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FACULDADE DE ENGENHARIA
LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMATICA
Discentes:
Nila Anoema Omar Tualibo
Mariano Carlitos Lima
Mussinady Abubacar
Arranjos.....................................................................................................................2
Arranjos Simples........................................................................................................2
Permutação Simples...................................................................................................7
Combinação Simples..................................................................................................9
Conclusão.................................................................................................................13
Bibliografia.............................................................................................................14
Introdução
Neste presente trabalho, apresentaremos Arranjos, permutação e combinação baseados
em análises de pesquisas e experiência própria, propondo um ensino mais significativo
da Análise Combinatória. Focaremos três tipos de agrupamentos que provocam muita:
arranjos, permutações e combinações. Qual a diferença entre cada um deles Esta será
uma das principais dúvidas a serem sanadas. Veremos que se você possuir n objetos e p
lugares disponíveis para guardar exatamente 1 desses objetos em cada lugar, isso será
um arranjo de n objetos tomados p a p. Em particular, se o número de objetos for igual
ao número de lugares disponíveis, teremos uma permutação de n objetos. Notaremos
que nos arranjos, e portanto nas permutações, a ordem é importante.
1
Arranjos
São agrupamentos formados com p elementos, (p ≤ n) de forma que os p elementos
sejam distintos entre si pela ordem ou pela espécie. Os arranjos podem ser simples ou
com repetição.
Arranjos Simples
Conhecemos como arranjo simples todos os agrupamentos ordenados e sem repetição
que podemos formar com parte dos elementos de um conjunto.
2
A diferença entre o arranjo e a combinação é que, no arranjo, a ordem dos
elementos é relevante, e na combinação, não.
A n!
n , p=
(n− p)!
Exemplo 1:
A n!
n , p=
(n− p)!
A 8!
8 , 3=
(8−3)!
A 8∗7∗6∗5!
8 , 3=
5!
A8 , 3=336
Exemplo 2:
Para acessar um site, cada usuário cria uma senha com 4 algarismos, todos distintos
entre si. Então, o número de senhas possíveis que esse site admite é igual a:
3
A n!
n , p=
(n− p)!
A 10!
10 , 4=
(10−4 )!
A 10∗9∗8∗7∗6 !
10 , 4=
6!
A10 , 4=10∗9∗8∗7
A10 , 4=5040
Exemplo 3:
Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que
nesse caso, a ordem é importante.
A n!
n , p=
(n− p)!
A 20 !
20 , 2=
(20−2 )!
A 20∗19∗18 !
20 , 2=
18 !
A20 , 2=20∗19
A20 , 2=380
4
Arranjo com Repetição
O arranjo com repetição é um tipo de agrupamento estudado na análise combinatória.
Conhecemos como arranjo com repetição ou arranjo completo todas as sequências que
podemos formar com determinada quantidade de elementos de um conjunto, admitindo
elementos repetidos nessa sequência.
Diz-se arranjo com repetição, ou arranjo completo, todas as sequências que podemos
formar com k elementos de um conjunto com n elementos, sendo que um mesmo
elemento pode aparecer mais de uma vez. Estamos cercados de sequências no nosso
cotidiano, como na contagem da quantidade de senhas existentes em um determinado
sistema, ou então na quantidade de veículos que podem ser emplacados em uma cidade,
dentre várias outras situações.
Um exemplo cotidiano de arranjo com repetição são as senhas dos cartões. Elas são
compostas, por exemplo, por uma sequência de 4 algarismos. Sabemos que nas senhas a
ordem é importante, o que faz com que essa situação seja um arranjo com repetição ou
arranjo completo. Para calcular um arranjo completo de todos os p elementos escolhidos
em um conjunto de n elementos.
ARn , p=¿ n ¿
p
Exemplo:
Resolução:
11, 12, 13, 14, 21, 22, 23, 24, 31, 32, 33, 34, 41, 42, 43, 44.
5
Note que foram formados agrupamentos compostos por 2 elementos entre os 4 do
conjunto, podendo ou não haver repetição. Nessa situação, é possível formar 16
números.
Acontece que nem sempre temos essa facilidade em listar todos os agrupamentos
possíveis. Muitas vezes, também, nosso interesse não está relacionado à lista do total de
agrupamentos em si, mas sim na quantidade de arranjos com repetição que podemos
formar em determinado contexto. Para calcular a quantidade de arranjos com repetição
de n elementos tomados de p em p.
