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EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

São expressões literais organizadas com números, letras e os símbolos das operações.
As expressões algébricas são as expressões matemáticas que utilizam as letras, os
números e os símbolos das operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação e
divisão) para realizar determinados cálculos. Nessas expressões, que também são
conhecidas como literais, as letras são classificadas como incógnitas e são
consideradas o coeficiente. Essas expressões geram equações.
A palavra “incógnita” significa “desconhecido”.

A palavra “equação” significa “igualdade”, nesse caso, igualdade entra as expressões


numéricas.

Nas equações, chama-se 1º membro tudo que está antes (à esquerda) do sinal de
igualdade “=” e chama-se de 2º membro tudo que está depois (à direita) do sinal =.

Exemplos:

5.x + 15 = 25 (x é a incógnita)
13.y + 3x + 4 = 50 (x e y são as incógnitas)

As expressões algébricas servem como base para diversos cálculos matemáticos. (Foto:
Pexels)
Como calcular uma Expressão Algébrica

O cálculo de uma expressão algébrica é feito com base em algumas regras específicas.
Primeiramente, é necessário entender que o coeficiente (no caso a letra que é
incógnita) vai sempre multiplicar com o número que ele esta conectado.

Exemplo:

- 2y é 2.y
- 6ab é 6.a.b
Depois, para começar a resolver o cálculo da expressão é preciso dar algum valor às
letras presentes.

Exemplo:

O cálculo de um quadrado é feito a partir da multiplicação de dois lados. A base (b) e a


altura (h), que são iguais. Ou seja, b=h. Então, para calcular o perímetro de um
quadrado utiliza-se a seguinte fórmula: A = L²

Então, substituindo b por 2, o h também será 2 e aí obtém-se a seguinte expressão


algébrica: A = 2 . 2. Logo, o perímetro do quadrado é igual a 4.

COMO SIMPLIFICAR UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA


Às vezes, uma expressão algébrica pode ser bastante extensa. Porém, é possível somar
os seus componentes semelhantes para facilitar o cálculo.
É importante lembrar que isso só é possível quando os componentes da expressão têm
a mesma construção literal.
Exemplo:
2ab+ 4ab4 – 5a4b + 2ab – 8ab4 =
(2ab + 2ab) + (4ab4 – 8ab4) – 5a4b =
4ab – 4ab4 – 5ª4b

MONÔMIOS E POLINÔMIOS
Os monômios e os polinômios são as divisões das expressões algébricas. Veja abaixo a
explicação de cada um desses grupos:
Monômios
Os monômios são as expressões algébricas que trazem na construção da parte literal
apenas multiplicações.
Exemplos:
- 7xy
- 18a²
- 20ab15c8
Quando os monômios aparecem com os mesmos expoentes, são chamados de
monômios semelhantes. Exemplo: 7xy é semelhante a 2xy.

Os monômios que não correspondem, não são semelhantes. Exemplo: 7xy não é
semelhante a 7xyz².
Polinômios
Os polinômios são aquelas expressões algébricas que trazem na construção da parte
literal a soma e a subtração como operações.
Exemplos:
-a+b–c
- 4xy – 4 + xy2
- 5xy + xy – 9xy + 7

AS EXPRESSÕES ALGÉBRICAS NO DIA A DIA


As expressões algébricas são mais comuns no nosso cotidiano do que imaginamos. Elas
podem aparecer em cálculos comuns no nosso dia a dia.
Por exemplo, ao ir em uma panificadora para comprar 5 pães e 2 rosquinhas, podemos
converter esse cálculo para a seguinte expressão: 5a + 2b.
O “a” aparece para simbolizar o valor dos pães, que é desconhecido, assim como o
valor das rosquinhas que é simbolizado pelo “b”.
Outro exemplo é quando vamos a uma loja de artigos de papelaria e precisamos somar
o valor de 2 cartolinas e 5 folhas de papel cartão. Neste caso, a expressão algébrica
poderia ser 2x + 1y, porque os valores dos itens são também desconhecidos.

EXPRESSÕES NUMÉRICAS X EXPRESSÕES ALGÉBRICAS


As expressões numéricas apresentam apenas um conjunto de números com as
operações matemáticas na sua construção.
As expressões algébricas apresentam números, letras e o símbolo das operações. As
operações matemáticas estão nas duas formas de expressões para direcionar a
resolução do cálculo e para indicar a ordem em que a conta deve ser feita.
Exemplo:

- Expressão numérica: 52 + 30 – 15 . 2
- Expressão algébrica: 7abx + 4ª

ANÁLISES COMBINATÓRIAS
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos
e técnicas que permitem resolver problemas relacionados com contagem.

Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz a análise das possibilidades e
das combinações possíveis entre um conjunto de elementos.
Princípio Fundamental da Contagem
O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo,
postula que:

 Quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal


modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da
segunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento
ocorrer, dado pelo produto (x) . (y).

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções


entre as escolhas que lhe são apresentadas.
Exemplo:
Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão
incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidas três opções de
sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo.
Como opção de bebida, pode-se escolher 2 tipos: suco de maçã ou guaraná. Para a
sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja, cupcake de chocolate, cupcake
de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as opções oferecidas, de
quantas maneiras um cliente pode escolher o seu lanche?
Solução:
Podemos começar a resolução do problema apresentado construindo uma árvore de
possibilidades, conforme ilustrado abaixo:
Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos diferentes de
lanches podemos escolher. Assim, identificamos que existem 24 combinações
possíveis.

Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para determinar


as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de opções de
sanduíches, bebidas e sobremesa.

Total de possibilidades: 3.2.4 = 24

Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.


Aprenda mais sobre princípio fundamental da contagem.
Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado na maioria dos problemas
relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso torna a
resolução muito trabalhosa.
Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com determinadas
características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e
permutações.
Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir
uma ferramenta muito utilizada em problemas de contagem, o fatorial.
O fatorial de um número natural é definido como o produto deste número por todos
os seus antecessores. Utilizamos o símbolo fatorial para indicar o fatorial de um
número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.
Exemplo:
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme cresce o número. Então,
frequentemente usamos simplificações para efetuar os cálculos de análise
combinatória.
Saiba mais sobre fatorial.

 Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza dos
mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a
seguinte expressão:
A com n vírgula p subscrito fim do subscrito igual a numerador n fatorial sobre
denominador parêntese esquerdo n menos p parêntese direito fatorial fim da fração
Exemplo:
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um
representante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o
mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.
Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que
nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado.

A com 20 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a numerador 20 fatorial sobre


denominador parêntese esquerdo 20 menos 2 parêntese direito fatorial fim da fração
igual a numerador 20.19. riscado diagonal para cima sobre 18 fatorial espaço espaço
fim do riscado sobre denominador riscado diagonal para cima sobre 18 fatorial espaço
espaço fim do riscado fim da fração igual a 380
Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.
Permutações
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos (n) do
agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.
Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de
elementos é igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na
fórmula do arranjo é igual a 1 na permutação.
Assim a permutação é expressa pela fórmula:
P com n subscrito igual a n fatorial
Exemplo:
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se
sentar em um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao
número de pessoas, iremos usar a permutação:
P com 6 subscrito igual a 6 fatorial espaço igual a 6.5.4.3.2.1 igual a 720
Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste banco.

Combinações
As combinações são subconjuntos onde a ordem dos elementos não é importante,
entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n),
utiliza-se a seguinte expressão:
C com n vírgula p subscrito fim do subscrito igual a numerador n fatorial sobre
denominador p fatorial espaço parêntese esquerdo n menos p parêntese direito
fatorial fim da fração
Exemplo:
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma
comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é
relevante. Isso quer dizer que escolher: Maria, João e José, é equivalente a escolher:
João, José e Maria.
C com 10 vírgula 3 subscrito fim do subscrito igual a numerador 10 fatorial sobre
denominador 3 fatorial espaço parêntese esquerdo 10 menos 3 parêntese direito
fatorial fim da fração igual a numerador 10.9.8. riscado diagonal para cima sobre 7
fatorial espaço espaço espaço fim do riscado sobre denominador 3 fatorial espaço
riscado diagonal para cima sobre 7 fatorial espaço espaço espaço fim do riscado fim da
fração igual a numerador 10.9.8 sobre denominador 3.2.1 fim da fração igual a 120
Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto,
mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o
fatorial de 7 do denominador.
Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.
Aprenda mais sobre combinação.

PROBABILIDADE E ANÁLISE COMBINATÓRIA


A probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado
resultado diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um
determinado número sair em um lançamento de dados, ou, a possibilidade de ganhar
na loteria.
A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de casos
favoráveis e número de casos possíveis, apresentada pela seguinte expressão:

 começar estilo tamanho matemático 18px reto P parêntese esquerdo reto A


parêntese direito espaço igual a numerador reto n parêntese esquerdo reto A
parêntese direito sobre denominador reto n parêntese esquerdo reto ómega
maiúsculo parêntese direito fim da fração fim do estilo

Sendo:

P (A): probabilidade de ocorrer um evento A;


n (A): número de resultados favoráveis
n (Ω): número total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos


recorrer às fórmulas estudadas em análise combinatória.
Exemplo:
Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-sena,
fazendo uma aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números
sorteados?
Solução:
Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis e os
casos possíveis. Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja, apostar
exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado considerando que serão sorteados, ao


acaso, 6 números, não importando a ordem, de um total de 60 números.
Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indicado abaixo:
C com 60 vírgula 6 subscrito fim do subscrito igual a numerador 60 fatorial sobre
denominador 6 fatorial espaço parêntese esquerdo 60 menos 6 parêntese direito
fatorial fim da fração igual a numerador 60.59.58.57.56.55. riscado diagonal para cima
sobre 54 fatorial fim do riscado sobre denominador 6 fatorial. riscado diagonal para
cima sobre 54 fatorial fim do riscado fim da fração igual a numerador 36 espaço 045
espaço 979 espaço 200 sobre denominador 720 fim da fração C com 60 vírgula 6
subscrito fim do subscrito igual a 50 espaço 063 espaço 860
Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilidade de
acertarmos então será calculada como:
P igual a numerador 1 sobre denominador 50 espaço 063 espaço 860 fim da fração
igual a 0 vírgula 00000002 igual a 0 vírgula 000002 sinal de percentagem.

