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3.

x+10000

2. (x+10000)+15000= x+25000

1. 3*(x+25000) =3x+75000

3x+75000+x=25000+x=10000+x=200000

6x=200000-75000-25000-15000

6x=90000

x=90000/6

x=15000

3º= 15000+10000=25000

2º= 25000+15000=40000

1º3*40000=120000

4º=15000

Ordem de solução das operações básicas

Ao realizar operações simultâneas, algumas regras devem ser seguidas, evitando a ocorrência
de erros no resultado final. Em uma expressão matemática, a multiplicação e a divisão têm
prioridade de resolução à adição e subtração. Assim:

2+4×3

Primeiro, será necessário resolver a multiplicação:

4 × 3 = 12

Posteriormente, somar o resultado com 2: 2 + 12 = 14

Quando a expressão conter somente adição e subtração, não há prioridade de resolução.

Para evitar erros por esquecimento de algum termo, comece sempre da esquerda para a
direita, realizando o cálculo de dois em dois elementos. O resultado da operação com os dois
primeiros será utilizado junto ao terceiro, e assim por diante:
Em uma expressão que contenha multiplicação ou divisão e adição ou subtração, caso seja
necessário realizar a adição ou subtração primeiro, você deve indicar com parênteses a
operação que precisa de prioridade, conforme segue:

5 × (3 + 2) = 5 × 5 = 25

Para estabelecer prioridades em expressões que contenham várias operações, utilizamos os


parênteses. Caso seja necessária outra indicação de prioridade, utilizamos os colchetes e, por
fim, as chaves.

{7× [16 – (4 + 5) –2] +3} ÷ 3

Conforme mencionado, a ordem de prioridade é a operação entre parênteses, depois, a que


está entre colchetes e a que está entre chaves. Realizando as operações, considerando as
prioridades, temos:

Problemas envolvendo operações matemáticas

Assim como nas expressões, é necessário


estar atento à resolução de problemas, no que diz respeito à prioridade de operação. A seguir,
alguns problemas que o ajudarão a entender melhor as operações matemáticas, com a
aplicação de prioridades.
1. Em uma festa junina, a barraca de doces resolveu fazer pipoca, canjica e cocada. Serão
necessários 2 kg de milho de pipoca, 3 kg de milho de canjica, 1 kg de amendoim, 5 kg de
açúcar e 4 kg de coco ralado. Ao fazer um orçamento, os preços de cada item por quilograma
foram de R$ 2,00, R$ 3,00, R$ 4,00, R$ 2,00 e R$ 5,00, respectivamente. Qual será o valor
investido nos materiais para produção dos doces da barraca? Como cada item tem quantidade
e preço diferentes, será necessário saber quanto custará o total de cada e somar para se obter
o custo final:

2×2+3×3+1×4+5×2+4×5=?

Como a prioridade já é da multiplicação, que define quanto será investido em cada material
diferente, não será necessário utilizar os símbolos (, [ ou

{. 4 + 9 + 4 + 10 + 20 = 47

Deverão ser investidos R$ 47,00 para produção dos alimentos que serão vendidos na barraca.

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2. Em uma viagem, você está na cidade A e precisará fazer 2 paradas. Sua primeira parada é a
cidade B, que está a 467 km de distância do ponto de partida. Após, seguirá com destino à
cidade C, percorrendo 33 km a partir do ponto B. Considerando que seu carro percorra 10 km
para cada litro de gasolina e a gasolina tem um custo de R$ 5,00, qual será o valor gasto em
combustível para realizar a viagem?

Antes de qualquer coisa, você precisa saber quantos quilômetros percorrerá no total:

467 + 33 = 500

Como você percorrerá 500 km, e seu carro consome 1 litro de gasolina a cada 10 km, para
definir quantos litros de gasolina serão necessários:

500 ÷ 10 = 50

Ou seja, você precisará de 50 litros de gasolina. Por fim, para determinar quanto gastará com
essa quantidade de combustível, basta multiplicar o valor do litro de gasolina pela quantidade
a ser comprada: 5 × 50 = 250

Assim, serão necessários R$ 250,00 em gasolina para a viagem. Para representar esse
problema em uma única expressão matemática, considerando a ordem dos cálculos realizados:

[(467 + 33) ÷ 10] × 5 = 250

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Conjuntos numéricos

Geralmente, são utilizadas letras maiúsculas para se especificar os conjuntos, como A, B, W, …,


e letras minúsculas para os elementos de um conjunto, como a, b, c ,z,... Por exemplo: g, h ∈
A, que significa que os elementos g e h pertencem ao conjunto A. O símbolo ∈ pode ser
interpretado como “é um elemento de”. Para a negativa dessa afirmação, usa-se ∉, o que
significa “não é um elemento de”
Para se descrever os elementos de um conjunto, geralmente são utilizadas chaves {} e vírgulas
para separar os elementos. Por exemplo:

{–2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}.

