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SUMÁRIO

4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
1. CONJUNTOS
FUNÇÃO QUADRÁTICA ..... 51
CONJUNTOS ............................ 3
Gráfico da função quadrática ...................
..... 51
REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO .. 3
Concavidade da parábola .....
..... 53
PERTINÊNCIA .............................. 4
Raízes ou zeros da função quadrática
......
..... 53
IGUALDADE DE CONJUNTOS ............. 4
Interpretação geométrica das raízes ............. 56
CONJUNTO VAZIO ........................ 5
Vértice da parábola
.... .
.....
57
CONJUNTO UNITÁRIO . 5
Imagem da função quadrática
......
................... . 58
SUBCONJUNTOS ...... 5
Variação do sinal da função quadrática
....
. 63
UNIÃO DE CONJUNTOS ...... 7
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES
.
............ 68
INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS .........
.....
.....
7
.
DIFERENÇA DE CONJUNTOS ............. 8 .... .
.....
... 5. FUNÇÃO MODULAR .
CONJUNTO COMPLEMENTAR ............. 8 .
..... .
CONJUNTOS NUMÉRICOS ............... 10 .
...
..... MÓDULO .......................................... 73
A RETA REAL .............................. 11
FUNÇÃO MODULAR ............................. 73
INTERVALOS NUMÉRICOS ............... 12
APLICAÇÃO DA TEORIA DOS CONJUNTOS
EQUAÇÃO MODULAR ........................... 75
. 16 .
NA RESOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS
. .
6. FUNÇÃO QUADRÁTICA
2. RELAÇÃO E FUNÇÃO
POTENCIAÇÃO ................................ 77
PRODUTO CARTESIANO ..................... 20 Propriedades da potenciação ................... 77
RELAÇÃO BINÁRIA ..... 21 Expoente inteiro negativo ..................... 77
FUNÇÃO ......................................... 24 Expoente expresso por uma fração ............. 78
.....
Notação ......................................... 26 FUNÇÃO EXPONENCIAL ..................... 79
.....
Função numérica de variável real ........... 27 EQUAÇÃO EXPONENCIAL ..................... 80
.....
Determinação do domínio de uma função
...........
.....
27 INEQUAÇÃO EXPONENCIAL ................... 82
Gráfico de uma função .......................... 29 Resolução de inequações exponenciais . 84
Como reconhecer se um gráfico representa .. .
ou não uma função
30 .
FUNÇÃO SOBREJETORA ..................... . 30 7. LOGARITMOS .
FUNÇÃO BIJETORA ............................ 31 .
LOGARITMOS .................................. 84
FUNÇÃO INVERSA ............................ 32
Condições de existência do logaritmo
.
Como se determina a função inversa de ....... . 88
uma função
33
Propriedades decorrentes da definição .. 89
FUNÇÃO CRESCENTE .......................... 33 Propriedades operatórias ....... 90
FUNÇÃO DECRESCENTE ..................... 34 Mudança de base ....... 96

.......
FUNÇÃO LOGARÍTMICA ..... 97
3. FUNÇÃO DO 1º GRAU Gráfico da função logarítmica ...................
..... 97
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
......
...... 98
FUNÇÃO CONSTANTE .......................... 35 .... .
FUNÇÃO IDENTIDADE ......
.......................... 35 8. PROGRESSÕES
FUNÇÃO DO 1º GRAU .......................... 36 ....
......
Coeficientes a e b da função y = ax + b . 38 PROGRESSÕES ................................. 100
Raiz ou zero da função de 1º grau ............ 39 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS ............ 102
Sinal da função do 1º grau ..................... 41 Fórmula do termo geral da P.A.
.... . .................
.... 103
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES .. 43 Propriedades ..... 108
.. Fórmula da soma dos termos da P.A
...... 109
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS ............. 110
.. ......
Fórmula do termo geral da P.G ................. 112
.. ......
.. ......
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.. ......
. ......
Propriedades ..... 116 10. MATRIZES
Fórmula da soma dos termos da P.G. Finita .... 117
.....
MATRIZES ....................................... 162
.....
9. TRIGONOMETRIA MATRIZ QUADRADA ............................ 163
..... 0
RAZÕES TRIGONOMÉTRICA NO . 119 Matriz linha ..... 163
TRIÂNGULO RETÂNGULO .....
. Matriz coluna ..... 163
..... . 122 Diagonal principal e diagonal secundária ....... 166
Tabela de razões trigonométrica de ângulos .....
......
Agudos .................................................................... IGUALDADADE DE MATRIZES ................. 166
.....
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA ......... . . 123 MATRIZ NULA .................................. 167
.....
Arcos . 123 MATRIZ TRANSPOSTA .......................... 167
.....
Ângulo central .....
..... 123 OPERAÇÕES COM MATRIZES ................. 167
.....
Unidades de medida de arcos ................... ...... 123 Adição de matrizes ..... 167
Conversão de unidades .........................
. . 124 Matriz oposta .....
......
.................................. 168
.....
Circunferência orientada ..... . 126 Subtração de matrizes ......
......................... 168
.....
...
Arco orientado ...... 126 Multiplicação de uma matriz por um número real ...
.....
169
...... Multiplicação de matrizes
Círculo trigonométrico ........................... ..... 126 ..... 170
..... MATRIZ IDENTIDADE
.....
Quadrante .................................. ..... 127 .......................... ..... 172
Arcos côngruos .................................. 127 MATRIZ INVERSA .....
..... 172
.....
.... .....
NÚMEROS TRIGONOMÉTRICOS ............. 129 .....
.....
....
Seno (sen) de um arco .......................... 129 11. DETERMINANTES .....
....
Cosseno (cos) de um arco ...................... 129 QUADRÁTICA .....
Seno e cosseno dos arcos de 0º, 90º, 180º e 270º CÁLCULO DO DETERMINANTE DE UMA
Variação de sinal do seno e do cosseno
.....
MATRIZ QUADRADA............................................. 174
Seno e cosseno dos arcos múltiplo de 30º ...................
Cálculo do determinante de uma matriz quadrada
....
Seno e cosseno dos arcos múltiplo de 45º De 3ª ordem ( 3 x 3) .............................................. 175
Tangente (tg) de um arco ........... 134 Cálculo do determinante de uma matriz quadrada
de orden n (n > 3) .................................................
Cotangente (cotg) de um arco ................... 135 177
....
Secante (sec) de um arco ...................... 135 Propriedades ................... 179
Cossecante (cossec) de um arco ........... 136
Relações fundamentais .......................... 136 12. SISTEMA LINEARES
....
Relações derivadas ............................ 139
Redução ao 1º quadrante ...................... 141 EQUAÇÃO LINEAR .......................... 183
Arcos no 2º quadrante Solução de uma equação linear ................. 183
Arcos no 3º quadrante SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES ............... 184
Arcos no 4º quadrante ....................
Classificação dos sistemas lineares ............. 186
TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS . 145 Sistema homogêneo ............................ 186
Adição e subtração de arcos ..................... 145 Matrizes de um sistema .......................... 186
Arco duplo Sistema normal
........................................ 147 ..... 187
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ........... 149 Resolução de sistema normais
.....
Função seno
.... ..... 149
.....
Gráfico da função seno 13. GEOMETRIA
..... .....
Função cosseno ................................ 151
..... .....
Gráfico da função cosseno . ..... GEOMETRIA PLANA ............................ 192
Função tangente ..... Razão de segmentos .....
.....
153 ............................. 192
Gráfico da função tangente Segmentos proporcionais .....
..... 192
.....
Outras funções trigonométricas ..... Feixe de retas paralelas ..
.................
..... 154 ..... 194
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .....
............. 156 Teorema de Tales 195
..... .....
Concavidade da parábola ... Figuras semelhantes ............................
.....
.....
198
..... Triângulos semelhantes .....
..... 198
..... Projeção ortogonal
....
.....
.....
201
Elementos do triângulo retângulo ........... 202
.....
.....
.... .....
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes .....
.....
....
.....
Relações métricas num triângulo retângulo ..... 208 Volume de um cone
Aplicações do teorema de Pitágoras Esfera ............................................................... 252
Relações métricas num triângulo qualquer ..... 211 Definição
Reconhecimento da natureza de um triângulo . 214 Volume de uma esfera
Lei dos senos ................................. 214 Área da superfície esférica
Lei dos cossenos ................................. 216 Secção de uma esfera

Polígonos regulares ......................... 218


.
Noções
.
14. BINÔMIO DE NEWTON
Polígono inscrito a uma circunferência
Elementos de um polígono regular FATORIAL .......................................................... 255
Relações métricas nos polígonos regulares NÚMEROS BINOMIAIS .......................... 256
Área das principais figuras geométricas planas ....... 225 TRIÂNGULO DE PASCAL ...................... 257
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO . 229 BINÔMIO DE NEWTON ....... 258
Posições relativas a duas retas .................. 231 Fórmula do termo geral
.......
.......................... 261
..... . .......
Retas coplanares .......................................... . .......
. ......
Retas reversas 15. ANÁLISE COMBINATÓRIA
.
Retas perpendiculares e retas ortogonais
.
Posições relativas de uma reta e um plano ........ 233 PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM ....... 263
Posições relativas de dois planos .................. 215 ARRANJOS SIMPLES ...................................... 265
...... .
GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA ................... 234 PERMUTAÇÕES SIMPLES ............................... 267
.
Poliedros ............................................................ . 234 COMBINAÇÕES SIMPLES ............................... 269
Elementos do poliedro
Poliedro convexo 16. PROBABILIDADES
Nomenclatura dos poliedros
Poliedros regulares EXPERIMENTOS ALEATÓRIOS ........... 274
Relação de Euler ESPAÇO AMOSTRAL ............................ 274
.....
Prisma .............................................................. 234 EVENTO ......................................... 274
Definição Eventos mutuamente exclusivos ........... 277
Elementos do prisma Eventos complementares
.... ..... 277
Nomenclatura dos prismas PROBABILIDADE .............................. 277
.....
Prisma reto e prisma obliquo Propriedades decorrentes da definição
...... 278
Área e volume de um Prisma ... de dois eventos
Probabilidade da reunião .... 281
Caso particulares de prismas quadrangulares Probabilidade de intersecção de eventos
......
.... .
Paralelepípedos especiais
independentes ... 283

Pirâmide
.
........................................................... 244
17. NÚMEROS COMPLEXOS .. .
Definição
Elementos da pirâmide .
NÚMEROS IMAGINARIOS ....................... 285
Pirâmide regular
NÚMEROS COMPLEXOS ....................... 286
Área de uma pirâmide
Igualdade de dois números complexos ......... 287
Volume de uma pirâmide
OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS .
Cilindro circular .................................................. 247
. 287
Adição e subtração .............................. 287
Elementos do cilindro
Multiplicação .................................... 288
Cilindro reto e cilindro oblíquo
Potências de i .................................... 289
Área total de um cilindro reto
Divisão
Volume de um cilindro
........................................... 291
PLANO DE ARGAND-GAUSS ................... 292
Cone circular ....... 249
....... FORMA TRIGONOMÉRICA DE UM NÚMERO
Definição
....... COMPLEXO
Elementos do cone
. 293
....... Módulo de um número complexo
Cone reto e cone obliquo ....... ............... 293

....... Argumento de um número complexo ........... 294


Cone equilátero
....... Forma trigonométrica ............................ 296
Área de um cone ....

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18. GEOMETRIA ANALÍTICA NÚMERO DE RAÍZES .......................... 354
MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ ............... 355
O PONTO ......................................... 300 RELAÇÕES DE GIRARD ........................ 357
Sistema cartesiano plano ........................ 300 RAÍZES RACIONAIS .......................... 360
Distância entre dois pontos ...................... 302
Ponto que divide um segmento em uma razão dada 305 21. NOÇÕES DE MATEMÁTICA
Caso particular: Ponto médio
FINANCEIRA
Baricentro de um triângulo ...................... 309
Condição de alinhamento de três pontos ....... 310 PORCENTAGEM ................................ 362
A RETA ........................................... 311 JUROS ........................................... 364
Equação geral .................................. 311 Taxa e juros .................................... 364
Casos particulares da equação geral Taxa unitária .................................... 365
Intersecção de retas .............................. 314 Classificação dos juros .......................... 365
Equação segmentária ............................ 315 Juros simples 365
Equação paramétricas .......................... 319 Cálculo do montante

Coeficiente angular ou declive ................... 320 Juros compostos ................................ 368


..
Cálculo do coeficiente angular (m) Cálculo do montante

Equação reduzida .............................. 322


Equação de uma reta, dados um ponto de a direção 324 22. NOÇÕES ESTATÍSTICA
Paralelas – Condição de paralelismo ........... 325
Perpendiculares – Condição de perpendicularismo.. 327 NOÇÕES DE ESTATÍSTICA ................... 372
Distância de ponto a reta ........................ 328 Frequência, taxa percentual e gráfico de setores ..... 372
Área do triângulo ................................ 330 Gráfico em colunas ou em barras ............... 375
A CIRCUNFERÊNCIA ............................ 332 Distribuição agrupada de frequências ........... 378
Equação reduzida ................................ 332 Representação gráfica de distribuição agrupada
Equação normal de frequências
................................
. 333
Polígono de frequências
Posição de um ponto .em relação a uma ........
circunferência Medidas de tendência central ou de posição
336 ..... 381
Posição de uma reta em relação a uma Mediana
.........
circunferência 337 Moda

Média aritmética

19. POLINÔMIOS

FUNÇÃO POLINOMIAL .......................... 339


Grau de um polinômio .......................... 340
Valor numérico de um polinômio ................. 341
Polinômio identicamente nulo ................... 343
Polinômios idênticos ............................ 344
OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS ............. 345
Adição e subtração .............................. 345
Multiplicação .................................... 345
.
Divisão ........................................... 346
DIVISÃO DE POLINÔMIOS POR x – a ......... 347
Teorema do resto ................................ 347
Teorema de D’Alembert .......................... 348
Dispositivo prático de Briot-Ruffini ............... 349

20. EQUAÇÕS POLINOMIAIS

RAÍZES DE UMA EQUAÇÃO POLINOMIAL ..... 352


TEOREMA FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA ..... 353
EQUAÇÃO POLINOMIAL NA FORMA FATORADA 353

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CONJUNTOS 1
CONJUNTOS
PRELIMINARES

Na Matemática, tratamos o conceito de conjunto como conceito primitivo, portanto sem


definição.
Intuitivamente, aceitamos por conjunto uma coleção ou classe de objetos bem definidos, e os
objetos que formam o conjunto são chamados elementos do conjunto.
Exemplos: Conjunto dos meses do ano.
Conjunto das letras do alfabeto.
Conjunto dos números naturais maiores que 2.

Convenções:
Os conjuntos são designados, geralmente, por letras maiúsculas: A, B, C, D, ..., Z.
Os elementos são indicados, geralmente, por letras minúsculas: a, b, c, ..., z.

REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO

Podemos representar um conjunto enumerando os seus elementos entre chaves e separados


por vírgulas.

Exemplos:

1. Sendo V o conjunto das vogais, representamos:


V = {a, e, i, o, u}

2. Sendo I o conjunto dos números ímpares menores que 50:


I = {1, 3, 5, 7, ..., 49}

3. Sendo P o conjunto dos números pares maiores que zero::


P = {2, 4, 6, 8, ...}

Uma outra maneira de representarmos um conjunto consiste em enunciarmos uma propriedade


característica do conjunto, isto é, uma propriedade comum aos seu elementos e somente a eles.

Exemplo:
D = {x|x é dia da semana} A barra vertical ( | ) significa “tal que”.

Lê-se: “D é o conjunto dos elementos x, tais que x é dia da semana”..

Observe

A letra x representa um elemento genérico e a sentença “x é dia da semana” é a propriedade


característica do conjunto.

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Outros Exemplos:

I = {x | x é ímpar}
P = {x | x é par e maior que 3}

PERTINÊNCIA
Se um elemento x é um elemento de um conjunto A, escrevemos:

x  A ( que se lê: x pertence ao conjunto A)

Por outro lado, se o elemento x não é elemento de A, escrevemos:

x  A ( que se lê: x não pertence ao conjunto A)

EXERCÍCIOS

1) Represente os seguintes conjuntos, enumerando os seus elementos entre chaves:

a) D = {x | x é dia da semana}
Resposta: D = {segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo}
b) V = {x | x é vogal do nosso alfabeto}
Resposta: V = {a, e, i, o, u}
c) L = {x | x é par e maior que 3}
Resposta: L = {4, 6, 8, 10, ...}
d) M = {x | x  N e x > 7}
Resposta: M = {8, 9, 10, 11, ...}
e) J = {x | x  N e x < 2}
Resposta: J = {0, 1}
f) U = {x | x  N e x > 4 e x < 6}
Resposta: U = {5}
g) T = {x | x  N e 3 < x < 7}
Resposta: T = {4, 5, 6}
h) S = {x | x  N e 2 < x < 5}
Resposta: J = {3, 4}
i) E = {x | x  N e 3  x < 6}
Resposta: J = {3, 4, 5}

IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dizemos que um conjunto A é igual a um conjunto B e escrevemos:
A=B
Quando A e B possuem os mesmo elementos, ou seja, todo elemento de A pertence a B e todo
elemento de B pertence a A.
Exemplo:
Se A = {a, e, i, o, u} e B = {i, a, o, e, u} então A = B, pois todo elemento de A pertence a B e
vice e versa. Observe que um conjunto não se modifica quando trocamos a ordem dos seus
elementos.

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CONJUNTO VAZIO
O conjunto que não possui nenhum elemento chama-se conjunto vazio e é representado pelo
símbolo Ø.
Exemplos:

1. Sendo A o conjunto dos meses do ano com mais de 31 dias, A é um conjunto vazio, pois
nenhum mês do ano tem mais de 31 dias. Representamos A = Ø ou usando o para de chaves
A = { }.

2. Sendo B o conjunto dos dias da semana que iniciam pela letra r, então B = Ø ou B = { }

3. Sendo C = {x | x  N e x < 0}, então C = Ø ou C = { }

CONJUNTO UNITÁRIO
O conjunto que possui apenas um elemento chama-se conjunto unitário.
Exemplos:

1. Sendo B o conjunto dos meses do ano cujos nomes iniciam pela letra d, B é um conjunto
unitário, pois apenas dezembro inicia por d:

2. Sendo R o conjunto das consoantes da palavra era, R é um conjunto unitário: R: { r }.

3. Sendo A = {x | x  N e 3 < x < 5}, A é unitário: A = { 4 }.

SUBCONJUNTOS
Dizemos que um conjunto A é subconjunto de um conjunto B quando todo elemento de A é
também elemento de B. A relação A é subconjunto de B é representada por:
AB (e também se lê: A está contido em B)
Ou ainda: BA (que se lê: B contêm A)
Exemplo:

Sendo A = { 1, 2} e B = {1, 2, 3, 4}, então A  B, pois todo elemento de A é também elemento


de B.

Contra-exemplo:

Sendo E = {1, 5} e D = {1, 2, 3, 4}, então E não é subconjunto de D, portanto D não contém E.

Em símbolos:
ED (lê-se: E não está contido em D)
DE (lê-se: D não contêm E)

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Para tornar mais claro o exemplo e o contra exemplo dados, vamos representar os conjuntos
usando os diagramas de Venn, que consistem em representar um conjunto pela região do plano
limitada por uma curva fechada:

B D
3 A E 2
1 1 3
4 2 5
4

Notas

a) O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.


b) Os símbolos  e  devem ser usados exclusivamente relacionando elemento e conjunto.
c) Os símbolos , ,  devem ser usados exclusivamente relacionando dois conjuntos.

EXERCÍCIOS

2) Determine o valor de x:
a) {3, 4, 5} = {3, 4, x} Resposta: x = 5 b) {1, 7, x, 8} = {8, 7, 1, 9} Resposta: x = 9
3) Classifique os conjuntos abaixo em vazio ou unitário:
a) A = {x | x  N e x < 1} d) D = {x | x  N e 7 < x < 9}
Resposta: { 0 } unitário Resposta: { 8 } unitário
b) B = {x | x  N e x < 2 e x é par} e) E = {x | x  N e x ≠ x}
Resposta: { 0 } unitário Resposta: { } ou Ø vazio
c) C = {x | x  N e x < 4 e x > 3}
Resposta: { } ou Ø vazio

4) Dê os subconjuntos:
Modelo: A = {x, y}, os subconjuntos de A são: { x }, { y }, {x, y }, Ø
a) B = {4, 7} resposta: os subconjuntos de B são: { 4 }, { 7 }, {4, 7 }, Ø

b) C = {a, b, c} resposta: os subconjuntos de C são: { a }, { b }, { c }, {a, b, c }, Ø

5) Passe para linguagem corrente:

Modelo: A  B (A está contido em B)

a) M  N resposta: M contêm N c) E  F resposta: E não contêm F

b) P  A resposta: P não está contido em A c) x  A resposta: x pertence a A

6) Sendo A = {x, y, z}, coloque V (verdadeiro) ou F (Falso):

a) x  A V (verdadeiro) c) { y }  A V (verdadeiro)
b) { y }  A F (falso) d) z  A F (falso)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 6 ~
UNIÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, chama-se união de A e B e se indica A U B (A união B) o
conjunto cujos elementos pertencem a A ou a B.
Exemplos:

1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

2. V = {vogais do nosso alfabeto} e C = {consoantes do nosso alfabeto}


V U C = {a, b, c, d, e, ..., z}

3.

A B AUB= A B

Resumindo:
Definição de união ou reunião de conjuntos:
A U B = {x | x  A ou x  B}

INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, chama-se intersecção de A e B e se indica A ∩ B (A inter B) o
conjunto cujos elementos são comuns a A e B, isto é, que pertencem a A e também a B.
Exemplos:

1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
A ∩ B = {3, 4}

2. V = {vogais do nosso alfabeto} e C = {consoantes do nosso alfabeto}


V∩C=Ø

3.

A B A∩B= A B

A A
A∩B=

B B

Resumindo:
Definição intersecção de conjuntos:
A ∩ B = {x | x  A e x  B}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 7 ~
EXERCÍCIOS

7) Dados os conjuntos:
A = {1, 2, 3, 4} ; B = {1, 7, 9} ; C = {3, 5, 8} e D = Ø, determine:
a) A U B resposta: {1, 2, 3, 4} U {1, 7, 9} = {1, 2, 3, 4, 7, 9}

b) A ∩ B resposta: {1, 2, 3, 4} ∩ {1, 7, 9} = { 1 }

c) A U C resposta: {1, 2, 3, 4} U {3, 5, 8} = {1, 2, 3, 4, 5, 8}

d) A ∩ C resposta: {1, 2, 3, 4} ∩ {3, 5, 8} = { 3 }

e) A U D resposta: {1, 2, 3, 4} U Ø = {1, 2, 3, 4}

f) B U A resposta: {1, 7, 9} U {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4, 7, 9}

g) B ∩ A resposta: {1, 7, 9} ∩ {1, 2, 3, 4} = { 1 }

h) A U A resposta: {1, 2, 3, 4} U {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4}

i) (A ∩ B) U C resposta: ({1, 2, 3, 4} ∩ {1, 2, 3, 4}) U {1, 2, 3, 4}


{ 1 } U {3, 5, 8} = {1, 3, 5, 8}

DIFERENÇA DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, chama-se chama-se diferença entre os conjuntos A e B nessa
ordem e se indica A – B o conjunto cujos elementos pertencem a A mas não pertencem a B.
Exemplos:

1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
A – B = {1, 2}

2. M = {3, 5, 6} e P = {3, 5, 6, 7}
M–P=Ø

3. R = {1, 2, 3, 4} e S = {3, 4, 5, 6}
S – R = { 5, 6 }

4.

A B A–B= A B

CONJUNTO COMPLEMENTAR
Particularmente, quando B é um subconjunto de A, a diferença A – B chama-se conjunto
complementar de B em relação a A:

𝐶𝐴𝐵 = A–B

𝐶𝐴𝐵 (lemos: complementar de B em relação a A}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 8 ~
Exemplos:

1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2}
𝐶𝐴𝐵 = {3, 4}
2. A = {a, b, c} e B = {a, b, c}
𝐶𝐴𝐵 = Ø

3. A A

B  𝐶𝐴𝐵 =A – B = B

EXERCÍCIOS

8) Hachure a operação indicada:


a) B
d)
B B B
A A–B A A A–B A

b) e)
A A B B
A–B A B–A A

B B

c) f) A A
B B
A B–A A 𝐶𝐴𝐵
B B

9) Dados os conjuntos:
A = {x, y, z, w} ; B = {x, y} ; C = { a } e D = {a, x, y, z, w}, determine:
a) A – B e) D – A i) B U C
{x, y, z, w} – {x, y} = {z, w} {a, x, y, z, w} – {x, y, z, w } = {a} {x, y } U { a } = (x, y, a}
b) B – A f) A – D j) A ∩ B
{x, y } – {x, y, z, w } = Ø {x, y, z, w } – {a, x, y, z, w } = Ø {x, y, z, w} ∩ {x, y} = {x, y}
𝐵 𝐶 𝐵
c) 𝐶𝐴 g) 𝐶𝐷 l) 𝐶𝐴 ∩ B
{x, y, z, w} – {x, y} = {z, w} {a, x, y, z, w} – { a } = {x, y, z, w} ({x, y, z, w} – {x, y}) ∩ {x, y}
{z, w} ∩ {x, y} = Ø
𝐶
d) A – C h) A ∩ D m) 𝐶𝐷 UB
{x, y, z, w} – { a } = { x, y, z, w } {x, y, z, w } ∩ {a, x, y, z, w } {a, x, y, z, w} – { a } U {x, y}
{x, y, z, w } {x, y, z, w} U {x, y} = {x, y, z, w}

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CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os principais conjuntos numéricos recebem as seguintes notações:
Conjunto dos números Naturais:
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
Nota: O * (asterisco) é usado para indicar a supressão do zero. Assim:
N* = {1, 2, 3, 4, ...}
Conjunto dos números Inteiros Z:

Z = {..., – 3, – 2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}

SUBCONJUNTOS DE Z
Vamos destacar alguns subconjuntos de Z:

a) Conjunto dos números inteiros não-negativos


Z + = {0, 1, 2, 3, 4, ...}

b) Conjunto dos números inteiros não-positivos:


Z – = {..., – 3, – 2, –1, 0}

c) Conjunto dos números inteiros positivos:


Z *+ = {+ 1, + 2, + 3, + 4, ...}

d) Conjunto dos números inteiros negativos:


Z *– = {..., – 3, – 2, –1}

Nota: O símbolo * indica a exclusão do zero do conjunto.

Conjunto dos Números Racionais Q:

𝑎
Q = { | 𝑎  𝑍 𝑒 𝑏  𝑍∗}
𝑏

𝑎
Números racionais são todos os números que podem ser representados na forma de , com a
𝑏
e b inteiros e b diferente de zero.
Exemplos:

7 25 5 6 2
7= 2,5 = = 0,666... = =
1 10 2 9 3

Nota:
𝑎
Os números que não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e b diferente de
𝑏
zero, chamam-se irracionais

Exemplos:

√2  1,414213... √3  1,7320...  = 3,1415...

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~
Conjunto dos Números Reais R:

O conjunto dos números racionais reunido com o conjunto dos números irracionais forma o
conjunto dos números reais.

Sendo:
Q (racionais)
Q U I = R (Reais)
I (irracionais)

Assim, os números reais podem ser racionais ou irracionais.


Os reais racionais, quando expressos na forma decimal, ou são decimais exatos ou têm
infinitas casas, porém periódicas.
Os reais irracionais, representados aproximadamente na forma decimal, têm infinitas casas
decimais e não periódicas.

Exemplos:

1. 7 2. 2,71828...
0,8 3,1415...  reais irracionais
5,3232...  reais racionais
-9

Através dos diagramas de Venn visualizamos melhor a relação entre os conjuntos


numéricos. Observe:

R
Q
Z NZQR
N

A RETA REAL
Os números reais são representados graficamente considerando a correspondência biunívoca
existente entre os pontos de uma reta e os números reais.

Assim, a cada ponto a reta corresponde um e um só número real e cada número real é
correspondente de um único ponto. Por outro lado, assim, como entre dois pontos de uma reta há
infinitos pontos, também entre dois números reais quaisquer existem infinitos números reais:

1
- 0,75 2

-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7
... ...

negativos positivos

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~
INTERVALOS NUMÉRICOS
Considerando dois números reais a e b, sendo a < b, vamos definir alguns subconjuntos de
R, chamados intervalos numéricos de extremos a e b.
Por exemplo, sendo a = 5 e b = 8, o conjunto dos infinitos números reais compreendidos entre
5 e 8 é um subconjunto de R chamado intervalo numérico de extremos 5 e 8.
Um intervalo pode incluir ou não os extremos, daí termos a seguinte classificação:
Intervalo fechado
Quando inclui os extremos a e b.
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ a, b ] {x  R | a  x  b}
a b
Exemplo
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ 5, 8 ] {x  R | 5  x  8}
5 8
Intervalo aberto
Quando não inclui os extremos a e b.
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
] a, b [ {x  R | a < x < b}
a b
Exemplo
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
] 5, 8 [ {x  R | 5 < x < 8}
5 8

Intervalo fechado à esquerda e aberto a direita


Quando inclui a e não inclui b.
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ a, b [ {x  R | a  x < b}
a b

Notação: Na reta real: Subconjunto de R:


[ 5, 8 [ {x  R | 5  x < 8}
5 8
Intervalo aberto à esquerda e fechado a direita
Quando não inclui a e inclui b.
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ a, b [ {x  R | a < x  b}
a b
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ 5, 8 [ {x  R | 5 < x  8}
5 8

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~
Exemplos:

1. Dados os intervalos:
A = [ 3, 7 [ e B = ] 1, 5 [
pedem-se: A U B e A ∩ B.

Colocando esses intervalos na reta real, temos:

A 3 7 Observações:

1 5 Na união temos todos os


B elementos de A e todos os
elementos de B.
AUB 1 7
Na intersecção temos apenas
A∩B 3 5 os elementos comuns a A e B.

Assim: A U B = ] 1, 7 [ e A ∩ B = [ 3, 5 [

2. Dados os intervalos:
A = {x  R | 2  x  4} e B = {x  R | 1 < x < 3}
pedem-se: A U B e A ∩ B.

A 2 4

1 3
B

AUB 1 4

A∩B 2 3

Assim: A U B = ] 1, 4 [ ou A U B = { x  R | 1 < x  4}
A ∩ B = [ 2, 3 [ ou A ∩ B = { x  R | 2  x < 3}

EXERCÍCIOS

10) Represente na reta real:


a) [ 3, 5 ] resp: 3 5 d) { x  R | 0 < x < 4} resp: 0 4

b) ] 1, 2 ] resp: 1 2 e) { x  R | 1 < x  3} resp: 1 3


c) { x  R | 3  x < 5} resp: 3 5

11) Associe a coluna da direita com a da esquerda:


a) [ 3, 5 ] ( ) [ 3, 5 [ resposta: ( d )
b) 3 5 ( ) { x  R | 3 < x  5} resposta: ( b )
c) 3 5 ( ) 3 5 resposta: ( a )
d) { x  R | 3  x < 5} ( ) ] 3, 5 [ resposta: ( c )

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~
12) Usando a notação de desigualdade escreva as seguintes relações entre números da reta real:
Modelo: x está à direita do 3 Escrevemos: x > 3 ou 3 < x
a) y está à direita do 7 resposta: y < 7 ou 7 < y
b) z está á direita do 0 resposta: z > 0 ou 0 < z
c) w está entre 5 e 8 resposta: 5 < w < 8 ou 8 > w > 5
d) t está entre – 1 e 1 resposta: - 1 < t < 1 ou 1 > t > - 1
e) r está à direita de – 3 resposta: - 3 < r ou r > - 3

13) Escreva os seguintes subconjuntos de R usando a notação de conjuntos:


Modelo: Subconjunto dos números reais menores que 4
Solução: { x  R | x < 4}
a) Subconjunto dos números reais maiores que 5. resposta: {x  R | x > 5}
b) Subconjunto dos números reais maiores que 7 e menores que 10. resp: {x  R | 7 < x < 10}
c) Subconjunto dos números reais maiores que – 8 e menores que 3. resp: {x  R | - 8 < x < 3}
d) Subconjunto dos números reais maiores ou igual a 3 e menores que 4. resp: {x  R | 3  x < 4}
e) Subconjunto dos números reais positivos e menores que 5. Resposta : {x  R | 0  x < 5}

14) Dados os intervalos abaixo, obtenha as uniões e intersecções:


a) [ 1, 3 ] e ] 2, 5] e) {x  R | 1  x  4} e {x  R | 2 < x < 5}
Resp.: 1 3 4
Resp.: 1
2 5 2 5

U ] 1,5 ] U [ 1,5 [
1 5
∩ [ 2, 3 ] ∩
1
2 3 ] 2, 4 ]
2 4

b) ] 3, 5 [ e [ 1, 6] f) {x  R | 2 < x < 5} e {x  R | 0 < x < 3}


Resp.: 3 5 Resp.: 2 5
1 6 0 0 3
1 6
U [ 1, 6 ] U ] 0, 5[
∩ ] 3, 5 [ ∩
0 5
3 5 ] 2, 3 [
2 3

c) [ 2, 5[ e ] 1, 4 [ g) {x  R | x  0} e {x  R | x < 3}
Resp.: 5
2 Resp.: 0
1 4 3
1 5
U ]1, 5 [
U R
∩ [ 2, 4 [
2 4 ∩ [ 0, 3 [
0 3

d) [1, 6] e ] 2, 7 [ h) [0, 3] e ] – 4, 4 [
Resp.: 1 0 3
6 Resp.:
2 7 -4 4
7
U 1 [1, 7 [ U ]- 4, 4[
-4 4
∩ ] 2, 6 ] ∩ [ 0, 3 ]
2 6 0 3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 14
~
i) {x  R | x < 0} e {x  R | x > 0} j) {x  R | – 1 < x < 8} e {x  R | 7 < x < 9}
Resp.: -1 8
Resp.:
7 9

U 𝑹 U ]- 1, 9[
∩ Ø ∩ ] 7, 8 [
0 7 8

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA


15) A região hachurada do diagrama abaixo corresponde ao conjunto:
a) A U B
b) A – B
A B
c) A ∩ B
d) B – A Resposta: b

16) Se A ∩ B = B e A U B = A, então:
a) A  B c) B  A B
b) A = B d) A – B = Ø A Resposta: c

17) Dado o diagrama abaixo, então:


a) 3  B A B
b) 3  A 3 4
c) {3, 4}  A 5 Resposta: c
d) {4, 5}  B

18) Se A ∩ B = {6, 8, 10}, A = {4, x, 8, 10} e B = {2, x, y, 10,12}, então x e y são respectivamente:
a) 4 e 6 c) 8 e 10
b) 2 e 6 d) 6 e 8 Resposta: d

19) Sendo P = {cidades brasileiras}, então podemos afirmar que:


a) Brasília  P c) P  Brasília
b) Brasília  P d) N. R. A Resposta: a

20) Sendo R = {pessoas que vivem em Brasília], T = {pessoas que vivem no Brasil}, então
podemos afirmar que:
a) R  T c) T  R
b) R  T d) a, b, c são corretas Resposta: a

21) Se A = B, então necessariamente:


a) A ∩ B = Ø c) A U B = Ø
b) A U B = A d) A u B ≠ A Resposta: b

22) Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 6}, B = {3, 5, 7, 8} e C = {1, 5, 6, 8}, então (B – A) ∩ C é igual
a:
a) {1, 6} c) { 1 }
b) {5, 8} d) {3, 7} Resposta: b

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 15
~
23) O número de elementos do conjunto A = { Ø, { Ø}, {{ Ø}} } é:
a) 2 c) 4
b) 3 d) 5 Resposta: b

24) Sendo A e B dois conjuntos tais que A = B, podemos afirmar que:


a) A – B = A c) B – A = B
b) A – B = B – A = Ø d) A – B é o conjunto universo Resposta: b

25) Os valores reais de x que pertencem ao intervalo 0 a 1, aberto à direita e fechado à esquerda,
são:
a) 0  x  1 c) 0  x < 1
b) 0 < x < 1 d) x < 0 ou x > 1 Resposta: c

APLICAÇÃO DA TEORIA DOS CONJUNTOS NA RESOLUÇÃO DE


ALGUNS PROBLEMAS
Exemplos:
1. Se dois conjuntos A e B têm juntos 25 elementos, A tem 18 elementos e há 3 elementos
comuns, então quantos elementos tem o conjunto B?
Como o número de elementos da intersecção de A e B que se indica n(A ∩ B) = 3, temos
no diagrama:
A B
3

Se o número de elementos de A n(A) = 18, no diagrama temos 18 – 3 = 15 elementos que


pertencem somente a A.
A B

15 3

O número total de elemento n(A U B) = 25; assim, elementos somente de B:


25 – 15 – 3 = 7 A B

15 3 7

Assim, B tem 10 elementos.


Algebricamente podemos escrever: n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
25 = 18 + 10 – 3
Essa expressão algébrica pode ser generalizada.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 16
~
2. Numa cidade são consumidos três produtos: A. B e C. No mês passado, um levantamento
sobre o consumo desses produtos apresentou os seguintes resultados:

Produtos A B C AeB AeC BeC A, B e C


Número de
80 70 90 30 20 15 5
consumidores

Observe que todas as pessoas deste levantamento consumiram pelo menos um dos três
produtos. Então pergunta-se:
a) Quantas pessoas consumiram somente o produto A?
b) Quantas pessoas consumiram somente um produto A, B ou C?
c) Quantas pessoas consumiram mais de um produto?

1º) Com base nos dados, fazemos o diagrama abaixo e colocamos inicialmente os
elementos comuns ao três n(A ∩ B ∩ C) = 5:
A
B
5

2º) Em seguida, com n(A ∩ B) = 30, n(A ∩ C) = 20 e n(B ∩ C) = 15 e subtraindo 5 de cada


uma dessas intersecções, colocamos no diagrama:
A
B
25
5
15 10

C
3º) Completamos cada conjunto A, B e C levando em conta os elementos já colocados, no
conjunto A por exemplo, faltam 80 – 25 – 15 – 5 = 35 e assim por diante:
A
35 B
25
30
5
15 10
60

C
Respondendo às perguntas temos:
a) Consumiram apenas o produto A: 35 pessoas.
b) Consumiram somente um produto, A, B ou C: 35 + 30 + 60 = 125 pessoas
c) Consumiram mais de um produto: 15 + 25 + 10 + 5 = 55 pessoas

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 17
~
EXERCÍCIOS

26) Num grupo de pessoas pesquisadas todas assinavam pelo menos um dos dois jornais A e B:
50 assinavam o jornal A; 80 o jornal B e 30 assinavam A e B. Qual o total de assinantes:
Total: 20 + 30 + 50 = 100 A B

50 - 30 30 80 - 30
Total: 100 assinantes

27) Numa escola 150 alunos estudam Matemática, 20 estudam Português e Matemática e os 30
restantes estudam outras disciplinas. Pergunta-se: Qual o total de alunos dessa escola?
Total: 130 + 20 + 30 = 180 Matemática
outras

150 - 20 20 30
Total :180 alunos
Português

28) Num clube exatamente 30% dos sócios praticam futebol, 80% vôlei. Se todos os sócios
praticam pelo menos um dos dois esportes, qual é o percentual de praticantes dos dois ?
futebol vôlei
30 – x + x + 80 – x = 100
– x + x – x = 100 – 30 – 80 80 - x
30 - x x
– x = – 10
x = 10
10% praticam os dois esportes

29) A tabela abaixo é o resultado de uma pesquisa feita em uma cidade sobre o consumo de três
produtos:

Nenhum
Produtos A B C AeB AeC BeC A, B e C
dos três
Número de
30 50 70 10 5 6 1 10 000
consumidores
A B
Com base nesta tabela, pergunta-se:
a) Quantas pessoas foram pesquisadas? 9 50 – 9 – 1 - 5

16 + 9 + 1 + 5 + 4 + 35 + 60 + 10 000 = 10 130 30 – 9 – 1 - 4
35
b) Quantas consomem apenas um dos produtos 16 1
4 5
16 + 60 + 35 = 111
c) Quantas não consomem o produto C? C 70 – 4 – 1 - 5 10 000
60
10 000 + 16 + 35 + 9 = 10 060
d) Quantas consomem só dois produtos? nenhum
9 + 4 + 5 = 18

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 18
~
30) Em um condomínio de 600 famílias, 315 possuem carro, 240 famílias possuem TV e 182 não
possuem nem carro nem TV. Pergunta-se: carro TV
a) Quantas possuem carro ou TV?
600 – 182 = 418
x 182
b) Quantas possuem carro e TV? 315 - x 240 - x
315 – x + 240 – x + x =418
X = 418 – 240 – 315 nenhum
X = 137
c) Quantas possuem carro e não possuem TV?
315 – 137 = 178

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1  Conjuntos ~ página 19 ~
RELAÇÃO E FUNÇÃO
2
PRODUTO CARTESIANO
Dados dois conjuntos A e B, chama-se produto cartesiano de A por B e se indica A X B (A
cartesiano B) o conjunto cujos elementos são todos os pares ordenados (x, y), onde o primeiro
elemento de cada para pertence a A e o segundo a B.
Exemplos:
Dados A = {1, 2, 3} e B = {2, 4}
Então: A X B = {(1. 2), (1, 4), (2, 2), (2, 4), (3, 2), (3, 4)}

Podemos representar esse produto cartesiano em:


Diagramas de setas
A B

1
2
2
3 4

Ou graficamente
B
Observe:

4 No eixo horizontal, o eixo das


abcissas, colocamos o 1º conjunto (A)
2 e no eixo vertical, eixo das ordenadas,
A o 2º conjunto (B)
1 2 3

Resumindo a definição:

A X B = {(x, y) | x  A e y  B}
EXERCÍCIOS

1) Sendo: A = {3, 5} e B = {1, 4}, determine


a) A X B A X B = {(3,1), (3,4), (5,1), (5,4)} b) B X A B X A = {(1,3), (1,5), (4,3), (4,5)}

2) Sendo: M = {0, 5} e N = {- 1, 0, 5}, determine


a) M X N b) N X M
M X N = {(0,- 1), (0,0), (0,5), (5,- 1), (5,0), (5,5)} N X M = {(- 1, 0), (- 1,5), (0,0), (0, 5), (5,0), (5,5)}

c) em diagrama de setas
MXN A NXM B
M N

-1 -1
0 0
0 0
5 5 5 5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 20
3) Sendo: A = {1, 2}, B = {0, 1} e C = { 0 }, determine
a) A X A A X A = {(1,1), (1,2), (2,1), (2,2)} e) B X C B X C = {(0,0), (1,0)}
b) A x B A X B = {(1,0), (1,1), (2,0), (2,1)} f) C X C C X C = {(0,0)}
c) A x C A X C = {(1,0), (2,0)} g) C x A C X A = {(0,1), (0,2)}
d) B x B B X B = {(0,0), (0,1), (1,0), (1,1)} h) C x B C X B = {(0,0), (0,1)}

4) Represente graficamente, usando o sistema de coordenadas cartesianas, os produtos


cartesianos do exercício anterior.
a) A X A b) A X B c) A X C d) B X B
A B C B

2
1 1 1
A 0
A 0
A B
0 0
1 2 1 2 1 2 1

e) B X C f) C X C g) C X A h) C X B
C C A B

1 1

0
B C C 0
C
0 0
1

5) Observando a representação gráfica do produto cartesiano A X B, escreva o valor da abcissa e


da ordenada dos pontos A, B, C, D, E, F, G, H e I:

F I A(0,0) B(0,1) C(0,2)


C
E H D(1,0) E(1, 1) F(1, 2)
B
G(2, 0) H(2, 1) I(2, 2)
A D G

6) Dado o produto cartesiano A X B = {(1, - 1), (1, 2), (1, 3), (2, - 1), (2, 2), (2, 3)} determine o
conjunto A e B. A = {1, 2} B = {-1, 2, 3}

RELAÇÃO BINÁRIA
Relação binária de A em B é qualquer subconjunto do produto cartesiano A X B.

Exemplos:

Dados A = {1, 2} e B = {2, 4}, então: A X B = {(1, 2), (1, 4), (2, 2), (2, 4)}

Subconjuntos de A X B, tais como:


a) R1 = {(1, 2), (2, 4)} b) R2 = {(2, 2)} c) R3 = {(1,2), (1, 4), (2, 4)]
são exemplos de relações de A em B.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 21
Podemos representar essas relações em:
Diagramas de setas
R1 R2 R3
A B A B A B

2 2 2
1 1 1

2 4 2 4 2 4

ou graficamente
Sistema de coordenadas cartesianas
R1 R2 R3
B B B

4 4 4

2 2 2
A A A
1 2 1 2 1 2

Podemos ainda representar uma relação tomando um par ordenado arbitrário (x, y) do
produto cartesiano A X B para representar um elemento genérico e uma “lei” que relacione o
1º elemento do par com o seu respectivo elemento.
R1 = {(x, y)  A X B | y = 2x}
Observe:
R1 é uma relação formada pelos pares ordenados de A X B que obedecem à “lei” y = 2x:
o segundo elemento (y) é o dobro do primeiro (x)

R2 = {(x, y)  A X B | x = y}
R3 = {(x, y)  A X B | y > x}

EXERCÍCIOS

7) Represente as relações enumerando seus pares ordenados:


A B A B
Modelo: b)
1 3
2 2
2 -1
3 3 4 0
R1 = {(1,2), (2,3)} R2 = {(3,2), (- 1, 2), (4, 0)}
A B A B
a) c)
3 1 0
1
5 2 1
0 2 5 2

R3 = {(3,1), (5,1)} R4 = {(1,0), (2,1), (5, 2)}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 22
8) Dados A = {1, 2, 3} e B = {0, 2, 3, 6, 7}, determine as seguintes relações, enumerando seus
pares ordenados:
Modelo:
R1 = {(x, y)  A X B | y = 2x + 1}

Para x = 1  y = 2 . 1 + 1 = 3
Para x = 2  y = 2 . 2 + 1 = 5  R1 = {(1, 3), (3, 7)}
Para x = 3  y = 2 . 3 + 1 = 7

a) R2 = {(x, y)  A X B | y = 3x } c) R4 = {(x, y)  A X B | y = 3x – 1 }
Para x = 1  y = 3 . 1 = 3 Para x = 1  y = 3 . 1 – 1 = 2
Para x = 2  y = 3 . 2 = 6  R2 = {(1, 3), (2, 6)} Para x = 2  y = 3 . 2 – 1 = 5  R4 = {(1, 2}
Para x = 3  y = 3 . 3 = 9 Para x = 3  y = 3 . 3 – 1 = 8

b) R3 = {(x, y)  A X B | y = x + 1 }
Para x = 1  y = 1 + 1 = 2
Para x = 2  y = 2 + 1 = 3  R3 = {(1, 2), (2, 3)}
Para x = 3  y = 3 + 1 = 4

9) Represente graficamente as seguintes relações de A em B, dados: A = {0, 2, 3} e B = {0, 1}


a) R1 = {(2, 1), (3, 1)} b) R2 = {(0, 0), (0, 1), ((2,0)}
B B
1
A 1
0 3
2
0
A
1 2

c) R3 = {(0, 0), (2, 1)} d) R4 = {(0, 1), (2, 0), ((3,0)}


B B
1
A 1
0 2 3
0
A
1 2 3

10) Dado o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5} represente graficamente as seguintes relações:


A X A = {(1,1), (1,2), (1,3), (1, 4), (1,5), (2,1), (2,2), (2,3), (2, 4), (2,5),(3,1), (3,2), (3,3), (3, 4),
a) R1 = {(x, y)  A X A | y = x + 1} (3,5),( 4,1), (4,2), (4,3), (4, 4), (4,5),(5,1), (5,2), (5,3), (5, 4), (5,5)}
B
Para x = 1  y = 1 + 1 =2 5
Para x = 2  y = 2 + 1 =3 4
Para x = 3  y = 3 + 1 =4  R1 = {(1, 2), (2, 3), (3,4), (4, 5)} 3

Para x = 4  y = 4 + 1 =5 2
1
Para x = 5  y = 5 + 1 =6
A
0 1 2 3 4 5

b) R2 = {(x, y)  A X A | y = x } B

5
Para x = 1  y = 1 4
Para x = 2  y = 2 3
Para x = 3  y = 3  R2 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5)} 2
Para x = 4  y = 4 1
Para x = 5  y = 5 0 1 2 3 4 5
A

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 23
c) R3 = {(x, y)  A X A | y = x2 } B

5
Para x = 1  y = 1 4
Para x = 2  y = 4 3
Para x = 3  y = 9  R3 = {(1, 1), (2, 4)} 2
Para x = 4  y = 16 1

Para x = 5  y = 25 0 1 2 3 4 5
A

d) R4 = {(x, y)  A X A | y = 2x – 1 } B

5
Para x = 1  y = 2 . 1 – 1 = 1 4
Para x = 2  y = 2 . 2 – 1 = 3 3
Para x = 3  y = 2 . 3 – 1 = 5  R4 = {(1, 1), (2, 3), (3, 5)} 2
Para x = 4  y = 2 . 4 – 1 = 7 1

Para x = 5  y = 2 . 5 – 1 = 9 0 1 2 3 4 5
A

FUNÇÃO
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se função uma relação R de A em B se e
somente se para todo elemento x de A existe um único correspondente y em B.

Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4, 9} e as relações:
a) R1
A B
1 ➢ R1 é uma função de A em B, pois todo elemento de A
1
2 tem um único correspondente (imagem) em B.
2 3
4
3
9

b) R2
A B
1 ➢ R2 é uma função de A em B, pois todo elemento de A
1
2 tem uma imagem em B.
2 3 A imagem do 1  A é 1 em B.
4 A imagem do 2  A é 1 em B.
3
9
A imagem do 3  A é 4 em B.
Observe:
Para ser função:
a) Todo elemento de A tem imagem em B.
b) Cada elemento de A só tem uma única imagem em B.

Contra-exemplo:
c) R3
A B
1 ➢ R3 não é uma função de A em B, pois há elementos de
1
2 A, 0 2 e 0 3, que não têm imagem em B.
2 3
4
3
9

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d) R4
A B
1 ➢ R4 não é função, pois há elementos de A, o 1, com mais
1 de uma imagem (1 e 2 em B).
2
2 3
4
3
9

EXERCÍCIOS

11) Assinale os diagrama que podem representar uma função:

a) b) c)

d) e) f)

12) Dados os conjuntos: E = {1, 2, 3, 4} e F = {2, 5, 6} e as relações abaixo, escreva-se a relação


é função ou não é função:
Sugestão: Represente cada relação em diagramas de setas e verifique.

a) R1 = {(1,2), (2,5), (3, 6)} b) R2 = {(1,2), (2,5), (3, 2), (4,6)}


1 2 1 2
2 5 2 5
3 6 3 6

4 4
R1 Não é função R2 é função

c) R3 = {(1,5), (2,5), (3, 5), (4, 5)} b) R4 = {(2,2), (3,5), (4,6)}

1 2 1 2
2 5 2 5
3 6 3 6
4 4
R3 é função R4 não é função

a) R5 = {(1,2), (1,5), (2, 6)}


1 2
2 5
3 6
4
R5 não é função

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13) Dada a função f de A em B pelo diagrama de setas, dê a imagem dos elementos a, b, c e d.
A B
a 1
a=1 b=1 c=2 d=4
b 2
c 3
d 4

NOTAÇÃO
Uma função f de A em B, ou seja, domínio em A e imagem no contradomínio B, indica-se:
f : A → B (lê-se: f de A em B)

Assim, cada elemento x de A está associado a um único y, imagem de x pela função f, que se
indica f(x) e lê-se f de x.
Resumindo:

➢ O conjunto A chama-se domínio da função f.


➢ O conjunto B chama-se contradomínio da função f.
➢ x é o elemento arbitrário do domínio.
➢ y = f(x) é a imagem de x no contradomínio.
➢ O conjunto dos elementos de B que são imagens dos elementos de A forma o conjunto
imagem (Im).

Exemplo:
Seja R uma função de A em B:

A B
Domínio: A = {1, 2, 3}
1
1
2 Contradomínio: B = {1, 2, 4, 6, 7}
2 7
4 Imagem: Im = {2, 4, 6}
3
6

EXERCÍCIOS

14) Dadas as funções abaixo em diagramas de setas, dê o domínio D, o Contradomínio CD e o


conjunto imagem Im:
a) b)
6 D = {5, 1} 1 D = {1, 2, 3}
5
CD = {6, 3, 8} CD = { 5 }
3 Im = {6, 3}
2 5 Im = { 5 }
1 8
3

c) d)
0 0 D = {0, -1, -2} -4 1 D = {-4, -3, -2}
CD = {0, -1, -2} CD = { 1, 2, 3 }
-1 -1 -3 2
Im = {0, -1, - 2} Im = { 1, 2 }
3
-2 -2 -2

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FUNÇÃO NUMÉRICA DE VARIÁVEL REAL
Uma função é chamada função numérica de variável real quando o domínio e o
contradomínio dessa função são subconjuntos do conjunto dos números reais.

Exemplo:
Seja a função f de R em R definida por f(x) = 2x + 1 ou y = 2x + 1.
Assim, esta função tem domínio R e a cada x deste domínio está associado um único y  R,
através da “lei” f(x) = 2x + 1 ou y = 2x + 1.
Resumindo o exemplo:

f: R → R definida por f(x) 2x + 1

DETERMINAÇÃO DO DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO


Na prática, é bastante comum indicarmos uma função apenas pela “lei” que a define, não
mencionando, portanto, os dois conjuntos A e B, domínio e contradomínio, da função.

Neste caso, devemos admitir que:


➢ O contradomínio é R.
➢ O domínio é o conjunto formado por todos os números reais que a variável arbitrária x
pode assumir, de modo que as operações indicadas em f(x) possam ser efetuadas em R.