RAZÃO E PROPORÇÃO
Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo o
coeficiente entre dois números.
Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando
duas razões possuem o mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas
grandezas são proporcionais quando formam uma proporção.
Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de
razão e proporção. Para preparar uma receita, por exemplo, utilizamos certas medidas
proporcionais entre os ingredientes.
Atenção!
Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de ser
as mesmas.
Exemplos:
A partir das grandezas A e B temos:

Razão:Razão e Proporçãoou A : B, onde b≠0

Proporção: Razão e Proporção, onde todos os coeficientes são ≠0

Exemplo 1
Qual a razão entre 40 e 20?

40 sobre 20 igual a 2

Lembre-se que numa fração, o numerador é o número acima e o denominador, o de


baixo.

Razão e Proporção
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também
chamada de razão centesimal.
Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de
antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).
Exemplo 2
Qual o valor de x na proporção abaixo?
3 . 12 = x
x = 36
Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos descobrir o quarto, também
chamado de “quarta proporcional”.

Na proporção, os elementos são denominados de termos. A primeira fração é formada


pelos primeiros termos (A/B), enquanto a segunda são os segundos termos (C/D).
Nos problemas onde a resolução é feita através da regra de três, utilizamos o cálculo
da proporção para encontrar o valor procurado.

Propriedades da Proporção
1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:
Logo:
A·D = B·C
Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.
2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exemplo:
Razão e Proporção é equivalente Razão e Proporção
Logo,
D. A = C . B
Veja também:
Proporção
Proporcionalidade
Exercícios Resolvidos
1. Calcule a razão entre os números:
a) 120:20
b) 345:15
c) 121:11
d) 2040:40
2. Qual das proporções abaixo são iguais à razão entre 4 e 6?
a) 2 e 3
b) 2 e 4
c) 4 e 12
d) 4 e 8

REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA


A regra de três é um processo matemático para a resolução de muitos problemas que
envolvem duas ou mais grandezas diretamente, ou inversamente proporcionais. Nesse
sentido, na regra de três simples, é necessário que três valores sejam apresentados,
para que assim, descubra o quarto valor.

Com a regra de três composta podemos determinar um valor desconhecido quando


relacionamos três ou mais grandezas.
Em outras palavras, a regra de três permite descobrir um valor não identificado, por
meio de outros três ou mais valores conhecidos.
Regra de Três Simples
A regra de três simples é uma proporção entre duas grandezas, por exemplo:
velocidade e tempo, venda e lucro, mão de obra e produção…
Para resolver uma regra de três simples, escrevemos a proporção entre as razões das
grandezas, com uma letra para representar o valor desconhecido, desta forma:
12 sobre 6 espaço igual a espaço 4 sobre reto x
Se as grandezas forem diretas (aumentando uma, a outra também aumenta, e vive e
versa) a proporção é mantida. Se as grandezas forem indiretas (aumentando uma, a
outra diminui, e vive e versa) inverte-se uma razão.
Multiplicam-se os meios pelos extremos (multiplicação cruzada), assim:
12 espaço. espaço reto x espaço igual a espaço 4 espaço. espaço 6
Por último, isola-se o valor desconhecido para determinar seu valor.
reto x igual a numerador 6 espaço. espaço 4 sobre denominador 12 fim da fração igual
a 24 sobre 12
Regra de Três Composta
A regra de três composta, permite descobrir um valor a partir de três ou mais valores
conhecidos, analisando a proporção entre três, ou mais grandezas.
Escrevem-se as razões de cada grandeza, com uma letra para o valor desconhecido.
15 4 5
x 3 2
Fazemos a razão com o x igual ao produto das demais:
15 sobre reto x igual a 4 sobre 3. espaço 5 sobre 2
Esta razão com o valor desconhecido deve ser comparada com as outras. Caso a
grandeza seja inversamente proporcional, invertemos a razão.
Multiplicam-se as razões, isolando o valor desconhecido e determinando seu valor.
marca 15 sobre reto x igual a 4 sobre 3. espaço 5 sobre 2 marca 15 sobre reto x igual a
20 sobre 6 marca espaço 20 espaço. espaço reto x espaço igual a espaço 15 espaço.
espaço 6 marca espaço 20 reto x espaço igual a espaço 90 marca espaço reto x espaço
igual a espaço 90 sobre 20 marca espaço reto x igual a 9 sobre 2

Grandezas Diretamente Proporcionais


Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, o aumento de uma implica no
aumento da outra na mesma proporção.
Grandezas Inversamente Proporcionais
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, o aumento de uma implica
na redução da outra.

Exemplos de Regra de Três Simples


Exemplo 1:
Para fazer o bolo de aniversário utilizamos 300 gramas de chocolate. No entanto,
faremos 5 bolos. Qual a quantidade de chocolate que necessitaremos?
Inicialmente, é importante agrupar as grandezas da mesma espécie em duas colunas, a
saber:
1 bolo 300 g
5 bolos x
Nesse caso, x é a nossa incógnita, ou seja, o quarto valor a ser descoberto. Feito isso,
os valores serão multiplicados de cima para baixo no sentido contrário:
1x = 300 . 5
1x = 1500 g
Logo, para fazer os 5 bolos, precisaremos de 1500 g de chocolate ou 1,5 kg.
Note que se trata de um problema com grandezas diretamente proporcionais, ou seja,
fazer mais quatro bolos, ao invés de um, aumentará proporcionalmente a quantidade
de chocolate acrescentado nas receitas.
CONJUNTOS
Um conjunto é estabelecido quando agrupamos elementos com as mesmas
características. Esses agrupamentos possuem notação própria, utilizando-se letras
maiúsculas para dar nome a eles, e representação específica, em geral por meio de
círculos, formando-se o que se conhece como diagrama de Venn, ou listando-se os
elementos dos conjuntos.
Notação e representação de um conjunto
Quando estudamos conjunto, devemos inicialmente compreender o modo como
representamos e denotamos alguns elementos. Em geral, utiliza-se letras
maiúsculas para nomear um conjunto.
Podemos representar um mesmo conjunto de diferentes modos.
 Exemplo
Representação do conjunto dos números pares menores que 10.

