Cálculo Aplicado

José Fernandes
 Números Decimais e Fracionários

Em nosso dia a dia trabalhamos com

números em diversos formatos. Existem os
números inteiros, como o 2, e os números não
inteiros, que podem ser escritos na forma decimal
como 1,5 ou na forma fracionária 3/2
.
 Números Decimais e Fracionários

Vamos estudar os números decimais e os

fracionários. Na matemática os números são agrupados em
conjuntos. O primeiro conjunto numérico que conhecemos é
o conjunto dos números naturais representado pelo símbolo
N.
N = {0, 1, 2, 3, ...}.
 Números Decimais e Fracionários

Números inteiros, esse conjunto é chamado de

conjunto de números inteiros e o símbolo que o representa é
o Z.
Z = { ... , -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}
 Números Decimais e Fracionários

O conjunto dos números racionais representado por

Q.
Q= { a/b, com a, b є Z e b ≠ 0}
Pertencem ao conjunto dos números racionais Q, os
números que podem ser escritos na forma de fração a/b,
com a e b pertencente ao conjunto dos números inteiros e b
é diferente de zero. Sendo que o número que fica na posição
a recebe o nome de numerador, e o b é chamado
denominador.
 Números Decimais e Fracionários

Os decimais exatos, como 3,14, pertencem ao conjunto

dos números racionais, pois podem ser escritos na forma de
fração, como 314/100, e as dízimas periódicas, como 0,3333...,
por exemplo, que também podem ser escritas na forma de
fração:
0, 333... = 1/3
 Números Decimais e Fracionários

A dízima periódica é um número decimal não exato e

ocorre toda vez que a divisão não termina com resto zero e o
resultado (chamado quociente) apresenta repetição de
algarismos indefinidamente, como 0,333.... Existe ainda, o que
denominamos Conjunto dos Números Irracionais que é
representado por números que não podem ser escritos na
forma decimal, por exemplo, as dízimas não periódicas, o
número Pi (π) e as raízes quadradas de números primos.
 Números Decimais e Fracionários

Para identificar uma dízima não periódica basta

observar, quando na divisão de uma fração, ou resolução de
uma raiz, a não repetição de períodos, por exemplo:
√2 = 1,41421356... Não tem período definido
π = 3,14159265... Não tem período definido
1/17 = 0,0058479532... Não tem período definido
 Frações

As frações surgiram com a necessidade de representar

quantidades não inteiras, como ocorre, por exemplo, quando
fazemos a divisão de 1 por 2, ou seja 12 (lê-se meio).
 Leitura e classificação de Frações

Tão importante quanto saber utilizar as frações é

conhecer a forma correta de ler uma fração. A leitura das
frações cujo denominador é um número de 2 a 9 é feita da
seguinte forma: leia o numerador normalmente e, para cada
denominador, usamos os termos a seguir.
 Leitura e classificação de Frações
As frações decimais têm como denominador uma
potência de 10 (10, 100, 1000...). Para ler corretamente essas
frações faça o seguinte: leia o numerador e a seguir o
denominador de acordo com os termos. Se o denominador for
10, leia como décimos, se o denominador for 100, leia como
centésimos, se o denominador for 1000, leia como milésimos e
assim por diante:
 Leitura e classificação de Frações
Existe uma diferença na leitura das demais frações.
Primeiramente, lê-se o número do numerador. Em seguida, o
número do denominador seguido da palavra avos:
 Leitura e classificação de Frações
Até agora, tratamos apenas de frações que
representam números entre zero e um. Essas frações recebem
o nome de frações próprias e as frações que representam
números maiores que um são chamadas de frações
impróprias. Por exemplo 1 ¼ é uma fração imprópria. Observe
que temos 5 partes de inteiros divididos em quatro partes
iguais, ou seja, 1 inteiro mais uma parte das quatro de outro
inteiro.
 Leitura e classificação de Frações
Podemos representar as frações impróprias usando um
número misto que é composto por uma parte inteira e outra
fracionária.
 Leitura e classificação de Frações
Vamos transformar o número misto 2 3/5 numa fração
imprópria. Começaremos pela parte fracionária: o
denominador é 5 que significa que cada inteiro está dividido
em cinco parte iguais. Logo temos 2 × 5 = 10 partes mais três
da fração 3/5. Dessa forma, teremos 13 partes.
 Leitura e classificação de Frações

