Sabendo-se que a diferença entre o preço à prazo e o preço à vista é
devida aos juros cobrados pela loja nesse período, qual é a taxa mensal de juros
cobrada por essa loja?
A diferença entre os preços dados pela loja é:
652,00 - 450,00 = 202,50
A quantia mensal que deve ser paga de juros é:
202,50 / 5 = 40,50
Se X% é a taxa mensal de juros, então esse problema pode ser resolvido da
seguinte forma:
X% de 450,00 = 40,50
X/100.450,00 = 40,50
450 X / 100 = 40,50
450 X = 4050
X = 4050 / 450
X = 9
Esses e vários outros exemplos de seqüência estão presentes em nosso cotidiano. Observando-os
podemos definir seqüência como:
Seqüência é todo conjunto ou grupo no qual os seus elementos estão escritos em uma
determinada ordem.
Ao representarmos uma seqüência numérica devemos colocar seus elementos entre parênteses. Veja
alguns exemplos de seqüências numéricas:
Em uma seqüencia numérica qualquer, o primeiro termo é representado por a1, o segundo termo é
a2, o terceiro a3 e assim por diante. Em uma seqüência numérica finita desconhecida, o último
elemento é representado por an. A letra n determina o número de elementos da seqüência.
Para obtermos os elementos de uma seqüência é preciso ter uma lei de formação da seqüência. Por
exemplo:
a1 = 101 + 1 = 10 + 1 = 11
a2 = 102 + 1 = 100 + 1 = 101
a3 = 103 + 1 = 1000 + 1 = 1001
a4 = 104 + 1 = 10000 + 1 = 10001
a5 = 105 + 1 = 100000 + 1 = 100001
É fácil observar que neste caso os sinais de x e y são iguais e o gráfico localizado nos quadrantes
de ordem ímpar. Por outro lado, observamos que o gráfico da função representada por y = – x é simétrico
em relação aos quadrantes de ordem par, onde está localizada.
y=-x Y
A partir desses dois gráficos construímos os demais, fazendo translações e rebatimentos em torno
dos eixos das abscissas e ordenadas, de acordo com os zeros de cada função.
Y
Por exemplo:
a) y = x – 3 y=x-3
X
y=-x+3 Y
b) y = – ( x – 3 )
x
y = 2x, y = – 3x e y = sofrem apenas alteração na inclinação, acentuando dessa forma o seu
2
crescimento ou decrescimento, mantendo as demais características. A partir dessas funções, apresentamos
aos alunos, de acordo com o sinal do coeficiente de x, as noções de proporcionalidade direta e inversa.
QUESTÃO 01
SOLUÇÃO:
QUESTÃO 02
SOLUÇÃO:
I) b – a = a – 3 , (a>3)
⇒ b = 2a – 3
8 b
II) = ⇒ b2 = 8a
b a
De I e II temos:
( 2a - 3 )2 = 8a ⇒ 4a2 -12a +9 = 8a ⇒ 4a2 -20a +9 = 0
9
a=
2
De I : b= 2a -3 = 9 - 3 ⇒ b = 6
QUESTÃO 03
Observe a figura.
A1
A2
A3
A1 5 5
= ⇒ A1 = A (1)
A2 3 3 2
A DE
∆CDE e ∆BCD têm mesma altura, distância entre DE e BC, logo A = BC = K
3
2
2
A + A + A DE
∆ADE ~ ∆ABC, logo, 1 2 3 = = K2 ⇒
3 A3 (3)
A1 BC
1+ + = K 2
5 A1
Substituindo (1) e (2) em (3):
3 KA2 2
1+ + = K
5 5
A
3 2
A3 8
8 3K K= =
+ = K 2 ⇒ 5K 2 − 3K − 8 = 0 ⇒ A2 5
5 5
QUESTÃO 04
SOLUÇÃO
Z1 = 1 ⇒ Z1 = 1
Z 2 = − 3i ⇒ Z 2 = 3i
Z 3 = − 7 + 4i ⇒ Z 3 = − 7 − 4i
Seja Z = − 1 + Ki ⇒ Z = − 1 − Ki
( Z 2 − Z 3 ) = 3i + 7 + 4i = 7 + 7i = 7(1 + i )
( Z 1 − Z 3 ) = 1 + 7 − 4i = 8 − 4i = 4(2 − i )
( Z 1 − Z ) = 1 + 1 + Ki = 2 + ki
( Z 2 − Z ) = − 3i + 1 − ki = 1 − (3 + k )i
Substituindo na condição dada temos :
7(1 + i ) 4( 2 − i )(2 + ki )[1 − (3 + k )i ] é um número real
Efetuando as operações indicadas :
[
28 3k 2 + 10k + 12 + (k 2 − 16)i ] é real ⇒ k 2 − 16 = 0
k= 4
⇒ ou Assim os pontos do plano complexo são
k = − 4
Z= -1+4i ou Z= -1-4i
QUESTÃO 05
SOLUÇÃO:
Custo = R$ 40,00
Em cada unidade temos que Venda = R$ 100,00
Im posto = R$ 40,00
Venda = x
Custo = 40.1,6 = 64
Com os problemas de matéria prima temos que
Im posto = 0,30 x
Lucro = 0,4.64 = 25,60
QUESTÃO 06
Observe a figura.
Nessa figura, a reta r determina uma corda AB, de comprimento 4 6 , na
circunferência de equação x2 - 18x + y2 -16y + 96 = 0. Além disso, a reta r faz com o
3
eixo x um ângulo θ tal que tg θ = e intercepta o eixo y em um ponto de ordenada
4
positiva.
DETERMINE a equação da reta r.
SOLUÇÃO:
3
A equação da reta r é : y = x + k ( k > 0 ) ⇒ 3x - 4y + 4k = 0
4
⇒ CM = 5
3.9 − 4.8 + 4 K
A distância de C a r é : CM = = 5
32 + (− 4) 2
15
4 K − 5 = 25 ⇒ K = 2
| 4K - 5 | = 25 ⇒ ou
4 K − 5 = − 25 ⇒ K = − 5
15
Como k> 0 temos então que k =
2
A equação de r é 3x -4y + 30 = 0
QUESTÃO 07
Considere o sistema
SOLUÇÃO:
1 1 1 8
2 4 3 a
3 7 9 25
4 6 5 36
1 1 1 8
0 -2 -1 16-a 2L1-L2
0 -4 -6 -1 3L1-L3
0 -2 -1 -4 4L1-L4
1 1 1 8
0 -2 -1 16-a
0 0 4 33-2a 2L2-L3
0 0 0 20-a L2 -L4
O sistema é possível se e somente se 20 - a = 0 ⇒ a = 20
7
z= −
x+ y+ z = 8 4
23
− 2y − z = − 4 ⇒ y=
8
4z = − 7
55
x=
8
QUESTÃO 08
Às duas horas da manhã, estando esse reservatório vazio, as duas torneiras são
abertas. Depois de 4 horas e 30 minutos, a torneira B é fechada e a torneira A
continua a abastecer o reservatório.
SOLUÇÃO:
x_____________20 hs
21
x ____________ t ⇒ t = 10, 5 hs
40
O tempo gasto foi de 4,5hs + 10,5 hs = 15 hs
QUESTÃO 09
As autoridades só permitem que um veículo passe por esse túnel caso tenha
uma altura de, no máximo, 30 cm a menos que a altura mínima do túnel sobre
as pistas para veículos.
CALCULE a altura máxima que um veículo pode ter para que sua passagem
pelo túnel seja permitida.
SOLUÇÃO:
2,76m
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