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NIVELAMENTO
DE MATEMÁTICA
Conjuntos numéricos
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Vamos ao desafio!
Uma escola precisa renovar os livros de sua biblioteca e deseja aproveitar este momento para
conhecer o perfil de seus alunos e, assim, estimular o hábito de leitura.
Para tanto, foi realizada uma pesquisa envolvendo 500 alunos da 4a a 9a séries. O objetivo
principal era identificar o que os alunos estavam lendo. Os resultados da pesquisa foram:
. 80 alunos só locam na biblioteca os livros didáticos da série que cursam;
. 50 alunos leem somente revistas em quadrinhos;
. 110 alunos locam somente livros de ficção;
. 20 alunos locam somente livros de suspense;
. 50 alunos locam somente livros de romance;
. 190 alunos locam livros de ficção e livros de suspense.
INFOGRÁFICO
O infográfico apresenta uma tabela com os conjuntos numéricos que temos e um diagrama, que
mostra a relação de subconjunto entre eles.
CONTEÚDO DO LIVRO
Conjuntos numéricos são relevantes no estudo da Matemática. Um conjunto pode ser entendido
como qualquer coleção bem definida de objetos, sendo estes conhecidos como os elementos ou
membros do conjunto.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS
DE MATEMÁTICA
Introdução
Os conjuntos são bastante importantes em matemática. Talvez os mais
famosos sejam os conjuntos numéricos, como os reais, os inteiros e os
naturais. Embora eles tenham muitas aplicações puramente matemáticas,
muitas áreas se beneficiam de suas teorias, como quando temos que di-
vidir grupos que tenham características similares ou não, ou parcialmente
similares, e problemas de reconhecimento de padrões.
Neste capítulo, você aprenderá a definição de conjuntos, como
representá-los e suas propriedades.
Conjuntos numéricos
Um conjunto pode ser definido como uma coleção de entidades, as quais são
seus elementos. Ou seja, é uma coleção de elementos que estão relacionados
segundo alguma regra. Por exemplo, os elementos poderiam ser números,
frutas, pessoas, carros, etc. Já a regra à qual os elementos obedecem deve
ser bem-definida — por exemplo, poderíamos ter um conjunto de palavras
pertencentes à língua portuguesa.
Geralmente, são utilizadas letras maiúsculas para se especificar os conjun-
tos, como A, B, W, …, e letras minúsculas para os elementos de um conjunto,
como a, b, c ,z,... Por exemplo:
g, h ∈ A,
2 Conjuntos numéricos
Notação
Para se descrever os elementos de um conjunto, geralmente são utilizadas
chaves {} e vírgulas para separar os elementos. Por exemplo:
A = {x|x2 – 3x + 2 = 0},
B = {1, 2},
C = {2, 1, 2, 2, 1}.
Subconjuntos
Suponha que tenhamos dois conjuntos, A e B. Se a ∈ A, implica que a ∈ B.
Podemos dizer que A é um subconjunto de B e, alternativamente, que A está
contido em B, A ⊆ B, ou que B contém A, B ⊇ A. Por exemplo, se P = {2, 4, 6}
e S = {"inteiros pares"}, então, temos que P ⊆ S.
Se dois conjuntos são iguais, cada conjunto está contido no outro, Assim,
A = B "se, e somente se” A ⊆ B e B ⊆ A.
Para os subconjuntos, temos o seguinte teorema: sejam A, B e C conjuntos
quaisquer, então:
1. A ⊆ A;
2. Se A ⊆ B e B ⊆ A, então A = B;
3. Se A ⊆ B e B ⊆ C, então A = C.
(a, b) = (c, d) ↔ a = c e b = d
(a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
(a, b) ∙ (c, d) = (ac – bd, ad + bc)
i2 = (0,1) ∙ (0,1) = (0 ∙ 0 ‒ 1 ∙ 1, 0 ∙ 1 + 1 ∙ 0) = ( ‒ 1, 0) = ‒ 1
(‒2, 3) = ‒2 + 3i
(0, ‒1) = 0 ‒ 1i = –i
z = 2 + 3i → z = 2 – 3i
z = 5 – 2i → z = 5 + 2i
Como cada número complexo está associado a um par (𝑎,𝑏), que por sua vez
está associado a um único ponto no plano, podemos representá-los como um
ponto P no sistema de coordenadas cartesianas. O ângulo θ formado pelo
segmento Oz e o eixo x é chamado de argumento, e ρ é o módulo de z, que
definimos na Figura 1.
Vejamos um exemplo:
x2 – 2x + 10 = 0
∆ = b2 – 4ac = 4 – 4 ∙ 1 ∙ 10 = –36 → não possui raiz real
x = ±i
Conjuntos disjuntos
Conjuntos disjuntos são aqueles que não têm elementos em comum. Por
exemplo, suponha os três conjuntos a seguir:
A = {1, 4, 5},
B = {5, 6, 8, 10} e
C = {10, 14}.
Diagramas de Venn
Uma maneira de representar conjuntos é usando os diagramas de Venn. Nesses
diagramas, os conjuntos são representados por áreas delimitadas no espaço,
geralmente círculos e elipses. Assim, o conjunto universal U é representado
por um retângulo, em que estão os outros conjuntos. A Figura 2 mostra três
exemplos de diagramas de Venn. Em (a), há um exemplo em que o conjunto
A está contido no conjunto B; em (b), os conjuntos A e B são disjuntos; em (c),
os conjuntos A e B sobrepõem-se parcialmente.
R=Q∪I
N I
Números
Números Naturais
Irracionais
Z
Números Inteiros
Q
Números Racionais
C
Números Complexos
O conjunto universal U foi dividido em quatro regiões chamadas de i, ii, iii e iv. O que
pode ser dito sobre os conjuntos A e B:
a) se a região ii for vazia?
b) se a região iii for vazia?
Se a região ii for vazia, então A não contém elementos que não estão em B. Assim,
A é um subconjunto de B, e o diagrama deveria ser redesenhado como na Figura 2a.
Agora, se a região iii for vazia, então A e B não têm elementos em comum, sendo
disjuntos. Assim, o diagrama deveria ser redesenhado como na Figura 2b.
Para desenhar um diagrama de Venn, pode-se usar uma técnica que contém
dois passos, descrita a seguir. Primeiramente, supomos os seguintes conjuntos:
U = {1, 2, 3, …, 12}
A = {2, 3, 7, 8, 9}
B = {2,8}
C = {4, 6, 7, 10}
Figura 4. Passos para desenhar um diagrama de Venn. (a) Diagrama genérico. (b) Diagrama
genérico preenchido. (c) Diagrama redesenhado, eliminando os espaços vazios.
A ∪ B = {x|x ∈ A ou x ∈ B}
A ∩ B = {x|x ∈ A e x ∈ B}
Suponha os conjuntos:
A = {1, 2, 3},
B = {3, 4, 5} e
C = {6, 7}.
Temos que:
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5}
A ∩ B = {3}
B ∪ C = {3, 4, 5, 6, 7}
B∩C=∅
A ∪ C = {1, 2, 3, 6, 7}
A∩C=∅
12 Conjuntos numéricos
AC = {x|x ∈ U, x ∉ A}
A\B = {x ∈ A, x ∉ B}
A ⊕ B = (A ∪ B)(A ∩ B)
A ⊕ B = (A\B) ∪ (B\A)
onde:
B: jogam basquete;
C: correm;
N: nadam;
BC: jogam basquete e correm;
BN: jogam basquete e nadam;
NC: nadam e correm;
BNC: jogam basquete, nadam e correm.
As letras x e y representam o número de pessoas em C, n(C) = x, e em N, n(N) = y.
Observando o diagrama, temos que:
n(C) = 9 + 11 + 11 + x = 31 + x
e
n(N) = 7 + 11 + 11 + y = 29 + y
31 + x = 29 + y
x=y–2
14 Conjuntos numéricos
Temos, também, que o total de esportistas é 100. Dessa maneira, podemos somar
todas as partes do diagrama desenhado:
14 + 9 + 11 + 7 + 11 + x + y = 100
52 + x + y = 100
x + y = 48
y – 2 + y = 48
2y = 50
y = 25
x = 23
Agora, vamos assistir um vídeo sobre os conjuntos numéricos e as relações que podem se
estabelecer entre eles.
EXERCÍCIOS
A) A=[ 1,2,3] .
B) b={ A,B,C} .
C) B=x.y.z.
D) T={ a,b,c,d} .
E) B: x,y,z.
4) Em uma pesquisa com 120 pessoas, foi descoberto que: 65 leem a revista Newsweek;
20 leem Newsweek e Time; 45 leem Time; 25 leem Newsweek e Fortune; 42 leem
Fortune, 15 leem Time e Fortune e 20 pessoas não leem nenhuma das três revistas. O
número de pessoas que leem as três revistas é:
A) 20.
B) 8.
C) 0.
D) 12.
E) 17.
5) Em uma pesquisa com 120 pessoas, foi descoberto que: 65 leem a revista Newsweek;
20 leem Newsweek e Time; 45 leem Time; 25 leem Newsweek e Fortune; 42 leem
Fortune, 15 leem Time e Fortune e 20 pessoas não leem nenhuma das três revistas. O
número de pessoas que leem somente uma das três revistas é:
A) 28.
B) 18.
C) 10.
D) 20.
E) 56.
NA PRÁTICA
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Conjuntos Numéricos
Representação de um Conjunto
Veja a explicação do prof. Abraão Lincoln sobre representação de um conjunto por extensão,
compreensão e diagramas.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Operações com números reais e
intervalos numéricos
APRESENTAÇÃO
Quando trabalhamos com números naturais ou inteiros, os seus subconjuntos podem ser
enumerados, no entanto, com números reais, os subconjuntos são descritos em uma
representação denominada intervalos.
Bons estudos.
DESAFIO
Uma indústria farmacêutica dispõe de 10 representantes comerciais e, como deseja ampliar sua
participação no mercado, definiu que precisa contratar mais colaboradores para fortalecer sua
equipe de vendas.
Como gestor da indústria farmacêutica, calcule o custo mensal com cada representante
comercial e o custo atual com os representantes. Em seguida, decida se será possível contratar
mais e, se sim, quantos representantes poderão ser contratados a partir do orçamento financeiro
disponível.
INFOGRÁFICO
Os intervalos são representações de subconjuntos de números reais. Eles podem ser abertos ou
fechados, com extremidades numéricas ou no infinito. O Infográfico apresenta exemplos de
subconjuntos dos números reais, representados de três formas: na reta numérica, por intervalos
numéricos e usando a notação de conjuntos.
CONTEÚDO DO LIVRO
O conjunto dos números reais também pode ser compreendido como o conjunto universo. As
propriedades e operações dos números reais são fundamentais para o estudo da álgebra.
Introdução
Neste capítulo, você aprenderá sobre o conjunto dos números reais
e verificará que ele é uma reunião de vários subconjuntos numéricos.
Dessa maneira, é possível utilizar as notações da teoria de conjuntos
para relacionar o conjunto dos números reais com os demais conjuntos.
Dentro dos números reais, podemos estabelecer relações de igual-
dade ou desigualdade entre seus elementos, facilitando o entendimento
da representação no eixo real. Os conjuntos numéricos podem ser re-
presentados em notação de conjuntos utilizando chaves e colchetes, ou
sobre a reta ordenada, em que os números ficam dispostos em ordem
crescente.
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
2 Operações com números reais e intervalos numéricos
O conjunto dos números racionais (ℚ) é composto por números que tam-
bém podem assumir valores positivos e negativos. Porém, nesse conjunto, as
frações numéricas são incorporadas. Esses números podem estar representados
na forma de fração ou decimal. No conjunto dos números racionais, estão
também presentes as dízimas periódicas simples e compostas, sendo esses
originados de uma fração possível de ser reescrita na forma a/b, em que a e
b são números inteiros, e b ≠ 0.
15
ℚ = {..., –2, ..., –1,25, ..., –1, ... –0,33, ... 0, ...1, ... , ..., 2, ...}
13
Por fim, vem o conjunto dos números irracionais (𝕀), que são os decimais
que não podem ser representados em forma de uma fração. Por exemplo, o
número π, √p , sendo p um número positivo, sem raiz quadrada exata, etc.
ℝ=𝕀∪ℚ
ℤ ℚ
ℕ
Para o conjunto dos números reais, também são válidas todas as notações
da teoria de conjuntos. Você pode verificar, de acordo com a Figura 1, que o
conjunto Q está contido no conjunto R, ou simplesmente:
ℚ⊂ℝ
𝕀 ∪ ℚ = ℝ
a) ℕ⊂𝕀
b) ℝ ∪ ℚ=ℝ
c) (–7) ∉ ℝ
d) ℝ ∩ 𝕀 = 𝕀
As alternativas (b) e (d) estão corretas. Em (b), a união entre o conjunto dos números
reais com o conjunto dos números racionais é o próprio conjunto dos números reais.
Já em (d), a interseção, ou o que há de comum, entre o conjunto dos números reais
e o conjunto dos números irracionais é o próprio conjunto dos números irracionais.
Do exercício anterior, reescreva as relações que você julgou como falsas de forma
a torná-las verdadeiras.
Transformando as opções (a) e (c) em afirmações verdadeiras:
ℕ ⊂ ℚ
(–7) ∈ ℝ
a
0 = ∄, ∀ a ∈ ℝ
–4
=∄
0
0
= 0, ∀ a ∈ ℝ
a
0 0
=0 ; =0
7 –10
a0 = 1, ∀ a ∈ ℝ
50 = 1 ; (–9)0 = 1
n
√b, ∀ b ∈ ℝ+
am × an = am+n
27 ÷ 24 = 27–4 = 23 = 8
(am)n = am×n
( ab ) = ( ba ) , A a, b ≠ 0
–m
( –39 ) = ( –39 )
–2 2
= (–3)2 = 9
6 Operações com números reais e intervalos numéricos
m
√an = an/m
4
√(–6)2 = (–6)2/4 ≈ 2,4495
5
√–7.776 = –6
+4 +7 = +11
–9 –2 = –11
+7 –2 = +5
–11 + 4 = –7
–2,35 + 8 = +5,65
Operações com números reais e intervalos numéricos 7
(–50) ÷ (–2,5) = 20
Em operações com números reais (R), a prioridade continua sendo da expressão que
está entre parênteses; após, a que está entre colchetes; por fim, aquela expressão que
se encontra dentro das chaves. Segue, também, a ordem prioritária de operações, que
é primeiro a multiplicação e divisão e, depois, a adição e subtração.
8 Operações com números reais e intervalos numéricos
0
Figura 2. Reta numérica, com a representação da origem e orientação.
–5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Figura 3. Eixo real.
Fonte: Adami, Dornelles Filho e Lorandil (2015, p. 3).
Ainda sobre essa reta, caso seja necessário, é possível representar os demais
números racionais e irracionais, complementando o conjunto dos números
reais (R), conforme a Figura 4.
–5 –π –1,5 0 2/3 √5 3
l
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4
Figura 4. Eixo real.
Fonte: Safier (2012, p. 3).
Operações com números reais e intervalos numéricos 9
Desse modo, para qualquer a pertencente a R+*, dizemos que a é maior que zero:
a > 0, ∀ a ∈ ℝ+*
a < 0, ∀ a ∈ ℝ –*
A partir daí, você já consegue definir o conjunto dos números reais maiores
que zero (positivos) sobre a reta real.
–5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Figura 5. Números reais positivos.
Fonte: Adaptada de Adami, Dornelles Filho e Lorandil (2015, p. 3).
Na Figura 5, um círculo aberto sobre o zero indica que o mesmo não está
dentro do intervalo numérico representado. O mesmo pode ser observado
na Figura 6, a seguir, com a representação dos números reais negativos, ou
menores que zero.
–5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Figura 6. Números reais negativos.
Fonte: Adaptada de Adami, Dornelles Filho e Lorandil (2015, p. 3).
10 Operações com números reais e intervalos numéricos
]0, ∞[
]–∞, 0[
ou:
(–∞, 0)
[2 ,4]
ou:
{x ∈ ℝ│2 ≤ x ≤ 4}
–5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Figura 7. Intervalo [2,4] representado no eixo real.
Fonte: Adaptada de Adami, Dornelles Filho e Lorandil (2015, p. 3).
]–3, 2]
Operações com números reais e intervalos numéricos 11
{x ∈ ℝ│–3 < x ≤ 2}
–5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Figura 8. Intervalo ]-3,2] representado no eixo real.
Fonte: Adaptada de Adami, Dornelles Filho e Lorandil (2015, p. 3).
]–1, +3[
Temos um intervalo entre -1 e +3, em que esses dois números não pertencem
ao intervalo:
–5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Figura 9. Intervalo ]-1,+3[ representado no eixo real.
Fonte: Adaptada de Adami, Dornelles Filho e Lorandil (2015, p. 3).
12 Operações com números reais e intervalos numéricos
c<b
c<b<a
c<a
2 > –3
–7 < –3
– 7< –3 < 2
e ainda:
–7 < 2
Além dos operadores "maior que" (>) e "menor que" (<), podemos utilizar o operador
diferente (≠). Por exemplo, os números 3 e 7 são diferentes, ou 3≠7.
Operações com números reais e intervalos numéricos 13
Leituras recomendadas
CHAMBERS, P. Ensinando matemática para adolescente. Porto Alegre: Penso, 2015.
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; MILANI, E. Cadernos de mathema – ensino fundamental: jogos
de matemática de 6º ao 9º ano. Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 2.
SMOLE, K. S.; MUNIZ, C. A. A matemática em sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2013.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Muitos problemas aplicados envolvem operações com números reais. Conhecer os números
reais e as suas propriedades é fundamental para a resolução desses problemas. A Dica do
Professor aborda o conjunto dos números reais, as suas regras operacionais e a representação de
seus subconjuntos por meio da notação de intervalos.
EXERCÍCIOS
A) A U B = ]1,7].
B) A U B = [1,7].
C) A U B = ]1,7] e x ≠ 5.
D) A U B = ]5,7].
E) A U B = [3,5[.
A) 4>5.
B) 9<5.
C) 3 está à direita de 6 na reta real.
A)
B)
C)
D)
E)
A) 43.
B) -21.
C) 120.
D) -120.
E) -43.
A) -0,56.
B) -7.
C) 0,56.
D) -3.
E) 3.
NA PRÁTICA
Situações do nosso dia a dia podem ser bem representadas por meio de conjuntos numéricos,
como, por exemplo, os números reais. Conhecer as operações com números reais pode nos
ajudar na tomada de decisões, como vemos na situação a seguir.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
• Aprender e ensinar cada uma das operações básicas: adição, subtração, multiplicação e
divisão.
• Identificar a ordem de solução das operações básicas.
• Resolver problemas envolvendo as operações básicas da Matemática.
DESAFIO
Um pai vendeu uma fazenda por R$200.000,00 e resolveu dividir o valor entre seus quatro
filhos. A divisão foi de modo que o 1o filho recebeu o triplo do que recebeu o 2o filho. Este,
por sua vez, recebeu R$15.000,00 a mais do que recebeu o 3o filho e o 4o filho recebeu
R$10.000,00 a menos do que recebeu o 3o filho. Agora, determine o valor que cada filho
recebeu.
INFOGRÁFICO
Leia o capítulo Operações Básicas, do livro Fundamentos de Matemática,e aprenda mais sobre
o ensino das operações básicas da Matemática.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Luciana Maria
Margoti Araujo
Operações básicas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo, você aprenderá sobre as operações básicas em mate-
mática, uma vez que é muito comum que, no seu dia a dia, você precise
utilizá-las. Ao comprar certa quantidade de alimento, materiais escolares,
roupas, etc., é necessário que você tenha em mente, além de números,
operações que podem ser realizadas com eles.