Veja na Figura a transformação do número

misto 2 3/5 em fração imprópria!
 Leitura e classificação de Frações
Frações como 4/4 , 10/5, por exemplo, não são muito
utilizadas porque representam números inteiros. Essas são as
frações aparentes, conforme demonstrado nas Figuras
 Leitura e classificação de Frações
Existem também as frações equivalentes. Duas ou mais
frações são ditas equivalentes quando representam a mesma
quantidade. Veja o exemplo da Figura
 Simplificação de Frações
Simplificar uma fração é dividir o numerador e o
denominador por um mesmo número diferente de zero e de
um, até que ela se torne uma fração irredutível, ou seja, que
não pode mais ser simplificada.
 Como calcular o m.m.c.
1º) Faça um grande traço vertical. À esquerda desse
traço colocamos os números que desejamos fatorar separados
por vírgula. Acompanhe passo a passo o cálculo do m.m.c. de
2, 3 e 4.
 Como calcular o m.m.c.
2º) Escreva o menor número primo (2, 3, 5, 7, 11, ...)
que divide pelo menos um dos números que estamos
fatorando.
 Como calcular o m.m.c.
3º) À esquerda, Escreva o resultado da divisão pelo
número primo escrito à direita. Caso não seja divisível, apenas
o reescrevemos.
 Como calcular o m.m.c.

4º) Continue com a fatoração escrevendo o menor primo

que divide pelo menos um dos números que estamos fatorando.
Pode ser o mesmo usado na primeira divisão. Divida os números
à esquerda por aquele que está à direita. Se o número for
divisível, colocaremos seu quociente na linha de baixo; se não for,
repetiremos o mesmo número na linha inferior. Repita o segundo
passo até que o resultado seja formado apenas por números um.
Como calcular o m.m.c.
 Operações com Frações Adição e subtração

As operações de adição e de subtração de frações só

podem ser feitas entre frações com o mesmo denominador.
Quando temos frações com o mesmo denominador, basta
manter o denominador e fazer a operação (adição ou subtração)
com os numeradores.
 Operações com Frações Adição e subtração

Se as frações tiverem denominadores diferentes, é

preciso calcular o m.m.c. Depois transformamos todas as frações
para o mesmo denominador (m.m.c encontrado) e fazemos a
operação (adição ou subtração) com os numeradores.
1°) Faça a redução para o mesmo denominador. Calculamos o
m.m.c de 3 e 6.
 Operações com Frações Adição e subtração

2º) Escreva cada fração com o mesmo denominador

(m.m.c.) 6.
A fração 1/6já está com o denominador 6. É preciso transformar
2/3 em uma fração com denominador 6. Para isso, dividimos o
m.m.c. (que é 6), por 3, multiplicamos o resultado dessa divisão
(2) pelo numerador da fração, que também é 2. O resultado é 4,
conforme a ilustração a seguir:
 Operações com Frações Multiplicação

Numa empresa, precisamos calcular a área de uma chapa

retangular de um metal que tem 3/8 “de largura por 15/16“
comprimento. A área de um retângulo é calculada multiplicando
sua base (b) pela altura (h), ou comprimento por largura.
Devemos então multiplicar as frações 3/8 e 15/16, mas como
fazemos a multiplicação de frações? Multiplicamos os
numeradores e os denominadores entre si:
 Operações com Frações Divisão

Imagine que um cano 3/4“ de comprimento será dividido

em pedaços de 1/8“. Quantos pedaços teremos? O resultado da
divisão de frações é dado pela multiplicação da primeira pelo
inverso da segunda.