Os elementos do conjunto A são os números pares menores que 10. Na representação


gráfica, os elementos devem ficar no interior do círculo, essa representação é
conhecida por diagrama de Venn-Euler. Podemos representar também o conjunto
fazendo uma lista de seus elementos:
A = {0, 2, 4, 6, 8}
Ao representarmos um conjunto na forma de lista, devemos separar os elementos por
vírgula ou ponto e vírgula. Podemos representar o conjunto dos pares menores que 10
também assim:
A = { p | p é par menor que 10}
O qual lemos da seguinte forma: “p tal que p é par menor que 10”.
Relação de pertinência
A relação de pertinência mostra se um elemento está dentro ou não de um conjunto,
ou seja, se ele pertence ou não pertence a um conjunto. Vamos utilizar os seguintes
símbolos para a relação de pertinência.

Assim, para afirmar se um elemento está ou não no conjunto, devemos utilizar a


notação anterior. Veja:
 Exemplo
Considere o conjunto B = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 15}.
Observe que o elemento 5 está dentro do conjunto B e que o elemento 0, por
exemplo, não está, assim:

Relação de inclusão
A relação de inclusão mostra-nos se um conjunto está contido ou não dentro de outro.
Na relação de inclusão, utilizamos os seguintes símbolos:

 Exemplo
Considere os conjuntos:
A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {2, 3}
C = {5, 6, 7}
Observe que o conjunto B está por completo dentro do conjunto A, portanto, o
conjunto B está contido no conjunto A.

A⸦B
Por outro lado, o conjunto C não está por completo no conjunto A, logo, o conjunto C
não está contido no conjunto A.

Para que o conjunto A esteja contido no conjunto B, todos os elementos de A devem


estar no conjunto B.
SUBCONJUNTOS
A ideia de subconjunto está ligada à relação de inclusão, dizemos que A é subconjunto
de B se, e somente se, todos os elementos de A forem elementos de B, ou seja, se
A⸦ B, então A é subconjunto de B.
 Exemplo
Considere os conjuntos A = {a, b, c, d, e} e B ={a, b, c, d, e, f, g, h}.
Observe que todos os elementos de A são elementos de B, portanto, A é subconjunto
de B, isto é: A ⸦ B.
O contrário já não é verdade, pois nem todo elemento de B é elemento de A, portanto,
B não é subconjunto de A.
Conjunto unitário
Um conjunto é dito unitário se ele possuir um único elemento. Veja o exemplo:
 Exemplo
O conjunto A é unitário.
A = {7}
Conjunto universo
O conjunto universo é o que contém todos os outros conjuntos. Por exemplo,
considere os conjuntos A = {– 1, – 2, 1, 2}, B ={0, 1, 2, 3} e C = {1, –1, 2, –2}, veja que
todos eles são compostos por números inteiros, ou seja:

Portanto, o conjunto dos números inteiros é o conjunto universo.


Conjunto complementar

Considere dois conjuntos A e B de forma que A ⸦ B.