Exemplos:

5
1. Seja f(x) =
𝑥−3
A variável x não pode assumir valores que anulem o denominador. Então, devemos ter:
x–3≠0x≠3
Portanto, D = {x  R | x ≠ 3}

2. Seja f(x) = √2𝑥 + 8


A variável x não pode assumir valores que tornem o radicando 2x + 8 um número negativo,
pois não há raiz quadrada real de número negativo. Então:
2x + 8  0  2x  8  x  – 4
Logo: D = {x  R |  – 4}

3. Seja f(x) = 7x
A variável x pode assumir qualquer valor real, pois 7x é um número real qualquer que seja x.
Então, D = R

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 27
EXERCÍCIOS
15) Determine o domínio das seguintes funções numéricas:
3x – 12  0
3x  12
a) f(x) = 3x D=R f) y = √3𝑥 − 12 X  12 : 3
D = {x  R | x  4}

7
b) f(x) = – 5x D=R g) y = D = {x  R | x ≠ 0}
𝑥

2 x+4≠0 3 2x + 10 > 0
c) f(x) = x≠-4 h) y = 2x > - 10
𝑥−4 D = {x  R | x ≠ - 4} √2𝑥+10 X > - 10 : 2
D = {x  R | x > - 5}

2x - 10 ≠ 0
1 2x ≠ 10
5 x-2>0
d) f(x) = i) y =
2𝑥−10 x ≠ 10 : 2 √𝑥−2 x> 2
D = {x  R | x ≠ 5} D = {x  R | x > 2}

3 5+x≠0
e) f(x) = x≠-5 j) f(x) = x2 + 3x – 2 D=R
5+𝑥 D = {x  R | x ≠ -
5}
Exemplos:
1
1. Considere a função f: R → R, definida por f(x) = 2x + 1. Calcule f(0), f(1), f(-2), f ( ) .
2
f(x) = 2x + 1
f(0) = 2 . 0 + 1 = 0 + 1  f(0) = 1
f(1) = 2 . 1 + 1 = 2 + 1  f(1) = 3
f(- 2) = 2 . (- 2) + 1 = - 4 + 1  f(- 2) = - 3
1 1 1
f( ) = 2 . ( ) + 1 = 1 + 1  f( ) = 2
2 2 2

2. Dada a função f: R → R, definida por y = 3x2 + 5 ou f(x) = 3x2 + 5, calcule: f(0), f(1), f(2), f(3). .

y = 3x2 + 5

x=0 y = 3 . 02 + 5 = 0 + 5  y = 5
x=1 y = 3 . 12 + 5 = 3 + 5  y = 8
x=2 y = 3 . 22 + 5 = 12 + 5  y = 17
x=3 y = 3 . 32 + 5 = 27 + 5  y = 32

EXERCÍCIOS

2
16) Dada a função f: R → R, definida por f(x) = 5x + 2, calcule f(0), f(2), f(- 3) e f ( ).
3
f(x) = 5x + 2
f(0) = 5 . 0 + 2 = 0 + 2  f(0) = 2
f(2) = 5 . 2 + 2 = 10 + 2  f(2) = 12
f(- 3) = 5 . (- 3) + 2 = - 15 + 2  f(- 3) = - 13
2 2 10 10+6 16 2 16
f( )=5.( )+2= +2= =  f( )=
3 3 3 3 3 3 3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 28
16) Dada a função f: R → R, definida por f(x) = x2 + 2x - 3, calcule f(- 3), f(- 2), f(- 1), f(0), f(1) e
f(2)
y = x2 + 2x – 3

x=–3 y = (-3)2 + 2 . (-3) – 3 = 9 – 6 – 3  y = 0


x=–2 y = (-2)2 + 2 . (-2) – 3 = 4 – 4 – 3  y = – 3
x=–1 y = (-1)2 + 2 . (-1) – 3 = 1 – 2 – 3  y = – 4
x=0 y = (0)2 + 2 . (0) – 3 = 0 + 0 – 3  y = – 3
x=1 y = ( 1 )2 + 2 . ( 1 ) – 3 = 1 + 2 – 3  y = 0
x=2 y = ( 2 )2 + 2 . ( 2 ) – 3 = 4 + 4 – 3  y = 5

GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO


Exemplo:
Construa o gráfico da função f: R → R, definida por y = 2x + 1 y
5
y = 2x + 1
3
x=0 y=2.0+1y=1 1
x=1 y=2.1+1y=3
x=2 y=2.2+1y=5 x
1 2

Como reconhecer se um gráfico representa ou não uma função

Vimos que uma relação é uma função quando a todo x corresponde um único y. Assim, um
gráfico representará uma função quando qualquer reta que traçarmos, paralela a y, interceptar o
gráfico em um único ponto.

Exemplos:
1. y

É função, pois qualquer reta paralela a y


x intercepta o gráfico em um só ponto, isto é,
todo x tem uma única imagem.

2. y

y1 É função, pois qualquer reta paralela a y


x intercepta o gráfico em um só ponto, isto é,
x1 todo x tem uma única imagem.
y2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 29
EXERCÍCIOS

18) Quais são os gráficos que podem representar uma função?

a) y b) y c) y

x x x

d) y e) y f) y

x x
x

FUNÇÃO SOBREJETORA
Dada uma função f: A → B, ela será sobrejetora se o conjunto imagem for igual ao
contradomínio.

Exemplo:
Seja f: A → B, definida por f(x) = 3x2.
A B
1 É sobrejetora: não “sobram” elementos em B.
13
-1
12
2

Contra - exemplo:
Seja g: A → B, definida por g(x) = 2x
A B

1 2 Não é sobrejetora: “sobram” elementos em B.


4
2
7

Resumindo a definição: f é sobrejetora  Im = B

FUNÇÃO INJETORA
Dada uma função f: A → B, ela será injetora quando dois elementos quaisquer distintos da A
(domínio) tiverem imagens distintas em B (contradomínio).

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 30
Exemplo:
Seja f: A → B, definida por f(x) = x + 3..
A B

1 4 É injetora: cada elemento de B só recebe uma “flechada”.


5
2
6

Contra - exemplo:
Seja g: A → B, definida por g(x) = x2
A B

1 1 Não é injetora: há elementos em B recebendo mais de uma


-1 “flechada”.
4
2

EXERCÍCIOS

19) Classifique as funções em sobrejetora ou injetora:

.a) injetora b) sobrejetora c) sobrejetora d) injetora

FUNÇÃO BIJETORA
Dada uma função f: A → B, ela será bijetora quando for ao mesmo tempo sobrejetora e
injetora

Exemplo:
Seja f: A → B, definida por f(x) = 3x2.
A B

É bijetora, pois é sobrejetora (não sobram elementos em B) e


é injetora (cada elemento de B só recebe uma flechada).

Contra - exemplo:
1.
A B

Não é bijetora, pois não é sobrejetora.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 31
2.
A B

Não é bijetora, pois não é injetora.

EXERCÍCIOS

20) Quais das funções abaixo são bijetoras?

.a) b) c)

.d) e) f)

FUNÇÃO INVERSA
Dada uma função f: A → B pelo conjunto dos pares ordenado (x, y), chama-se função
inversa de f e se indica f – 1 a função f – 1 : B → A, formada pelo conjunto dos pares ordenados
(y, x), onde (x, y)  f.

Exemplo:
Seja f: A → B, então f – 1 : B → A será:
A B B A
1 2 2 1
2. 4 4 2
3 6 6 3

f = {(1, 2), (2, 4), (3, 6)} f – 1 = {2, 1), (4, 2), (6, 3)

Observe:
Domínio = A Domínio = B
–1
Função f Função f
Imagem = B Imagem = A

Importante:
Só há função inversa de função bijetora

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 32
COMO SE DETERMINA A FUNÇÃO INVERSA DE UMA FUNÇÃO

Quando uma função bijetora f : A → B não é dada por um conjunto de pares ordenados e sim
definida por uma expressão algébrica, obtemos a inversa usando a seguinte regra prática:

1. Trocamos x pelo y e y pelo x.


2. Isolamos y em função do x.

Exemplo:
Determine a função inversa da função y = 5x + 3
1. Trocamos x pelo y e y pelo x: x=5y+3
2. Isolamos y em função do x: 5y = x – 3
𝑥−3
y= (função inversa)
5
𝑥−3
ou f(x) =
5
EXERCÍCIOS

21) Determine a função inversa das seguintes funções:

a) y = 2x b) y = x + 5 c) y = 7x – 2
x = 2y x=y+5 x = 7y – 2
𝒙
y= y=x–5 7y = x + 2
𝟐
𝒙+𝟐
y=
𝟕
d) y = 2x + 8 e) y = 5x – 15 f) y = 3x + 7
x = 2y + 8 x = 5y – 15 x = 3y + 7
2y = x – 8 5y = x + 15 3y = x - 7
𝒙−𝟖 𝒙+𝟏𝟓 𝒙−𝟕
y= y= y=
𝟕 𝟓 𝟑

FUNÇÃO CRESCENTE
Uma função é crescente num certo intervalo do seu domínio quando para dois valores
quaisquer x1 e x2 desse intervalo, valer a seguinte relação:
x2 > x1  f(x2) > f(x1)
y
Exemplo:

f(y2)
Observe: aumentando x aumenta y.
f(y1)

x1 x2 x

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 33
FUNÇÃO CRESCENTE
Uma função é decrescente num certo intervalo do seu domínio quando para dois valores
quaisquer x1 e x2 desse intervalo, valer a seguinte relação:
x2 > x1  f(x2) < f(x1)

Exemplo: y

f(y2) Observe: aumentando x diminui y


f(y1)

x1 x2 x

EXERCÍCIOS

22) Classifique as funções em crescente ou decrescente no intervalo [a, b]::

a) y b) y c) y

a b
a x x x
b a b
Crescente decrescente crescente

d) y e) y f) y
a b
x

a x x
b a b
crescente decrescente decrescente

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2  Relação e Função ~ página 34
FUNÇÃO DO 1º GRAU 3
FUNÇÃO CONSTANTE
Chamamos de função constante a qualquer função de R em R definida por f(x) = c, onde c é um
número real.

Resumindo a definição:
f: R → R definida por f(x) = c, c  R

Exemplos:
3 3
1. f(x) = 5 c=5 3. f(x) = c=
5 5
2. f(x) = – 3 c=–3

O gráfico de uma função constante f(x) = c, é uma reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (0,
c) y

y=c

x Im = { c }
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4

Assim, qualquer que seja o valor de x a imagem correspondente é c.

FUNÇÃO IDENTIDADE
Chamamos de função Identidade à função de R em R definida por f(x) = x

Resumindo a definição:
f: R → R definida por f(x) = x

O gráfico da função identidade é a reta que contém as bissetrizes do 1º e 3º quadrantes:


y
x y
–2 –2 2
–1 –1 1
0 0 x
-2 -1 1 2
1 1 -1
2 2
-2

Assim, a imagem de um elemento b  R é o próprio número real b.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 35
Exemplos:
1. Construa os gráficos das seguintes funções:
5
a) f(x) = 3 y b) f(x) = – y
8
(0, - 3)
x

x 𝟓
(0, - )
𝟖

2. Em um mesmo sistema cartesiano, construa os gráficos:


a) f(x) = 3 e g(x) = x b) f(x) = – 1 e g(x) = x

y y
g(x) = x
g(x) = x
(0, 3) f(x) = 3
(-1,0)
x

f(x) = - 1

x (0, - 1)
(3, 0)

EXERCÍCIOS

1) Construa os gráficos das seguintes funções:


a) f(x) = 7 b) f(x) = – 1 c) f(x) = – √2 d) f(x) = 0
y y y y

(0, 7)
x x x
0
(0, - √𝟐)
x (0, - 1)

2) Em um mesmo sistema cartesiano, construa os gráficos:


3
a) f(x) = 2 e g(x) = x b) f(x) = – e g(x) = x
y y 4
g(x) = x
g(x) = x
1
2 f(x) = 2
x
1
x 𝟑
f(x)
2 -
𝟒

FUNÇÃO DO 1º GRAU
Chamamos de função do 1º grau ou afim a qualquer função de R em R definida por f(x) =
ax + b, onde a e b são números reais e a é não nulo.

Resumindo a definição:
f: R → R definida por f(x) = ax + b, a R* e b  R

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 36
Exemplos:
1. f(x) = 3x – 1 a=3eb=–1
2. f(x) = – 2x + 5 a=–2 eb=5
3. f(x) = 4x a=4eb=0
4. f(x) = – x a=–1 eb=0
Notas:
a) O gráfico da função do 1º grau é uma reta.
b) o conjunto imagem da função do 1º grau é R.
c) A função do 1º grau com b = 0, ou seja, f(x) = ax é chamada linear. Nos exemplos anteriores são
lineares: f(x) = 4x e f(x) = – x.
Exemplo:
Construa o gráfico e dê o conjunto imagem das seguintes funções de R em R:
a) f(x) = x + 2
y
x y=x+2
3
0 2
1 3 2
x Im = R
1

Como o gráfico é uma reta, bastam dois pontos distintos para traçá-lo: (0, 20) e (1, 3)

b) f(x) = – 3x + 1
y
x y = – 3x + 2 (0, 1)
1
0 2 x
1 3 -2
Im = R
c) f(x) = 5x
y
x y = 5x
5
0 0
1 5
x Im = R
1

Como o gráfico da função linear é uma reta que passa pela origem (0, 0), pois para x = 0 temos y =
0, basta obter apenas mais um ponto.
EXERCÍCIOS

1) Construa os gráficos e de o conjunto imagem das seguintes funções de R em R:


a) f(x) = 3x + 1 y b) f(x) = – 2x + 3 y
x y = 3x + 1 x y = -2x + 3
4
0 1 0 3 3
1 4 1 1
1
1 x
x 1
1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 37
c) f(x) = – x + 5 y d) f(x) = 5x – 1 y
x y=-x+5 x y = 5x - 1
5 4
0 5 0 -1
1 4 4 1 4

x
x 1
1 -1

e) f(x) = 2x f) f(x) = – 3x y
x y = 2x y x y = - 3x
0 0 0 0 1
1 2 1 -3
x
2

x
1 -3
𝑥 2𝑥
g) f(x) = y h) f(x) = – y
2 3
𝑥 2𝑥 3
x y= x y=– x
2 3
2
0 0 0 0
x -2
2 1 3 -2
2

COEFICIENTES a E b DA FUNÇÃO y = ax + b
Na função do 1º grau y = ax + b, o número real a é chamado coeficiente angular..

Exemplo:
Dê o coeficiente angular das seguintes funções:
a) y = 3x + 4 coeficiente angular a = 3
b) y = – x + 2 coeficiente angular a = – 1
c) y = – 8 + 5x coeficiente angular a = 5
𝑥 1
d) y = +7 coeficiente angular a =
5 5
Observações:
Se a > 0, a função é crescente, ou seja, aumentando x aumenta y.
Se a < o, a função é decrescente, ou seja, aumentando x diminui y.

Exemplos:
1. f(x) = 3x + 1 a = 3  a > 0 (crescente)
2. f(x) = – 2x + 3 a = – 2  a < 0 (decrescente)
Na função do 1º grau y = ax + b, o número real b é chamado coeficiente linear.

Exemplo:
Dê o coeficiente angular das seguintes funções:
a) y = 2x + 3 coeficiente linear b = 3
𝑥
b) y = – 5 + coeficiente angular a = – 5
4
Observe:
Em y = ax + b, para x = 0 temos y = b; o ponto (0, b) é a intersecção da reta com o eixo y.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 38
y
Exemplo: 5
(0, 2) ponto de
y=x+2
2 intersecção
para x = 0, y = 2  (0, 2)
x
para x = 3, y = 5 3

EXERCÍCIOS

4) Dê o coeficiente angular das seguintes funções e classifique-as em crescente ou decrescente:


a) y = 5x – 8 b) y = x + 2 c) y = – 3 – x
a = 5 > 0  crescente a = 1 > 0  crescente a = - 1 < 0  decrescente
𝑥
d) y = 9 + 3x e) y = – 3x f) y = 8 +
5
1
a = 3 > 0  crescente a = – 3 < 0  decrescente a= > 0  crescente
5

2𝑥
g) y = 7 –
3
2𝑥
a=– < 0  decrescente
3

5) Dê o coeficiente linear das funções do exercício anterior e o ponto de intersecção com o eixo y.
a) y = 5x – 8 b) y = x + 2 c) y = – 3 – x
b = - 8  (0, - 8) b = 2  (0, 2) b = - 3  (0, - 3)
𝑥
d) y = 9 + 3x e) y = – 3x f) y = 8 + 5
b = 9  (0, 9) b = 0  (0, 08) b = 8  (0, 8)

2𝑥
g) y = 7 – 3
b = 7  (0, 7)

RAIZ OU ZERO DA FUNÇÃO DO 1º GRAU


Dada a função do 1º grau y = ax + b, chama-se raiz ou zero da função, o valor de x para o qual ax
+ b = 0, ou seja, o valor de x que anula a função. Então, para determinarmos a raiz ou o zero da função,
fazemos y = 0 e resolvemos a equação.

Exemplos:
Determine a raiz das seguintes equações:
1. y = 3x – 6 2. y = – 8x
3x – 6 = 0 - 8x = 0
3x = 6 8x = 0
6 0
x= x=
3 8
x=2 x=0
2 é raiz 0 é raiz

Observe:
Em y = 3x – 6, y = 0 e x = 2, calculado anteriormente, o ponto (2, 0) é a intersecção da reta com o
eixo x.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 39
Construindo o gráfico
y

x
(0, 2) 2 é a raiz

(0, - 6) – 6 é o b (coeficiente linear)

EXERCÍCIOS

6) Determine a raiz de cada uma das funções seguintes:


a) y = 2x – 8 b) y = 4x + 20 c) y = 2x – 3 d) y = – x – 9 e) y = - 2x + 10
2x – 8 = 0 4x + 20 = 0 2x – 3 = 0 –x–9=0 - 2x + 10 = 0
2x = 8 4x = – 20 2x = 3 –x=9 -2x = - 10
𝟖 – 𝟐𝟎 𝟑 −𝟏𝟎
x= x= x= x=–9 x=
𝟐 𝟒 𝟐 −𝟐
x=4 x=-5 x=5

f) y = – 5x – 7 g) y = – 3x + 3 h) y = 8x + 1 i) y = – 7x + 3 j) y = 13x + 26
– 5x – 7 = 0 – 3x + 3 = 0 8x + 1 = 0 – 7x + 3 = 0 13x + 26 = 0
– 5x = 7 – 3x = – 3 8x = – 1 – 7x = – 3 13x = – 26
𝟕 –𝟑 𝟏 –𝟑 – 𝟐𝟔
x= x= x=– x= x=
–𝟓 −𝟑 𝟖 −𝟕 𝟏𝟑
𝟕 𝟑
x=– x=1 x= x=–2
𝟓 𝟕

7) Construa o gráfico das funções do exercício anterior, usando o valor da raiz e o coeficiente linear.
a) y = 2x – 8 b) y = 4x + 20 c) y = 2x – 3 d) y = – x – 9 e) y = - 2x + 10
y y y y
y
𝟑 -9
4 20 𝟐 x
x 10
x

x -9
-8 -3
-5 x
5

f) y = – 5x – 7 g) y = – 3x + 3 h) y = 8x + 1 i) y = – 7x + 3 j) y = 13x + 26
y y y y
y
3 3
1 26
𝟕
x

𝟓

x x x x
-7 1 𝟏 𝟑 -2

𝟖 𝟕

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 40
SINAL DA FUNÇÃO DO 1º GRAU
Dada a função do 1º grau y = ax + b, conforme o valor atribuído a x podemos ter:
a) y > 0 b) y = 0 c) y < 0

Exemplos:

1. y = x - 3
Para x = 4, por exemplo, y = 1 y>0
Para x = 3, por exemplo, y = 0 3 é raiz
Para x = 2, por exemplo, y = – 1 y<0

2. y = – 2x + 6
Para x = 4, por exemplo, y = – 1 y<0
Para x = 3, por exemplo, y = 0 3 é raiz
Para x = 2, por exemplo, y = 2 y>0

Graficamente visualizamos que pontos da reta têm ordenada (y) positiva e que pontos têm
ordenada (y) negativa

1. y = x - 3 a = 1 crescente 2. y = – 2x + 6 a=-2 decrescente


y y
y<0
y>0 sinal
sinal de a contrário
x
y<0 x de a
sinal y<0
contrário sinal de a
de a

Concluímos:
a) Para valores de x maiores que a raiz: a função (y) tem o mesmo sinal de a.
b) Para valores de x menores que a raiz: a função (y) tem sinal contrário de a.
c) Para valores de x iguais à raiz: a função é nula (y = 0).

Resumindo:

x<r Raiz = r x>r


x
Y sinal contrário de a y mesmo sinal de
a

Exemplo:
Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = 4x – 8

Raiz da função: sinal da função: Logo:


y = 0  4x – 8 = 0 x<2 2 x>2 para x > 2  y > 0
x
4x = 8  x = 2 y sinal y mesmo para x < 2  y < 0
contrário de a sinal de a
(raiz: r = 2) y<0
y=0
y>0 para x = 2  y = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 41
a) y = – 2x + 5

Raiz da função: sinal da função: Logo:


5 5 5
y = 0  – 2x + 5= 0 x< 5
x> para x > y<0
2 2 2 2
x
5 5
– 2x = – 5  x = para x < y>0
2 y sinal y mesmo 2
5 contrário de a y = 0 sinal de a 5
(raiz: r = ) y>0 y<0 para x = y=0
2 2

EXERCÍCIOS

8) Estude a variação de sinal das seguintes funções:


a) y = 7x – 14
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y = 0  7x – 14 = 0 para x > 2  y > 0
𝟏𝟒 x<2 x>2
7x = 14  x = x para x < 2  y < 0
𝟕
(raiz: r = 2) y sinal y mesmo para x = 2  y = 0
contrário de a 2 sinal de a
y<0 y>0

b) y = 3x + 5
Raiz da função: sinal da função: Logo:
𝟓 𝟓 𝟓
y = 0  3x + 5 = 0 x<- x>- para x > - y>0
𝟑 𝟑 𝟑
𝟓 𝟓
3x = – 5  x = – y sinal y mesmo x para x < - y<0
𝟑 𝟑
contrário de a y = - 𝟓 sinal de a
𝟓 𝟓
(raiz: r = – ) 𝟑 para x = - y=0
𝟑 y<0 y>0 𝟑

c) y = x – 1
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y=0 x–1=0 para x > 1  y > 0
x = 1 x<1 x>1 para x < 1  y < 0
x
(raiz: r = 1) y sinal y mesmo para x = 1  y = 0
contrário de a 1 sinal de a
y<0 y>0
d) y = – x + 3
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y=0– x+3=0 para x > – 3  y < 0
x = –3 x<–3 x>–3 para x < – 3  y > 0
x
(raiz: r = – 3) y sinal y mesmo para x = – 3  y = 0
contrário de a – 3 sinal de a
y>0 y<0

e) y = – 2x + 6
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y = 0  – 2x + 6 = 0 x<–3 x>–3 para x > – 3  y < 0
𝟔
– 2x = – 6  x = – y sinal y mesmo x para x < – 3  y > 0
𝟐
(raiz: r = – 3) contrário de a y = – 3 sinal de a para x = – 3  y = 0
y>0 y<0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 42
f) y = – 3x – 7
Raiz da função: sinal da função: Logo:
𝟕 𝟕 𝟕
y = 0  – 3x – 7 = 0 x<-
𝟑
x>-
𝟑
para x > - y<0
𝟑
𝟕 𝟕
– 3x = 7  x = – y sinal y mesmo x para x < - y>0
𝟑 𝟑
contrário de a y = - 𝟕
𝟕 sinal de a 𝟕
(raiz: r = – ) 𝟑 para x = - y=0
𝟑 y>0 y<0 𝟑

g) y = x – 5
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y=0 x–5=0 para x > 5  y > 0
x = 5 x<5 x>5 para x < 5  y < 0
x
(raiz: r = 5) y sinal y mesmo para x = 5  y = 0
contrário de a 5 sinal de a
y<0 y>0
h) y = – 9x + 1
Raiz da função: sinal da função: Logo:
𝟏 𝟏 𝟏
y = 0  – 9x + 1 = 0 x<
𝟗
x>
𝟗
para x > y<0
𝟗
𝟏 𝟏
– 9x = – 1  x = y sinal y mesmo x para x < y>0
𝟗 𝟗
contrário de a y = 𝟏
𝟏 sinal de a 𝟏
(raiz: r = ) 𝟗 para x = y=0
𝟗 y>0 y<0 𝟗

RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES
Dada a função do 1º grau y = ax + b, chama-se raiz ou zero da função, o valor de x para o qual ax
+ b = 0, ou seja, o valor de x que anula a função. Então, para determinarmos a raiz ou o zero da função,
fazemos y = 0 e resolvemos a equação.

Exemplos:

1. Resolva a inequação – 8x + 16 > 0


Raiz da função: sinal da função:
y = 0  – 8x + 16 = 0
– 8x = – 16 x<2 2 x>2 x
− 16 y sinal y mesmo
x= x=2 contrário de a y = 0 sinal de a
−8
y>0 y<0
(raiz: r = 2)
Como queremos – 8x + 16 > 0 ou y > 0, então devemos ter x < 2.
Logo: V = {x  R | x < 2}

2. Resolva a inequação 2x + 5  0
Raiz da função: sinal da função:
5
y = 0  2x + 5 = 0 x< − 5 x> −
5
2 − 2
2x = – 5 2
x
−5 y sinal y mesmo
x= contrário de a y = 0 sinal de a
2
y<0 y>0
−5
(raiz: r = )
2
−5
Como queremos 2x + 5  0 ou y  0, então devemos ter r  .
2
−5
Logo: V = {x  R | x  }
2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 43
EXERCÍCIOS

9) Resolva as inequações:
a) x – 5 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0  x > 5
y=0 x–5=0
x = 5 x<5 x>5 Logo: {x  R | x > 5}
x
(raiz: r = 5)
y sinal y mesmo
contrário de a 5 sinal de a
y<0 y>0
b) 2x – 8  0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y  0  x  4
y = 0  2x – 8 = 0 x<4 x>4
𝟖
2x = 8  x = y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x  4}
𝟐
(raiz: r = 4) contrário de a 4 sinal de a
y<0 y>0

c) 3x + 7 > 0
𝟕
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x > –
𝟕 𝟕 𝟑
y = 0  3x + 7 = 0 x< – x> –
𝟑 𝟑
𝟕 𝟕
3x = – 7  x = – y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x > – }
𝟑 𝟑
𝟕 contrário de a 𝟕 sinal de a
(raiz: r = – ) –
𝟑 y<0 𝟑 y>0

d) – x + 5 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0  x < 3
y=0– x+3=0
– x = – 3x=3 x<3 x>3 Logo: {x  R | x < 3}
x
(raiz: r = 3)
y sinal y mesmo
contrário de a 3 sinal de a
y>0 y<0

e) – 2x + 8 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0  x < 4
y = 0  – 2x + 8 = 0 x<4 x>4
𝟖
– 2x = – 8  x = y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x < 4}
𝟐
(raiz: r = 4) contrário de a 4 sinal de a
y>0 y<0

f) – 3x – 5 < 0
𝟓
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x > –
𝟓 𝟓 𝟑
y = 0  – 3x – 5 = 0 x< – x> –
𝟑 𝟑
𝟓 𝟓
– 3x = 5  x = – y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x > – }
𝟑 𝟑
𝟓 contrário de a 𝟓 sinal de a
(raiz: r = – ) –
𝟑 y>0 𝟑 y<0

g) – 8x + 16  0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y  0  x  2
y = 0  – 8x + 16 = 0 x<2 x>2
𝟏𝟔
– 8x = – 16  x = y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x  2}
𝟖
(raiz: r = 2) contrário de a 2 sinal de a
y>0 y<0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 44
h) x + 1 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0  x > – 1
y=0 x+1=0
x = –1 x<–1 x>–1 Logo: {x  R | x > – 1}
x
(raiz: r = – 1)
y sinal y mesmo
contrário de a –1 sinal de a
y<0 y>0
i) – x + 2 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0  x < 2
y=0– x+2=0
– x = – 2x=2 x<2 x>2 Logo: {x  R | x < 2}
x
(raiz: r = 2)
y sinal y mesmo
contrário de a 2 sinal de a
y>0 y<0
3
j) x – 0
5
𝟑
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y  0 x 
𝟑 𝟑 𝟓
𝟑 x< x>
y=0 x– =0 𝟓 𝟓
𝟓
𝟑 𝟑
x =  y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x  }
𝟓 𝟓
𝟑 contrário de a 𝟑 sinal de a
(raiz: r = )
𝟓 y<0 𝟓 y>0

l) 5x – 20  0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y  0  x  4
y = 0  5x – 20 = 0 x<4 x>4
𝟐𝟎
5x = 20  x = y sinal y mesmo x Logo: {x  R | x  4}
𝟓
(raiz: r = 4) contrário de a 4 sinal de a
y<0 y>0

Exemplos:

1. Resolva a inequação (x + 3) ( x – 2)  0
Devemos lembrar que um produto (x + 3) (x – 2) é positivo ou nulo quando as duas funções
y1 = x + 3 e y2 = x – 2 têm o mesmo sinal ou quando uma das funções é nula.
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 3 Raiz = – 3 y2 = x – 2 Raiz = 2
Sinal de y1: Sinal de y2:

–3 2
------ +++++ x ------ +++++ x
y1 < 0 y1 > 0 y2 < 0 y2 > 0

Montando o quadro de sinais, poderemos determinar o sinal do produto:


–3 2
y1 = x + 3 ––––– +++++ +++++++
y2 = x – 2 ––––– ––––– +++++++
y1 . y2 = (x + 3) (x – 2) + – +

O conjunto verdade será: V = {x  R | x  – 3 ou X  2}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 45
− 2𝑥−8
2. Determine o conjunto verdade da inequação 0
− 𝑥+2
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – 2x – 8 Raiz = – 4 y2 = – x + 2 Raiz = 2
Sinal de y1: Sinal de y2:

–4 2
++++ – – – –– x +++++ ––––– x
y1 > 0 y1 < 0 y2 > 0 y2 < 0

Montando o quadro de sinais, poderemos determinar o sinal do produto:


–4 2
y1 = – 2x – 8 +++++ ––––– –––––
y2 = – x + 2 +++++ +++++ –––––
− 2𝑥−8
y1 / y 2 = + – +
− 𝑥+2

Observe que o denominador tem que ser diferente de zero, ou seja, - x + 2 ≠ 0 (então x ≠ 2)
e para que a fração seja nula o numerador tem que ser igual a zero, ou seja, – 2x – 8 = 0
(então x = – 4).

Logo, o conjunto verdade será: V = {x  R | – 4  x < 2}

3. Determine o conjunto verdade da inequação: ( x – 3) (x + 2) (– 2x + 4) > 0


Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
x–3=0x=3 Raiz = – 4 x+2=0x=– Raiz = – 2
Sinal de y1: Sinal de y2:

3 –2
– – – –– +++++ x – – – –– +++++ x

𝟒
– 2x + 4 = 0  x = Raiz = 2
𝟐
Sinal de y3:
–4
++++ – – – –– x
y2 > 0 y2 < 0

Montando o quadro de sinais, poderemos determinar o sinal do produto:


–2 2
y1 = x – 3 ––––– ––––– ––––– +++++
y2 = – x + 2 ––––– +++++ +++++ +++++
y3 = – 2x + 4 +++++ +++++ ––––– –––––
(x – 3) (x + 2) (– 2x + 4)

Logo, o conjunto verdade será: V = {x  R | x < – 2 ou 2 < x < 3 }

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 46
EXERCÍCIOS
10) Resolva as inequações:
a) (x + 4) ( x – 3)  0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 4 Raiz = – 4 y2 = x – 3 Raiz = 3
Sinal de y1: Sinal de y2:
–4 3
x x
------ +++++ ------ +++++
–4 3
y1 = x + 4 ------ ++++ ++++
y2 = x – 3 ------ ------ ++++

y1 . y2 = (x + 4) (x – 3) ++++ ------ ++++

O conjunto verdade será: V = {x  R | x  – 4 ou X  3}

b) (x – 1) ( x + 1) > 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x – 1 Raiz = 1 y2 = x + 1 Raiz = – 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
1 –1
x x
------ +++++ ------ +++++
–1 1
y1 = x – 1 ------ ------ ++++
y2 = x + 1 ------ ++++ ++++

y1 . y2 = (x – 1) (x + 1) ++++ ------ ++++

O conjunto verdade será: V = {x  R | x < – 1 ou X > 1}

c) (x + 2) (– x – 1) > 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 2 Raiz = – 2 y2 = – x – 1 Raiz = – 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
–2 –1
x x
------ +++++ +++++ ------

–2 –1
y1 = x + 2 ------ ++++ ++++
y2 = – x – 1 ++++ ++++ ------

y1 . y2 = (x + 2) (– x – 1) ------ ++++ ------

O conjunto verdade será: V = {x  R | – 2 < x < – 1}

𝑥+5
d) 0
x–3
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 5 Raiz = – 5 y2 = x – 3 Raiz = 3
Sinal de y1: –5 Sinal de y2: 3
x x
------ +++++ ------ +++++

–5 3
y1 = x + 5 ------ ++++ ++++
y2 = x – 3 ------ ------ ++++

y1 / y2 = (x + 5)/ (x – 3) ++++ ------ ++++

O conjunto verdade será: V = {x  R | x  – 5 ou X  3}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 47
e) (x – 1) ( x + 1) < 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x – 1 Raiz = 1 y2 = x + 1 Raiz = – 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
1 –1
x x
------ +++++ ------ +++++
–1 1
y1 = x – 1 ------ ------ ++++
y2 = x + 1 ------ ++++ ++++

y1 . y2 = (x – 1) (x + 1) ++++ ------ ++++

O conjunto verdade será: V = {x  R | – 1 < x < 1}

f) (– x + 2) (x – 1) < 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – x + 2 Raiz = 2 y2 = x – 1 Raiz = 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
2 1
x x
+++++ ------ ------ +++++

1 2
y1 = – x + 2 ++++ ++++ ------
y2 = x – 1 ------ ++++ ++++

y1 . y2 = (– x + 2) (x – 1) ------ ++++ ------

O conjunto verdade será: V = {x  R | 1 < x ou x > 2}

2𝑥−10
g) 0
x+ 3
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = 2x – 10 Raiz = 5 y2 = x + 3 Raiz = – 3
Sinal de y1: 5 Sinal de y2: –3
x x
------ +++++ ------ +++++
–3 5
y1 = 2x – 10 ------ ------ ++++
y2 = x + 3 ------ ++++ ++++
𝒚𝟏 𝟐𝒙 – 𝟏𝟎
= ++++ ------ ++++
𝐲𝟐 𝐱+𝟑

O conjunto verdade será: V = {x  R | x < – 3 ou X  5}

− 3𝑥−9
h) <0
− x+ 5
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – 3x – 9 Raiz = – 3 y2 = – x + 5 Raiz = 5
Sinal de y1: –3 Sinal de y2: 5
x x
+++++ ------ +++++ ------

–3 5
y1 = – 3x – 9 ++++ ------ ------
y2 = – x + 5 ++++ ++++ ------

𝒚𝟏 – 𝟑𝐱 – 𝟗
= ++++ ------ ++++
𝐲𝟐 –𝐱+𝟓

O conjunto verdade será: V = {x  R | – 3 < x < 5}

i) (– 2x – 4) (3x + 9)  0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 48
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – 2x – 4 Raiz = – 2 y2 = 3x + 9 Raiz = – 3
Sinal de y1: Sinal de y2:
–2 –3
x x
+++++ ------ ------ +++++

–3 –2
y1 = – 2x – 4 ++++ ++++ ------
y2 = 3x + 9 ------ ++++ ++++

y1 . y2 = (–2x – 4) (3x + 9) ------ ++++ ------

O conjunto verdade será: V = {x  R | – 3  x  – 2}

𝑥−7
j) 0
− 3x+ 6
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x – 7 Raiz = 7 y2 = – 3x + 6 Raiz = 2
Sinal de y1: 7 Sinal de y2: 2
x x
------ +++++ +++++ ------

2 7
y1 = x – 7 ++++ ------ ------
y2 = – 3x + 6 ------ ------ ++++

𝒚𝟏 𝐱–𝟕
= ------ ++++ ------
𝐲𝟐 – 𝟑𝐱 + 𝟔

O conjunto verdade será: V = {x  R | x < 2 ou x  7}

11) Resolva as inequações:


a) (2x + 4) ( x – 1) (x + 5) > 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:

y1 = 2x + 4 Raiz = – 2 y2 = x – 1 Raiz = 1 y3 = x + 5 Raiz = – 5


Sinal de y1: Sinal de y2: Sinal de y3:

–2 1 – 5
x x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++

– 5 – 2 1
y1 = 2x + 4 ------ ------ ++++ ++++
y2 = x – 1 ------ ------ ------ ++++

y3 = x + 5 ------ ++++ ++++ ++++

(2x + 4) (x – 1) (x + 5) ------ ++++ ------ ++++

O conjunto verdade será: V = {x  R | – 5 < x < – 2 ou x > 1}

b) (3x – 3) ( x + 1) (2x + 4)  0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:

y1 = 3x – 3 Raiz = 1 y2 = x + 1 Raiz = – 1 y3 = 2x + 4 Raiz = – 2


Sinal de y1: Sinal de y2: Sinal de y3:

1 –1 – 2
x x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++

– 2 – 1 1
y1 = 3x – 3 ------ ------ ------ ++++
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 49
y2 = x + 1 ------ ------ ++++ ++++

y3 = 2x + 4 ------ ++++ ++++ ++++

(3x – 3) (x + 1) (2x + 4) ------ ++++ ------ ++++

O conjunto verdade será: V = {x  R | x  – 2 ou – 1  x  1}}

(𝑥−2)(𝑥−3)
c) <0
(x−1)
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:

y1 = x – 2 Raiz = 2 y2 = x – 3 Raiz = 3 y3 = x – 1 Raiz = 1


Sinal de y1: Sinal de y2: Sinal de y3:

2 3 1
x x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++

1 2 3
y1 = x – 2 ------ ------ ++++ ++++
y2 = x – 3 ------ ------ ------ ++++

y3 = x – 1 ------ ++++ ++++ ++++

(𝒙−𝟐)(𝒙−𝟑)
------ ++++ ------ ++++
(𝐱−𝟏)

O conjunto verdade será: V = {x  R | x < 1 ou 2 < x < 3}

2𝑥+7
d) 0
(x+3)(2x−1)
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:

𝟕 𝟏
y1 = 2x + 7 Raiz = – y2 = x + 3 Raiz = – 3 y3 = 2x – 1 Raiz =
𝟐 𝟐
Sinal de y1: Sinal de y2: Sinal de y3:
𝟕 𝟏
– –3 𝟐
𝟐 x
x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++
𝟕 𝟏

𝟐 –3 𝟐
y1 = 2x + 7 ------ ++++ ++++ ++++
y2 = x + 3 ------ ------ ++++ ++++

y3 = 2x – 1 ------ ------ ------ ++++

(𝒙−𝟐)(𝒙−𝟑)
------ ++++ ------ ++++
(𝐱−𝟏)

𝟕 𝟏
O conjunto verdade será: V = {x  R | –  x < – 3 ou x > }
𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3  Função do 1º grau ~ página 50
FUNÇÃO QUADRÁTICA
4
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Chamamos de função quadrática, qualquer função de R em R definida por f(x) = ax 2 + bx + c,
onde a  R*, b  R e c  R.

Exemplos:

1. f(x) = 5x2 + 3x – 2 a=5 b=3 c=–2


2. f(x) = x2 + 2x – 3 a=1 b=2 c=–3
3. f(x) = – x2 + 7x a=–1 b=7 c=0
4. f(x) = x2 – 9 a= 1 b=0 c=–9

Resumindo a definição:
f : R → R definida por f(x) = ax2 + bx + c, a  R*, b  R e c  R

GRÁFICO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


O gráfico da função quadrática é uma parábola..

Exemplos:

1) Esboce o gráfico da função f(x) = x2 + 2x – 3 y

5
x x2 + 2x – 3 y
– 3 (– 3)2 + 2.( – 3) – 3 0
– 2 (– 2 )2 + 2.( – 2) – 3 – 3 –1
–3
x
1
– 1 (– 1 )2 + 2.( – 1 ) – 3 – 4 2

0 ( 0 )2 + 2.( 0 ) – 3 – 3 –3

1 ( 1 )2 + 2.( 1 ) – 3 0 –4

2 ( 2 )2 + 2.( 2 ) – 3 5

2) Esboce o gráfico da função f(x) = – x2 + 4x – 3

y
x – x2 + 4x – 3 y
– 1 (– 1)2 + 4.( – 1) – 3 – 8
x
0 ( 0 )2 + 4.( 0 ) – 3 – 3 –1 1 2 3 4 5
–3
1 ( 1 )2 + 4.( 1 ) – 3 0
2 ( 2 )2 + 4.( 2 ) – 3 1
3 ( 3 )2 + 4.( 3 ) – 3 0 –8
4 ( 4 ) + 4.( 4 ) – 3
2
– 3
5 ( 5 ) + 4.( 5 ) – 3
2
– 8

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 51
EXERCÍCIOS
1) Esboce os gráficos das funções seguintes, atribuindo a x os valores: – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3
a) f(x) = x2

x x2 y y

– 3 (– 3)2 9
9
–2 (– 2)2 4

–1 (– 1)2 1
4
0 ( 0 )2 0

1 ( 1 )2 1
x
2 ( 2 )2 4 –3 –2 –1 1 2 3

3 ( 3 )2 9

b) f(x) = x2 + 2x

x x2 + 2x y y

8
– 3 (– 3)2 + 2.( – 3) 3

–2 (– 2)2 + 2.( – 2) 0

–1 (– 1)2 + 2.( – 1) – 1
3
0 ( 0 )2 + 2.( 0 ) 0

1 ( 1 )2 + 2.( 1 ) 3
x
2 ( 2 )2 + 2.( 2 ) 8 –3 –2 –1 1 2 3
–1
3 ( 3 )2 + 2.( 3 ) 15

c) f(x) = x2 – 2x + 1 y

x x2 – 2x + 1 y

– 3 (– 3)2 – 2.( – 3) + 1 16
13
–2 (– 2)2 – 2.( – 2) + 1 13

–1 (– 1)2 – 2.( – 1) + 1 4
4
0 ( 0 )2 – 2.( 0 ) + 1 1

1 ( 1 )2 – 2.( 1 ) + 1 0
x
2 ( 2 )2 – 2.( 2 ) + 1 1 –3 –2 –1 1 2 3

3 ( 3 )2 – 2.( 3 ) + 1 4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 52
d) f(x) = – x2 +

x – x2 + 1 y y

– 3 – (– 3)2 + 1 – 8
x
–3 –2 –1 1 2 3
–2 – (– 2) + 1
2
– 3

–1 – (– 1)2 + 1 0

0 – ( 0 )2 + 1 1

1 – ( 1 )2 + 1 0

2 – ( 2 )2 + 1 – 3 –8

3 – ( 3 )2 + 1 – 8

CONCAVIDADE DA PARÁBOLA
Na representação gráfica a função quadrática, notamos que:
• a > 0  concavidade voltada para “cima”
• a < o  concavidade voltada para “baixo”

RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA

Os zeros da função quadrática y = ax2 + bx + c são os valores de x para os quais y = 0.


Então:
Achar os zeros da função quadrática equivale a resolver a equação do 2º grau:
ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0)
Exemplos:
1) Dada a função y = x2 – 5x + 6:
a) Obtenha os zeros da função.
b) Com os zeros obtidos esboce o gráfico da função.

Solução:
a) fazendo y = 0, temos: x2 – 5x + 6 = 0
 = (– 5)2 – 4 . 1 . 6
 = 25 – 24
=1
6
x' = = 3
2
−(−5)±√1 5±1
𝑥= =
2.1 2
4
x'' = =2
2
Os zeros da função são 2 e 3.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 53
b) Esboço.
• a = 1 (positivo)  a parábola tem concavidade voltada para cima.
•  = 1 ( > 0)  a parábola “corta” o eixo x em dois pontos.

2) Dada a função y = – x2 + 6x – 9:
a) Obtenha os zeros da função.
b) Com os zeros obtidos esboce o gráfico da função.
Solução:
a) fazendo y = 0, temos: – x2 + 6x – 9= 0
 = 62 + 4 . (– 1) . (– 9)
 = 36 – 36
=0

−6
x' = =3
−2
−6±√0 −6±0
𝑥= =
2.(−1) −2
−6
x'' = =3
−2
Os zeros da função são 3 e 3.

b) Esboço.
• a = – 1 (negativo)  a parábola tem concavidade voltada para baixo.
•  = 0  a parábola tangencia o eixo x em um ponto.

3) Dada a função y = x2 – 2x + 5:
a) Obtenha os zeros da função.
b) Com os zeros obtidos esboce o gráfico da função.

Solução:

a) fazendo y = 0, temos: x2 – 2x + 5 = 0
 = (– 2)2 + 4 . 1 .5
 = 4 – 20
 = – 16
A função não tem zeros.

b) Esboço.
• a = 1 (positivo)  a parábola tem concavidade voltada para cima.
•  = – 16 ( < 0)  a parábola não “corta” o eixo x..

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 54
EXERCÍCIOS
2) Sem esboçar o gráfico, escreva se a parábola que representa a função tem a concavidade
voltada para cima ou para baixo:
a) y = x2 – 2x – 7 a > 0  para cima c) y = x2 – 3x + 2 a > 0  para cima
b) y = 8x2 + 4x – 3 a > 0  para cima d) y = – x2 a < 0  para baixo

3) Determine as raízes reais das seguintes funções:


a) y = x2 + 5x + 6 b) y = x2 – 7x + 12
Temos:  = (5)2 – 4 . 1 . (6) Temos:  = (– 7)2 – 4 . 1 . (12)
 = 25 – 24  = 49 − 48
=1 =1
− 𝟓+𝟏 𝟕+𝟏
x' = = –2 x' = = 4
𝟐 𝟐
− 𝟓±√𝟏 − (−𝟕)±√𝟏
𝒙= 𝟐
= 𝒙= 𝟐
=
− 𝟓−𝟏 −𝟔 𝟕−𝟏 𝟔
x" = = =–3 x" = = = 3
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

c) y = 2x2 + 5x – 3 d) y = – x2 –x + 30
Temos:  = (5)2 – 4 . 2 . (– 3) Temos:  = (– 1)2 – 4 . (– 1) . (30)
 = 25 + 24  = 1 + 120
 = 49  = 121
− 𝟓+𝟕 𝟏 𝟏+𝟏𝟏
x' = = – x' = = –6
𝟒 𝟐 −𝟐
𝟓±√𝟒𝟗 − (−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏
𝒙= 𝟐 .𝟐
= 𝒙= 𝟐.(−𝟏)
=

− 𝟓−𝟕 − 𝟏𝟐 𝟏−𝟏𝟏 − 𝟏𝟎
x" = = =–3 x" = = = 5
𝟒 𝟒 −𝟐 −𝟐

e) y = x2 – 6x + 9 f) y = x2 –x + 2
Temos:  = (– 6)2 – 4 . 1 . 9 Temos:  = (– 1)2 – 4 . (1) . (2)
 = 36 – 36 =1–8
=0 = –7
𝟔
x' = = 3 Não existe raízes reais
𝟐
− )−)𝟔±√𝟎
𝒙= 𝟐 .𝟏
=
𝟔
x" = = 3
𝟐

g) y = – x2 + 12x – 20 h) y = x2 – 3x
Temos:  = (12)2 – 4 . (– 1) . (– 20) Temos:  = (– 3)2 – 4 . (1) . 0
 = 144 – 80 =9+0
 = 64 = 9
− 𝟏𝟐+𝟖 𝟑+𝟑
x' = = 2 x' = = 3
−𝟐 𝟐
− 𝟏𝟐±√𝟔𝟒 − (−𝟑)±√𝟗
𝒙= 𝟐 .(−𝟏)
= 𝒙= 𝟐.(𝟏)
=

− 𝟏𝟐−𝟖 𝟑−𝟑
x" = = 10 x" = = 0
−𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 55
i) y = 7x2 + 1 j) y = 3x2
Temos:  = (0)2 – 4 . 7. 1 Temos:  = 02 – 4 . (3) . 0
 = 0 – 28 =0–0
 = – 28 = 0
𝟎+𝟎
Não existe raízes reais x' = = 0
𝟔
− 𝟎 ±√𝟎
𝒙= =
𝟐.(𝟑)
𝟎−𝟎
x" = = 0
𝟔
l) y = x2 – 49 j) y = 3x2 – x + 1
Temos:  = (0)2 – 4 . 1. 49 Temos:  = (– 1)2 – 4 . (3) . 1
 = 0 – 196  = 1 – 12
 = – 196  = – 11
Não existe raízes reais Não existe raízes reais

INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DAS RAÍZES

Sendo as raízes os valores de x para os quais y = 0, geometricamente as raízes vão representar os


pontos onde a parábola corta ou tangencia o eixo x.
Como a existência e a natureza das raízes dependem do , poderemos ter:

Se  > 0, a equação tem duas raízes reais e diferentes.


y
y

x x1 x2 x
x1 x2

Se  = 0, a equação tem duas raízes reais e iguais.


y y
x1= x2
x
x
x1= x2

Se  < 0, a equação não tem raízes reais.


y y
x
x

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 56
EXERCÍCIOS
4) Determine as raízes, se houver, esboce os gráficos levando em conta o sinal de a e
assinalando apenas as raízes das seguintes funções:
a) y = x2 + 5x + 4 d) y = – x2 + x – 8
−𝟓+𝟑
𝒙𝟏 = 𝟐
=–1
−𝟓±√𝟓𝟐−𝟒(𝟏)(𝟒) −𝟏±√𝟏𝟐 −𝟒(−𝟏)(−𝟒) −𝟏±√𝟏−𝟏𝟔𝟎
𝒙= = 𝒙= =
𝟐(𝟏) 𝟐(−𝟏) −𝟐
y −𝟓−𝟑
𝒙𝟐 = =–4 não existe raízes reais
𝟐

x
–4 –1

b) y = 6x2 + 6x e) y = x2 – 10x + 25
−𝟔+𝟔
𝒙𝟏 = =0
𝟏𝟐
−𝟔±√𝟔𝟐−𝟒(𝟔)(𝟎) −(−𝟏𝟎)±√(−𝟏𝟎)𝟐−𝟒(𝟏)(𝟐𝟓) 𝟏𝟎+𝟎
𝒙= 𝟐(𝟔)
= 𝒙= 𝟐(𝟏)
= 𝒙𝟏= 𝒙𝟐 =
𝟐
=5
y −𝟔−𝟔 y
𝒙𝟐 = 𝟏𝟐
=–1
x

x
–4 –1

c) y = – x2 – x + 6 e) y = – 7x2
𝟏+𝟓
𝒙𝟏 = =–3
−𝟐
−(−𝟏)±√(−𝟏)𝟐−𝟒(−𝟏)(𝟔) −(𝟎)±√(𝟎)𝟐−𝟒(− 𝟕)(𝟎) 𝟎
𝒙= 𝟐(−𝟏)
= 𝒙= 𝟐(−𝟕)
= 𝒙𝟏= 𝒙𝟐 =
− 𝟏𝟒
=0

y 𝟏−𝟓 y
𝒙𝟐 = =2
−𝟐 x

x
–3 2

VÉRTICE DA PARÁBOLA
Observando os gráficos que representam a função quadrática y = ax 2 + bx + c
y y r
r V

x x

Notamos que a parábola é simétrica em relação à reta r, chamada eixo de simetria da parábola.
A intersecção do eixo de simetria e a parábola (o ponto V) chama-se vértice da parábola.
As coordenadas do vértice são:
−𝑏 − −𝑏 −
xv = e yv = Então: V = { , }
2𝑎 4𝑎 2𝑎 4𝑎

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 57
Exemplo:

Calcule as coordenadas do vértice da parábola que representa a seguinte função: y = x 2 + 2x – 3.