Voltando ao problema da divisão do cano, faça a

operação: 3/4“÷ 1/8“ . Para isso, multiplique a primeira fração
pelo inverso da segunda.
 Notação Científica

A notação científica, também chamada de notação de

engenharia, é uma forma abreviada de escrever números muito
grandes ou muito pequenos, que facilita seu registro e possibilita
realizar cálculos com essas medidas de forma mais simples.
Nessa forma abreviada utilizamos um número a (que é
um coeficiente, um número entre 1 e 10) e uma potência de 10.
Veja como fica reduzida a escrita da distância entre a Terra e o
Sol nessa notação!
 Notação Científica

Mas como é feita essa representação? Por que 108 ?

O número 150 000 000, ou seja, cento e cinquenta milhões, pode
ser escrito na forma de produto (resultado da multiplicação).

Essa multiplicação pode ser reescrita utilizando uma

potência de 10 para substituir 10 000 000 (dez milhões). Como o
número tem sete zeros, logo a potência será 10 elevado a 7
(107 ), ou seja, o expoente será igual a quantidade de zeros do
número.
 Notação Científica

Assim, 15 × 107 , já é uma forma abreviada do número

150 000 000, mas não é uma notação científica! Em notação
científica o número a, chamado de coeficiente, deve ser de 1 a
10. Como 15 não está entre 1 e 10, 15 × 107 não é considerada
uma notação científica. Para escrever 150 000 000 em notação
científica, o coeficiente a deve ser 1,5 já que esse coeficiente é
um número entre 1 a 10. Assim 150 000 000 será 1,5 × 108 .
 Notação Científica

Agora vamos fazer a representação em notação científica

de um fio de cabelo que tem uma espessura média de 0,00007m.
O processo é semelhante, mas nesse caso já temos a vírgula
posicionada e devemos apenas deslocá-la para a direita. Temos
que contar a quantidade de casas desse deslocamento. Essa
quantidade (com sinal negativo) indicará o expoente da potência
de dez na escrita da notação científica.
 Potenciação

Potência é um produto (multiplicação) de fatores iguais.

Podemos representar a potência pela fórmula

(lê-se a elevado a n-ésima potência). Sendo a a base da potência

e n o expoente.
 Potenciação

Potência é um produto (multiplicação) de fatores iguais.

Podemos representar a potência pela fórmula

(lê-se a elevado a n-ésima potência). Sendo a a base da potência

e n o expoente.
 Potenciação

O resultado de uma potência é o produto de n fatores

iguais a a. O expoente define quantas vezes o fator a, que é a
base da potência, deve ser escrito na multiplicação.
 Potenciação

Para bases negativas (- a) : se o expoente é par o

resultado é positivo, se o expoente é ímpar o resultado é
negativo.
 Potência de expoente negativo

As potências que apresentam o expoente negativo (- n)

indicam o inverso da potência:

Quando o expoente é negativo (- n), teremos o número

1 sobre a potência. O expoente deixa de ser negativo e passa a
ser um expoente positivo.
Potência de expoente negativo
 Propriedades das Potências

Produto de potências de mesma base

Quando tivermos uma multiplicação de potências de
mesma base, não precisamos calcular cada uma delas e fazer a
multiplicação dos resultados, podemos utilizar uma propriedade.
Essa propriedade diz que numa multiplicação de potências de
mesma base podemos manter a base (a) e somar os expoentes
obtendo assim uma potência equivalente ao produto inicial, por
exemplo:
 Propriedades das Potências

Quociente de potências de mesma base

Num quociente ou divisão de duas potências de mesma
base (a) podemos escrever uma potência única, mantendo a
base (a) e subtraindo os expoentes.
 Propriedades das Potências

Potência de potência
Quando uma potência estiver elevada um outro expoente,
devemos escrever a base (a) e multiplicar os expoentes...
 Propriedades das Potências

Potência de um quociente (fração)

A Potência de um quociente é igual ao quociente das potências,
ou seja, uma potência em que a base é uma fração é igual à
fração formada pelas potências, ou seja, o expoente será
atribuído a cada um dos termos da fração. Isso quer dizer que
tanto o numerador como o denominador terão o mesmo
expoente.
 Propriedades das Potências