Para conjuntos com número de elementos muito grandes, a notação acima não seria a mais
indicada, pois geraria imensas listas. Assim, uma maneira de se descrever os conjuntos é
utilizar uma letra, como x. Por exemplo:

B = {x│x é um inteiro e |x| < 6},

o qual lemos como “B é um conjunto dos elementos x, tal que x é um inteiro e tem módulo
menor que 6. Equivalentemente, podemos escrever:

B = {x│x ∈ Z, |x| < 6}.

Aqui, o símbolo | significa “tal que”, Z representa o conjunto dos inteiros, e a vírgula é
interpretada como “e”.

Nota: para o símbolo ⊆ lê-se “subconjunto contido ou igual à”, ou ainda o símbolo ⊇ , com a
leitura de “subconjunto contém ou igual à”. Outro símbolo muito utilizado, é o ⊂ que lê-se
“subconjunto contido em”, ou ainda ⊃ , com a seguinte leitura “subconjunto contém”. Neste
momento é importante deixar claro dois tipos de relações, a de pertinência e a de inclusão.

Para a relação de pertinência utiliza-se os símbolos de ∈,∉ , onde lemos pertence e não
pertence respectivamente, e com isso queremos dizer que aquele elemento faz parte ou não
de um determinado conjunto. Esses símbolos só podem ser usados entre um elemento e um
conjunto, ou seja, não pode ser usado entre dois conjuntos. Como exemplo,

temos o conjunto A={2,6,1,8,4,9}, podemos escrever por exemplo que 2∈A, ou que 8∈A, ou
ainda que -1∉A e assim por diante.

Já para a relação de inclusão, utilizamos os símbolos de ⊂,⊃ , que lemos contido e contém
respectivamente. Essa relação quer representar que um conjunto “está dentro de outro”, ou
ainda que um conjunto é subconjunto de outro. Esses símbolos só podem ser usados entre
dois conjuntos ou subconjuntos, como por exemplo, conhecendo o conjunto A={-3,-
1,0,6,9,11} e o conjunto B={-3,0,11}, podemos escrever que B⊂A ou ainda que A⊃B. Aqui é
importante lembrar que para um conjunto estar contido em outro, todos os elementos devem
estar.

Conjuntos numéricos especiais

„ N: conjunto dos números naturais, ou inteiros positivos, com o zero — N = {0, 1, 2, 3, 4, …}.

„ Z: conjunto dos números inteiros, ou seja, todos os números inteiros positivos, negativos e o
zero — Z ={…, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, …}.

„ Q: conjunto dos números racionais, números reais com dígitos decimais finitos. Números
que podem ser escritos em forma de fração de números inteiros, resultando assim em
decimais com dígitos finitos – 𝑄 = , p, q ϵ Z e q ≠ 0 .

„ I: Conjunto dos números irracionais, números que não podem ser escritos em forma de
fração de números inteiros, resultando assim em decimais com dígitos infinitos — por
exemplo, raízes não exatas , o número 𝜋 e o número de Euler 𝑒.

„ R: conjunto dos números reais, o qual inclui os racionais e os irracionais — R = Q ∪ I.

„ C: conjunto dos números complexos, pares (a, b) de números reais, ou seja, números da
forma z = a + bi, onde a e b são números reais e i 2 = –1.

Conjunto universo e conjunto vazio

O conjunto universo normalmente é denotado pela letra U. Ele seria composto por todos os
elementos e conjuntos em um dado contexto. Já o conjunto vazio não contém qualquer
elemento e é representado por chaves vazias {}, ou pelo símbolo ∅. Por exemplo:

Se U = Z, então {x│x 2 = 10} = ∅.