O uso da matemática vai além de resoluções de problemas em sala
de aula. Essa ciência integra uma parte muito importante da nossa con-
vivência em sociedade, na resolução de problemas e situações aos quais,
constantemente, estamos sujeitos.
Operações básicas
Adição
A operação de adição permite que você trabalhe juntando quantidades. Por
exemplo, suponha que você tenha três bolas e seu amigo, duas.
Imagine, agora, que vocês desejam juntar as duas quantidades. Você pre-
cisará, então, fazer uma contagem da nova quantidade de maneira sequencial.
Este é o princípio da adição: quando dois números a e b, pertencentes aos
números reais e submetidos à operação de adição, forem somados, você terá
como resultado um número c, também pertencente ao conjunto dos números
reais. Conforme o exemplo da soma das duas quantidades de bolas:
2 Operações básicas
3+2=5
70
+
85
155
Subtração
É a operação inversa da adição, em que se diminui ou subtrai quantidades. Suponha
que você possua 15 livros em sua estante e tenha emprestado 3 a um colega de
escola. Ao contar a quantidade de livros restantes, você verificará que 12 estão
na estante, agora. Essa operação realizada diminui 3 livros dos 15 existentes.
Assim como na adição, a subtração é realizada entre a unidade do primeiro
número com a unidade do segundo número; a dezena do primeiro número
com a dezena do segundo; e assim por diante.
Esses números a serem subtraídos também podem ser organizados con-
forme a seguir:
15
–
3
12
Multiplicação
A multiplicação é uma operação que representa a soma de várias parcelas
iguais, da mesma quantidade. Suponha que você possui 6 saquinhos contendo,
em cada um, 10 balas. Agora, você precisa saber quantas balas possui. Para
resolver esse problema, você somará a quantidade de balas em cada saquinho
(10) 6 vezes. Ou seja, você precisará contar 6 parcelas de 10, ou seja:
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 = 60
ou:
6 × 10 = 60
m×n=p
Divisão
A operação inversa da multiplicação é a divisão, que consiste em separar
quantidades iguais de um mesmo conjunto. Supomos que, ao comprar 60 balas,
você precisaria distribuí-las entre 6 pessoas, em quantidades iguais. Dessa
maneira, cada pessoa ganharia 10 balas, e não sobrará nenhuma.
Uma vez que:
m×n=p
temos que:
p÷m=n
4 Operações básicas
60 6
0 10
35 3
–33 11
2
356
+
274
630
Um bazar beneficente foi aberto, contando com 142 peças de roupas. Ao final
do dia, havia sido vendidas 45 peças. Quantas peças de roupas restaram para o
próximo dia de bazar?
142
– 45
97
Operações básicas 5
Em uma sala de aula, foram contadas 7 filas de 8 carteiras cada uma. Qual é o
número máximo de alunos que essa sala comporta?
7
×
8
56
Um pacote de 500 folhas foi aberto para ser dividido, em quantidades iguais, aos
37 alunos. Quantas folhas cada aluno receberá? Nessa divisão, sobrará alguma
folha no pacote?
50’0 37
–37 13
130
–111
19
2+4×3
4 × 3 = 12
2 + 12 = 14
5+3–2+9–6=9
Uma vez que:
5+3=8
8–2=6
6 + 9 = 15
15 – 6 = 9
35 ÷ 5 × 2 = 14
Ou:
35 ÷ 5 = 7
7 × 2 = 14
5 × (3 + 2) = 5 × 5 = 25
Como 38 não é um número que, dividido por 3, dá uma divisão exata, nessa
expressão, teremos como resultado 12 com resto igual a 2.
2×2+3×3+1×4+5×2+4×5=?
8 Operações básicas
4 + 9 + 4 + 10 + 20 = 47
Deverão ser investidos R$ 47,00 para produção dos alimentos que serão
vendidos na barraca.
2. Em uma viagem, você está na cidade A e precisará fazer 2 paradas. Sua
primeira parada é a cidade B, que está a 467 km de distância do ponto
de partida. Após, seguirá com destino à cidade C, percorrendo 33 km
a partir do ponto B. Considerando que seu carro percorra 10 km para
cada litro de gasolina e a gasolina tem um custo de R$ 5,00, qual será
o valor gasto em combustível para realizar a viagem?
Antes de qualquer coisa, você precisa saber quantos quilômetros per-
correrá no total:
467 + 33 = 500
Como você percorrerá 500 km, e seu carro consome 1 litro de gasolina
a cada 10 km, para definir quantos litros de gasolina serão necessários:
500 ÷ 10 = 50
5 × 50 = 250
CHAMBERS, P.; TIMLIN, R. Ensinando matemática para adolescente. 2. ed. Porto Alegre:
Penso, 2015.
SMOLE, K.S.; MUNIZ, C. A. (Org.). A matemática em sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2013.
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; MILANI, E. Jogos de matemática: 6º ao 9º ano. Porto Alegre:
Artmed, 2007. (Cadernos de Mathema).
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
1) Você tinha 18 balas e comprou mais 16 para dividi-las igualmente entre você e um
amigo, mas resolveu comer duas balas antes. Então, quantas balas cada um ganhará?
A) 8.
B) 9.
C) 16.
D) 17.
E) 32.
2) Carla está na fila de atendimento dos caixas de um banco. Sua senha é a de número
17. Sabe-se que há apenas um caixa funcionando que leva, em média, dois minutos
para atender o cliente. Assim, defina quantos minutos Carla gastará na fila até ser
atendida:
A) 8.
B) 16.
C) 17.
D) 32.
E) 34.
3) Carlos analisa o custo de uma viagem de carro. Sabe-se que para a distância entre
Belo Horizonte e Ouro Preto, um carro, modelo a gasolina, consome 25 litros, e outro,
modelo a álcool, consome 38 litros. Considerando que o preço do litro de gasolina é
R$3,80, e o preço do litro de álcool é R$2,80, marque a opção CORRETA sobre o
custo de cada modelo nesta viagem:
4) O preço de uma corrida de táxi é calculado a partir de uma taxa fixa, chamada
"bandeirada", e uma variável, de acordo com o número de quilômetros rodados. Em
Belo Horizonte, a "bandeirada" é R$5,50, o preço por quilômetro rodado é R$1,40 e
R$30,00 por hora parada. A partir desses dados, assinale a opção CORRETA:
C) Se o passageiro pagou R$33,50 e não teve pagamento por hora parada, então o percurso
foi de 24km.
D) Se o passageiro pagou R$63,50 e teve o pagamento por hora parada, então o percurso foi
de 24km.
E) Em uma corrida de táxi de 8km, o passageiro pagará R$46,70, uma vez que o taxista ficou
mais uma hora parado esperando pelo cliente.
A) R$800,00.
B) R$640,00.
C) R$160,00.
D) R$3.200,00.
E) R$4.000,00.
NA PRÁTICA
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Em nosso dia a dia, muitas vezes nos deparamos com situações que envolvem relação entre
grandezas, como, por exemplo, o rendimento anual de nossas economias na poupança (r)
depende da taxa de juros oferecida pelo banco (i) ou a demanda do consumidor por combustível
(c) pode depender de seu preço de mercado atual (p).
Essas situações são exemplos do conceito de função. No entanto, nem toda a relação entre
grandezas constitui uma função. Se consideramos dois conjuntos, A e B não vazios, uma função
de A em B é uma relação em que cada elemento x pertencente ao conjunto A está associado a
um único elemento y pertencente ao conjunto B. Ou seja, y = f(x), cuja leitura é: y é igual a f de
x.
Bons estudos.
DESAFIO
Júlia acabou de se mudar para Belo Horizonte e, como adora dançar, deseja se inscrever em um
curso de dança. Na academia perto de sua casa, ela foi informada de que a taxa de inscrição
anual é de R$ 900,00 para o curso de 12 meses. Entretanto, já no mês de março, a recepcionista
do curso explicou que, para quem se inscreve após o início do curso, a taxa é reduzida
linearmente.
Considerando o caso citado, expresse a taxa de inscrição (T) em função do número de meses
transcorridos (x) desde o início do curso.
INFOGRÁFICO
Uma forma bem ilustrativa de abordar o conceito de função é por meio de conjuntos e
diagramas. Para isso, precisamos considerar dois conjuntos não vazios e construir diagramas que
associam os elementos desses dois conjuntos.
O Infográfico apresenta diagramas com relações entre dois conjuntos A e B para que você
consiga identificar os conjuntos domínio, contradomínio e imagem de uma função, bem como
para reconhecer quando um diagrama representa ou não uma função.
CONTEÚDO DO LIVRO
Uma função é uma relação entre dois conjuntos, tal que para cada elemento do domínio
(entrada) corresponde a um único elemento da imagem (saída).
Boa leitura.
H324m Harshbarger, Ronald J.
Matemática aplicada [recurso eletrônico] : administração,
economia e ciências sociais e biológicas / Ronald J.
Harshbarger, James J. Reynolds ; tradução: Ariovaldo
Griesi, Oscar Kenjiro N. Asakura; revisão técnica: Helena
Maria de Ávila Castro, Afrânio Carlos Murolo. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 51-7
1.2 Funções 73
Relações e Funções Uma equação ou desigualdade contendo duas variáveis expressa uma relação en-
tre estas duas variáveis. Por exemplo, a desigualdade R ≥ 35x expressa uma rela-
ção entre duas variáveis x e R e a equação y = 4x – 3 expressa uma relação entre
duas variáveis x e y.
Além de definir uma relação por uma equação, uma desigualdade ou uma regra
de correspondência, podemos também defini-la como qualquer conjunto de pares
ordenados de números reais (a, b). Por exemplo, as soluções de y = 4x – 3 são pares
de números (um para x e outro para y). Escrevemos os pares (x, y) de forma que o
primeiro número é o valor x e o segundo é o valor y, e estes pares ordenados defi-
nem a relação entre x e y. Algumas relações podem ser definidas por uma tabela,
um gráfico ou uma equação.
Relação Uma relação é definida por um conjunto de pares ordenados ou por uma regra
que determine como os pares ordenados são encontrados. Ela pode também ser
definida por uma tabela, um gráfico, uma equação ou uma desigualdade.
1 3 1
7
2 6 2
9
3 9 3
11
4 12 4
Definição de uma Função Uma função é uma relação entre dois conjuntos tal que para cada elemento do
domínio (entrada) corresponde um único elemento da imagem (saída). Uma
função pode ser definida por um conjunto de pares ordenados, uma tabela, um
gráfico ou uma equação.
74 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
Ao Mas
menos menos
que
30.000 30.050 4.876
30.050 30.100 4.889
30.100 30.150 4.903
30.150 30.200 4.917
EX EM PLO 1 Funções
SOLUÇÃ O
Não, porque para alguns valores de x existem mais de um valor para y. De fato,
existem dois valores de y para cada x > 0. Por exemplo, se x = 8, então y = 4 ou
y = –4, dois valores diferentes de y para o mesmo valor de x. A equação y2 = 2x
expressa uma relação entre x e y, mas y não é uma função de x.
Gráficos das Funções É possível visualizar geometricamente as relações e funções que discutimos por
meio de um esboço dos seus gráficos em um sistema de coordenadas cartesianas.
Construímos um sistema de coordenadas cartesianas desenhando duas retas reais
(denominadas eixos coordenados) que são perpendiculares entre si e se intercep-
tam nas suas origens (chamada origem do sistema).
O par ordenado (a, b) representa o ponto P que está localizado a a unida-
des na direção do eixo x e a b unidades na direção do eixo y (ver Figura 1.3).
Analogamente, todos os pontos têm um par ordenado único que os descreve.
eixo y
2o Quadrante 5 1o Quadrante
4
3 A(5, 2)
B(−4, 1) 2
1
eixo x
–5 –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
–4
C(−4, −4) D(1, −5)
–5
Figura 1.3 3o Quadrante 4o Quadrante
EX EM P LO 2 Esboçando Funções
Esboce o gráfico da função y = 4x2.
SOLUÇÃ O
Escolhemos alguns valores para a variável x e encontramos o valor corresponden-
te y. Colocando estes valores em uma tabela teremos alguns pontos para marcar.
Quando tivermos o suficiente para determinar a forma do gráfico, conectaremos os
pontos para completar o gráfico. A tabela e o gráfico são mostrados na Figura 1.4.
76 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
14
x y 12
–1 4 10
– 12 1 8
0 0 6
1
2
1 4
1 4 2 y = 4x2
2 16 x
Figura 1.4 –4 –3 –2 –1 1 2 3 4
–2
Teste da Linha Vertical Se não existe nenhuma reta vertical que intercepta o gráfico em mais de um ponto,
então o gráfico é o de uma função.
y
Alteração ano a ano do
4
Índice de Preços ao Consumidor
3
2 4%
y 2 = 2x
1
x
1 3 4 5 6 7
-1 3%
-2
-3
-4
Figura 1.5
2%
1%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Notação Funcional Podemos usar a notação funcional para indicar que y é uma função de x. A fun-
ção é denotada por f, e escrevemos y = f (x). Isto é lido “y é uma função de x” ou “y
é igual a f de x”. Para valores específicos de x, f (x) representa os valores da função
(isto é, as saídas ou valores de y) nestes valores de x. Assim, se
f (x) = 3x2 + 2x +1
então f (2) = 3(2)2 + 2(2) + 1 = 17
e f (–3) = 3(–3)2 + 2(–3) + 1 = 22
A Figura 1.7 representa esta notação funcional como (a) um operador em x e
(b) a coordenada y para um dado valor de x.
Letras diferentes de f também podem ser usadas para denotar funções. Por
exemplo, y = g(x) ou y = h(x) podem ser usadas.
EX EM P LO 3 Calculando Funções
Se y = f (x) = 2x3 – 3x2 + 1, calcule seguinte:
(a) f(3) (b) f(–1)
SOLUÇÃ O
(a) f (3) = 2(3)3 –3(3)2 + 1 = 2(27) – 3(9) + 1 = 28
Assim, y = 28 quando x = 3.
(b) f (–1) = 2(–1)3 – 3(–1)2 + 1 = 2(–1) – 3(1) + 1 = –4
Assim, y = –4 quando x = –1.
SOLUÇÃ O
(a) f(100) = 0,1369(100) – 5,091255 = 13,69 – 5,091255 = 8,598745
Assim, o ponto (100, 8,598745) está no gráfico desta função.
(b) A afirmação f(100) = 8,598745 significa que, quando há 100 mil caixas eletrônicos,
acontecem (aproximadamente) $ 8,598745 bilhões em transações nestes caixas.
78 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
SOLUÇÃO
(a) g(a) = 4(a)2 – 3(a) + 1 = 4a2 – 3a + 1
(b) g(–a) = 4(–a)2 – 3(–a) + 1 = 4a2 + 3a + 1
(c) g(b) = 4(b)2 – 3(b) + 1 = 4b2 – 3b + 1
(d) g(a + b) = 4(a + b)2 – 3(a + b) + 1
= 4(a2 + 2ab + b2) – 3a – 3b + 1
= 4a2 + 8ab + 4b2 – 3a – 3b + 1
(e) g(a) + g(b) = (4a2 – 3a + 1) + (4b2 – 3b + 1)
= 4a2 + 4b2 – 3a – 3b + 2
Assim, g(a + b) ≠ g(a) + g(b).
SOLUÇÃO
2
f ( x + h ) − f ( x ) [( x + h ) − 3 ( x + h ) + 8] − [ x 2 − 3x + 8]
=
h h
[( x + 2 xh + h ) − 3x − 3h + 8] − x 2 + 3x − 8
2 2
=
h
x + 2 xh + h − 3x − 3h + 8 − x 2 + 3x − 8
2 2
=
h
2 xh + h 2 − 3h h (2 x + h − 3)
= = = 2x + h − 3
h h
Domínios e Imagens Limitaremos nossa discussão neste texto a funções reais, que são as funções
cujos domínios e imagens contêm apenas números reais. Se o domínio e a imagem
de uma função não são especificados, supomos que o domínio consiste de todas as
entradas reais (valores de x) que resultam em saídas reais (valores de y), produzin-
do uma imagem que é um subconjunto dos números reais.
Para os tipos de funções que estamos estudando agora, se o domínio não é espe-
cificado, ele incluirá todos os números reais, exceto:
1
(a) y = 4x2 (b) y = 4− x (c) y = 1 +
x − 2
1.2 Funções 79
(a) Não há restrições nos números que podem substituir x, assim o domínio con-
siste de todos os números reais. Como os quadrados de qualquer número real
são não-negativos, 4x2 deve ser não-negativo. Assim, a imagem é y ≥ 0. Se
marcarmos pontos ou usarmos uma ferramenta gráfica, obteremos o gráfico
mostrado na Figura 1.8 (a), que ilustra nossas conclusões sobre o domínio e a
imagem.
(b) Notamos a restrição que 4 – x não pode ser negativa. Assim, o domínio consis-
te apenas dos números menores ou iguais a 4. Isto é, o domínio é o conjunto de
números reais que satisfaz x ≤ 4. Como 4 − x é sempre não-negativo, a ima-
gem é todo y ≥ 0. A Figura 1.8 (b) mostra o gráfico de y = 4 − x . Observe
que o gráfico está localizado apenas onde x ≤ 4 e no ou acima do eixo x (onde
y ≥ 0).
1 1
(c) y =1+ não é definido para x = 2 porque não é definido. Conse-
x − 2 0
qüentemente, o domínio consiste de todos os números reais, exceto 2. A Figura
1
1.8 (c) mostra o gráfico de y = 1 + . A ruptura quando x = 2 indica que x
= 2 não faz parte do domínio. x − 2
y y
14 8
12 y=1+ 1 6
x−2
10 4
8 2
6 x
–8 –6 –4 –2 2 4 6 8
4 –2
2 y = 4x2 –4
x –6
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4
–2 –8
(a) (c)
Figura 1.8
Operações com Funções Podemos formar novas funções através de operações algébricas com duas ou
mais funções. Definimos novas funções que são a soma, a diferença, a multiplica-
ção e o quociente de duas funções como segue:
No entanto, para utilizar esse conceito adequadamente, é preciso saber quando ele pode ser
aplicado, ou seja, distinguir um caso em que há apenas uma relação daqueles em que, de fato,
podemos considerar uma função.
O vídeo da Dica do Professor define o conceito de relação, bem como o de função, distinguindo
um do outro. Também ressalta a notação funcional e a identificação dos conjuntos de domínio e
imagem a partir de exemplos com diagramas.
EXERCÍCIOS
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 4.
E) 5.
2) Podemos usar a notação funcional para indicar que y é uma função de x. A função é
denotada por f e escrevemos y = f(x). Sempre que tivermos a expressão algébrica de
f(x), é possível encontrar o valor de y para dado valor de x. Assim, se f(x) = 1 – x3,
encontre f(–2).
A) –7.
B) 7.
C) 8.
D) 9.
E) –9.
A) f(x + h) = 2(x + h)
5) Um passageiro de táxi tem que pagar, por uma corrida, uma parcela fixa de R$ 5,00,
denominada bandeirada, mais uma parcela variável de R$ 0,60 por km rodado. A
função que representa o preço P de uma corrida de táxi é:
A) P(x) = 5x + 0,60.
B) P(x) = 0,60x.
C) P(x) = 5 + 0,60x.
D) P(x) = (5 + 0,60)x.
E) P(x) = (5 - 0,60)x.