O conjunto complementar é formado pela diferença B – A, ou seja, tomamos os


elementos de B e retiramos os elementos de A contidos em B. Esse conjunto é
chamado complementar de B em relação a A.
Conjuntos das partes
O conjunto das partes de A é formado por todos os possíveis subconjuntos dos
elementos do conjunto A. Veja o exemplo:
 Exemplo
Determine o conjunto das partes do conjunto A = {1, 2, 3}
O conjunto das partes é denotado por P (A) = {{1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3},
{}}.
Para determinar o número de elementos do conjunto das partes de A, basta resolver a
potência 2n, em que n é o número de elementos do conjunto A. Do exemplo 6, temos
que o número de elementos de A é 3, logo, o número de elementos do conjunto das
partes de A será:
23
2 · 2 · 2=8
Observação: O conjunto vazio {} está contido em todo conjunto.
Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos serão iguais se, e somente se, apresentarem os mesmos elementos em
qualquer que seja a ordem. Desse modo, os conjuntos a seguir são iguais:
A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
B = {6, 5, 4, 3, 2, 1}
C = {6, 6, 5, 4, 5, 4, 3, 6, 2, 1}
Note que os conjuntos A, B, e C possuem os mesmos elementos, ainda que no
conjunto C exista repetições, a definição de Igualdade de conjunto leva em
consideração somente a presença do elemento.
Operações com conjuntos
 União de conjuntos
Considere dois conjuntos A e B, a união entre eles será um novo conjunto formado por
elementos de A ou elementos de B.
Representamos a união com o símbolo U, então A U B é a união entre os conjuntos A e
B.
 Exemplo
Considere os conjuntos A = {a, b, c, d, e} e B ={c, d, e, f, g}.
Para determinar o conjunto união, basta escrever o conjunto formado por elementos
que estão em ambos conjuntos, assim:
A U B = {a, b, c, d, e, f, g}
 Intersecção de conjuntos
A interseção de conjuntos é formada por elementos que estão simultaneamente nos
conjuntos envolvidos. Assim, considerando dois conjuntos A e B, a interseção é
formada por elementos que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. Denotamos a
interseção por ∩.
 Exemplo
Considere os conjuntos A = {a, b, c, d, e} e B ={c, d, e, f, g}.
Para determinar a intersecção entre os dois conjuntos, devemos encontrar os
elementos que pertencem a eles.
A ∩ B = {c, d, e}
O diagrama de Venn é utilizado para representar graficamente os conjuntos e as
relações entre eles.
Exercícios resolvidos
Questão 1 – Considere os conjuntos A = {a, b, c, d, e, f} e B ={d, e, f, g, h, i}. Determine
(A – B) U (B – A).
Resolução
Vamos determinar os conjuntos A – B e B – A e, em seguida, realizar a união entre eles.
A – B = {a, b, c, d, e, f} – {d, e, f, g, h, i}
A – B = {a, b, c}
B – A = {d, e, f, g, h, i} – {a, b, c, d, e, f}
B – A = {g, h, i}
Desse modo, (A – B) U (B – A) é:
{a, b, c} U {g, h, i}
{a, b, c, g, h, i}
Questão 2 – Determine o valor de x para que os conjuntos A = {1, 1, 2, 3} e B = {1, x, 3}
sejam iguais.
Resolução
Vimos que dois conjuntos são iguais se todos os seus elementos forem iguais
independentemente da ordem. Observando os conjuntos A e B, veja que o único
elemento que falta no conjunto B para que A = B é o número 2, uma vez que
elementos repetidos podem ser considerados como um só. Portanto:
x=2
Questão 3 – Considere os conjuntos A = {a, b, c, d}, B= {c, d, e, f, g} e C = {b, d, e, g}.
Determine os conjuntos:
a) B – A
b) A – C
c) A – B
Resolução
a) Para determinar o conjunto B – A, devemos considerar os elementos do conjunto B
e retirar os elementos de A que pertencem ao conjunto B.
B – A = {e, f, g}
b) De maneira análoga, devemos considerar os elementos do conjunto A e retirar os
elementos do conjunto C.
A – C = {a, c}
c) Da mesma maneira, determinamos o conjunto A – B.
A – B = {a, b}
Observe que A – B é diferente de B – A

FUNÇÃO: O QUE É, TIPOS DE FUNÇÕES E GRÁFICOS


Na Matemática, função corresponde a uma associação dos elementos de dois
conjuntos, ou seja, a função indica como os elementos estão relacionados.
Por exemplo, uma função de A em B significa associar cada elemento pertencente ao
conjunto A a um único elemento que compõe o conjunto B, sendo assim, um valor de
A não pode estar ligado a dois valores de B.
Notação para função: f: A → B (lê-se: f de A em B).
Representação das funções
Em uma função f: A → B o conjunto A é chamado de domínio (D) e o conjunto B recebe
o nome de contradomínio (CD).
Um elemento de B relacionado a um elemento de A recebe o nome de imagem pela
função. Agrupando todas as imagens de B temos um conjunto imagem, que é um
subconjunto do contradomínio.
Exemplo: observe os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}, com a função
que determina a relação entre os elementos f: A → B é x → 2x. Sendo assim, f(x) = 2x e
cada x do conjunto A é transformado em 2x no conjunto B.

Note que o conjunto de A {1, 2, 3, 4} são as entradas, "multiplicar por 2" é a função e
os valores de B {2, 4, 6, 8}, que se ligam aos elementos de A, são os valores de saída.
Portanto, para essa função:
 O domínio é {1, 2, 3, 4}
 O contradomínio é {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
 O conjunto imagem é {2, 4, 6, 8}
Tipos de funções
As funções recebem classificações de acordo com suas propriedades. Confira a seguir
os principais tipos.
Função sobrejetora
Na função sobrejetora o contradomínio é igual ao conjunto imagem. Portanto, todo
elemento de B é imagem de pelo menos um elemento de A.
Notação: f: A → B, ocorre a Im(f) = B
Exemplo:

Para a função acima:


 O domínio é {-4, -2, 2, 3}
 O contradomínio é {12, 4, 6}
 O conjunto imagem é {12, 4, 6}
Função injetora
Na função injetora todos os elementos de A possuem correspondentes distintos em B
e nenhum dos elementos de A compartilham de uma mesma imagem em B.
Entretanto, podem existir elementos em B que não estejam relacionados a nenhum
elemento de A.
Exemplo:

Para a função acima:


 O domínio é {0, 3, 5}
 O contradomínio é {1, 2, 5, 8}
 O conjunto imagem é {1, 5, 8}
Função bijetora
Na função biejtora os conjuntos apresentam o mesmo número de elementos
relacionados. Essa função recebe esse nome por ser ao mesmo tempo injetora e
sobrejetora.
Exemplo:
Para a função acima:
 O domínio é {-1, 1, 2, 4}
 O contradomínio é {2, 3, 5, 7}
 O conjunto imagem é {2, 3, 5, 7}
Função inversa
A função inversa é um tipo de função bijetora, por isso é sobrejetora e injetora ao
mesmo tempo.
Através desse tipo de função é possível criar novas funções ao inverter os elementos.
Função par
Uma função é par quando f(-x) = f(x). Assim a função possui a mesma imagem, tanto
para x quanto para -x.
Função ímpar
Uma função é ímpar quando f(-x) = -f(x). O gráfico de uma função ímpar é simétrico em
relação à origem.
Função composta
A função composta é um tipo de função matemática que combina duas ou mais
variáveis.
Duas funções, f e g, podem ser representadas como função composta por:
fog (x) = f(g(x))
gof (x) = g(f(x))
Função modular
A função modular associa elementos em módulos e seus números são sempre
positivos.