Como a = 1, b = 2 e c = – 3, então  = 22 – 4 . 1 . (– 3) = 16
−𝑏 2 2 − 16 16
xv = = − 2.1 = − 2 = – 1 yv = =− =− 4 =–4
2𝑎 4𝑎 4 .1

V = (– 1, – 4)

EXERCÍCIOS
5) Calcule as coordenadas do vértice das parábolas que representam as seguintes funções:
a) y = x2 – 6x + 5 a = 1, b = – 6 e c = 5, então  = (–6)2 – 4 . 1 . 5 = 16
−𝒃 (− 𝟔) 𝟔 − 𝟏𝟔 𝟏𝟔
xv = = − 𝟐.𝟏 = 𝟐 = 3 yv = =− =− 𝟒 =–4
𝟐𝒂 𝟒𝒂 𝟒 .𝟏

b) y = – x2 + 2x – 2 a = – 1, b = 2 e c = – 2, então  = (2)2 – 4 . (–1) . (–2) = – 4


−𝒃 (𝟐) −𝟐 − (−𝟒) (−𝟒)
xv = =− = =1 yv = =− =− =–1
𝟐𝒂 𝟐.(−𝟏) −𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(−𝟏) −𝟒

c) y = x2 – 4x a = 1, b = – 4 e c = 0, então  = (–4)2 – 4 . 1 . 50 = 16
−𝒃 (− 𝟒) 𝟒 − 𝟏𝟔 𝟏𝟔
xv = =− = =2 yv = =− =− =–4
𝟐𝒂 𝟐.𝟏 𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .𝟏 𝟒

d) y = – 3x2 a = – 3, b = 0 e c = 0, então  = (0)2 – 4 . (–3) . (0) = 0


−𝒃 (𝟎) −𝟎 − (𝟎) (𝟎)
xv = = − 𝟐.(−𝟑) = − 𝟔 = 0 yv = =− = − − 𝟏𝟐 = 0
𝟐𝒂 𝟒𝒂 𝟒 .(−𝟑)

e) y = 4x2 – 16x + 7 a = 4, b = – 16 e c = 7, então  = (–16)2 – 4 . 4 . 7 = 144


−𝒃 (− 𝟏𝟔) 𝟏𝟔 − 𝟏𝟒𝟒 𝟏𝟒𝟒
xv = =− = 𝟖 =8 yv = =− = − 𝟏𝟔 = – 4
𝟐𝒂 𝟐.𝟒 𝟒𝒂 𝟒 .𝟒

IMAGEM DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


Observando os gráficos que representam a função quadrática y = ax 2 + bx + c
y y
yv
xv
x x
xv

yv

a>0 a<0

Notamos que :
−
a) se a > 0, a função assume um valor mínimo: yv = ;
4𝑎
−
b) se a < 0. A função assume um valor máximo: yv = ,
4𝑎
Assim, o conjunto imagem da função quadrática será:
−
Im = {𝑦  𝑅 | 𝑦  } (se a > 0)
4𝑎
−
Im = {𝑦  𝑅 | 𝑦  } (se a < 0)
4𝑎

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 58
Exemplos:
1. Escreva se a função admite um máximo ou um mínimo e determine esse máximo ou esse mínimo:
a) y = 5x2 – 3x – 2.
Sendo a = 5 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv = , onde  = (– 3)2 – 4 . 5 . (– 2) = 49
4𝑎
− 49 49
Logo: yv = = yv = − 20
4.5

b) y = – x2 + 2x – 2.
Sendo a = – 1 (a < 0), então a função admite um máximo)
−
O valor máximo da função é yv = , onde  = (2)2 – 4 . (– 1) . (– 2) = – 4
4𝑎
− (−4)
Logo: yv = = yv = – 1
4.(−1)

2. Determine o conjunto imagem das seguintes funções:


a) y = 2x2 – 3x – 2.
−
Como a > 0  Im = {𝑦  𝑅 | 𝑦  }
4𝑎
 = (–3)2 – 4 . ( 2 ) . (– 2) = 25
− 25
Im = {𝑦  𝑅 | 𝑦  }
8

b) y = 2x2 – 3x – 2.
−
Como a > 0  Im = {𝑦  𝑅 | 𝑦  }
4𝑎
 = (–3)2 – 4 . ( 2 ) . (– 2) = 25
− 25
Im = {𝑦  𝑅 | 𝑦  }
8

EXERCÍCIOS
6) Escreva se a função admite um máximo ou um mínimo e determine esse máximo ou esse
mínimo:
a) y = x2 – 3x + 4.
Sendo a = 1 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde  = (– 3)2 – 4 . 1 .4 = – 7
− (−𝟕) 𝟕
Logo: yv = = yv =
𝟒.𝟏 𝟒

b) y = – 5x2 + 2x – 3.
Sendo a = – 5 (a < 0), então a função admite um máximo)
−
O valor máximo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde  = ( 2)2 – 4 . (– 5) .( – 3) = – 56
− (−𝟓𝟔) 𝟏𝟒
Logo: yv = = yv = −
𝟒.(−𝟓) 𝟓

c) y = x2 – 4x + 4.
Sendo a = 1 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde  = (– 4)2 – 4 . 1 .4 = 0
− (𝟎)
Logo: yv = = yv = 0
𝟒.𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 59
d) y = – x2 + 2x – 3.
Sendo a = – 1 (a < 0), então a função admite um máximo)
−
O valor máximo da função é yv = , onde  = ( 2)2 – 4 . (– 1) .( – 3) = – 8
𝟒𝒂
− (−𝟖)
Logo: yv = = yv = – 2
𝟒.(−𝟏)

a) y = x2 – 7x + 12.
Sendo a = 1 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde  = (– 7)2 – 4 . 1 .12 = 1
− (𝟏) 𝟏
Logo: yv = = yv = −
𝟒.𝟏 𝟒

7) Determine o conjunto imagem das seguintes funções:


a) y = – 3x2 – 3x – 1.
−
Como a < 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒𝒂
}
 = (–3) – 4 . (– 3 ) . (– 1) = – 3
2

𝟑 𝟏
Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  } = Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − }
−𝟏𝟐 𝟒

b) y = x2 – 2x + 1.
−
Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒𝒂
}
 = (–2)2 – 4 . ( 1 ) . (1) = 0
𝟎
Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒} = Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟎}

c) y = – x2.
−
Como a < 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒𝒂
}
 = (–0) – 4 . (– 1 ) . (0) = 0
2

−𝟎
Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  } = Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟎}
−𝟐

d) y = – x2 + 2x – 2.
−
Como a < 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒𝒂
}
 = (2)2 – 4 . (– 1 ) . (– 2) = – 4
𝟒
Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  −𝟒
} = Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟏}

e) y = 5x2.
−
Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒𝒂
}
 = (0) – 4 . ( 5 ) . (0) = 0
2

𝟎
Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟐𝟎
} = Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟎}

f) y = x2 – 4x.
−
Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  }
𝟒𝒂
 = (–4)2 – 4 . ( 1 ) . (0) = 16
− 𝟏𝟔
Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒
} = Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟒}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 60
8) Determine para cada uma das funções abaixo:
➢ As raízes;
➢ As coordenadas do vértice:
➢ O conjunto imagem.

a) y = – x2 + 12x – 20
Raízes Coordenadas do vértice
Temos:  = (12) – 4 . (– 1) . (– 20)
2

−𝒃 (𝟏𝟐) − 𝟏𝟐
 = 144 – 80 xv = = − 𝟐.(−𝟏) = − 𝟐 = 6
𝟐𝒂
 = 64
− 𝟏𝟐+𝟖 − 𝟔𝟒 𝟔𝟒
x' = = 2 yv = =− =− = 16
−𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(−𝟏) −𝟒

− 𝟏𝟐±√𝟔𝟒
𝒙= = Conjunto Imagem
−𝟐
− 𝟏𝟐−𝟖 − 𝟐𝟎 − 𝟔𝟒
x" =
−𝟐
=
−𝟐
= – 10 Como a < 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟒(−𝟏)
}
 Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟏𝟔}

b) y = 3x2 + 4x
Raízes Coordenadas do vértice
Temos:  = (4)2 – 4 . (–3) . (0)
−𝒃 (𝟒) −𝟒 𝟐
 = 16 – 0 xv = = − 𝟐.(𝟑) = 𝟔 = − 𝟑
𝟐𝒂
 = 16
− 𝟒+𝟒 − 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟒
x' = = 0 yv = =− = − 𝟏𝟐 = − 𝟑
𝟔 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟑)
− 𝟒±√𝟏𝟔
𝒙= 𝟔
= Conjunto Imagem
− 𝟒−𝟒 −𝟖 −𝟒 𝟏𝟔
x" = = = Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − }
𝟔 𝟔 𝟑 𝟒(𝟑)
𝟒
 Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − }
𝟑

c) y = x2 – 25
Raízes Coordenadas do vértice
Temos:  = (0)2 – 4 . (1) . (– 25)
−𝒃 (𝟎) 𝟎
 = 0 + 100 xv = =− = =0
𝟐𝒂 𝟐.(𝟏) 𝟐
 = 100
𝟏𝟎 − 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
x' = = 5 yv = =− =− = – 25
𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟏) 𝟒

− 𝟎±√𝟏𝟎𝟎
𝒙= 𝟐
= Conjunto Imagem
− 𝟏𝟎 𝟏𝟎𝟎
x" =
𝟐
= –5 Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟒 .(𝟏)
}
 Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟐𝟓}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 61
d) y = x2 – 8x + 7
Raízes Coordenadas do vértice
Temos:  = (– 8) – 4 . (1) . (7)
2

−𝒃 (−𝟖) 𝟖
 = 64 – 28 xv = =− = =4
𝟐𝒂 𝟐.(𝟏) 𝟐
 = 36
𝟖+𝟔 − 𝟑𝟔 𝟑𝟔
x' = = 7 yv = =− =− =–9
𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟏) 𝟒

− (−𝟖)±√𝟑𝟔
𝒙= = Conjunto Imagem
𝟐
𝟖−𝟔 𝟐 𝟑𝟔
x" =
𝟐
=
𝟐
=1 Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟒 .(𝟏)
}

 Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟗}

d) y = 2x2 – 12x + 18
Raízes Coordenadas do vértice
Temos:  = (– 12)2 – 4 . (2) . (18)
−𝒃 (−𝟏𝟐) 𝟏𝟐
 = 144 – 144 xv = = − 𝟐.(𝟐) = 𝟒 = 3
𝟐𝒂
=0
𝟏𝟐+𝟎 − 𝟎 𝟎
x' = = 3 yv = =− =− =0
𝟒 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟐) 𝟖

− (−𝟏𝟐)±√𝟎
𝒙= 𝟒
= Conjunto Imagem
𝟏𝟐−𝟎 𝟎
x" =
𝟒
=3 Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − 𝟒 .(𝟐)
}
 Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  𝟎}

e) y = x2 + 3x + 6
Raízes Coordenadas do vértice
Temos:  = (3)2 – 4 . (1) . (6)
−𝒃 (𝟑) 𝟑
 = 9 – 24 xv = = − 𝟐.(𝟏) = − 𝟐
𝟐𝒂
 = - 15
− (−𝟏𝟓) 𝟏𝟓
Não existe raízes reais yv = =− = 𝟒
𝟒𝒂 𝟒 .(𝟏)
Conjunto Imagem
(−𝟏𝟓)
Como a > 0  Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  − }
𝟒 .(𝟏)
𝟏𝟓
 Im = {𝒚  𝑹 | 𝒚  }
𝟒

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

9) O gráfico que representa uma parábola com a> 0 e  < 0 pode ser::
a) b) c) d)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 62
− (𝟐)±√(𝟐)𝟐 – 𝟒 .(𝟏) .(−𝟏𝟓) − (𝟐)±√𝟔𝟒 − 𝟐±𝟖
10) As raízes ou zeros da função y = x2 + 2x – 15 são: 𝒙= = =
𝟐 .𝟏 𝟐 𝟐
a) 3 e – 5 c) – 3 e – 5
b) – 3 e 5 d) não admite raízes x1 = 3 e x2 = - 5

11) A função que não admite raízes reais é: a)  = (- 1)2 – 4 . (3) . (- 1)  = 1 + 12   > 0
a) y = 3x – x – 1
2
c) y = x – 2x + 3 b)  = (- 7)2 – 4 . (1) . (6)  = 49 – 24   > 0
2

b) y = x2 – 7x + 6 d) y = x2 + 4x + 4 c)  = (- 2)2 – 4 . (1) . (3)  = 4 – 12   < 0 Não


Existe raízes reais
12) A função que admite raízes reais e iguais é:
a)  = (- 5)2 – 4 . (1) . (6)  = 25 – 24   > 0
a) y = x2 – 5x + 6 c) y = x2 – 4x
b)  = ( 6)2 – 4 . (1) . (9)  = 36 – 36   = 0
b) y = x2 + 6x + 9 d) y = x2 + 4x + 9

13) A função y = ax2 + 8x – 7 admite um valor mínimo se:


O valor mínimo da função é:
a) a ≠ 0 c) a < 0 Parábola para cima  a > 0
b) a > 0 d) N. R. A.

14) A função y = mx2 – 3x + 2 admite um valor máximo se:


a) m ≠ 0 c) m < 0 O valor máximo da função é:
Parábola para baixo  m < 0
b) m > 0 d) N. R. A.

15) O domínio e imagem da função y = x2 são, respectivamente:


a) R+ e R+ c) R e R*
b) R e R+ d) R* e R*.

VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


Como vimos na função do 1º grau, o estudo da variação de sinal de uma função consiste em
se determinar para que valores de x a função é positiva, negativa ou nula. Para estudar a
variação de sinal da função quadrática y = ax 2 + bx + c, vamos considerar três casos:

1º Caso:  > 0
Se  > 0, a função admite duas raízes reais e distintas. Determinamos essas raízes e:
Para valores de x entre as duas raízes e x2, a função tem sinal contrário de a; para valores
de x situado fora do intervalo das raízes, a função tem o mesmo sinal de de a.

Resumindo:
x1 x2
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a

Exemplos:
1. Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = x2 – 2x – 3
Raízes da função:  = (– 2)2 – 4 . (1) . (– 3)
 = 4 + 12
 = 16
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 63
2+4 6
x1 = = =3
2 2
− (−2)±√16 2 ±4
𝑥= =
2 2
2− 4 −2
x2 = = =–1
2 2
–1 3
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a
y
Para x < – 1 ou x > 3  y > 0
Para – 1 < x < 3 y<0 y>0 y>0
x
Para x = – 1 ou x = 3  y = 0 –1 y<0 3

b)) y = – x2 + 5x – 6

Raízes da função:  = (5)2 – 4 . (–1) . (– 6)


 = 25 + 24
=1
− 5+1 −4
x1 = = =2
−2 −2
− (5)±√1 − 5 ±1
𝑥= =
2.(−1) 2−2
− 5−1 −6
x2 = = =3
−2 −2
Sinal da função:
2 3
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a
y
Para x < 2 ou x > 3  y < 0
Para 2 < x < 3 y>0 y>0
x
Para x = 2 ou x = 3  y = 0 2 3 y<0
y<0

2º Caso:  = 0
Se  = 0, a função admite duas raízes reais e iguais. Determinamos essas raízes e:
Para qualquer valor real de x diferente das raízes x1 e x2, a função tem o mesmo sinal de a.

Resumindo:
x 1 = x2

y sinal de a y sinal de a
Exemplos:

1. Estude a variação de sinal das seguintes funções:


a) y = x2 – 6x + 9
Raízes da função:  = (– 6)2 – 4 . (1) . (9)
 = 36 – 36
=0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 64
6+0 6
x1 = = =3
2 2
− (−6)±√0 6 ±0
𝑥= =
2 2
6− 0 6
x2 = = =3
2 2
Sinal da função:
3
y sinal de a y sinal de a
y

y>0 y>0 y>0


x
3

b) y = – 5x2
Raízes da função:  = (0)2 – 4 . (– 5) . (0)
=0 –0
=0
0+0 0
x1 = = =0
− 10 − 10
− (0)±√0 0 ±0
𝑥= =
− 10 −10
0− 0 0
x2 = = =0
− 10 − 10
Sinal da função:
0
y sinal de a y sinal de a
y

x
3
y<0 y<0 y<0

3º Caso:  < 0
Se  < 0, a função não admite raízes reais.
Para qualquer valor real de x a função tem o mesmo sinal de a.

Resumindo:

y sinal de a y sinal de a
Exemplos:
1. Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = x2 – 2x + 6
Raízes da função:  = (– 2)2 – 4 . (1) . (6)
 = 4 – 24
 = – 20 ( Sendo  < 0, a função não admite raízes reais).
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 65
Sinal da função:

y sinal de a
Para qualquer valor real de x, a função tem sinal de a, ou seja, y > 0
y

y>0 y>0 y>0


x

b) y = – x2 – 9
Raízes da função:  = (0)2 – 4 . (–1) . (– 9)
 = 0 – 36
 = – 36
Sendo  < 0, a função não admite raízes reais

Sinal da função:

y sinal de a
Para qualquer valor real de x, y < 0
y
x

y<0 y<0 y<0

Resumo geral:
1º caso:  > 0
x1 x2
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a

2º caso:  = 0
x 1 = x2
y sinal de a y sinal de a

3º caso:  < 0

y sinal de a y sinal de a

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 66
EXERCÍCIOS
16) Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = x2 – 3x + 2

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (– 3)2 – 4 . (1) . (2)


=9–8
 = 1 Sendo  > 0
+++++ – –––– +++++
𝟑+𝟏 𝟒 x
x1 = = =2 1 2
𝟐 𝟐 y>0 y<0 y>0
− (−𝟑)±√𝟏 𝟑 ±𝟏
𝒙= 𝟐
=
𝟐
𝟑−𝟏 𝟐
x2 = = =1
𝟐 𝟐

b) y = 2x2 + 3x + 1

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (3)2 – 4 . (2) . (1)


=9–8
 = 1 Sendo  > 0
+++++ – –––– +++++
− 𝟑+𝟏 𝟒 x
x1 =
𝟒
= − 𝟒
=–2
y > 0−
𝟏
y<0
–2 y>0
− (𝟑)±√𝟏 𝟑 ±𝟏
𝟐
𝒙= 𝟒
=
𝟒
− 𝟑−𝟏 𝟐 𝟏
x2 =
𝟒
= − 𝟒
=−
𝟐
c) y = – x2 – x + 30

Raízes da função: Sinal da função: a < 0

 = (– 1)2 – 4 . (– 1) . (30)
 = 1 + 120
 = 121 Sendo  > 0
– –––– +++++ – ––––
𝟏+𝟏𝟏 𝟏𝟐 x
x1 = = =–6 –6 5
−𝟐 −𝟐 y<0 y>0 y<0
− (−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏 ±𝟏𝟏
𝒙= =
−𝟐 −𝟐
𝟏−𝟏𝟏 − 𝟏𝟎
x2 = = =5
−𝟐 −𝟐
d) y = x – 4x + 4
2

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (– 4)2 – 4 . (1) . (4)


 = 16 – 16
 = 0 Sendo  = 0
+++++ +++++
𝟒+𝟎 𝟒 x
x1 = = =2 2
𝟐 𝟐 y>0 y>0
− (−𝟒)±√𝟎 𝟑 ±𝟏
𝒙= =
𝟐 𝟐
𝟒−𝟎 𝟐
x2 = = =2
𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 67
e) y = – x2 + 5x – 10

Raízes da função: Sinal da função: a<0

 = (5)2 – 4 . (– 1) . (– 10)
 = 25 – 40 x
 = – 15 Sendo  < 0
– –––– – –––– – ––––
Não existe raízes reais

y<0 y<0 y<0

f) y = x2 – 2x + 8

Raízes da função: Sinal da função: a<0

 = (– 2)2 – 4 . ( 1) . (8) y>0


y>0 y>0
 = 4 – 32
+++++
 = – 28 Sendo  < 0 +++++ +++++
Não existe raízes reais x

g) y = x2 + 2x + 1

Raízes da função: Sinal da função: a>0

 = (2)2 – 4 . (1) . (1)


=4–4
 = 0 Sendo  = 0
+++++ +++++
− 𝟐+𝟎 −𝟐 x
x1 = = =–1 –1
𝟐 𝟐 y>0 y>0
− (𝟐)±√𝟎 𝟑 ±𝟏
𝒙= =
𝟐 𝟐
− 𝟐−𝟎 −𝟐
x2 = = =–1
𝟐 𝟐

h) y = 3x2 – 4x + 2

Raízes da função: Sinal da função: a<0

 = (– 4)2 – 4 . ( 3) . (2) y>0


y>0 y>0
 = 16 – 24
+++++
 = – 8 Sendo  < 0 +++++ +++++
Não existe raízes reais x

RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES

Exemplos:

1. Determine o conjunto verdade das seguintes inequações do 2º grau em R:


a) x2 – 4x + 3  0

Raízes da função:  = (– 4)2 – 4 . (1) . (3)


 = 16 – 12
=4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 68
4+2 6
x1 = = =3
2 2
− (−4)±√4 4 ±2
𝑥= =
2 2
4− 2 2
x2 = = = 1
2 2

1 3
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a

Como queremos que a função seja positiva ou nula, então devemos ter x  1 ou x  3.
Logo: V = {x  R | x  1 ou x  3}

c) x2 – 7x – 10 < 0

Raízes da função:  = (– 7)2 – 4 . (– 1) . (– 10)


 = 49 – 40
=9
7+3 10
x1 = = =–5
−2 −2
− (−7)±√9 0 ±0
𝑥= =
−2 −10
7− 3 4
x2 = = =–2
−2 −2
Sinal da função:
–5 –2 x
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a

Como queremos que a função seja negativa, – x2 – 7x – 10 < 0, então devemos ter x < – 5 ou
x > – 2.
Logo: V = {x  R | x < – 5 ou x > – 2}

c) 3x2 < 0
Raízes da função:  = (0)2 – 4 . (3) . (0)
=0 –0
=0
0+0 0
x1 = = =0
6 6
− (0)±√0 0 ±0
𝑥= =
6 6
0− 0 0
x2 = = =0
6 6
Sinal da função:
0
y sinal de a y sinal de a

Então, para qualquer valor real de x ≠ 0 a função é positiva (y > 0) e para x = 0 a função é
nula. Logo, não existe x real tal que y < 0 ou 3x2 < 0.
Então: V = Ø

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 69
EXERCÍCIOS
17) Determine o conjunto verdade das seguintes inequações do 2º grau em R::
a) x2 + 5x + 4 > 0

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (5)2 – 4 . (1) . (4)


 = 25 – 16
 = 9 Sendo  > 0
+++++ +++++
− 𝟓+𝟑 𝟐 x
x1 = = − =–1 y >0– 4 –1 y>0
𝟐 𝟐 – ––––
− (𝟓)±√𝟗 − 𝟓 ±𝟑 y<0
𝒙= =
𝟐 𝟐
− 𝟓−𝟑 𝟖
x2 = = − =–4 V = {x  R | x < – 4 ou x > – 1}
𝟐 𝟐
b) x2 – 7x + 12  0

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (– 7)2 – 4 . (1) . (12)


 = 49 – 48
 = 1 Sendo  > 0
+++++ +++++
𝟕+𝟏 𝟖 x
x1 = = =4
y>0 3
4
𝟐 𝟐 – –––– y>0
− (−𝟕)±√𝟏 𝟕 ±𝟏 y<0
𝒙= 𝟐
=
𝟐
𝟕−𝟏 𝟔
x2 = = =3 V = {x  R | 3  x  4}
𝟐 𝟐

c) x2 – 18x + 45 < 0

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (– 18)2 – 4 . (1) . (45)


 = 324 – 180
 = 144 Sendo  > 0
+++++ +++++
𝟏𝟖+𝟏𝟐 𝟑𝟎 x
x1 = = = 15 3 15 y > 0
𝟐 𝟐 y>0 – ––––
− (−𝟏𝟖)±√𝟏𝟒𝟒 𝟏𝟖 ±𝟏𝟐 y<0
𝒙= 𝟐
=
𝟐
𝟏𝟖−𝟏𝟐 𝟔
x2 = = =3 V = {x  R | 3 < x < 15}
𝟐 𝟐

d) x2 – 6x + 9 < 0

Raízes da função: Sinal da função: a>0

 = (– 6)2 – 4 . (1) . (9)


 = 36 – 36
 = 0 Sendo  = 0
+++++ +++++
𝟔+𝟎 𝟔 x
x1 = = =3 3
𝟐 𝟐 y>0 y>0
− (−𝟔)±√𝟎 𝟔 ±𝟎
𝒙= 𝟐
=
𝟐
𝟔−𝟎 𝟔
x2 = = =3 V=Ø
𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 70
e) x2 – 2x + 1 < 0

Raízes da função: Sinal da função: a>0

 = (– 2)2 – 4 . (1) . (1)


=4–4
 = 0 Sendo  = 0
+++++ +++++
𝟐+𝟎 𝟐 x
x1 = = =1 1
𝟐 𝟐 y>0 y>0
− (−𝟐)±√𝟎 𝟐 ±𝟎
𝒙= 𝟐
=
𝟐
𝟐−𝟎 𝟐
x2 = = =1 V=Ø
𝟐 𝟐

f) x2 – 8x + 16 > 0

Raízes da função: Sinal da função: a>0

 = (– 8)2 – 4 . (1) . (16)


 = 64 – 64
 = 0 Sendo  = 0
+++++ +++++
𝟖+𝟎 𝟖 x
x1 = = =4 y>0 4 y>0
𝟐 𝟐
− (−𝟖)±√𝟎 𝟖 ±𝟎
𝒙= =
𝟐 𝟐
𝟖−𝟎 𝟖
x2 = = =4 V = {x  R | x ≠ 4}
𝟐 𝟐

g) – x2 – x + 30  0

Raízes da função: Sinal da função: a < 0

 = (– 1)2 – 4 . (– 1) . (30)
 = 1 + 120
 = 121 Sendo  > 0
– –––– +++++ – ––––
𝟏+𝟏𝟏 𝟏𝟐 x
x1 = = =–6 –6 5
−𝟐 −𝟐 y<0 y>0 y<0
− (−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏 ±𝟏𝟏
𝒙= −𝟐
=
−𝟐
𝟏−𝟏𝟏 − 𝟏𝟎
x2 = = =5 V = {x  R | - 6  x  5}
−𝟐 −𝟐

h) – x2 – x > 0

Raízes da função: Sinal da função: a < 0

 = (– 1)2 – 4 . (– 1) . (0)
=1+0
 = 1 Sendo  > 0
– –––– +++++ – ––––
𝟏+𝟏 𝟐 x
x1 = = =–1 –1 0
−𝟐 −𝟐 y<0 y>0 y<0
− (−𝟏)±√𝟏 𝟏 ±𝟏
𝒙= =
−𝟐 −𝟐
𝟏−𝟏 𝟎
x2 = = =0 V = {x  R | - 1 > x > 0}
−𝟐 −𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 71
i) – 8x2 > 0

Raízes da função: Sinal da função: a<0

 = (0)2 – 4 . (– 8) . (0) x
=0–0 – –––– 0 – ––––
y<0 y<0
 = 0 Sendo  = 0

𝟎+𝟎 𝟎
x1 = = =0
− 𝟏𝟔 − 𝟏𝟔
− (𝟎)±√𝟎 𝟎 ±𝟎
𝒙= − 𝟏𝟔
=
− 𝟏𝟔
𝟎−𝟎 𝟎
x2 = = =0 V=Ø
− 𝟏𝟔 − 𝟏𝟔

j) x2 – 1  0

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = ( 0)2 – 4 . (1) . (– 1)
=0+4
 = 4 Sendo  > 0
+++++ +++++
𝟎+𝟐 𝟐 x
y >0– 1
x1 = = =1 1
𝟐 𝟐 – –––– y>0
− (𝟎)±√𝟒 𝟎 ±𝟐 y<0
𝒙= =
𝟐 𝟐
𝟎−𝟐 −𝟐
x2 = = =–1 V = {x  R | x  – 1 ou x  1}
𝟐 𝟐

l) 6x2 – 13x + 6 < 0

Raízes da função: Sinal da função: a > 0

 = (– 13)2 – 4 . (6) . (65)


 = 169 – 144
 = 25 Sendo  > 0
+++++ +++++
𝟏𝟑+𝟓 𝟏𝟖 𝟑 x
x1 = = = 𝟐 𝟑
𝟏𝟐 𝟏𝟐 𝟐 y>0
𝟑 – –––– 𝟐
y>0
− (−𝟏𝟑)±√𝟐𝟓 𝟏𝟑 ±𝟓 y<0
𝒙= 𝟏𝟐
=
𝟏𝟐
𝟏𝟑−𝟓 𝟖 𝟐 𝟐 𝟑
x2 = = = V = {x  R | <x< }
𝟏𝟐 𝟏𝟐 𝟑 𝟑 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4  Função Quadrática ~ página 72
FUNÇÃO MODULAR
5
MÓDULO
Chamamos de módulo de um número real não negativo ao próprio número; e módulo de um
número real negativo ao oposto desse número.
Representamos módulo por | | .

Exemplos:

1. |+ 3| = + 3 3. |+ 2| = + 2 5. | – 3 | = + 3 5. | – 7 | = + 7
1 1 4 4
2. | |=+ 4. | 0 | = 0 6. |− |=+
2 2 5 5

Ou com x  R, definimos:
| x | = x, se x  0
| x | = – x, se x < 0

FUNÇÃO MODULAR
Chamamos de função modular à função de R em R definida por f(x) = | x |.
Dessa maneira a função modular é definida por duas sentenças:
f(x) = x, se x  0
f(x) = – x, se x < 0

Construindo o gráfico da função modular f(x) = | x |

f(x) = x, se x  0 e f(x) = – x, se x < 0


f(x) f(x)

1 1

x x
1 –1

Colocando num só sistema, temos o gráfico:

f(x)
f(x) = - x 1 f(x) = x

–1 1

Observe:
O gráfico é a reunião das bissetrizes do 1º e 2º quadrantes.
O conjunto imagem Im = R

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5  Função Modular ~ página 73
Exemplo:

Construa os gráficos das seguintes funções reais:


a) f(x) = | 2x |
f(x) = 2x, se x  0 e f(x) = - 2x, se x < 0

f(x) f(x)

2 2

x x
1 –1

Assim, temos o gráfico f(x) = | 2x |:

f(x)
f(x) = - 2x 1 f(x) = 2x

–1 1

b) f(x) = | x – 3 |
x – 3, se x – 3  0 ou x  3
f(x) = | x – 3 | =
– x + 3, se x – 3 < 0 ou x < 3
f(x) = x – 3 , se x  3 e f(x) = – x + 3, se x < 0

f(x) f(x)

x x
3 4 –1

Assim, temos o gráfico f(x) = | x – 3 |:

f(x)
f(x) = – x + 3 1 f(x) = x – 3

x
3 4

EXERCÍCIOS
1) Construa os gráficos das seguintes funções reais:
a) f(x) = | 3x | f(x) b) f(x) = | x + 2 | f(x)
3

1
x x
1 1 –3 –2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5  Função Modular ~ página 74
c) f(x) = | x – 1 | y d)) f(x) = | 3x – 6 | y
6

3
1
x x
1 2 2

EQUAÇÃO MODULAR
Se o módulo de x é igual ao número real não negativo “m”, então x = m ou x = – m; ou
| x | = m  x = m ou x = – m

Exemplo:

Usando a propriedade acima, resolva as equações:


a) | x | = 5  x=5 ou x=–5 V = {5, – 5}

b) | x – 8 | = 3  x–8=3 x – 8 = – 3, resolvendo as equações


x = 11 x=5 V = {11, 5}

c) | 3x + 2 | = 3  3x + 2 = 3 3x + 2 = – 3, resolvendo as equações
3x = 3 – 2 3x = – 3 – 2
3x = 1 3x = – 5
1 –5 1 –5
x= x= V= {3 , 3 }
3 3

d) | x2 – 3x – 1 | = 3  x2 – 3x – 1 = 3 x2 – 3x – 1 = – 3, resolvendo as equações
x2 – 3x – 4 = 0 x2 – 3x + 2 = 0
 = (– 3)2 – 4 . (1) . (– 4)  = (– 3)2 – 4 . (1) . ( 2 )
 = 9 + 16 =9-8
 = 25 =1
x1 = 4 x1 = 2
3 ±5 3 ±1
𝑥= = 𝑥=
2 2
x2 = – 1 x2 = 1

V = {4, – 1, 2, 1}

EXERCÍCIOS
2) Resolva as equações reais seguintes:
a) | x + 7 | = 2  x+7=2 ou x+7=–2
x=2–7 x=–2–7
x=–5 x=–9 V = { – 5, – 9}

b)) | 5x – 1 | = 8  5x – 1 = 8 ou 5x – 1 = – 8
5x = 8 + 1 5x = – 8 + 1
5x = 9 x=–7
𝟗 –𝟕 𝟗 –𝟕
x= x= V={ , }
𝟓 𝟓 𝟓 𝟓

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5  Função Modular ~ página 75
c) | 4x + 16 | = 0  4x + 16 = 0
4x = 0 – 16
– 𝟏𝟔
x=
𝟒
x=–4 V = { – 4}

d) | x2 – 4x – 1 | = – 3 impossível resolver, pois o módulo não pode ser um número negativo, logo
V=Ø

e) | x2 – 7x + 14 | = 2  x2 – 7x + 14 = 2 x2 – 7x + 14 = –2
x2 – 7x + 12 = 0 x2 – 7x + 16 = 0
 = (– 7)2 – 4 . (1) . (12)  = (– 7)2 – 4 . (1) . ( 14 )
 = 49 – 48  = 49 – 56
=1 =–7
x1 = 4 Não existe raízes reais
𝟕 ±𝟏
𝒙= =
𝟐
x2 = 3

V = {4, 3}

f) | x2 + 6x | = 0  x2 + 6x = 0
 = (6)2 – 4 . (1) . (0)
 = 36 – 0
 = 36
x1 = 0
− 𝟔 ±𝟔
𝒙= 𝟐
=
x2 = – 6

V = {0, – 6}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5  Função Modular ~ página 76
FUNÇÃO
EXPONENCIAL 6
POTENCIAÇÃO
DEFINIÇÃO

Potência é um produto de fatores iguais.

an = a . a . a . ... . a (n fatores)

O número real a é chamado base da potência e o número natural n é chamado expoente da potência.
Exemplos:
a) 24 = 2 . 2 . 2 . 2 = 16 c) (– 2)3 = (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 8
1 2 1 1 1
b) (– 7)2 = (– 7) . (– 7) = 49 d) ( ) = . =
2 2 2 4
CASOS PARTICULARES

1) Toda potência de expoente 1 é igual à base.

a1 = a Exemplo: (– 3)1 = – 3

2) Toda potência de expoente zero é igual a 1.

a0 = 1 Exemplo: (– 5)0 = 1

3) Toda potência de expoente negativo inverte-se a base e troca-se o sinal do expoente.

1 1 1
a- n = 𝑛 (a ≠ 0 e n inteiro) Exemplo: (– 5) – 2 = =
𝑎 (−5)2 25

POTÊNCIAS COM MESMA BASE

Para facilitar as operações entre potências, empregam-se as seguinte propriedades:


Exemplos
1) am . an = am + n 23 . 28 = 23 + 8 = 211

2) am : an = am - n 310 : 32 = 310 - 2 = 38

3) (am)n = am . n (73)4 = 73 . 2
= 712

4) (a . b)m = am . b m (5 . 3)2 = 52 . 32

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 77
EXERCÍCIOS

1) Calcule:
a) 50 = 1 c) 25 = 2.2.2.2.2 = 32 e) 03 = 0.0.0 = 0 g) (- 6 )2 = (– 6).( – 6) = 36
3 4 𝟖𝟏
b) 81 = 8 d) ( ) = f) (– 2)5 = – 32 h) (0,3)3= (0,3).(0,3).(0,3) = 0,027
2 𝟏𝟔

2) Usando as propriedades, simplifique::


a) 52 . 57 . 5 = 52 + 7 + 1 = 59 f) (a . b)5 = a5 . b5
b) 83 : 83 = 83 – 3 = 80 = 1 g) (a3)4 = a3 . 4 = a12
c) b7 . b2 . b . b0 = b7 + 2 + 1 + 0 = b10 h) (b2) – 5 = b2 . (– 5) = b – 10

37
d) 7 = 37 – 7 = 30 = 1 i) a . a = a1 + 1 = a2
3
5 2 𝟓𝟐
e) ( ) = j) a : a = (a ≠ 0) = a1 – 1 = a0 = 1
3 𝟑𝟐

3) Calcule:

𝟏 𝟏 2 –3 𝟓 𝟑 𝟏𝟐𝟓
a) 6 – 2 = = d) ( ) =( ) =
(𝟔)𝟐 𝟑𝟔 5 𝟐 𝟖
𝟑
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
b) 5 – 3 = = e) (- 2) – 3 = ( ) = −𝟖
(𝟓)𝟑 𝟏𝟐𝟓 −𝟐
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
c) 8 – 1 = = f) (- 5) – 2 = ( ) =
(𝟖)𝟏 𝟖 −𝟓 𝟐𝟓

EXPOENTE EXPRESSO POR UMA FRAÇÃO


𝑚
Se a é um número real positivo e é um número racional, com m e n inteiros e n > 0, definimos:
𝑛

𝑚
𝑛
𝑎𝑛 = √𝑎𝑚

Exemplos:

3 1
4
1. 54 = √53 3. 72 = √7
4
1
10 2 5 5 2 16 4 5
0,1
2. 5 =5 10 = √5 4. (3) = √(3) = √81

5 Expoente do radicando
3
Ilustrando: √𝑎5 = 𝑎3 Índice da raiz

EXERCÍCIOS

4) Escreva sob a forma de radical:


2
4 𝟐 𝟓 𝟗 𝟏
3 3 𝟑
(7) = √(𝟑𝟕) = √𝟒𝟗 𝟏𝟎𝟎
𝟑
a) 5 = 3 √𝟓𝟒 c) e) 20,01 = 𝟐𝟏𝟎𝟎 = √𝟐
2 1
1
𝟒 1 5 𝟓 𝟏 𝟐 𝟓 𝟏 8 3 𝟑 𝟖
b) 27 = √𝟐𝟕 4 d) ( ) = √(𝟏𝟑) = √𝟏𝟔𝟗 f) ( ) = √𝟐𝟕
13 27

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 78
5) Passe para forma de potência com expoente fracionário:
3 𝟐 𝟏 𝟏𝟎
10
a) √52 = 𝟓𝟑 c) √8 = 𝟖𝟐 e) √910 = 𝟗𝟏𝟎 = 9
𝟏 𝟏 𝟏𝟒
10 3 7
b) √3 = 𝟑𝟏𝟎 d) √7 = 𝟕𝟑 f) √214 = 𝟐 𝟕 = 22 = 4

FUNÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de função exponencial qualquer função de R em R definida por f(x) = a x, onde
a  R+* e a ≠ 1.

Exemplos:
1 𝑥
1. f(x) = 2x 2. f(x) = ( )
2
Resumindo a definição:

f: R  R definida por f(x) = ax, a  R+* e a ≠ 1.

Exemplos:

1. Esboce o gráfico da função f(x) = 2x, dê o domínio e a imagem da função:


y

x 2x y 4
𝟏 𝟐 1 D=R
–2 2 – 2 = (𝟐)
4 Im = R+*
𝟏 𝟏 1
–1 2 – 1 = (𝟐)
2 2

0 20 1
1
1
1 2 2
x
2
–2 –1 1 2 3
2 2 4
Observe: y = 2x a = 2  a > 1  função crescente

1 𝑥
2. Esboce o gráfico da função f(x) = ( ) , dê o domínio e a imagem da função:
2
y
1 𝑥
x ( ) y 4
2
1 −2 𝟐 𝟐 D = R+*
–2 ( ) = ( 𝟏) 4
2 Im = R
1 −1 𝟐 𝟏
–1 ( ) = (𝟏) 2 2
2
1 0
0 ( ) 1
2 1
1 1
1
1 ( )
2 2 x
–2 –1 1 2
1 2 1
2 ( )
2 4
1 𝑥 1
Observe: y = ( ) a=  a < 1  função decrescente
2 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 79
2. Classificar as funções em crescestes ou decrescentes:
a) y = 7x a base é 7, maior que 1, então é crescente.
𝑥
√2 √2
b) y = ( ) a base é ,menor que 1, então é decrescente
3 3
1 𝑥 1
c) y = ( ) a base é ,maior que 1, então é crescente.
3 3
𝑥
√15 √15
d) y = ( ) a base é , menor que 1, então é decrescente.
2 2
e) y = 0,7x a base é 0,7, menor que 1, então é decrescente.

EXERCÍCIOS

6) Classificar as funções em crescentes ou decrescentes:


a) y = 10x a base é 10, maior que 1, então é crescente

7 𝑥 𝟕
b) y = ( ) a base é , maior que 1, então é crescente
2 𝟐
𝑥
√3 𝟕
c) y = ( ) a base é , menor que 1, então é decrescente
2 𝟐

d) y = 0,8x a base é 0,8 , menor que 1, então é decrescente


x
e) y =1,5 a base é 1,5 , maior que 1, então é crescente
𝑥
√5 √𝟓
f) y = ( ) a base é , menor que 1, então é decrescente
4 𝟒

EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Exemplo:
Resolva:
a) 5x + 5 = 57
Sendo uma igualdade, se as bases são iguais podemos igualar os expoentes:
x+5=7
x=7–5
x=2
Logo: S = {x  R | x = 2} ou S = { 2 }

b) 2x = 8
Decompondo o 8 em fatores primos para termos bases iguais
8 2 2x = 8 = 2 3
4 2 2x = 23
2 2 x=3
1 23
Logo: S = {x  R | x = 3} ou S = { 3 }

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 80
1
c) 5x =
25
Decompondo o 25 em fatores primos para termos bases iguais
1
25 5 5x =
52
5 5 5 = 5– 2
x

1 52 x=–2
Logo: S = {x  R | x = – 2} ou S = { – 2 }

5
d) 9x = √27
Decompondo o 9 e o 27 em fatores primos para termos bases iguais
5
9 3 27 3 9x = √27
5
3 3 9 3 32x = √33
3
1 32 3 3 32x = 35
3
1 33 2x =
5
3
x=
10
3 3
Logo: S = {x  R | x = } ou S = { }
10 10

EXERCÍCIOS

7) Resolva as equações exponenciais::


a) 3x + 2 = 37 b) 5x = 25 c) 2x = 16
x+2=7 25 5 5x = 52 16 2 2x = 24
x=7–2 5 5 x=2 8 2 x=4
x=5 1 52 4 2
S={5} S={2} 2 2 S={4}
1 24
1 1 3
d) 3x = e) 23x = f) 4x = √32
27 8
27 3 𝟏 8 2 𝟏 32 2 𝟑
3x = 23x = 22x = √𝟐𝟓
9 3 𝟑𝟑 4 2 𝟐𝟑 16 2 𝟓

23x = 2– 3 22x = 𝟐𝟑
3 3 3x = 3– 3 2 2 8 2
𝟓
1 33 x=–3 1 23 3x = – 3 4 2 2x =
𝟑
x=– 1 𝟓
2 2 x=
𝟔
25

3 1 2
g) 7x = √49 h) 9x = i) 3x = √27
27
49 7 𝟑 27 3 𝟏 27 3 𝟐
7x = √𝟕𝟐 32x = 3x = √𝟑𝟑
7 7 𝟐 9 3 𝟑𝟑 9 3 𝟑
7x = 𝟕𝟑 32x = 3– 3 3x = 𝟑𝟐
1 72 𝟐 3 3 3 3 𝟑
x= 2x = – 3 x=
𝟑 𝟑 𝟐
1 33 x=– 1 33
𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 81
23x = √𝟐𝟓
j) 8x = √32 𝟓
23x = 𝟐𝟐
𝟓
3x =
𝟐
𝟓
x=
𝟔

Exemplo:
Resolva as equações exponenciais::
2 1
a) 3 𝑥 – 7x + 12 = 1 b) = √8
2 4𝑥
3𝑥 – 7x + 12 = 30
1
x2 – 7x + 12 = 0 = √8
4𝑥
 = (– 7)2 – 4 . (1) . (12) 1
 = 49 – 48 = √23
22𝑥
=1 1 3
= 22
7 ±1 22𝑥
𝑥= = x1 = 4 e x2 = 3 3
2 2−2𝑥 = 22
S = {3, 4} 3
– 2x =
2
3
x=–
4

c) 9x – 12 . 3x + 27 = 0 b) 49x – 8 . 7x + 7 = 0

Decompondo 9 = 32  9x = 32x Decompondo 49 = 72  49x = 72x


Substituindo: 32x – 12 . 3x + 27 = 0 Substituindo: 72x – 8 . 7x + 7 = 0
Seja 3x = y. Seja 7x = y.
Substituindo: y2 – 12y + 27 = 0 Substituindo: y2 – 8y + 7 = 0
Resolvendo: y = 9 ou y = 3 Resolvendo: y = 7 ou y = 1
Se y = 9, substituindo em 3x = y 3x = 9 x = 2 Se y = 7, substituindo em 7x = 7x = 1
Se y = 3, substituindo em 3x = y 3x = 3 x = 1 Se y = 1, substituindo em 7x = 1 x = 0
S = {2, 1} S = {1, 0}

EXERCÍCIOS

8) Resolva as equações exponenciais::


2− 9
a) 5x + 3 = 1 b) 2𝑥 =1 c) 73x + 7 = 7
𝒙𝟐 − 𝟗
5x + 3 = 50 𝟐 = 20 3x + 7 = 1
x+3=0 x –9=0
2
3x = 1 – 7
x=0–3 x2 = 0 + 9 3x = – 6
𝟔
x=–3 x =  √𝟗 x=−
𝟑
x=3 x=–2

2− 3 1 1
d) 3 𝑥 =3 e) = √27 f) = √125
9𝑥 25𝑥
𝟏 𝟏
x2 – 3 = 1 = √𝟑𝟑 = √𝟓𝟑
𝟑𝟐𝒙 𝟓𝟐𝒙
𝟑 𝟑
−𝟐𝒙 −𝟐𝒙
x2 = 1 + 3 𝟑 = 𝟑𝟐 𝟓 = 𝟓𝟐
𝟑 𝟑
x2 = 4 – 2x = – 2x =
𝟐 𝟐
𝟑 𝟑
x =  √𝟒 x=– x=–
𝟒 𝟒
x=2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 82
1 3 1 1 3
g) = √4 h) = √3 i) = √5
2𝑥 3𝑥 5𝑥
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟑
= √𝟐𝟐 = 𝟑𝟐 = 𝟓𝟐
𝟐𝒙 𝟑𝒙 𝟓𝒙
𝟐 𝟏 𝟏
−𝒙 −𝒙
2–x = 𝟐𝟑 𝟑 = 𝟑𝟐 𝟓 = 𝟓𝟐
𝟐 𝟏 𝟏
–x = –x = –x =
𝟑 𝟐 𝟐
𝟐 𝟏 𝟏
x=– x=– x=–
𝟑 𝟐 𝟐

j) 9x – 4 . 3x + 3 = 0 l) 4x – 6 . 2x + 8 = 0 i) 25x – 6 . 5x + 5 = 0
32x – 4 . 3x + 3 = 0 22x – 6 . 2x + 8 = 0 52x – 6 . 5x + 5 = 0
y2 – 4 . y + 3 = 0 y2 – 6 . y + 8 = 0 y2 – 6 . y + 5 = 0
 = (- 4)2 – 4. 1. 3  = (- 6)2 – 4. 1. 8  = (- 6)2 – 4. 1. 5
 = 16 – 12  = 36 – 32  = 36 – 20
=4 =4  = 16
𝟒𝟐 𝟔𝟐 𝟔𝟒
x= = x1 = 3 ou x2 = 1 x= = x1 = 4 ou x2 = 2 x= = x1 = 5 ou x2 = 1
𝟐 𝟐 𝟐

3x = y  3x = 3  x = 1 2x = y  2x = 4  x = 2 5x = y  5x = 5  x = 1
3x = y  3x = 1  3x = 30  x = 0 2x = y  2x = 2  x = 1 5x = y  5x = 1  5x = 50  x = 0

INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
PRELIMINARES
Considere o seguinte problema:
Dadas duas potências de mesma base a2 e a3 por exemplo, qual é a maior?
Resposta: depende da base a.
a. Se a base a for maior que 1, a 3 > a2
Exemplos:
1. Sendo a = 5  53 > 52
2. Sendo a = 2  23 > 22
7 7 7
3. Sendo a =  (5)3 > (5)2
5

b. Se a base a estiver entre 0 e 1, a 3 < a2


Exemplos:
1 1 1
1. Sendo a =  (2)3< (2)2
2
1 1 1
2. Sendo a =  (3)3< (3)2
3
Resumindo:
Dadas duas potências de mesma base am e an;

1º caso: Se a > 1, m > n  am > an


2º caso: Se 0< a < 1, m > n  am < an

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 83
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Exemplos:
1. 5x > 57
Como a base é 5, maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade, relacionando os
expoentes:
x>7
S = {x  R| x > 7}

1
2. 3x 
3
Nesta desigualdade vamos primeiro obter a mesma base:
3x  3 – 1
Como a base é 3, maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade, relacionando os
expoentes:
x–1
S = {x  R| x  – 1}

1 𝑥+2 1 3
3. (2) > (2)
1
Como a base é , um número entre 0 e 1, invertemos o sinal da desigualdade, relacionando
2
os expoentes:
x+2<3
x<3–2
x<1
S = {x  R| x < 1}

5 3𝑥+4
4. (4) 1

Obtendo a mesma base:


5 3𝑥+4 5 0
( )
4
 (4)
5
Como a base é , maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade, relacionando os expoentes:
4
3x + 4  0
3x  – 4
–4
x
3
–4
S = {x  R| x  }
3

5. (0,7)13x - 5  (0,7)7x + 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 84
Como a base é 0,7 um número entre 0 e 1, invertemos o sinal da desigualdade,
relacionando os expoentes:
13x – 5  7x + 2
13x – 7x  2 + 5
6x  7
7
x
6
7
S = {x  R| x  }
6

EXERCÍCIOS

9) Resolva as inequações exponenciais::


3 𝑥 3
a) 5x < 5 b) 2𝑥  32 c) ( ) 
4 4
x<1 𝟐𝒙  25 x1
x5
1 𝑥 1
d) 8x < 32 e) ( ) < f) 9x > 3
5 25
𝟏 𝒙 𝟏 𝟐
23x < 25 ( 𝟓 ) < ( 𝟓) 32x > 3
3x < 5 x<2 2x > 1
𝟓 𝟏
x< x>
𝟑 𝟐

1 4𝑥−2 1 𝑥+1 1 𝑥
g) ( ) <( ) h) 0,13x  0,1x + 1 i) ( ) 1
3 3 10
𝟏 𝒙 𝟏 𝟎
4x – 2 > x + 1 3x  x + 1 ( 𝟏𝟎 )  ( 𝟏𝟎 )
4x – x > 1 + 2 3x – x  1 x0
3x > 3 2x  1
𝟑 𝟏
x> x
𝟑 𝟐
x>1

j) 7x > 1 l) 9x  27 m) 0,3X  0,3


7x > 70 32X  33 x 1
X>0 2x  3
𝟑
x
𝟐

1 𝑥 1
n) ( ) >1 o) > 27 p) 2X  √32
7 3𝑥
𝟏 𝒙 𝟏 𝟎
( ) <( ) 3-X > 33 2X  √𝟐𝟓
𝟕 𝟕
𝟓
x<0 –x<3 2X  𝟐𝟐
𝟓
x< –3 x
𝟐
1 3
𝟐 𝟐 𝟐
q) > √25  5- x > 𝟓  – x >  x < −
𝟑
5𝑥 𝟑 𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6  Função Exponencial ~ página 85
LOGARITMOS
7
LOGARITMOS
PRELIMINARES

Considere os seguintes problemas:


1) Qual é o expoente que se deve dar ao 2 para se obter 8?
Passando para a linguagem matemática e resolvendo:
2x = 8
2x = 23  x = 3

2) Qual é o expoente que se deve dar ao 10 para se obter 100?


10x = 100
10x = 102
x=2

Esse expoente x que se deve dar a uma base positiva e diferente de 1 chamamos logaritmo.
Assim, nos problemas dados temos:
1) x = 3 é o logaritmo de 8 na base 2 e se indica 3 = log 2 8
2) x = 2 é o logaritmo de 100 na base 10 e se indica 2 = log 10 100
Esses expoentes 3 e 2 chamados de logaritmos, foram calculados através de equações
exponenciais simples: 2x = 8; 10x = 100;
Por outro lado, na maioria dos problemas o valor desse expoente não é exato, exemplo:
10x = 90. Para a determinação desse valor utilizamos a teoria dos logaritmos.

DEFINIÇÃO

De um modo genérico, definimos:


Dado dois números reais e positivos a e b, sendo a ≠ 1, chamas-e logaritmo de b na base a o
expoente que se deve dar à base a de modo que a potência obtida seja igual a b.

Indicamos: loga b = x  ax = b
Chamamos: b logaritmando
a base
x logaritmo
Exemplos:

1. log3 9 = 2 ⇔ 32 = 9 9 = logaritmando, 3 = base e 2 = logaritmo.

2. log10 1000 = 3 ⇔ 103 = 100 1000 = logaritmando, 10 = base e 3 = logaritmo.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 86
3. log5 1 = 0 ⇔ 50 = 1 1 = logaritmando, 5 = base e 0 = logaritmo.

4. Usando a definição, determine o logaritmando b, sendo a base 3 e o logaritmo 4.


Indicamos: log3 b = 4
Pela definição: log3 b = 4 ⇔ 34 = b
Resolvendo: b = 34 ⇔ b = 81

5. Usando a definição, determine a base a na expressão log a 8 = 3;.


Pela definição: loga 8 = 3 ⇔ a3 = 8
Resolvendo: a3 = 8 ⇔ a3 = 23 a = 2

5. Usando a definição, calcule o logaritmo de 27 na base 9..


Indicamos: log9 27 = x
Pela definição: log9 27 = x ⇔ 9x = 27
3
Resolvendo: 32x = 33  2x = 3  x =
2

EXERCÍCIOS

1) Usando a definição, calcule:


a) O logaritmo, dados base igual a 5 e logaritmando 25.
log5 25 = x 5x = 52  x = 2

b) A base, dados logaritmo igual a 3 e logaritmando 27.


𝟑
logx 27 = 3 x3 = 27  x3 = 33  x = √𝟑𝟑  x = 3

c) O logaritmo de 7 na base 7.
Log7 7 = x 7x = 7  x = 1

1
d) O logaritmo de na base 5.
25
1 𝟏 𝟏
Log5 =x 5x =  5x = 𝟐  5x = x – 2  x = – 2
25 𝟐𝟓 𝟓

2) Calcule o valor de x:
𝟏𝟐𝟓
a) log2 x = 7 b) 𝑙𝑜𝑔(1) x = 2 c) logx 27 = 3 d) logx =3
3 𝟖

𝟏 𝟐 𝟓 𝟑
27 = x (𝟑) = x x3 = 33 x3 = ( )
𝟐

𝟑 𝟑
𝟏 𝟑 𝟓
128 = x
𝟗
=x x = √𝟑𝟑 x = √𝟐

𝟓
x=3 x=
𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 87
1 1
e) log3 =x f) 𝑙𝑜𝑔4 32 = x g) log2 √8 = x d) 𝑙𝑜𝑔(5) x = – 1
9 2

𝟏 𝟐 𝟏 𝟓 𝟓 −𝟏
3x = ( ) 22x = ( 𝟐) 2x = √𝟐𝟑 ( 𝟐) =x
𝟑
𝟑 𝟐
3x = 3– 2 22x =2– 5 2x = 𝟐𝟐 =x
𝟓
𝟑
x=–2 2x = – 5 x=
𝟐
𝟓
x= − 𝟐

CONDIÇÕES DE EXISTÊNCIA DO LOGARITMO

Na expressão loga b = x, só existe o logaritmo x quando a base a é positiva e diferente de 1 e


o logaritmando b é positivo.

Resumindo:
Existe loga b somente quando a > 0, a ≠ 1 e b > 0

Exemplos:

1. Para que valores de x existe log3 (5x – 10)?


Pela condição de existência, só existe o logaritmo quando o logaritmando é positivo. Então,
devemos ter:
5x – 10 > 0
10
5x > 10  x = x>2
5
S = {x  R | x > 2}

2. Para que valores de x existe log (x + 2) 7?


Pela condição de existência, a base tem que ser positiva e diferente de 1. Então, devemos
ter:
x+ 2 > 0 e x+2≠1
x>–2 e x≠1–2
x≠–1
Logo: S = {x  R | x > – 2 e x ≠ – 1 }

EXERCÍCIOS

3) Para que valores de x existem os seguintes logaritmos?


a) log7 (x – 3) b) log4 (3x – 6) c) log(x – 1) 5
x–3>0 3x – 6 > 0 x–1>0 e x–1≠1
x>3 3x > 6 x>1 e x≠1+1
𝟔
x> x≠2
𝟑

x> 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 88
d) log(2x + 7) 8 e) log3 (3x + 1) f) log(5x + 5) 7
2x + 7 > 0 e 2x + 7 ≠ 1 3x + 1 > 0 5x + 5 > 0 e 5x + 5 ≠ 1
2x > – 7 e 2x ≠ 1 – 7 3x > - 1 5x > – 5 e 5x ≠ 1 – 5
𝟕 𝟔 𝟏 𝟓 𝟒
x>– e x≠– x> – x> – x≠– 𝟓
𝟐 𝟐 𝟑 𝟓
𝟕
x>– e x≠–3 x>–1
𝟐

PROPRIEDADES DECORRENTES DA DEFINIÇÃO

Dados os números reais e positivos, a, b e c, sendo a ≠ 1, pela definição de logaritmo


decorrem as seguintes propriedades:.