NA PRÁTICA
Em matemática, função é uma relação entre dois conjuntos A e B não vazios onde cada
elemento do conjunto A está associado a um único elemento do conjunto B. Esse conceito pode
ser utilizado tanto em áreas mais clássicas da ciência quanto nas aplicadas, como, por exemplo,
no âmbito financeiro ou no atendimento ao cliente, conforme o exemplo ilustrado neste Na
Prática.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Este vídeo apresenta de forma clara e sucinta o conceito de função, ressaltando sua importância
e aplicações, como no crescimento populacional ou no alinhamento de planetas. Como exemplo,
cita o caso do preço pago pelo combustível em função da quantidade de litros abastecida,
destacando as ideias de variáveis independente e dependente.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Este vídeo aborda os conceitos de relações e funções, destacando a diferença entre eles, bem
como casos em que é utilizado o produto cartesiano, ilustrando cada conceito por meio de
diagramas.
Este artigo apresenta diferentes formas de comunicar o conceito de funções: como tabela, como
máquina de transformação, como diagrama, como expressão algébrica, como generalização,
como gráfico e, por fim, como definição.
APRESENTAÇÃO
Situações aplicadas podem ser modeladas matematicamente a partir de funções. Por exemplo, o
salário de um trabalhador pode ser uma função do número de horas trabalhadas, o valor pago
pela energia elétrica é uma função do consumo, entre outras situações.
Nesta Unidade de Aprendizagem, abordaremos as funções do primeiro grau por meio de sua
definição, seus coeficientes e seu gráfico.
Bons estudos.
DESAFIO
Hoje em dia, a preocupação com a saúde física é crescente já que a obesidade é um mal da
sociedade moderna. Utilizando kcal (quilocaloria) como unidade de medida para a perda de
energia após a prática de exercícios físicos, considere que a equação para encontrar o gasto por
hora de energia (em kcal) para homens entre 18 e 25 anos é dada pela função h(p) = 4,5p, onde p
indica o peso em kg e, para mulheres nessa mesma faixa de idade, pela função m(p) = 3,2p.
O personal trainner do casal Ricardo e Ana aplicou a equação para homens, e calculou o gasto
de energia do Ricardo após a prática de musculação, obtendo 573,75 kcal. Sabendo-se que
Ricardo pesa 85 kg e Ana pesa 72 kg e que ambos têm idade entre 18 e 25 anos, encontre:
Funções podem ser representadas por meio de tabelas, gráficos ou algebricamente. Saber
interpretar corretamente um gráfico pode auxiliar na resolução de problemas envolvendo
funções. O Infográfico a seguir apresenta os gráficos de uma função do primeiro grau crescente
e outra decrescente, destacando também os coeficientes linear e angular da função do primeiro
grau.
CONTEÚDO DO LIVRO
"(...) A coordenada x de tal ponto denomina-se zero da função. Desse modo, vemos que as
interseções da função com o eixo x coincidem com os seus zeros". (p. 89)
Boa leitura.
H324m Harshbarger, Ronald J.
Matemática aplicada [recurso eletrônico] : administração,
economia e ciências sociais e biológicas / Ronald J.
Harshbarger, James J. Reynolds ; tradução: Ariovaldo
Griesi, Oscar Kenjiro N. Asakura; revisão técnica: Helena
Maria de Ávila Castro, Afrânio Carlos Murolo. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 51-7
88 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
Interseções com os eixos Como o gráfico de uma função linear é uma reta, são necessários somente dois
pontos para determinar o seu gráfico. É freqüentemente possível usar as interse-
ções com os eixos coordenados para desenhar a função linear. O(s) ponto(s) onde
um gráfico intercepta o eixo x é (são) chamado(s) ponto(s) de interseção com o
eixo x, e a coordenada x desse(s) ponto(s) são a(s) interseção(ões) com o eixo x.
Analogamente, o ponto onde o gráfico de uma função intercepta o eixo y é o ponto
de interseção com o eixo y, e a coordenada y do ponto é a interseção com o eixo y.
Como qualquer ponto no eixo x tem coordenada y = 0 e qualquer ponto no eixo y
tem coordenada x = 0, encontramos as interseções com os eixos como segue.
Interseções com os eixos (a) Para encontrar as interseções com o eixo y do gráfico de uma equação, faça x = 0
na equação e resolva a equação para y.
(b) Para encontrar as interseções com o eixo x, faça y = 0 e resolva a equação para x.
SOLUÇÃO
(a) Para encontrar as interseções com o eixo y, faça x = 0 e resolva para y. 3(0)
+ y = 9 nos dá y = 9, assim achamos que a interseção com o eixo y é 9. Para
encontrar as interseções com o eixo x, faça y = 0 e resolva para x. 3x + 0 = 9
nos dá x =3, assim encontramos que a interseção com o eixo x é 3. Usando as
interseções com os eixos obtemos o gráfico mostrado na Figura 1.14.
10
(0, 9) 3x + y = 9
(3, 0)
x
–10 –8 –6 –4 –2 2 4 6 8 10
–5
Figura 1.14
–10
3
x = 4y
2
(4,1)
1
x
–4 –1 1 2 3 4
–1
(0, 0)
–2
–3
Figura 1.15 –4
Observe que a equação desenhada na Figura 1.14 pode ser reescrita como
y = 9 – 3x ou f (x) = 9 – 3x.
Com essa forma funcional, vemos na Figura 1.14 que a interseção (3, 0) com o
eixo x é o ponto onde o valor da função é zero. A coordenada x de tal ponto de-
nomina-se zero da função. Desse modo, vemos que as interseções da função com
o eixo x coincidem com os seus zeros.
EX EM P LO 2 Depreciação
Uma propriedade comercial foi adquirida por $ 122.880 e depreciada por um pe-
ríodo de 10 anos. O seu valor y está relacionado ao número de meses de serviço x
por meio da equação
4096x + 4y = 491.520
SOLUÇÃ O
interseção com o eixo x: y = 0 nos dá 4.096x = 491.520
x = 120
Assim, 120 é a interseção com o eixo x.
interseção com o eixo y: x = 0 nos dá 4y = 491.520
y = 122.880
Desse modo, 122.880 é a interseção com o eixo y = 122.880. O gráfico é mostrado
na Figura 1.16 na página seguinte. Observe que as unidades nos eixos x e y são
diferentes e que a interseção com o eixo y corresponde ao valor da propriedade
depois de 0 mês da compra. Isto é, a interseção com o eixo y nos dá o preço de
compra. A interseção com o eixo x corresponde ao número de meses que passa-
ram até o valor ser 0; isto é, a propriedade tem a sua depreciação total após 120
meses ou 10 anos. Observe que somente valores positivos para x e y fazem sen-
tido nessa aplicação, assim somente a parte do gráfico no Primeiro Quadrante
é mostrada.
90 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
140.000
100.000
Dólares
80.000
60.000
40.000
20.000
x
20 40 60 80 100 120 140
Figura 1.16 Meses
Apesar de ser fácil usar as interseções com os eixos para desenhar as equações
lineares, nem sempre este é o melhor método. Por exemplo, retas verticais, retas
horizontais ou retas que passem pela origem podem ter uma única interseção com
os eixos e, se a reta tiver ambas as interseções com os eixos muito próximas da
origem, usá-las pode resultar em gráficos pouco precisos.
Coeficiente Angular de Observe que na Figura 1.16, conforme nos movemos sobre o gráfico do ponto de
uma Reta interseção com o eixo y (0, 122.880) para o ponto de interseção com o eixo x (120, 0), o
valor de y da reta varia de –122.880 unidades (de 122.880 para 0), enquanto o valor
x varia 120 unidades (de 0 para 120). Desse modo, a taxa de variação dos valores
dessa propriedade comercial é
−122 . 880
= –1.024 dólares por mês.
120
Isso significa que a cada mês o valor da propriedade muda de –$ 1.024 ou o valor
decresce de $ 1.024/mês. Essa taxa de variação de uma função linear chama-se
coeficiente angular da reta que é o seu gráfico (ver Figura 1.16). Para o gráfico de
função linear, a taxa de variação em y correspondente à variação em x mede o coe-
ficiente angular da reta. Para qualquer reta não vertical, o coeficiente angular pode
ser encontrado usando quaisquer dois pontos da reta, como a seguir:
Coeficiente Angular de Se uma reta não vertical passa pelos pontos P1(x1, y1) e P2(x2, y2), seu coeficiente
uma Reta angular, denotado por m, é encontrado usando
y
y − y1
m = 2 P2(x2, y2)
x2 − x1 y2
P1(x1, y1) y2 − y1
ou, de modo equivalente, y1
y1 − y2 x2 − x1
m =
x1 − x2 x1 x2
x
Observe que, para uma dada reta, o coeficiente angular é o mesmo indepen-
dentemente dos dois pontos usados para seu cálculo; isto ocorre porque os lados
correspondentes em triângulos semelhantes são proporcionais.
1.3 Funções Lineares 91
Δy
m= (Δy = y2 – y1 e Δx = x2 – x1)
Δx
onde Δy é lido como “delta y” e significa “variação em y”, e Δx significa “varia-
ção em x”.
EX EM P LO 3 Coeficientes Angulares
SOLUÇÃ O
3−1 2 1 1−3 −2 1
(a) m = = = ou, de modo equivalente, m = = =
4 − ( − 2) 6 3 −2 − 4 −6 3
Isso significa que um ponto três unidades à direita e uma unidade acima de
qualquer ponto da reta também está na reta. A reta 1 é mostrada na Figura
1.17.
y
0 − (− 3) 3
(b) m = = = −3
3− 4 −1 4 (4, 3)
ᐍ1
Isso significa que um ponto uma unidade à 2
(–2, 1)
direita e três unidade abaixo de qualquer
(3, 0)
ponto da reta também está reta. A reta x
2 também é mostrada na Figura 1.17. –3 –2 –1 1 2 3 4 5 6
–2
(4, −3)
–4 ᐍ2
Figura 1.17
O R I E N TA Ç Ã O D A R E TA E S E U C O E F I C I E N T E A N G U L A R
1. O coeficiente angular é positivo se a reta 2. O coeficiente angular é negativo se a reta se inclina para
se inclina para cima quando nos movemos baixo quando nos movemos para a direita. A função é de-
para a direita. A função é crescente. crescente.
y y
Δy Δy
m = >0 m>0 m = <0
Δx x Δx x
m<0
(continua)
92 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
O R I E N TA Ç Ã O D A R E TA E S E U C O E F I C I E N T E A N G U L A R ( c o n t i n u a ç ã o )
3. O coeficiente angular de uma reta horizontal é 0, 4. O coeficiente angular de uma reta vertical não é de-
porque Δy = 0. A função é constante. finido, porque Δx = 0.
y y
Δy Δy
m = =0 m=0 m = não é definido
Δx x Δx
m não definido
Duas retas distintas, não verticais, que têm o mesmo coeficiente angular são
paralelas e, reciprocamente, duas retas paralelas não verticais têm o mesmo coefi-
ciente angular.
Retas Paralelas Duas retas distintas não verticais são paralelas se e somente se os seus coeficientes
angulares forem iguais.
Coeficientes Angulares de Uma reta ᐍ1 com coeficiente angular m, onde m ≠ 0, é perpendicular à reta ᐍ2 se
Retas Perpendiculares e somente se o coeficiente angular de ᐍ2 for –1/m. (Os coeficiente angulares são
recíprocos negativos.)
Como o coeficiente angular de uma reta vertical não é definido, não podemos
usar o coeficiente angular em discussão das relações de paralelismo e perpendicu-
larismo que envolvam retas verticais. Duas retas verticais são paralelas e qualquer
reta horizontal é perpendicular a qualquer reta vertical.
PONTO DE CONTROLE 1. Determine o coeficiente angular da reta que passa por (4, 6) e (28, –6).
2. Se uma reta tem coeficiente angular m = 0, então a reta é _____________. Se
uma reta não tem o coeficiente angular definido, então a reta é __________.
3. Suponha que a reta 1 tenha coeficiente angular m1 = 3 e que a reta 2 tenha
coeficiente angular m2.
(a) Se a reta 1 é perpendicular à reta 2, determine m2.
(b) Se a reta 1 é paralela à reta 2, determine m2.
Escrevendo Equações de Retas Se o coeficiente angular de uma reta for m, então o coeficiente angular entre
um ponto fixo (x1, y1) e qualquer outro ponto (x, y) na reta também é m. Isto é,
1.3 Funções Lineares 93
y − y1
m =
x − x1
Forma Ponto-Coeficiente A equação da reta passando pelo ponto (x1, y1) e com coeficiente angular m pode
Angular ser escrita na forma ponto-coeficiente angular
y – y1 = m ( x – x1)
EX EM P LO 4 Equações de Retas
Escreva a equação para cada reta que passa por (1, –2) e que
2
(a) tem coeficiente angular 3
(b) não tem coeficiente angular definido
(c) também passa pelo ponto (2, 3)
SOLUÇÃ O
2
(a) Aqui, m = 3 , x1 = 1 e y2 = –2. A equação da reta é
2
y − (− 2) =( x − 1)
3
2 2
y + 2= x −
3 3
2 8
y= x −
3 3
4 2x − 3y − 8 = 0
2
(1, −2)
x
–4 –2 2 Δy = 2
–2
Δx = 3
–4 Δy 2
m= =
Δx 3
–6
Figura 1.18
(b) Como m não é definido, não podemos usar a forma ponto-coeficiente angu-
lar. Essa reta é vertical, de modo que todos os pontos dela têm a coordenada
x igual a 1. Assim, a equação é x = 1. Observe que x = 1 não é uma função.
(c) Inicialmente use (1, –2) e (2, 3) para encontrar o coeficiente angular.
3 − (− 2)
m = = 5
2 −1
94 Capítulo 1 Equações e Funções Lineares
y
Usando m = 5 e o ponto (1, –2) (o outro ponto poderia também ser usado), ob-
2 temos
x=1
y – (–2) = 5(x – 1) ou y = 5x – 7
x
-2 2
O gráfico de x = 1 (do Exemplo 4 (b)) é uma reta vertical, conforme mostrado
-2 na Figura 1.19 (a); o gráfico de y = 1 tem coeficiente angular 0, e o seu gráfico é uma
reta horizontal, como mostrado na Figura 1.19 (b).
(a) Em geral, as retas verticais não têm coeficientes angulares definidos e a equação é
y da forma x = a, onde a é a coordenada x de cada ponto na reta. As retas horizontais têm
m = 0 e a equação é da forma y = b, onde b é a coordenada y de cada ponto na reta.
2 y=1
EX EM PLO 5 Apreçamento
x
-2 2 Os dados do U.S. Census Bureau indicam que o preço médio p de aparelhos de tele-
visão em cores pode ser expresso como uma função linear do números de aparelhos
-2 vendidos N (em milhares). Além disso, à medida que N aumenta de 1.000, p decresce
de $ 10,40 e quando 6.485 (mil) aparelhos foram vendidos, o preço médio por apare-
(b) lho era $ 504,39. Escreva a equação da reta determinada por essa informação.
Figura 1.19
SOLUÇÃO
Vemos que o preço p é uma função do número de aparelhos N (em milhares), as-
sim o coeficiente angular é obtido por
variação em p − 10, 40
m = = = − 0, 0104
variação em N 1 . 000
Forma Coeficiente A forma coeficiente angular-interseção com o eixo y da equação de uma reta com
Angular-Interseção coeficiente angular m e interseção com o eixo y b é
com o Eixo y y = mx + b
A função do primeiro grau é um caso particular de função polinomial e pode ser expressa como
y = ax + b, onde (a) é denominado de coeficiente angular e (b) é chamado de coeficiente linear
da reta. Acompanhe, nesta Dica do Professor, a definição da função do primeiro grau, a
descrição de seus coeficientes angular e linear, o cálculo de sua raiz e a sua representação
gráfica.
EXERCÍCIOS
2) Determine a função do primeiro grau cujo gráfico passa pelos pontos A(0; -1) e B(1;
2).
A) y = x + 1.
B) y = x - 1.
C) y = 3x + 2.
D) y = 3x - 1.
E) y = 3x + 1.
3) A função da reta com coeficiente angular 1/2 e interseção com o eixo y igual a –3, é:
A) y = -3x + 1/2.
B) y = -3x - 1/2.
C) y = 1/2(x) – 3.
D) y = 1/2(x) + 3.
E) y = 1/2(x).
A) 1/2 e 4.
B) −1/2 e 4.
C) −1/2 e -4.
D) 4 e −1/2.
E) -4 e 1/2 .
A) 1500 meses.
B) 360.000 meses.
C) 240 meses.
D) 0,004 meses.
E) 361.500 meses.
NA PRÁTICA
Alguns problemas aplicados podem ser modelados por meio de uma função do primeiro grau.
Neste tipo de função y = ax + b, o coeficiente angular (a) indica a taxa de variação e o
coeficiente linear (b) informa o valor de y quando x for igual a zero. A situação a seguir ilustra
como a função do primeiro grau pode ser utilizada para interpretar um problema prático.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Assista aos vídeos de 1 a 7 do canal "Me Salva" e amplie seus conhecimentos sobre as funções
do primeiro grau.
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, vamos definir a função do segundo grau, encontrar o seu
domínio, a sua imagem, as suas raízes (quando existirem no conjunto dos números reais),
construir o seu gráfico e resolver os problemas aplicados.
Bons estudos.
DESAFIO
Juca está organizando a tão sonhada viagem de fim de ano com toda a sua família. Ele
pesquisou em várias agências de viagem que oferecem pacotes turísticos coletivos. Juca estima
que serão 30 pessoas e, se todos forem, a agência "Viaje Mais" informou que cada cliente
pagará R$ 3000,00 para aéreo e hotel all incluse ao destino desejado. Mas, o valor ofertado é
especial por ser para 30 clientes. Caso haja desistência, cada pessoa que irá deve pagar mais R$
100,00 por cada desistente do pacote de viagem.
Defina a fórmula que apresenta o valor total (R) que a agência Viaje Mais ganhará na
venda do pacote turístico para Juca e sua família.
INFOGRÁFICO
Conheça, a partir de exemplos do nosso dia a dia, como encontramos a parábola da função do
segundo grau e seu respectivo vértice, ou seja, a altura máxima ou mínima.
CONTEÚDO DO LIVRO
A função quadrática, ou a função de 2º grau, em uma variável, é uma função que pode ser
escrita na forma geral f(x)=ax²+ bx + c, sendo que a precisa ser diferente de zero.
Esta função possui algumas especificidades que a caracterizam e facilitam a sua resolução e
entendimento. É sobre isto que você vai estudar neste capítulo Função do Segundo Grau da obra
Fundamentos da Matemática.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS
DE MATEMATICA
Introdução
Neste capítulo você aprenderá a reconhecer uma função de segundo
grau e suas particularidades, bem como conhecerá métodos de resolução
desse tipo de função, reescrevendo-a na forma fatorada, com base em
suas raízes.
Por fim, verificará como os gráficos desse tipo de função podem ser
traçados e quais são suas características mais importantes.
f(x) = y
indica que x é uma variável independente e que, de acordo com sua varia-
ção, a variável dependente y poderá assumir diferentes valores, conforme a
relação disposta na função.
2 Função do segundo grau
Funções polinomiais são definidas pela relação entre duas variáveis, uma
delas, por exemplo x, apresentando termos da forma anxn, com n sendo um
número natural. O maior expoente define o grau da função e o número de
raízes que ela apresenta. Um exemplo genérico de função polinomial pode
ser representado por:
formada por uma associação entre os coeficientes dos termos, a0, a1, ⋯ an-2,
an-1, an, e pela variável independente, x, com seu respectivo grau em cada termo.