Potência de um produto é igual ao produto das

potências
Quando tivermos a potência de um produto
(multiplicação de dois ou mais termos), cada fator receberá o
mesmo expoente.
 Radiciação

A radiciação é a operação inversa da potenciação, por isso

sua definição, está relacionada a potenciação

Calcular uma raiz (ou radical) significa encontrar a base b

de uma potência cujo o expoente é indicado pelo índice n da raiz
e o resultado é o número a denominado radicando.
 Radiciação

Um exemplo é a 49 (lê-se raiz quadrada de 49). Você

deve se perguntar: qual número elevado ao quadrado é igual a
49? A resposta é 7. Por isso 49 = 7 , ou seja, a raiz quadrada de
49 é 7, pois 7² (7 elevado a 2) é igual a 49.
 Potência de expoente racional

Todo radical pode ser escrito na forma de potência com

expoente racional (fração), ou seja, toda potência cujo expoente
é uma fração representa um radical.
 Potência de expoente racional

Para as potências de expoentes fracionários, as propriedades que

estudamos de potências com expoentes naturais e inteiros negativos também
são válidas. As potências de expoente racional (fração) podem ser escritas na
forma de um radical (ou raiz). Uma base (a) elevada a um expoente fracionário
(p/q) pode ser escrita na forma de um radical como segue:
* A base (a) será o radicando;
* O numerador do expoente fracionário (p) será o expoente do radicando;
* O denominador do expoente fracionário (q) será o índice do radical.
 Potência de expoente racional

E se o expoente for uma fração negativa, como vimos no

tópico anterior, as potências que apresentam o expoente
negativo indicam o inverso da potência.
 Operações com números em notação científica

Para somar ou subtrair números na forma de notação

científica, é preciso que todos os termos tenham o mesmo
expoente para a potência de dez. Por exemplo, na soma de
1,4𝑥102 + 2,3𝑥102 , devemos escrever a potência como um
fator comum (equivale ao processo contrário da propriedade
distributiva).
 Operações com números em notação científica

Por isso os termos precisam tem a mesma potência de 10,

ou não apresentariam fator comum, tornando a operação de soma
ou subtração impossível. Mas o que fazer para somar ou subtrair
termos que não estejam com a mesma potência de 10? Simples!
Reescrevemos os números fazendo a mudança da potência com o
deslocamento da vírgula.
Lembre-se que se a vírgula desloca para a direita subtraímos
do expoente o número correspondente à quantidade de casas
decimais deslocadas. Se a vírgula deslocar para a esquerda somamos
ao expoente:
Operações com números em notação científica
 Operações com números em notação científica

As operações de multiplicação e divisão são realizadas

utilizando as propriedades de potências de mesma base.
Fazemos a operação (multiplicação ou divisão) com os
coeficientes e definimos a potência de dez de acordo com as
propriedades que estudamos, somando os expoentes no caso
de multiplicação, ou subtraindo para a divisão.
Operações com números em notação científica
 Equação do 1º grau

As equações são igualdades entre expressões matemáticas.

As expressões de cada lado dessa igualdade recebem o nome de
membros da igualdade. A classificação das equações em grau
ocorre de acordo com o maior expoente das incógnitas presentes.
Nas equações de 1° grau, a incógnita tem grau 1, por
exemplo 2x-5=10 , a incógnita x com o maior expoente 1. Lembre-
se que quando um número ou incógnita não apresenta expoente,
significa que ele é 1.Uma equação de 2° grau com incógnita x
apresenta 2 como maior expoente, 5𝑥 2 + x -5 = 10. O mesmo ocorre
com equações de 3° grau e as demais.
 Equação do 1º grau
A resolução de uma equação de 1º grau baseia-se no princípio do
equilíbrio. Funciona como se cada lado da equação fosse um prato de
uma balança , e para que o equilíbrio seja mantido você precisa
acrescentar ou retirar sempre a mesma quantidade dos dois lados, caso
contrário, a balança ficará desequilibrada. Vamos usar o princípio do
equilíbrio para resolver a equação 300 + x = 1000 que escrevemos para o
problema da liga metálica. Para que a balança se equilibre é preciso que
300 + x seja igual a 1000.
 Equação do 1º grau