Conjuntos disjuntos

Conjuntos disjuntos são aqueles que não têm elementos em comum. Por exemplo, suponha os
três conjuntos a seguir: A = {1, 4, 5}, B = {5, 6, 8, 10} e C = {10, 14}. Os conjuntos A e C são
considerados disjuntos, mas A e B não, pois eles têm elementos em comum. Os conjuntos B e
C também não são disjuntos.
. Diagramas de Venn

Uma maneira de representar conjuntos é usando os diagramas de Venn. Nesses diagramas, os


conjuntos são representados por áreas delimitadas no espaço, geralmente círculos e elipses.
Assim, o conjunto universo U é representado por um retângulo, em que estão os outros
conjuntos. A Figura 2 mostra três exemplos de diagramas de Venn. Em (a), há um exemplo em
que o conjunto A está contido no conjunto B; em (b), os conjuntos A e B são disjuntos; em (c),
os conjuntos A e B sobrepõem-se parcialmente.

Os diagramas de Venn também servem para ilustrar os conjuntos numéricos descritos na


seção anterior, como mostra a Figura 3.
Para
desenhar um diagrama de Venn, pode-se usar uma técnica que contém dois passos, descrita a
seguir. Primeiramente, supomos os seguintes conjuntos:

U = {1, 2, 3, …, 12}

A = {2, 3, 7, 8, 9}

B = {2,8}

C = {4, 6, 7, 10}

Para desenhar o diagrama desses conjuntos, você deve seguir os passos:

a) desenhe um diagrama genérico com os conjuntos.

b) insira os elementos em suas devidas regiões.

c) redesenhe o diagrama, eliminando regiões vazias.

Assim, o primeiro passo geraria um diagrama como mostrado na Figura 4a. A partir daí,
preencheremos as regiões com os elementos dos conjuntos. Analise elemento a elemento,
checando se ele pertence a mais de um conjunto. Assim, o resultado ficaria como o mostrado
na Figura 4b.
. Operações com conjuntos

Algumas operações podem ser feitas com conjuntos, como união, interseção e complementar.
A união de dois conjuntos A e B representa um conjunto com todos os elementos de A ou B,
ou seja:

A ∪ B = {x|x ∈ A ou x ∈ B}

A Figura 5a mostra um diagrama de Venn, em que o conjunto A ∪ B (lêse: A união com B) está
sombreado. 11 Conjuntos numéricos A interseção de dois conjuntos A e B representa um
conjunto que pertence a ambos, A e B, ou seja:

A ∩ B = {x|x ∈ A e x ∈ B}

A Figura 5b mostra um diagrama de Venn, em que o conjunto A ∩ B (lêse: A interseção com B)


está sombreado.
Intersecção
A intersecção de A com B é o conjunto formado pelos elementos comuns a A e B.
Notação A ∩ B.
A ∩ B = {x / x Є A e x Є B}

União
A união de A com B é o conjunto formado por todos os elementos pertencentes a A ou a B.
Notação A U B.
A U B = {x / x Є A ou x Є B}

Diferença
A diferença entre A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e não
pertencem a B.
Notação A – B.
A – B = {x / x Є A e x não pertence a B}

Exemplo 1
Sendo A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 4, 6}
A ∩ B = {2, 4}
A U B = {1, 2, 3, 4, 6}
A – B = {1, 3}
B – A = {6}

Exemplo 2
Sendo A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e B = {10, 11, 12, 13, 14, 15} A ∩ B = Ø (conjunto vazio)
A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15}
A – B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
B – A = {10, 11, 12, 13, 14, 15}

O complementar de um conjunto A é o conjunto de elementos que pertencem a U, mas que


não pertencem a A, ou seja, A^C (lê-se: A complementar):

A C = {x|x ∈ U, x ∉ A}

A Figura 6 mostra um diagrama de Venn do complementar de um conjunto A. Também temos


a diferença entre conjuntos, A-B, lemos A menos B ou A diferença B. É o conjunto de
elementos que pertencem a A, mas não pertencem a B, ou seja:

A – B = {x|x ∈ A, x ∉ B}

Conseguimos verificar a representação desta operação na Figura 6b por meio do diagrama de


Venn.

Ainda sobre a operação diferença, temos a diferença simétrica ⊕ de dois conjuntos A e B. São
elementos que pertencem a um ou a outro conjunto, mas não a ambos, podendo ser escrito
como:

A ⊕ B = {(A ∪ B) - (A ∩ B)}

ou ainda podemos escrever como:

A ⊕ B = {(A - B) ∪ (B - A)}

A Figura 6c representa A ⊕ B por meio de um diagrama de Venn.

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