Em uma função, o maior expoente presente na variável independente
define o grau da função. No caso específico deste capítulo, que tratará sobre
funções do segundo grau, o termo com maior expoente será 2, conforme a
função a seguir:
Funções que têm como 2 o maior expoente em sua representação são conhe-
cidas como funções do segundo grau, ou funções quadráticas, desde que a2 ≠ 0.
De maneira mais didática, e para posterior aprofundamento nos cálculos
envolvendo uma equação de segunda ordem, reescreveremos a função genérica
f (x) = y da seguinte maneira:
f(x) = y = ax2 + bx + c
Com a ≠0.
y y y y
x x x x
y = x2 + 4x + 1
y = 3x2 + 8x – 2
f(x) = –5x2 – 7x + 3
f(x) = 3x2 + 8x – 2
Raiz de uma função é o valor assumido pela variável independente quando a função
y, ou f (x), assume valor igual a 0 (zero).
f(x) = ax2 + bx + c
ax2 + bx + c = 0
Função do segundo grau 5
f(x) = 2x2 + 8x
f(x) = 2x(x + 4)
2x = 0 → x = 0
e
x + 4 = 0 → x = –4
6 Função do segundo grau
f(x) = 2x2 + 8x
Reverter a distributividade:
Considere-se a função:
f(x) = x2 + 6x + 8
f(x) = (x + 2) (x + 4)
Função do segundo grau 7
Fórmula quadrática
A função genérica
f(x) = ax2 + bx + c
desde que a≠0, pode ser resolvida utilizando-se a fórmula de Bhaskara (ou
fórmula quadrática), definida por:
–b ±√b2 – 4ac
x=
2a
–6 ±√(6)2 – 4(1)(8)
x=
2(1)
Logo,
–6±√36 – 32 –6 ± √4
x= =
2 2
–6 ± 2
x= = –3 ± 1
2
f(x) = (x + 2)(x+4)
A fórmula de Bhaskara pode ser utilizada para qualquer função de segunda ordem,
completa ou não, desde que o coeficiente a≠0. Para funções não completas, no lugar
referente ao coeficiente, b ou c, complete com (zero).
8 Função do segundo grau
y y y
x x x
x x x
(d) (e) (f )
Figura 3. Gráficos de uma função quadrática ou função de segundo grau: (a) a > 0, D > 0;
(b) a > 0, D = 0; (c) a > 0, D < 0; (d) a < 0, D > 0; (e) a < 0, D = 0; (f) a < 0, D < 0.
Fonte: Adaptada de Rogawski e Adams (2018).
V = (- _b
2a
- _)
4a
Função do segundo grau 9
y = x2
y
2
x
–3 –2 –1 1 2 3
Considerando agora uma função f (x) = –x2 + 6x, que tem a < 0 e D > 0,
determinaremos os pares que ela ordena:
x
–2 2 4 6 8
–5
–10
–15
Figura 5. Gráfico da função de segundo grau
f (x) = x2 + 6x.
Fonte: Safier (2011, p. 97).
Função do segundo grau 11
Sempre de um ∆ negativo, como está sob uma raiz de ordem par, as raízes da função
de segundo grau serão raízes complexas, com partes real e imaginária ou somente
parte imaginária.
Leituras recomendadas
ADAMI, A. M.; DORNELLES FILHO, A. A.; LORANDI, M. M. Pré-cálculo. Porto Alegre:
Bookman, 2015.
AYRES JR., F.; MENDELSON, E. Cálculo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. (Coleção
Schaum).
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) dois, zero.
B) zero, zero.
C) par, par.
D) ímpar, ímpar.
E) par, ímpar.
A) x = 1, x = 20.
B) x = 1/2; x = -20.
C) x = -1; x = 20.
D) x = -1/2; x = -20.
E) x = 20.
3) Encontre a função do segundo grau para que a soma entre dois números positivos
seja 30 e o produto entre eles seja 230.
A) x2 – 30x + 230 = 0
B) x2 – 230x + 30 = 0
C) x2 – 30x = 0
D) x2 + 230 = 0
E) x2 – 3x + 30 = 0
A) f(x)= −x2 + x + 5
B) f(x)= 5x2 + x + 3
C) f(x)= −5x2 + x + 3
D) f(x)= −3x2 + x + 5
E) f(x)= 3x2 + x + 5
5) Considere uma sala de tamanho retangular cuja área é 12. 800 cm2. Sabendo-se que
a largura é o dobro da altura do local, encontre as dimensões da sala.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Esse vídeo apresenta dicas de como esboçar o gráfico de uma parábola a partir do cálculo das
raízes, vértice e concavidade da função.
Esse vídeo apresenta passo a passo como encontrar as raízes de uma função do segundo grau,
relacionando o valor do delta com um dos três tipos de gráficos possíveis.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Regra de Três: simples e composta
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Um software desenvolvido para controlar a velocidade média dos carros em uma rodovia tem
uma programação para fotografar carros que ultrapassem 120km/h. Um carro a uma velocidade
média de 80km/h demorou 03 horas para percorrer um trecho entre pedágios. Outro carro
demorou 01 hora e 30 minutos para percorrer o mesmo percurso. Qual é a velocidade média
desse carro? Ele seria fotografado?
INFOGRÁFICO
Utiliza-se a regra de três para resolver problemas nos quais há uma grandeza que é direta ou
inversamente proporcional a uma ou mais grandezas.
Leia o capítulo Regra de três: simples e composta, da obra Fundamentos de Matemática, e
aprofunde seus conhecimentos sobre o assunto.
Boa leitura!
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Introdução
Nesta unidade de aprendizagem, você conhecerá a regra de três, consi-
derada uma das técnicas mais úteis da Matemática.
O uso da regra de três vai desde simples cálculos de porcentagem
até complexos esquemas com diversas grandezas na Engenharia. As
aplicações, quase sempre contextualizadas, apresentam-se de maneiras
bem próximas ao que se pode encontrar no dia a dia.
Veremos que as grandezas têm relações entre si, de modo que o
incremento de uma poderá levar ao aumento ou à redução proporcional
de outra grandeza.
Dessa forma, a regra de três está ligada ao crescimento ou ao de-
crescimento linear e proporcional, portanto precisaremos entender o
conceito de proporções.
Por fim, veremos diversos exemplos da regra de três em situações
práticas.
Grandezas
Refere-se a tudo o que se pode medir ou contar, como comprimento, área,
volume, temperatura, massa, tempo, velocidade, quantidade.
Razões
Normalmente, as razões, que compreendem comparações entre grandezas, se
apresentam na forma de quociente.
Exemplo: uma receita de bolo usa dois ovos para três xícaras de farinha
de trigo. Dessa forma, podemos expressar a razão entre ovos e farinha de
trigo como:
2
2 para 3 = 2:3 =
3
Proporção
Uma igualdade entre duas razões forma uma relação de proporcionalidade.
Exemplo: imaginemos que, ao receber alguns primos em casa, sua mãe
precise triplicar a receita do bolo. Se na receita original a razão entre ovos e
farinha de trigo era 2 para 3, essa proporção deverá ser conservada para que
a receita dê certo.
2 6
=
3 9
2 6
=
3 9
3,6 = 2,9
Regra de três: simples e composta 3
Meios
2:3=6:9
Extremos
3∙6=2∙9
Regra de três
Dada uma proporção entre duas razões, conhecidos três de seus valores, será
possível obter um quarto valor (quarta proporcional).
Exemplo: uma marca de balas vende pacotes com sabores sortidos. Sabe-se
que a razão de balas de morango e de uva é de 5:3. Qual será a quantidade de
balas de uva se existem 45 balas de morango no pacote?
morango → 5 45
uva → 3 = x
5x = 3 ∙ 45
3 ∙ 45
x= ⇒ x = 27
5
Reais Pães
1 4
=
x 28
4x = 28 ⇒ x = 7
10 5 2.500
15 x 7.500
5 10 . 2500
x = 15 7500
5 25.000
x = 112.500
25.000x = 5 ∙ 112.500
5 ∙ 112.500
x= ⇒ x = 22,5m
25.000
https://goo.gl/FnSd18
Nas regras de três simples, a análise será somente entre duas grandezas,
tendo-se, dessa forma, uma comparação simples.
Porém, nas regras de três compostas, será necessário um cuidado adicional:
as grandezas podem apresentar resultados comparativos confusos. Para evitar
esse erro, deveremos sempre analisar grandeza que tem a incógnita com as
demais, uma a uma.
Exemplo 1:
Em determinada fábrica, trabalham 20 operários com turnos de 8 horas por
dia, produzindo, assim, 100 peças por dia. Quantas peças serão produzidas se
24 operários trabalharem em turnos de 10 horas diárias?
Regra de três: simples e composta 7
20 8 100
24 10 x
Peças × operários?
Peças × horas/dia?
20 8 100
24 10 x
20 . 8 100
=
24 10 x
2 100
=
3 x
300
x = 2 = 150
8 Regra de três: simples e composta
20 8 100
24 x 120
Horas/dia × peças
Horas/dia × operários
20 8 100
24 x 120
No exemplo, temos:
20 24
→
24 20
8 100 . 24
x = 120 20
8 10 ∙ 2
x = 20
x=8
6 5 400
10 9 x
10 Regra de três: simples e composta
6 . 5 400
10 9 = x
3 400
= x
9
400 ∙ 9
x= ⇒ x = 1200
3
8 12 16
15 x 50
15 . 16 12
8 50 = x
3 12
= x
5
12 ∙ 5
x= ⇒ x = 20
3
Regra de três: simples e composta 11
R$ %
4,5 100
4,75 x
4,5 100
4,75 = x
475 4750
x = 4,5 ⇒ x = 45 ⇒ x = 105,55 ...
6 8 50 12
10 6 x 15
50 6 8 12
= 10 . 6 . 15
x
50 16
x = 25
50 ∙ 25
x= ⇒ x = 78,125
16
Solução:
16 6 700 20
16 6 350 10
12 8 550 x
16 . 6 . 550 x
12 8 350 = 10
11 x
7 = 10
110
x = 7 ⇒ x ≅ 15,7
Solução:
3 2 Constante
2 x Constante
14 Regra de três: simples e composta
x 3
2 = 2
x=3
https://goo.gl/9xYnJb
EXERCÍCIOS
1) José está feliz porque recebeu um aumento em seu salário. A partir do próximo mês,
receberá R$2.000,00. Antes, o valor que recebia era de R$1.600,00. Qual é o
percentual de aumento no salário de José?
A) 125%
B) 25%
C) 80%
D) 20%
E) 200%
A) R$29.027,40
B) R$7.021,63
C) R$2.106,49
D) R$444,44
E) R$1.935,16
A) R$85.000,00
B) R$170,00
C) R$425.000,00
D) R$4.250,00
E) R$3.400,00
A) 45.675m3
B) 4.567,50 m3
C) 9.321,43m3
D) 3.262,50m3
E) 65.250m3
A) 1.711.800
B) 35.662,50
C) 15.850
D) 7.044,40
E) 23.775
NA PRÁTICA
O sistema de cobrança de energia elétrica analisa, dentre outros fatores, a média mensal de
quilowatts do consumidor para compor o valor final que será cobrado. Veja a seguir uma análise
de determinada residência.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Regra de Três
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Potenciação
APRESENTAÇÃO
Quando trabalhamos com números naturais, as potências podem ser interpretadas como uma
forma de representar multiplicações onde os fatores são iguais. Mas aprofundando nosso estudo
na matemática, veremos que esse conceito pode ser ampliado para números inteiros, racionais,
irracionais, reais e complexos.
Bons estudos.
• Reconhecer um expoente.
• Identificar as propriedades da potenciação.
DESAFIO
Você sabe que se o processo de descongelamento das carnes não for correto, há aparecimento de
bactérias que tornam o produto impróprio para consumo. Nas aulas de manipulação de
alimentos, você aprendeu que o número de bactérias (B) cresce em função do tempo (t) de
descongelamento, medido em horas, e é dado pela operação: B(t) = t3. Segundo a vigilância
sanitária, o número máximo de bactérias permitido é 512 por peça de carne.
Nessa situação, qual será o período máximo de descongelamento para que o número de bactérias
não exceda o máximo permitido?
INFOGRÁFICO
A potenciação é uma importante operação matemática, que aparece tanto em situações teóricas
quanto aplicadas. Por isso, é necessário conhecer suas propriedades operatórias para reconhecer
quais devem ser usadas em um problema específico e organizar suas principais propriedades nos
auxilia nessa tarefa.
Além disso, algumas propriedades como, por exemplo, a do expoente nulo e a do expoente
negativo, oferecem suporte teórico para estendermos as operações com expoentes inteiros
positivos para todos os inteiros.
No Infográfico a seguir, conheça as regras de potenciação com inteiro positivo, potenciação nula
e potenciação negativa que nos auxiliam na solução de potências e as regras envolvendo
multiplicação e divisão de potências de mesma base.
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
0.3 Expoentes Inteiros 17
Para qualquer número real não nulo a, definimos aº = 1. A expressão Oº não será
definida.
Expoente Nulo
Expoentes Negativos
a-n = (a- 1)" = GJ = (:n) (a ;t O)
SOLUÇÃO
(e)
(1)-
3
-
1
3
= - = 3
1
1 1
(d)
-Gr -rnJ= = ��
l
(e) (-4t2
(-4)2 16
Regras de Expoentes Para números reais a e b não nulos, e inteiros me n não nulos.
5. (a/b) = a"'/b"' 6. a0 = 1
"' "' '" 11
O uso da potenciação é muito útil em problemas aplicados, como por exemplo na Matemática
Financeira ou Análise Combinatória. Entretanto, alguns problemas não podem ser resolvidos
diretamente sem passar pelo uso de algumas propriedades operatórias da potenciação. Essas
propriedades também podem ser utilizadas para simplificar expressões algébricas ou para
relacionar a potenciação com as demais operações da aritmética.
Nessa dica do professor, você verá as propriedades da potenciação e como elas podem ser
utilizadas em exemplos envolvendo simplificações.
EXERCÍCIOS
1)
A)
B)
C)
D)
E)
A)
B)
C)
D)
E)
3) Chama-se montante (M) a quantia que uma pessoa recebe após aplicar um capital
(C) a uma taxa (i) durante um tempo (t). No regime de capitalização composto, a
expressão do montante é dada por M = C(1+i)t.
A) R$ 21.230,40
B) R$ 21.200,00
C) R$ 20.200,00
D) R$ 10.200,40
E) R$ 2.200,40
A) 200 toneladas
B) 180 toneladas
C) 140 toneladas
D) 100 toneladas
E) 60 toneladas
5) Alguns equipamentos podem sofrer perda de valor a medida que o tempo passa, esse
fenômeno é chamado depreciação. Imagine que uma máquina sofre depreciação
exponencial de modo que seu valor, em reais, após t anos de uso é dado pela
expressão V = 10000 – 80000.(2)– t. Qual o valor dessa máquina após 5 anos de uso?
A) R$ 12.500,00
B) R$ 9.750,00
C) R$ 7.750,00
D) R$ 7.500,00
E) R$ 2.500,00
NA PRÁTICA
Veja nesse Na Prática um exemplo do uso da potenciação para a tomada de decisão entre duas
possibilidades de investimento de um capital: poupança ou compra de um novo equipamento.
Esse exemplo nos mostra que o estudo da potenciação além de ser importante no
desenvolvimento da matemática, contribui na resolução de problemas cotidianos.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Uma das situações mais intuitivas utilizadas ao introduzir o conceito de potenciação é o caso da
duplicação de uma quantidade ao longo de um intervalo de tempo, ideia que pode ser utilizada
em diversas áreas da ciência. Nesse vídeo, a ideia da duplicação é utilizada nas ciências
biológicas a partir de um exemplo envolvendo bactérias em uma placa de Petri.
Mesmo que a primeira vista a potenciação possa parecer complicada, ela também pode ser
aprendida de forma lúdica e integrada, como por exemplo, através de problemas aplicados às
ciências biológicas. Esse artigo, publicado na Educação Matemática em Revista, apresenta uma
proposta pedagógica sobre a função exponencial a partir do crescimento bacteriano e o
respectivo processo de construção do material educativo que a compõe. O material apresentado
é composto por uma ficha de atividades e um conjunto de kits práticos, que são
interdependentes.
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, abordaremos a radiciação por meio de sua definição, suas
regras e propriedades.
Bons estudos.
DESAFIO
Para resolver este desafio, você precisará aplicar as regras da radiciação. Vamos ao desafio!
No Brasil, a cada 100 funcionários, a empresa deve contratar um funcionário com necessidades
especiais. Tal relação foi implantada pelo governo brasileiro com intuito de reduzir o
desemprego nessa classe populacional.
Mas, pesquisas recentes do IBGE apontaram que ainda há elevado desemprego para pessoas
com necessidades especiais. Então, o ministro do trabalho sugeriu uma nova relação para decidir
a quantidade obrigatória de contratação, dada a partir da equação abaixo, considerando que F é a
quantidade obrigatória, n é o número total de funcionários e t é tempo de existência da empresa.
F = (nt)0,2
F = quantidade obrigatória de contratação de pessoas com deficiência.
n = número de funcionários.
t = tempo de existência da empresa.
Encontre, a partir da nova equação, a quantidade obrigatória para empresas com 50, 100 e 200
funcionários com 10, 20 e 30 anos cada uma e compare com a regra atual de contratação. Decida
se tal proposta deveria ser aceita, considerando o objetivo de empregar mais pessoas com
deficiência.
INFOGRÁFICO
O infográfico apresenta a definição de raiz enésima com n par e ímpar, e as regras para radicais.
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A)
B)
C)
D)
E)
A) 2.
B) -2.
C) 4.
D) -4.
E) 3.
A) 2.
B) -2.
C) 4.
D) -4.
E) 3.
4)
A simplificação de é:
A) 1.
B) 7.
C) 0.
D) x.
E) x2.
5)
Assinale a alternativa correspondente à simplificação de:
A) x2+1.
B) x3+1.
C) (x2+1)2.
D) x+2.
E) (x2-1)2.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Radiciação
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, abordaremos generalidades sobre funções por meio de sua
definição, notações e exemplos.
Bons estudos.
• Identificar um polinômio;
• Analisar as propriedades dos polinômios;
• Realizar operações e simplificações de polinômios.
DESAFIO
O jovem João deseja investir o valor que consegue economizar do seu salário para comprar uma
moto daqui alguns meses. Ele recebe mensalmente R$ 2.000,00 e suas despesas consomem 85%
de sua receita. Ele foi ao banco e seu gerente ofereceu duas opções de investimentos:
1. Poupança: retorno mensal de 0,5% com liquidez diária, ou seja, caso João precise usar o valor
aplicado, ele pode sacar a qualquer momento.
2. CDB: retorno mensal de 1,2% com liquidez anual, ou seja, caso João precise usar o valor
aplicado, ele só pode sacar, sem prejuízo dos juros adquiridos, daqui um ano.
João tem a preocupação de não investir tudo em apenas uma das opções oferecidas, pois pode
ter eventualidades no decorrer do tempo e precisar imediatamente de recurso financeiro. Então,
ele pensou em investir 50% na poupança e 50% no CDB.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Segundo Harshbarger (2013, p.28), "Todo produto de um número real (chamado coeficiente)
por uma ou mais variáveis elevadas a alguma potência é chamado termo. A soma de um número
finito de termos com potências inteiras não negativas das variáveis é denominada polinômio."
(p. 28)
Acompanhe o tópico 0.5: Operações com Expressões Algébricas, do livro Matemática
Aplicada: Administração, Economia e Ciências Sociais e Biológicas, de Harshbarger e
Reynolds. Essa obra foi escolhida como base teórica da nossa unidade.
Boa leitura.
06-4604
H324m Harshbarger, Ronald J.