Para manter o equilíbrio, qualquer operação deve ser

realizada em ambos os lados, caso contrário a balança
desequilibrará. Para encontrarmos o valor da incógnita x, vamos
subtrair 300 de cada lado da balança:
 Equação do 1º grau

Para manter o equilíbrio, qualquer operação deve ser

realizada em ambos os lados, caso contrário a balança
desequilibrará. Para encontrarmos o valor da incógnita x, vamos
subtrair 300 de cada lado da balança:
 Equação do 1º grau

A resolução da equação pode ser registrada da seguinte

forma.
 Equação do 1º grau

A resolução da equação pode ser registrada da seguinte

forma.
 Razão e proporção

As razões são quocientes (divisão) entre duas medidas

geralmente apresentada na forma de fração. Em nosso cotidiano
trabalhamos com razão e proporção a todo momento. Você já
preparou um suco de maracujá ou caju? Daqueles que vem
concentrado numa garrafa e que temos que acrescentar a água e
o açúcar? Se você já fez isso, quer dizer que já usou razão e
proporção.
 Razão e proporção

Na embalagem desse suco vem descrito o modo de

preparo, por exemplo, “dilua 1 parte de suco concentrado para 8
partes de água, adoce a gosto”. Temos uma razão: 1 parte para 8,
que pode ser escrita na forma 1/8, ou 1:8.
Nessa mesma situação podemos ainda apresentar as
razões entre a quantidade de suco concentrado e o total de suco
pronto, ou seja, 1 parte de suco concentrado mais 8 partes de
água, teremos ao todo 9 partes de suco pronto.
 Razão e proporção

Na embalagem desse suco vem descrito o modo de preparo,

por exemplo, “dilua 1 parte de suco concentrado para 8 partes de água,
adoce a gosto”. Temos uma razão: 1 parte para 8, que pode ser escrita
na forma 1/8, ou 1:8.
Nessa mesma situação podemos ainda apresentar as razões
entre a quantidade de suco concentrado e o total de suco pronto, ou
seja, 1 parte de suco concentrado mais 8 partes de água, teremos ao
todo 9 partes de suco pronto.
 Razão e proporção

A proporção é a igualdade entre duas razões. Vamos

entender melhor esse conceito. Suponha que uma receita de
bolo utilize 2 ovos. Se você quiser dobrar a receita, deverá utilizar
quantos ovos? Essa é fácil, não é? A resposta seria 4 ovos! Nessa
situação temos uma proporção, ou seja, a razão entre a
quantidade de receitas e a quantidade de ovos. Para uma receita
usamos 2 ovos (razão 1:2 ou 1/2) , e para duas receitas usamos 4
ovos (razão 2:4 ou 2/4 ). A igualdade entre essas duas razões 1/2
= 2/4 é chamada de proporção.
 Razão e proporção

As proporções possuem uma propriedade que é muito

importante e muito utilizada: “em uma proporção, o produto dos
extremos é igual ao produto dos meios.” Essa propriedade pode
ser colocada em prática realizando uma operação denominada
multiplicação cruzada.
 Razão e proporção

Uma empresa asfaltou um trecho de 40 Km de uma

rodovia em 12 dias. Quantos dias seriam necessários para
asfaltar outro trecho de 70 Km ?
 Regra de três

Problemas que envolvem proporção, como o que

estudamos sobre o asfalto na rodovia, podem ser resolvidos
utilizando uma técnica chamada Regra de Três. Essa
denominação – regra de três – deve-se, provavelmente, ao fato
de termos proporções em que três dos quatro valores da
proporção são conhecidos. Se para levantar uma parede são
necessários 100 tijolos, quantos tijolos seriam gastos para
construção de três paredes?
 Regra de três