Exemplo:
Resolução:
Note que os símbolos podem ser distintos ou não, então o arranjo de um jogador pode
ter repetições. Além disso, como estamos formando sequências, a ordem é importante.
Logo, se trata de um arranjo completo de 6 elementos tomados de 3 em 3.
ARn , p=¿ n ¿
p
AR6 ,3=¿ 6 ¿
3
AR 6 ,3=216
6
Na combinação simples, os agrupamentos {1, 2} e {2, 1} são, na verdade, o mesmo
agrupamento, porque, na combinação, alterar a ordem dos elementos não gera um novo
agrupamento.
Permutação
A permutação é uma técnica de contagem utilizada para determinar quantas maneiras
existem para ordenar os elementos de um conjunto finito. Fazer uma permuta é realizar
uma troca e, nos problemas de combinatória, significa trocar os elementos de lugar,
considerando a ordenação desses.
Permutação Simples
Dado um conjunto com n elementos todos distintos entre si, conhecemos como
permutação Simples de n elementos todos os agrupamentos ordenados que podemos
formar utilizando todos os elementos desse conjunto.
Pn=n !
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de um número nada mais é que multiplicá-lo por todos os seus antecessores maiores que
0.
Exemplo:
P5 = 5!
P5 = 5 · 4 · 3 · 2 · 1
P5 = 120
Então, o número de permutações possíveis que podemos formar com 5 elementos é 120.
p 1 , p 2 , … pn n!
Pn =
p 1 !∗p2 !∗…∗p n !
Exemplo:
p 1 , p 2 , … pn n!
Pn =
p 1 !∗p2 !∗…∗p n !
8
3 ,2 5!
P5 =
3 !∗2 !
3 ,2 5∗4∗3 !
P5 =
3!∗2 !
3 ,2 5∗4
P5 =
2∗1
3 ,2 20
P5 =
2
3 ,2
P5 =10
Combinação Simples
A combinação é um dos tipos de agrupamentos estudados na análise combinatória. Está
presente em várias situações do dia-a-dia, como nos jogos mais comuns de carta, por
exemplo, truco, poker, nos jogos de loteria, entre várias outras situações cotidianas.
Combinação são todos os subconjuntos que podemos formar com uma quantidade de
elementos de um conjunto maior, por exemplo, todas as combinações possíveis com 5
cartas, entre as 52 cartas do baralho.
n!
C n , p=
p !(n− p)!
9
Aplicamos as combinações em jogos da loteria, jogos de carta, entre outros vários
problemas em que montamos agrupamentos não ordenados.
No arranjo, diferentemente da combinação, a ordem dos elementos é relevante, ou
seja, trocar os termos de ordem gera agrupamentos diferentes.
Exemplo:
No caso temos n = 10 e p = 4.
n!
C n , p=
p !(n− p)!
10!
C 10, 4=
4 !(10−4 )!
10 !
C 10, 4=
4!6!
Nesse caso simplificaremos 10! multiplicando 10 por seus antecessores até chegar a
6!, e fazendo a simplificação no numerador e no denominador.
10 !
C 10, 4=
4!6!
10∗9∗8∗7∗6!
C 10, 4=
4 !6!
10∗9∗8∗7
C 10, 4=
4!
10
10∗9∗8∗7
C 10, 4=
4!
5040
C 10, 4=
24
C 10, 4=210
Desse modo, significa que existem 210 combinações possíveis para 10 elementos
tomados de 4 em 4.
( n+ p−1 ) !
CR n , p =
p ! ( n−1 ) !
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Exemplo:
( n+ p−1 ) !
CR n , p =
p ! ( n−1 ) !
( 4+ 2−1 ) !
CR 4 ,2=
2! ( 4−1 ) !
5!
CR 4 ,2=
2! 3 !
5∗4∗3 !
CR 4 ,2=
2∗1∗3 !
5∗4
CR 4 ,2=
2
20
CR 4 ,2=
2
CR 4 ,2=10
Conclusão
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Finalizado o trabalho de caracter científico, com a intervenção dos membros do grupo
foi possível termina ló com sucesso e com informações extraídas de fontes fidedignas, o
trabalho já pode como um material didático.
Bibliografia
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Gersting, J. L. ( 2010.). Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. .
LTC-Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda,.
14