Matemática aplicada : administração, economia e
ciências sociais e biológicas / Ronald J. Harshbarger, James J.
Reynolds ; tradução: Ariovaldo Griesi, Oscar Kenjiro N.
Asakura ; revisão técnica: Helena Maria de Ávila Castro
(coordenadora), Afrânio Carlos Murolo. – 7. ed. – Porto
Alegre : AMGH, 2006.
xv, 855 p. : il. ; 28 cm.
CDD 515
28 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
x3 y + y
3x + 2 y, e x − 3.
x −1
Observe que a variável x não pode ser negativa na expressão x − 3 e que
3
(x y + y)/(x – 1) não é um número real quando x = 1, porque a divisão por 0 não é
definida.
Todo produto de um número real (chamado coeficiente) por uma ou mais variá-
veis elevadas a alguma potência é chamado termo. A soma de um número finito de
termos com potências inteiras não negativas das variáveis é denominada polinômio.
Se o polinômio tem apenas uma variável x, então ele é chamado polinômio em x.
0.5 Operações com Expressões Algébricas 29
Operações com Expressões Como monômios e polinômios representam números reais, as propriedades
Algébricas dos números reais podem ser usadas para somar, subtrair, multiplicar, dividir e
simplificar polinômios. Por exemplo, podemos utilizar a Propriedade Distributiva
para somar 3x e 2x.
3x + 2x = (3 + 2)x = 5x
EX EM P LO 1 Somando Polinômios
SOLUÇÃ O
(4xy + 3x) + (5xy – 2x) = 4xy + 3x + 5xy – 2x
= 9xy + x
EX EM P LO 2 Subtraindo Polinômios
SOLUÇÃ O
Removendo os parênteses, obtemos
3x2 + 4xy + 5y2 + 1 – 6x2 + 2xy – 4.
o que pode ser simplificado para
–3x2 + 6xy + 5y2 –3.
30 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
3x2 – [2x – (3x2 – 2x)] = 3x2 – [2x – 3x2 + 2x]
= 3x2 – [4x – 3x2]
= 3x2 – 4x + 3x2
= 6x2 – 4x
SOLUÇÃO
(a) –4ab(3a2b + 4ab2 – 1) = –12a3b2 – 16a2b3 + 4ab
(b) (4a + 5b + c)ac = 4a ⋅ ac + 5b ⋅ ac + c ⋅ ac = 4a2c + 5abc + ac2
0.5 Operações com Expressões Algébricas 31
A Propriedade Distributiva pode ser utilizada para nos mostrar como multi-
plicar dois polinômios. Considere a multiplicação indicada (a + b)(c + d). Se tra-
tarmos primeiramente a soma (a + b) como uma única quantidade, então duas
aplicações sucessivas da Propriedade Distributiva dará:
(a + b)(c + d) = (a + b) ⋅ c + (a + b) ⋅ d = ac + bc + ad + bd.
Desse modo, vemos que o produto pode ser encontrado multiplicando-se (a
+ b) por c, multiplicando-se (a + b) por d, e então somando-se os produtos. Isso é
freqüentemente executado da forma a seguir.
Procedimento Exemplo
Para multiplicar dois polinômios: Multiplique (3x + 4xy + 3y) por (x – 2y)
EX EM P LO 6 Produto de Polinômios
Multiplique (4x2 + 3xy + 4x) por (2x – 3y).
SOLUÇÃ O
4x2 + 3xy + 4x
2x – 3y
8x3 + 6x2y + 8x2
– 12x2y –9xy2 – 12xy
8x3 – 6x2y + 8x2 – 9xy2 – 12xy
Será fácil lembrar estes dois produtos especiais se observarmos as suas estrutu-
ras. Podemos obter esses produtos encontrando os produtos dos primeiros termos,
dos termos externos, dos termos internos e dos segundos termos e então somando
os resultados. A isso chamamos de método PEIS de multiplicar dois binômios.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) 9xy - 3x.
B) 5xy + 7x.
C) 9xy + x + 3.
D) 9xy + 3x.
E) xy + 3x.
A) 7x² - 6y + 4.
B) x² - 2y + 4.
C) x² - 2y.
D) x² + 2y.
E) x² + 2y + 4.
A) -x² - x.
B) x² + x.
C) x² - x.
D) 8x² + 8x.
E) 4x - 10 + 4x².
A) 8x² - 2.
B) 8x³ - 2.
C) x³ - 8x² + 2.
D) 8x³ + 1.
E) 4x³ + 2x³.
B) 3x² - 4x.
C) 6x² - x.
D) -4x.
E) 6x² - 4x.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Polinômios
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, estudaremos os produtos notáveis por meio de suas operações,
propriedades e exemplos.
Bons estudos.
DESAFIO
Marina acabou de comprar um apartamento novo e como adora receber visitas, deseja comprar
uma mesa quadrada de oito lugares.
Antes de comprá-la, Marina buscou ajuda de uma arquiteta para saber qual modelo e tamanho
seria o ideal para sua sala de jantar. Considerando que o cômodo é quadrado, tem x metros e que
a mesa, para que todos possam circular livremente, precisa ficar 30 cm afastada de cada parede,
encontre:
a) A equação para a área da sala.
b) A equação do produto notável que representa a superfície que a mesa ocupará na sala.
INFOGRÁFICO
As multiplicações que devemos fazer frequentemente envolvem binômios. Sendo assim, é bom
relembrar alguns produtos especiais. Acompanhe o conteúdo a partir do tópico Produto de dois
polinômios extraído do livro Matemática Aplicada: Administração, Economia e Ciências
Sociais e Biológicas, de Harshbarger e Reynolds. Essa obra foi escolhida como base teórica da
nossa unidade.
H324m Harshbarger, Ronald J.
Matemática aplicada [recurso eletrônico] : administração,
economia e ciências sociais e biológicas / Ronald J.
Harshbarger, James J. Reynolds ; tradução: Ariovaldo
Griesi, Oscar Kenjiro N. Asakura; revisão técnica: Helena
Maria de Ávila Castro, Afrânio Carlos Murolo. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 51-7
0.5 Operações com Expressões Algébricas 31
Procedimento Exemplo
Para multiplicar dois polinômios: Multiplique (3x + 4xy + 3y) por (x – 2y)
EX EM P LO 6 Produto de Polinômios
Multiplique (4x2 + 3xy + 4x) por (2x – 3y).
SOLUÇÃ O
4x2 + 3xy + 4x
2x – 3y
8x3 + 6x2y + 8x2
– 12x2y –9xy2 – 12xy
8x3 – 6x2y + 8x2 – 9xy2 – 12xy
Será fácil lembrar estes dois produtos especiais se observarmos as suas estrutu-
ras. Podemos obter esses produtos encontrando os produtos dos primeiros termos,
dos termos externos, dos termos internos e dos segundos termos e então somando
os resultados. A isso chamamos de método PEIS de multiplicar dois binômios.
32 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
SOLUÇÃO
Primeiros Externos Internos Segundos
(a) (x – 4)(x + 3) = (x2) + (3x) + (–4x) + (–12) = x2 – x – 12
(b) (3x + 2)(2x + 5) = (6x2) + (15x) + (4x) + (10) = 6x2 + 19x + 10
SOLUÇÃO
(a) (x + 5)2 = x2 + 2(5)x + 25 = x2 + 10x + 25
(b) (3x – 4y)2 = (3x)2 – 2 (3x)(4y) + (4y)2 = 9x2 – 24xy + 16y2
(c) (x – 2)(x + 2) = x2 – 4
(d) (x2 – y3)2 = (x2)2 – 2(x2)(y3) + (y3)2 = x4 – 2x2y3 + y6
(e) (x + 4)3 = x3 + 3(4)(x2) + 3(42)(x) + 43 = x3 + 12x2 + 48x + 64
SOLUÇÃ O
(3 − 5 − 1) 3 + ( 4 − 11 + 1) x y = − 3 3 − 6 x y
DIVISÃO DE POLINÔMIOS
Procedimento Exemplos
Para dividir um polinômio por outro: Divida 4x3 + 4x2 + 5 por 2x2 + 1.
4 x2 + 2
− 2x + 3
Grau de (–2x + 3) < grau de (2x2 + 1)
−2 x + 3
Quociente: 2 x + 2 +
2 x2 + 1
34 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
SOLUÇÃO
4 x 2 + 12 x + 23
x − 3) 4 x 3 + 0 x 2 − 13x − 22 Inserimos 0x² para que cada
4 x − 12 x
3 2 potência de x esteja presente
12 x 2 − 13x − 22
12 x 2 − 36 x
23x − 22
23x − 69
47
A B C
1 Um uso importante das expressões algébricas é descrever a relação entre as
2
3 Observação Tecnológica
quantidades. Por exemplo, a expressão “um a mais do que um número” pode ser
escrita como n + 1, onde n representa um número arbitrário. Essa habilidade de
representar quantidades ou suas inter-relações algebricamente é uma das chaves
para o uso de planilha eletrônica.
Cada célula em uma planilha tem um endereço baseado em suas linha e co-
luna (ver Tabela 0.3). Esses endereços das células podem atuar como variáveis
de uma expressão algébrica, e os recursos “fill down” e “fill up” atualizam essas
células referenciadas mantendo as relações algébricas. Por exemplo, observamos
anteriormente que se $ 1.000 forem investidos em uma conta que rende 10% de
juros anuais, capitalizados anualmente, então, o valor futuro da conta depois de n
anos é dado por $ 1.000 (1,1)n. Podemos calcular o valor futuro iniciando pela plani-
lha mostrada na Tabela 0.4.
TABELA 0.3
A B C D
1 célula A1 célula B1 célula C1
2 célula A2 célula B2 célula C2
3 célula A3 célula B3 célula C3
4
5
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
A seguir você irá assistir um vídeo que trata dos produtos notáveis.
EXERCÍCIOS
A) x2 + 3yx + 6y
B) 2x + 6xy + 6y2
C) x2 + 6xy + 9y2
D) x2 - 6xy + 9y2
E) x2 - 3xy - 9y2
A) 4a2 – x2.
B) 4a2 + x2.
C) 2a2 – 2x2.
D) 2a2 + x2.
E) 2a2 – x2.
C) x3 + 3x2 + 3x + 27.
D) x3 - 3x2 + 3x - 27.
E) x3 + 3x2 + 3x + 9.
NA PRÁTICA
Reconheça agora uma situação prática de aplicação de produtos notáveis em seu cotidiano.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Um gerente de produção recebeu um relatório que define a equação x2y - 2xy2 como forma para
se obter o custo da produção do produto A.
Sabendo que xy é igual a 15, e que o segundo termo após a fatoração é igual a 20, solicita-se:
a) Fatorar a equação inicial.
b) Definir o segundo termo após a fatoração.
c) Substituir pelos dados conhecidos para encontrar o valor total do custo para que se possa
produzir A.
INFOGRÁFICO
Para aprender um pouco mais sobre a fatoração, acompanhe os trechos extraídos do livro
Matemática Aplicada: Administração, Economia e Ciências Sociais e Biológicas, de
Harshbarger e Reynolds. A referida obra foi escolhida como base teórica da nossa Unidade de
Aprendizagem.
Boa leitura.
H324m Harshbarger, Ronald J.
Matemática aplicada [recurso eletrônico] : administração,
economia e ciências sociais e biológicas / Ronald J.
Harshbarger, James J. Reynolds ; tradução: Ariovaldo
Griesi, Oscar Kenjiro N. Asakura; revisão técnica: Helena
Maria de Ávila Castro, Afrânio Carlos Murolo. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 51-7
38 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
0.6 Fatoração
EX EM P LO 1 Fator Monômio
SOLUÇÃ O
1. Podemos colocar 3x em evidência e obter
–3x2t – 3x + 9xt2 = 3x(–xt – 1 + 3t2)
2. Ou colocar em evidência –3x (pôr em evidência o sinal de menos fará o pri-
meiro termo do polinômio positivo) e obter
–3x2t – 3x + 9xt2 = –3x(xt + 1 – 3t2).
SOLUÇÃ O
Podemos fatorar este polinômio utilizando agrupamento. O agrupamento é feito
de forma que os fatores comuns (freqüentemente fatores binômios) possam ser
removidos. Vemos que podemos fatorar cinco dos dois primeiros termos e b dos
últimos dois, o que dá
5(x – y) + b(x – y).
Isto nos fornece dois termos com o fator x – y em comum, assim obtemos:
(x – y)(5 + b).
Fatorando Trinômios Podemos utilizar a fórmula para multiplicar dois binômios para fatorar certos
trinômios. A fórmula
(x + a)(x + b) = x2 + (a + b)x + ab
pode ser usada para fotorar trinômios como x2 – 7x + 6.
EX EM P LO 3 Fatorando Trinômios
Fatore x2 – 7x + 6.
SOLUÇÃ O
Se este trinômio pode ser fatorado em uma expressão da forma
(x + a)(x + b)
então precisamos encontrar a e b tais que
x2 – 7x + 6 = x2 + (a + b)x + ab
Isto é, precisamos encontrar a e b tais que a + b = –7 e ab = 6. Os dois números
cuja soma é –7 e cujo produto é 6 são –1 e –6. Assim,
x2 – 7x + 6 = (x – 1)(x – 6).
40 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
Um método similar pode ser usado para fatorar trinômios tais como 9x2 – 31x + 12.
Encontrar os fatores adequados para esse tipo de trinômio pode envolver uma grande
quantidade de tentativa e erro, porque devemos encontrar fatores a, b, c e d tais que
(ax + b)(cx + d) = acx2 + (ad + bc)x + bd.
Uma outra técnica para fatoração é usada para fatorar tais trinômios. Ela é útil
para fatorar os trinômios mais complicados, tais como 9x2 – 31x + 12. Este procedi-
mento para fatorar trinômios do segundo grau é mostrado a seguir.
FAT O R A Ç Ã O D E U M T R I N Ô M I O
Procedimento Exemplo
Para fatorar um trinômio como produto de fatores bi- Fator 9x2 – 31x + 12.
nômios:
2. Determine se existem quaisquer dois fatores do 2. Os fatores –27x e –4x tem a soma –31x.
produto no passo 1 cuja soma seja o termo central
do trinômio. (Se a resposta for não, o trinômio não
será fatorável em dois binômios.)
3. Use a soma desses dois fatores para substituir o 3. 9x2 – 31x + 12 = 9x2 – 27x – 4x + 12
termo central do trinômio.
4. Fatore esta expressão de quatro termos por agrupa- 4. 9x2 – 31x + 12 = (9x2 – 27x) + (–4x + 12)
mento. = 9x(x – 3) – 4(x – 3)
= (x – 3)(9x – 4)
SOLUÇÃO
O produto do termo de segundo grau com o termo constante é–90x2. Fatores de
–90x2 que somam –9x são –15x e 6x. Portanto,
9x2 – 9x – 10 = 9x2 – 15x + 6x – 10
= (9x2 – 15x) + (6x – 10)
= 3x(3x – 5) + 2(3x – 5)
= (3x – 5)(3x + 2)
Alguns dos produtos especiais que tornam a fatoração mais fácil são os seguintes.
0.6 Fatoração 41
SOLUÇÃ O
O binômio 25x2 – 36y2 é a diferença de dois quadrados, assim, obtemos
25x2 – 36y2 = (5x – 6y)(5x + 6y).
Estes dois binômios são chamados binômios conjugados porque eles diferem ape-
nas em um sinal.
EX EM P LO 6 Quadrados Perfeitos
SOLUÇÃ O
Embora possamos usar a técnica que aprendemos para fatorar trinômios, pode-
mos fatorar mais rapidamente se reconhecermos que este trinômio é um qua-
drado perfeito. Existem dois termos que são quadrados e o termo restante (12x)
é o dobro do produto das raízes quadradas destes quadrados (12x = 2 ⋅ 2x ⋅ 3).
Assim,
4x2 + 12x + 9 = (2x + 3)2.
SOLUÇÃ O
O trinômio está na forma de um quadrado perfeito, assim, fazendo a = x2 temos
x4 + 4x2 + 4 = a2 + 4a + 4 = (a + 2)2,
portanto,
x4 + 4x2 + 4 = (x2 + 2)2.
42 Capítulo 0 Conceitos Algébricos
Fatore x4 – 16.
SOLUÇÃO
O binômio x4 – 16 pode ser tratado como a diferença de dois quadrados, (x2)2 – 42,
assim
x4 – 16 = (x2 – 4)(x2 + 4).
Mas x2 – 4 pode ser fatorado em (x – 2)(x + 2), portanto,
x4 – 16 = (x – 2)(x + 2)(x2 + 4).
(a) Encontre duas expressões cujo produto é –200x2 e cuja soma é –17x.
(b) Substitua –17x em 10x2 – 17x – 20 pelas duas expressões encontradas em (a).
(c) Fatore (b) por agrupamento.
3. Verdadeiro ou falso:
(a) 4x2 + 9 = (2x + 3)2 (b) x2 – x + 12 = (x – 4)(x + 3)
(c) 5x5 – 20x3 = 5x3(x2 – 4) = 5x3(x + 2)(x – 2)
SOLUÇÃO
12x2 – 36x + 27 = 3(4x2 – 12x + 9) Monômio
= 3(2x – 3)2 Quadrado Perfeito
SOLUÇÃ O
16x2 – 64y2 = 16(x2 – 4y2)
= 16(x + 2y)(x – 2y)
Fatorar imediatamente a diferença dos dois quadrados nos daria (4x + 8y)(4x – 8y),
o que não está completamente fatorado (porque podemos ainda fatorar 4 de
4x + 8y e 4 de 4x – 8y).
A seguir, você irá assistir um vídeo que contém os assuntos abordados nesta unidade.
EXERCÍCIOS
A) 4(2x3 - 3x).
B) 4x(2x2 - 3).
C) x(8x2 - 12).
D) 4x(2x2 + 3).
E) x(8x2 + 12).
A) (x2 + 5).
E) 16(x + 2y)2.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Matemática didática
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Carla comprou um carro novo e deseja realizar uma viagem longa para testá-lo. Ela está em
Recife e quer viajar para Porto Alegre, mas também precisa passar por São Paulo para rever
familiares. Pesquisando na internet, Carla descobriu que há 5 roteiros diferentes para chegar a
São Paulo partindo de Recife e 4 roteiros diferentes para chegar a Porto Alegre partindo de São
Paulo.
Considerando as opções disponíveis para esta viagem, determine de quantas maneiras possíveis
Carla poderá viajar de Recife a Porto Alegre.
INFOGRÁFICO
Suponha que existe um evento E que possa ocorrer de m maneiras e, independente deste, há um
segundo evento F que pode ocorrer de n maneiras. Então, combinações de E e F podem ocorrer
de m + n maneiras.
Acompanhe trechos extraídos do livro "Matemática Discreta", de Lipschutz e Lipson. Essa obra
foi escolhida como base teórica da nossa unidade.
Boa leitura.
Problema
Resolvido
Matemática
Discreta Terceira edição
MARC LARS LIPSON é docente do Departamento de Matemática da University of Virginia e lecionou na University
of Georgia. Obteve seu Ph.D. em finanças na University of Michigan, em 1994. É também coautor com Seymour Lips-
chutz de 2000 Solved Problems in Discrete Mathematics e de Álgebra Linear, 3.ed. (publicado pela Bookman Editora).
CDU 51
Técnicas de Contagem
5.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo desenvolve algumas técnicas para determinar, sem enumeração direta, o número de resultados possí-
veis de um evento em particular ou o número de elementos de um conjunto. Tal contagem sofisticada é, às vezes,
chamada de análise combinatória. Ela inclui o estudo de permutações e combinações.