D1. O logaritmo de 1 na base a é zero.


loga 1 = 0, pois a0 = 1
D2. O logaritmo da própria base a é 1.
loga a = 1, pois a1 = a
D3. Dois logaritmos numa mesma base são iguais se e somente se os logaritmandos são
iguais.
loga b = loga c,  b = c

Nota:
Quanto não se escreve a base, convenciona-se que a base é 10.
Exemplo:

log 2 = log10 2

EXERCÍCIOS

4) Usando as propriedades decorrentes da definição, determine o valor de x:


7
a) log3 1 = x b) log 1 = x c) log8 8 = x
5
𝟕 𝒙
3x = 1 ( ) =1 8x = 8
𝟓
𝟕 𝒙 𝟕 𝟎
3x = 30 ( ) =( ) 8x = 81
𝟓 𝟓
x=0 x=0 x=1

𝟕
d) 𝑙𝑜𝑔7 𝟓
=x e) log5 x = log5 7 f) log3 x = log3 10
5
𝟕 𝒙 𝟕 𝟏
( ) =( ) x=7 x = 10
𝟓 𝟓
x=1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 89
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS

Dados os números reais e positivos a, b e c, sendo a ≠ 1, temos as seguintes propriedades:

P1. O logaritmo do produto b . c na base a é igual à soma dos logaritmos dos fatores b e c
na base a.
loga b . c = loga b + loga c

Demonstração:
Seja: loga b = x pela definição: ax = b
loga c = y pela definição: ay = c
loga b . c = z pela definição: az = b . c
Em az = b . c, substituindo b por ax e c por ay:
az = ax . ay
Multiplicação de potências de mesma base:

az = ax + y  z = x + y
ou ainda: loga b . c loga b + loga c

Exemplos:

1. Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log 6.


Podemos escrever: log 6 = log 2 . 3
Aplicando P1: log 2 . 3 = log 1 + log 3
Substituindo: log 2 e log 3  log 2 . 3 = 0,3010 + 0,4771
Assim: log 2 . 3 = 0,7781
ou: log 6 = 0,7781

. Resolva a equação: log3 2 + log3 (x – 5) = 2.


Aplicando P1: log3 2.(x – 5) = 2
log3 2.(x – 5) = 2  2(x – 5) = 32
2x – 10 = 9
2x = 9 + 10
2x = 19
19
x=
2

3. Resolva a equação: log7 (x + 2) + log7 (x – 3) = log7 6.


Aplicando P1: log7 (x + 2) . (x – 3) = log7 6.
Pela propriedade D3:
(x + 2) . (x – 3) = 6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 90
Resolvendo:
x2 – 3x + 2x – 6 = 6
x2 – x – 12 = 0
Raízes: x1 = 4 e x2 = – 3
Condições de existência:
x+2>0x>–2
x>3
x–3>0x>3

Logo, a raiz x2 = – 3 não serve


Então: V = { 4 }

EXERCÍCIOS

5) Dados log7 2 = 0,3562 e log7 5 = 0,8271, calcule log7 10.


log7 10 = log7 2 . 5
log7 10 = log7 2 + log7 5
log7 10 = 0,3562 + 0,8271
log7 10 = 1,1833

6) Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771 e log 7 = 0,8450, calcule log 42.
log 42 = log 2 . 3 . 7
log 42 = log 2 + log 3 + log 7
log 42 = 0,3010 + 0,4771 + 0,8450
log 42 = 1,6231

Nota:
A propriedade P1 também se aplica para o logaritmo de um produto com 3 ou mais fatores.
7) Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log 72.
log 72 = log 23 . log32
log 72 = 3 log 2 + 2 log 3
log 72 = 3 . 0,3010 + 2 . 0,4771
log 72 = 0,903 + 0,9542
log 72 = 1,8572

8) Resolva as equações:.
a) log5 3 + log5 (x + 2) = 2 b) log10 x + log10 x = 2 c) log2 x + log2 (x – 1) = 1
log5 3(x + 2) = 2 log10 (x . x) = 2 log2 x . (x – 1) = 1
3x + 6 = 5 2 2
10 = x 2
x2 – x = 2
3x = 25 – 6 x = 10 x2 – x – 2 = 0
3x = 19  = (–1)2 – 4. 1.( – 2)
𝟏𝟗
x= =9
𝟑
CE: x + 2 > 0 CE: x > 0 Raízes: x1 = 2 e x2 = –1
x >-2 Logo: S = { + 10} CE: x > 0 e x–1>0
𝟏𝟗
Logo: S = {
𝟑
} x>1

Logo: S = { 2 }

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 91
d) log5 (x – 3) + log5 (x + 2) = log5 14 e) log10 (x + 5) + log10 (x – 4) = log10 10
log5 (x – 3).(x + 2) = log5 14 log10 (x + 5).(x – 4) = log10 10
(x – 3).(x + 2) = 14 (x + 5).(x – 4) = 10
x2 + 2x – 3x – 6 = 14 x2 – 4x + 5x– 20 = 10
x –x – 6 – 14 = 0
2
x2 + x– 20 – 10 = 0
x2 –x – 20 = 0 x2 + x– 30 = 0
 = (–1)2 – 4. 1.( – 20)  = (+1)2 – 4. 1.( – 30)
 = 1 + 80  = 1 + 120
 = 81  = 121
x1 = 5 x1 = 5
𝟏𝟗 −𝟏  𝟏𝟏
x= x=
𝟐 𝟐
x2 = – 4 x2 = – 6
CE: x – 3 > 0 e x+2>0 CE: x + 5 > 0 e x–4>0
x>3 e x>–2 x>–5 e x>4
S={5} S={5}

𝒃
P2. O logaritmo de um quociente na base a é igual ao do dividendo menos o logaritmo do
𝒄
divisor, os dois na base a.
𝑏
loga = loga b – loga c
𝑐
Nota:
A demonstração desta propriedade é feita de maneira análoga à da propriedade P 1..

Exemplos:

2
1. Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log .
3
2
Aplicando P2: log = log 2 – log 3
3
Substituindo: log 2 e log 3 :
2
log = 0,3010 – 0,4771= – 0,1761
3
2
ou seja: log = – 0,1761
3

2. Dados log 2 = 0,3010 e sabendo-se que log10 a0 = 1, calcule log 5..


10
Podemos escrever:: log 5 = log
2
10
Aplicando P2: log = log 10 – log 2
2
10
log = 1 – 0,3010 = 0,6990
2
ou seja: log 5 = 0,6990

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 92
3. Resolva a equação log (2x + 3) – log 3 = log 7.
2𝑥+3
Aplicando P2: log = log 7
3
2𝑥+3
Pela propriedade P2: =7
3
2x + 3 = 21
2x = 21 – 3
2x = 18
18
x=
2
x=9
Condição de existência: logaritmando positivo:
–3
2x + 3 > 0  2x > – 3  x >
2
Como x = 9, este valor satisfaz . Então: V = { 9 }

EXERCÍCIOS

5
9) Dados log 2 = 0,3010 e log 5 = 0,6990, calcule log .
2
𝟓
log 𝟐 = log 5 - log 2
𝟓
log 𝟐 = 0,6990 – 0,3010
𝟓
log 𝟐 = 0,398

10) Dados log 3 = 0,4771 e log 5 = 0,6990, calcule log 0,6.


𝟔 𝟑
log 0,6 = log = log
𝟏𝟎 𝟓
𝟑
log = log 3 – log 5
𝟓
𝟑
log = 0,4771 – 0,6990
𝟓
𝟑
log = – 0,2219
𝟓

11) Resolva as equações:.


a) log (x + 5) – log 2 = log 6 b) log (3x – 2) – log 5 = log 2
𝒙+𝟓 𝟑𝒙−𝟐
=6 =2
𝟐 𝟓
x + 5 = 12 3x – 2 = 10
x = 12 – 5 3x = 10 + 2
x=7 3x = 12
𝟏𝟐
x=
𝟑
CE: x + 5 > 0 x=4
x >-5 CE: 3x – 2 > 0
𝟐
Logo: S = {7} x> Logo: S = {4}
𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 93
c) log (x + 3) – log 2 = log 20 b) log (x – 2) + log 3 – log 5 = log 7
𝒙+𝟑 (𝒙−𝟐).𝟑
= 20 =7
𝟐 𝟓
x + 3 = 40 3x – 6 = 35
x = 40 – 3 3x = 35 + 6
x = 37 3x = 41
𝟒𝟏
x=
𝟑
CE: x + 3 > 0
x >–3 CE: x – 2 > 0
𝟒𝟏
Logo: S = {37} x >2 Logo: S = { }
𝟑

P3. O logaritmo de uma potência b n na base a é igual ao produto do expoente pelo


logaritmo na base da potência.
loga bn = n .loga b

Demonstração:
loga bn = loga (b.b.b.,...b) = loga b + loga b + loga b + ... + loga b

n fatores n parcelas

logo: loga bn = n . log a b

Exemplos:

1. Dados log 2 = 0,3010, calcule log 32


Decompondo o 32 em fatores primos: 2 5 = 32
32 2
16 2 podemos escrever: log 32 = log 25
8 2 Aplicando P3: log 25 = 5 . log 2
4 2 Substituindo: log 25 = 5 . 0,3010 = 1,5050
2 2 Então: log 32 = 1,5050
5
1 2

2. Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log 144


Decompondo o 144 em fatores primos: 144 = 2 4 . 32
Então: log 144 = log 24 . 32
Aplicando P1 : log 24 . 32 = log 24 + log 32
Aplicando P3 : log 24 + log 32 = 4. log 2 + 2 . log 3
Substituindo: 4. ,3010 + 2 . 0,4771 = 2,1582
Então: log 144 = 2,1582

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 94
3
3. Dados log 2 = 0,3010, calcule log √2
1 1
3 3
Como √2 = 23 , podemos escrever: log √2 = log 23
1
1
Aplicando P3 : log 23 = . log 2
3
1
1
Substituindo: log 23 = 3. 0,3010 = 0,1003
3
Então: log √2 = 0,1003

7
5.a3 √𝑏2
4. Dada a expressão S = , desenvolva log S pelas propriedades:
𝑐4
7
Aplicando P1 e P2 : log 5 + log a3 + log √𝑏2 –log c4
2
Aplicando P3: log 5 + 3 .log a + 7 . log b – 4 .log c
3
Então: log √2 = 0,1003

EXERCÍCIOS

12) Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule :


5
a) log 35 b) log 2 c) log √3 d) log 108
𝟏
log 35 = 5 . log 3 log 5 – log 2 log 𝟑𝟐 log 22 . log 33
𝟏
log 35 = 5 . 0,4771 log 10 – log 2 – log 2 log 3 2.log 2 + 3. Log 3
𝟐
𝟏
log 35 = 2,3855 1 – 0,3010 – 0,3010 . 0,4771 2 . 0,3010 + 3 . 0,4771
𝟐

0,3980 0,23855 0,6020 + 1,4313


2,0333

13) Desenvolva as expressões dadas em logaritmos na base 10:


Modelo:
 𝑅2 ℎ
S=
3
log S = log  R2h – log 3
log S = log  + log R2 + log h – log 3
log S = log  + 2. log R + log h – log 3

4 𝑅 3 𝑎√𝑏
a) S = b) S = 𝑐2
3
log S = log 4R3 – log 3 log S = log 𝒂√𝒃 – log c2

log S = log 4 + log  + log R3 – log 3 log S = log a + log √𝒃 – 2 log c


𝟏
log S = log 4 + log  + 3 .log R– log 3 log S = log a + log 𝒃𝟐 – 2 log c
𝟏
log S = log a + log b – 2 log c
𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 95
5 𝑎𝑏5 √𝑐
c) S = a3b2 √𝑐 d) S =
𝑑7
𝟏
log S = log a3 + log b2 + log 𝒄 𝟓 log S = log 𝒂𝒃𝟓 + log √𝒄 – log d7
𝟏
𝟏
log S = 3.log a + 2.log b +
𝟓
.log c log S = log a + log b5 + log 𝒄𝟐 – 7.log d

𝟏
log S = log a + 5.log b +
𝟐
.log c – 7 log d

MUDANÇA DE BASE

Dados os números reais e positivos a, b e c, sendo a ≠ 1 e c ≠ 1, vale a seguinte relação:

𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑏
loga b =
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑎

Demonstração:
Seja loga b = x  ax = b

Escolhendo logc, aplicamos a D3: logc ax = logc b


Aplicando P3: x . logc a = logc b
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑏
Então: x=
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑎

Exemplos:

1. Passe o log4 8 para a base 2.


𝑙𝑜𝑔2 8
log4 8 =
𝑙𝑜𝑔2 4

2. Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log 2 3.


𝑙𝑜𝑔 3
log2 3 =
𝑙𝑜𝑔 2
0,4771
log2 3 = = 1,5850
0,3010

3. Dados log5 2 = m e log5 3 = n, calcule log3 2 e log25.


𝑙𝑜𝑔5 2 𝑚
Log3 2 = =
𝑙𝑜𝑔5 3 𝑛
𝑙𝑜𝑔5 5 1
log2 5 = =
𝑙𝑜𝑔5 2 𝑚

EXERCÍCIOS

14) Passe os logaritmos abaixo para base 3 :


a) log9 27 b) log243 81 c) log5 7 d) log2 12
𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟐𝟕 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟖𝟏 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟕 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟏𝟐
log9 27 = log243 81 = log5 7 = log9 27 =
𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟗 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟐𝟒𝟑 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 96
15) Dados log7 5 = a e log7 3 = b, Calcule:
a) log3 5 b) log5 7 c) log3 7
𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟕 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟕
log3 5 = log5 7 = log3 7 =
𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟑 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟑
𝒂 𝟏 𝟏
log3 5 = log5 7 = log3 7 =
𝒃 𝒂 𝒃

FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Chamamos de função logarítmica qualquer função de R+*, em R definida por f(x) = loga x,
onde a > 0 e a ≠ 1

Exemplos:
1. f(x) = log2 x
2. f(x) = 𝑙𝑜𝑔1 x
2

Resumindo a definição:
f: R+* → R definida por f(x) = loga x, a  R+* e a ≠ 1

GRÁFICO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Exemplos:
Dados os números reais e positivos a, b e c, sendo a ≠ 1 e c ≠ 1, vale a seguinte relação:
Sendo x  R+*

1. Esboce o gráfico da função f(x) = log 2 x, dê o domínio e a imagem da função:


y

x log2 x y 2
D=R
1 1
log2 –2 Im = R+*
4 4 1
1 1
log2 –1
2 2 x
1 2 3 4
1 log2 1 0
–1
2 log2 2 1
–2
4 log2 4 2

Observe: Se a base é 2, maior que 1, a função é crescente.


x2 > x1  log2 x2 > log2 x1; qualquer que seja x1, x2  R+*

Exemplo: 8 > 4  log2 8 > log2 4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 97
2. Esboce o gráfico da função 𝑙𝑜𝑔1 x, dê o domínio e a imagem da função:
2

x 𝑙𝑜𝑔1 x y 2
2
1 𝑙𝑜𝑔1 x D = R+*
2
4 2
1 Im = R
1 𝑙𝑜𝑔1 x 1
2 2
x
1 2 3 4
1 𝑙𝑜𝑔1 x 0
2
–1
5 𝑙𝑜𝑔1 x –1
2
–2
4 𝑙𝑜𝑔1 4 –2
2

1 1
Observe: Se a base é , 0 < < 1, a função é decrescente.
2 2
x2 > x1  𝑙𝑜𝑔1 x2 < 𝑙𝑜𝑔1 x1; qualquer que seja x1, x2  R+*
2 2

Exemplo: 8 > 4  𝑙𝑜𝑔1 8 < 𝑙𝑜𝑔1 4


2 2

RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS


Exemplos:
1. log8 x > log8 3
Primeiro impomos a condição de existência: x > 0
Como a base é 8, maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade entre os logaritmos:
x > 3, então V = {x  R| x > 3}

2. log5 7 > log5 x, então log5 x < log5 7


Condição de existência: x > 0
Como a base é 5, maior que 1, mantemos o sinal:
log5 x < log5 7  x < 7
logo, x > 0 e x < 7, então o < x < 7
V = {x  R|0 < x < 7}

3. 𝑙𝑜𝑔1 x  𝑙𝑜𝑔1 8
5 5

Condição de existência: x > 0


1 1
Como a base é , 0 < < 1, invertemos o sinal da desigualdade:
5 5
x  8, então x > 0 e x  8
V = {x  R|0 < x  8}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 98
4. log5 (x + 3) > 1
Condição de existência: x + 3 > 0
x>–3
Vamos escrever 1 como logaritmo de base 5: 1 = log 5 5
log5 (x + 3) > log5 5
Como a base é 5, conservamos o sinal:
x+3>5x>2
Então. Se x > – 3 e x > 2,
V = {x  R| x > 2}

16) Resolva :
a) log3 x < log3 5 b) log4 (x + 3)  log4 7 c) 𝑙𝑜𝑔1 x > 𝑙𝑜𝑔1 3
8 8

C.E: C.E.: C.E.

x >0ex<5 x+3>0ex+37 x>0ex<3

S = {x  R| 0 < x < 5} x>–3ex7–3 S = {x  R| 0 < x < 3}

x>–3ex4

S = {x  R| x  4}

d) log7 x > 1 e) log0,3 x  1 f) log5 (3x + 4) > log5 4


log7 x > log7 7 log0,3 x  log0,3 0,3 C.E.

C.E.: C.E.: x > 0 e 3x + 4 > 4

x>0ex>7 x > 0 e x  0,3 x > 0 e 3x > 4 – 4

S = {x  R| x > 7} S = {x  R| x  0,3} x > 0 e 3x > 0


𝟎
x>0ex >𝟑

x>0ex >0

S = {x  R| x > 0}

g) 𝑙𝑜𝑔1 (x – 7) > 𝑙𝑜𝑔1 9 h) log3 (x + 3)  2


3 3

C.E.: log3 (x + 3)  log3 3 + log3 3

x –7>0ex–7<9 log3 (x + 3)  log3 3.3

x>7ex<9+7 log3 (x + 3)  log3 9

x > 0 e x < 16 C.E.:

S = {x  R| 7 < x < 16} x+3>0ex+39

x > –3 e x  9 – 3

x>–3ex6

S = {x  R| – 3 < x  6}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7  Logaritmos ~ página 99
PROGRESSÕES
8
PROGRESSÕES
NOÇÕES PRELIMINARES

Considere os seguintes Conjuntos:

A = Conjunto dos planetas do Sistema solar


Terra
Plutão Netuno
Júpiter Vênus
Urano Marte Saturno
Mercúrio

B = Conjunto dos números naturais ímpares maiores que 1


3
5 13
7 ...
9 11

Podemos representar esses conjuntos ordenando seu elementos:


A = {Mercúrio, Vênus, Terra, ..., Plutão).
B = (3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, ...)
Esses conjuntos ordenados, chamamos de sucessões ou sequência.
É importante notar que, numa sequência, a ordem de cada elemento indica a posição que ele
ocupa.
Na sequência B (números naturais ímpares maiores que 1), o 2 é o primeiro termo, o 5 é o segundo
termo, o 15 é o sétimo termo, e assim por diante.
Uma sequência pode ser finita (sequência A) ou infinita (sequência C(.
De uma maneira genérica, representamos uma sequência assim:

(a1, a2, a3, a4, ..., an, ...


a1 primeiro termo
a2 segundo termo
a3 terceiro termo
.
.
.

an um termo qualquer

Assim, na sequência (3, 6, 9, 12, 15, ...) temos:

a1 = 3, a2 = 6, a3 = 9, a4 = 12, ...
Na matemática interessam-nos com maior frequência as sequências onde os termos são
números reais e obedecem a uma certa lei de formação, isto é, um critério que permita determinar
de modo inequívoco os termos dessa sequência.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 100
Exemplos:
1. A sequência dos números pares maiores que 4:
(6, 8, 10,12,14,16, ...)

2. A sequência dos números reais que obedecem à expressão na = 2 + 3n, com n  N*, é
obtida fazendo-se:
para n = 1  a1 = 2 + 3 . 1  a1 = 5
para n = 2  a2 = 2 + 3 . 2  a2 = 8
para n = 3  a3 = 2 + 3 . 3  a3 = 11
Assim, essa sequência pode ser representada por: (5, 8, 11,...)

EXERCÍCIOS

1) Determine os quatro primeiros termos de cada sequência nos seguintes caso, sendo n  N*:
𝑛2
a) an = 1 + n e) an = an =
2
𝟏𝟐 𝟏
para n = 1  a1 = 1 + 1  a1 = 2 para n = 1  a1 =  a1 =
𝟐 𝟐
𝟐𝟐
para n = 2  a2 = 1 + 2  a2 = 3 para n = 2  a2 =  a2 = 2
𝟐
𝟑𝟐 𝟗
para n = 3  a3 = 1 + 3  a3 = 4 para n = 3  a2 =  a3 =
𝟐 𝟐
𝟒𝟐
para n = 4  a4 = 1 + 4  a3 = 5 para n = 4  a2 =  a4 = 8
𝟐
𝟏 𝟗
(2, 3, 4, 5) ( , 2, , 8)
𝟐 𝟐

b) an = 3n – 2 f) an = 1 – 2n
para n = 1  a1 = 3 . 1 – 2  a1 = 1 para n = 1  a1 = 1 – 2.1  a1 = – 1
para n = 2  a2 = 3 . 2 – 2  a2 = 4 para n = 2  a2 = 1 – 2.2  a2 = – 3
para n = 3  a2 = 3 . 3 – 2  a3 = 7 para n = 3  a2 = 1 – 2.3  a3 = – 5
para n = 4  a2 = 3 . 4 – 2  a4 = 10 para n = 4  a2 = 1 – 2.4  a4 = – 7
(1, 4, 7, 10) (– 1, – 3, – 5, – 7)

𝑛
c) an = g) an = 3n
𝑛+1
𝟏 𝟏
para n = 1  a1 =  a1 = para n = 1  a1 = 31  a1 = 3
𝟏+𝟏 𝟐
𝟐 𝟐
para n = 2  a2 =  a2 = para n = 2  a2 = 32  a2 = 9
𝟐+𝟏 𝟑
𝟑 𝟑
para n = 3  a2 =  a3 = para n = 3  a2 = 33  a3 = 27
𝟑+𝟏 𝟒
𝟒 𝟒
para n = 4  a2 =  a4 = para n = 4  a2 = 34  a4 = 81
𝟒+𝟏 𝟓
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
( , , , ) (3, 9, 27, 81)
𝟐 𝟑 𝟒 𝟓

𝑛+3 2𝑛
d) an = h) an =
2𝑛 𝑛
𝟏+𝟑 𝟒 𝟐𝟏
para n = 1  a1 =  a1 =  a1 = 2 para n = 1  a1 =  a1 = 2
𝟐.𝟏 𝟐 𝟏
𝟐+𝟑 𝟓 𝟐𝟐
para n = 2  a2 =  a2 = para n = 2  a2 =  a2 = 2
𝟐.𝟐 𝟒 𝟐
𝟑+𝟑 𝟔 𝟐𝟑 𝟖
para n = 3  a2 =  a3 =  a3 = 1 para n = 3  a2 =  a3 =
𝟐.𝟑 𝟔 𝟑 𝟑
𝟒+𝟑 𝟕 𝟐𝟒
para n = 4  a2 =  a4 = para n = 4  a2 =  a4 = 4
𝟐.𝟒 𝟖 𝟒
𝟓 𝟕 𝟖
(2, , 1, ) (2, 2, , 4)
𝟒 𝟖 𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 101
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
Progressão aritmética (P.A.) é uma sequência de números reais onde cada termo, a partir
do segundo, é igual ao anterior mais uma constante (chamada razão).

Exemplos:
1. Sendo a1 = 1 e razão r = 2, então:
a2 = a1 + r  a2 = 1 + 2 = 3
a3 = a2 + r  a3 = 3 + 2 = 5
a4 = a3 + r  a4 = 5 + 2 = 7
Assim, a P.A. será (1, 3, 5, 7, ...)

2. Sendo a1 = 7 e razão r = – 4, então:


a2 = a1 + r  a2 = 7 – 4 = 3
a3 = a2 + r  a3 = 3 – 4 = – 1
a4 = a3 + r  a4 = – 1 – 4 = – 5
.
.
.
an = an - 1 + r (Um termo qualquer é igual ao seu anterior mais a razão.)
Assim, a P.A. será (7, 3, – 1, – 5, ...)
É importante notar que, dados os termos de uma P.A., determinamos a razão r dessa P.A.
efetuando a diferença entre um termo qualquer (a partir do segundo) e o seu termo anterior.

Exemplos:
1. Na P.A. (1, 4, 7, 10, 13):
r=4–1=3 ou r=7–4=3

4 5
2. Na P.A. (8, , ,):
3 3
4 1 5 4 1
r= –1= ou r= – =
3 3 3 3 3

3. Na P.A. (1, 5, 2, – 1, – 4):


r=5–5=–3 ou r = – 4 – (– 1) = – 3

EXERCÍCIOS

2) Determine os quatro primeiros termos de uma P.A. de razão 3 e primeiro termo igual a 4.
a1 = 4
a2 = 4 + 3 = 7
a3 = 7 + 3 = 10
a4 = 10 + 3 = 13

(4, 7, 10, 13)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 102
3) Calcule os 6 primeiros termos de uma P.A. , dados a1 = 8 e r = – 4 .
a1 = 8
a2 = 8 – 4 = 4
a3 = 4 – 4 = 0
a4 = 0 – 4 = – 4
a5 = – 4 – 4 = – 8
a6 = – 8 – 4 = – 12

(8, 4, 0, – 4, – 8, – 12)

4) Determine a razão das seguintes P.A.


a) (0, 4, 8, 12, 16) c) (– 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3) e) (15, 10, 5, ...)
r =4–0=4 r = – 2 – (– 3) = 1 r = 10 – 15 = – 5
1 3 5
b) (5, 3, 1, – 1, – 3) d) (– 3, 0, 3, 6, ...) f) ( , 1, , 2, , ...)
2 2 2
𝟏 𝟏
r =3–5=–2 r = 0 –3 = – 3 r=1– =
𝟐 𝟐

FÓRMULA DO TERMO GERAL DA P.A.


Pela definição de P.A., temos:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = (a1 + r) + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = (a1 + 2r) + r = a1 + 3r
a5 = a4 + r = (a1 + 3r) + r = a1 + 4r
a6 = a5 + r = (a1 + 4r) + r = a1 + 5r
a7 = a6 + r = (a1 + 5r) + r = a1 + 6r
e, de um modo genérico:
an = a1 + (n – 1) . r
onde n é um número de termos da P.A.

Exemplos:
1. Calcule o décimo termo da P.A. (3, 7, 11,...).
Sendo a1 = 3, r = 4 e n = 10 (pois, como queremos a 10, então an = a10) e aplicando a fórmula
an = a1 + (n – 1) . r, temos:
a10 = 3 + (10 – 1) . 4
a10 = 3 + 36
a10 = 39

2. Determine o primeiro termo de uma P.A. em que a 8 = 35 e r = 3.


Sendo a8 = an e aplicando a fórmula an = a1 + (n – 1) . r:
a8 = a1 + (8 – 1) . 3
35 = a1 + 21
35 – 21 = a1
a1 = 14

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 103
3. Numa P.A. o primeiro e o último termo são, respectivamente, 15 e 223 e a razão é igual a 8.
Quantos termos tem essa P.A.
Sendo a1 = 15, an = 223 e r = 8 e aplicando a fórmula an = a1 + (n – 1) . r:
223 = 15 + (n – 1) . 8
223 – 15 = (n – 1) . 8
208 = (n – 1) . 8
208
= (n – 1)
8
26 + 1 = n
n = 27

EXERCÍCIOS

5) Calcule o sétimo termo da P.A. (1, 6, 11, ...).


r =6–1=5

an = a1 + (n – 1) . r
a7 = 1 + (7 – 1) . 5
a7 = 1 + 6 . 5
a7 = 1 + 30
a7 = 31

6) Determine o a15 da P.A. (– 3, – 1, 1, 3, ...)


r = – 1 – (– 3) = 2

an = a1 + (n – 1) . r
a15 = – 3 + (15 – 1) . 2
a15 = – 3 + 14 . 2
a15 = – 3 + 28
a15 = 25

7) Numa P.A. de 20 termos, o primeiro termo é 5 e a razão é 4. Determine o último termo dessa P.A.
an = a1 + (n – 1) . r
a20 = 5 + (20 – 1) . 4
a20= 5 + 19 . 4
a20 = 5 + 76
a20 = 81

8) Na P.A. em que a30 = 24 e r = 6, calcule o primeiro termo


an = a1 + (n – 1) . r
24 = a1 + (30 – 1) . 6
24 = a1 + 29 . 6
24 = a1 + 174
a1 = – 174 + 24
a1 = – 150

9) Na P.A. em que a9 = 50 e r = – 2, calcule a1 e a18.


an = a1 + (n – 1) . r an = a1 + (n – 1) . r
50 = a1 + (9 – 1) . (– 2) a18 = 66 + (18 – 1) . (– 2)
50 = a1 + 8 . (– 2) a18 = 66 + (17) . (– 2)
50 = a1 – 16 a18 = 66 – 34
50 + 16 = 81 a18 = 32
66 = a1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 104
10) Calcule o número de termos de uma P.A. sabendo-se que a1 = – 14, an = 19 e r = 3
an = a1 + (n – 1) . r
19 = – 14 + (n – 1) . 3
19 + 14 = (n – 1) . 3
33 = (n – 1) . 3
𝟑𝟑
= (n – 1)
𝟑
11 = n – 1
11 + 1 = n
12 = n

Exemplos:

1. Numa P.A., sabe-se que a1 = 8 e a10 = 62. Determine a razão.


Sendo a1 = 8, a10 = 62, n = 10 e aplicando a fórmula an = a1 + (n – 1) . r, temos:
62 = 8 + (10 – 1) . r
62 – 8 = 9 . r
54 = 9 . r
54
=r
9
r=6

2. Numa P.A., sabe-se que a5 = 8 e a10 = 23. Qual é a razão e o primeiro termo dessa P. A.?
a5, a6, a7, a8, a9, a10  6 termos
an = a1 + (n – 1) . r an = a1 + (n – 1) . r
a10 = a5 + (6 – 1) . r a5 = a1 + (5 – 1) . r
23 = 8 + 5. r 8 = a1 + 4 . 3
23 – 8 = 5 . r 8 = a1 + 12
15 = 5 . r 8 – 12 = a1
15
= r – 4 = a1
5
3= r

3. Quantos são os múltiplos de 4 compreendidos entre 6 e 101?


6, 7, 8, ............................., 100, 101
a1 an
an = a1 + (n – 1) . r
100 = 8 + (n – 1) . 4
100 – 8 = (n – 1) . 4
92 = (n – 1) . 4
92
= (n – 1)
4
23 = n – 1
23 + 1 = n
24 = n

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 105
4. Insira ou interpole 7 meios aritméticos entre 3 e 35.
3, __, __, __, __, __, __, __, 35
a1 a9
an = a1 + (n – 1) . r
a9 = a1 + (9 – 1) . r
35 = 3 + 8 . r
35 – 3 = 8 . r
32 = 8 . r
32
= r
8
4= r
Logo: (3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31, 35)

EXERCÍCIOS

11) Calcule a razão de uma P.A., sabendo-se que a1 = 100 e a21 = – 40.
r =6–1=5

an = a1 + (n – 1) . r
a7 = 1 + (7 – 1) . 5
a7 = 1 + 6 . 5
a7 = 1 + 30
a7 = 31

12) Determine a razão e o primeiro termo de uma P.A. em que a 4 = – 3 e a11 = – 38.

a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11  8 termos


an = a1 + (n – 1) . r an = a1 + (n – 1) . r
a8 = a4 + (8 – 1) . r a4 = a1 + (4 – 1) . – 5
– 38 = – 3 + 7. r – 3 = a1 + 3 . (– 5)
– 38 + 3 = 7 . r – 3 = a1 – 15
– 35 = 7 . r – 3 + 15 = a1
− 𝟑𝟓
= r 12 = a1
𝟓
–5= r

13) Numa P.A. temos a13 = 200 e a20 = 144. Pede-se r, a1 e a16.

an = a1 + (n – 1) . r an = a1 + (n – 1) . r
a13 = a1 + (13 – 1) . r a20 = a1 + (20 – 1) . r
200 = a1 + 12. r (I) 144 = a1 + 19r (II)

200 = a1 + 12r
144 = a1 + 19r (– 1)
200 = a1 + 12r
– 144= –a1 – 19r
56 = – 7r
r=– 8 an = a1 + (n – 1) . r
a16 = 296 + (16 – 1) . (– 8)
144 = a1 + 19r a16 = 296 – 120
144 = a1 + 19. (– 8) a16 = 176
144 + 152= a1
296 = a1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 106
14) Quantos múltiplos de 5 há compreendidos entre 8 e 521?.
8, 9, 10, ............................., 520, 521
a1 an

an = a1 + (n – 1) . r
520 = 10 + (n – 1) . 5
520 – 10 = (n – 1) . 5
510 = (n – 1) . 5
𝟓𝟏𝟎
= (n – 1)
𝟓
102 = n – 1
102 + 1 = n
103 = n

15) Quantos múltiplos positivos de 3 formados por 3 algarismo?.


100, 101, 102, ............................., 998, 999
a1 an

an = a1 + (n – 1) . r
999 = 102 + (n – 1) . 3
999 – 102 = (n – 1) . 3
897 = (n – 1) . 3
𝟖𝟗𝟕
= (n – 1)
𝟑
299 = n – 1
299 + 1 = n
300 = n

16) Insira 5 meios aritméticos entre 12 e 54.


12, __, __, __, __, __, 54
a1 a7
an = a1 + (n – 1) . r
54 = 12 + (7 – 1) . r
54 = 12 + 6 . r
54 – 12 = 6 . r
42 = 6 . r
𝟒𝟐
= r
𝟔
7= r
Logo: (12, 19, 26, 33, 40, 47, 54)

17) Interpole 4 meios aritméticos entre 2 e 42.


2, __, __, __, __, 42
a1 a6
an = a1 + (n – 1) . r
42 = 2 + (6 – 1) . r
42 = 2 + 5 . r
42 –2 = 5 . r
40 = 5 . r
𝟒𝟎
= r
𝟓
8= r
Logo: (2, 10, 18, 26, 34, 42)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 107
Exemplo:
Sendo x, y e z três termos consecutivos de uma P.A., demonstre que 2y = x + z.
Sendo r a razão, temos:
x=y–r
z=y+r
Somando membro a membro as duas igualdades:
x + z = 2y ou 2y = x + z

PROPRIEDADES
P1. Sendo x, y, z três termos consecutivos de uma P.A., demonstramos acima que 2y = x + z
𝒙+𝒛
ou y =
𝟐
Isto quer dizer que o termo central é a média aritmética dos outros dois.

Exemplo:
Sendo 3, 5, 7 três termos consecutivos de uma P.A., então:
3+7
5=
2
EXERCÍCIOS

18) Sendo 2, x, 18 três termos consecutivos de uma P.A., Calcule o valor de x.


𝟐+𝟏𝟖 𝟐𝟎
x=  x=  x = 10
𝟐 𝟐

19) Determine x, tal que x, 10, 4x sejam três termos consecutivos de uma P.A.
𝒙+𝟒𝒙 𝟓𝒙 𝟐𝟎
10 =  10 =  5x = 20  x=  x=4
𝟐 𝟐 𝟓

20) Calcule x, tal que x – 2, x, 2x – 3 sejam três termos consecutivos de uma P.A.
𝒙−𝟐+𝟐𝒙−𝟑 𝟑𝒙−𝟓
x=  x=  2x = 3x – 5  3x – 2x = 5  x=5
𝟐 𝟐

21) Se x, x + 3, 2x + 10 são os três primeiros termos de uma P.A., calcule o valor de x e escreva a P.A.
𝒙 +𝟐𝒙+𝟏𝟎 𝟑𝒙+𝟏𝟎
x+3=  x+3=  2x + 6 = 3x + 10  –3x – 2x = 10 – 6 x=–4
𝟐 𝟐
(– 4, – 1, 2)

P2. Numa P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos
extremos.
Exemplos:
1. Seja a P.A. finita:
(3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17)

Equidistantes
Extremo extremo 9 + 11 = 7 + 13 = 5 + 15 = 3 + 17 = 20

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 108
2. Calcule a soma dos termos da seguinte P.A. finita:
(1, 2, 3, 4, 5, ..., 15, 16, 17, 18, 19, 20)

Pela propriedade P2, temos:


1 + 20 = 2 + 19 = 3 + 18 = 4 + 17 = ... = 21
Como cada para de termos da P.A. tem como soma 21, e a P.A. possui 20 termos, temos ao
todo 10 x 21 que é a soma de todos os termos da P.A.

FÓRMULA DA SOMA DOS TERMOS DA P.A.


Seja a P.A. finita:
(a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, an)
Sendo Sn a soma desses n termos, temos:
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an ou
Sn = an + an – 1 + an – 2 + ... + a3+ a2 + a1

Somando membro a membro, temos:


2Sn = (a1 + an) + (a2 + an – 1) + (a3 + an – 2) + … + (an – 2 + a3) + (an – 1 + a2) + (an + a1)
Pela propriedade P2, todos os parênteses são iguais a (a1 + an).
Logo: 2Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an) + (a1 + an)

n fatores iguais a (a1 + an)


Assim: 2Sn = n . (a1 + an)
(𝑎1 + 𝑎𝑛 ).𝑛
ou Sn =
2

3. Calcule a soma dos 12 primeiros termos da P.A. (2, 5, 8, ...):


an = a1 + (n – 1) . r (𝑎1 + 𝑎𝑛 ).𝑛
a12 = a1 + (12 – 1) . r Sn =
2
a12 = 2 + (12 – 1) . 3
(2 + 35).12
a12 = 2 + 11 . 3 S12 =
2
a12 = 2 + 33
S12 = 37 . 6
a12 = 35
S12 = 222

EXERCÍCIOS

22) Calcule a soma dos 15 primeiros termos da P.A (8, 12, 16, ...)
an = a1 + (n – 1) . r (𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ).𝒏
a15 = a1 + (15 – 1) . r Sn =
𝟐
a15 = 8 + (15 – 1) . 4 (𝟖 + 𝟔𝟒).𝟏𝟓
S15 =
𝟐
a12 = 8 + 14 . 4
S12 = 36 . 15
a12 = 8 + 56 S12 = 540
a12 = 64

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 109
23) Sendo a1 = 0 e r = 2, calcule a soma dos 16 primeiros termos dessa P.A.
an = a1 + (n – 1) . r (𝟎 + 𝟑𝟎).𝟏𝟔
S16 =
a16 = 0 + (16 – 1) . 2 𝟐
a16 = 0 + 15 . 2 S12 = 30 . 8
S12 = 240
a16 = 30

24) Qual é a soma dos 30 primeiros números naturais ímpares?


an = a1 + (n – 1) . r (𝟏 + 𝟓𝟗).𝟑𝟎
a30 = 1 + (30 – 1) . 2 S30 =
𝟐
a30 = 1 + 29 . 2 S12 = 60 . 15
S12 = 900
a30 = 59

25) Determine a soma dos múltiplos de 5 compreendidos entre 8 e 198


an = a1 + (n – 1) . r (𝟏𝟎 + 𝟏𝟗𝟓).𝟑𝟖
S38 =
195 = 10 + (n – 1) . 5 𝟐
195 - 10 = (n – 1) . 5 S38 = 205 . 19
S38 = 3895
185 = (n – 1) . 5
𝟏𝟖𝟓
= (n – 1)
𝟓
37 + 1 = n
n = 38

26) Calcule a soma dos múltiplos positivos de 4 formados por 2 algarismos.


an = a1 + (n – 1) . r (𝟏𝟐 + 𝟗𝟔).𝟐𝟐
S42 =
96 = 12 + (n – 1) . 4 𝟐
96 - 12 = (n – 1) . 4 S42 = 108 . 11
S42 = 1188
84 = (n – 1) . 4
𝟖𝟒
= (n – 1)
𝟒
21 + 1 = n
n = 22

PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Progressão geométrica (P.G.) é uma sequência de números reais onde cada termo, a
partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por uma constante (chamada razão).

Exemplos:
1. Sendo a1 = 3 e a razão q = 2, então:
a2 = a1 . q  a2 = 3 . 2 = 6
a3 = a2 . q  a3 = 6 . 2 = 12
a4 = a3 . q  a4 = 12 . 2 = 24
a5 = a4 . q  a5 = 24 . 2 = 48

Assim, a P.G. será (6, 12, 24, 48, ...)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 110
1
1. Sendo a1 = 54 e a razão q = , então:
3
1
a2 = a1 . q  a2 = 54 . = 18
3
1
a3 = a2 . q  a3 = 18 . =6
3
1
a4 = a3 . q  a4 = 6 . =2
3
.
.
.
an = an – 1 . q (Um termo qualquer é igual ao anterior multiplicado pela razão)

Assim, a P.G. será (54, 18, 6, 2, ...)


É importante notar que dados os termos de uma P.G., determinamos a razão q dessa P.G.,
dividindo um termo qualquer (a partir do segundo) pelo seu termo anterior.

Exemplos:
1. Na P.G. (1, 3, 9, 27):
3 27
q= =3 ou q= =3
1 9

2. Na P.G. (100, 50, 25, ...):


50 1 25 1
q= = ou q= =
100 2 50 2

2. Na P.G. (2, – 8, 32, – 128, ...):


−8 32
q= =–4 ou q= =–4
2 −8

EXERCÍCIOS

27) Determine os 4 primeiros termos de uma P.G. de razão 4 e primeiro termo igual a 2.
a1 = 2
a2 = 2 . 4 = 8
a3 = 8 . 4 = 32
a4 = 32 . 4 = 128

(2, 8, 32, 128)

28) Calcule os 5 primeiros termos de uma P.G., dados a1 = – 5 e q = – 2.


a1 = – 5
a2 = – 5 . (– 2) = 10
a3 = 10 . (– 2) = – 20
a4 = – 20 . (– 2) = 40
a5 = 40 . (– 2) = – 80

(– 5, 10, – 20, 40, – 80)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 111
29) Determine a razão das seguintes P.G.:
5
a) (3, 9, 27, 81) c) (20, 10, 5, , ...) e) (– 4, – 20, – 100, ...)
2
𝟗 𝟏𝟎 𝟏 − 𝟐𝟎
q= =3 q= = q= =5
𝟑 𝟐𝟎 𝟐 −𝟒

b) (2, – 6, 18, – 54, ...) d) (3, 3, 3, 3, ...) f) (– 1, 5, – 25, 125, – 625, ...)
−𝟔 𝟑 𝟓
q= =–3 q= =1 q= =–5
𝟐 𝟑 −𝟏

FÓRMULA DO TERMO GERAL DA P.G.


Pela definição de P.G., temos:
a2 = a1 . q
a3 = a2 . q = (a1 . q) . q = a1 . q2
a4 = a3 . q = (a1 . q2) . q = a1 . q3
a5 = a4 . q = (a1 . q3) . q = a1 . q4
a6 = a5 . q = (a1 . q4) . q = a1 . q5
a7 = a6 . q = (a1 . q5) . q = a1 . q6
e, de um modo genérico:
an = a1 q n – 1
onde n é um número de termos da P.G.

Exemplos:
1. Calcule o sexto termo da P.A. (3, 6, 12,...).
Sendo a1 = 3, q = 2 e n = 6 (pois, como queremos a 6, então an = a6) e aplicando a fórmula
an = a1 . q n – 1, temos:
a6 = 3 . 2 6 – 1
a6 = 3 . 2 5
a6 = 3 . 32
a6 = 96 1

2. Determine o primeiro termo de uma P.G. em que a 6 = 160 e q = 2.


Sendo a6 = an e aplicando a fórmula an = a1 . q n – 1:
an = a1 . q n – 1
160 = a1 . 2 6 – 1
160 = a1 . 2 5
160 = a1 . 32
160
= a1
32
5 = a1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 112
3. Numa P.G. temos a5 = 64 e a1 = 4. Determine a razão e escreva a P.G.
Sendo a6 = an e aplicando a fórmula an = a1 . q n – 1:
64
 64 = 4 . q 5 – 1    q=2
4
an = a1 . q n – 1 q4 = 4
q4 = √16
q = 2  (4, 8, 16, 32, 64,...)
q = – 2  (4, – 8, 16, – 32, 64, ...)

EXERCÍCIOS

30) Calcule o sétimo termo da P.G. (5, 10, 20, ...).


q = 10 : 5 = 2

an = a1 . q n – 1
a7 = 5 . 2 7 – 1
a7 = 5 . 2 6
a7 = 5 . 64
a7 = 320

31) Numa P.G. de 4 termos, o primeiro é – 4 e a razão é 3. Determine o último termo.


an = a1 . q n – 1
a4 = – 4 . 3 4 – 1
a4 = – 4 . 3 3
a4 = – 4 . 27
a4 = – 108
1
32) Qual o sexto termo de uma P.G. de razão igual a e primeiro termo igual a 4?
2

an = a1 . q n – 1
𝟏 𝟔−𝟏
a6 = 4 . (𝟐)
𝟏 𝟓
a6 = 4 . (𝟐)
𝟏
a6 = 4 .
𝟑𝟐
𝟏
a4 =
𝟖

33) Numa P.G. temos a5 = 162 e q = - 3. Calcule a1 e a7.

an = a1 . q n – 1 an = a1 . q n – 1
162 = a1 . (– 3) 5 – 1 a7 = 2 . (– 3) 7 – 1
162 = a1 . (– 3) 4 a7 = 2 . (– 3) 6
162 = a1 . 81 a7 = 2 . 729
𝟏𝟔𝟐
= a1 a7 = 1458
𝟖𝟏
2 = a1

34) Calcule a razão de uma P.G., sabendo-se que a5 = 405 e a1 = 5.

an = a1 . q n – 1
405 = 5 . q 5 – 1
405 = 5 . q 4
𝟒𝟎𝟓
= q4
𝟓
81 = q 4
𝟒
q = √𝟖𝟏
q=3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 113
35) Qual a razão de uma P.G., sabendo-se que a1 = 2 e a4 = 250?

an = a1 . q n – 1
250 = 2 . q 4 – 1
250 = 2 . q 3
𝟐𝟓𝟎
= q3
𝟐
125 = q 3
𝟑
q = √𝟏𝟐𝟓
q=5

1 1 1 1
36) Determine o oitavo termo na P.G. ( , , , ,…)
64 32 16 8

an = a1 . q n – 1
𝟏
a8 = . 2 8–1
𝟔𝟒
𝟏
a8 = 𝟔𝟒
. 27
𝟏
a8 = 𝟔𝟒
. 128

a8 = 2

1 1
37) Calcule o primeiro termo e o terceiro termo de uma P.G. onde a 6 = e q =
9 3

an = a1 . q n – 1 an = a1 . q n – 1
𝟏 𝟏 𝟔−𝟏 𝟏 𝟑−𝟏
= a1 . ( ) a3 = 27 . ( )
𝟗 𝟑 𝟑
𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟐
= a1 . ( ) a3 = 27 . ( )
𝟗 𝟑 𝟑
𝟏 𝟏 𝟏
= a1 . a3 = 27 .
𝟗 𝟐𝟒𝟑 𝟗
𝟏
𝟗
𝟏 = a1 a3 = 3
𝟐𝟒𝟑
𝟐𝟒𝟑
= a1
𝟗
27 = a1

Exemplos:

1. Quantos termos possui a P.G. onde a 1 = 6, an = 384 e q = 2?


an = a1 . q n – 1
384 = 6 . 2 n – 1
384
= 2 n–1
6
64 = 2 n – 1
26 = 2 n – 1
6=n–1
6+1=n
7=n

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 114
2. Insira ou interpole 3 meios geométricos positivos entre 2 e 162.
2, __, __, __, 162
a1 a5
n–1
an = a1 . q
162 = 2 . q 5 – 1
162 = 2 . q 4
162
=q4
2
81 = q4
4
√81 = q
q =3
Logo: (3, 6, 18, 54, 162)

EXERCÍCIOS

38) Numa P.G., dados a1 = 2, q = 5 e an = 1250, calcule n.


an = a1 . q n – 1
1250 = 2 . ( 𝟓)𝒏−𝟏
𝟏𝟐𝟓𝟎
= ( 𝟓)𝒏−𝟏
𝟐
625 = ( 𝟓)𝒏−𝟏
54 = ( 𝟓)𝒏−𝟏
4=n–1
4+1=n
5=n

39) Qual o número de termos da P.G. onde a 1 = 6, an = 96 e q = 2

an = a1 . q n – 1
96 = 6 . 2 n – 1
𝟗𝟔
= 2 n–1
𝟔
16 = 2 n – 1
24 = 2 n – 1
4=n–1
4+1=n
5=n

40) Interpole 6 meios geométricos entre 3 e 384.


3, __, __, __, __, __, __, 384
a1 a8
n–1
an = a1 . q
384 = 3 . q 8 – 1
384 = 3 . q 7
𝟑𝟖𝟒
=q7
𝟑
128 = q7
𝟕
√𝟏𝟐𝟖 = q
q =2
Logo: (3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 115
41) Insira 4 meios geométricos entre 1 e 243..
1, __, __, __, __, 243
a1 a6
n–1
an = a1 . q
243 = 1 . q 6 – 1
243 = 1 . q 5
𝟐𝟒𝟑
=q5
𝟏
243 = q5
𝟓
√𝟐𝟒𝟑 = q
q =3
Logo: (1, 3, 9, 27, 81, 243)

PROPRIEDADES
P1. Se três números quaisquer a, b, c são termos consecutivos de uma P.G., então o termo
central é média geométrica dos outros dois.
Assim: b2 = a . c
Exemplo:
Sendo 3, 6, 12 três termos consecutivos de uma P.G., então:
62 = 3 . 12

P2. Numa P.G. finita, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto
dos termos extremos
Exemplos:
1. Seja a P.A. finita:
(1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128)
8 . 16 = 4 . 32 = 2 . 64 = 1 . 128
Equidistantes
Extremo extremo

2. Determine x tal que x – 4, x, x + 8 sejam três termos consecutivos de uma P.G.


Pela propriedade P1 da P.G., temos:
x2 = (x – 4) . (x + 8)
Resolvendo: x2 = (x – 4) . (x + 8)
x2 = x2 + 8x – 4x – 32
x2 – x2 – 8x + 4x = – 32
– 4x = – 32
− 32
x=
−4
x=8
Verificação:
Substituindo x por 8 em x – 4, x, x + 8
8 – 4, 8, 8 + 8
Temos a P.G. de razão q = 2  (4, 8, 16)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8  Progressões ~ página 116
EXERCÍCIOS

42) Sendo 4, x, 25 três termos consecutivos de uma P.G., Calcule o valor de x.

b2 = a . c  x2 = 4 . 25  x2 = 100  x =  √𝟏𝟎𝟎  x = 10

43) Calcule o valor de x tal que x – 3, x, x + 6, nessa ordem, sejam três número em P.G.
– 𝟏𝟖
b2 = a . c  x2 = (x – 3) . (x + 6)  x2 = x2 + 6x – 3x – 18  – 3x = – 18  x = x=–6
𝟑

44) Se x, x – 1 e x – 3 são os três primeiros termos de uma P.G., então calcule o valor de x e escreva
a P.G.
b2 = a . c  (x – 1)2 = x . (x – 3)  x2 – 2x + 1 = x2 – 3x  3x – 2x = – 1  x = – 1

FÓRMULA DA SOMA DOS TERMOS DA P.G.

Seja a P.G. finita:


(a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, an)
Sendo Sn a soma desses n termos, temos:
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an
Vamos considerar dois casos de Sn:

1º Caso: Se q ≠ 1, demonstra-se que:


𝑎𝑛 .𝑞−𝑎1
Sn =
𝑞−1

2º Caso: Se q = 1, então a1 = a2 = a3 = ... = an e


Sn = a1 + a1 + a1 + ...+ a1, ou simplesmente:
Sn = n . a 1

Exemplos:
1. Calcule a soma dos 6 primeiros termos da P.G. (2, 6, 18, ...)
Sendo q ≠ 1, então 486 .3−2 1458−2
6–1 S6 =  S6 = 
a6 = 2 . 3 3−1 3−1
a6 = 2 . 3 5 1456
a6 = 2 . 243 S6 =  S6 = 728
2
a6 = 486

2. Numa P.G., a1 = - 12 e q = 1. Calcule a soma dos 20 primeiros termos dessa P.G.


Sendo q = 1, então: Sn = n.a 1
S20 = 20.(- 12)
S20 = - 240

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EXERCÍCIOS
1 1 1
45) Calcule a soma dos 15 primeiros termos da P.G. (5, 5, 5, ...)
Sendo q = 1, então: Sn = n.a1
𝟏
S20 = 15. ( )
𝟓
S20 = 3

46) Calcule a soma dos 8 primeiros termos da P.G. (3, 6, 12,...)