Essa técnica serve para problemas de grandezas direta ou

inversamente proporcionais. Dizemos que duas grandezas são
diretamente proporcionais quando o aumento de uma gera o
aumento da outra, por exemplo, se para construir uma parede
são gastos 100 tijolos para construção de três paredes serão
gastos mais tijolos. E são inversamente proporcionais quando o
aumento de uma gera uma diminuição na outra, por exemplo,
para encher uma piscina de 1000 L uma torneira gasta 3 horas e
40 minutos, se aumentarmos para duas torneiras (com a mesma
vazão), gastará menos tempo.
 Regra de três

Na regra de três, registramos as informações como numa

tabela, e indicamos a relação entre as grandezas utilizando setas.
Setas no mesmo sentido indicam grandezas diretamente
proporcionais, setas em sentido contrário indicam grandezas
inversamente proporcionais.
 Regra de três

Já o problema da piscina apresenta as grandezas número

de torneiras e tempo, inversamente proporcionais, ou seja,
aumentando o número de torneiras, o tempo para encher a
piscina diminui.
 Regra de três

Vamos registrar na forma da regra de três o problema da

rodovia abordado no tópico anterior: uma empresa asfaltou um
trecho de 40 Km de uma rodovia em 12 dias. Quantos dias seriam
necessários para asfaltar outro trecho de 70 Km”.
 Regra de três

Colocamos as setas num mesmo sentido (não importa se

estão para cima ou para baixo e sim que estão na mesma
posição) indicando que a relação entre as grandezas trecho a
asfaltar e tempo são diretamente proporcionais. A disposição dos
dados nos dá uma proporção 40/70 = 12/x. E a resolução será
pela multiplicação cruzada.
 Regra de três

Estudamos e resolvemos até aqui problemas que

envolvem grandezas diretamente proporcionais, ou seja, se uma
aumenta a outra também aumenta na mesma proporção. Vamos
resolver agora um problema que envolve grandezas
inversamente proporcionais, enquanto uma aumenta a outra
diminui proporcionalmente.
 Regra de três

Uma máquina produz 1 500 peças em uma hora, para

produzir a mesma quantidade em 20 minutos, a indústria terá
que utilizar quantas máquinas?
 Regra de três

Essas duas grandezas são inversamente proporcionais,

por isso as nossas setas terão sentidos contrários.

Para grandezas inversamente proporcionais,

teremos multiplicação direta, ou seja, multiplicaremos
os números que estão na mesma linha: 1 . 60 = 20 . x
 Porcentagem

Porcentagem é uma fração de denominador 100, ou seja,

é uma razão que geralmente é representada pelo símbolo %. A
porcentagem ou percentual pode ser representado de três
formas: percentual (com uso do símbolo %), fracionária ou
decimal.
 Porcentagem

Cada uma dessas formas de representação será útil para

algumas ocasiões, por exemplo, para passar uma informação
geralmente usamos a porcentagem, para realizar cálculos usamos
a forma decimal ou fracionária. Vamos ver como fazer a
transformação entre elas.
 Porcentagem

Para transformar porcentagem em fração escrevemos o

número sem o símbolo % no numerador e 100 no denominador.
8%, (oito por cento) é o mesmo que 8 sobre 100, na forma
fracionária 8/100.
Para obter a representação decimal, dividimos o
numerador pelo denominador 8 /100 = 0,08.
 Porcentagem