Os princípios acima podem ser estendidos para três ou mais eventos. Ou seja, suponha que um evento E1 possa
ocorrer de n1 maneiras, um segundo evento E2 possa ocorrer de n2 maneiras e, seguindo E2, um terceiro evento E3
possa ocorrer de n3 maneiras e assim por diante. Então:
Regra da Soma: Se nenhum par de eventos pode ocorrer ao mesmo tempo, logo um dos eventos pode ocorrer de:
n1 + n2 + n3 + · · · maneiras.
Regra do Produto: Se os eventos ocorrem um após o outro, então todos os eventos podem ocorrer na ordem
indicada de:
n1 · n2 · n3 · . . . maneiras.
Exemplo 5.1 Suponha que uma faculdade tenha três disciplinas diferentes de história, quatro disciplinas diferen-
tes de literatura e duas disciplinas diferentes de sociologia.
88 MATEMÁTICA DISCRETA
(a) O número m de maneiras que um estudante pode escolher uma de cada tipo de disciplina é:
m = 3(4)(2) = 24
(b) O número n de maneiras que um estudante pode escolher apenas uma disciplina é:
n=3+4+2=9
Há uma interpretação conjuntista dos dois princípios recém-vistos. Especificamente, suponha que n(A) denota
o número de elementos em um conjunto A. Então:
(1) Princípio da Regra da Soma: Suponha que A e B são conjuntos disjuntos. Logo,
(2) Princípio da Regra do Produto: Seja A × B o produto cartesiano dos conjuntos A e B. Logo,
Função fatorial
O produto dos inteiros positivos de 1 a n, inclusive, é denotado por n! e se lê “n fatorial” ou “fatorial de n”. Logo,
n! = 1 · 2 · 3 · . . . · (n−2)(n−1)n = n(n−1)(n−2) · . . . · 3 · 2 · 1
Exemplo 5.2
(a) 3! = 3 · 2 · 1 = 6, 4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24, 5 = 5 · 4! = 5(24) = 120.
Coeficientes binomiais
O símbolo , que se lê “nCr” ou “combinação de n por r”, onde r e n são inteiros positivos com r ≤ n, é definido
como se segue:
ou, equivalentemente,
Exemplo 5.3
(a)
(b) Suponha que queremos computar . Haverá sete fatores em ambos numerador e denominador. Contudo,
Os números são chamados de coeficientes binomiais, uma vez que eles aparecem como coeficientes na expan-
são (a + b)n. Especificamente:
Os coeficientes das potências sucessivas de a + b podem ser arranjados em uma disposição triangular de nú-
meros, chamada de triângulo de Pascal, como representado na Fig. 5-1. Os números no triângulo de Pascal têm as
seguintes propriedades interessantes:
(i) O primeiro e o último número em cada linha é 1.
(ii) Todos os demais números podem ser obtidos, adicionando os dois números que aparecem acima deles.
Por exemplo:
10 = 4 + 6, 15 = 5 + 10, 20 = 10 + 10.
Uma vez que esses números são coeficientes binomiais, estabelecemos formalmente a propriedade acima.
Teorema 5.3:
90 MATEMÁTICA DISCRETA
5.4 PERMUTAÇÕES
Qualquer disposição de um conjunto de n objetos em uma dada ordem é chamada de permutação dos objetos (to-
mados todos de uma vez). Uma disposição de quaisquer r ≤ n desses objetos em uma dada ordem é chamada de
“r-permutação” ou “permutação de n objetos tomados r por vez”. Considere, por exemplo, o conjunto de letras A,
B, C, D. Então:
(i) BDCA, DCBA e ACDB são permutações das quatro letras (tomadas todas de uma vez).
(ii) BAD, ACB e DBC são permutações das quatro letras tomadas três por vez.
(iii) AD, BC e CA são permutações das quatro letras tomadas duas por vez.
Geralmente, estamos interessados na quantia de tais permutações sem listá-las.
O número de permutações de n objetos tomados r por vez é denotado por
Exemplo 5.4 Encontre o número m de permutações de seis objetos, digamos, A, B, C, D, E, F, tomados três por
vez. Em outras palavras, determine a quantia de “palavras de três letras” usando apenas as seis letras dadas sem
repetição.
Representemos a palavra genérica de três letras pelas três posições seguintes:
——, ——, ——
A primeira letra pode ser escolhida de 6 maneiras; seguindo esta, a segunda letra pode ser escolhida de 5 maneiras;
e, finalmente, a terceira letra pode escolhida de 4 maneiras. Escrevemos cada número em sua posição apropriada
como se segue:
Pela Regra do Produto, há m = 6 · 5 · 4 = 120 possíveis palavras de três letras sem repetição, a partir das seis letras.
Logo, existem 120 permutações de 6 objetos tomados 3 por vez. Isso está de acordo com a fórmula do Teorema 5.4:
P(6, 3) = 6 · 5 · 4 = 120
De fato, o Teorema 5.4 é demonstrado da mesma maneira como fizemos neste caso em particular.
Considere agora o caso especial de P(n, r), quando r = n. Obtemos o seguinte resultado.
Corolário 5.5: Existem n! permutações de n objetos (tomados todos de uma vez).
Por exemplo, há 3! = 6 permutações das três letras A, B, C. Elas são
o número de permutações de n objetos, dos quais n1 são repetidos, n2 são repetidos, . . ., nr são repetidos. A fórmu-
la geral é a seguinte:
Indicamos a demonstração do teorema acima com um exemplo específico. Suponha que queremos formar to-
das as possíveis “palavras” com cinco letras, usando os caracteres da palavra “BABBY”. Existem 5! = 120 permu-
tações dos objetos B1, A, B2, B3, Y, onde os três Bs são distinguidos. Observe que as seis permutações a seguir
produzem a mesma palavra quando os subscritos são removidos. O 6 vem do fato de que há 3! = 3·2·1 = 6 manei-
ras distintas para colocar os três B’s nas três primeiras posições da permutação. Isso é verdade para cada conjunto
de três posições nas quais os B’s podem aparecer. Consequentemente, o número de palavras diferentes de cinco
letras que podem ser formadas, usando as letras da palavra “BABBY” é:
Exemplo 5.5 Encontre o número m de palavras de sete letras que podem ser formadas, usando as letras da palavra
“BENZENE”.
Buscamos o número de permutações de 7 objetos, dos quais 3 são indistinguíveis (os três E’s), e 2 são indistin-
guíveis (os dois N’s). Pelo Teorema 5.6,
Amostras ordenadas
Muitos problemas se referem à escolha de um elemento a partir de um conjunto S, digamos, com n elementos.
Quando escolhemos um elemento após o outro, digamos, r vezes, chamamos a escolha de amostra ordenada de
tamanho r. Consideramos dois casos.
n · n · n · · · n · n(r fatores) = nr
Exemplo 5.6 Três cartas são escolhidas uma após a outra em uma baralho de 52 cartas. Encontre o número m de
maneiras que isso pode ser feito: (a) com reposição; (b) sem reposição.
(a) Cada carta pode ser escolhida de 52 maneiras. Logo, m = 52(52)(52) = 140 608.
92 MATEMÁTICA DISCRETA
(b) Aqui não há devolução. Portanto, a primeira carta pode ser escolhida de 52 maneiras, a segunda de 51, e a
terceira de 50 maneiras. Logo,
5.5 COMBINAÇÕES
Seja S um conjunto com n elementos. Uma combinação desses n elementos tomados r por vez é qualquer seleção
de r dos elementos, onde a ordem não interessa. Tal seleção é chamada de r-combinação; é simplesmente um sub-
conjunto de S com r elementos. O número de tais combinações é denotado por
Antes de apresentarmos a fórmula geral para C(n, r), consideraremos um caso especial.
P(n, r) = r! C(n, r)
Consequentemente, obtemos a seguinte fórmula para C(n, r), que formalmente estabelecemos como um teorema.
Teorema 5.7:
Exemplo 5.8 Um fazendeiro compra 3 vacas, 2 porcos e 4 galinhas de um homem que tem 6 vacas, 5 porcos e 8
galinhas. Encontre o número m de escolhas que o fazendeiro tem.
O fazendeiro pode escolher as vacas de C(6, 3) maneiras, os porcos de C(5, 2) e as galinhas de C(8, 4). Assim,
o número m de escolhas é o seguinte:
m= = 20 · 10 · 70 = 14 000
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) 50.
B) 45.
C) 100.
D) 81.
E) 11.
A) 360.
B) 72.
C) 17.
D) 192.
E) 108.
3) De quantas maneiras distintas Ana poderá se vestir para sua entrevista de trabalho?
Considere que ela tem 6 calças sociais e 5 blusas em seu guarda-roupa.
A) 5.
B) 6.
C) 22.
D) 11.
E) 30.
4) Na feira de filhotes para adoção, os seis animais foram organizados em fila para
facilitar a visitação das pessoas. Há um gato, um coelho e quatro cachorros.
Considerando que todos os cachorros devem ficar entre os demais animais, de
quantos modos distintos os seis podem ser enfileirados?
A) 6.
B) 12.
C) 24.
D) 36.
E) 48.
5) No Brasil, as placas de carro são formadas por três letras e quatro algarismos. Sabe-
se também que a data para o pagamento do IPVA é definida conforme o último
algarismo da placa. Determine a quantidade de placas nas quais o número formado
pelos algarismos termine em 1.
A) 17.576.
B) 3.210.
C) 27.576.
D) 175.760.
E) 17.576.000.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Vamos ao desafio!
O Brasil sediou a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo 2014. Considere que a
Copa do Mundo teve 20 países participantes. Se o Brasil tivesse sido o país vencedor, a Espanha
a vice-campeã e o Uruguai tivesse terminado na terceira posição, obviamente o agrupamento
Brasil, Espanha, Uruguai difere do agrupamento Espanha, Brasil, Uruguai, pois, neste caso, a
ordem no grupo é um fator que o diferencia.
INFOGRÁFICO
Introdução
Neste capítulo, você conhecerá as possibilidades de organizar elementos
de maneira ordenada, verificará que, conforme o número de elementos
precisa ser contado, duas "operações" distintas podem ser utilizadas, de
acordo com uma particularidade.
Além disso, verá, também, a resolução de alguns problemas, en-
tendendo a tomada de decisão para aplicar uma ou outra operação
aprendida aqui.
Arranjo e permutação
Suponha que você tenha recebido a tarefa de organizar uma série de canetas
coloridas, em conjuntos de cinco objetos. Ao questionar sobre a ordem da
organização, de acordo com as cores, você recebeu a informação de que não
era necessário preocupar-se com isso. As cinco canetas de cada conjunto
seriam doadas a uma instituição de apoio a crianças, e o objetivo era que as
cores fossem aleatórias.
Enquanto você arrumava essas canetas, ficou pensando que, em meio a
255 canetas, quantas seriam as combinações possíveis de cores nesses con-
juntos. E se as cores que estivessem em cada grupo de cinco canetas fossem
importantes? Será que haveria alguma diferença?
Muitas vezes, você se depara com problemas desse tipo, envolvendo uma
separação de objetos, alimentos, pessoas, de maneira a formar grupos, em que
2 Permutações e arranjos
a ordem pode ou não fazer diferença. Como seria possível determinar todas
as possibilidades de agrupamentos dos elementos?
Antes de prosseguir e descobrir a forma mais fácil de determinar a quan-
tidade de combinações diferentes que um único conjunto pode apresentar,
verificaremos o conceito de função fatorial.
Seja um número n inteiro e positivo. Sempre que houver a notação n!, lida
como "n fatorial", será necessário realizar uma multiplicação dos números que
antecedem n, um a um, até que o último da sequência seja o número um. Assim:
n! = n(n-1)(n-2) ... 2 . 1
5! = 5 .4 .3 .2 .1
5! = 120
Para 8!
8! = 8 .7 .6 .5 .4 .3 .2 .1
8! = 40.320
8! = 8 .7 .6 .5!
n! = n(n-1)(n-2)!;
1! = 1;
0! = 1.
Permutações e arranjos 3
19!
D = 16!
D = 19 .18 .17
D = 5.814
1 2 3
4 5 6
Figura 2. Agrupamento dos objetos.
n!
An,p =
(n – p)!
An,p
9!
A9,3 = (9 – 3)!
9!
A9,3 = 6!
9 .8 .7 .6!
A9,3 = 6!
Assim:
A9,3 = 9 .8 .7
A9,3 = 504
Pn = n!
P5 = 5!
P5 = 5 .4 .3 .2 .1
P5 = 120 maneiras
P52 = 52!
52!
A52,2 =
(52 – 2)!
52!
A52,2 = 50!
52 .51 .50!
A52,2 =
50!
P6 = 6!
P6 = 6.5 .4 .3 .2 .1
P6 = 720
10!
A10,7 = (10 – 7)!
10!
A10,7 = 3!
A10,7 = 604.800
273!
A273,3 =
(273 – 3)!
273!
A273,3 = 270!
A273,3 = 20.123.376
26!
A26,3 = (26 – 3)!
26!
A26,3 = 23!
A26,3 = 15.600
A confecção poderá produzir 15.600 lotes até que uma nova maneira
de controlar os lotes seja necessária.
O livro Estatística, de Spiegel e Stephens (2009), traz vários exercícios para você treinar
sua aprendizagem, além de demonstrar outras operações importantes, quando for
necessária a organização de elementos.
10 Permutações e arranjos
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Matemática discreta. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
(Coleção Schaum). (Coleção Schaum).
ROSEN, K. H. Matemática discreta e suas aplicações. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2009.
SPIEGEL, M. R.; SCHILLER, J.; SRINIVASAN, A. Probabilidade e estatística. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012. (Coleção Schaum).
SPIEGEL, M. R.; STEPHENS, L. J. Estatística. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Coleção
Schaum).
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) 5.
B) 15.
C) 25.
D) 120.
E) 240.
A) 10.
B) 20.
C) 100.
D) 3.600.
E) 3.626.800.
A) 10.
B) 20.
C) 90.
D) 100.
E) 1000.
A) 4.
B) 8.
C) 12.
D) 24.
E) 36.
5) Determine quantas “palavras” (com sentido ou não) de 5 letras distintas é possível
formar com as 15 primeiras letras do alfabeto brasileiro.
A) 65.
B) 15.
C) 360.
D) 360.360.
E) 1.307.674.368.000.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, abordaremos as combinações por meio de sua definição, sua
fórmula e exemplos.
Bons estudos.
DESAFIO
A ideia de combinação pode ser utilizada em diversos problemas aplicados. Lembre que, em
alguns casos, as regras da multiplicação ou da soma devem ser utilizadas em conjunto com a
fórmula da combinação.
Quantas são as possibilidades de escolha dessa comissão?
INFOGRÁFICO
"Seja S um conjunto com n elementos. Uma combinação desses n elementos tomados r por vez é
qualquer seleção de r dos elementos, onde a ordem não interessa." (LIPSCHUTZ; LIPSON,
2013, p. 92)
Acompanhe o caítulo do livro Combinações, do livro Fundamentos de Matemática essa obra foi
escolhida como base teórica da nossa unidade.
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Introdução
A análise combinatória é muito utilizada em diversas áreas da ciência,
seja para resolver simples problemas matemáticos, seja para problemas
avançados, como o da teoria da informação. Ela é muito útil na escolha
de objetos de um conjunto, assim como na decisão da quantidade de
jogos em um torneio.
Neste capítulo, você aprenderá sobre o conceito de combinação e
aplicações e a resolver diversos problemas que envolvem combinatória.
Princípios da contagem
O estudo das possibilidades de um evento, ou também do número de elementos
em um certo conjunto, é o que conhecemos como combinatória ou análise
combinatória. Pode-se dizer, então, que a análise combinatória utiliza técnicas
de contagem, dentre as quais estão a permutação e a combinação.
Existem dois princípios básicos da contagem: o princípio da soma e o da
multiplicação.
m × n
“e” é entendido como multiplicação
Figura 1. Quadro da regra da multiplicação.
m + n
“ou” é entendido como adição
Figura 2. Quadro da regra da soma.
Cálculo de combinação
A combinação é a seleção de um número de objetos de um dado conjunto, sem
que a ordem importe. Por exemplo, suponha A e B elementos de um conjunto,
a seleção AB é igual à seleção BA. A combinação é representada por C (n, r),
ou Cnr , e significa a combinação de n elementos em r elementos. Por exemplo,
C (10,2) que é a combinação de 10 elementos de um conjunto, de 2 em 2. A
definição de combinação é dada por:
4 Combinações
n!
C (n, r) =
r! (n – r)!
4!
C(4,3) = 3! 1! = 4
n! =n × (n –1) × (n – 2) × ... × 1.
Por exemplo:
4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24.
9! 9×8
C(9,2) = = = 9 × 4 = 36
2! 7! 2
Problemas de combinação
A combinação pode ser utilizada para a resolução de muitos problemas. Nessa
seção, exploraremos alguns deles. Lembre-se de que as regras da multiplicação
e da soma devem ser aplicadas em conjunto com a combinação para a solução
de alguns casos.
= 20 × 10 × 70 = 14.000
2! 4! 4×3
N = C(2,2) + C(4,2) = × =+ =1+6=7
2! 0! 2! 2! 2
6 Combinações
Assim, Jorge terá que escolher entre 7 possíveis buquês de flores para Ana.
1M e 3H ou 2M e 2H
Você já ouviu falar do projeto chamado M3 Matemática Multimídia? Nele, você encon-
trará diversos recursos educacionais abertos, como experimentos, vídeos e softwares.
Dentre os recursos, diversos envolvem conteúdo de combinatória. Dê uma investigada
no link a seguir:
https://goo.gl/ztESh
Combinações 7
Referência
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Matemática discreta. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
(Coleção Schaum).
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Conheça mais sobre as combinações e veja exemplos práticos que ajudam a identificá-las.
EXERCÍCIOS
A) 20.
B) 24.
C) 210.
D) 720.
E) 3.628.800.
2) Considere que em uma festa de aniversário será servido sorvete aos convidados.
Serão oferecidos os sabores de morango (M), chocolate (C), baunilha (B) e ameixa (A)
e o convidado deverá escolher dois entre os quatro sabores.
A) 3.
B) 6.
C) 8.
D) 12.
E) 24.
3) Considere que você tenha 12 bolas de cores distintas e deseja separá-las em caixas de
4 bolas cada uma. De quantas maneiras diferentes você pode organizar as caixas?
A) 24.
B) 48.
C) 495.
D) 40.320.
E) 479.001.600.
4) Uma escola deseja estimular a leitura de seus alunos e instituiu que ao longo do ano
letivo eles devem ter lido pelo menos 5 livros não didáticos. E, buscando agradar o
aluno, a coordenadora informou que ele pode escolher 3 livros dentro da lista de 8
livros recomendados por ela e 2 revistas das 7 opções disponíveis. Marque a
alternativa que representa as diferentes formas que o aluno poderá escolher os seus
livros e revistas.
D) P8 x P7.
E) P8 + P7.
A) 100.
B) 576.
C) 14.000.
D) 41.160.
E) 9.500.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Combinações simples
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
• Explicar a porcentagem.
• Transformar razões em taxas percentuais.
• Utilizar a porcentagem em situações-problemas.
DESAFIO
Adriano está analisando a compra de um carro novo. Ele pesquisou bastante antes de decidir e
definiu três modelos que lhe interessavam. As propostas que Adriano recebeu das
concessionárias encontram-se a seguir:
Ajude Adriano a calcular o valor a ser pago, em cada modelo de carro, para pagamento à
vista e a prazo (calcular o valor da entrada e o valor das prestações).