Sendo q ≠ 1, então 𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
8–1 𝒒−𝟏
a8 = 3 . 2
7
a8 = 3 . 2 𝟑𝟖𝟒 .𝟐−𝟑 𝟕𝟔𝟖−𝟑 𝟕𝟔𝟓
S8 =  S8 = S8 =  S8 = 765
a6 = 3 . 128 𝟐−𝟏 𝟏 𝟏

a6 = 384

47) Calcule a soma dos dos termos de uma P.G., sabendo-se que a1 = 5, an = 320 e q = 4
𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
𝒒−𝟏

𝟑𝟐𝟎 .𝟒−𝟓 𝟏𝟐𝟖𝟎−𝟓 𝟏𝟐𝟕𝟓


Sn =  S8 =  S8 =  S8 = 425
𝟒−𝟏 𝟑 𝟑

1
48) O primeiro e o último termos de uma P.G. são, respectivamente, e 8. Calcule a soma dos termos
16
dessa P.G., sabendo-se que a razão é 2.
𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
𝒒−𝟏

𝟏 𝟏 𝟐𝟓𝟔−𝟏
𝟖 .𝟐− 𝟏𝟔− 𝟐𝟓𝟓
Sn = 𝟏𝟔
 Sn = 𝟏𝟔
 Sn = 𝟏𝟔
 Sn =
𝟐−𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟔

49) Calcule a soma dos 9 primeiros termos da P.G. (2 0, 21, 22, 23,...)
Sendo q ≠ 1, então 𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
9–1 𝒒−𝟏
a9 = 1 . 2
a9 = 1 . 2 8 𝟐𝟓𝟔 .𝟐−𝟏 𝟓𝟏𝟐−𝟏 𝟓𝟏𝟏
S9 =  S9 =  S9 =  S9 = 511
a9 = 1 . 256 𝟐−𝟏 𝟏 𝟏

a9 = 256

50) Calcule a soma dos 7 primeiros termos da P.G. (3 0, 31, 32, 33,...)
Sendo q ≠ 1, então 𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
a7 = 1 . 3 7 – 1 𝒒−𝟏

a7 = 1 . 3 6 𝟕𝟐𝟗 .𝟑−𝟏 𝟐𝟏𝟖𝟕−𝟏 𝟐𝟏𝟖𝟔


S7 =  S7 =  S7 =  S7 = 1093
a7 = 1 . 729 𝟑−𝟏 𝟐 𝟐

a7 = 729

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TRIGONOMETRIA
9
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Seja a figura:
G

A B C F

Os triângulos retângulos ABC, ADE e AFG são semelhantes. Portanto, seus lados
correspondentes são proporcionais, ou seja:
𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
= =
𝐴𝐶 𝐴𝐸 𝐴𝐺

O valor numérico dessas razões chama-se seno do ângulo A (sen Â).


𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
sen  = ou sen  = ou sen  =
𝐴𝐶 𝐴𝐸 𝐴𝐺

Para o triângulo retângulo ABC:


C

b Cateto oposto
a ao ângulo 


A c B

Cateto adjacente
ao ângulo 

𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎


• Seno de um ângulo agudo = =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑏

Observe:
Seno de um ângulo agudo num triângulo retângulo é a razão da medida do cateto
oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 119
Podemos escrever também:
𝐴𝐵 𝐴𝐷 𝐴𝐹
= =
𝐴𝐶 𝐴𝐺
𝐴𝐸
O valor numérico dessas razões chama-se cosseno do ângulo A (cos Â).
𝐴𝐶 𝐴𝐷 𝐴𝐹
cos  = ou cos  = ou cos  =
𝐴𝐶 𝐴𝐸 𝐴𝐺
C

b Cateto oposto
a ao ângulo 


A c B

Cateto adjacente
ao ângulo 

𝑚𝑒𝑑𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐


• Cosseno de um ângulo agudo = =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑏
Observe:
Cosseno de um ângulo agudo num triângulo retângulo é a razão da medida do cateto
adjacente a esse ângulo e a medida da hipotenusa.

Temos ainda:
𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
= =
𝐴𝐵 𝐴𝐹
𝐴𝐷
O valor numérico dessas razões chama-se tangente do ângulo A (tg Â).
𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
tg  = ou tg  = ou tg  =
𝐴𝐵 𝐴𝐷 𝐴𝐹
C

b Cateto oposto
a ao ângulo 


A c B

Cateto adjacente
ao ângulo 

𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎


• Tangente de um ângulo = =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐
Observe:
Tangente de um ângulo agudo num triângulo retângulo é a razão da medida do cateto
oposto e a medida do cateto adjacente a esse ângulo.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 120
Exemplo:

No triângulo retângulo ABC vamos determinar o seno, o cosseno e a tangente do


ângulo agudo A:
C Solução:

6
10 sen  = = 0,6
10
6 8
 cos  = = 0,8
10
A 8 B
6
tg  = = 0,75
8

EXERCÍCIOS

1) No triângulo retângulo ABC, determine: C

a) sen  b) cos  c) tg  5
𝟒 𝟑 𝟒 4
𝟓 𝟓 𝟑
d) sen 𝐶̂ d) cos 𝐶̂ e) tg 𝐶̂
𝟑 𝟒 𝟑 B 3 A
𝟓 𝟓 𝟒

2) Dado o triângulo retângulo EFG, determine:

a) sen 𝐸̂: b) cos 𝐸̂ c) tg 𝐸̂


F
𝟏𝟐 𝟓 𝟏𝟐
𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟓 15 12

d) sen 𝐺̂ e ) cos 𝐺̂ f) tg 𝐺̂
𝟓 𝟏𝟐 𝟓
𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟏𝟐 E 13 G

Na Página seguinte, você irá encontrar uma tabela com os valores do


seno, cosseno e tangente dos ângulo agudo expressos em graus.

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Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 122
Exemplo:

Com auxílio da tabela, calcule o valor de x no triângulo retângulo dado.


𝑥
cos 40 =
10
10 x =10. cos 40º
x = 10 . 0,766
40

x Resposta: x = 7,66

EXERCÍCIOS

3) Com o auxílio da tabela, calcule o valor de x nos triângulos retângulos abaixo

a) d)
Solução:
Solução: 𝒙
𝒙 d) cos 45 =
20 a) sen 35 = 𝟏𝟎
𝟐𝟎 10
x x = 10.cos 45
x = 20. Sen 35º
x = 20 . 0,574 x = 10 . 0,707
35 º 45º x = 7,07
x = 11,48
X

b) Solução: e) Solução:
𝒙 𝒙
b) tg 50 = 60 º d) tg 60 =
𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟎
x = 100.tg 50 30 x = 30.tg 60
x x = 100 . 1,192 x = 30 . 1,732
x = 119,20 x = 51,96
50 º
100 X

c) f) Solução:
12 𝒙
Solução: X f) tg 45 =
𝒙 𝟏𝟐
c) cos 60 = x = 12.tg 45
40 𝟒𝟎 45 º x = 12 . 1
x = 40.cos 60
x = 12
x = 40 . 0,5
60 º x = 20
x

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 123
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
ARCOS

̂ cada uma das partes em que a


Chamamos de arco de circunferência AB e se indica por 𝐴𝐵
circunferência fica dividida por dois de seu pontos.

B
A=B
A

Observe:

Quando A = B, temos um arco nulo e outro de uma volta.

ÂNGULO CENTRAL

É todo ângulo cujo vértice coincide com o centro da circunferência e cujos lados são raios
dessa circunferência.
A

Nota: B

A medida de um arco de circunferência é igual à medida do ângulo central correspondente:


̂
m(𝐴𝐵 ) = m(AÔB).

UNIDADES DE MEDIDA DE ARCOS

1
Grau: Chamamos de grau o arco unitário igual a da circunferência.
360
Note que a medida de um arco correspondente a uma circunferência completa é igual a 360º.

A≡B ̂ = 360º
med 𝐴𝐵

:Radiano: Chamamos de radiano (rd) a medida de um arco de comprimento igual à medida


do raio da circunferência que o contém.

Sabemos que o comprimento de uma circunferência de raio R é igual a 2R. Logo, uma
circunferência contém 2 vezes o seu raio. Assim, a medida em radianos de um arco
correspondente a uma circunferência completa é igual a 2 rd.

A≡B
̂ = 2 rd
med 𝐴𝐵

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 124
CONVERSÃO DE UNIDADES

Vimos que a medida de um arco correspondente a uma circunferência completa é igual a


360º ou 2 rd. Assim:

360º = 2 rd ou 180º =  rd

Como as unidades (graus e radianos) são diretamente proporcionais, para converter graus
em radianos vamos utilizar uma regra de três simples:

Exemplo:
Regra Prática:
Converta 60º em radianos.
Para converter graus em radianos basta.
180º  rd multiplicar por  e dividir por 180.

60º x rd Para converter radianos em graus ,basta


multiplicar por 180 e dividir por .
60 
180 . x = 60 .   x = x= rd
180 3

Assim: 60º = rd
3

Para converter radianos em graus, basta substituir  rd por 180º e em seguida efetuar as
operações.

Exemplo:

2
Converta rd em graus.
3

2 2 .180
rd = = 120º
3 3

2
Assim, rd = 120º
3

EXERCÍCIOS

4) Converta em radianos:

a) 90º b) 45º c) 270º d) 120º


     𝟑  𝟐
90 . = 45 . = 270 . = 120 . =
𝟏𝟖𝟎 𝟐 𝟏𝟖𝟎 𝟒 𝟏𝟖𝟎 𝟐 𝟏𝟖𝟎 𝟑

divide por 90 divide por 45 divide por 90 divide por 60

e) 300º f) 330º g) 125º h) 210º


 𝟓  𝟏𝟏  𝟐𝟓  𝟕
300 . = 330 . = 125 . = 210 . =
𝟏𝟖𝟎 𝟑 𝟏𝟖𝟎 𝟔 𝟏𝟖𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟖𝟎 𝟔

divide por 60 divide por 30 divide por 5 divide por 30

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 125
5) Converta em graus:

5   5
a) rd b) rd c) rd d) rd
6 6 9 3
𝟓. 𝟏𝟖𝟎  𝟏𝟖𝟎  𝟏𝟖𝟎  𝟏𝟖𝟎
. . . .
𝟔  𝟔  𝟔  𝟔 

𝟓 𝟏𝟖𝟎 𝟗𝟎𝟎 𝟏 𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟖𝟎


. = = 150º . = = 30º divide por 90 divide por 60
𝟔 𝟏 𝟔 𝟔 𝟏 𝟔

3 9 3 7
e) rd f) rd g) rd h) rd
4 4 2 4
𝟑. 𝟏𝟖𝟎 𝟗. 𝟏𝟖𝟎 𝟑. 𝟏𝟖𝟎 𝟕. 𝟏𝟖𝟎
. . . .
𝟒  𝟒  𝟐  𝟒 

𝟑 𝟏𝟖𝟎 𝟓𝟒𝟎 𝟗 𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟔𝟐𝟎 𝟑 𝟏𝟖𝟎 𝟓𝟒𝟎 𝟕 𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟐𝟔𝟎


. = = 135º . = = 405º . = = 270º . = = 315º
𝟒 𝟏 𝟒 𝟒 𝟏 𝟒 𝟐 𝟏 𝟐 𝟒 𝟏 𝟒

CIRCUNFERÊNCIA ORIENTADA

Uma circunferência é orientada quando se escolhe um sentido para sucessão de todos


os seus pontos. +
+ – –
+

+ + –

+ + –
Nota:
Convenciona-se como positivo o sentido anti-horário.

ARCO ORIENTADO

É qualquer arco definido sobre uma circunferência orientada.

A A

+ –

B B
arco AB (+) arco AB (–)

CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO

É qualquer arco definido sobre uma circunferência orientada.


B
1

A’ A
– 1 1
– 1
B’

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 126
O ponto A(1, 0) é a origem de todos os arcos trigonométricos.

B 90º
1

A’ A ̂ = 90º
med 𝐴𝐵 ̂ ′ = – 90º
med 𝐴𝐵
– 1 1
– 1
B’ – 90º

QUADRANTE

É cada uma das quatro partes iguais em que o ciclo trigonométrico fica dividido pelo
sistema de eixos cartesianos.
90º
0º - 90º (1º quadrante)
90º - 180º (2º quadrante)
II I
180º 0º ≡ 360º 180º - 270º (3º quadrante)
III IV 270º - 360º (4º quadrante)

270º
Nota:
Os arcos que medem: 0º, 90º, 180º, 270º e seus côngruos não pertencem a nenhum
dos quadrantes.

ARCOS CÔNGRUOS

São aqueles que possuem a mesma origem e a mesma extremidade.


Em trigonometria, podemos ter arcos de medida maior do que 1 volta (360º).

Exemplo:

Determine a extremidade dos seguintes arcos:


a) 420º
É necessário partir do ponto A, percorrer 1 volta
420º
60º (360º) e mais 60º no sentido anti-horário.

A Assim, os arcos de 60º e 420º são côngruos,


pois possuem a mesma origem e a mesma
extremidade.

Na prática, fazemos:
420º 360º
60º 1 número de voltas

arco a ser adicionado

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 127
b) 840º

120º
Na prática, fazemos: 840º

840º 360º
A
120º 2 número de voltas

arco a ser adicionado

C) – 1110º

Na prática, fazemos: 840º

1110º 360º
A
30º 3 número de voltas
– 30º
–1110º
arco a ser adicionado
Voltas no sentido horário
Nota: Quando a medida do arco é dada em radianos, convertemos essa medida para
graus e procedemos como nos exemplos anteriores.

Exemplo:

17
Determine o quadrante onde está situada a extremidade do aco de rd:
4
17 17.180 3060
rd = = = 765º
4 4 4
𝟏𝟕
7650º 360º 𝟒 450º

45º 2 número de voltas


A

arco a ser adicionado


17
Logo, rd pertence ao 1º quadrante.
4
Na prática, fazemos:

EXERCÍCIOS
6) Determine o quadrante onde estão situadas as extremidades dos seguintes arcos:

a) 80º b) 160º c) 210º d) 300º

I quadrante II quadrante III quadrante IV quadrante

e) – 40º f) – 100º g) – 210º h) – 330º

360 – 40 = 330º 360 – 100 = 260º 360 – 210 = 150º 360 – 330 = 30º
IV quadrante III quadrante II quadrante I quadrante

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 128
i) 780º j) 1020º l) 1200º m) 1665º

780º 360º 1020º 360º 1200 360º 1665º 360º


60º 2 300º 2 120 3 225 4
I quadrante IV quadrante II quadrante III quadrante

n) – 800º o) – 510º p) – 920º q) – 1410º

800º 360º 510º 360º 920 360º 1665º 360º


80º 2 150º 1 200 2 330 3
360 – 80 = 280º 360 – 150 = 210º 360 – 200 = 160º 360 – 330 = 30º
IV quadrante III quadrante II quadrante I quadrante

9 11 19 12


r) rd s) rd t) − 6 rd u) − 5 rd
4 3
𝟗 .𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟏 .𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟗 .𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟐 .𝟏𝟖𝟎
= 405º = 660º = – 570º = – 432º
𝟒 𝟑 𝟔 𝟓

405º 360º 660º 360º 570 360º 432º 360º


45º 1 300º 1 210 1 72 1
360 – 210 = 150º 360 – 72 = 288º
I quadrante I quadrante IV quadrante II quadrante IV quadrante

NÚMEROS TRIGONOMÉTRICOS
SENO (sen) DE UM ARCO:
É a ordenada da extremidade desse arco no ciclo trigonométrico.

P B
x
A sen x = OP
O
sen x  lê-se “seno de x”

COSSENO (cos) DE UM ARCO:


É a abscissa da extremidade desse arco no ciclo trigonométrico.

B
x
A cos x = OM
O M
cos x  lê-se “cosseno de x”

Seno e cosseno dos arcos de 0º, 90º, 180º e 270º


Vamos determinar o seno e o cosseno do arco AB nos seguintes casos

0º ou 0 rd 90º ou rd
2
B
1 1

A=B A
– 1 o 1 – 1 o 1
sen 90º = 1
– 1 sen 0º = 0 – 1
cos 0º = 1 cos 90º = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 129
3
180º ou  rd 270º ou rd
2

1 1

B A
– 1 o 1 A – 1 o 1
sen 270º = – 1
– 1 sen 180º = 0 – 1
cos 180º = – 1 cos 270º = 0
B
Nota:
O arco de 360º ou 2 rd é côngruo do arco de 0º
Logo: sen 360º = sen 0º = 0 e cos 360º = cos 0º = 1

Variação de sinal do seno e cosseno


É a ordenada da extremidade desse arco no ciclo trigonométrico.

P1 B
x
1º Quadrante
A
– 1 O M1 sen x = OP > 0
– 1 cos x = OM > 0

x
B 1
P 2º Quadrante
M sen x = OP > 0
1
A
– O 1
cos x = OM < 0
– 1

1
x 3º Quadrante
M
A sen x = OP < 0
– 1 O 1
P
cos x = OM < 0
– 1
B

1
2º Quadrante
M sen x = OP < 0
1
A
– O 1
x P cos x = OM > 0
– 1
B

Resumindo:
1º Q 2º Q 3º Q 4º Q
Sinal do seno + + – –
Sinal cosseno + – – +

Lembrando que o ciclo trigonométrico possui raio unitário, então os valores do seno e
do cosseno estão compreendidos entre – 1 e 1.
Assim: – 1  sen x  1
– 1  cos x  1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 130
Seno e cosseno dos arcos múltiplos de 30º
Seja a figura abaixo, onde o arco AB mede 30º

1
P B
x 1º Quadrante
M
A
– 1 O 1 sen x = OP > 0
– 1 cos x = OM > 0
30º
O triângulo OMB é retângulo e possui um dos ângulos agudos igual a 30º. A medida
do cateto oposto a esse ângulo é igual à metade da medida da hipotenusa (propriedade da
Geometria Plana).
Assim:
𝑂𝐵
MB = OB = 1 (raio unitário)
2
1
MB =
2
Como OP representa o seno do arco de 30º e MB = OP, então:
1
Sen 30º = OP ou sen 30º =
2
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OMB, temos:
(OM)2 + (MB)2 = (OB)2
1
(OM)2 + ( )2 = (1)2
2
1
(OM)2 + = 1
4
1 4−1 3
(OM)2 = 1 − 4 = =
4 4
P
3
√3
OM = √  OM =
4 2
Como OM representa o cosseno do arco de 30º, podemos escrever:
√3
cos 30º = OM ou cos 30º =
2

Consideremos agora um arco de medida igual a 60º:


1
B cos x = cos 60º
30º
𝑂𝐵
OM = (propriedade da Geometria Plana)
2
60º
– 1 A 1
O M 1 cos 60º = OM ou cos 60º =
2

– 1

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo OMB, temos:

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 131
(MB)2 + (OM)2 = (OB)2
1
(MB)2 + ( )2 = (1)2
2
1
(MB)2 + = 1
4
1 4−1 3
(MB)2 = 1 − 4 = =
4 4
P
3 √3
MB = √  MB =
4 2

√3
sen 60º = OM ou sen 60º =
2
Assim:
1 √3
sen 30º = sen 60º =
2 2
√3 1
cos 30º = sen 60º =
2 2

Com o auxílio de triângulos congruentes aos construídos anteriormente, podemos


calcular o seno e o cosseno dos demais múltiplos do arco de 30º.
Resumidamente, marquemos sobre o ciclo trigonométrico esses valores:

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 132
EXERCÍCIOS
7) Determine o valor de:

𝟏
a) sen 30º = c) sen 210º = − 𝟏𝟐
𝟐
√𝟑
cos 30º = cos 210º = − √𝟐𝟑
𝟐
1º quadrante 3º quadrante
√𝟑
sen 60º = sen 240º = − √𝟐𝟑
𝟐
𝟏 𝟏
cos 60º = cos 240º = − 𝟐
𝟐

√𝟑 √𝟑
b) sen 120º = d) sen 300º = − 𝟐
𝟐
𝟏 𝟏
cos 120º = −𝟐 cos 300º =
𝟐
2º quadrante 4º quadrante
𝟏
sen 150º = sen 330º = − 𝟏𝟐
𝟐
√𝟑 √𝟑
cos 150º = − 𝟐
cos 330º =
𝟐

Seno e cosseno dos arcos múltiplos de 45º


Seja a figura abaixo, onde o arco AB mede 45º

1
P B

45º x
45º
A sen x = sem 45º
-1 O M 1

-1

O triângulo OMB é retângulo e isósceles (OM = MB).


Aplicando o teorema de Pitágoras nesse triângulo, temos:
(OM)2 + (MB)2 = (OB)2
Para facilidade de cálculo, chamaremos OM e MB de y.
Assim:
y2 + y2 =12
2y2 = 1
y2 = 1
1 1
y=√ y=
2 √2
Racionalizando o denominador, temos
1 √2 √2
y= y=
.
√2 √2 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 133
Como Om e MB representam, respectivamente, o cosseno e o seno do arco de 45º,
podemos escrever:
√2
cos 45º =
2
√2
sen 45º =
2

Da mesma forma, podemos calcular o seno e o cosseno dos múltiplos do arco de 45º
utilizando triângulos congruentes ao triângulo OMB.

EXERCÍCIOS
8) Determine o valor de:

√𝟐
a) sen 45º = c) sen 225º = − √𝟐𝟐
𝟐
1º quadrante 3º quadrante
√𝟐
cos 45º = cos 225º = − √𝟐𝟐
𝟐

√𝟐
b) sen 135º = d) sen 315º = − √𝟐𝟐
𝟐
2º quadrante 4º quadrante
√𝟐 √𝟐
cos 135º = − 𝟐
cos 315º = 𝟐

TANGENTE (tg) DE UM ARCO


É o quociente do seno pelo cosseno desse arco:

𝑠𝑒𝑛 𝑥
tg x =
cos 𝑥

Exemplo:
Calcule a tangente do arco de 150º.
1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛 150 2 −2
tg x =  tg 150º =  tg 150º =  tg 150º =
cos 𝑥 cos 150 √3
−2 2√ 3
−1
 tg 150º =
√3
Racionalizando o denominador, temos:
−1 √3 − √3
tg 150º = .  tg 150º =
√3 √3 3

Nota:
Não é definida a tangente dos arcos de 90º , 270º e seus côngruos, pois:

𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛 90 1


tg 90º =  tg 90º =  tg 90º =
cos 𝑥 cos 90 0
−2 𝑠𝑒𝑛 270 −1
tg 270º =  tg 270º =  tg 90º =
2√ 3 cos 270 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 134
EXERCÍCIOS
9) Calcule:

𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓 √𝟐 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎𝟎 −√𝟑 𝟐


a) tg 45º = = . =1 f) tg 300º = = . 𝟏 =−√𝟑
𝐜𝐨𝐬 𝟒𝟓 𝟐 √𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟎𝟎 𝟐

𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑 𝒔𝒆𝒏 𝟎 𝟎


b) tg 30º = = . = . = g) tg 0º = = =0
𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 √𝟑 𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝟎 𝟏

𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟐𝟎 √𝟑 −𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟖𝟎 𝟎


c) tg 120º = = . =−√𝟑 h) tg 180º = = =0
𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟐𝟎 𝟐 𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟖𝟎 −𝟏

𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟑𝟓 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑 𝒔𝒆𝒏 𝟔𝟎 √𝟑 𝟐


d) tg 135º = =− . − √𝟑 = . = i) tg 60º = = . 𝟏 =√𝟑
𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟑𝟓 𝟐 √𝟑 √𝟑 𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝟔𝟎 𝟐

𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟏𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑
e) tg 210º = =− . − √𝟑 = . =
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟏𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 𝟑

COTANGENTE (COTG) DE UM ARCO


É o quociente do cosseno pelo seno desse arco:

𝑐𝑜𝑠 𝑥
cotg x =
sen 𝑥

Exemplo:
Calcule a cotangente do arco de 30º.

√3
𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑐𝑜𝑠 30 2 2√ 3
cotg x =  cotg 30º =  cotg 30º =  cotg 30º =  tg 30º = √3
sen 30
1
sen 𝑥 2
2
Nota:
Não é definida a cotangente dos arcos de 0º , 180º e seus côngruos, pois:

𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 0 1
cotg 0º =  cotg 0º =  cotg 0º =
cos 𝑥 sen 0 0
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 180 −1
cotg 180º =  cotg 180º =  cotg 180º =
cos 𝑥 sen 180 0

EXERCÍCIOS
10) Calcule:

𝒄𝒐𝒔 𝟔𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟐𝟓 −√𝟐 −𝟐


a) cotg 60º = = . = . = b) cotg 225º = = . =1
𝐬𝐞𝐧 𝟔𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 √𝟑 𝟑 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟐𝟓 𝟐 √𝟐

𝒄𝒐𝒔 𝟗𝟎 𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟒𝟎 −𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑


c) cotg 90º = = =0 d) cotg 240º = = .− == . =
𝐬𝐞𝐧 𝟗𝟎 𝟏 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟒𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 √𝟑 𝟑

𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟑𝟎 √𝟑 −𝟐 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟕𝟎 𝟎


e) cotg 330º = = . =−√𝟑 f) cotg 270º = = =0
𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟑𝟎 𝟐 𝟏 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟕𝟎 −𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 135
𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟐𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟏𝟎 −√𝟑 𝟐
g) cotg 120º = =− . √𝟑 =− . =- h) cotg 210º = = . −𝟏 =√𝟑
𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 𝟑 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟏𝟎 𝟐

𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟑𝟓 −√𝟐 𝟐


i) cotg 135º = = . =-1
𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟑𝟓 𝟐 √𝟐

COSSECANTE (COSSEC) DE UM ARCO


Cossecante é o inverso do seno, basta inverter os valores dos senos dos ângulos :

1
cossec x =
sen 𝑥

EXERCÍCIOS
11) Calcule:

𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 √𝟑 𝟐√𝟑
a) cossec 30º = = = 1. =2 b) cossec 120º = = . =
𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎 𝟏
𝟏 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟎 √𝟑 √𝟑 𝟑
𝟐

𝟏 𝟏 𝟏 𝟐 √𝟐
c) cossec 270º = = =–1 d) cossec 135º = = . = √𝟐
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟕𝟎 −𝟏 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟑𝟓 √𝟐 √𝟐

𝟏 −𝟐 √𝟐 𝟐√𝟐 𝟏 −𝟐 √𝟑 −𝟐√𝟑
e) cossec 225º = = . = − 𝟐 =−√𝟐 f) cossec 300º = = . =
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟐𝟓 √𝟐 √𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎𝟎 √𝟑 √𝟑 𝟑

RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
Já vimos que:

𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥
tg x = cotg x =
cos 𝑥 sen 𝑥

1 1
sec x = cossec x =
cos 𝑥 sen 𝑥

Vamos demonstrar agora que:

cos2 + sen2x = 1

Seja a figura:

1
P B

x
cos x = OM
45º
45º sen x = OP
A
-1 O M 1 OB = 1 (raio unitário)

-1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 136
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo OMB, temos:

(OM)2 + (MB)2 = (OB)2

MB = OP

(OM)2 + (OP)2= (OB)2

(cos x)2 + (sen x)2 = 12 ou cos2 x + sen2 x = 1

Exemplo:
3 𝜋
Dado sen x = e < x < : (o que significa que x pertence ao 2º quadrante), calcule:
5 2

a) cos x

cos2 x + sen2 x = 1

3 2 9 9
cos2 x + ( ) = 1  cos2 x + = 1  cos2 x = 1 –
5 25 25

25−9 16 4
cos2 x =  cos2 x =  cos x = – √
16
 cos x = –
25 25 25 5

b) tg x

3
𝑠𝑒𝑛 𝑥 5 3 5 3
tg x =  tg x = 4 = . (− ) = − 4
cos 𝑥 −5 5 4

c) cotg x

4
𝑐𝑜𝑠 𝑥 − 4 5 4
5
cotg x =  cotg x = 3 = − . = −
sen 𝑥 5 3 3
5

1
Observe que a cotg x é o inverso da tg x: cotg x =
𝑡𝑔 𝑥

d) sec x

1 1 5 5
sec x =  sec x = 4 = 1 . (− ) = − 4
cos 𝑥 −5 4

e) cossec x

1 1 5 5
cossec x =  cotg x = 3 = 1 . =
sen 𝑥 3 3
5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 137
EXERCÍCIOS
4 3𝜋
13) Dado cos x = − 5
e<x< 2
(3º quadrante), Calcule:

a) sen x b) tg x c) cotg x
𝟒 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒄𝒐𝒔 𝒙
(− 𝟓) + sen2 x = 1 tg x = cotg x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟑 𝟒
− −
𝟏𝟔 𝟓 𝟓
+ sen2 x = 1 tg x = 𝟒 cotg x = 𝟑
𝟐𝟓 − −
𝟓 𝟓

𝟏𝟔 𝟑 𝟓 𝟒 𝟓
sen2 x = 1 – tg x = −
𝟓
. −𝟒 cotg x = − . −
𝟓
𝟐𝟓 𝟑
𝟐𝟓−𝟏𝟔 𝟑 𝟒
sen2 x = tg x = cotg x =
𝟐𝟓 𝟒 𝟑

𝟗
sen x = √
𝟐𝟓
𝟑
sen x = − (3º quadrante)
𝟓
d) sec x e) cossec x
𝟏 𝟏
sec x = cossec x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏 𝟏
sec x = 𝟒 cossec x = 𝟑
− −
𝟓 𝟓
𝟓 𝟓
sec x = 1. − 𝟒 cossec x = 1 . −
𝟑
𝟓 𝟓
sec x = − 𝟒 cossec x = −
𝟑
13 
14) Sabendo que cossec x = e < x <  (2º quadrante), Calcule
5 2

a) sen x b) cos x c) tg x
𝟏𝟑 𝟏 𝟓 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝒙
= (𝟏𝟑) + cos2 x = 1 tg x =
𝟓 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟓
𝟐𝟓 2 𝟏𝟑
𝟏𝟑𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 5 + cos x = 1 tg x = 𝟏𝟐
𝟏𝟔𝟗 −
𝟏𝟑
𝟓 𝟐𝟓 𝟓
sen x = cos2 x = 1 – tg x = −
𝟏𝟑 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟐
𝟏𝟔𝟗−𝟐𝟓
cos2 x =
𝟏𝟔𝟗
𝟏𝟒𝟒 𝟏𝟐
cos x = √ = − 𝟏𝟑
𝟏𝟔𝟗
d) cotg x e) sec x
𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝟏
cotg x = sec x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟏𝟐

𝟏𝟑 𝟏
cotg x = 𝟓 sec x = 𝟏𝟐

𝟏𝟑 𝟏𝟑
𝟏𝟐 𝟏𝟑
cotg x = − 𝟓 sec x = 1 . −
𝟏𝟐
𝟏𝟑
sec x = −
𝟏𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 138

15) Sabendo que sec x = 2 e 0 < x < (1º quadrante), Calcule
2
a) cos x b) sen x c) tg x
𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙
sec x = cos2 x + sen2 x = 1 tg x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
√𝟑
𝟏 𝟏 𝟐 𝟐
2= (𝟐) + sen x = 1 2
tg x = 𝟏
𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟐
𝟏
2.cos x = 1 sen2 x = 1 – tg x = √𝟑
𝟒
𝟏 𝟒−𝟏
cos x = sen2 x =
𝟐 𝟒
𝟑 𝟑 √
sen x = √ = 𝟐
𝟒
d) cotg x e) cossec x
𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝟏
cotg x = cossec x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏
𝟐 𝟏
cotg x = √𝟑
cossec x = √𝟑
𝟐 𝟐

𝟏 √𝟑 𝟐 √𝟑
cotg x = √𝟑
. cossec x = .
√𝟑 √𝟑 √𝟑
√𝟑 𝟐√𝟑
cotg x = 𝟑 cossec x =
𝟑

RELAÇÕES DERIVADAS

I. sec2x = 1 + tg2x

Demonstração:
𝒔𝒆𝒏 𝒙
Sabemos que tg x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙

Logo:
1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 cos2 𝑥+ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 1
1 + tg2x = 1 + ( ) =1+ = = = sec2x
cos 𝑥 cos2 𝑥 cos2 𝑥 cos2 𝑥

II. cossec2x = 1 + cotg2x

Demonstração:
𝒄𝒐𝒔 𝒙
Sendo que cotg x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙

Logo:
1
𝑐𝑜𝑠 𝑥 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 sen2 𝑥+ 𝑐𝑜𝑠2 𝑥 1
1 + cotg2x = 1 + ( ) =1+ = = = cossec2x
sen 𝑥 sen2 𝑥 sen2 𝑥 sen2 𝑥

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 139
Exemplo:

Sabendo que tgx = – √3 e 2 < x < , Calcule:
a) sec x
sec2x = 1 + tg2x
2
sec2x = 1 + (−√3)  sec2x = 1 + 3  sec x = √4
sec x = – 2 (no 2º quadrante a secante é negativa)

b) cos x
1 1 1 1
sec x =  cos x =  cos x = =−
cos 𝑥 sec 𝑥 −2 2

EXERCÍCIOS
4 𝜋
16) Dado tg x = 3
e0<x< 2
(1º quadrante), Calcule:
a) sec x b) cos x c) sen x
𝟓 𝟏
sec2x = 1 + tg2x = cos2 x + sen2 x = 1
𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟒 𝟐 𝟏 𝟑 𝟐
sec2x = 1 + ( ) cos x = 𝟓 (𝟓) + sen2 x = 1
𝟑
𝟑
𝟏𝟔 𝟑 𝟗
sec2 x = 1 + cos x = sen2 x = 1 –
𝟗 𝟓 𝟐𝟓
𝟗+𝟏𝟔 𝟐𝟓−𝟗
sec2 x = sen2 x =
𝟗 𝟐𝟓
𝟓 𝟏𝟔 𝟒
sec x = (1º quadrante) sen x = √ =
𝟑 𝟐𝟓 𝟓
d) cossec x e) cotg x
𝟏 𝒄𝒐𝒔 𝒙
cossec x = cotg x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟑
𝟏 𝟓
cossec x = 𝟒 cotg x = 𝟒
𝟓 𝟓
𝟓 𝟑
cossec x = cotg x =
𝟒 𝟒
3𝜋
17) Dado cotg x = 1 e  < x < 2
(3º quadrante), Calcule:

a) cossec x b) sen x c) cos x


𝟏
cossec2x = 1 + cotg2x cossec x = cos2 x + sen2 x = 1
𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏 𝟐
√𝟐
cossec2x = 1 + 12 sen x = cos2 x + (− ) =1
− √𝟐 𝟐

𝟏 √𝟐 𝟐
cossec2x = 1 + 1 sen x = . cos2 x = 1 –
− √𝟐 √𝟐 𝟒
√𝟐 𝟏
cossec x = − √𝟐 sen x = − cos2 x = 1 –
𝟐 𝟐
𝟐−𝟏
cos2 x =
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 √𝟐 √𝟐
cos x = √ = = . = −
𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 140
d) sec x e) tg x
√𝟐
𝟏 −
𝟐
sec x = tg x = √𝟐
𝐜𝐨𝐬 𝒙 −
𝟐

𝟏
sec x = tg x = 1
√𝟐

𝟐

𝟐
sec x = −
√𝟐

𝟐 √𝟐
sec x = − .
√𝟐 √𝟐
𝟐√𝟐
sec x = − 𝟐

sec x = − √𝟐

3𝜋
18) Dado cotg x = √3 e  < x < (3º quadrante), Calcule:
2

a) cossec x b) sen x
𝟏
cossec2x = 1 + cotg2x cossec x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏
cossec2x = 1 + (√𝟑)2 –2=
𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏
cossec2x = 1 + 3 sen x =
−𝟐
𝟏
cossec x = − √𝟒 sen x = −
𝟐
cossec x = – 2

REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Conhecendo os valores trigonométricos dos arcos situados no 1º quadrante, podemos
determinar os valores trigonométricos de arcos situados nos demais quadrantes:

Arcos no 2º quadrante
x

C B
180º – x

180º A

Se x é um arco do 2º quadrante, então (180º – x) será um arco do 1º quadrante.


Assim:
sen x = sen (180º – x)
cos x = – cos (180º – x)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 141
Exemplo:
1 √3
Sabendo-se que sen 30º = e cos 30º = , calcule:
2 2
a) sen 150º
1
sen 150º = sen (180º – 150º) = sen 30º =
2

b) cos 150º
√3
cos 150º = – cos (180º – 150º) = – cos 30º = −
2

c) tg 150º
1
𝑠𝑒𝑛 150 𝑠𝑒𝑛 30
2 1 1 √3 √3
tg 150º = = = =− =− . =− 3
𝑐𝑜𝑠 150 −𝑐𝑜𝑠 30 − √3 √3 √3 √3
2

EXERCÍCIOS
19) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:
a) sen 120º b) cos 120º
√𝟑 𝟏
sen 150º = sen (180º – 120º) = sen 60º = cos 150º = – cos (180º – 120º) = – cos 60º = − 𝟐
𝟐

c) sec 120º d) sen 135º


𝟏 √𝟐
sec x = sen 135º = sen (180º – 135º) = sen 45º =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟐

𝟏
sec x = 𝟏
−𝟐

sec x = – 2

e) cos 135º e) cossec 135º


√𝟐 𝟏 𝟐 √𝟐 𝟐√ 𝟐
cos 135º = – cos (180º – 135º) = – cos 45º = − cossec 135º = = . = = √𝟐
𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟐

Arcos no 3º quadrante

B
x – 180º

180º A

Se x é um arco do 3º quadrante, então (x – 180º) será um arco do 1º quadrante.


Assim:
sen x = – sen (x – 180º)
cos x = – cos (x – 180º)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 142
Exemplo:
Calcule:
a) sen 240º
√3
sen 240º = – sen (240º – 180º) = – sen 60º = − 2

b) cos 240º
1
cos 240º = – cos (240º – 180º) = – cos 60º = − 2

c) sec 240º
1 1
sec 240º = = 1 =–2
cos 𝑥 −
2
EXERCÍCIOS
20) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:
a) sen 225º b) cos 225º
sen x = – sen (x – 180º) cos x = – cos (x – 180º)
sen 225º = – sen (225 – 180º) cos 225º = – cos (225 – 180º)
sen 225º = – sen 45º cos 225º = – cos 45º
√𝟐 √𝟐
sen 225º = – cos 225º = –
𝟐 𝟐
c) cotg 225º d) sen 210º
𝒄𝒐𝒔 𝒙
cotg x = sen x = – sen (x – 180º)
𝐬𝐞𝐧 𝒙
√𝟐

𝟐
cotg x = sen 210º = – sen (210º – 180º)
√𝟐

𝟐
sen 225º = 1 sen 210º = – sen 30º
𝟏
sen 210º = −
𝟐
e) cos 210º f) cossec 210º
𝟏
cos x = – cos (x – 180º) cossec x = 𝟏

𝟐
cos 210º = – cos (210º – 180º) cossec x = – 2
cos 210º = – cos 30º
√𝟑
cos 210º = –
𝟐

Arcos no 4º quadrante

Se x é um arco do 3º quadrante, então


B (360º – x) será um arco do 1º quadrante.
360º – x
x Assim:
A 360º
sen x = – sen (360º – x)
cos x = cos (360º – x)
C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 143
Exemplo:
Calcule:
a) sen 300º
√3
sen 300º = – sen (360º – 300º) = – sen 60º = − 2

b) cos 300º
1
cos 300º = cos (360º – 300º) = cos 60º = − 2

c) tg 300º
√3
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 √3
tg 300º = = 1 = . 2 = √3
cos 𝑥 2
2
Logo tg 300º = – tg 60º = – √3

EXERCÍCIOS
21) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:

a) sen 315º b) cos 315º


sen x = – sen (360º – x) cos x = cos (360º – x)
sen 315º = – sen (360º – 315º) cos 315º = cos (360º – 315º)
sen 315º = – sen 45º cos 315º = cos 45º
√𝟐 √𝟐
sen 315º = – cos 315º =
𝟐 𝟐

c) tg 315º d) sen 330º


𝒔𝒆𝒏 𝒙
tg x = sen x = – sen (360º – x)
𝐜𝐨𝐬 𝒙
√𝟐
− 𝟐
tg 315º = sen 330º = – sen (360º – 330º)
√𝟐
𝟐

tg 315º = – 1 sen 330º = – sen 30º


𝟏
sen 330º = −
𝟐

e) cos 330º f) sec 330º


𝟏
cos x = cos (360º – x) sec x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟏
cos 330º = cos (360º – 330º) sec 330º = 𝟑

𝟐
𝟐
cos 330º = cos 30º sec 330º =
√𝟑
√𝟑 𝟐 √𝟑
cos 330º =
𝟐
sec 330º = .
√𝟑 √𝟑
𝟐√𝟑
sec 330º =
𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 144
22) Reduza ao 1º quadrante:

a) sen 100º b) cos 140º


sen (180º – 100º) = sen 80º cos 140º = cos (180º – 140)

c) tg 250º d) sec 215º


𝟏 𝟏
tg 250º = tg (250º – 180) = tg70º sec 250º = = = – sec 35º
𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟏𝟓º 𝒄𝒐𝒔 (𝟐𝟏𝟓 −𝟏𝟖𝟎)

e) sen 340º f) cossec 118º


𝟏 𝟏
– sen (360º – 340º) = – sen 20º cossec 118º = = = cossec 62º
𝐬𝐞𝐧 𝒙 (𝟏𝟖𝟎 −𝟏𝟏𝟖)
g) cotg 352º h) sen 190º
𝟏
cotg 352º = = – cotg 8º – sen (190º – 180º) = – sen 10º
−𝒕𝒈(𝟑𝟔𝟎 −𝟑𝟓𝟐)

i) cos 245º j) tg 305º


– cos (245º – 180º) = – cos 65º – tg 305º = tg (360º – 305º) = – tg 55º

TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ARCOS

Sendo a e b dois arcos quaisquer, demonstra-se que:

sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a


sen (a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a
cos (a + b) = cos a . cos b – sen b . sen a
cos (a – b) = cos a . cos b + sen b . sen a

Exemplo:

1. Calcule o valor do seno do arco de 75º :


sen 75º = sen (45º + 30º) = sen 45º . cos 30º + sen 30º. cos 45º
√2 √3 1 √2
sen 75º = sen (45º + 30º) = . + .
2 2 2 2
√6 √2
sen 75º = sen (45º + 30º) = +
4 4
√6+√2
sen 75º = sen (45º + 30º) =
4

3 𝜋 12 𝜋
2. Dados sen x = (0 < 𝑥 < ) e cos y = (0 < 𝑥 < ) , calcule o valor de cos (x – y).
5 2 13 2
2 2
cos x + sen x = 1
3 2 9 9 25−9 16
cos2x + ( ) = 1  cos2x + = 1  cos2x = 1 –  cos2x =  cos x = √
5 25 25 25 25
4
cos x =
5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 145
cos2x + sen2x = 1
12 2 144 144 169−144
sen y + (
2
) = 1  sen2y + = 1  sen2y = 1 –  sen2y = 
13 169 169 169
25 5
sen y = √  sen y =
169 13
cos (x – y) = cos x . cos y + sen x . sen y
4 12 3 5
cos (x – y) = . + .
5 13 5 13
48 15 63
cos (x – y) = + =
65 65 65
EXERCÍCIOS
23) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:

a) cos 75º b) sen 15º


cos 75 = cos (45º + 30º) sen 15º = sen (45º – 30º)
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b sen (a – b) = sen a . cos b – sen b . sen a
√𝟐 √𝟑 𝟏 √𝟐
cos 75º = cos 45º . cos 30º – sen 45º . sen 30º sen 15º = . – .
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
√𝟐 √𝟑 √𝟐 𝟏 √𝟔 √𝟐
cos 75º = . – . sen 15º = –
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟒 𝟒
√𝟔 √𝟐 √𝟔−√𝟐
cos 75º = + sen 15º =
𝟒 𝟒 𝟒
√𝟔+√𝟐
cos 75º =
𝟒

c) cos 15º d) sen 105º


cos 15 = cos (45º – 30º) sen 105º = sen (60º + 45º)
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . sen a
cos 15º = cos 45º . cos 30º + sen 45º . sen 30º sen 105º = sen 60º . cos 45º + sen 45º . cos 60º
√𝟐 √𝟑 √𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟐 √𝟐 𝟏
cos 75º = . + . sen 105º = . + .
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
√𝟔 √𝟐 √𝟔+√𝟐
cos 75º = + sen 105º =
𝟒 𝟒 𝟒
√𝟔+√𝟐
cos 75º =
𝟒

e) cos 105º
cos 105 = cos (60º + 45º)
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b
cos 105º = cos 60º . cos 45º – sen 60º . sen 45º
𝟏 √𝟐 √𝟐 √𝟑
cos 105º = . – .
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
√𝟐 √𝟔
cos 105º = –
𝟒 𝟒
√𝟐−√𝟔
cos 105º =
𝟒

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 146
4 𝜋 5 𝜋
24) Dados sen x = (0 < 𝑥 < ) e cos y = (0 < 𝑥 < )
5 2 13 2

cos2x + sen2x = 1
𝟒 𝟐 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟐𝟓−𝟏𝟔 𝟗
cos2 x + ( ) = 1  cos2 x + = 1  cos2 x = 1 –  cos2 x =  cos2 x = 
𝟓 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟐𝟓

𝟗 𝟑
cos x = √  cos x =
𝟐𝟓 𝟓

sen 2y + cos 2y = 1
𝟓 𝟐 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟏𝟔𝟗−𝟐𝟓 𝟏𝟒𝟒
sen 2y + ( ) = 1  sen 2y + = 1  sen 2y = 1 –  sen 2y =  sen 2y = 
𝟏𝟑 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟔𝟗

𝟏𝟒𝟒 𝟏𝟐
sen y = √  sen y =
𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟑

a) sen ( x + y) b) cos (x + y)

sen (x + y) = sen x . cos y + sen y . cos x cos (x + y) = cos x . cos y – sen x . sen y
𝟒 𝟓 𝟏𝟐 𝟑 𝟑 𝟓 𝟒 𝟏𝟐
sen (x + y) = . + . cos (x + y) = . – .
𝟓 𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟓 𝟓 𝟏𝟑 𝟓 𝟏𝟑
𝟐𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟓 𝟒𝟖
sen (x + y) = + cos (x + y) = –
𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓
𝟓𝟔 𝟑𝟑
sen (x + y) = cos (x + y) = –
𝟔𝟓 𝟔𝟓

c) sen ( x – y) b) cos (x – y)

sen (x – y) = sen x . cos y – sen y . cos x cos (x – y) = cos x . cos y – sen x . sen y
𝟒 𝟓 𝟏𝟐 𝟑 𝟑 𝟓 𝟒 𝟏𝟐
sen (x + y) = . – . cos (x – y) = . + .
𝟓 𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟓 𝟓 𝟏𝟑 𝟓 𝟏𝟑
𝟐𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟓 𝟒𝟖
sen (x + y) = – cos (x – y) = +
𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓
𝟏𝟔 𝟔𝟑
sen (x + y) = – cos (x – y) =
𝟔𝟓 𝟔𝟓

ARCO DUPLO

Na expressão:

sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a


fazendo-se a = b, temos
sen (a + a) = sen a . cos a + sen a . cos a
ou
sen 2a = 2 sen a . cos a

Analogamente:

cos (a + b) = cos a . cos b – sen b . sen a


fazendo-se a = b, temos
cos (a + a) = cos a . cos a – sen a . sen a
ou
cos 2a = cos2 a – sen2 a

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 147
Exemplo:

4 𝜋
Sabendo-se que cos a = (0 < 𝑥 < ) , calcule:
5 2

a) sen 2a b) cos 2a
Calculemos inicialmente o sen a: cos 2a = cos2 a – sen2 a
4 2 3 2
sen2 a + cos2 a = 1 cos 2a = ( ) – ( )
5 5
4 2 16 9
sen2 a + ( ) =1 cos 2a = –
5 25 25
16 7
sen2 a + =1 cos 2a =
25 25
16
sen a = 1 –
2
25
25−16
sen2 a =
25
9
sen a = √
25
3
sen a =
5
sen 2a = 2 sen a . cos a
3 4
sen 2a = 2 . .
5 5
24
sen 2a =
25
EXERCÍCIOS
1 𝜋
25) Dado cos a = – ( < 𝑎 < 𝜋) , calcule:
2 2

a) cos 2a b) sen 2a c) tg 2a
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒂
sen2 a + cos2 a = 1 sen 2a = 2 sen a . cos a tg 2a =
𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒂
√𝟑
𝟏 𝟐 √𝟑 𝟏 –
𝟐√𝟑
sen a + (–
2 ) =1 sen 2a = 2 . . (– ) tg 2a = 𝟐
𝟏  tg 2a =
𝟐
 tg 2a = √𝟑
𝟐 𝟐 𝟐 –
𝟐
𝟏 𝟐√𝟑
sen2 a + =1 sen 2a = –
𝟒 𝟒
𝟏 √𝟑
sen2 a = 1 – sen 2a = – 𝟐 d) sec 2a
𝟒
𝟒−𝟏 𝟏
sen2 a = sec 2a =
𝟒 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒂
𝟑 √𝟑 𝟏
sen a = √ = sec 2a = 𝟏
𝟒 𝟐 –
𝟐

cos 2a = cos2 a – sen2 a sec 2a = – 2


𝟐
𝟏 𝟐 √𝟑
cos 2a = (– ) – ( )
𝟐 𝟐
𝟏 𝟑
cos 2a = –
𝟒 𝟒
𝟐 𝟏
cos 2a = – = –
𝟒 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 148
√2 𝜋
26) Sabendo-se que sen x = ( < 𝑥 < 𝜋) , calcule:
2 2
a) cos 2x b) sen 2x c) cotg 2x
𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙
cos2 x + sen2 x = 1 sen 2x = 2 sen x . cos x cotg 2x =
𝒔𝒆𝒏𝒔 𝟐𝒙
𝟐
√𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟎
cos2 x + ( ) =1 sen 2x = 2 . . (– ) tg 2x =  tg 2a = 0
𝟐 𝟐 𝟐 –𝟏
𝟐 𝟐√𝟒
cos2 x + =1 sen 2x = –
𝟒 𝟒
𝟏 𝟒
cos2 x = 1 – sen 2x = – d) cossec 2a
𝟐 𝟒
𝟐−𝟏 𝟏
cos2 x = sen 2x = – 1 cossec 2x =
𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙
𝟏 𝟏
cos2 x = sec 2x =
𝟐 – 𝟏
𝟏 𝟏 √𝟐 √𝟐
cos a = √ = . = − 𝟐 (2º quadrante) sec 2x = – 1
𝟐 √𝟐 √𝟐

cos 2x = cos2 x – sen2 x


𝟐 𝟐
√𝟐 √𝟐
cos 2a = (– ) – ( )
𝟐 𝟐
𝟐 𝟐
cos 2a = –
𝟒 𝟒
cos 2a = 0

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
FUNÇÃO SENO

É a função que associa a cada arco x ∈ ℝ o número sen x ∈ ℝ

Gráfico da função seno

f(x) = sen x ou y = sen x

x y
1
0 0 3
 2
2
1 0   2
2
 0 –1
3
–1 D=R
2
Im = y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
2 0

Nota:
A função y = sen x é periódica, pois a partir de 2 começam a se repetir os seus
valores. Logo, o período da função seno é 2.

Observando o gráfico da função y = sen x, notamos que ela é crescente nos


quadrantes I e IV e decrescente nos quadrantes II e III.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 149
Resumindo:
 𝟑
0 𝟐  𝟐 2
arco I II III IV
sinal + + – –
variação ↗ ↘ ↘ ↗
Exemplo:

Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período da função y = sen 2x.

2x x y

0 0 0
1
  
1
2 4 2 
 0  3
 0
2 4 4
3 3 –1
–1
2 4
2  0
D=R
Im = y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
Período: 

EXERCÍCIOS
27) Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período das funções:
a) y = sen 3x

3x x y

0 0 0
1
   2
1
2 6 3 3
 0  
 0
3 6 2

3 –1
2 –1
2
2
2 3 0

D=R
Im = y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
2
Período:
3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 150
b) y = 2 sen x

x y
2
0 0 3
 2
2
2 0   2
2
 0 –2
3
–2
2 D=R
2 0 Im = y ∈ 𝑅 | − 2  𝑦  2}
Período= 2

FUNÇÃO COSSENO

É a função que associa a cada arco x ∈ ℝ o número cos x ∈ ℝ

Gráfico da função seno

f(x) = cos x ou y = cos x

x y

0 1

0
2
 –1
3
0
2
2 1 D=R
Im = y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
Período= 2

É fácil perceber que a função y = cos x é decrescente nos quadrantes I e II e crescente nos
quadrantes III e IV.

Resumindo:
 𝟑
0 𝟐  𝟐 2
arco I II III IV
sinal + – – +
variação ↗ ↘ ↘ ↗

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 151
Exemplo:

x
Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período da função y = cos .
2
x
x y
2
0 0 0
 
1
2 4
  2 3 4
 0
2
3 3
–1
2 4
D=R
2  0
Im = y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
Período: 4
EXERCÍCIOS
28) Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período das funções:
𝑥
a) y = cos
3
x
x y
3
0 0 1
 3
0
2 2 3 3 9 6
 3 –1 2 2
3 9
0
2 4
1 D=R
2 6
Im = y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
Período: 6

b) y = 3 cos x
y
x
cos x y
3
0 1 3
 3
0 0
2 
x
 –1 –3  3 2
3 2 2
0 0 D=R
2
1 3 Im = { y ∈ 𝑅 | − 3  𝑦  3}
2 -3
Período: 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 152
FUNÇÃO TANGENTE

FUNÇÃO COSSENO

Vamos associar ao ciclo trigonométrico um eixo passando pela origem dos arcos
(ponto A) e paralelo ao eixo dos senos (y):
A medida do segmento ̅̅̅̅
𝐴𝑇 representa a tangente do arco AB

B
x
0 x
A

Vamos exemplificar, nas figuras abaixo, a variação da tangente de um arco quando


este varia de 0 a 2:

T1 Se x = 0, então tg x = 0
B1
T ,
Quando x varia de 0 a a tg x é crescente, tendendo para
B 2
,
“mais infinito” quando x se aproxima pela direita de e
2
não sendo definida, como já vimos anteriormente, para
,
x=
2

B
B1 ,
Quando x se aproxima pela esquerda de , a tg tende
2
A ,
para “menos infinito”. Se x varia de a , a tg é
2
crescente, assumindo valores negativos cada vez mais
T1 próximos de 0. Para x =  temos tg x = 0.

T1 3,
Quando x varia de  a , a tg x é crescente, tendendo
T 2
para “mais infinito” quando x se aproxima pela esquerda
A 3,
de e para “menos infinito” quando assume valores
2
B 3, 3,
B1 muito próximos de pela direita. A tg não é definida.
2 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 153
3,
Quando x varia de a 2 , a tg x é crescente,
A 2
assumindo valores negativos cada vez mais próximo de 0.
B1
Se x = 2, então tg x = 0.
T1
B
T

Gráfico da função tangente

Com as informações obtidas através das figura anteriores, vamos esboçar o gráfico da
função y = tg x:

,
O domínio de y = tg x é {x  R | x ≠ + k, k  Z}, o que dignifica dizer que y = tg x é
2
definida para qualquer valor real de x diferente de 90º, 270º, 450º, 630º, ...