A porcentagem é muito utilizada pois passa uma

informação de forma completa, sem ter que que indicar o todo
ou total. Quando dizemos, por exemplo, que 55% dos bebês
nascidos em uma maternidade são do sexo feminino, temos uma
ideia completa da composição do sexo dos bebês naquela
maternidade, independente do total de bebês.
 Porcentagem
No problema a seguir você vai aprender como
transformar dados em percentual. Vamos lá? Se uma turma é
formada por 19 meninos e 16 meninas. Qual o percentual de
meninos na sala?
Total de alunos : 19 + 16 = 35
Número de meninos: 19
Dividimos o número de meninos pelo total de alunos e temos
uma representação decimal do número de meninos na sala. Para
transformar em % , multiplicamos esse valor por 100.
Temos 19/35, fazendo a divisão temos 0,543.
Para transformar em %, multiplicamos por 100
0,543 × 100 = 54,3 A turma tem 54,3% de meninos.
 Porcentagem
Para realizar cálculo de porcentagem sobre um valor
podemos resolver uma regra de três simples ou fazer uma única
multiplicação utilizando a representação decimal da
porcentagem.
Se numa loja de departamentos uma peça cujo preço de
venda é R$ 42,00 tiver seu preço reajustado em 12%. Você
saberia dizer o novo preço dessa peça? Vamos aos cálculos!
R$ 42,00 corresponde a 100% do valor da peça, ou seja, é o valor
total dela. O reajuste significa que ela vai custar R$42,00 mais
12% desse valor. Temos que descobrir quanto é 12% de 42,00.
Porcentagem
 Porcentagem

Você pode calcular o valor percentual sobre um

total fazendo a multiplicação do valor dado pela
porcentagem na forma decimal.
Porcentagem
 Porcentagem

Agora que você já viu como calcular acréscimo

percentual, vamos trabalhar com descontos. Uma loja lança
uma promoção, em que todas as peças serão vendidas com
20% de desconto sobre o preço da etiqueta. Uma blusa cuja
etiqueta marca R$ 35,00 será vendida por quanto? Vamos
usar a regra de três para calcular o valor do desconto da
peça no preço da etiqueta. R$ 35,00 é o valor da etiqueta
(100%), o preço de venda será R$ 35,00 menos 20% desse
valor.
Porcentagem
Porcentagem
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

O triângulo retângulo é um triângulo com um

de seus ângulos internos igual 90° (ângulo reto).

Para os triângulos retângulos os lados recebem

nomes especiais.
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

O Teorema da soma dos ângulos internos de um

triângulo diz que a soma dos ângulos internos de um
triângulo qualquer é igual a 180°.
Teorema de Pitágoras: em um triângulo
retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma
dos quadrados dos catetos).
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

O Teorema da soma dos ângulos internos de um

triângulo diz que a soma dos ângulos internos de um
triângulo qualquer é igual a 180°.
Teorema de Pitágoras: em um triângulo
retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma
dos quadrados dos catetos).
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Exemplo: Para reforçar uma porteira de madeira

de uma fazenda, além das tábuas horizontais e
verticais, colocamos uma tábua na diagonal. Veja o
esquema!
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

A palavra trigonometria tem origem grega e significa

medida do triângulo. A trigonometria estuda a relação entre os
ângulos internos e os lados de um triângulo. A partir de agora
vamos conhecer a trigonometria no triângulo retângulo e suas
aplicações.
São três as principais razões trigonométricas: seno,
cosseno e tangente. Cada uma delas será definida por um dos
ângulos internos e a razão entre dois dos três lados do triângulo
retângulo.
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Seno de um ângulo é a razão entre o cateto oposto a esse

ângulo e a hipotenusa do triângulo. Vamos considerar o ângulo α
= Bˆ α (alfa)
Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Veja no exemplo o cálculo do seno do ângulo Cˆ .

 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Cosseno de um ângulo é a razão entre o cateto adjacente

a esse ângulo e a hipotenusa.
Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Vejo no exemplo o cálculo do cosseno do ângulo Cˆ .

 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Tangente de um ângulo é a razão entre o cateto oposto e

o cateto adjacente ao ângulo.
Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Veja no exemplo o cálculo da tangente do ângulo Cˆ

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Para cada ângulo de 1° a 89° existe um valor de seno, cosseno

e tangente que podem ser obtidos pelo de uma tabela trigonométrica
ou uma calculadora científica .
Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas
Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas
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Exemplo: Um observador no solo, olha o topo de

uma torre sob um ângulo de 25° com o plano horizontal.
Ele está posicionado a 50 m do pé da torre. Calcule a altura
da torre sabendo que o ponto de observação está a 1,6 m
do solo.
 Teorema de Pitágoras e Razões Trigonométricas