INFOGRÁFICO
A razão cujo denominador é 100 recebe o nome de razão centesimal, podendo ser expressa em
taxas percentuais. Leia a seguir o capítulo Porcentagem do livro Fundamentos de Matemática
e aprofunde seus conhecimentos sobre o assunto.
Boa leitura!
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Introdução
Neste capítulo, você aprenderá sobre porcentagem e verificará como
contas simples, baseadas em frações, podem auxiliar na resolução de
muitos problemas.
Embora muito utilizada em problemas financeiros, outras aplicações
úteis e relevantes são apresentadas com o uso da porcentagem.
Porcentagem
Utiliza-se porcentagem com muita frequência no dia a dia: para determinar
descontos, juros, rendimentos e impostos, por exemplo. Por esse motivo, ela
é muito usada em relações e operações financeiras, além de sua aplicação em
situações mais simples, como na menção de proporção de ingredientes em
uma receita de bolo.
Antes de iniciar com a sua utilização propriamente dita, você deve saber
o que é uma razão centesimal. Sempre que uma fração é representada pela
razão que tem o denominador igual a 100, ela é dita centesimal.
5 39 84
; ;
100 100 100
2 Porcentagem
50
100
Assim, tem-se uma razão centesimal que representa metade. Para com-
provar, basta simplificar a fração e verificar que, ao final, restará 1/2, que é
igual a 0,5.
11
100
Pode-se ler a razão acima como: onze sobre cem, onze centésimos ou
onze dividido por cem. Da relação de 100 com um inteiro, na fração acima,
entendemos que foram tomadas 11 partes de 100 disponíveis. E assim surge
a ideia de porcentagem, indicando a fração tomada de 100.
20
100
Lê-se "vinte dividido por cem", que pode ser representada por:
0,20
ou vinte centésimos.
3
= 0,03 ou 3%
100
15
= 0,15 ou 15%
100
32
= 0,32 ou 32%
100
160
100 = 1,6 ou 160%
Ana e Flávio possuíam 100 bolinhas de gude, cada um. Ana ganhou mais 20 bolinhas
de gude de seu avô. Qual foi a porcentagem de aumento do número de bolinhas de
gude de Ana em relação ao de Flávio?
Como os dois possuíam a mesma quantidade, a comparação será realizada somente
determinando a porcentagem que Ana possui a mais, após o presente de seu avô. Assim:
20
= 0,20 ou 20%
100
1
8 = 0,125
ou,
0,125 × 8 = 1
Imagine, agora, que uma biblioteca possui 5630 livros e pretende aumentar
esta quantidade em 30%. Depois de novas aquisições, quantos livros essa
biblioteca possuirá.
Primeiramente, é necessário determinar a quantidade de livros correspon-
dentes a 30% de um total de 5.630. Ou seja, certa quantidade de livros (x),
dividida por 5630, deverá resultar em 30% ou 0,30:
x
5630 = 0,30
Porcentagem 5
Ao comprar uma camisa que custa R$ 69,50 à vista, a loja dará 15% de
desconto. Qual será o valor pago nessa compra?
Novamente, você precisa descobrir o valor referente a 15% de R$ 69,50.
Como você viu no exemplo anterior, para descobrir essa quantidade, basta
multiplicar o valor total pela porcentagem (em número decimal) correspondente.
Após, realizar a subtração:
Calculado o valor do desconto, para saber quanto será pago, basta diminuir
este desconto do valor total:
5
5% de 46 = × 46 ou 0,05 × 46
100
6 Porcentagem
46 + 2,30 = 48,30
Assim:
46 × 1,05 = 48,30
Como você viu até aqui, a porcentagem dá solução a inúmeras situações, sejam elas
financeiras ou não. É preciso atenção ao operar com porcentagens, uma vez que, para
realizar as operações, você deverá tirar o símbolo de %, dividindo o número por 100.
Por exemplo, 3% é igual a 3/100, que resulta em 0,03.
Porcentagem em situações-problema
Verificaremos como podem ser aplicados os conceitos de porcentagem em
variadas situações. Como você já percebeu, todas as vezes que a quantidade
referida for menor que o inteiro (100%), em números decimais, ela assumirá
um valor entre zero e um, ou menor que 100%.
Uma sala de aula com 40 alunos tem 25% de meninas. Qual é a quantidade
de meninas nessa sala?
25
= 0,25
100
40 × 0,25 = 10 alunas
3
× 6 = 0,18 ou 18% de juros no total
100
18
× 2.500 = 450
100
2.950 ÷ 6 ≅ 491,67
Para vender uma maior quantidade de produtos, uma loja resolve conceder
30% de desconto para todos os clientes que fizerem suas compras à vista. Ana
deseja comprar um conjunto de moletom, cujo valor é R$ 129,00, uma calça
jeans de R$ 89,90 e uma camiseta de R$ 56,00. Pagando à vista, qual será o
valor de desconto obtido por Ana?
21,30
18,50 = 1,1513
O arroz passou a ser vendido por 1,1513 vezes mais que o preço do início
do ano ou:
Esta videoaula traz esclarecimentos sobre porcentagem com exemplos práticos. Confira!
EXERCÍCIOS
1) Carla gastou R$15,00 para preparar um arranjo de flores e o vendeu com o lucro de
R$6,00. Determine a porcentagem do lucro de Carla.
A) 250%.
B) 2,50%.
C) 40%
D) 0,40%.
E) 90%.
2) Paulo é um revendedor de bolos e compra, cada um, por R$12,00. Ele deseja lucrar
30% na venda. Qual será o lucro unitário, em reais, de Paulo?
A) R$15,60.
B) R$3,60
C) R$0,025.
D) R$40,00.
E) R$0,40.
A) 25%
B) 5%.
C) 0,20%.
D) 0,25%.
E) 20%
A) R$900,00.
B) R$3.000,00.
C) R$18.000,00.
D) R$10.000,00.
E) R$9.000,00.
5) O casal Lúcia e Antônio recebe de salário, por mês, R$21.500,00. Sabendo que o
homem recebe 15% mais que sua esposa, calcule os salários de cada um.
NA PRÁTICA
João realiza investimentos em imóveis. Ele compra apartamentos e casas, reforma-os e depois
os vende com um lucro de 20%. Veja a seguir qual foi o último imóvel adquirido por João, com
seu valor de compra e venda.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Porcentagem
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
• Definir razão.
• Explicar o que é proporção.
• Resolver problemas envolvendo raciocínio proporcional.
DESAFIO
Determine o tempo de viagem para esse caminhão e a sua velocidade média (km/h).
Para isso, considere que a velocidade do caminhão em todas as viagens é a mesma.
INFOGRÁFICO
Razões e proporções nos auxiliam na interpretação de enumeradas situações aplicadas.
Conhecer suas definições e propriedades é fundamental para a modelagem dessas situações. O
Infográfico a seguir apresenta as definições de razão e proporção, bem como alerta para a
existência da comparação multiplicativa ao lidarmos com razões e proporções.
CONTEÚDO DO LIVRO
"Uma razão é um número que relaciona duas quantidades ou medidas dentro de uma dada
situação através de uma relação multiplicativa (em contraste com uma relação de diferença ou
aditiva)." (VAN DE WALLE, 2009, p. 383)
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre este assunto, leia o capítulo Razão e Proporção da
obra escolhida como base teórica da nossa Unidade de Aprendizagem Fundamentos de
matemática.
Boa leitura!
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Tatiana Parenti
Razão e proporção
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir razão.
Explicar o que é proporção.
Resolver problemas envolvendo raciocínio proporcional.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar a razão e a proporção por meio de
definição, de exemplos e de aplicações.
Podemos dizer, então, que o corpo maior é duas vezes o tamanho do menor.
Ou ainda, que o menor tem a metade do comprimento do maior. A esta divisão
damos o nome de razão.
A razão 1 pode ser representada como 1:2, o que significa que cada metro
2
do corpo menor corresponde a 2 m do maior.
240 (:240) 1
240 : 1.200 = =
1.200 (:240) 5
75 (:25) 3
75 : 100 = =
100 (:25) 4
O que é “proporção”?
Os conceitos de razão e proporção estão relacionados entre si. Assim, a razão
é o quociente (divisão) entre dois números e a proporção é a igualdade entre
duas razões. As proporções são aplicadas em situações em que as informações
devem ser comparadas e são calculadas pelo uso de “regras de três simples”.
Vejamos um exemplo:
Para produzir 600 pães no refeitório do hospital, são utilizados 100 kg
de farinha. Dito isto, quantos pães podem ser feitos com 25 kg de farinha?
Então vejamos:
600 100
=
x 25
100 ∙ x = 600 ∙ 25
100x = 1.500
x = 1.500/100
x = 150
Você pode saber um pouco mais sobre razão e proporção assistindo aos seguintes
vídeos:
https://goo.gl/foSOOC
https://goo.gl/qQEDYw
https://goo.gl/6UNvyv
Vamos à prática!
Vejamos alguns problemas envolvendo razão e proporção e suas soluções:
Das 460 vacinadas, 92 morreram. Então, a razão entre mortas (92) e vivas
(460 – 92 = 368) é:
2 15
=
200 x
2x = 3.000
x = 3.000/2
x = 1.500
https://goo.gl/kQXAzn
https://goo.gl/nNsGx8
Referência
EXERCÍCIOS
2) Carolina pode correr quatro voltas em 12 minutos, e Susan pode correr duas voltas
em 5 minutos. Marque a opção INCORRETA sobre a relação entre as duas
corredoras:
3) Sandra e Julia estavam correndo ao redor de uma trilha. Quando Sandra completou
9 voltas, Júlia completou 3 voltas. Quando Júlia completou 15 voltas, quantas voltas
Sandra completou?
A) 135
B) 45
C) 6
D) 405
E) 15
4) Uma pessoa que pesa 80 quilos na Terra pesará 208 quilos no planeta Júpiter.
Quanto uma pessoa que pesa 60 quilos na Terra pesará em Júpiter?
A) 128 quilos.
B) 188 quilos.
C) 156 quilos.
D) 23 quilos.
E) 277,3 quilos.
5) Considere que, no Brasil, você pode permutar $4,50 dólares por R$2,50. Quanto
R$17,50 valem em dólares?
A) $15.
B) $35.
C) $78,75.
D) $196,88.
E) $31,50.
NA PRÁTICA
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Razões e proporções
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Lucas foi ao supermercado e gastou 1/3 do valor que tinha na carteira. Depois, ele
abasteceu o carro e gastou a metade do dinheiro restante. Determine quanto Lucas possuía
e o quanto ele gastou no supermercado e no posto de gasolina, sabendo que, ao voltar para
casa, ele ainda dispunha de R$300,00.
INFOGRÁFICO
"A chave para o cálculo da soma ou da diferença entre frações (que resultará sempre em outra
fração) está em seus denominadores." Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto,
leia o capítuloNúmero Fracionário e Operações com Fraçãodo livro Fundamentos de
Matemática.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Luciana Maria
Margoti Araujo
Número fracionário e
operações com fração
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo, você conhecerá os números racionais, ou fracionários,
muito úteis no nosso cotidiano. Pensando nisso, alguns exemplos com
ilustrações de situações diárias lhe ajudarão a entender o conceito ma-
temático de frações.
Compreendendo os números fracionários, você aprenderá suas
propriedades e as características das operações. Dessa maneira, a inter-
pretação e resolução de problemas envolvendo frações ficarão muito
mais fáceis.
Números fracionários
Na matemática, muitas operações e propriedades tratam de relações entre
os conjuntos numéricos, que podem ser exemplificados com o conjunto dos
números naturais e o conjunto dos números inteiros.
m
n
m — é o numerador;
n — é o denominador.
1 , –5 , 6 , 7
2 9 1 11
1
Cada pedaço dessa pizza representará (um oitavo) do todo.
8
Algumas frações são possíveis de serem reduzidas, desde que numerador
e denominador tenham um máximo divisor comum (MDC). Por exemplo,
considere a fração três nonos, numericamente representada por:
3
9
O MDC entre 3 e 9 é o próprio 3. Procedendo com a divisão do numerador
e denominador por 3, teremos como resultado a fração um terço, que, nume-
ricamente, é representada por:
1
3
7
=7
1
8 10
Você pode, então, afirmar que é equivalente a ou, matematicamente
8 10 : 24 30
≡
24 30
Realizar a leitura de frações implica em você estar atento, principalmente,
ao denominador. Todas as frações cujo denominador for igual a 2, na leitura,
fala-se o número que está no numerador seguido da palavra “meio” ou “meios”.
Assim:
1
= um meio;
2
5
= cinco meios;
2
7 = sete meios.
2
Para o caso de denominador igual a 3, na leitura, falamos o número que
está no numerador seguido da palavra “terço” ou “terços”; denominador igual
a 4, fala-se o número que está no numerador seguido da palavra “quarto”
ou “quartos”; denominador for igual a 5, o número que está no numerador
seguido da palavra “quinto” ou “quintos”; denominador igual a 6, o número
que está no numerador seguido da palavra “sexto” ou “sextos”; denominador
Número fracionário e operações com fração 5
10
= dez, doze avos;
12
15
= quinze, vinte e sete avos.
27
a c ad + bc
+
b d = bd
5 1 7
+ – =?
8 2 16
10 + 8 – 7 11
=
16 16
a c ac
b × d = bd
4 7 4 × 7 28
5 × 3 = 5 × 3 = 15
4 7 3 4×7×3 84
× × = =
5 3 5 5×3×5 75
a
b
b
basta fazer:
a
5
= 0,3125
16
8 Número fracionário e operações com fração
a c a d
÷ = ×
b d b c
7 10 7 3 21
÷ = × =
9 3 9 10 90
21 21 ÷ 3 7
= =
90 90 ÷ 3 30
7
30 = 0,2333 ...
Todas as vezes que a expressão “metade” é utilizada, ela indica que o todo
será dividido em 2 partes. Sendo assim, o lanche de Karla seria dividido em
duas partes iguais, e cada um comeria um desses pedaços.
Então, cada um comeria 1 , metade ou 0,5 (meio) do lanche.
2
Tomamos outro exemplo. Ao escolher um livro para seus alunos, uma
professora dividiu o número total de folhas por 5, pois, durante 5 semanas, os
alunos teriam a tarefa de ler o número certo de páginas para discutirem em
sala de aula. Considerando que a professora verificou que esse livro continha
235 páginas, quantas páginas seriam lidas por semana?
Como a professora dividiu o livro em 5 partes, considerando as 5 sema-
nas de estudos, em cada semana seria lido 1/5 do livro. Determinar quantas
páginas seriam lidas por semana é o mesmo que determinar quanto equivale
1/5 das 235 páginas. Basta, então, dividir o número de páginas pelo número
de semanas, encontrando quantas serão lidas em cada semana.
2000 ÷ 250 = 8
2 1
=
8 4
10 Número fracionário e operações com fração
Da mesma forma que é possível representar uma fração com um número decimal, o
contrário também é possível. Supondo o número decimal 0,5 (cinco décimos) possa
ser reescrito como 5/10, passando para sua forma irredutível, 5/10= 1/2.
Referência
Leituras recomendadas
ADAMI, A. M.; DORNELLES FILHO, A. A.; LORANDI, M. M. Pré-cálculo. Porto Alegre:
Bookman, 2015.
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. D. Materiais manipulativos para o ensino de frações e números
decimais. Porto Alegre: Penso, 2016. (Coleção Mathemoteca, v. 3).
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Assista ao vídeo a seguir e aprenda mais sobre as operações com fração com exemplos práticos.
EXERCÍCIOS
1) Rosa comeu 1/6 da quantidade de frutas que tinha na fruteira, restando nesta 20
unidades. Quantas frutas havia na fruteira?
A) 20.
B) 17.
C) 120.
D) 4.
E) 24.
2) Pedrinho disse a seu pai que a sua nota em Matemática é o número cuja soma entre a
metade deste e 4 é igual a 9. Qual é a nota de Pedrinho?
A) 8.
B) 10.
C) 1.
D) 9.
E) 2,25.
3) Considere que 01 kg de nozes custa R$75,00. Calcule o quanto você pagará por 5/7 de
01 kg de nozes:
A) R$375,00.
B) R$10,71.
C) R$53,57.
D) R$105,00.
E) R$75,00.
4) Ana e Maria receberam uma bonificação pelo resultado positivo da empresa que foi
de R$50.000,00. Sabe-se que Ana ganhou 2/7 do lucro e Maria 3/5. Marque a
alternativa CORRETA:
B) O pedido que teve a maior quantidade entregue de sapatos foi a primeira etapa.
NA PRÁTICA
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Ana, professora de Matemática, propõe um desafio aos seus alunos. Ela tem 36 livros e 60
canetas a serem distribuídos pelo maior número de alunos, sendo que cada um, ao final, deverá
ter a mesma quantidade de cada material. Defina, para Ana, o maior número possível de alunos
que irão receber a mesma quantidade de livros e canetas, e quantos de cada item cada aluno
receberá.
INFOGRÁFICO
O maior número inteiro que divide dois números inteiros é chamado de máximo divisor comum
desses inteiros. O mínimo múltiplo comum dos números inteiros positivos a e b é o menor
inteiro positivo divisível por ambos, a e b. O mínimo múltiplo comum de a e b é indicado por
MMC
(a, b). Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia o capítulo Múltiplos e
Divisores: MDC e MMC do livro Fundamentos de Matemática.
Boa leitura!
FUNDAMENTOS
DE MATEMÁTICA
Rafael Stefani
Múltiplos e divisores:
MDC e MMC
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo, você aprenderá a relação numérica que classifica núme-
ros inteiros como números primos e estabelecerá suas características e
implicações.
Aprenderá também sobre múltiplos e divisores de números, bem
como como essas relações podem ser úteis na resolução de vários
problemas.
Números primos
Inicialmente, relembraremos um pouco sobre conjuntos numéricos, especifi-
camente o conjunto Z dos números inteiros, no qual estão todos os números,
inteiros, negativos e positivos.
27 é um número divisível por ±1, ±3, ±9, ±27, portanto não é um número
primo;
32 é divisível por ±1, ±2, ±4, ±8, ±16 e ±32, portanto não é um número
primo;
41 é divisível por ±1 e ±41, portanto é um número primo;
73 é divisível por ±1 e ±73, portanto é um número primo;
89 é divisível por ±1 e ±89, portanto é um número primo;
109 é divisível por ±1 e ±109, portanto é um número primo.
Existem números primos de diversas ordens. Não há como criar uma “regra” na qual
somente números com as casas de unidades, dezenas e centenas podem ser primos.
1.003 e 10.019, por exemplo, também são números primos.
15 × 23 = 345
2 × 7 × 18 × 31 = 7.812
7×0=0
7×1=7
7 × 2 = 14
7 × 3 = 21
7 × 4 = 28
7 × 5 = 35
7 × 6 = 42
7 × 7 = 49
7 × 8 = 56
7 × 9 = 63
7 × 10 = 70
⋮
Afirmamos que 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70 ⋯ são múltiplos de 7.
Divisores de um número são aqueles que, ao dividirem números inteiros,
deixam resto igual a 0 (zero) na operação. Por exemplo, 3 é um divisor de 12;
uma vez que a divisão
12 ÷ 3 = 4
Números primos sempre terão dois divisores: são divisíveis por 1 e por eles mesmos.
Múltiplos e divisores: MDC e MMC 5
MMC e MDC
O cálculo de múltiplos e divisores de um ou mais números tem, simultane-
amente, muitas aplicações práticas. Ao falarmos de múltiplos e divisores,
verificamos como podemos determiná-los para um número. Porém, na Mate-
mática, existem métodos para determinar múltiplos e divisores comuns entre
dois ou mais números de modo paralelo.