A imagem é o conjunto dos números reais, pois a tg x varia de !mais infinito” a “menos
infinito”.

A função é periódica, de período igual a .

OUTRAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Veremos, a seguir, um resumo das funções cotangente, secante e cossecante:

a) y = cotg x

C M
Eixo das cotangentes cotg x = CM
B 
cotg = 0
x 2
cotg x não é definida
3
A cotg =0
2
cotg 2 não é definida.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 154
D = {x  R | x ≠ k, k  Z}
Im = R
Período: 

b) y = sec x

,
D = {x  R | x ≠ + k, k  Z}
2
Im = { y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦  1}
Período: 2

c) y = cossec x

D = {x  R | x ≠ k, k  Z}
Im = { y ∈ 𝑅 | − 1  𝑦 𝑜𝑢 𝑦  1}
Período: 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 155
EXERCÍCIOS
29) Escreva certo ou errado:
a) y = tg x é crescente no 1º quadrante. certo
b) y = tg x é crescente no 4º quadrante. errado
c) y = tg x é crescente em todos os quadrantes. certo
d) y = cotg x é decrescente no 2º quadrante. certo
e) y = cotg x é crescente em todos os quadrantes. errado
f) y = sec x é crescente do 1º e 2º quadrantes. certo
g) y = cossec x é crescente no 1º e 4º quadrantes. errado
h) o período da função y = sec x é . errado
i) o período da função y = cossec x é 2. certo
j) o período da função y = cotg x é . certo

EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Sabemos que resolver uma equação é determinarmos todos os valores que
satisfaçam essa equação, ou seja, determinarmos o seu conjunto solução.
Em trigonometria, vamos considerar três equações chamadas de básicas ou
fundamentais.

1. sen 𝛼 = sen 𝛽

Exemplos:
𝜋
1. Resolver a equação sen 𝛼 = sen .
6
𝝅 𝝅
𝝅− 𝟔 Se dois arcos têm o mesmo seno,
𝟔
então eles são côngruos (possuem
mesmas extremidades) ou são
suplementares.

𝜋
= + 2k
6
𝜋
Assim, sen  = sen ⟺ ou
6
𝜋
= − 2k
6

𝜋 5𝜋
Logo, S = { = + 2k ou  = + 2k, k  Z}
6 6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 156
√2
2. Resolver a equação sen 𝛼 = sen .
2

𝜋 √2 𝜋
Sendo sen = , então podemos escrever sen  = .
4 2 4
𝜋
= + 2k
4
e ou kZ
3𝜋
= − 2k
4

𝜋 3𝜋
Logo, S = { = + 2k ou  = + 2k, k  Z}
4 4

3. Resolver a equação sen 𝛼 = 1.


𝜋 𝜋
Sendo sen = 1, então podemos escrever sen  = .
2 2
𝜋
= + 2k
2
e ou kZ

 = - − 2k
2

𝜋
Logo, S = { = + 2k, k  Z}
2
𝜋
4. Resolver a equação sen 𝛼 = sen .
6

7𝜋
= + 2k
6
𝜋
Assim, sen  = sen ⟺ ou
𝟕𝝅 𝟕𝝅 6
𝟔 𝝅− 𝜋
𝟔 =− + 2k
6

5. Resolver a equação sen 3x = sen x

3x = x + 2k 2x = 2k x = k
ou  ou  ou
𝜋 𝑘𝜋
3x = - x + 2k 4x =  + 2k x= +
4 2

𝜋 𝑘𝜋
Logo, S = { x = k ou x = + k  Z}
4 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 157
EXERCÍCIOS
31) Resolva as seguintes equações:
5𝜋 √3 𝝅
a) sen x = sen b) sen x =  sen x = sen
7 2 𝟑

𝟓𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟕 𝟑
ou ou
𝟓𝝅 𝟐𝝅
x = 𝝅 − 𝟕 + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟑

𝟓𝝅 𝟓𝝅 𝝅 𝟐𝝅
S = {x = + 2k𝝅 ou x = 𝝅 − + 2k𝝅, k  Z} S={x= + 2k𝝅 ou x = + 2k𝝅, k  Z}
𝟕 𝟕 𝟑 𝟑

𝟑𝝅
c) sen x = – 1  sen x = sen 𝟐
d) sen x = sen 0
𝟑𝝅
x= + 2k𝝅 x = 0 + 2k𝝅
𝟐
ou ou
−𝝅
x= + 2k𝝅 x = 𝝅 + 2k𝝅
𝟐

𝟑𝝅 −𝝅
S={x= + 2k𝝅 ou x = + 2k𝝅, k  Z} S = { x = 2k𝝅 ou x = 𝝅 + 2k𝝅, k  Z}
𝟐 𝟐

2𝜋 𝟑𝝅
e) sen 2x = sen  sen x = sen f) sen 4x = sen x
3 𝟐

𝟐𝝅 𝝅
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 4x = x + 2k𝝅 3x = + 2k𝝅
𝟑 𝟑
ou  ou
𝟐𝝅 𝝅
2x = 𝝅 − + 2k𝝅 x= + k𝝅 4x = 𝝅 − x + 2k𝝅 5x = 𝝅 + 2k𝝅
𝟑 𝟔

𝝅 𝝅 𝟐𝝅 𝝅 𝟐
S={x= + k𝝅 ou x = + k𝝅, k  Z} S = { x = 𝟑 k𝝅 ou x = + k𝝅, k  Z}
𝟑 𝟔 𝟓 𝟓

√2 𝟓𝝅 √3 𝟒𝝅
g) sen x = − 2  sen x = sen 𝟒
h) sen x = − 2  sen x = sen 𝟑
𝟓𝝅 𝟒𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟒 𝟑
ou ou
𝝅 −𝝅
x = − 𝟒 + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟑

𝟓𝝅 𝝅 𝟒𝝅 −𝝅
S = {x = + 2k𝝅 ou x = 𝝅 − + 2k𝝅, k  Z} S={x= + 2k𝝅 ou x = + 2k𝝅, k  Z}
𝟒 𝟒 𝟑 𝟑

√2 𝝅 𝜋
i) sen 2x =  sen 2x = sen d) sen 5x = sen
2 𝟒 5
𝝅 𝝅 𝝅 𝝅
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 5x = + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟒 𝟖 𝟓 𝟐𝟓
ou ou
𝟑𝝅 𝟑𝝅 𝝅 𝟒𝝅 𝟐
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 5x = 𝝅 − + 2k𝝅 x= + k𝝅
𝟒 𝟖 𝟓 𝟐𝟓 𝟓

𝝅 𝟑𝝅 𝝅 𝟒𝝅 𝟐
S={x= + k𝝅 ou x = + k𝝅, k  Z} S={x= + 2k𝝅 ou x = + k𝝅, k  Z}
𝟖 𝟖 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟓

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 158
2. cos 𝛼 = cos 𝛽

Exemplos:
𝜋
1. Resolver a equação cos 𝛼 = cos .
4
𝝅
𝟒 Se dois arcos têm o mesmo
cosseno, então eles são côngruos
ou têm suas extremidades simétrica
𝝅
− em relação ao eixo dos cossenos.
𝟔

𝜋
= + 2k
4
𝜋
Assim, cos  = cos ⟺ ou
4
𝜋
 = − 4 + 2k

𝜋 𝜋
Logo, S = { = + 2k ou  = + 2k, k  Z}
4 4

1
2. Resolver a equação cos 𝛼 = cos .
2
𝜋 1 𝜋
Sendo cos = = , então podemos escrever cos  =
3 2 3
𝜋
= + 2k
3
𝜋
Assim, cos  = cos ⟺ ou
4
−𝜋
= + 2k
3

𝜋 −𝜋
Logo, S = { = + 2k ou  = + 2k, k  Z}
3 3

√2
3. Resolver a equação cos 𝛼 = cos − 2 .

3𝜋 √2 3𝜋
Sendo cos = = − 2 , então podemos escrever cos 2 =
4 4
3𝜋 3𝜋
2 = + 2k = + k
4 8
3𝜋
Assim, cos 2 = cos ⟺ ou
4
3𝜋 3𝜋
2 = − 4 + 2k  = − 8 + k

3𝜋
Logo, S = {  + k, k  Z}
8
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 159
4. Resolver a equação cos 3x= cos x

3x = x + 2k 2x = + 2 k x = + k
ou  
1
3x = – x + 2k 4x = + 2k x = + k
2

1
Logo, S = { x = + k ou+ k, k  Z}
2

EXERCÍCIOS
31) Resolva as seguintes equações:
7𝜋 1 𝝅
a) cos x = cos b) cos x =  sen x = sen
5 2 𝟑

𝟕𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟓 𝟑
ou ou
𝟕𝝅 𝝅
x = − 𝟓 + 2k𝝅 x = − 𝟑 + 2k𝝅

𝟓𝝅 𝝅
S = {x =  + 2k𝝅, k  Z} S={x= + 2k𝝅, k  Z}
𝟕 𝟑

√2 𝟑𝝅 𝝅
c) cos x = –  cos x = cos d) cos x = 0  cos x =
2 𝟒 𝟐

𝟑𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟒 𝟐
ou ou
− 𝟑𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x = − 𝟐 + 2k𝝅
𝟒

𝟑𝝅 𝝅
S={x= + 2k𝝅, k  Z} S={x= + 2k𝝅, k  Z}
𝟒 𝟐

e) cos x = 1  cos x = 0 f) cos x = – 1  cos x = 𝝅


x = + 2k𝝅 x = 𝝅 + 2k𝝅
ou
x = + 2k𝝅

S = { x = 2 k𝝅, k  Z} S = { x = 𝝅 + 2k𝝅, k  Z}

g) cos 2x = cos x h) cos 5x = cos 3x


2x = x + 2k𝝅 x = 2k𝝅 5x = 3x + 2k𝝅 2x = 2k𝝅
ou ou
𝟐
2x = − x + 2k𝝅 x= k𝝅 5x = – 3x + 2k𝝅 8x = 2k𝝅
𝟑

𝟐 𝒌𝝅
S = { x = 2k𝝅 ou x = k𝝅, k  Z} S = { x = k𝝅 ou x = , k  Z}
𝟑 𝟒

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 160
𝜋 √3 𝝅
i) cos 2x = cos d) cos 3x =  cos 3x =
7 2 𝟔

𝝅 𝝅 𝝅 𝝅 𝟐
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 3x = + 2k𝝅 x= + k𝝅
𝟕 𝟏𝟒 𝟔 𝟏𝟖 𝟑
ou ou
−𝝅 −𝝅 −𝝅 −𝝅 𝟐
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 3x = + 2k𝝅 x= + k𝝅
𝟕 𝟏𝟒 𝟔 𝟏𝟖 𝟑

𝝅 𝝅 𝟐
S={x= + k𝝅, k  Z} S={x= + k𝝅, k  Z}
𝟏𝟒 𝟏𝟖 𝟑

3. tg 𝛼 = tg 𝛽

Exemplos:
𝜋
1. Resolver a equação tg 𝛼 = tg .
6
𝝅
𝟔
Se dois arcos têm a mesma
tangente, então eles são côngruos
ou têm suas extremidades simétricas
𝟕𝝅 em relação ao centro do ciclo
𝟔 trigonométrico..

𝜋
= + 2k
6
𝜋
Assim, tg  = tg ⟺ ou
6
𝜋
= + 2k
6

𝜋
Logo, S = { = + 2k, k  Z}
6

2. Resolver a equação tg 𝛼 = tg √3.


𝜋 𝜋
Sendo tg = = √3 , então podemos escrever tg  =
3 3
𝜋 𝜋
Assim, cos  = tg ⟺= + k
3 3
𝜋
Logo, S = { = + k, k  Z}
3

3. Resolver a equação tg x= tg 2x.

k
5x = 2x + k ⟹ 3x = k  x =
3
k
Logo, S = { x = , k  Z}
3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 161
EXERCÍCIOS
32) Resolva as seguintes equações:
7𝜋
a) tg x = tg b) tg 2x = tg x
5
𝟕𝝅
x= + k𝝅 2x = x + 2k𝝅  x = k𝝅
𝟓

𝟕𝝅
S={x= + k𝝅, k  Z} S = { x = k𝝅, k  Z}
𝟓

𝝅 𝟑𝝅
c) tg x = 1  tg x = 𝟒
d) tg x = – 1  cos x =
𝟒
𝝅 𝟑𝝅
x= + k𝝅 x= + k𝝅
𝟒 𝟒

𝝅 𝟑𝝅
S={x= + k𝝅, k  Z} S={x= + k𝝅, k  Z}
𝟒 𝟒

𝝅
e) tg 6x = tg x f) tg 2x = √3  tg 2x =
𝟑
𝐤𝝅 𝝅 𝝅 𝒌𝝅
6x = x + k𝝅  5x = k𝝅  x = 2x = + k𝝅  x = +
𝟓 𝟑 𝟔 𝟐

𝐤𝝅 𝝅 𝒌𝝅
S={x= , k  Z} S={x= + , k  Z}
𝟓 𝟔 𝟐

𝝅
g) tg 3x = tg 𝜋 h) tg 4x = 1  tg 4x = 𝟒
𝝅 𝐤𝝅 𝝅 𝝅 𝒌𝝅
3x = 𝝅 + k𝝅  x = + 4x = + k𝝅  x = +
𝟑 𝟑 𝟒 𝟏𝟔 𝟒

𝝅 𝐤𝝅 𝝅 𝒌𝝅
S={x= + , k  Z} S={x= + , k  Z}
𝟑 𝟑 𝟏𝟔 𝟒

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9  Trigonometria ~ página 162
MATRIZES
10
MATRIZES
Observe os seguintes conjuntos numéricos, onde os elementos estão dispostos em linhas e
colunas e colocados entre colchetes, parênteses ou barras duplas:

Exemplos:

1
1 0 2
1. A=( ) 3. C =[3]
4 3 5
6

0 5
2. B=[ ] 4. D =|−2 3 4|
8 −1

Conjuntos desse tipo chamamos de matriz.


➢ As filas horizontais são chamadas linhas.
➢ As filas verticais são chamadas colunas.
1ª coluna

2ª coluna

3ª coluna

Seja a matriz A:

1ª linha 1 0 7
[ 8 −6 5 ]
2ª linha
3ª linha 0 −1 6
4ª linha 9 7 −3
Ela possui 4 linhas e 3 colunas, assim é do tipo 4 x 3 (lê-se 4 por 3). Observe:
Escrevemos primeiro o número de linhas e depois o número de colunas.

Exemplos:

9 3
4
1. B= 1 5 3. D=[3 5 −2
3
]
5
0 −3
( 2 0 )
é uma matriz do tipo 4 x 2 é uma matriz de ordem 1 x 4

−9
| 0 |
0 5 1
2. C=[ ] 4. E=
3
8 −1
| 0 |

9
é uma matriz 2 x 2 é uma matriz 1 x 3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 163
MATRIZ QUADRADA

É aquela em que o número de linhas é igual ao de colunas.

Exemplos:
2
0
1. B = [− 8] 3. D=[ 7]
−9 1
matriz linha do tipo 1 x 1 matriz linha de ordem 2 x 2

MATRIZ LINHA

É aquela que possui somente uma linha.

Exemplos:
2
1. B = [0 3 1 −7] 3. D=[5 1 −3 ]
matriz linha do tipo 1 x 4 matriz linha de ordem 1 x 3

MATRIZ COLUNA

É aquela que possui somente uma coluna.

Exemplos:

−1
0
9
1. B = [1] 3. D= 3
7
8
[0 ]
matriz linha do tipo 3 x 1 matriz linha de ordem 4 x 1

EXERCÍCIOS
1) Dê o tipo de cada uma das matrizes:
8 5 −2
a) A = [1 0 −9] Ordem 3 x 4 b) [5 6 7 8] Ordem 1 x 4

3 6 9
1
5 2
c) D = [1 2] d) E = [ ] e) F = Ordem 4 x 1
9 3
Ordem 1 x 2
Ordem 2 x 1 [4]
2) No exercício anterior:
a) Quais são matrizes quadradas? a)
b) Quais são matrizes linhas? b) e c)
c) Quais são matrizes colunas? d) e e)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 164
Notação genérica:
Representamos genericamente uma matriz do tipo m x n escolhendo uma letra minúscula
com dois índices para representar cada um dos seus elementos, de modo que o primeiro índice
indique a linha a que o elemento pertence e o segundo índice, a coluna.

Exemplo:
a11 a12 a13 … a1n
a21 a22 a23 … a2n
a31 a32 a33 … a3n
. . . ... .
. . . ... .
[ am1 am1 am3 … amn ]

Assim:
a11 (a um um) é um elemento da 1ª linha e 1ª coluna)
a32 (a três dois) é um elemento da 3ª linha e 2ª coluna
a23 (a dois três) é um elemento da 2ª linha e 3ª coluna
Abreviadamente, podemos representar essa matriz A tomando-se um elemento genérico a ij,
onde 1  i  m e 1  j  n:
A = (aij)m x n

Exemplo:

Construa a matriz A = (aij) do tipo 2 x 3, sendo aij = i + j


a11 = 1 + 1 = 2 a21 = 2 + 1 = 3
2 3 4
a12 = 1 + 2 = 3 a22 = 2 + 2 = 4 Logo A = [ ]
3 4 5
a13 = 1 + 3 = 4 a23 = 2 + 3 = 5

EXERCÍCIOS
3) Dada a matriz:
𝟕 −𝟏 𝟎 a) Qual é a sua ordem ?
[𝟐 𝟓 𝟏𝟎 ] ordem 3 x 3
−𝟏 𝟑 −𝟔 b)Dê o valor dos seguintes elementos: a 11, a21, a33, a12, a31
a11 = 7, a21 = 2, a33 = − 6, a12 = - 1, a31 = − 1

4) Construa a matriz A = (aij) do tipo 2 x 3, sendo aij = 2i + j:


a11 = 2. 1 + 1 = 3 a12 = 2 . 1 + 2 = 4 a13 = 2 . 1 + 3 = 5 𝟑 𝟒 𝟓
[ ]
a21= 2. 2 + 1 = 5 a22 = 2 . 2 + 2 = 6 a24 = 2 . 2 + 3 = 7 𝟓 𝟔 𝟕

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 165
5) Construa a matriz B = (bij) do tipo 3 x 1, sendo bij = 3i – j:
a11 = 3. 1 – 1 = 2 𝟐
a21= 3. 2 – 1 = 5 [ 𝟓]
𝟖
a31= 3. 3 – 1 = 8

6) Construa a matriz quadrada de ordem 3, C = (c ij), sendo cij = i2 + j2:


𝟐 𝟓 𝟏𝟎
a11 = 12 + 12 = 2 a12 = 12 + 22 = 5 a13 = 12 + 32 = 10
[𝟓 𝟖 𝟏𝟑]
a21= 22 + 12 = 5 a22 = 22 + 22 = 8 a23 = 22 + 32 = 13
𝟏𝟎 𝟏𝟑 𝟏𝟖
a31= 32 + 12 = 10 a32 = 32 + 22 = 13 a33 = 32 + 32 = 18

DIAGONAL PRINCIPAL E DIAGONAL SECUNDÁRIA

Na matriz quadrada de ordem n abaixo:


a11 a12 a13 … a1n
a21 a22 a23 … a2n
a31 a32 a33 … a3n
A=
. . . ... .
. . . ... .
[ an1 an1 an3 … ann ]

O conjunto D = {a11, a22, a33, a44, a55,...,ann) (elementos de índices iguais) chama-se diagonal
principal e a outra diagonal secundária.
Exemplos:

4 6 8
7 3
1. B=[ ] 2. D=[0 7 −9]
8 2
5 −1 9
Diagonal Diagonal Diagonal Diagonal
secundária principal secundária principal

IGUALDADE DE MATRIZES

Duas matrizes são iguais se e somente se são do mesmo tidpo e cada elemento da
primeira matriz é igual ao correspondente da segunda.

Exemplos:

1 4 1 (5 − 1)
1. [ ]=[ ]
5 9 (3 + 2) 32

2. Dadas as matrizes:
𝑥+1 5 3 5
A=[ ]eB=[ ]
2 3𝑦 2 12
Para quais valores de x e y A e B são iguais

𝑥+1 5 3 5 x+1=3x=3–1x=2
[ ]=[ ]  12
2 3𝑦 2 12 3y = 12  x = x=4
3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 166
EXERCÍCIOS
7) Calcule os valores de x e y nas seguintes igualdades
1 𝑥−3 1 4 x–3=4x=4+3x=7
a) [ ]=[ 2
] 𝒚𝟐 = 9  y =  √𝟗  y =  3
6 9 6 𝑦

−2 3𝑥 8 −2 𝑥+6 8 𝟔
3x = x + 6  3x – x = 6  2x = 6  x = 𝟐  x = 3
b) [ ]=[ ] 𝟏𝟐
4 10 0 4 10 3𝑦 − 12 3y – 12 = 0  3y = 12  y = y=4
𝟑

8 3𝑦 + 2 3y + 2 = 8  3y = 8 – 2  3y = 6  y =  y =2
𝟔
c) [ 2 ]=[ ] 𝟑
𝑥 −5 11 𝒙𝟐 – 5 = 11  𝒙𝟐 = 11 + 5  𝒙𝟐 = 16  x = √𝟏𝟔  x =  4

MATRIZ NULA

Uma matriz é nula quando todos os seus elementos são iguais a zero.

Exemplo:

0 0 0
1. [ ]
0 0 0

MATRIZ TRANSPOSTA

É aquela que se obtém trocando ordenadamente suas linhas por colunas ou vice-
versa.

A transposta da matriz A por exemplo, é indicada por A t.

4 −5
4 1 8
Sendo A = [1 0 ], então At = [ ]
−5 0 7
8 7

EXERCÍCIOS
8) Escreva a matriz nula do tipo:
a) 2 x 1 b) 3 x 2
𝟎 𝟎
[𝟎 𝟎] [𝟎 𝟎]
𝟎 𝟎

9) Escreva a matriz transposta de:


a) b)
−𝟏 𝟏𝟏
1 −4
−1 3 4 𝑨𝒕 = [ 𝟑 −𝟐]
𝟏 𝟖 −𝟓
A=[ ] 𝟒 −𝟑 A=[8 2 ] 𝑨𝒕 = [ ]
11 −2 −3 −𝟒 𝟐 −𝟗
−5 −9

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 167
OPERAÇÕES COM MATRIZES

ADIÇÃO DE MATRIZES

Dadas duas matrizes A e B do mesmo tipo, chama-se C = A + B a matriz que se


obtém adicionando os elementos correspondentes das matrizes A e B.

Exemplos:

1. Sendo
4 5 7 7 −1 10
A=[ ] e B=[ ]
2 1 0 3 −3 5

4+7 5 + (−1) 7 + 10 11 4 17
então A + B = = [ ]=[ ]
2+3 − 1 + (−3) 0+5 5 −4 5

2. Determina x e y tais que:

4 𝑥 𝑦 10 10 8
[ ] + [ ]= [ ]
−7 8 −1 −7 −8 1

4 + y = 10 x + 10 = 8
y = 10 – 4 x = 8 – 10
y=6 x=–2

EXERCÍCIOS
10) Sendo:
8 3 1 4 −1 8
A = [2 4] B = [5 3] C = [− 2 − 4]
1 5 8 5 −3 −5
Calcule:
a) A + B b) A + C
𝟖+𝟏 𝟑+𝟒 𝟗 𝟕 𝟖 + (−𝟏) 𝟑+𝟖 𝟕 𝟏𝟏
A + B = [𝟐 + 𝟓 𝟒 + 𝟑] = [ 𝟕 𝟕] A + C = [𝟐 + (−𝟐) 𝟒 + (−𝟒)] = [ 𝟎 𝟎]
𝟏+𝟖 𝟓+𝟓 𝟗 𝟏𝟎 𝟏 + (−𝟑) 𝟓 + (−𝟓) −𝟐 𝟎

c) B + C d) A + B + C
𝟏 + (−𝟏) 𝟒+𝟖 𝟎 𝟏𝟐 𝟖 + 𝟏 + (−𝟏) 𝟑+𝟒+𝟖 𝟖 𝟏𝟓
B + C = [𝟓 + (−𝟐) 𝟑 + (−𝟒)] = [𝟑 − 𝟏] A + B + C = [𝟐 + 𝟓 + (−𝟐) 𝟒 + 𝟑 + (−𝟒)] = [𝟓 𝟑]
𝟖 + (−𝟑) 𝟓 + (−𝟓) 𝟓 𝟎 𝟏 + 𝟖 + (−𝟑) 𝟓 + 𝟓 + (−𝟓) 𝟔 𝟓

11) Calcule x, y e z nas seguintes igualdades::


x+1=2x=2–1x=1
𝑥 3 2 1 4 −1 2 7 1
a) [ ]+[ ]=[ ] y + 5 = 0 y = 0 – 5 y = – 5
−7 𝑦 𝑧 −2 5 −2 −9 0 2 z –2=2z=2+2z=4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 168
MATRIZ OPOSTA

Chama-se oposta de uma matriz A, a matriz – A que se obtem trocando o sinal de


todos os elementos de A.

Exemplo:

3 0 −2 −3 0 2
A oposta de A = [ ] é–A =[ ]
1 4 5 −1 −4 −5

SUBTRAÇÃO DE MATRIZES

Dadas A e B do mesmo tipo, a matriz A – B é a matriz que se obtém adicionando a


matriz A à matriz oposta de B:

A – B = A + (– B)

Exemplo:
A B A −B A + (− B)
4 3 −1 2 4 3 1 −2 5 1
[ ] – [ ]= [ ] + [ ]=[ ]
2 5 2 7 2 5 −2 −7 0 −2

EXERCÍCIOS
12) Dadas as matrizes:
3 8 1 7 −1 0
A = [2 1] B=[ 3 4 ] C = [− 3 − 7]
4 5 −4 −5 −4 −2
Calcule:
a) A – B b) A + C
𝟑 + (−𝟏) 𝟖 + (−𝟕) 𝟐 𝟏 𝟑+𝟏 𝟖+𝟎 𝟒 𝟖
A – B = [𝟐 + (−𝟑) 𝟏 + (−𝟒)] = [− 𝟏 − 𝟑] A – C = [𝟐 + 𝟑 𝟏 + 𝟕] = [ 𝟓 𝟖]
𝟒+𝟒 𝟓+𝟓 𝟖 𝟏𝟎 𝟒+𝟒 𝟓+𝟐 𝟖 𝟕

c) B – A d) A + B – C
𝟏 + (−𝟑) 𝟕 + (−𝟖) −𝟐 −𝟏 𝟑+𝟏+𝟏 𝟖+𝟕+𝟎 𝟓 𝟏𝟓
B – A = [ 𝟑 + (−𝟐) 𝟒 + (−𝟏) ] = [ 𝟏 𝟑 ] A + B – C = [ 𝟐+𝟑+𝟑 𝟏 + 𝟒 + 𝟕 ] = [𝟖 𝟏𝟐]
− 𝟒 + (−𝟒) − 𝟓 + (−𝟓) −𝟖 −𝟏𝟎 𝟒 + (−𝟒) + 𝟒 𝟓 + (−𝟓) + 𝟐 𝟒 𝟐

MULTIPLICAÇÃO DE UMA MATRIZ POR UM NÚMERO REAL

Dada uma matriz A = (a ij)m x n e um número real k, chamamos de produto do número k


pela matriz A, a matriz B = (k . a ij)m x n, ou seja, para obter este produto basta multiplicar
pelo número k cada elemento da matriz A.

Exemplos:

1.
4 −6 7.4 7 . (−6) 28 −42
7. [ 1 ]=[ 1 ]=[ ]
0 7.0 7 .( ) 0 1
7 7

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 169
2. Dadas as matrizes:

3 −4 1 8 −1 3
A=[ ] B=[ ]
0 7 8 0 9 5

Calcule 3A + 2B
3 −4 1 8 −1 3
3.[ ]+2.[ ]
0 7 8 0 9 5

9 −12 3 16 −2 6 25 −14 9
[ ]+ [ ]=[ ]
0 21 24 0 18 10 0 39 34

EXERCÍCIOS
13) Dadas as matrizes:
1 2
𝟑 𝟔
−4 5 −𝟏𝟐 𝟏𝟓 −3 5 𝟔 −𝟏𝟎
a) 3 . = b) – 2 . [ ]= [ ] C = −1. [8 −4] = [−𝟖 𝟒]
2 0 𝟔 𝟎 −4 0 𝟖 𝟎
[ −𝟑 𝟐𝟒]
[−1 8]
14) Dadas as matrizes:
2 −3 0 1 −2 8
A=[ ] B =[ ] C=[ ]
4 −1 2 3 1 −3
Calcule:
a) 5A + 3B
𝟐 −𝟑 𝟎 𝟏 𝟏𝟎 −𝟏𝟓 𝟎 𝟑 𝟏𝟎 −𝟏𝟐
5.[ ]+3.[ ] [ ]+ [ ]=[ ]
𝟒 −𝟏 𝟐 𝟑 𝟐𝟎 −𝟓 𝟔 𝟗 𝟐𝟔 𝟒

b) 6A + 3B
𝟐 −𝟑 𝟎 𝟏 𝟏𝟐 −𝟏𝟖 𝟎 𝟑 𝟏𝟐 −𝟏𝟖 𝟎 (−𝟑) 𝟏𝟐 −𝟐𝟏
6.[ ]–3.[ ] [ ]– [ ]=[ ]+ [ ]= [ ]
𝟒 −𝟏 𝟐 𝟑 𝟐𝟒 −𝟔 𝟔 𝟗 𝟐𝟒 −𝟔 (−𝟔) (−𝟗) 𝟏𝟖 −𝟏𝟓

c) A + 5B – 2C
𝟐 −𝟑 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟖 𝟐 −𝟑 𝟎 𝟓 −𝟒 𝟏𝟔 𝟔 −𝟏𝟒
[ ]+5.[ ]–2. [ ][ ]+ [ ]–[ ]=[ ]
𝟒 −𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 −𝟑 𝟒 −𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟓 𝟐 −𝟔 𝟏𝟐 𝟐𝟎

d) 2B –C
𝟎 𝟏 −𝟐 𝟖 𝟎 𝟐 𝟐 −𝟖 𝟐 −𝟔
2. [ ]–[ ] [ ]+ [ ] = [ ]
𝟐 𝟑 𝟏 −𝟑 𝟒 𝟔 −𝟏 +𝟑 𝟑 𝟗

MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES

Vimos que a adição de matrizes só é possível quando as matrizes são do mesmo tipo.
A multiplicação de matrizes exige que o número de colunas da primeira matriz seja igual ao
número De linhas da segunda matriz.

Dadas as matrizes A = (a ij)m x n e B = (bjk)n x p, define-se produto AB = (Cjk) do tipo m x p


tal que o elemento Cjk é obtido multiplicando-se ordenadamente os elementos da linha i de
A pelos elementos da coluna k de B e somando-se os produtos obtidos.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 170
Exemplos:

1.
3 1
2 5
Sejam A = [2 5] e B=[ ].
4 7
4 7

Sendo L1, L2, L3 linhas de A e C1, C2 colunas de B,

𝐿1 𝐶1 𝐿1 𝐶2
A . B = [𝐿2 𝐶1 𝐿2 𝐶2 ]
𝐿3 𝐶1 𝐿3 𝐶2

3 .2 + 1 .4 3 .5 + 1 .7 10 22
A . B = [2 .2 + 5 .4 2 .5 + 5 .7] A . B = [24 45]
4 .2 + 7 .4 4 .5 + 7 .7 36 69

2.
3 4 8
[1 7] . [ ] . [1 .3 + 7 .9 1 .4 + 7 .5 1 .8 + 7 .2] = [66 39 22]
9 5 2

EXERCÍCIOS
15) Calcule os produtos indicados:
2
1
a) [2 5] . [ ]  [𝟐 . 𝟏 + 𝟓 . 𝟒 ] = [ 𝟐𝟐 ] b) [1 −3 4] . [1]  [𝟏 . 𝟐 + (−𝟑). 𝟏 + 𝟒. 𝟓 ] = [ 𝟏𝟗 ]
4
5
5 3 1 4 −1 2 3 8 3
c) [ ].[ ] d) [ ].[ ]
0 −3 2 5 3 −4 1 2 4
𝟓 .𝟏 + 𝟑 .𝟐 𝟓 .𝟒 + 𝟑 .𝟓 −𝟏 . 𝟑 + 𝟐 . 𝟏 (−𝟏). 𝟖 + 𝟐 . 𝟐 − 𝟏 .𝟑 + 𝟐 .𝟒
[ ] [ ]
𝟎 . 𝟏 + (−𝟑). 𝟐 𝟎. 𝟒 + (−𝟑). 𝟓 𝟑 . 𝟑 + (−𝟒). 𝟏 𝟑 . 𝟖 + (−𝟒). 𝟐 𝟑 . 𝟑 + (−𝟒). 𝟒

𝟏𝟏 𝟑𝟓 −𝟏 −𝟒 𝟓
[ ] [ ]
−𝟔 −𝟏𝟓 𝟓 𝟏𝟔 −𝟕

2 −3 1 3 4 5
e) [ ].[ ]
0 3 −3 2 1 4
𝟐 . 𝟏 + (−𝟑) . (−𝟑) 𝟐 . 𝟑 + (−𝟑). 𝟐 𝟐 . 𝟒 + (−𝟑). 𝟏 𝟐 . 𝟓 + (−𝟑). 𝟒 𝟏𝟏 𝟎 𝟓 −𝟐
[ ] =[ ]
𝟎 . 𝟏 + 𝟑 . (−𝟑) 𝟎 .𝟑 + 𝟑 .𝟐 𝟎 .𝟒 + 𝟑 .𝟏 𝟎 .𝟓 + 𝟑 .𝟒 −𝟗 𝟔 𝟑 𝟏𝟐

4 1 0
2 3 1
f) [ ] . [2 −3 5]
4 0 1
1 5 −1
𝟐. 𝟒 + 𝟑 . 𝟐 + 𝟏 . 𝟏 𝟐 . 𝟏 + 𝟑 . (−𝟑) + 𝟏 . 𝟓 𝟐 . 𝟎 + 𝟑 . 𝟓 + 𝟏 . (−𝟏) 𝟏𝟓 −𝟐 𝟏𝟒
[ ] =[ ]
𝟒. 𝟒 + 𝟎 . 𝟐 + 𝟏 . 𝟏 𝟒 . 𝟏 + 𝟎 . (−𝟑) + 𝟏 . 𝟓 𝟒 . 𝟎 + 𝟎 . 𝟓 + 𝟏 . (−𝟏) 𝟏𝟕 𝟗 −𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 171
5 3 1 0 𝟓 .𝟏 + 𝟑 .𝟎 𝟓 .𝟎 + 𝟑 .𝟏
g) [ ].[ ] [ ]
8 9 0 1 𝟖. 𝟏 + 𝟗. 𝟎 𝟖. 𝟎 + 𝟗. 𝟏

1 0 0 2 3 −5
h) [0 1 0] . [7 0 4]
0 0 1 8 −1 6
𝟏 .𝟐 + 𝟎 .𝟕 + 𝟎 .𝟖 𝟏 . 𝟑 + 𝟎 . 𝟎 + 𝟎 . (−𝟏) 𝟏. (−𝟓) + 𝟎 . 𝟒 + 𝟎 . 𝟔 𝟐 𝟑 −𝟓
[𝟎 . 𝟐 + 𝟏 . 𝟕 + 𝟎 . 𝟖) 𝟎 . 𝟑 + 𝟏 . 𝟎 + 𝟎 . (−𝟏) 𝟎 . ( – 𝟓) + 𝟏 . 𝟒 + 𝟎 . 𝟔] = [ 𝟕 𝟎 𝟒]
𝟎 .𝟐 + 𝟎 .𝟕 + 𝟏 .𝟖 𝟎 . 𝟑 + 𝟎 . 𝟎 + 𝟏 . (−𝟏) 𝟎 . (−𝟓) + 𝟎 . 𝟒 + 𝟏 . 𝟔 𝟖 −𝟏 𝟔

MATRIZ IDENTIDADE

A matriz quadrada de ordem n onde todos os elementos da diagonal principal são


iguais a 1 e os outros elementos são iguais a zero, chama-se matriz identidade.

Exemplos:

1 0 0
1 0
1. I2 = [ ] 2. I3 = [0 1 0]
0 1
0 0 1

MATRIZ INVERSA

Uma matriz quadrada de ordem n é inversível se existir uma matriz B tal que A . B = I n
e B . A = In. Indica-se a matriz B por A-1.

Se não existir a inversa de A, então A não é inversível.

Exemplo:

15 6 1 −2
Mostrar que a matriz inversa de A = [ ] é [−7 ]
7 3 3
5

−7
15 6 1 −2 15 .1 + 6 . ( 3 ) 15 . (−2) + 6 .5 1 0
[ ] . [−7 ]=[ −7
]=[ ]
7 3 3
5 7 .1 + 3 . ( ) 7 . (−2) + 3 .5 0 1
3

1 −2 15 6 1 .15 + (−2). 7 1 .6 − 2 .3 1 0
[−7 ].[ ] = [ −7 −7 ]=[ ]
3
5 7 3 ( ) .15 + 5 .7 ( ) .6 + 5 .3 0 1
3 3

15 6 1 −2
Portanto, [ ] é a inversa de [−7 ]
7 3 3
5

EXERCÍCIOS
15) Mostrar que as duplas de matrizes abaixo são inversas:
7 4 3 −4 𝟕 . 𝟑 + 𝟒 . (−𝟓) 𝟕 . (−𝟒) + 𝟒 . 𝟕 𝟏 𝟎
a) [ ]e[ ] [ ]= [ ]
5 3 −5 7 𝟓 . 𝟑 + 𝟑 . (−𝟓) 𝟓 . (−𝟒) + 𝟑 . 𝟕 𝟎 𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 172
5 8 −3 8 𝟓 . (−𝟑) + 𝟖 . 𝟐 𝟓 . 𝟖 + 𝟖 . (−𝟓) 𝟏 𝟎
b) [ ]e[ ] [ ]= [ ]
2 3 2 −5 𝟐 . (−𝟑) + 𝟑 . 𝟐 𝟐 . 𝟖 + 𝟑 . (−𝟓) 𝟎 𝟏

−7 −7
8 7 1 𝟖 . 𝟏 + 𝟕 . (−𝟏) 𝟖 .( 2 )+ 𝟕 .𝟒 𝟏 𝟎
c) [ ]e[ 2 ] [ −7 ]= [ ]
2 2 −1 4 𝟐 . 𝟏 + 𝟐 . (−𝟏) 𝟐 .( )+ 𝟐 .𝟒 𝟎 𝟏
2

3 7 12 −7 𝟑 . 𝟏𝟐 + 𝟕 . (−𝟓) 𝟑 . (−𝟕) + 𝟕 . 𝟑 𝟏 𝟎
d) [ ]e[ ] [ ]= [ ]
5 12 −5 3 𝟓 . 𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 . (−𝟓) 𝟓. (−𝟕) + 𝟏𝟐 . 𝟑 𝟎 𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10  Matrizes ~ página 173
DETERMINANTES
11
CÁLCULO DO DETERMINANTE DE UMA MATRIZ QUADRADA
Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada.
De 1ª ordem ou do tipo 1 x 1
Definição: Se A = {a11}, então det A = a11

Exemplos:

1. A = (− 8 )  det A = − 8 2. B = [15]  det B = 15

De 2ª ordem ou do tipo 2 x 2
𝑎11 𝑎12
Definição: Se A = [ ], então det A = a11. a22 – a12 . a21
𝑎21 𝑎22
Exemplos:

8 2
1. A=[ ]  det A = 8 . 3 – 2 . 5 = 24 – 10 = 14
5 3

6 −2
2. B=[ ]  det B = 6 . (– 3 ) – (– 2) . 4 = – 18 + 8 = – 10
4 −3

a11 a12 Observe:


Para o cálculo do determinante de uma
matriz quadrada de 2ª ordem, fazemos:
a21 a22 Produto dos elementos da diagonal principal
–  a11 . a22 menos o produto dos elementos da
+
Diagonal diagonal secundária  a12 . a21
Diagonal
secundária principal

𝑎11 𝑎12
Dada a matriz A = [ ] , é usual a notação:
𝑎21 𝑎22

𝑎11 𝑎12
det A = [ ]
𝑎21 𝑎22

EXERCÍCIOS
1) Calcule os determinantes:
5 4
a) [− 9] = – 9 b) [ ] = 5 . 4 – 3 . 4 = 20 – 12 = 8
3 4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 174
3 −1 −4 2
c) [ ] = 3 . 1 – (- 1) . 2 = 3 + 2 = 5 d) [ ] = (- 4) . 1 – 5 . 2 = - 4 – 10 = - 14
2 1 5 1

4 −2
e) [3] = 3 f) [ ] = 4 . 5 – (– 2) . (– 10) = 20 – 20 = 0
− 10 5

−1 5 −6 8
g) [ ] = (-1). (-6) – (5 . (-2) = 6 + 10 = 16 h) [ ] = (–6).( –4) – 8 . 3 = 24 – 24 = 0
−2 −6 3 −4

2) Resolva as equações:
𝑥 2 𝟏𝟔
a) [𝑥] = 5 x = 5 b) [ ]=6 x . 8 – 2 . 5 = 6  8x – 10 = 6  8x = 6 + 10  x =
𝟖
x=2
5 8

3 1 1 2 5 4
c) [ ]=–1 d) [– 4x] = 12 e) [ ]=3 f) [ ]=8
4 𝑥 𝑥 6 8 𝑥
3.x–4.1=–1 – 4x = 12 1.6–2.x=3 5 .x – 4 . 8 = 8
𝟏𝟐
3x – 4 = –- 1 x= 6 – 2x = 3 5x – 32 = 8
−𝟒
3x = – 1 + 4 x=–3 – 2x = 3 – 6 5x = 8 + 32
3x = 3 – 2x = – 3 5x = 40
𝟑 −𝟑 𝟒𝟎
x= x= x=
𝟑 −𝟐 𝟓
𝟑
x=1 x= x=8
𝟐

CÁLCULO DO DETERMINANTE DE UMA MATRIZ QUADRADA DE 3ª


ORDEM (3 X 3) – REGRA DE SARRUS
Definição:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
Se A = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ], então: det A = a11. a22 . a33 + a12 . a23 . a31 +
𝑎31 𝑎32 𝑎33 + a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a11 –
– a11 . a23. a32 – a12 . a21 . a33

Para memorizar a definição acima, vamos utilizar a regra de Sarrus que consiste no seguinte:

𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎11 𝑎12


[𝑎21 𝑎22 𝑎23 ] 𝑎21 𝑎22
𝑎31 𝑎32 𝑎33 𝑎31 𝑎32

➢ Acrescentar as duas primeiras colunas à direita da terceira;


➢ Adicionar os produtos dos elementos da diagonal principal e das diagonais paralelas: a11 .
a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 ;
➢ Subtrair os produtos dos elementos da diagonal secundária e das diagonais paralelas:
➢ – a13 . a22 . a31 – a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a35

Nota:
A regra de Sarrus só se aplica para o cálculo de determinantes de 3ª ordem.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 175
Exemplos:

Dada a matriz:
4 −1 5
A = [2 3 −2] , calcule det A:
3 1 4

4 −1 5 4 −1
[2 3 −2] 2 3
3 1 4 3 1
det A = 4 . 3 . 4 + (- 1) . (- 2). 3 + 5 . 2 . 1 – 5 . 3 . 3 - 4 . (- 2) . 1 – (- 1) . 2 . 4 =
48 + 6 + 10 – 45 + 8 + 8 = 35

EXERCÍCIOS
3) Calcule os determinantes:
2 3 1 8 1 0
a) [1 4 5] b) [−3 −4 5]
2 −2 3 1 2 3
𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟖 𝟏 𝟎 𝟖 𝟏
[𝟏 𝟒 𝟓] 𝟏 𝟒 [−𝟑 −𝟒 𝟓] −𝟑 −𝟒
𝟐 −𝟐 𝟑 𝟐 −𝟐 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐

– 8 + 20 – 9 + 24 + 30 – 2 0 – 80 + 9 – 96 + 5 + 0
– 19 + 74 = 55 – 176 + 14 = - 162

−2 0 2 1 2 −3
c) [ 3 1 4] d) [2 4 5]
−5 6 −3 1 2 4
−𝟐 𝟎 𝟐 −𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 −𝟑 𝟏 𝟐
[𝟑 𝟏 𝟒] 𝟑 𝟏 [𝟐 𝟒 𝟓 ] 𝟐 𝟒
−𝟓 𝟔 −𝟑 −𝟓 𝟔 𝟏 𝟐 𝟒 𝟏 𝟐

+ 10 + 48 + 0 + 6 + 0 + 36 +12 – 10 – 16 + 16 + 10 – 12
+ 58 + 42 = 100 – 38 + 38 = 0

:
2 3 5 1 2 3
e) [4 3 7] f) [4 5 6]
5 1 6 7 8 9
𝟐 𝟑 𝟓 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐
[𝟒 𝟑 𝟕] 𝟒 𝟑 [ 𝟒 𝟓 𝟔] 𝟒 𝟓
𝟓 𝟏 𝟔 𝟓 𝟏 𝟕 𝟖 𝟗 𝟕 𝟖

– 75 – 14 – 72 + 36 + 105 + 20 – 105 – 48 – 72 + 45 + 84 + 96
– 161 + 161 = 0 – 225 + 225 = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 176
−7 2 4 10 1 3
g) [ 1 3 6] h) [− 5 1 0]
0 0 0 2 1 2
−𝟕 𝟐 𝟒 −𝟕 𝟐 𝟏𝟎 𝟏 𝟑 𝟏𝟎 𝟏
[𝟏 𝟑 𝟔] 𝟏 𝟑 [−𝟓 𝟏 𝟎] −𝟓 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐 𝟏

0 +0 +0 +0 +0 +0 – 6 –0 + 10 + 20 + 0 – 15
=0 – 21 + 30 = 9

CÁLCULO DO DETERMINANTE DE UMA MATRIZ QUADRADA DE ª


ORDEM n (n > 3) – TEOREMA DE LAPLACE

a11 a12 a13 … a1n


a21 a22 a23 … a2n
a31 a32 a33 … a3n
Se A = ,
. . . ... .
. . . ... .
[ an1 an1 an3 … ann ]

então o determinante da matriz A é o número real:


a11 x A11 – a12 x A12 + a13 x A13 - ... + (- 1)n + 1 x a1n x A1n

onde: A11, A12, A13, ..., A1n são os determinantes das matrizes obtidas de A, eliminandos-e a 1ª
linha e, respectivamente, as colunas 1, 2, 3, ..., n.

Exemplo:

Calcule o determinante:
1 2 −3 0
−1 2 4 5
=
2 1 0 3
[−4 5 3 1]

2 4 5 −1 4 5 −1 2 5 −1 2 4
= 1 . [1 0 3] – 2 . [ 2 0 3] + (– 3) . [ 2 1 3] – 0 . [ 2 1 0] =
5 3 1 −4 3 1 −4 5 1 −4 5 3
a11 A11 a12 A12 a13 A13 a14 A14

Aplicando a regra de Sarrus nos determinantes de 3ª ordem, temos:

1 . 53 – 2 . (– 17) – 3 . 56 – 0 . 41 = 53 + 34 – 168 – 0 = – 81 ,

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 177
EXERCÍCIOS
4) Calcule os determinantes:
1 1 1 1
2 3 1 4
a)
3 5 1 6
[2 4 3 1]
2 + 12 + 36 – 8 – 36 - 3 30 + 6 + 12 – 10 – 8 – 27

𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏 𝟐 𝟏 𝟒 𝟐 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟐 𝟑 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑
= 1 . [𝟓 𝟏 𝟔] 𝟓 𝟏 – 1 . [𝟑 𝟏 𝟔] 𝟑 𝟏 + 1 . [𝟑 𝟓 𝟔] 𝟑 𝟓 – 1 . [𝟑 𝟓 𝟏] 𝟑 𝟓=
𝟒 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟐 𝟒 𝟏 𝟐 𝟒 𝟐 𝟒 𝟑 𝟐 𝟒

– 16 – 54 – 5 + 3 + 24 + 60 –40 – 48 – 9 + 10 + 36 + 48
1 . (– 75 + 87) – 1 . (50 – 47) + 1 . (– 97 + 94) – 1 . (48 – 45)
1 . 12 – 1 . 3 + 1 . (–3) – 1 . 3
12 – 3 –3 – 3 = 3

1 0 2 −1
3 1 4 1
b)
−2 3 6 −2
[4 1 3 2]
27 + 24 – 8 – 48 – 18 + 6
𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟑 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑 𝟏 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏
= 1 . [𝟑 𝟔 −𝟐] 𝟑 𝟔 – 0 . [−𝟐 𝟔 −𝟐] −𝟐 𝟔 + 2 . [−𝟐 𝟑 −𝟐] −𝟐 𝟑 – (– 1) . [−𝟐 𝟑 𝟔] −𝟐 𝟑
𝟏 𝟑 𝟐 𝟏 𝟑 𝟒 𝟑 𝟐 𝟒 𝟑 𝟒 𝟏 𝟐 𝟒 𝟏 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒 𝟏

–6 + 6 – 24 + 12 – 8 + 9 – 12 + 6 + 4 + 18 – 8 – 2
1 . (– 32 + 21) – 0 + 2 . (28 – 22) + 1 . (57 – 74)
1 . (– 11) – 0 + 2 . 6 – 1 . (– 17)
– 11 + 12 – 17 = – 16

5 −3 0 0
2 1 3 6
c)
7 8 −1 2
[2 1 0 3]
– 6 + 12 + 0 + 12 – 0 – 63

𝟏 𝟑 𝟔 𝟏 𝟑 𝟐 𝟑 𝟔 𝟐 𝟑
= 5. [ 𝟖 −𝟏 𝟐] 𝟖 −𝟏 – (–3) . [ 𝟕 −𝟏 𝟐] 𝟕 −𝟏
𝟏 𝟎 𝟑 𝟏 𝟎 𝟐 𝟎 𝟑 𝟐 𝟎

–6 – 0 – 72 –3+6+0
5 . (– 81 + 6) – (–3) . (24 – 69) + 0 – 0
5 . (– 75) + 3 . (– 45) + 0 – 0
– 375 – 135 = – 510

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 178
1 2 0 −4
3 −2 1 5
d)
4 0 1 1
[1 2 3 6]
18 + 1 + 60 –5 –9 – 24
−𝟐 𝟏 𝟓 −𝟐 𝟏 𝟑 𝟏 𝟓 𝟑 𝟏 𝟑 −𝟐 𝟏 𝟑 −𝟐
=1.[ 𝟎 𝟏 𝟏] 𝟎 𝟏 – 2 . [𝟒 𝟏 𝟏] 𝟒 𝟏 – (– 4) . [ 𝟒 𝟎 𝟏] 𝟒 𝟎 =
𝟐 𝟑 𝟔 𝟐 𝟑 𝟏 𝟑 𝟔 𝟏 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐

– 10 + 6 – 0 – 12 + 2 + 0 0 – 6 + 24 +0 –2 + 8
1 . (– 22 + 8) – 2 . (79 – 38) – (– 4) . (– 8 + 32)
1 . (– 14) – 2 . 41+ 4. 24
– 14 – 82 + 96 = 0

PROPRIEDADES

Dentre as propriedades dos determinantes, vejamos as seguintes:


P1 Se numa matriz quadrada multiplicarmos os elementos de uma linha (ou coluna) por
um número k qualquer, então o determinante dessa matriz fica multiplicado por esse
número.
x3
Exemplo:

3 1 9 3
[ ]=2 [ ]=6
4 2 4 2

x3
9 3 3 1
Logo: [ ]=3.[ ]
4 2 4 2

P2 Se uma matriz quadrada possui pelo menos uma linha (ou coluna) de elementos iguais
a zero, então o seu determinante é nulo.

Exemplos:

2 0 3
0 0
1. [ ]=0 2. [−1 0 2] = 0
1 5
4 0 8

P3 Se uma matriz quadrada possui duas linhas (ou coluna) iguais, então o seu
determinante é nulo

Exemplos:

1 3 5 8 1 8
1. [2 6 9] = 0 2. [2 3 2] = 0
1 3 5 6 4 6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 179
P4 Se uma matriz quadrada possui duas linhas (ou colunas) proporcionais, então o seu
determinante é nulo.

Exemplos:

1 2 3
1. [4 5 −1] = 0 3ª linha é igual a 2 x 1ª linha
2 4 6

1 3 0
2. [3 9 −1] = 0 2ª coluna é igual a 3 x 1ª coluna
2 6 4

P5 Se uma matriz quadrada possui uma linha (ou coluna) como soma ou subtração de
outras linhas (ou coluna), então o seu determinante é nulo.

Exemplo:

1 2 3
1. [4 5 6] = 0 1ª linha + 2ª linha = 3ª linha ou 3ª linha – 2ª linha = 1ª linha
5 7 9

P6 Se numa matriz quadrada trocarmos entre si duas linhas (ou colunas), então o seu
determinante muda de sinal.

Exemplo:

1 2 3 −1 0 5
1. [− 1 0 5] = – 6 , então [ 1 2 3] = 6
2 4 3 2 4 3

EXERCÍCIOS
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
3 5 𝟑 𝟓
5) O valor do determinante [ ] é: [ ]
−4 12 −𝟒 𝟏𝟐

a) 56 c) – 16 3 . 12 – 5 . (– 4)

b) 16 d) – 56 36 + 20 = 56

2 0 1
6) O determinante [4 0 2 ] vale:
9 0 −3

a) 0 c) 4 Como a 2ª coluna é nula, pela propriedade P2, o determinante é zero

b) – 4 d) 15

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 180
1 5 6
7) O valor do determinante [3 6 9 ] vale:
−4 0 −4

a) 12 c) 0 1ª coluna + 2ª coluna = 3ª coluna. Pela propriedade P 5, o determinante é zero

b) 5 d) 10

3 6 8
8) O valor do determinante [1 0 2 ] vale:
4 6 10

a) – 4 c) – 1 3ª linha – 2ª linha = 1ª linha. Pela propriedade P5, o determinante é zero

b) 5 d) 0

𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 𝑒 𝑓
9) Se [𝑑 𝑒 𝑓] = m (com m ≠ 0), então [𝑎 𝑏 𝑐 ] é igual a:
𝑔 ℎ 𝑖 𝑔 ℎ 𝑖

a) m c) 2m Pela P6, trocando entre si duas linhas, o determinante troca de sinal

𝑚
b) – m d) Foi trocada a 1ª linha pela 2ª linha.
2

𝑥 𝑦 𝑧 𝑥 𝑦 𝑧
10) Se [𝑡 𝑢 𝑣] = m (com m ≠ 0), então [3𝑡 3𝑢 3𝑣 ] é igual a:
𝑜 𝑝 𝑞 𝑜 𝑝 𝑞

a) m c) 3m Pela P1, multiplicando a linha, o determinante fica multiplicado.