Função afim
A função afim, também chamada de função do 1º grau, apresenta uma taxa de
crescimento e um termo constante.
f(x) = ax + b
a: coeficiente angular
b: coeficiente linear
Função linear
A função linear é um caso particular da função afim, sendo definida como f(x) = ax.
Quando o valor do coeficiente (a) que acompanha o x da função for igual a 1, a função
linear é uma função identidade.
Função quadrática
A função quadrática é também chamada de função do 2º grau.
f(x) = ax2+ bx + c, sendo a ≠ 0
a, b e c: coeficientes da função polinomial de grau 2.
Função logarítmica
A função logarítmica de base a é representada por f(x) = loga x, sendo a real positivo e a
≠ 1.
Ao invertermos a função logarítmica passamos a ter uma função exponencial.

Função exponencial
A função exponencial apresenta uma variável no expoente e a base é sempre maior
que zero e diferente de um.
f(x) = ax, sendo a > 0 e a ≠ 0
Função polinomial
A função polinomial é definida por expressões polinomiais.
f(x) = an . xn + an – 1 . xn – 1 + ...+a2 . x2 + a1 . x + a0
an, an-1, ... , a 2, a 1, a 0: números complexos
n: número inteiro
x: variável complexa
Funções trigonométricas
As funções trigonométricas estão relacionadas com as voltas no ciclo trigonométrico,
como:
Função Seno: f(x) = sen x
Função Cosseno:f(x) = cos x
Função Tangente: f(x) = tg x
Gráfico de uma função
A maneira como um elemento y se relaciona com um elemento x é expressa através de
um gráfico, que nos dá a ideia do comportamento da função.
Cada ponto no gráfico é dado por um par ordenado de x e y, onde x é o valor de
entrada e y é o resultado da relação definida pela função, ou seja, x → função → y.

Para construir um gráfico, cada elemento x da função deve ser inserido no eixo
horizontal (abcissas) e os elementos y são posicionados no eixo vertical (ordenadas).
Os possíveis valores de x formam o conjunto Domínio. Já o conjunto dos valores
assumidos por y, formam o conjunto imagem.
Confira alguns exemplos de gráficos de funções.
Utilize as listas de exercícios a seguir para testar seus conhecimentos sobre funções.
 Exercícios sobre função afim (1º grau)
 Função par e função ímpar

EQUAÇÃO DO PRIMEIRO GRAU


As equações de primeiro grau são sentenças matemáticas que estabelecem relações
de igualdade entre termos conhecidos e desconhecidos, representadas sob a forma:
ax+b = 0
Donde a e b são números reais, sendo a um valor diferente de zero (a ≠ 0) e x
representa o valor desconhecido.
O valor desconhecido é chamado de incógnita que significa "termo a determinar". As
equações do 1º grau podem apresentar uma ou mais incógnitas.

As incógnitas são expressas por uma letra qualquer, sendo que as mais utilizadas são x,
y, z. Nas equações do primeiro grau, o expoente das incógnitas é sempre igual a 1. As
igualdades 2.x = 4, 9x + 3 y = 2 e 5 = 20a + b são exemplos de equações do 1º grau. Já
as equações 3x2+5x-3 =0, x3+5y= 9 não são deste tipo.
O lado esquerdo de uma igualdade é chamado de 1º membro da equação e o lado
direito é chamado de 2º membro.
Como resolver uma equação de primeiro grau?
O objetivo de resolver uma equação de primeiro grau é descobrir o valor
desconhecido, ou seja, encontrar o valor da incógnita que torna a igualdade
verdadeira.
Para isso, deve-se isolar os elementos desconhecidos em um dos lados do sinal de
igual e os valores constantes do outro lado.
Contudo, é importante observar que a mudança de posição desses elementos deve ser
feita de forma que a igualdade continue sendo verdadeira.
Quando um termo da equação mudar de lado do sinal de igual, devemos inverter a
operação. Assim, se tiver multiplicando, passará dividindo, se tiver somando, passará
subtraindo e vice-versa.
Exemplo:
Qual o valor da incógnita x que torna a igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?
Solução:
Para resolver a equação, devemos isolar o x. Para isso, vamos primeiro passar o 3 para
o outro lado do sinal de igual. Como ele está subtraindo, passará somando. Assim:
8x = 5 + 3
8x = 8
Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:
x = 8/8
x=1
Outra regra básica para o desenvolvimento das equações de primeiro grau determina
o seguinte:
Se a parte da variável ou a incógnita da equação for negativa, devemos multiplicar
todos os membros da equação por –1. Por exemplo:
– 9x = – 90 . (-1)
9x = 90
x = 10