Esses métodos determinam o mínimo múltiplo comum (MMC) entre dois ou
mais números e o máximo divisor comum (MDC) entre dois ou mais números.
Tanto para o cálculo do MMC quanto do MDC podemos utilizar o método
de fatoração numérica, que consiste em realizar sucessivas divisões do número,
ou dos números, por seus divisores. Na fatoração, os números devem ser
divididos, sucessivamente, pelos mesmos números naturais primos, quando
possível, colocando-se o quociente da divisão abaixo do dividendo. Isso deve
ser repetido até que o quociente de todos os números seja igual a 1.
Por exemplo, caso seja necessário fatorar o número 12, procederemos da
seguinte maneira, trabalhando com seus divisores:
12 2
6 2
3 3
1
Ao fatorar o número 12, você pode observar que é divisível por 2; como
o 2 se repetiu por duas vezes, é divisível por 4; na primeira divisão por 2, o
resultado foi 6, também divisor de 12; e, por fim, foi dividido por 3, também
divisor de 12.
Quando você executar essa fatoração com dois ou mais números, conseguirá
determinar o MMC entre eles. Por exemplo, em uma soma de frações, cujos
denominadores são distintos, é necessário colocá-las sob um denominador
comum para que a realização da soma. Assim, tomando todos os denomina-
dores, é possível obter o MMC para realizar a operação fatorando-os:
Resolva:
8 5 2
+ +
10 32 45
10, 32, 45 2
5, 16, 45 2
5, 8, 45 2
5, 4, 45 2
5, 2, 45 2
5, 1, 45 3
5, 1, 15 3
5, 1, 5 5
1, 1, 1
2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 3 × 3 × 5 = 1.440
Procedendo à fatoração:
27, 3, 9 3
9, 1, 3 3
3, 1, 1 3
1, 1, 1
27, 3, 9 3
9, 1, 3 3
3, 1, 1 3
1, 1, 1
Múltiplos e divisores: MDC e MMC 7
72, 84 2
36, 42 2
18, 21 2
9, 21 3
3, 7 3
1, 7 7
1, 1
O MDC e o MMC podem ser úteis em aplicações práticas, como nos exemplos a seguir.
Suponha que dois carros estejam em fase de teste para venda, ambos com a
mesma capacidade no tanque de combustíveis. O carro A conseguiu realizar 12
voltas com a mesma quantidade de combustível que o carro B utilizou para dar 8
voltas. Quantos litros de combustível, no mínimo, estavam no tanque de ambos
antes do início dos testes?
Este problema pode ser resolvido pelo MMC entre 12 e 8, que, se fatorados, resultarão
da solução de 24 litros em cada tanque.
Para uma festa junina, foram comprados papéis coloridos, com folhas medindo 48
cm × 60 cm. Para cortar bandeirinhas de mesmo tamanho, quadradas, de modo
que a totalidade da folha seja aproveitada, qual deverá ser a sua medida lateral?
Este problema pode ser resolvido utilizando o MDC entre 48 e 60; assim:
48, 60 2
24, 30 2
12, 15 2
6, 15 2
3, 15 3
1, 5 5
1, 1
Nas linhas destacadas, os divisores eram comuns entre os dois números, portanto 2
× 2 × 3 = 12; as bandeirinhas deverão ser cortadas com a medida de 12 cm × 12 cm.
8 Múltiplos e divisores: MDC e MMC
Referência
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Matemática discreta. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
(Coleção Schaum).
Leituras recomendadas
ADAMI, A. M.; DORNELLES FILHO, A. A.; LORANDI, M. M. Pré-cálculo. Porto Alegre:
Bookman, 2015. AYRES JR., F.; MENDELSON, E. Cálculo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,
2014. (Coleção Schaum).
ROGAWSKI, J.; ADAMS, C. Cálculo. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2018. v. 1.
SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. (Coleção Schaum).
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
1) Os números primos são muito úteis no estudo do mínimo múltiplo comum e máximo
divisor comum. Considerando esse tema da Matemática, a alternativa que apresenta
a definição CORRETA e alguns exemplos de números primos é:
A) Todo número inteiro positivo maior que 1 que é divisível por, apenas, dois números
inteiros: por 1 e por ele mesmo. Exemplos: 1, 2, 3, 5 e 7.
B) Todo número inteiro positivo maior que 1 que é divisível por, apenas, dois números
inteiros: por 1 e por ele mesmo. Exemplos: 2, 3, 5, 7 e 11.
C) Todo número inteiro positivo maior que 1 que é multiplicável por, apenas, dois números
inteiros: por 1 e por ele mesmo. Exemplos: 1, 2, 3, 5 e 7.
D) Todo número inteiro positivo maior que 1 que é multiplicável por, apenas, dois números
inteiros: por 1 e por ele mesmo. Exemplos: 2, 3, 5, 7 e 11.
E) Todo número inteiro positivo maior que 1 que é divisível por, apenas, dois números
inteiros: por 2 e por ele mesmo. Exemplos: 2, 3, 5 e 21.
2) Ana está estudando sobre múltiplos de um número para aprender, depois, sobre
mínimo múltiplo comum. Ajude a Ana a definir o CONJUNTO dos múltiplos do
número 6:
A) M(6) = { 0,6,12,18,24,30,36,...}
B) M(6) = { 6,12,18,24,30,36,42,... }
C) M(6) = { 1,2,3,6 }
D) M(6) = { 0,1,2,3,6 }
E) M(6) = { 6,12,24,48,96,... }
3) Carlos tem 50 canetas e deseja dividi-las em grupos, de maneira que não sobre
nenhuma. Assim, ele precisa encontrar os divisores do número 50 que são:
A) D(50) = { 0,50,100,150,... }
B) D(50) = { 50,100,150,.. }
C) D(50) = { 2,5,10,25,50 }
D) D(50) = { 1,2,5,10,25 }
E) D(50) = { 1,2,5,10,25,50 }
4) Beatriz pinta seu cabelo de 45 em 45 dias e Sofia pinta de 105 em 105 dias. Hoje, as
duas se encontraram no salão, pois têm a mesma cabeleireira. Daqui a quantos dias,
Beatriz e Sofia se encontrarão no mesmo salão?
A) 105 dias.
B) 315 dias.
C) 18 dias.
D) 7 dias.
E) 1 dia.
C) O mínimo múltiplo comum dos números inteiros positivos a e b é o menor inteiro positivo
divisível por ambos, a e b.
D) O maior número inteiro que divide dois números inteiros é chamado de máximo divisor
comum destes inteiros.
NA PRÁTICA
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Ana foi ao otorrinolaringologista, pois está com uma forte crise de sinusite. O médico lhe
receitou um xarope para ser tomado de 6 em 6 horas, um antibiótico de 8 em 8 horas e
uma injeção de 12 em 12 horas. Ana começou o tratamento na segunda-feira com os três
medicamentos no mesmo momento. Encontre o dia em que ela, novamente, irá tomá-los
juntos.
INFOGRÁFICO
O infográfico a seguir apresenta os passos para calcular o MMC de dois ou mais números por
meio da fatoração.
CONTEÚDO DO LIVRO
"Suponha que a e b são inteiros diferentes de zero. Note que |ab| é um múltiplo comum positivo
de a e b. Assim, existe um menor múltiplo positivo em comum entre a e b; ele é denotado por
MMC (a, b) e é chamado de mínimo múltiplo comum de a e b." (LIPSCHUTZ; LIPSON, 2013,
p. 272). Para aprofundar os seus conhecimentos sobre este assunto, leia o capítulo Determinação
do MMC de Dois ou Mais Números selecionado do livro Fundamentos de Matemática.
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
Rafael Stefani
Determinação de MMC de
dois ou mais números
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo, trataremos de um importante tema para a matemática:
o mínimo múltiplo comum (MMC). Mas do que se trata?
Imaginemos a seguinte situação: três navios fazem o mesmo percurso
entre dois portos. O primeiro de 8 em 8 dias; o segundo de 12 em 12 dias;
e o terceiro de 16 em 16 dias. Tendo saído juntos em certo dia do mês,
após quantos dias sairão juntos novamente?
Pode parecer difícil elaborar a resposta dessa “charada”, mas veremos
que estamos tratando, na verdade, de algo simples e muito comum para
a matemática.
a) uma divisão com resto zero, mostrando que o número não é primo;
b) uma divisão com o quociente menor que o divisor e o resto diferente
de zero, mostrando que o número é primo.
Note que o número 6 pode ser divisível por 1 [6/1 = 6]; por 2 [6/2 = 3];
por 3 [6/3 = 2]; e, finalmente, por ele mesmo, ou seja, 6 [6/6 = 1]; logo, o
número 6 é um número composto e não pertence ao grupo de números que
denominamos primos.
O número 1 não é um número primo porque somente pode ser dividido por ele
mesmo, e o número dois é o único número primo que é par. Interessante, não é mesmo?
Bem, primeiro sabemos que 113 não é um número par e, portanto, não
é divisível por 2.
Segundo, 1 + 1 + 3 = 5, ou seja, não conseguimos dividir 113 por 3.
Terceiro, não termina em 0 nem em 5, logo, não é divisível por 5.
Quarto, se dividirmos 113/7 = 16. O quociente (16) é maior que o divisor
(7).
Por último, se dividirmos 113/11 = 10. O quociente (10) é menor que o
divisor (11) e o resto é diferente de zero. Essa característica indica que
113 é somente dividido por ele mesmo [113/113 = 1] e por 1 [113/1 = 113].
6,4|2
3,2|2
3,1|3
1 , 1 | 2 x 2 x 3 = 12
MMC (6 , 4) = 12
Determinação de MMC de dois ou mais números 5
6, 4 |
6,4|2
3,2|
6,4|2
3,2|2
3,1|
6,4|2
3,2|2
3,1|3
1,1|
2 x 2 x 3 = 12
6 Determinação de MMC de dois ou mais números
15, 24, 60 | 2
15, 12, 30 | 2
15, 6, 15 | 2
15, 3, 15 | 3
5, 1, 5 |5
1, 1, 1 | 2 x 2 x 2 x 3 x 5 = 120
36 | 2 120 | 2
18 | 2 60 | 2
9|3 30 | 2
3|3 15 | 3
1 | 2² x 3² 5|5
1 | 2³ x 3 x 5
Portanto:
MMC (36) = 2² x 3²
MMC (120) = 2³ x 3 x 5
36 , 120 | 2
18 , 60 | 2
9 , 30 | 2
9 , 15 | 3
3, 5 |3
1, 5 |5
1 , 1 | 2³ x 3² x 5 = 8 x 9 x 5 = 360
3, 5, 7 | 3
1, 5, 7 | 5
1, 1, 7 | 7
1, 1, 1 | 3 x 5 x 7 = 105
Veja que, nesse caso, a fatoração é “direta”. Mas por que isso ocorre? Como
já discutimos no início de nosso capítulo, estamos tratando de números primos,
e, quando isso acontece, os divisores serão sempre a unidade ou eles mesmos.
8 Determinação de MMC de dois ou mais números
Então, sempre que você se deparar com uma necessidade de realizar o MMC
de números primos, deve simplesmente multiplicar os números envolvidos e
obterá o resultado. No exemplo acima, não seria necessário realizar toda a
“árvore” de decomposição. Seria igualmente correto, simplesmente, multiplicar
os números primos para se chegar ao mesmo resultado.
Suponha, agora, que dois planetas completem uma volta em torno do sol
em aproximadamente 17 e 23 anos terrestres. Se, em certo momento, eles
estejam alinhados em relação ao sol, depois de quantos anos terrestres eles
voltariam a ficar nessa posição novamente?
Considerando que 17 e 23 são números primos, ou seja, são divisíveis por
eles próprios e sua unidade, é possível dizer que o MMC (17, 23) = 17 x 23 =
391. Ou, ainda:
17, 23 | 17
1, 23 | 23
1, 1 | 17 x 23 = 391
21
3 7
Agora, nosso objetivo será fatorar o número 452, que também se caracteriza
por ser composto, porque, como já sublinhamos acima, é divisível por 1, por
ele próprio e, pelo menos, pelo número 2, entre outros.
452 | 2
226 | 2
113 | 113
1
452
2 226
2 113
2 x 2 x 2 x 3 x 3 = 72
Quer aprofundar seus estudos sobre o tema? Acesse o link a seguir e divirta-se realizando
exercícios e aprendendo matemática na prática.
https://goo.gl/IlwDT
Referência
O vídeo a seguir apresenta mais esclarecimentos sobre o MMC por meio de exemplos práticos.
EXERCÍCIOS
A) 6 meses.
B) 10 meses.
C) 12 meses.
D) 24 meses.
E) 36 meses.
A) 13 dias.
B) 18 dias.
C) 30 dias.
D) 90 dias.
E) 180 dias.
A) Fevereiro.
B) Março.
C) Abril.
D) Junho.
E) Julho.
A) 1.650 segundos.
B) 26 segundos.
C) 690 segundos.
D) 330 segundos.
E) 1.430 segundos.
A) 43.875 minutos.
B) 585 minutos.
C) 125 minutos.
D) 195 minutos.
E) 495 minutos.
NA PRÁTICA
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
MMC e MDC
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Para resolver este desafio, você precisará aplicar as relações de função trigonométrica.
Vamos ao desafio!
O Natal é a época do ano mais esperada pela família de Jorge. A árvore do quintal que ele está
planejando enfeitar será a maior que já decoraram. Na fase de preparação, Jorge precisa estimar
a quantidade de luzes e enfeites que serão necessários a partir da altura aproximada da árvore.
Considere as relações trigonométricas, a figura, e sabendo que sen(x) = 0,32 e cos(x) = 0,76,
determine qual a altura da árvore que Jorge planeja enfeitar neste Natal.
INFOGRÁFICO
Destacamos do livro a descrição da função trigonométrica: "(...) essas funções são periódicas,
isto é, depois de um certo ponto os seus gráficos se repetem. Esse fenômeno repetitivo não é
exibido por qualquer uma das funções que consideramos até agora. No entanto, vários
fenômenos naturais são repetitivos ou cíclicos."
Boa leitura.
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
A seguir, você verá um vídeo que possui como finalidade consolidar o aprendizado sobre o
assunto abordado nesta Unidade.
EXERCÍCIOS
A) [-1,1].
B) [1,3].
C) [-3,3].
D) [0,3].
E) [2,3].
A) 1/2.
B) 1/3.
C) 1.
D) -1.
E) -3.
A) 5.
B) 8.
C) -13.
D) 13.
E) 40.
A) a = 0, a = 1.
B) a = 1, a = -1.
C) a = 0, a = -2.
D) a = 0, a = -1.
E) a = 1, a = -2.
5) As funções seno e cosseno são exemplos de funções trigonométricas que estão
presentes em variadas situações, como cálculo de distâncias, estudo de fenômenos
periódicos como as marés, frequência cardíaca, variação da temperatura em
determinado local, entre outros. Conhecer suas características e saber lidar com essas
funções é fundamental para o processo de resolução de problemas aplicados. Sendo
assim, marque a alternativa que expressa corretamente uma característica dessas
funções.
C) Quando o ângulo t varia entre π e 3π/2 radianos, o valor de sen t é positivo e cos t é
negativo.
E) As funções seno e cosseno são funções periódicas, sendo que o período da função seno é
2π e o período da função cosseno é π.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Funções Trigonométricas
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, trataremos da função exponencial por meio de sua definição e
seus gráficos.
Bons estudos.
DESAFIO
Sofia aplicou o valor de R$1200,00 em renda fixa durante 6 anos em uma instituição bancária a
uma taxa de 1,5% ao mês, no regime de juros compostos. Considerando que a fórmula dos juros
compostos é dada por:
M = C(1 + i)t
C = capital investido
M = montante final
i = taxa unitária
t = tempo de aplicação
Defina:
a) O saldo ao final de 12 meses.
b) O montante final da aplicação.
DICA: Como a taxa é ao mês, lembre de transformar o prazo de anos para meses. Também é
importante saber que a taxa centesimal de 1,5% é equivalente à taxa unitária de 0,015.
INFOGRÁFICO
As funções exponenciais são usadas para descrever eventos que crescem ou decrescem
rapidamente. Acompanhe o infográfico para identificar as características dos gráficos da função
exponencial.
CONTEÚDO DO LIVRO
Rafael Stefani
Função exponencial
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo você vai aprender sobre as funções exponenciais, estu-
dando suas características, propriedades e representação gráfica. Também
vai conhecer a ampla aplicação de funções exponenciais em algumas
das diversas áreas de concentração das ciências.
Função exponencial
Funções exponenciais são aquelas que trazem a variável independente, por
exemplo x, como um expoente. Tendo como domínio o conjunto dos números
reais, uma função exponencial genérica pode ser descrita por:
f(x) = ax
()
x
1
f(x) = 5x; f(x) = ; f(x) = 7–x
2
2 Função exponencial
f(x) = 8x
f(3) = 83 = 8 × 8 × 8
f(3) = 512
f(x) = 8x
Exemplo:
2325 = 2(3 + 5) = 28
bn
= b(n – x) – divisão de potências de mesma base:
bx
Função exponencial 3
Exemplo:
54
= 5(4 – 2) = 52
52
Exemplo:
(2 × 3)5 = 25 × 35
()
a n an – divisão elevada a um expoente:
b
= n
b
Exemplo:
( 83 ) = 83
6 6
Exemplo:
( ) = b1 – expoentes negativos:
n
1
b–n = b n
Exemplo:
()
3
1 1
2–3 = 2 =
23
x n
a /n = √bx – raízes:
Exemplo:
4
57/4 = √57
4 Função exponencial
f(n) = bn
y y
4 y = 2x 4
x
1 y = ( 12 )
1
x x
–2 –1 1 2 –2 –1 1 2
x
y = 2x é crescente y = ( 12 ) é decrescente
Figura 1. Gráficos de funções exponenciais, crescente e decrescente.
Fonte: Adaptada de Rogawski e Adams (2018, p. 41).
Função exponencial 5
x -2 -1 0 1 2 3
y
8
x
–2 –1 1 2 3
Figura 2. Gráfico da função (x) = 2x.
Fonte: Safier (2011, p. 157).
Caso você se depare com funções do tipo f(x) = (3x + 2)x, o método de resolução deverá
seguir as regras básicas da matemática: substituir os valores de x, resolver a expressões
dentro dos parênteses e depois resolver a exponenciação. Assim, f(3) = (3 × 3 + 2)3 = 113.
6 Função exponencial
Juros compostos:
( r
)
nt
A(t) = P 1 +
n
A(t) = P e r t
( r
)
nt
A(t) = P 1 +
n
( )
12 × 6
0,15
A(6) = 9.000 1 + = 22.013,28
12
200000 = N0
N(40) = 200.000 ek · 40
235.000 = 200.000 ek · 40
235.000
ek · 40 =
200.000
e40k = 1,175
40k = ln 1,175
40k = 0,1613
k = 0,0040325
8 Função exponencial
N(60) = 200.000e0,0040325×600
N(60) = 254.746,10
Leituras recomendadas
ADAMI, A. M.; DORNELLES FILHO, A. A.; LORANDI, M. M. Pré-cálculo. Porto Alegre:
Bookman, 2015.
AYRES, F.; MENDELSON, E. Cálculo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) 3/5.
B) -3/5.
C) 3.
D) -3.
E) 15.
A) -2.
B) 2.
C) 1.
D) -1.
E) 3.
A) 5.
B) 2/5.
C) -(2/5).
D) 5/2.
E) -(5/2).
A) T(4) = 25.
B) T(4) = 2,5.
C) T(4) = 29,1.
D) T(4) = 19.
E) T(4) = 35.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Função exponencial