𝑚
b) – m d) A 2ª linha foi multiplicada por 3..
3

8 3 6
11) O valor do determinante [4 5 −9] é:
8 3 6

a) 6 c) – 15 Pela P3, 1ª linha igual a 3ª linha, logo determinante igual a zero

b) 43 d) 0

1 −3 4 2
2 −6 8 4
12) O valor do determinante vale:
5 0 0 1
[2 1 3 −1]

a) – 4 c) 12 Pela P4, 2ª linha é o dobro da 1ª linha, logo determinante igual a zero

b) 0 d) 23

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11  Determinantes ~ página 181
𝑥 9 𝒙 𝟗
13) O conjunto verdade da equação [ ] = 0 é: [ ]=0
4 𝑥 𝟒 𝒙

a) {4, – 4} c) { – 4 } x.x–9.4=0

b) { 4 } d) { 6, – 6 } x2 = 36  x = √𝟑𝟔  x =  6

2 1 3
14) O conjunto verdade da equação [4 𝑥 6] = 0 é:
1 0 1

a) { 2, – 2} c) {– 2 }

b) { 10 } d) { 2 }

𝟐 𝟏 𝟑 𝟐 𝟏
= [𝟒 𝒙 𝟔] 𝟒 𝒙 =0
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎

– 3x – 0 – 4 + 2x + 6 + 0 = 0
–x+2=0
x=2

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SISTEMAS LINEARES
12
EQUAÇÃO LINEAR
As equações do tipo:
a1x1 + a2x2 + a3x3+ ...+anxn = b
são chamadas equações lineares, onde: a1, a2, a3, ..., an são números denominados
coeficientes da incógnitas x1, x2, x3, ..., xn e b é o termo independente.
Observe:
O maior expoente das incógnitas é 1:
Assim: 2x + 3y = – 8 e 5x – y + 2z = 0 são exemplos de equações lineares.

SOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO LINEAR


Solução de uma equação linear é qualquer n-upla (1, 2, ..., n) cujos valores, substituídos em
lugar de x1, x2, ..., xn, satisfaçam a equação.

Exemplos:
1. Seja a equação: x + y = 7
Resolvendo por tentativas essa equação, obteremos infinitas soluções, pois a cada valor
atribuído a x teremos um correspondente valor de y:

Veja:

Para:
x=1  1+y=7  y=6
x=2  2+y=7  y=5
x+y=7 x=3  3+y=7  y=4
x=4  4+y=7  y=3

As soluções são pares de números, de tal forma que o 1º elemento do par é x e o 2º


elemento é y; portanto, pares ordenados (x, y).

Assim: V = {(1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), ...}

2. Seja a equação: x + y = z = 5
Para:
x=1ey=2  1+2+z=5  z=2
x=–1ey=1  – 1 + 1 + z = 5 z=5
x=0ey=–2  0–2+z=5  z=7

Logo, temos para soluções da equação x + y + z = 5 as infinitas ternas (x, y, z) que tornam
verdadeira.

Assim: V = {(1, 2, 2), (– 1, 1, 5), (0, – 2, 7), ...}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 183
EXERCÍCIOS
1) Quais são equações lineares?
a) 2x – y = 3 d) x3 – y2 = 2
b) 5x2 – 2x + 1 = 0 e) 2x – 4y = 3z O maior expoente das incógnitas é 1

𝑥 𝑦
c) 2 – 5x = y f) – =8
3 2

2) Atribuindo a x os valores 1 e 2, determine o valor de y:


a) x + y = 6 para x = 1  1 + y = 6  y = 6 – 1  y = 5
para x = 2  2 + y = 6  y = 6 – 2  y = 4

b) 3x – y = 9 para x = 1  3 . 1 – y = 9  3 – y = 9  – y = 9 – 3  y = – 6
para x = 2  3 . 2 – y = 9  6 – y = 9  – y = 9 – 6  y = – 3

c) 5x + y = 10 para x = 1  5 . 1 + y = 10  5 + y = 10  y = 10 – 5  y = 5
para x = 2  5 . 2 + y = 10  10 + y = 10  y = 10 – 10  y = 0

𝟐
d) 7x – 3y = 5 para x = 1  7. 1 – 3y = 5  7 – 3y = 5  – 3y = 5 – 7  – 3y = – 2  y =
𝟑
−𝟗
para x = 2  7. 2 – 3y = 5  14 – 3y = 5  – 3y = 5 – 14  – 3y = – 9  y =  y=3
−𝟑
𝟏𝟓 𝟓
e) 5x + 12y = 20 para x = 1  5 . 1 + 12y = 20  5 + 12y = 20  12y = 20 – 5  y = y=
𝟏𝟐 𝟒
𝟏𝟎 𝟓
para x = 2  5 . 2 + 12y = 20  10 + 12y = 20  12y = 20 – 10  y = y=
𝟏𝟐 𝟔
−𝟏 𝟏
f) 2x – 3y = 1 para x = 1  2. 1 – 3y = 1  2 – 3y = 1  – 3y = 1 – 2  – 3y = – 1  y =  y=𝟑
−𝟑
−𝟑
para x = 2  2. 2 – 3y = 1  4 – 3y = 1  – 3y = 1 –4  – 3y = – 3  y =
−𝟑
 y=1

3) Assinale quais pares são soluções da equação 2x + y = 3


a) (1, 2) b) (1, 1) c) (– 1, 5) d) (0, 3)
2x + y = 3 2x + y = 3 2x + y = 3 2x + y = 3
2. 1 + 2 = 3 2. 1 + 1 = 3 2(– 1) + 5 = 3 2.0+3= 3
2+2= 3 2+1= 3 –2+5= 3 0+3= 3
4= 3 3= 3 3= 3 3y= 3
Falso Verdadeiro Verdadeiro Verdadeiro

4) Assinale quais ternas são soluções da equação 2x + y – z = 0


a) (1, – 2, 0) b) (0, 0, 0) c) (– 1, 0, 3) d) (0, 3, 3)
2x + y – z = 0 2x + y – z = 0 2x + y – z = 0 2x + y – z = 0
2. 1 + (– 2) – 0 = 0 2. 0 + 0 – 0 = 0 2 . (–1) + 0 – 3 = 0 2. 0 + 3 – 3 = 0
2–2–0= 0 0+0–0= 0 –2+0–3= 0 0+3–3= 0
0= 0 0= 0 –5= 0 0 = 0
Verdadeiro Verdadeiro Falso Verdadeiro

SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES


As equações x – y = 1 e x + y = 7 formam um sistema de duas equações lineares nas
incógnitas x e y.
Indica-se: x–y=1
x+y=7

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 184
Podemos verificar que:
➢ Os pares (1, 0), (2, 1), (3, 2), (4, 3), (5, 4), ... são soluções de x – y = 1;
➢ Os pares (1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), ... são soluções de x + y = 7;
➢ O par ordenado (4, 3) , comum a ambas as equações, é a solução do sistema.

Para o sistema: x + 2y – z = 2
2x – y + z = 1
As ternas (1, 0, – 1), (0, 3, 4) são soluções e (1, 1, 1), (1, –1, 3) não são soluções do
sistema. Verifique!

EXERCÍCIOS
5) Qual dos pares abaixo é solução do sistema 2x – y = 0 ?
x + 3y = 7
a) (2, 1) b) (0, 0)
2x – y = 0 x + 3y = 7 2x – y = 0 x + 3y = 7
2.2–1=0 2+3.1=7 2.0–0=0 0+3.0=7
4–1=0 2+3=5 0–0=0 0+0=7
3=0 5=5 0=0 0=7
Falso verdadeiro verdadeiro falso

c) (1, 2) b) (– 1, 2)
2x – y = 0 x + 3y = 7 2x – y = 0 x + 3y = 7

2.1–2=0 1+3.2=7 2 . (– 1) – 2 = 0 (– 1) + 3 . 2 = 7

2–2=0 1+6=7 –2–2=0 –1+6=7

0=0 7=7 –4=0 5=7

Verdadeiro verdadeiro falso falso

6) Qual das ternas abaixo é solução do sistema x+y+z=2?


Para ser solução, as 3 verificações necessitam
ser verdadeiras, basta uma falsa para não ser 2x – y – z = 1
solução.
x + 3y + 2z = 3

a) (– 1, 0 1) b) (1, 0, 1)
x+y+z=2 2x – y – z = 1 x+y+z=2 2.1–0–1=1 x + 3y + 2z = 3
–1+0+1=2 2.( – 1) – 0 – 1 = 1 1+0+1=2 2–0–1=1 1+3.0+2.1=3
0=2 –2–0–1=1 2=2 1=1 1+0+2=3
–3=1 3=3
falso falso Verdadeiro Verdadeiro Verdadeiro
Não é solução É solução

c) (1, 1 – 2) d) (0, – 3, 1)
x+y+z=2 x+y+z=2

1 + 1 + (– 2) = 2 0 + (– 3) + 1 = 2

0=2 –2=2

falso Falso

Não é solução Não é solução

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 185
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS LINEARES

Quanto ao número de soluções, os sistemas lineares são classificados em:


➢ Possível e determinado: tem uma única solução;
➢ Possível e indeterminado: tem infinitas soluções;
➢ Impossível: não tem solução.

SISTEMA HOMOGÊNEO

Um sistema diz-se homogêneo quando os termos independentes são todos nulos.

Exemplos:
1. 4x – 2 y = 0 2. 2x + y – z = 0
2x + y = 0 x – y + 3z = 0
x + 2y – z = 0

Um sistema homogêneo é sempre possível, pois a solução nula ou trivial sempre satisfaz o
sistema.
Verifique que (0, 0) é solução de 1. e (0, 0, 0) é solução de 2.

MATRIZES DE UM SISTEMA

A um sistema linear de m equações e n incógnitas podemos associar duas matrizes:

➢ Incompleta: formada pelos coeficientes das incógnitas;


➢ Completa: formada pelos coeficientes das incógnitas e os termos independentes.

Exemplos:
1. 2x + y = 2
2 1 2 1 2
5x – y = 1 Matriz incompleta: [ ] Matriz completa: [ ]
5 −1 5 −1 1

2. 2x – y + 2z = 0 2x – y + 2z = 0
ou
3x – 5 y = 6 3x – 5 y + 0z = 6

2 −1 2 2 −1 2 0
Matriz incompleta: [ ] Matriz completa: [ ]
3 −5 0 3 −5 0 6

EXERCÍCIOS
7) Em cada um dos sistemas abaixo, associe as matrizes incompleta e completa:
a) x + 3y = 4 b) 5x – y = 0 c) 3x – 2y = 3
2x – y = 3 3x + y = – 2 x + 3y – 4z = 1
𝟏 𝟑 𝟏 𝟑 𝟒 𝟓 −𝟏 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑 −𝟐 𝟎 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑
[ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
𝟐 −𝟏 𝟐 −𝟏 𝟑 𝟑 𝟏 𝟑 𝟏 −𝟐 𝟏 𝟑 −𝟒 𝟑 𝟏 −𝟐 𝟏
Incompleta completa incompleta completa incompleta completa

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 186
d) x+y+z=3
1 1 1 1 1 1 3
2x – 3y + 2z = 0 [2 −3 2] [2 −3 2 0 ]
1 −1 3 1 −1 3 −4
x – y + 3z = – 4 incompleta completa

e) x + 3y – z = 2
1 3 −1 1 3 −1 2
2x –y + 5z = 0 [2 −1 5 ] [2 −1 5 0]
1 0 3 1 0 3 4
x + 3z = 4 incompleta completa

e) 5x –y = 2
5 −1 0 5 −1 0 2
3x + 2z = – 1 [3 0 2] [3 0 2 −1]
0 2 5 0 2 5 10
2 y + 5z = 10 incompleta completa

SISTEMA NORMAL

Um sistema é dito normal quando o número de equações é igual ao número de incógnitas


(m = n) e o determinante da matriz incompleta é diferente de zero.

Exemplos:
1. x + 3y = 5 2 equações e 2 incógnitas
1 3
2x – y = 3 e [ ]≠0
2 −1

2. x + y + z = 4 2 equações e 2 incógnitas
1 1 1
2x – y + z = 2 e [2 −1 1 ] ≠ 0
5 3 −2
5x + 3y – 2z = 10

Resolução de sistemas normais

Todo sistema normal é determinado (teorema de Cramer).

Vamos resolver um sistema normal através da regra de Cramer onde a solução desse
sistema é obtida pelas relações:

𝑥 𝑦 𝑧
x= ,y= , z = , ...
  
Sendo:
➢  o determinante da matriz incompleta;
➢ x, y, z, ... os determinantes obtidos da matriz incompleta substituindo-se a coluna
dos coeficientes da incógnita procurada pela coluna dos termos independentes.

Exemplos:
1. Resolva o sistema : x + 3y = 5
4x + y = 9

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 187
3 −2 4 −2 3 4
=[ ] = 11 x = [ ] = 22 y = [ ] = 11
4 1 9 1 4 9

𝑥 22 𝑦 11
x= = =2 y= = =1 V = {(2, 1)}
 11  11

2. Resolva o sistema : x+y+z=1


3x + 2y = 0 (ou ex + 2y + 0z = 0)
x–y–z=–5

1 1 1 1 1 1
 = [3 2 0 ]=–4 x = [ 0 2 0 ]=8
1 −1 −1 −5 −1 −1

1 1 1 1 1 1
y = [3 0 0 ] = – 12 z = [3 2 0 ]=0
1 −5 −1 1 −1 −5

𝑥 8 𝑦 −12 𝑧 0
x= = =−2 y= = =3 z= = =0
 −4  −4  −4

Logo: V = {(– 2, 3, 0)}

EXERCÍCIOS
8) Resolva os seguintes sistemas:
3 −2 0 −2 3 0 𝐱 𝟏𝟎
a) 3x – 2y = 0 =[ ] x = [ ] y = [ ] x=

=
𝟓
= 2
1 1 5 1 1 5
x+y=5
𝐲 𝟏𝟓
 = 3 . 1 – (– 2) . 1 x = 0 . 1 – (– 2) . 5 y = 3 . 5 – 0 . 1 y= 
= 𝟓
= 3
=3+2 x = 0 + 10 y = 15 – 0
=5 x = 10 y = 15 V = {(2, 3)}

b) x+y=2 1 1 2 1 1 2 𝐱 𝟏
=[ ] x = [ ] y = [ ] x= 
= −𝟏 = – 1
3x + 2y = 3 3 2 3 2 3 3
𝐲 −𝟑
=1.2–1.3 x = 2 . 2 – 1 . 3 y = 1 . 3 – 2 . 3 y= 
= −𝟏 = 3
=2–3 x = 4 – 3 y = 3 – 6
=–1 x = 1 y = – 3 V = {(–1, 3)}

c) x+y=7 1 1 7 1 1 7 𝐱 −𝟗
=[ ] x = [ ] y = [ ] x= = =3

2x – y = 2 2 −1 2 −1 2 2 −𝟑

𝐲 −𝟏𝟐
 = 1 . (–1) – 1 . 2 x = 7 . (– 1) – 1 . 2 y = 1 . 2 – 7 . 2 y= 
= −𝟑
= 4
=–1–2 x = – 7 – 2 y = 2 – 14
=–3 x = – 9 y = – 12 V = {(3, 4)}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 188
d) 3x + y = – 4 3 1 −4 1 3 −4 𝐱 −𝟐𝟔
=[ ] x = [ ] y = [ ] x= 
= 𝟏𝟑
=–2
2x + 5y = 6 2 5 6 5 2 6
𝐲 𝟐𝟔
=3.5–1.2 x = –4 . 5 – 1 . 6 y = 3 . 6 – (–4) . 2 y= 
= 𝟏𝟑 = 2
 = 15 – 2 x = – 20 – 6 y = 18 + 8
 = 13 x = – 26 y = 26 V = {(–2, 2)}

𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
e) 2x + y + z = 1  =[𝟏 x =[−𝟏
−𝟑 𝟐] 𝟏 −𝟑 −𝟑 𝟐 ] −𝟏 −𝟑
x – 3y + 2z = – 1 𝟑 𝟏 −𝟏 𝟑 𝟏 𝟒 𝟏 −𝟏 𝟒 𝟏
3x + y – z = 4 +9–4+1 +6 +6 +1 12 – 2 – 1 +3 +8 –1
23 – 4 = 19 + 23 – 4 = 19

𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏
𝐱 𝟏𝟗 𝐲 𝟎
y =[𝟏 −𝟏 𝟐] 𝟏 −𝟏 z =[𝟏 −𝟑 −𝟏] 𝟏 −𝟑 x= 
= 𝟏𝟗 = 1 y= 
= 𝟏𝟗 = 0
𝟑 𝟒 −𝟏 𝟑 𝟒 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏
𝐳 − 𝟏𝟗
+ 3 – 16 + 1 +2 +6 +4 9 +2 –4 – 24 – 3 +1 z= 
= 𝟏𝟗
=–1
16 – 16 = 0 + 12 – 31 = – 19

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏
f) x+y+z=6  =[𝟐 x =[𝟑
−𝟏 𝟏] 𝟐 −𝟏 −𝟏 𝟏] 𝟑 −𝟏
2x – y + z = 3 𝟏 𝟒 −𝟏 𝟏 𝟒 𝟔 𝟒 −𝟏 𝟔 𝟒
x + 4y – z = 6 +1–4+2 +1 +1 +8 + 6 – 24 + 3 +6 +6 +12
13 – 4 = 9 + 33 – 24 = 9

𝟏 𝟔 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟏
𝐱 𝟗 𝐲 𝟏𝟖
y =[𝟐 𝟑 𝟏] 𝟐 𝟑 z =[𝟐 −𝟏 𝟑] 𝟐 −𝟏 x= =𝟗=1 y= = =2
  𝟗
𝟏 𝟔 −𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟒 𝟔 𝟏 𝟒
𝐳 𝟐𝟕
– 3 – 6 + 12 – 3 + 6 + 12 6 – 12 – 12 –6+3 +48 z= 
= 𝟗
=3
30 – 12 = 18 + 57 – 30 = 27

𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏
g) x + y – 3z = 1  =[𝟐 x =[𝟔
𝟏 𝟎] 𝟐 𝟏 𝟏 𝟎] 𝟔 𝟏
2x + y = 6 𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟑 𝟎 𝟏 𝟑 𝟎
x+ z=3 +3–0–2 +1 +0 +0 +9–0 –6 +1 +0 +0
4–2=2 + 10 – 6 = 4

𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐱 𝟒 𝐲 𝟒
y =[𝟐 𝟔 𝟎] 𝟐 𝟔 z =[𝟐 𝟏 𝟔] 𝟐 𝟏 x= = =2 y= = =2
 𝟐  𝟐
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑 𝟏 𝟎 𝟑 𝟏 𝟎
𝐳 𝟐
+ 18 – 0 –2 + 6 + 0 – 18 –1 –0 –6 +3+6 +0 z= = =1
 𝟐
6 –2 = 4 +9–7=2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 189
𝟏 𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟐 𝟏
h) x+y=2
 =[𝟐 𝟎 −𝟏] 𝟐 𝟎 x =[−𝟒 𝟎 −𝟏] −𝟒 𝟎
2x – z = – 4
𝟎 𝟏 𝟑 𝟎 𝟏 𝟗 𝟏 𝟑 𝟗 𝟏
y + 3z = 9
0 +1 – 6 0 –1 +0 0 + 2 + 12 +0 –9 +0
–6+1=–5 14 – 9 = 5
𝟏 𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏
𝐱 𝟓 𝐲 −𝟏𝟓
y =[𝟐 −𝟒 −𝟏] 𝟐 −𝟒 z =[𝟐 𝟎 −𝟒] 𝟐 𝟎 x= = =–1 y= = =3
 −𝟓  −𝟓
𝟎 𝟗 𝟑 𝟎 𝟗 𝟎 𝟏 𝟗 𝟎 𝟏
𝐳 −𝟏𝟎
0 + 9 – 12 – 12 – 0 + 0 0 +4 – 18 +0+0 +4 z= 
= −𝟓
=2
9 – 24 = – 15 + 8 – 18 = – 10

9) Calcule o valor de 2x – y no sistema:


3 1 1 1 3 1 𝐱 𝟖
a) 3x + y = 1 =[ ] x = [ ] y = [ ] x= 
=𝟖= 1
1 3 −5 3 1 −5
x + 3y = – 5
𝐲 −𝟏𝟔
=3.3–1.1 x = 1 . 3 – 1 . (– 5) y = 3 . (– 5) – 1 . 1 y= 
= 𝟖
= –2
=9–1 x = 3 + 5 y = – 15 – 1
=8 x = 8 y = – 16 V = {(1, –2)}

2x – y  2 . 1 – (–2)  2 + 2 = 4

10) Calcule o valor de x – 3y no sistema:


1 −1 5 −1 1 5 𝐱 𝟓
a) x–y=5 =[ ] x = [ ] y = [ ] x=

=𝟏=5
2 −1 10 −1 2 10
2x –y = 10
𝐲 𝟎
 = 1 . (– 1) – (–1) . 2 x = 5 . (– 1) – (– 1) . 10 y = 1 . 10 – 2 . 5 y= =𝟏=0

=–1+2 x = – 5 + 10 y = 10 – 10
=1 x = 5 y = 0 V = {(5, 0)}

x – 3y  5 – 3 . 0  5 – 0 = 5

11) Calcule o valor de 2z – y no sistema:


x+y=4 𝟏 𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟎 𝟒 𝟏
2x – z = – 2  =[𝟐 𝟎 −𝟏] 𝟐 𝟎 x =[−𝟐 𝟎 −𝟏] −𝟐 𝟎
y+z=7 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟏 𝟕 𝟏 𝟏 𝟕 𝟏

0 +1 – 2 0 –0 +0 0 +4 +2 +0 –7 +0
–2+1=–1 6–7=–1

𝟏 𝟒 𝟎 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏
𝐱 −𝟏 𝐲 −𝟑
y =[𝟐 −𝟐 −𝟏] 𝟐 −𝟐 z =[𝟐 𝟎 −𝟐] 𝟐 𝟎 x= = = 1 y= = =3
 −𝟏  −𝟏
𝟎 𝟕 𝟏 𝟎 𝟕 𝟎 𝟏 𝟕 𝟎 𝟏
𝐳 −𝟒
0 +7 –8 –2 – 0 + 0 0 + 2 – 14 +0+0 +8 z= = =4
 −𝟏
7 – 10 = – 3 + 10 – 14 = – 4

2z – y  2. 4 – 3  8 – 3 = 5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 190
12) Resolva os seguintes sistemas:
1 2 0 2 1 0 𝐱 𝟏𝟎
a) x + 2y = 0 =[ ] x = [ ] y = [ ] x= = =–2
 −𝟓
3 1 −5 1 3 −5
3x + y = – 5
𝐲 −𝟓
=1.1–2.3 x = 0 . 1 – (– 5) . 2 y = 1 . (– 5) – 0 . 3 y= = =1
 −𝟓
=1–6 x = 0 + 10 y = – 5 – 0
=–5 x = 10 y = – 5 V = {(– 2, 1)}

b) 2x + y = 7 2 1 7 1 2 7 𝐱 −𝟕
=[ ] x = [ ] y = [ ] x= = =1
 −𝟕
5 −1 0 −1 5 0
5x – y = 0
𝐲 − 𝟑𝟓
 = 2 . (– 1) – 5 . 1 x = 7 . (– 1) – 1 . 0 y = 2 . 0 – 7 . 5 y= = =5
 −𝟕
=–2–5 x = – 7 – 0 y = 0 – 35
=–7 x = – 7 y = – 35 V = {(1, 5)}

c) x+y+z=4 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏
 =[𝟐 𝟏 −𝟏] 𝟐 𝟏 x =[−𝟓 𝟏 −𝟏] −𝟓 𝟏
2x + y – z = – 5
𝟏 −𝟐 𝟑 𝟏 −𝟐 𝟗 −𝟐 𝟑 𝟗 −𝟐
x – 2y + 3 z = 9
–1–2–6 +3 –1 –4 – 9 – 8 + 15 + 12 – 9 + 10
– 14 + 3 = – 11 37 – 26 = 11
𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏
𝐱 −𝟏𝟏 𝐲 𝟏𝟏
y =[𝟐 −𝟓 −𝟏] 𝟐 −𝟓 z =[𝟐 𝟏 −𝟓] 𝟐 𝟏 x= 
= −𝟏𝟏 = 1 y= 
= −𝟏𝟏 = – 1
𝟏 𝟗 𝟑 𝟏 𝟗 𝟏 −𝟐 𝟗 𝟏 −𝟐
𝐳 −𝟒𝟒
5 + 9 – 24 – 15 – 4 + 18 – 4 – 10 – 18 + 9 – 5 – 16 z= = −𝟏𝟏 = 4

32 – 43 = – 11 + 9 – 44 = – 44

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12  Sistemas Lineares ~ página 191
GEOMETRIA 13
GEOMETRIA PLANA
Da Geometria Plana, iremos estudar os assuntos que serão necessários para o
desenvolvimento do nosso curso de Geometria. Alguns desses assuntos já foram abordados no
curso Fundamental.

RAZÃO DE SEGMENTOS
Sejam os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷.

A 4 cm B C 3 cm D
̂ ) = AB = 4cm
med(𝐴𝐵 ̂ ) = CD = 3 cm
med(𝐶𝐷

4
̂ e 𝐶𝐷
A razão dos segmentos 𝐴𝐵 ̂ é .
3
Razão de dois segmentos é a razão entre suas medidas tomadas numa mesma unidade.
𝐴𝐵 4
Indica-se: =
𝐶𝐷 3

EXERCÍCIOS
1) Dados: m(𝐴𝐵) = 5, m(BC) = 15 cm, m(DE) = 7 cm e m(EF) = 14 cm
Determine:
𝐴𝐵 𝟓 𝟏 𝐷𝐸 𝟕 𝟏 𝐴𝐵 𝟓 𝐷𝐸 7 𝐸𝐹 𝟏𝟒 𝐵𝐶 𝟏𝟓
a) = = b) = = c) = d) = e) = =2 f) = =3
𝐵𝐶 𝟏𝟓 𝟑 𝐸𝐹 𝟏𝟒 𝟐 𝐸𝐹 𝟏𝟒 𝐵𝐶 15 𝐷𝐸 𝟕 𝐴𝐵 𝟓

2) Observe a figura:

A B C D E

Onde: m(AB) = m(BC) = MCD) = m(DE) e determine:


𝐴𝐵 𝟏 𝐴𝐶 𝟐 𝟏 𝐵𝐸 𝐵𝐸 3 𝐴𝐵 𝟏 𝐷𝐸 𝟏
a) = b) = = c) =3 d) = =1 e) = =1 f) =
𝐵𝐷 𝟐 𝐴𝐸 𝟒 𝟐 𝐶𝐷 𝐴𝐷 3 𝐷𝐸 𝟏 𝐶𝐸 𝟐

SEGMENTOS PROPORCIONAIS
Sejam os segmentos:
1 cm 3 cm
A B E F
2 cm 6 cm
C D G H

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 192
1
A razão entre os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 é .
2
𝐴𝐵 1
=
𝐶𝐷 2

3
A razão entre os segmentos ̅̅̅̅
𝐸𝐹 e ̅̅̅̅
𝐺𝐻 é .
6
𝐸𝐹 3
=
𝐺𝐻 6

1 3
Notamos que as razões e são iguais.
2 6
1 3
=
2 6

𝐴𝐵 𝐸𝐹
=
𝐶𝐷 𝐺𝐻

̅̅̅̅, 𝐶𝐷
Nessas condições, dizemos que os segmentos 𝐴𝐵 ̅̅̅̅, 𝐸𝐹
̅̅̅̅ e 𝐺𝐻
̅̅̅̅ , nessa ordem, são
proporcionais.

Exemplos:
̅̅̅̅, 𝐶𝐷
1. Sendo 𝐴𝐵 ̅̅̅̅, ̅̅̅̅
𝐸𝐹 e 𝐺𝐻 ̅̅̅̅ , nessa ordem, segmentos proporcionais, determinar 𝐴𝐵
̅̅̅̅, sabendo-se
que:
̅̅̅̅
𝐶𝐷 = 5 cm ̅̅̅̅
𝐸𝐹 = 4 cm ̅̅̅̅
𝐺𝐻 = 10 cm
𝐴𝐵 𝐸𝐹 𝐴𝐵 4 20
=  =  10 AB = 5 . 4  10 AB = 20  AB =  AB = 2 cm.
𝐶𝐷 𝐺𝐻 5 10 10

̅̅̅̅, ̅̅̅̅
2. Calcular as medidas de 𝐴𝐵 𝐵𝐶 , sabendo-se que:

a b
𝐴𝐵 3
= e AC = 28 cm
𝐵𝐶 4
A B C

Assim:
𝑎 3 𝑎+𝑏 3+4 28 7
= e a + b = 28 cm  = 
 7a = 3 . 28 7a = 84 a = AB = 12 cm
=
𝑏 4 𝑎 3 𝑎 3
Substituindo a = 12 em a + b = 28, temos: 12 + b = 28  b = 28 – 12 = 16  b = BC = 16 cm

EXERCÍCIOS
3) Sabendo-se que ̅̅̅̅
𝐴𝐵, ̅̅̅̅
𝐶𝐷, ̅̅̅̅
𝐸𝐹 e ̅̅̅̅
𝐺𝐻 são proporcionais, nessa ordem, determine o valor de x nos
seguintes casos:
a) AB = 4 cm EF = 12 cm b) AB = 2 m EF = x
CD = x GH = 9 CD = x GH = 8
𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟒 𝟏𝟐 𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟐 𝒙
=  =  12x = 36 =  =  x2 = 16
𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝒙 𝟗 𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝒙 𝟖
𝟑𝟔
x= x = 3 x = √𝟏𝟔  x = 4cm
𝟏𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 193
c) AB = x dm EF = 16 dm d) AB = 15 m EF = x – 3
CD = 4 dm GH = x CD = 3 GH = 1
𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝒙 𝟏𝟔 𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟏𝟓 𝒙−𝟑
=  =  x2 = 64 =  =  3.(x – 3) = 15
𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝟒 𝒙 𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝟑 𝟏
𝟏𝟓
x = √𝟔𝟒  x = 8dm x–3= =x–3=5x=5+3x=8m
𝟑

e) AB = 2x + 1 EF = 5 cm f) AB = 5 m EF = 2x
CD = 9 cm GH = 3 cm CD = x GH = 10 m
𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟐𝒙+𝟏 𝟓 𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟓 𝟐𝒙 𝟓𝟎
𝑪𝑫
=
𝑮𝑯

𝟗
=
𝟑
 3.(2x + 1) = 45
𝑪𝑫
=
𝑮𝑯

𝒙
=
𝟏𝟎
 2x2 = 50  x2 =
𝟐

𝟒𝟓
2x + 1 = = 2x + 1 = 15  2x = 15 – 1 x2 = 25  x = √𝟐𝟓  x = 5 m
𝟑

𝟏𝟒
2x = 14  x = =  x = 7 cm
𝟐

̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
4) Calcule as medidas dos segmentos 𝐴𝐵 𝐵𝐶 nos seguintes casos:
a) a b
𝐴𝐵 2
= e AC = 20 cm
𝐵𝐶 3
A B C
𝒂 𝟐 𝒂+𝒃 𝟐+𝟑 𝟐𝟎 𝟐 𝟒𝟎
= e a + b = 20 cm  =  =  5a = 2 . 20 5a = 40 a =  a = 8  a = AB = 8 cm
𝒃 𝟑 𝒂 𝟐 𝒂 𝟑 𝟓

Substituindo a = 8 em a + b = 20  8 + b = 20  b = 20 – 8  b = 12 cm

b) a b
𝐴𝐵 5
= e AC = 21 cm
𝐵𝐶 2
A B C
𝒂 𝟓 𝒂+𝒃 𝟓+𝟐 𝟐𝟏 𝟕 𝟏𝟎𝟓
= e a + b = 21 cm  =  =  7a = 5 . 21 7a = 105 a =  a = 15  a = AB = 15 cm
𝒃 𝟐 𝒂 𝟓 𝒂 𝟓 𝟕

Substituindo a = 15 em a + b = 21  15 + b = 21  b = 21 – 15  b = 6 cm

c) a b
𝐴𝐵
= 1 e AC = 30 cm
𝐵𝐶
A B C
𝒂 𝟏 𝒂+𝒃 𝟏+𝟏 𝟏 𝟐 𝟑𝟎
= e a + b = 30 cm  =  =  2a = 1 . 30 2a = 30 a =  a = 15  a = AB = 15 cm
𝒃 𝟑𝟎 𝒂 𝟏 𝒂 𝟑𝟎 𝟐

Substituindo a = 15 em a + b = 30  15 + b = 30  b = 30 – 15  b = 15 cm

FEIXE DE RETAS PARALELAS


t

a
b a // b // c // d
c
t (transversal)
d

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 194
O conjunto de mais de duas retas paralelas entre si de um plano chama-se feixe de retas
paralelas.
A reta que intercepta as retas do feixe é chamada transversal.

Teorema:
Se as retas de um feixe de paralelas determinam segmentos congruentes sobre uma transversal,
então elas determinam segmentos congruente sobre qualquer outra transversal a esse feixe.

t r
A M a
a // b // c
B N b
E t, r (transversais)
̅̅̅̅  ̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝐵𝐶
C P c
F

̅̅̅̅ // r e por B, 𝐵𝐹
Tracemos por A, 𝐴𝐸 ̅̅̅̅ // r.

Os triângulos A𝐵̂E e B𝐶̂ F são congruentes, pois:


𝐴̂  𝐵̂ (ângulos de lados paralelos);
̅̅̅̅  ̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝐵𝐶 (hipótese);
𝐸̂  𝐹̂ (ângulos de lados paralelos).
ABE  BCF (A.L.A.); logo ̅̅̅̅
𝐴𝐸  ̅̅̅̅
𝐵𝐹 I

O quadrilátero AMNE é paralelogramo  ̅̅̅̅


𝐴𝐸  ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁
O quadrilátero BNPF é paralelogramo  𝐵𝐹
̅̅̅̅  𝑁𝑃
̅̅̅̅ II
De I e II, pela propriedade transitiva da congruência de segmentos, temos: MN  NP.

TEOREMA DE TALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre duas transversais quaisquer segmentos
proporcionais.

t r
A M a
u u’
a // b // c
B u u’ N b t, r (transversais)
u u’
u u’ 𝐴𝐵  ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐵𝐶
c
C u u’ P

Medindo-se os segmentos AB e BC com uma mesma unidade u temos:


̅̅̅̅) = 2u
m(𝐴𝐵
𝐴𝐵 2
 = I
𝐵𝐶 3
̅̅̅̅ ) = 3u
m(𝐵𝐶

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 195
̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
Traçando pelos porntos de divisões de 𝐴𝐵 𝐵𝐶 retas paralelas às retas do feixe, elas vão
interceptar a reta r em segmentos (u’) congruentes entre si (Teorema anterior).
Assim:
̅̅̅̅̅) = 2 u’
m(𝑀𝑁
𝑀𝑁 2
 = II
𝑁𝑃 3
̅̅̅̅) = 3 u’
m(𝑁𝑃

De I e II, pela propriedade transitiva da igualdade temos:


𝐴𝐵 𝑀𝑁
=
𝐵𝐶 𝑁𝑃

Exemplo:
Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas:
a)
t r 𝑥 3
=
6 9
a
9x = 3 . 6
x 3
18
b x=
9
6 9
x=2
c

b)
t r 𝑥 3
=
8−𝑥 12
a
12x = 3 . (8 – x)
x 3
8 12
b x = (8 – x)
3
12
4x = 8 – x
c
4x + x = 8
5x = 8
8
x=  x = 1,6
5

EXERCÍCIOS x=2
5) Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas:
t r 𝟒 𝟏𝟎
a) t r 𝟒 𝒙 b) =
= 𝒙 𝟗
𝟔 𝟏𝟖
10 10x = 4 . 9
4 x 6x = 4 . 18 4
𝟑𝟔
𝟒 .𝟏𝟖 x=
6 18 x= x 9 𝟏𝟎
𝟔
x = 3,6
x = 12

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 196
c) 𝒙 𝟑 d)
= 𝟒 𝒙
𝟏𝟎 𝟏𝟓 4 5 =
𝟓 𝟐𝟎
15x = 3 . 10
x 3 5x = 4 . 20
𝟑𝟎 x
x= 20 𝟖𝟎
10 15 𝟏𝟓 x=
𝟓
x=2
x = 16

e) f)
𝒙 𝟗
𝒙 𝟑 =
= 𝟐 𝟔
x 3 𝟒 𝟔 9 x 6x = 2 . 9
6x = 3 . 4
6 4 2 6 𝟏𝟖
𝟏𝟐 x=
x= 𝟔
𝟔
x=3
x=2

6) Calcule x nos feixes de retas paralelas:


𝟐 𝒙
a) 𝒙
=
𝟏 b) =
𝟑 𝟏𝟓−𝒙
𝟏𝟐−𝒙 𝟑
1 x 3x = 2(15 – x)
12 x 3x = 1 . (12 – x) 2
3x = 30 – 2x
3x = 12 – x 15
3 3 3x + 2x = 30
3x + x = 12
5x = 30
4x = 12
𝟑𝟎
𝟏𝟐 x= =6
x= =3 𝟓
𝟒

c) 𝟖 𝟏𝟎−𝒙 d) 𝟏𝟐 𝟖
= =
𝟏𝟐 𝒙 𝒙−𝟏𝟐 𝟐

8 10 8x = 12 . (10 – x) x 12 8 12 = 4 . (x – 12)
8x = 120 – 12x 12 = 4x – 48
12 x 2
8x + 12x = 120 4x = 12 + 48
20x = 120 4x = 60
𝟏𝟐𝟎 𝟔𝟎
x= =6 x= = 15
𝟐𝟎 𝟒

FIGURAS SEMELHANTES
Observe as figuras:

Essas figuras não possuem o mesmo tamanho. Porém, apresentam a mesma “forma”. Elas
são semelhantes.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 197
Em particular, se além da forma as figuras tiverem o mesmo “tamanho”, elas são
congruentes.

TRIÂNGULOS SEMELHANTES
Em dois triângulos semelhantes, os lados correspondentes são proporcionais e os ângulos
correspondentes são congruentes.

A
A’

B C B’ C’

ABC ~A’B’C’ (lê-se: triângulo ABC semelhante a triângulo A’B’C’)

𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
= = (lados correspondentes proporcionais)
𝐴′ 𝐵′ 𝐴′ 𝐶 ′ 𝐵′ 𝐶 ′

  Â’; 𝐵̂  𝐵’
̂ ; 𝐶̂  𝐶’
̂ (ângulos correspondentes congruentes)

Exemplo:
Determine x e y nos seguintes pares de triângulos semelhantes:
a) A
A’
6 cm
12 cm 2 cm
y

B C B’ C’
x 3 cm

𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
ABC ~A’B’C’  = =
𝐴′ 𝐵′ 𝐴′ 𝐶 ′ 𝐵′ 𝐶 ′
6 12 𝑥
= =
2 𝑦 3
6 12 24
=  6y = 2 . 12  6y = 24  y = 6
 y = 4 cm
2 𝑦
6 𝑥 18
=  2x = 3 . 6  2x = 18  x =  y = 9 cm
2 3 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 198
D
b) x
4 cm
B 9 cm
A 6 cm E
y
12 cm
C

𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
ABC ~AED  = =
𝐴𝐸 𝐴𝐷 𝐸𝐷
9 𝑦 36
=  6y = 4 . 9  6y = 36  y = 6
 y = 6 cm
6 4
9 12 72
=  9x = 12 . 6  9x = 72  x =  y = 8 cm
6 𝑥 9

EXERCÍCIOS
7) Determine x e y nos seguintes pares de triângulos semelhantes:
𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
a) A’ ABC ~A’B’C’  = =
𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
A 𝟑 𝟔 𝒙
y = =
3 9 𝟗 𝒚 𝟏𝟐
6
𝟑 𝟔 𝟓𝟒
=  3y = 6 . 9  3y = 54  y =  y = 18
𝟗 𝒚 𝟑
B C B’ C’
x 12 𝟑 𝒙 𝟑𝟔
=  9x = 3 . 12  9x = 36  x = x=4
𝟗 𝟏𝟐 𝟗

𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
A’ ABC ~A’B’C’  = =
b) 𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
A 𝒙 𝟗 𝟏𝟐
2 3 = =
𝟐 𝟑 𝒚
x 9 𝒙 𝟗 𝟏𝟖
=  3x = 2 . 9  3x = 18  x = x=6
𝟐 𝟑 𝟑
B C B’ C’
12 y 𝟗 𝟏𝟐 𝟑𝟔
=  9y = 3 . 12  9y = 36  y = y=4
𝟑 𝒚 𝟗

c)
C’
𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
5 ABC ~A’B’C’  = =
𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
2 𝟖 𝟒
𝒚
B 8 A = =
𝒙 𝟓 𝟐
A’ x B’ 𝟖 𝟒 𝟏𝟔
4 =  4x = 2 . 8  4x = 16  x = x=4
y 𝒙 𝟐 𝟒
𝒚 𝟒 𝟐𝟎
C =  2y = 5 . 4  2y = 20  y =  y = 10
𝟓 𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 199
d) 𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
C ABC ~A’B’C’  = =
𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
B’
𝟓 𝟔 𝟑
6 x = =
𝒙 𝒚 𝟔
3 A 𝟓 𝟑 𝟑𝟎
6 =  3x = 5 . 6  3x = 30  x =  x = 10
A’ 𝒙 𝟔 𝟑

5 y 𝟔 𝟑 𝟑𝟔
=  3y = 6 . 6  3y = 36  y =  y = 12
𝒚 𝟔 𝟑
B C’

A 𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
ABC ~A’B’C’  = =
12 𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′

12 A’ 𝟏𝟐 𝟏𝟐+𝒚 𝒙+𝟓
e) = =
y 𝟑 𝒚 𝟓
3
𝟏𝟐 𝒙+𝟓
C = C’ =  3(x + 5) = 5 . 12  3x + 15 = 60  3x = 60 – 15 
𝟑 𝟓
B x B’ 5
𝟒𝟓
x=  x = 15
𝟑
𝟏𝟐+𝒚 𝟏𝟐 𝟏𝟐
=  4y = 12 + y  4y - y = 12  y = y=4
𝒚 𝟑 𝟑

A 𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
ABC ~A’B’C’  = =
y 𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′

12 A’ 𝟏𝟐 𝒚+𝟏𝟐 𝟓+𝒙
f) = =
12 𝟗 𝟏𝟐 𝒙
9
𝟏𝟐 𝟓+𝒙
=  12x = 9(5 + x)  12x = 45 + 9x  12x – 9x = 45 
C = C’ 𝟗 𝒙
B 5 B’ x
𝟒𝟓
x=  x = 15
𝟑
𝒚+𝟏𝟐 𝟏𝟐
= 9( y + 12) = 144  9y + 108 = 144 
𝟏𝟐 𝟗
𝟑𝟔
9y = 144 – 108  y = y=4
𝟗

8) Uma régua de 1 m de comprimento, é fincada no solo na posição vertical e projeta uma


sombra de 0,4 m. No mesmo instante, um poste projeta uma sobra de 2,4 m. Calcule a altura
do poste.

x
1m

0,4 m 2,4 m

𝟏 𝟎,𝟒
=
𝒙 𝟐,𝟒
0,4x = 1 . 2,4
0,4x = 2,4
𝟐,𝟒
x=
𝟎,𝟒
x=6m

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 200
9) Para medir a altura de um prédio, uma pessoa mediu a sombra desse prédio, obtendo 9 m, e
no mesmo instante, a sua própria sombra, obtendo 0,60 m. Se essa pessoa tem 1,80 m de
altura, determine a altura do prédio. 𝟏,𝟖 𝟎,𝟔
=
𝒙 𝟗
0,6x = 1,8 . 9
0,6x = 16,2
𝟏𝟔,𝟐
x x=
1,80 m 𝟎,𝟔
x = 27 m

0,6 m 9m

PROJEÇÃO ORTOGONAL
a) Projeção ortogonal de um ponto sobre uma reta

Sejam um ponto P e uma reta r.

A intersecção da reta r com a perpendicular baixada por P à reta r é a projeção ortogonal


de P sobre r.

P Assim:
P’ é a projeção ortogonal de P sobre r.
r
P’

b) Projeção ortogonal de um segmento sobre uma reta


Projetar um segmento sobre uma reta é projetar as suas extremidades sobre essa reta.

B
B
A

r r
A’ B’ A = A’ B’
A A B

r r
A’ ≡ B’ A’ B’
̅̅̅̅̅̅
𝑨’𝑩’ é a projeção ortogonal de ̅̅̅̅
𝑨𝑩 sobre r.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 201
ELEMENTOS DO TRIÂNGULO RETÂNGULO
No triângulo retângulo ABC, temos:

A a → m(𝐵𝐶
̅̅̅̅ ) → hipotenusa
b → m(𝐴𝐶
̅̅̅̅) → cateto

c b c → m(𝐴𝐵
̅̅̅̅) → cateto
h h → m(𝐴𝐻
̅̅̅̅) → altura relativa a hipotenusa
m → projeção de 𝐴𝐶̅̅̅̅ sobre ̅̅̅̅
𝐵𝐶
n m
B C n → projeção de ̅̅̅̅
𝐴𝐵 sobre ̅̅̅̅
𝐵𝐶
a
Observe:

A hipotenusa de um triângulo retângulo é o lado oposto ao ângulo reto desse triângulo. Os


outros dois lados chamam-se catetos.

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO


Seja o triângulo retângulo ABC:

c b
h

n m
B C
H
a

A altura relativa (h) à hipotenusa divide esse triângulo em dois outros semelhantes.
Veja:

A A A

c b c b
h h h

n m n m
B C B C
H H H
a

ABC ~HBA (Â  𝐻̂; 𝐵̂  𝐵̂)

ABC ~HAC (Â  𝐻̂; 𝐶̂  𝐶̂)

HBA ~HAC (Propriedade transitiva da semelhança de triângulos)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 202
Considerando esses triângulos dois a dois, temos as seguintes relações métricas:

1ª Relação:
O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto das medidas da hipotenusa pela sua
projeção sobre ela.
A A
Sendo ABC ~HBA, temos:
𝑐 𝑎
c b c =  c2 = a. n
h h 𝑛 𝑐

n m n
B C B
H H
a
A
A

Sendo ABC ~HAC, temos:


c b b 𝑏 𝑎
h h =  b2 = a. m
𝑚 𝑏

n m m
B C
H H C
a

2ª Relação
O produto das medidas da hipotenusa e da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das
medidas dos catetos.

A A

Sendo ABC ~HAC, temos:


c b b 𝑎 𝑐
h = a.h=b.c
h 𝑏 ℎ

n m m
B C
H H C
a

3ª Relação
O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas das
projeções dos catetos sobre a hipotenusa. A A

Sendo HBA ~HAC, temos:


ℎ 𝑛 c b
= h =m.n 2
h h
𝑚 ℎ

n m
B C
H H
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 203
4ª Relação:
Teorema de Pitágoras
O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos
catetos.
A Sabemos que: b2 = a . m e c2 = a . n
Somando essas igualdades membro a membro, temos:
b2 = a . m
c b 2
h c = a . n
2 2
b +c =a.m=a.n
n m b2 + c2 = a(m + n) m+n=a
B C 2 2
H b +c =a.a
a a 2 = b 2 + c2

Exemplos:
1. Calcule a medida do elemento desconhecido:
a) A
c=? c2 = a . n

a=9 c2 = 9 . 4
c
n=4 c2 = 36

4 c = √36  c = 6
B C

b) A
m=? b2 = a . m

a = 10 82 = 10 . m
8
b=8 64 = 10 . m

64
m m=  m = 6,4
B C 10

10

c) A
m=? a.h=b.c

a=5 5.h=4.3
4
3
h b=4 5 . h = 12

12
c=3 h=  h = 2,4
B C 5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 204
d)
A h=? h2 = n . m

n=4 h2 = 4 . 16

m = 16 h2 = 64
h
h = √64  h = 8
4 16
B C

e) A
h = 10 h2 = n . m

n=5 102 = 5 . m

10 m=? 100 = 5m
100
m m=  m = 20
5 C 5
B

2. Num triângulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos catetos 8 cm. Determinar o outro


cateto. A
a = 10 b 2 + c2 = a 2
b=8 82 + c2 = 102
c 8 c=? c2 = 100 – 64
c2 = 36

B C c = √36  c = 6 cm

10

EXERCÍCIOS
10) Determine o valor de x nos triângulos abaixo:
a)
A
a = 10 b2 + c2 = a2
x x2 + 62 = 102
6 b=x
c=6 x2 = 100 – 36
x2 = 64

C x = √𝟔𝟒  x = 8
B

10

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 205
b)
A a=x b2 + c2 = a2
b = 12 122 + 92 = a2
c=9 144 + 81 = a2
9 12
a2 = 225
a2 = 225
a = √𝟐𝟐𝟓  x = 15
B C

c)
A h=? a.h =b.c

b=4 5.x=3.4

3 4 c=3 5x = 12
x 𝟏𝟐
a=5 x= 𝟓
 x = 2,4

B C

d) a=x b2 + c2 = a2
b = 12 122 + 162 = x2
x c = 16 144 + 256 = x2
12
x2 = 400
x2 = 400

16 x = √𝟒𝟎𝟎  x = 20

e)
a = 15 b2 + c2 = a2
b = 12 122 + x2 = 152
15
c=x 144 + x2 = 225
x
x2 = 225 – 144
x2 = 81
12 x = √𝟖𝟏  x = 9

f)
A h=6 h2 = m . n

m = 12 62 = 12 . x

n=x 36 = 12x
6
𝟑𝟔
x = 𝟏𝟐  x = 3

B x 12 C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 206
g)
h = 12 h2 = m . n

m=x 122 = m . 16

12 n = 16 144 = 16m

𝟏𝟒𝟒
m= 𝟏𝟔
x=9
16 x

h) a = 13 122 + x2 = 132
b = 12 144 + x2 = 169
13 c=x x2 = 169 – 144
12
x2 = 25

x = √𝟐𝟓  x = 5

11) Nos triângulos retângulos abaixo, calcule os elementos desconhecidos:


a)
A
a = 25 a.h=b.c
15 b = 15 25 . h = 15 . 20
20
h c = 20 25h = 300
𝟑𝟎𝟎
h=? h=
𝟐𝟓
B C h = 12

25

b) B
a=? b2 + c2 = a2
b=6 82 + 62 = a2
a c=8 64 + 36 = a2
6
a2 = 100

a = √𝟏𝟎𝟎  a = 10
A 8 C

c)
9 a=? h2 = m . n
b=6 h2 = 16 . 9
c=8 h2 = 144
16
h h = √𝟏𝟒𝟒  h = 12

A C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 207
d)
A
a=5 c2 = a . n b2 = a . m
4 b=4 32 = 5 . n 42 = 5 . m
3
c=3 9 = 5.n 16 = 5m
𝟗 𝟏𝟔
m=? n= m=
𝟓 𝟓
n m
B C n=? n = 1,8 m = 3,2

e)
A
a = 20 c2 = a . n b2 = 20 . 15 h2 = m . n
b c2 = 20 . 5 b2 = 300 h2 = 15 . 5
c b=?
h c=? c2 = 100 b = √𝟑𝟎𝟎 h2 = 75

m = 15 c = √𝟏𝟎𝟎 b = 10√𝟑 h = √𝟕𝟓


5 15
B C n=5 c = 10 h = 25√𝟑
h=?

f)
A
a = 25 c2 = a . n m + n = 25

10 102 = 25 . n m + 4 = 25
c = 10 100 = 25.n m = 25 – 4
𝟏𝟎𝟎
m=? n= m = 21
𝟐𝟓
n m
B C n=? n=4

25

Aplicações do Teorema de Pitágoras


a) Diagonal de um quadrado
Seja o quadrado ABCD de lado l e diagonal d.
A ℓ B Aplicando o teorema de Pitágoras no BCD, temos:

d 2 = ℓ2 + ℓ2
ℓ ℓ d 2 = 2 ℓ2
d = √2ℓ2
d = ℓ√2
D ℓ C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 208
b) Diagonal de um quadrado
Seja o triângulo equilátero ABC de lado ℓ e altura h.
A Aplicando o teorema de Pitágoras no AHC, temos:

ℓ ℓ ℓ 2
ℓ2 = h2 + (2)
h
ℓ2 ℓ2 3ℓ2
ℓ2 = h 2 +  h2 = ℓ –  h2 = 
4 4 4
B ℓ ℓ C
H 3ℓ2 ℓ√ 3
2 2 h= √  h=
4 2

EXERCÍCIOS
12) Determine as medidas das diagonais dos seguintes quadrados:

a) A B b) A B
d = 𝓵√𝟐
d = 𝓵√𝟐 d = 7.√𝟐. √𝟐
d = 7. √𝟒
d = 9√𝟐
d=7.2
d = 14
D 9 C D C
7√2

13) Determine as medidas das alturas dos seguintes triângulos equiláteros:


a) b) 𝓵√𝟑
𝓵√𝟑 h=
h= 𝟐
𝟐 𝟒.√𝟑.√𝟑
h 𝟖√𝟑 h=
h= h 𝟐
𝟐 𝟒.√𝟗
h = 𝟒√𝟑 h=
𝟐
8 cm 𝟒.𝟑
4√3 h= h=6
𝟐

14) Determine o perímetro de um triângulo retângulo cujos catetos medem 12 cm e 5 cm.


b2 + c2 = a2
122 + 52 = a2
a
144 + 25 = a2
5
a2 = 169

a = √𝟏𝟔𝟗  a = 13 P = 12 + 5 + 13
12 P = 30 cm

15) Calcule a medida o lado de um quadrado cuja diagonal mede 8√2 cm


8√𝟐 = 𝓵√𝟐

d 𝟖√𝟐
8√2 cm 𝓵=
√𝟐

𝟖√𝟐 √𝟐 𝟖 .𝟐
d= . d=  d = 8 cm
√𝟐 √𝟐 𝟐

d = 16 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 209
16) Calcule a medida da diagonal de um retângulo de dimensões 9 cm e 12 cm.
b2 + c2 = a2
122 + 92 = d2
d
9 cm 144 + 81 = d2
d2 = 225

d = √𝟐𝟐𝟓  d = 15
12 cm
d = 15 cm

17) Determine o perímetro de um triângulo equilátero cuja altura é igual a 4√3 cm.
𝓵√𝟑 𝓵√𝟑
h=  4√𝟑 =  8√𝟑 = 𝓵√𝟑 
𝟐 𝟐

𝟖√𝟑
𝓵= √𝟑
 𝓵 = 8 cm
4√𝟑 cm
P = 8 . 3 = 24 cm

18) Calcule a medida de cada cateto de um triângulo retângulo isósceles cuja hipotenusa mede
2√2 cm. b2 + c2 = a2
122 + 92 = d2
c2 + c2 = (2√𝟐)2
2√𝟐 cm 2c2 = 4.2
c2 = 4
c = √𝟒  d = 4
c = 4 cm

19) Calcule a medida do lado de um losango cujas as diagonais medem 6m e 8 m.

b2 + c2 = a2
42 + 32 = a2
3m

16 + 9 = a2
4m
6m

4m
25 = a2
3m

a = √𝟐𝟓
a=5m

8m

20) Num losango cujo lado mede 10 cm, uma das diagonais mede 12 cm. Calcule a medida da
outra diagonal. b2 + c2 = a2
b2 + 62 = 102
b2 + 36 = 100
6

12 cm

b2 = 100 – 36
b = √𝟔𝟒
6

10 cm b = 8 cm
8 x 2 = 16 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 210
21) Qual é a altura de um triângulo equilátero de 24 m de perímetro?
𝓵√𝟑 𝟖√𝟑
Perímetro = 3 . lado h= h=
𝟐 𝟐
8m 24 = 3 . lado h = 𝟖√𝟑 m
h 𝟐𝟒
Lado =
𝟑
Lado = 8 m

22) Qual é a altura de um triângulo isósceles cuja base mede 24 cm e os lados congruentes
medem 13 cm?
b2 + c2 = a2
h2 + 122 = 132
h2 + 144 = 169
13 cm h2 = 169 – 144
h = √𝟐𝟓
12 cm 12 cm h = 5 cm

24 cm

RELAÇÕES MÉTRICAS NUM TRIÂNGULO QUALQUER


1ª Relação:
Em qualquer triângulo, o quadrado da medida do lado oposto a um ângulo agudo é igual à
soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, menos o duplo produto dam edida de
um desses lados pela medida da projeção do outro sobre ele.