Exercícios Resolvidos
Exercício 1
Ana nasceu 8 anos depois de sua irmã Natália. Em determinado momento da vida,
Natália possuía o triplo da idade de Ana. Calcule a idade das duas nesse momento.
Solução:
Para resolver esse tipo de problema, utiliza-se uma incógnita para estabelecer a
relação de igualdade.
Assim, denominemos a idade de Ana como o elemento x. Como Natália tem oito anos
a mais que Ana, sua idade será igual a x+8.
Por conseguinte, a idade de Ana vezes 3 será igual à idade de Natália: 3x = x + 8
Estabelecida essas relações, ao passar o x para o outro lado da igualdade, tem-se:
3x - x = 8
2x = 8
x = 8/2
x=4
Portanto, como x é a idade de Ana, naquele momento ela terá 4 anos. Enquanto isso,
Natália terá 12 anos, o triplo da idade de Ana (8 anos a mais).
Exercício 2
Resolva as equações abaixo:
a) x - 3 = 9
x=9+3
x = 12

b) 4x - 9 = 1 - 2x
4x + 2x = 1 + 9
6x = 10
x = 10/6

c) x + 5 = 20 - 4x
x + 4x = 20 - 5
5x = 15
x = 15/5
x=3
d) 9x - 4x + 10 = 7x - 30
9x - 4x - 7x = - 10 - 30
- 2x = - 40 (-1) multiplica-se todos os termos por -1
2x = 40
x = 40/2
x = 20

EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU


A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial cujo
termo de maior grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação
quadrática, é representada por:
começar estilo tamanho matemático 22px ax ao quadrado espaço mais espaço bx
espaço mais espaço reto c espaço igual a espaço 0 fim do estilo.
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido. Já as
letras a, b e c são chamadas coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero, pois
do contrário passa a ser uma equação do 1º grau.
b x espaço mais espaço c espaço igual a espaço 0
Resolver uma equação de segundo grau, significa determinar os valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação do segundo grau possui no máximo duas raízes reais.
Equações do 2º Grau Completas e Incompletas
As equações do 2º grau completas são aquelas que apresentam todos os coeficientes,
ou seja a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).
ax ao quadrado espaço mais espaço bx espaço mais espaço reto c espaço igual a
espaço 0

Por exemplo, a equação 5x2 + 2x + 2 = 0 é completa, pois todos os coeficientes são


diferentes de zero (a = 5, b = 2 e c = 2).
Uma equação do segundo grau é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0.
Exemplo 1 — equações do 2° grau incompletas
2 x ao quadrado espaço igual a espaço 0 espaço é espaço i n c o m p l e t a vírgula
espaço p o i s espaço a espaço igual a espaço 2 vírgula espaço b espaço igual a espaço
0 espaço e espaço c espaço igual a espaço 0
x espaço mais espaço 2 espaço igual a espaço 0 espaço é espaço i n c o m p l e t a
espaço p o i s vírgula espaço b espaço igual a espaço 0
menos 3 x ao quadrado espaço menos espaço 2 x espaço igual a espaço 0 espaço é
espaço i n c o m p l e t a espaço p o i s vírgula espaço c espaço igual a espaço 0
Exemplo 2
Determine os valores de x que tornam a equação 4x2 - 16 = 0 verdadeira.

Solução:
A equação dada é uma equação incompleta do 2º grau, com b = 0. Para equações
deste tipo, podemos resolver, isolando o x. Assim:
4 x ao quadrado igual a 16 seta dupla para a direita x ao quadrado igual a 16 sobre 4
seta dupla para a direita x igual a índice radical espaço em branco de 4 seta dupla para
a direita x igual a mais ou menos 2
Note que a raiz quadrada de 4 pode ser 2 e - 2, pois esses dois números elevados ao
quadrado resultam em 4.
Assim, as raízes da equação 4x2 - 16 = 0 são x = - 2 e x = 2
Exemplo 3
Encontre o valor do x para que a área do retângulo abaixo seja igual a 2.
Equação do 2º grau exercício

Solução:

A área do retângulo é encontrada multiplicando-se a base pela altura. Assim, devemos


multiplicar os valores dados e igualar a 2.

(x - 2) . (x - 1) = 2

Agora vamos multiplicar todos os termos:


x . x - 1 . x - 2 . x - 2 . (- 1) = 2
x2 - 1x - 2x + 2 = 2
x2 - 3x + 2 - 2 = 0
x2 - 3x = 0
Após resolver as multiplicações e simplificações, encontramos uma equação
incompleta do segundo grau, com c = 0.
Esse tipo de equação pode ser resolvida através da fatoração, pois o x se repete em
ambos os termos. Assim, iremos colocá-lo em evidência.
x . (x - 3) = 0
Para o produto ser igual a zero, ou x = 0 ou (x - 3) = 0. Contudo, substituindo x por zero,
as medidas dos lados ficam negativas, portanto, esse valor não será resposta da
questão.
Então, temos que o único resultado possível é (x - 3) = 0. Resolvendo essa equação:
x-3=0
x=3
Desta forma, o valor do x para que a área do retângulo seja igual a 2 é x = 3.
Fórmula de Bhaskara
Quando uma equação do segundo grau é completa, usamos a Fórmula de Bhaskara
para encontrar as raízes da equação.
A fórmula é apresentada abaixo:
x igual a numerador menos b mais ou menos raiz quadrada de incremento sobre
denominador 2. a fim da fração
Fórmula do Delta
Na fórmula de Bhaskara, aparece a letra grega Δ (delta), chamada discriminante da
equação, pois conforme o seu valor é possível saber qual o número de raízes
(soluções) que a equação terá.
Para determinar o delta usamos a seguinte fórmula:
incremento igual a b ao quadrado menos 4. a. C