Exemplo: Um observador no solo, olha o topo de

uma torre sob um ângulo de 25° com o plano horizontal.
Ele está posicionado a 50 m do pé da torre. Calcule a altura
da torre sabendo que o ponto de observação está a 1,6 m
do solo.
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 Figuras Geométricas

Perímetro: Em geometria, perímetro é uma medida

de comprimento obtida pela soma das medidas de todos os
lados de uma figura geométrica. Para polígonos, que são
figuras planas formadas por segmentos de reta, somamos
as medidas dos lados. Para circunferência, temos uma
fórmula específica chamada de comprimento da
circunferência ou perímetro da circunferência.
 Figuras Geométricas

Por exemplo, o triângulo ABC tem suas medidas em

cm indicadas na figura. Qual é o seu perímetro?
O perímetro (P) será a soma das medidas dos lados.
 Figuras Geométricas

Por exemplo, o triângulo ABC tem suas medidas em

cm indicadas na figura. Qual é o seu perímetro?
O perímetro (P) será a soma das medidas dos lados.
 Figuras Geométricas

Conversão de unidades de comprimento:

 Figuras Geométricas

Conversão de unidades de comprimento:

 Figuras Geométricas

Perímetro da Circunferência: O perímetro de uma

circunferência – também chamado de comprimento da
circunferência – é a medida do comprimento da linha que
faz o seu contorno. Para calcular o comprimento da
circunferência (C), utilizamos a fórmula: C=2∙π∙r
Sendo:
C – comprimento da circunferência
π – (pi) constante cujo valor é aproximadamente 3,14
r – raio da circunferência
 Figuras Geométricas

A área de uma figura geométrica é a medida da

região delimitada pelo seu perímetro. Definimos uma
unidade de área como um quadrado de 1 por 1 (lados com
a mesma medida).
 Figuras Geométricas

Observando as dimensões do retângulo temos na

base (b) 3 unidades e na altura (h) 2 unidades. Podemos
obter a área (A) multiplicando as medidas da base (b) pela
altura (h) , ou seja, A=b∙h.
 Figuras Geométricas

Em um quadrado, base e altura tem a mesma

medida e são chamados de lado (l) do quadrado. Para um
quadrado de lado (l) a área será A = l∙l, ou seja, 𝐴 = 𝑙 2
 Figuras Geométricas

O paralelogramo é um quadrilátero, figura de

quatro lados, sendo dois a dois paralelos, ou seja, a base é
paralela ao lado superior e as laterais paralelas entre si.
 Figuras Geométricas

Como calculamos a área de um triângulo? Começamos

com um retângulo de base (b) e altura (h).
Figuras Geométricas
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Agora vamos estudar a fórmula para o cálculo de área

de um trapézio. Temos na figura a seguir um trapézio de base
maior (B), base menor (b) e altura (h).
 Figuras Geométricas
Como calcular a área de um círculo. Chamamos de
círculo a região interna, delimitada pela circunferência. A área
de círculo de raio r.
 Figuras Geométricas
Conversão de Unidades de Área:
 Figuras Geométricas
Volume: Chamamos de volume o espaço ocupado por
um sólido geométrico. Sua unidade fundamental é o metro
cúbico.
Prismas: Os prismas são os sólidos geométricos que
apresentam polígonos congruentes (mesma medida) em
planos paralelos. O nome desses prismas geralmente é dado
pelo polígono da base.
 Figuras Geométricas
De forma geral, o volume de um prisma é dado pelo
produto (multiplicação) da área da base (Ab) pela altura (h) do
prisma.
 Figuras Geométricas
O cubo é um caso especial de prisma, todos os lados
(faces) são formados por quadrados. A medida de cada lado
do quadrado das faces recebe o nome de aresta (a) e o
volume do cubo é 𝑉 = 𝑎3 .
 Figuras Geométricas
O volume do cilindro também é obtido multiplicando a
área da base pela altura. A diferença entre o cálculo de
volume de um prima e um cilindro é que no caso do cilindro, a
base é um círculo.