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Curso: Diurno
TEMA:
Arranjos sem repetição;
Definição;
Fórmula de Arranjos.
Introdução
Análise Combinatória
O que é Arranjo?
O Arranjo é a quantidade de grupos que podemos fazer com “p” elementos retirados de
um conjunto de “n” elementos.
Exemplo:
Vamos tomar como base um conjunto “n” formado por 4 elementos (1, 2, 3 e 4). Se nós
queremos agrupar esses elementos de 3 em 3, teremos um arranjo p com 24 resultados:
123, 124, 132, 134, 142, 143, 213, 214, 231, 234, 241, 243, 312, 314, 321, 324, 341,
342, 412, 413, 421, 423, 431 e 432.
Características
Olhando os números acima, você percebe que todos os arranjos têm os mesmos
elementos (1, 2, 3 e 4), mas formam números diferentes. Isso acontece por causa da
ordem em que estão colocados, ou seja, a ordem importa.
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Portanto:
Se compararmos os arranjos 342 e 324, perceberemos que eles são diferentes pela
ordem dos seus elementos.
Se compararmos os arranjos 342 e 341, perceberemos que eles são diferentes pela
natureza de seus elementos.
Símbolo do Arranjo
Em que:
Isso é válido desde que n ≥ p, pois é impossível eu querer arranjar 3 números em grupos
de 4 algarismos, por exemplo.
4! 4!
A3
4
= ( 4−3 ) ! = 1 ! = 4! = 4. 3. 2. 1 = 24
Assim, não é necessário gastar tempo montando todos os arranjos possíveis, basta
n!
aplicar a fórmula: A p
n
= ( n− p ) !
Nós sempre usaremos o Arranjo quando a questão der importância à ordem e à natureza.
Ainda assim, existem várias situações diferentes que esses 2 fatores aparecem. É daí que
surgem os 3 diferentes tipos de Arranjo: Simples, com Repetição e Condicional.
Arranjo sem repetição
O arranjo será simples sempre que não houver um elemento repetido no conjunto
inicial. Nessa situação, cada elemento só pode ser usado uma vez.
Exemplo:
Uma turma do Ensino privado tem 15 alunos e a professora pediu que eles se juntassem
em duplas para criar uma chapa com representante e vice-representante. Quantas são as
possibilidades totais de chapas?
Solução:
Além disso, sabemos que não haverá repetições, pois cada pessoa é única. Com base
nessa análise, sabemos que se trata de um A 15,2.
A 15,2 = 15.14
A 15,2 = 210
Os arranjos com repetição são aqueles em que se aceitam elementos repetidos. Por isso,
cada posição poderá ser preenchida por qualquer um de todos os elementos do conjunto
inicial.
Perceba que nós estaremos multiplicando o “n” por ele mesmo na quantidade de “p” que
for pedido. Então a fórmula a ser usada é:
Acr n,p = np
Exemplo:
José quer formar uma senha de 6 dígitos para sua conta no banco e ela só pode ser feita
com os números de 0 a 8. Quantas são as possibilidades de senha que ele tem?
Solução
Acr 9,6 = 96
Este tipo de arranjo é marcado por alguma condição extra que foi dada naquele
exemplo. Precisamos avaliar caso a caso para ver quais métodos iremos usar.
Exemplo:
Quantos arranjos com quatro elementos do conjunto {I, J, K, L, M, N}. Começam com
duas letras do subconjunto {L, M, N}?
Solução:
Observe que nessa situação as duas primeiras letras tem uma condição específica, por
isso, vamos separar o raciocínio em dois momentos: selecionamos as duas primeiras
letras e depois as possibilidades para as últimas.
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A escolha das duas primeiras letras precisa ser parte do conjunto {L, M, N}, então se
trata de um arranjo simples de 3 elementos 2 a 2, ou seja, A 3,2.
Se foi pedido um arranjo total de 4 letras, então falta escolher as duas últimas letras.
Isso deve ser feito pelo arranjo das letras {I, J, K, L, M, N}.
Porém, devemos retirar as duas que já foram escolhidas. Então será um arranjo simples
de 4 elementos 2 a 2 (A 4,2), não um arranjo de 6 elementos 2 a 2.
Pelo princípio multiplicativo, podemos dizer que a resposta final será encontrada por
A3,2 x A4,2.
Vamos resolver as contas separadamente para não confundir e depois multiplicar seus
resultados.
3! 3!
3
A2 = ( 3−2 ) ! = 1! =3!=3.2.1=6
4! 4! 4.3 .2!
A2
4
= ( 4−2 ) ! = 2 ! = 2! =12
=6 x 12
=72.
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Conclusão
Referências bibliográficas
NEVES, Maria Augusta Ferreira, FARIA, Luísa Monteiro, Exercícios Matemática 12°
ano, porto editora, 2000
SPIEGEL, Murray R., Logica Matemática e Álgebra, Makron Books do Brasil, São
Paulo, 1994.