Passo a Passo
Para resolver uma equação do 2º grau, usando a fórmula de Bhaskara, devemos seguir
os seguintes passos:
1º Passo: Identificar os coeficientes a, b e c.
Nem sempre os termos da equação aparecem na mesma ordem, portanto, é
importante saber identificar os coeficientes, independente da sequência em que estão.
O coeficiente a é o número que está junto ao x2, o b é o número que acompanha o x e
o c é o termo independente, ou seja, o número que aparece sem o x.
2º Passo: Calcular o delta.
Para calcular as raízes é necessário conhecer o valor do delta. Para isso, substituímos
as letras na fórmula pelos valores dos coeficientes.
Podemos, a partir do valor do delta, saber previamente o número de raízes que terá a
equação do 2º grau. Ou seja, se o valor de Δ for maior que zero (Δ > 0), a equação terá
duas raízes reais e distintas.
Se ao contrário, delta for menor que zero (Δ < 0), a equação não apresentará raízes
reais e se for igual a zero (Δ = 0), a equação apresentará somente uma raiz.
3º Passo: Calcular as raízes.
Se o valor encontrado para delta for negativo, não precisa fazer mais nenhum cálculo e
a resposta será que a equação não possui raízes reais.
Caso o valor do delta seja igual ou maior que zero, devemos substituir todas as letras
pelos seus valores na fórmula de Bhaskara e calcular as raízes.
Exemplo 4
Determine as raízes da equação 2x2 - 3x - 5 = 0

Solução:
Para resolver, primeiro devemos identificar os coeficientes, assim temos:
a=2
b=-3
c=-5
Agora, podemos encontrar o valor do delta. Devemos tomar cuidado com as regras de
sinais e lembrar que primeiro devemos resolver a potenciação e a multiplicação e
depois a soma e a subtração.

Δ = (- 3)2 - 4 . (- 5) . 2 = 9 +40 = 49
Como o valor encontrado é positivo, encontraremos dois valores distintos para as
raízes. Assim, devemos resolver a fórmula de Bhaskara duas vezes. Temos então:
x com 1 subscrito igual a numerador menos parêntese esquerdo menos 3 parêntese
direito espaço mais raiz quadrada de 49 sobre denominador 2.2 fim da fração igual a
numerador mais 3 mais 7 sobre denominador 4 fim da fração igual a 10 sobre 4 igual a
5 sobre 2
x com 2 subscrito igual a numerador menos parêntese esquerdo menos 3 parêntese
direito espaço menos raiz quadrada de 49 sobre denominador 2.2 fim da fração igual a
numerador mais 3 menos 7 sobre denominador 4 fim da fração igual a numerador
menos 4 sobre denominador 4 fim da fração igual a menos 1
Assim, as raízes da equação 2x2 - 3x - 5 = 0 são x = 5/2 e x = - 1.

Sistema de Equações do 2º Grau


Quando queremos encontrar valores de duas incógnitas diferentes que satisfaçam
simultaneamente duas equações, temos um sistema de equações.
As equações que formam o sistema podem ser do 1º grau e do 2º grau. Para resolver
esse tipo de sistema podemos usar o método da substituição e o método da adição.
Exemplo 5
Resolva o sistema abaixo:
abre chaves atributos de tabela alinhamento de coluna left fim dos atributos linha com
célula com 3 x ao quadrado menos espaço y espaço igual a espaço 5 fim da célula linha
com célula com y espaço menos espaço 6 x espaço igual a espaço 4 fim da célula fim da
tabela fecha

Solução:
Para resolver o sistema, podemos utilizar o método da adição. Neste método,
somamos os termos semelhantes da 1ª equação com os da 2ª equação. Assim,
reduzimos o sistema para uma só equação.
Podemos ainda simplificar todos os termos da equação por 3 e o resultado será a
equação x2 - 2x - 3 = 0. Resolvendo a equação, temos:
Δ = 4 - 4 . 1 . (- 3) = 4 + 12 = 16
x com 1 subscrito igual a numerador 2 espaço mais raiz quadrada de 16 sobre
denominador 2 fim da fração igual a numerador 2 mais 4 sobre denominador 2 fim da
fração igual a 6 sobre 2 igual a 3
x com 2 subscrito igual a numerador 2 menos raiz quadrada de 16 sobre denominador
2 fim da fração igual a numerador 2 menos 4 sobre denominador 2 fim da fração igual
a numerador menos 2 sobre denominador 2 fim da fração igual a menos 1
Depois de encontrar os valores do x, não podemos esquecer que temos ainda de
encontrar os valores de y que tornam o sistema verdadeiro.
Para isso, basta substituir os valores encontrados para o x, em uma das equações.
y1 - 6. 3 = 4
y1 = 4 + 18
y1 = 22

y2 - 6 . (-1) = 4
y2 + 6 = 4
y2 = - 2

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