A BHC é retângulo Pitágoras


a2 = m 2 + h2 I

BHA é retângulo Pitágoras


c2 = n2 + h2  h2 = c2 – n2 II
c a
Substituindo II em I, temos:
h
a2 = m2 + c2 – n2 m=b–n
n m a = (b – n) + c – n
2 2 2 2
B C
H a2 = b2 – 2bn + n2 + c2 = n2
b
a2 = b2 + c2 – 2bn

Exemplo:
Determinar o valor de x no triângulo abaixo:

x2 = 102 + 62 – 2. 10 . 2,75
6 cm x x2 = 100 + 36 – 55

x2 = 81
2,75 cm x = √81

10 cm x=9

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 211
EXERCÍCIOS
23) Calcule o valor de x nos triângulos abaixo:

a) b)
a = b + c – 2bn
2 2 2 a2 = b2 + c2 – 2bn
x2 = 102 + 52 – 2. 10 . 3,05 x x2 = 102 + 82 – 2. 10 . 4,15
5 x 8
x2 = 100 + 25 – 61 x2 = 100 + 64 – 83
x2 = 64 x2 = 81
3,05 x = √𝟔𝟒 4,15 x = √𝟖𝟏
x=8 x=9
10 10

c) a2 = b2 + c2 – 2bn
62 = 52 + 42 – 2. 5 . x a2 = b2 + c2 – 2bn
4 6 36 = 25 + 16 – 10x 6 7 72 = 52 + 62 – 2. 5 . x
36 – 41 = – 10x 49 = 25 + 36 – 10x
−𝟓 49 – 61 = – 10x
=x −𝟏𝟐
x −𝟏𝟎 x =x
x = 0,5 −𝟏𝟎
x = 1,2
5 5

2ª Relação:
Num triângulo obtusângulo, o quadrado da medida do lado oposto ao ângulo obtuso é igual
a soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, mais o duplo produto da medida
de um desses lados pela medida da projeção do outro sobre a reta suporte dele.

B BHC é retângulo Pitágoras


a2 = m 2 + h2 I

BHA é retângulo Pitágoras


c2 = n2 + h2  h2 = c2 – n2 II
a Substituindo II em I, temos:
h c
a2 = m2 + c2 – n2 m=b+n
a = (b + n) + c – n
2 2 2 2
n
H A b C a2 = b2 + 2bn + n2 + c2 = n2
a2 = b2 + c2 + 2bn
m
Exemplo:
Determinar o valor de x no triângulo abaixo:
B
x2 = 52 + 42 + 2. 5 . 2,3

x2 = 25 + 16 + 23
x
4cm x2 = 64

x = √64
2,3 cm
5 cm C x = 8 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 212
EXERCÍCIOS
24) Calcule o valor de x nos triângulos abaixo:

a)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
x2 = 82 + 42 + 2. 8 . 1,25
x2 = 64 + 16 + 20
x x2 = 100
4cm
x = √𝟏𝟎𝟎

x = 10 cm
1,25 cm
8 cm C

b)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
x2 = 52 + 82 + 2. 5 . 5,5
x2 = 25 + 64 + 55
x x2 = 144
8 cm
x = √𝟏𝟒𝟒

x = 12 cm
5,5 cm
5 cm C
c)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
132 = 102 + 52 + 2. 10 . x
169 = 100 + 25 + 20x
13 169 – 125 = 20x
5 cm 𝟒𝟒
X=
𝟐𝟎

x x = 2,2 cm
10 cm C
d)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
92 = 52 + 62 + 2. 5 . x
81 = 25 + 36 + 10x
9 81 – 61 = 10x
6 cm 𝟐𝟎
X=
𝟏𝟎

x x = 2 cm
5 cm C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 213
RECONHECIMENTO DA NATUREZA DE UM TRIÂNGULO
A partir do Teorema de Pitágoras e das relações métricas num triângulo qualquer, podemos
determinar a natureza de um triângulo quanto aos ângulos internos.
Sendo a, b e c as medidas na mesma unidade dos lados de um triângulo, e a o maior lado,
temos:
a2 = b2 + c2 → triângulo retângulo
a2 < b2 + c2 → triângulo acutângulo
a2 > b2 + c2 → triângulo obtusângulo
Exemplo:
Reconhecer a natureza de um triângulo cujos lados medem: 7cm, 6cm, 5 cm

72 = 49

62 = 36  36 + 25 = 61, como 49 < 61 o triângulo é acutângulo.

52 = 25

EXERCÍCIOS
25) Determinar a natureza dos triângulos abaixo, cujas medidas dos lados são:
a) 10, 8, 6 b) 12, 9, 8
102 = 100  64 + 36 = 100 122 = 144  81 + 64 = 145

82 = 64  100 = 100 92 = 81  144 < 145

62 = 36  retângulo 82 = 64  acutângulo

c) 15, 11, 10 d) 10, 7, 5


152 = 225  121 + 100 = 221 102 = 100  49 + 25 = 74

112 = 121  225 > 221 72 = 49  100 > 74

102 = 100  obtusângulo 52 = 25  obtusângulo

e) 7, 6, 5 f) 13, 12, 5
72 = 49  36 + 25 = 61 132 = 169  144 + 25 = 169

62 = 36  49 < 61 122 = 144  169 = 169

52 = 25  acutângulo 52 = 25  retângulo

LEI DOS SENOS


Num triângulo qualquer, as medidas dos lados são proporcionais aos senos dos ângulos
opostos e a constante de proporcionalidade é igual a 2R (R é o raio da circunferência
circunscrita ao triângulo).
A

𝑎 𝑏 𝑐
c b = = = 2R
𝑠𝑒𝑛 Â 𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ 𝑠𝑒𝑛 𝐶̂
R
B a C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 214
Exemplos:
1. Determinar o valor de x.

𝑎 𝑏 𝑥 8
=  = 
30º 8 𝑠𝑒𝑛 Â 𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ 𝑠𝑒𝑛 30° 𝑠𝑒𝑛 45°
𝑥 8 2𝑥 16 16 16 √2
1 = √2  = x= x= . = 4√2
45º 1 √2 2√ 2 2√ 2 √2
2 2
x

2. Determine o raio da circunferência circunscrita ao triângulo.

A
10 10 20
= 2R  = 2R  = 2R
𝑠𝑒𝑛 60° √3 √3
10 2
60º R
20 10 .√3 10 .√3
B C =RR= R=
2√ 3 √3 .√3 3

EXERCÍCIOS
26) Determine o valor de x nos casos:
a)
𝒂 𝒃 𝒙 𝟔
45º =  = 
𝒔𝒆𝒏 Â ̂
𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓°
x
𝒙 𝟔 𝟐𝒙 𝟏𝟐 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟐
𝟏 = √𝟐
 = x= x= . = 𝟑√𝟐
𝟏 √𝟐 𝟐√𝟐 𝟐√𝟐 √𝟐
𝟐 𝟐
30º
6
b) 𝒂 𝒃 𝟏𝟎 𝒙
=  = 
𝒔𝒆𝒏 Â ̂
𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° 𝒔𝒆𝒏 𝟔𝟎°
30º 60º
𝟏𝟎 𝒙 𝟐𝟎 𝟐𝒙 𝟐𝟎√𝟑
𝟏 = √𝟑
 = x=  x = 10√𝟐
𝟏 √𝟑 𝟐
x 10 𝟐 𝟐

c) A

𝒂 𝒙 𝟏
x = 2R  𝟏 = 2 . 20  40 . = x  x = 20
𝒔𝒆𝒏 Â 𝟐
𝟐
30º
B 20 C

d) A

60º x 𝒂 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓 √𝟑 𝟏𝟓√𝟑
= 2R  √𝟑
=2.x = xx= . x= x = 5√𝟑
𝒔𝒆𝒏 Â √𝟑 √𝟑 √𝟑 𝟑
𝟐

B 15 C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 215
27) Calcule o raio da circunferência circunscrita ao triângulo nos casos:

a)
A
30º 𝒂 𝟒 𝟖
R = 2R  𝟏 = 2 . R  8 = 2R  R =  R=4
𝒔𝒆𝒏 Â 𝟐
𝟐

B 4 C

b) A
R
14 𝒂 𝟏𝟒 𝟐𝟖 𝟐𝟖 √𝟑 𝟏𝟒√𝟑
= 2R  √𝟑
=2.x = xx= . x= x = 5√𝟑
𝒔𝒆𝒏 Â √𝟑 𝟐√𝟑 √𝟑 𝟑
𝟐
60º
B C

28) Num triângulo ABC inscrito numa circunferência, sabe-se que  = 30º, B = 45º e AC = 12.
Determine: A 𝒂 𝒃 𝟏𝟐 𝒙
= ̂
 == 
R 30º 𝒔𝒆𝒏 Â 𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓° 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎°
a) a medida de BC.
12 𝟏𝟐 𝒙 𝟏𝟐 √𝟐 𝟏𝟐√𝟐
√𝟐
== 𝟏  √𝟑.x = 12  . x= x = 6√𝟐
b) o raio da circunferência 45º √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟐 𝟐
B x C

𝒂 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟐 𝟏𝟐√𝟐
= 2R  √𝟐
=2.R . x= x = 6√𝟐
𝒔𝒆𝒏 Â √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟐

LEI DOS COSSENOS


Num triângulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados
das medidas dos outros dois lados menos duas vezes o produto das medidas desses lados pelo
cosseno do ângulo formado por eles.

A
a2 = b2 + c2 – 2bc cos Â
ou
c b
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝐵̂
ou
B C c2 = a2 + b2 – 2ab cos 𝐶̂
a

Exemplos:
Determinar o valor de x.
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝐵̂
x2 = 102 + 82 – 2.10.8 cos 60°
1
8 x x2 = 100 + 64 – 160. 2
x2 = 164 – 80
60º x2 = 84  x = √84  x = 2√21
10

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 216
EXERCÍCIOS
29) Determine o valor de x nos casos:

a)
̂
a2 = b2 + c2 – 2bc cos 𝑨
x2 = 62 + 42 – 2. 6 . 4 cos 𝟔𝟎°
60º 𝟏
x2 = 36 + 16 – 48. 𝟐
4 6
x2 = 52 – 24
x2 = 28  x = √𝟐𝟖  x = 𝟐√𝟕

b)
̂
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝑩
x2 = 42 + (2√𝟑)2 – 2. 4 . 2√𝟑 cos𝟑𝟎°
√𝟑
x2 = 16 + 12 – 2. 4 .2√𝟑.
𝟐
2√3 x
x2 = 28 – 24
x2 = 4  x = √𝟒  x = 2
30º
4

c)
𝟏 ̂
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝑩
Dado: cos 120º = − 𝟐
x2 = 62 + 102 – 2. 6 . 10 cos 𝟏𝟐𝟎°
𝟏
x2 = 36 + 100 – 120. (− 𝟐)
x x2 = 136 + 60
6 x2 = 196  x = √𝟏𝟗𝟔  x = 14

120º
10

√𝟑
d) Dado: cos 150º = − 𝟐 ̂
a2 = b2 + c2 – 2bc cos 𝑨
x2 = 62 + ( 4√𝟑)2 – 2. 6 . 4√𝟑 cos 𝟏𝟓𝟎°
√𝟑
150º x2 = 36 + 48 – 48√𝟑. (− 𝟐
)
4√3 6
x2 = 84 + 72
x2 = 156  x = √𝟏𝟓𝟔  x = 𝟐√𝟑𝟗

30) Num triângulo ABC, dois lados medem 16 cm e 8 cm. Sabendo-se que esses lados formam
um ângulo de 60º, determine a medida do terceiro lado desse triângulo.
̂
a2 = b2 + c2 – 2bc cos 𝑨
x2 = 162 + 82 – 2. 16 . 8 cos 𝟔𝟎°
𝟏
x2 = 256 + 64 – 256. ( )
𝟐

x2 = 320 – 128
x2 = 192  x = √𝟏𝟗𝟐  x = 𝟐√𝟏𝟐 𝐜𝐦

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 217
POLÍGONOS REGULARES
Noções
Um polígono que possui seus lados congruentes e seus ângulos internos congruentes é
regular.

Exemplos:
A A 6 cm B

60º
5 cm 5 cm 6 cm 6 cm

60º 60º
B C D 6 cm C
5 cm
Triângulo equilátero quadrado

Polígono inscrito a uma circunferência


Um polígono cujos vértices são pontos de uma circunferência é um polígono inscrito a essa
circunferência.
Exemplos:

Polígono circunscrito a uma circunferência


Um polígono cujos lados são tangentes a uma circunferência é um polígono circunscrito a
essa circunferência.

Exemplos:

Elementos de um polígono regular


A Na figura temos uma circunferências inscrita e outra
circunscrita ao hexágono:
F R B ➢ Centro (O) é o centro comum das circunferências.
➢ Raio ® é o raio da circunferência circunscrita.
O a
➢ Apótema (a) é o raio da circunferência inscrita.
 ➢ Ângulo central () é o ângulo cujo vértice é o centro
E C e cujos lados são raios consecutivos.

D
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 218
A medida do ângulo central () de um polígono regular é:
360°
= n → número de lados do polígono regular
𝑛

Exemplo:
Qual a medida do ângulo central do hexágono regular?

Sendo n = 6
360° 360°
=  =   = 60º
𝑛 6

EXERCÍCIOS
31) Determine a medida do ângulo central dos seguintes polígonos regulares:
a) triângulo b) quadrado c) pentágono
𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎°
= = =
𝒏 𝟒 𝒏

𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎°


=   = 120º =   = 90º =   = 720º
𝟑 𝟔 𝟓

d) octógono e) decágono f) icoságono


𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎°
= = =
𝒏 𝟒 𝒏

𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎°


=   = 45º =   = 36º =   = 18º
𝟖 𝟏𝟎 𝟐𝟎

Relações métricas nos polígonos regulares


É possível determinar o lado e o apótema de um polígono regular inscrito numa
circunferència em função do raio da circunferência circunscrita ao polígono.

QUADRADO

A B

O
ℓ4
R R
𝑎4
C M D

Lado do quadrado ( 𝓵𝟒 )
Seja o OBD (retângulo)

Aplicando Pitágoras, temos: (𝓵𝟒 )𝟐 = R2 + R2

(𝓵𝟒 )𝟐 = 2R2  𝓵𝟒 = √2R2  𝓵𝟒 = R√2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 219
Apótema do quadrado ( 𝒂𝟒 )
M → ponto médio de CD

Seja o OMC (retângulo).

Aplicando Pitágoras, temos:

ℓ4 2 ℓ4
R2 = a42 + ( )  R2 = a42 + ; substituindo ℓ4 por R√2 :
2 4

2𝑅 2 𝑅2
R2 = a42 +  R2 = a42 +
4 2

𝑅2 𝑅2 R√ 2
a42 = R2 –  a42 =  a4 =
2 2 2

Observe:
A medida do apótma de um quadrado é igual à metade da medida do seu lado.

Exemplo:
Calcular as medidas do lado e do apótema de um quadrado inscrito numa circunferência de
raio igual a 8 cm.

R√ 2
R = 8 cm a4 =
2

8√2
ℓ4 = R√2 a4 =  a4 = 4√2
2

ℓ4 = 8√2

EXERCÍCIOS
32) Calcule as medidas do lado e do apótema de um quadrado inscrito numa circunferência de
raio igual a:
a) R = 10 cm b) R = 6 cm
𝐑√𝟐 𝐑√𝟐
R = 10 cm a4 = R = 6 cm a4 =
𝟐 𝟐

𝟏𝟎√𝟐 𝟔√𝟐
𝓵𝟒 = R√𝟐 a4 =  a4 = 5√𝟐 cm 𝓵𝟒 = R√𝟐 a4 =  a4 = 3√𝟐 cm
𝟐 𝟐

𝓵𝟒 = 10√𝟐 cm 𝓵𝟒 = 6√𝟐 cm

c) R = √2 cm d) R = 8√2 cm

√𝟐.√𝟐 𝟖 √𝟐 .√𝟐
R = √𝟐 cm a4 = R = 𝟖√𝟐 cm a4 =
𝟐 𝟐
𝟐 𝟏𝟔
𝓵𝟒 = √𝟐 . √𝟐 a4 =  a4 = 1 cm 𝓵 𝟒 = 𝟖 √ 𝟐 . √𝟐 a4 =  a4 = 8 cm
𝟐 𝟐

𝓵𝟒 = 2 cm 𝓵𝟒 = 16 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 220
HEXAGONO REGULAR

B
A
𝑎6
R
R C
ℓ6
O
F

D
E

Lado do Hexágono ( 𝓵𝟔 )
360°
m(A𝑂̂B) = = 60º AOB é equilátero
6

AO = OB = R

Apótema do Hexágono ( 𝒂𝟔 )
M → ponto médio de 𝐴𝐵
̅̅̅̅

Seja o OMC (retângulo).


Aplicando Pitágoras, temos:
ℓ6 2 ℓ6
2
R = a62 +( )  R2 = a62 + ;
2 4
𝑅2 𝑅2 3𝑅 2 R√ 3
R2 = a62 +  a62 = R2 –  a62 =  a6 =
4 4 4 2
Exemplo:
Calcular as medidas do lado e do apótema de um hexágono inscrito numa circunferência de
raio igual a 10 cm.

R√ 3
R = 10 cm a6 =
2
10√3
ℓ6 =R a6 =  a6 = 5√3 cm
2

ℓ6 = 10 cm

EXERCÍCIOS
33) Calcule as medidas do lado e do apótema de um hexágono inscrito numa circunferência de
raio igual a:

a) R = 12 cm b) R = 4 cm
𝐑√𝟑 𝐑√𝟑
R = 12 cm a6 = R = 4 cm a6 =
𝟐 𝟐

𝟏𝟐√𝟑 𝟒√𝟑
𝓵𝟔 = R a3 =  a6 = 6√𝟑 cm 𝓵𝟔 = R a6 =  a6 = 2√𝟑 cm
𝟐 𝟐

𝓵𝟔 = 12 cm 𝓵𝟔 = 4 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 221
c) R = √3 cm d) R = 8√3 cm
𝐑√𝟑 𝟖 √𝟑 .√𝟑
R = 12 cm a6 = R = 4 cm a6 =
𝟐 𝟐

√𝟑 .√𝟑 𝟐𝟒
𝓵𝟔 = R a3 =  a6 = 1,5 cm 𝓵𝟔 = R a6 =  a6 = 12 cm
𝟐 𝟐

𝓵𝟔 = √𝟑 cm 𝓵𝟔 = 𝟖√𝟑 cm

TRIÂNGULO EQUILÁTERO
A

R ℓ3
O
B ℓ6 C

Lado do Triângulo equilátero ( 𝓵𝟑 )

Seja o ADC (retângulo)

Aplicando Pitágoras, temos:

(2R)2 = (𝓵𝟑 )𝟐 + (𝓵𝟔 )𝟐

4R2 = (𝓵𝟑 )𝟐 + R2

(𝓵𝟑 )𝟐 = 4R2 – R2

(𝓵𝟑 )𝟐 = 3R2

𝓵𝟑 = √3R2

𝓵𝟑 = 𝑅√3

Apótema do Triângulo Equilátero ( 𝒂𝟑 )

M → ponto médio de BC

Seja o OMC (retângulo). A

Aplicando Pitágoras, temos:

ℓ3 2 3𝑅 2 R
R2 = a32 + ( )  R2 = a32 + ; a3
2 4
B M ℓ3 C
2
3𝑅 2 𝑅2 R
a32 = R2 –  a32 =  a3 =
4 4 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 222
Exemplo:
Calcular as medidas do lado e do apótema de um triângulo equilátero inscrito numa
circunferência de raio igual a 12 cm.
R
R = 12 cm a3 =
2
12
ℓ3 = R√3 a3 =  a3 = 6 cm
2

ℓ3 = 12√3

EXERCÍCIOS
34) Calcule as medidas do lado e do apótema de um triângulo equilátero inscrito numa
circunferência de raio igual a:

a) R = 10 cm b) R = 22 cm
𝐑 𝐑
R = 10 cm a3 = R = 22 cm a3 =
𝟐 𝟐

𝟏𝟎 𝟐𝟐
𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 =  a3 = 5 cm 𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 =  a3 = 11 cm
𝟐 𝟐

𝓵𝟑 = 𝟏𝟎√𝟑 cm 𝓵𝟑 = 𝟐𝟐√𝟑 cm

c) R = 4√3 cm d) R = 8√3 cm
𝐑√𝟑 𝐑
R = 𝟒√𝟑 cm a3 = R = 𝟖√𝟑 cm a3 =
𝟐 𝟐

𝟒 .√𝟑 𝟖 √𝟑
𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 =  a3 = 𝟐 √𝟑 cm 𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 =  a3 = 𝟒√𝟑 cm
𝟐 𝟐

𝓵𝟑 = 𝟒√𝟑 . √𝟑 𝓵𝟑 = 𝟖√𝟑. √𝟑

𝓵𝟑 = 12 cm 𝓵𝟑 = 24 cm

35) Calcular as medidas do lado e do apótema de um hexágono regular inscrito numa


circunferência de diâmetro igual a 16 cm.
𝐑√𝟑
R = 8 cm a6 =
𝟐

𝟖√𝟑
𝓵𝟔 = R a3 =  a6 = 4√𝟑 cm
𝟐

𝓵𝟔 = 8 cm

36) Calcular o perímetro de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio igual a 5
cm.
R = 5 cm P = 3 . 𝟓√𝟑

𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 P = 𝟏𝟓√𝟑 cm

𝓵𝟑 = 𝟓√𝟑 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 223
37) O lado de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência mede 2√3 cm. Quanto mede o
diâmetro dessa circunferência?

𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 D=2.R

𝟐√𝟑 = 𝐑√𝟑 D=2.2


𝟐√𝟑
=𝐑 D = 4 cm
√𝟑

R = 2 cm

38) O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência mede 24 cm. Quanto mede o
apótema desse quadrado? Qual é a medida do raio da circunferência?
𝐑√𝟐
Perímetro quadrado = 4 . lado R=? a4 =
𝟐

𝟑√𝟐 .√𝟐
24 = 4 . lado 6 = R√𝟐 a4 =  a4 = 3 cm
𝟐

𝟔
Lado = 6 cm R=
√𝟐

𝟔 √𝟐
R= .
√𝟐 √𝟐

𝟔√𝟐
R= = 𝟑√𝟐 cm
𝟐

39) O lado de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 12 cm. Calcular as
medidas do lado e do apótema de um triângulo equilátero inscrito nessa mesma
circunferência.
𝐑
R = 8 cm 𝓵𝟑 = 𝟏𝟐√𝟑 a3 =
𝟐

𝟏𝟐
𝓵𝟔 = R a3 =
𝟐
= 6 cm

12 cm= R

40) O apótema de um quadrado inscrito numa circunferência mede 5√2 cm. Calcular as medidas
do lado e do apótema de um hexágono regular inscrito nessa mesma circunferência.
𝐑√𝟐 𝐑√𝟑
a4 = 𝓵𝟔 = R a6 =
𝟐 𝟐

𝐑√𝟐 𝟏𝟎√𝟑
𝟓√𝟐 = 𝓵𝟔 = 10 cm a6 =
𝟐 𝟐

𝟏𝟎√𝟐 = 𝐑√𝟐 a6 = 𝟓√𝟑 cm

𝟏𝟎√𝟐
=R
√𝟐

R = 10 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 224
ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS

QUADRADO RETÂNGULO

ℓ → lado Área = 𝑏 . ℎ
ℓ h
2
Área = ℓ

b

PARALELOGRAMO LOSANGO
d → diagonal menor

d D → diagonal maior
h 𝑑 .𝐷
Área = 𝑏 . ℎ D Área =
2
b

TRAPÉZIO TRIÂNGULO
b
B → base maior

b → base menor
H
h
(𝑏+𝐵).ℎ 𝑏 .ℎ
Área = Área =
2 2
B b

POLÍGONO REGULAR
A área de um polígono regular é obtida por:

A=p.a onde p → semiperímetro

a → apótema

Exemplo:
Calcular a área de um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio R = 8 cm.

A = p.a

8 cm ℓ6 =R
a
6𝑥8
ℓ6 = 8 cm, p = 2
 p = 24 cm

R√ 3 8√3
a6 =  a6 =  a6 = 4√3 
2 2
A = 24 . 4√3  A = 96√3 cm2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 225
CÍRCULO

Área = .R2

EXERCÍCIOS
41) Calcular as áreas das seguintes figuras planas:
a) Quadrado de lado igual a 8 cm.
Área = 𝓵𝟐  Área = 𝟖𝟐  Área = 64 cm2

b) Retângulo de dimensões 6 e 10 cm.


Área = 𝒃 . 𝒉  Área = 𝟏𝟎 . 𝟔  Área = 60 cm2

c) Triângulo de base 8 cm e altura 3 cm.


𝒃 .𝒉 𝟖 .𝟑 𝟐𝟒
Área =  Área =  Área =  Área = 12 cm2
𝟐 𝟐 𝟐

d) Paralelogramo de base 12 cm e altura 4 cm.


Área = 𝒃 . 𝒉  Área = 𝟏𝟐 . 𝟒  Área = 48 cm2

e) Losango de diagonais 3 e 4 dm.


𝒅 .𝑫 𝟑 .𝟒 𝟏𝟐
Área =  Área =  Área =  Área = 6 dm2
𝟐 𝟐 𝟐

f) Trapézio de bases 4 e 6 cm e altura 3 cm.


(𝒃+𝑩).𝒉 (𝟒+𝟔).𝟑 𝟏𝟎 .𝟑 𝟑𝟎
Área =  Área =  Área =  Área =  Área = 15 cm2
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

g) Hexágono regular inscrito numa circunferência de raio igual a 10 cm.


𝐑√𝟑 𝟏𝟎√𝟑
𝓵𝟔 = R  𝓵𝟔 = 10 cm a6 =
𝟐
 a6 =
𝟐
 a6 = 𝟓√𝟑
𝟔 𝒙 𝟏𝟎
p= 𝟐
 p = 30 cm A = 30 . 𝟓√𝟑  A = 150√𝟑 cm2

h) Círculo de raio igual a 4 cm.


Área = .R2  Área = .42  Área = .16  Área = 16 cm2

i) Quadrado de perímetro igual a 20 dm.


Perímetro = 4 . lado
20 = 4 . lado Área = 𝓵𝟐  Área = 𝟓𝟐  Área = 25 dm2
Lado = 20 : 4
Lado = 5 dm
j) Retângulo de perímetro igual a 20 cm e altura 4 cm.
Perímetro = lado + lado + lado + lado
20 = 2. Lado + 2. 4
20 – 8 = 2 . lado Área =𝒃 . 𝒉  Área = 𝟔 . 𝟒  Área = 24 cm2
12 : 2 = lado

Lado = 6 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 226
l) Triângulo de base 12 cm e altura igual à terça parte da base.
𝟏 .𝒃 𝟏 .𝟏𝟐 𝒃 .𝒉 𝟏𝟐 .𝟒 𝟒𝟖
h= h= = 4 cm Área =  Área =  Área =  Área = 24 cm2
𝟑 𝟑 𝟐 𝟐 𝟐

m) Quadrado inscrito numa circunferência de raio 10 cm.

10 𝓵𝟒 = R√𝟐  𝓵𝟒 = 10√𝟐

Área = (𝟏𝟎√𝟐 )𝟐  Área = 100 . 2  Área = 200 cm2

n) Losango de lado 13 cm e cuja diagonal menor mede 10 cm.

𝑫 𝟐 𝑫𝟐 𝑫𝟐 𝑫𝟐
132 = 52 + ( )  169 = 25 +  169 – 25 =  144 =  576 = D2  D = √𝟓𝟕𝟔  D = 24 cm
𝟐 𝟒 𝟒 𝟒

𝒅 .𝑫 𝟏𝟎 .𝟐𝟒 𝟐𝟒𝟎
Área =  Área =  Área =  Área = 120 cm2
𝟐 𝟐 𝟐

o) Losango de perímetro igual a 20 cm e cuja diagonal maior mede 8 cm.


Perímetro = 4 . lado  20 = 4 . lado  lado = 20 : 4  lado = 5 cm

𝒅 𝟐 𝒅𝟐 𝒅𝟐 𝒅𝟐
52 = 42 + ( )  25 = 16 +  25 – 16 = 9=  36 = d2  d = √𝟑𝟔  D = 6 cm
𝟐 𝟒 𝟒 𝟒

𝒅 .𝑫 𝟔 .𝟖 𝟒𝟖
Área =  Área =  Área =  Área = 24 cm2
𝟐 𝟐 𝟐

42) Nas figuras abaixo, calcular as áreas das partes coloridas (supondo-se os dados numéricos
em cm):
a)
𝒃 .𝒉 𝟏𝟐 .𝟏𝟎
Área =  Área = 
𝟐 𝟐
10
𝟏𝟐𝟎
Área =  Área = 60 cm2
𝟐

12

b)
𝒃 .𝒉 𝟏𝟎 .𝟓
Área =  Área = 
𝟐 𝟐

5 5 𝟓𝟎
Área =  Área = 25 cm2
𝟐
4 6

c) Aquadrado = 𝓵𝟐  Aquadrado = 𝟏𝟎𝟐  Aquadrado 100 cm2

Acírculo = 𝝅. 𝑹𝟐  Acírculo = 𝝅. 𝟓𝟐  Acírculo = 25 𝝅


10
A = Aquadrado – Acírculo

A = 100 – 25 𝝅  A = 25(4 – 𝝅) cm2

d) Aretângulo menor = b . h  Aretângulo menor = 4 . 2  Aretângulo menor = 8 cm2

3 Aretângulo maior = b . h  Aretângulo maior = 6 . 3  Aretângulo maior = 18 cm2

A = Aretângulo menor + Aretângulo maior


2 A = 8 + 18  A = 26cm2
6 4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 227
e) 𝒃 .𝒉 𝟓 .𝟒 𝟐𝟎
A1 =  Área =  Área =  Área = 10 cm2
4 𝟐 𝟐 𝟐

𝒃 .𝒉 𝟓 .𝟒 𝟐𝟎
A2 =  Área =  Área =  Área = 10 cm2
4 𝟐 𝟐 𝟐

A = A1 + A2  A = 10 + 10 = 20 cm2
5
5
f)
A1 = b . h  Área = 5 . 8  Área = 40  Área = 40 cm2

A2 = b . h  Área = 5 . 6  Área = 30  Área = 30 cm2


8
A = A1 – A2  A = 40 – 30 = 10 cm2
6
Ou

A = b . h  A = 5 . 2 = 10 cm2

g) A1 = 𝝅. 𝑹𝟐  A1 = 𝝅. 𝟓𝟐 A1 = 𝝅. 𝟐𝟓 A1 = 𝟐𝟓𝝅 cm2


5
A2 = 𝝅. 𝑹𝟐  A2 = 𝝅. 𝟑𝟐 A2 = 𝝅. 𝟗 A1 = 𝟗𝝅 cm2

3 A = A1 – A2  A = 25𝝅 – 9𝝅 = 16𝝅 cm2

h)

𝒃 .𝒉 𝟐,𝟓 .𝟒 𝟏𝟎
A1 =  Área =  Área =  Área = 5 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
4
A = 5 x 2 = 10 cm2

i)
𝒃 .𝒉 𝟔 .𝟑 𝟏𝟖
A1 =  Área =  Área =  Área = 9 cm2
6 𝟐 𝟐 𝟐

A = 9 x 2 = 18 cm2

j)
3
𝒃 .𝒉 𝟖 .𝟑 𝟐𝟒
A1 =  A1 =  A1 =  A1 = 12 cm2
𝟐 𝟐 𝟐

4 A2= 𝓵𝟐  A2 = 𝟖𝟐  A2 = 64 cm2

𝝅𝑹𝟐 𝝅𝟒𝟐 𝝅.𝟏𝟔


A3 =  A3 =  A3  A1 = 8𝝅 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
8 A = A1 + A2 + A3  A = 12 + 64 + 8𝝅  A = 4(19 + 2 𝝅 ) cm2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 228
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO
As proposições admitidas como verdadeiras sem serem demonstradas chama-se
postulados ou axiomas e estabelecem as relações básicas entre ponto, reta e plano. Já, os
teoremas são proposições que para serem aceitas como verdadeiras precisam ser
demonstradas a partir de proposições aceitas ou demonstradas anteriormente.

Vejamos alguns dos principais postulados da Geometria:

P0 Existem infinitos pontos, infinitas retas e infinitos planos. (Postulado Fundamental)


P1 Numa reta existem infinitos pontos e fora dela também.
I F
G E A∈r
H D
C J B∈r
B M
A K F∉r

L N k∉r

P2 Por um ponto passam infinitas retas.

P3 Dois pontos distintos determinam uma única reta.

r reta r
B
ou
A
reta ⃡𝐴𝐵

P4 Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas semi-retas opostas, das quais ele é a
origem.
B O A r
O A ⃡
semi-reta 𝑂𝐴
B O
semi-reta ⃡𝑂𝐵

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 229
P5 Por um ponto fora de uma reta passa uma única reta paralela à reta dada. (Postulado de
Euclides) s
A
r
s // r

P6 Num plano existem infinitos pontos e fora dele também.

I F
G E A∈
H D
C J B∈
B M
A K N∉

L N H∉

P7 Três pontos não colineares determinam um único plano..

A
B
plano  ou plano ABC
C

P8 Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então a reta está contida no
plano.

B r
A∈
A  AB  
B∈

P9 Uma reta qualquer de um plano divide-o em dois semiplanos opostos, dos quais ela é a
origem.
B r

semiplanos 1 e 2
A

1 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 230
EXERCÍCIOS
43) Observe as proposições abaixo e escreva certo ou errado.

a) Uma reta possui apenas dois pontos. errado


b) Dois pontos distintos determinam uma única reta. certo
c) Três pontos quaisquer determinam um único plano. errado
d) Três pontos não colineares determinam um único plano. certo
e) Existe uma única reta que passa num ponto dado e é paralela a uma reta dada. certo o
f) Por um ponto passam infinitas retas. certo
g) Um plano contém uma única reta. errado
h) Por um ponto passa uma única reta. errado
i) Um plano contém infinitas retas. certo
j) Por uma reta passam infinitos planos. certo
l) Dois pontos distintos são sempre colineares. certo
m) Três pontos distintos são sempre colineares. errado

POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS


No espaço, duas retas distintas podem ser coplanares ou reversas.

Retas coplanares
Quando existe um plano que contém as duas retas.

Exemplos:

paralelas concorrentes

r
r

P
s
 
r∩s=Ø r∩s={P}
Observe:
As retas paralelas não têm ponto em comum e as concorrentes têm um único ponto em
comum, porém ambas são coplanares.

Retas reversas
Quando não existe um plano que contém as duas retas.

Exemplos:
1. s 2. A
⃡𝐴𝐸 e ⃡𝐻𝐺

 r H G


E

Observe: As retas reversas, da mesma forma que as paralelas, não têm ponto em comum,
porém as reversas são não-coplanares, isto é, não estão contidas num mesmo plano.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 231
E
3. ⃡ e ⃡𝐵𝐶 são concorrentes em B.
➢ As retas 𝐴𝐵
B D ⃡ e ⃡𝐺𝐻 são paralelas.
➢ As retas 𝐶𝐷
I
➢ As retas ⃡𝐸𝐷 e ⃡𝐷𝐻 são concorrentes em D.

A ➢ As retas ⃡𝐴𝐹 e ⃡𝐶𝐷 são reversas, pois não


C H existe um plano que as contenha.
➢ As retas ⃡𝐵𝐶 e ⃡𝐸𝐷 são paralelas.
F G ➢ As retas ⃡𝐶𝐺 e ⃡𝐸𝐷 são reversas, pois não
existe um plano que as contenha..

EXERCÍCIOS
44) Observe a figura dada e determine a posição relativa das seguintes retas:

B C a) ⃡𝐴𝐵 e ⃡𝐴𝐸 são concorrentes em A


⃡ e 𝐷𝐹
b) 𝐶𝐺 ⃡ são paralelas
A
D c) ⃡𝐵𝐶 e 𝐶𝐺
⃡ são concorrentes em C

H d) ⃡𝐴𝐸 e ⃡𝐹𝐺 são reversas


G
e) ⃡𝐸𝐹 e ⃡𝐻𝐺 são paralelas
E F f) ⃡𝐸𝐹 e ⃡𝐶𝐺 são reversas

Retas perpendiculares e retas ortogonais


Duas retas concorrentes são perpendiculares quando formam quatro ângulos retos:

s Indica-se: r ⊥ s

Duas retas são ortogonais se existir uma reta paralela a uma delas e perpendicular à outra:

r
S' s Sendo s’ // s e s’ ⊥ r, então r e s são ortogonais.

Indica-se: r ⊥ s

Observe que r e são ortogonais porque existe uma reta s’ tal que s’ // s e s’ ⊥ r.

Exemplo: n
m p No cubo temos:
v t é perpendicular a r. Indica-se t ⊥ r.
q u é perpendicular a s. Indica-se u ⊥ s.
t u t é ortogonal a r. Indica-se t ⊥ s.
s q é ortogonal a r. Indica-se q ⊥ s.
r

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 232
EXERCÍCIOS
45) Observando a figura no exemplo dado acima, escreva certo ou errado para cada um dos
seguintes itens:
a) q ⊥ s certo f) v e n são paralelas certo
b) v ⊥ q errado g) v e u são reversas errado
c) u ⊥ n certo h) t e s são reversas certo
d) q ⊥ m errado i) r e s são concorrentes certo
e) u ⊥ m certo j) q e t são reversas errado

POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UM PLANO

Dados uma reta e um plano, poderemos ter uma das seguintes posições relativas:

a) Reta contida no plano


Quando todos os pontos da reta pertencem também ao plano.


r rr∩=r

b) Reta e plano concorrentas


Quando a reta e o plano possuem um único ponto em comum.
r

P r∩={P}

c) Reta paralela ao plano


Quando a reta e o plano não têm ponto em comum
r

r //   r ∩  = Ø

POSIÇÕES RELATIVAS DE DOIS PLANOS

Dados dois planos distintos, poderemos ter uma das seguintes posições relativas:

a) Planos secantes ou concorrentes


Quando possuem uma única reta em comum.

∩=i

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 233
b) Planos paralelos

Quando os dois planos não têm ponto em comum.


 //  ⟺  ∩  = Ø

EXERCÍCIOS
46) Observe as proposições abaixo e escreva certo ou errado.
a) Se uma reta está contida num plano, então a reta tem todos os seus pontos em comum
com este plano. certo
b) Se uma reta fura um plano, esta reta está contida neste plano. errado
c) Se uma reta é paralela a um plano, ela não está contida neste plano. certo
d) Se uma reta não é paralela a um plano, então ela está contida neste plano. errado
e) Se uma reta e um plano têm dois pontos distintos em comum, a reta está contida no
plano. certo
f) Se uma reta não é paralela a um plano, então ela intercepta este plano. certo
g) Se dois planos possuem uma única reta em comum então eles são secantes. certo
h) Quando dois planos possuem uma única reta em comum, então eles são paralelos.
i) quando dois planos não possuem pontos comuns, então eles são paralelos. certo

GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO


POLIEDROS
Chamamos de poliedro o sólido geométrico limitado por polígonos que possuem, dois a
dois, um lado comum.

Elementos do poliedro
Os elementos básicos de um poliedro são: faces, arestas, vértices e diagonais.
B aresta C Na figura dada, temos:

A ➢ BF diagonal
D
face ➢ 6 faces
H ➢ 12 arestas
G vértice ➢ 8 vértices
E F ➢ 4 diagonais

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 234
Observe:
As diagonais de um poliedro unem dois vértices que não pertencem a uma mesma face.

POLIEDRO CONVEXO

Um poliedro pode ser convexo ou côncavo. Dizemos que um poliedro é convexo quando
em relação a uma face qualquer ele está inteiramente situado num mesmo semi-espaço em
relação a essa face.

Nota:
O nosso estudo de métrica será efetuado nos principais sólidos geométricos convexos.

Nomenclatura dos poliedros


Em função do número de faces, os poliedros recebem os seguintes nomes:

4 faces → tetraedro
5 faces → pentaedro
6 faces → hexaedro
... ...
10 faces → decaedro
... ...
12 faces → dodecaedro
... ...
20 faces → icosaedro

Poliedros Regulares

Um poliedro convexo é regular se suas faces são polígonos regulares com o mesmo número
de lados e em cada vértice converge o mesmo número de arestas.

Existem apenas cinco tipos de poliedros regulares:

TETRAEDRO OCTAEDRO

4 faces planificado
8 faces planificado

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 235
ICOSAEDRO HEXAEDRO

20 faces planificado
6 faces planificado

DODECAEDRO

12 faces planificado

Relação de Euler

Em todo poliedro convexo, o número de vértices mais o número de faces é igual ao número
de arestas mais dois.
V+F=A+2
Exemplos:

1. Num poliedro convexo, o número de faces é 10 e o número de arestas é 16. Qual é o número
de vértices desse poliedro?
V=? F = 10 A A = 16
V + F + A + 2  V + 10 = 16 + 2  V = 18 – 10  V = 8
Resposta: O poliedro possui 8 vértices

2. Um poliedro convexo possui 4 faces triangulares e 3 faces hexagonais. Determine o número


de arestas e de vértices desse poliedro.
Número de 4 faces triangulares  4 x 3 = 12 arestas
arestas: 3 faces hexagonais  3 x 6 = 18 arestas
30 arestas
Como uma aresta é comum a 2 faces então ela foi contada 2 vezes.
Logo, 2A= 30  A = 15
Número de vértices: Aplicando a relação de Euler
V + F = A + 2, onde A = 15 e F = 4 + 3 = 7, temos:
V + 7 = 15 + 2  V = 10

Resposta: O poliedro possui 15 arestas e 10 vértices.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 236
EXERCÍCIOS
47) Determine o número de vértices de um poliedro convexo que possui 8 faces e 14 arestas.
V + F = A + 2  V + 8 = 14 + 2  V = 16 – 8  V = 8 Resposta: 8 vértices

48) Quantas faces possui um poliedro convexo de 12 vértices e 20 arestas?


V + F = A + 2  12 + F = 20 + 2  V = 22 – 12  F = 10 Resposta: 10 faces

49) Determine o número de arestas de um poliedro convexo de 6 vértices e 8 faces.


V + F = A + 2  6 + 8 = A + 2  A = 14 – 2  A = 12 Resposta: 12 arestas

50) Determine o número de vértices de um poliedro convexo, sabendo-se que o número de


arestas excede o número de faces em 4 unidades.
A=F+4 V + F = (F + 4) + 2 V = F + 4 + 2 – F  V = 6 Resposta: 6 vértices

51) Num poliedro convexo, o número de arestas excede o número de vértices em 8 unidade.
Determine o número de faces desse poliedro.
A=V+8 V + F = (V + 8) + 2 F = V + 8 + 2 – V  F = 10 Resposta: 10 faces

52) Um poliedro convexo possui 2 faces triangulares e 3 faces quadrangulares. Determine o


número de arestas e de vértices desse poliedro.
2 faces  = 2 x 3 = 6 arestas 6 + 12 = 18 arestas  2A = 18  A = 9

3 faces = 3 x 4 = 12 arestas V + F = A + 2  V + 5 = 9 + 2  V = 11 – 6  V = 5 Resposta: 5 vértices

53) Determine o número de vértices de um poliedro convexo que possui 3 faces triangulares, 1
face pentagonal e 2 faces quadrangulares.
3 faces  = 3 x 3 = 9 arestas 9 + 8 + 5 = 22 arestas  2A = 22  A = 11

2 faces = 2 x 4 = 8 arestas V + F = A + 2  V + 6 = 11 + 2  V = 13 – 6  V = 7 Resposta: 7 vértices

1 face = 1 x 5 = 5 arestas

54) Um poliedro convexo apresenta 3 faces quadrangulares, 2 faces hexagonais e 4 faces


triangulares. Quantos vértices tem esse poliedro?
4 faces  = 4 x 3 = 12 arestas 12 + 12 + 12 = 36 arestas  2A = 36  A = 18

3 faces = 3 x 4 = 12 arestas V + F = A + 2  V + 9 = 18 + 2  V = 20 – 9  V = 11 Resposta: 11 vértices

2 face = 2 x 6 = 12 arestas

PRISMA

Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢  e  são dois planos paralelos.
➢ p é um polígono contido em .
➢ r é uma reta que fura  no ponto F.

Se considerarmos, nesta figura, todos os segmentos


pararelos a r, tais que uma extremidade é um ponto no
polígono p e a outra extremidade é um ponto no plano ,
temos um sólido geométrico chamado prisma.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 237
Elementos do prisma

Os polígonos: ABCDE e A′B′C′D′E′ são as


bases do prisma.
Os paralelogramos: ABB′A′, BCC′B′, CDD′C′,
DEE′D′, AEE′A′ são as faces laterais.

Os segmentos: AB, BC, CD, DE, AE, A′B′, B′C′,


C′D′, D′E′, A′E′ são as arestas da base.
AA′, BB′, CC′, DD′, EE′ são as arestas
laterais.
A distância entre as bases, h, é a altura do
prisma .

Nomenclatura dos prismas


Em função do número de arestas das bases, um prisma recebe os seguintes nomes:

Triangular : quando as bases são triangulares.


Quadrangular: quando as bases são quadriláteros.
Pentagonal: quando as bases são pentágonos.
Hexagonal: quando as bases são hexágonos, e assim por diante.

Prisma reto e prisma obliquo


Quando as arestas laterais de um prisma são perpendiculares aos planos das bases, o
prisma é reto, quando não são, o prisma é oblíquo.

Observe:
Se um prisma é reto, as faces laterais são retângulos.

Prisma Regular

Um prisma reto é regular quando as bases são polígonos regulares.

Note:

Se um prisma é regular, as arestas são


perpendiculares aos planos das bases, e as
bases são polígonos regulares;
consequentemente, as faces laterais são
retângulos congruentes entre si.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 238
Área e volume de um prisma

Chamamos de área lateral (SL) de um prisma à soma de todas as áreas de suas faces
laterais.
A área total (ST) de um prisma é a soma da área lateral com as áreas das bases (S B).

ST = SL + 2 . S B

O volume de um prisma é obtido pelo produto da área da base e a medida da altura do


prisma.
V = SB . h

Exemplos:
1. Determine a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um prisma reto de altura
igual a 12 cm e cuja base é um triângulo retângulo de catetos 6 cm e 8 cm.

a
𝑆𝐵 .ℎ 6 .8
V= V=  24 cm2
8 2 2
6
Cálculo da hipotenusa
12 12
a2 = 62 + 82  a2 = 36 + 64  a = √100  a = 10
a
SL = 8 x 12 + 6 x 12 + 10 x 12  SL = 288 cm2
6 8
ST = SL + 2.SB . h  ST = 288 + 2 . 24  ST = 336 cm2
V = SB . h  V = 24 . 12  V = 288 cm3

2. A altura de um prisma triangular regular é igual a 8 cm. Calcule a área total e o volume desse
prismas sabendo-se que a aresta da base mede 4 cm..

4
Prisma triangular regular:
4 4
➢ As bases são triângulos equiláteros
8 8
8 𝑙 2 √3 42 √3
4 Área da Base: SB =  SB =  SB = 4√3 cm2
4 4

4 4 Área Lateral: SL = 8 . 4 + 8 . 4 + 8 . 4  SL = 96 cm2

Área Total: ST = SL + 2 . SB  ST = 96 + 2 . 4√3 


ST = 8 (12 + √3 )

Volume: V = SB . h  V = 4√3 . 8  V = 32√3 cm3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 239
3. Calcule o volume de um prisma regular hexagonal de altura igual a 10 cm e aresta da base
igual a 2 cm.

Área da Base

Observe que o hexágono regular é


formado por 6 triângulos equiláteros.

Assim, a área do hexágono é 6 vezes


a área de cada um desses triângulos.

ℓ2 . √ 3 3 .ℓ2 . √3
SB = 6 .  SB =  SB  6 √3 cm2
4 4
Volume: SB . h  V = 6√3 . 10  V = 60 √3 cm3

EXERCÍCIOS
55) Qual é a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um prisma reto de altura
igual a 8 cm e cuja base é um triângulo retângulo de catetos 3 cm e 4 cm?

4 Hipotenusa2 = 32 + 42  Hipotenusa2 = 9+ 16  Hipotenusa = √𝟐𝟓 hip = 5


88 𝟑 .𝟒 𝟏𝟐
SB =  SB =  SB = 6 cm2
𝟐 𝟐
5 SL = 3 . 8 + 4 . 8 + 5 . 8 = 96 cm2
V = SB . h = 6 . 8 = 48 cm3
3 4

56) A altura de um prisma triangular regular é igual a 10 cm. Calcule a área lateral, a área total e
o volume desse prisma sabendo-se que o perímetro da base é igual a 18 cm.
PerB = 18 = 3.lado  lado = 18 : 3  lado = 6 cm
𝓵𝟐 √𝟑 𝟑𝟔 √𝟑
SB =  SB =  SB = 9√𝟑 cm2
𝟒 𝟒
SL = 180 + 2 . 9√𝟑 = 18 (10 + √𝟑) cm2
V = 9√𝟑 . 10 = 90√𝟑 cm3

57) Calcule a área total e o volume de um prisma regular hexagonal de altura igual a 6√3 cm e
perímetro da base igual a 24 cm.
PerB = 24 = 6.lado  lado = 24 : 3  lado = 8 cm
𝓵𝟐 √𝟑 𝟔 .𝟒𝟐 √𝟑
SB =  SB =  SB = 24√𝟑 cm2
𝟒 𝟒
SL = 6 (4 . 6 √𝟑 ) = 144√𝟑 cm2
ST = 144√𝟑 + 2 . 24√𝟑 = 192√𝟑 cm2
V = 24√𝟑 . 6√𝟑 cm2 = 432 cm3

58) Um prisma hexagonal regular tem 10√3 cm de altura e 6 cm é a medida da aresta da base.
Calcule o volume desse prisma.
𝓵𝟐 √𝟑 𝟔 .𝟔𝟐 √𝟑
SB =  SB =  SB = 54√𝟑 cm2
𝟒 𝟒
V = 54√𝟑 . 10√𝟑 cm2 = 1620 cm3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 240
59) Um prisma triangular regular tem 4 cm de altura. Calcule o volume, sabendo-se que a aresta
da base desse prisma mede 2 cm.
𝓵𝟐 √𝟑 𝟐𝟐 √𝟑
SB =  SB =  SB = √𝟑 cm2
𝟒 𝟒
V = √𝟑 . 4 = 4√𝟑 cm3

60) A base de um prisma reto é um triângulo retângulo cujos catetos medem 5 cm e 12 cm.
Calcule a área da base, a área lateral e a área total desse prisma cuja altura é igual a 10
cm.
Hipotenusa2 = 52 + 122  Hipotenusa2 = 25+ 144  Hipotenusa = √𝟏𝟔𝟗 hip = 13
𝟏𝟐 .𝟓 𝟔𝟎
SB =  SB =  SB = 30 cm2
𝟐 𝟐
SL = 5 . 10 + 12 . 10 + 13 . 10 = 300 cm2
ST = 300 + 2 . 30 = 360 cm2

Casos particulares de prismas quadrangulares

Paralelepípedo é um prisma quadrangular cujas bases são paralelogramos.

Paralelepípedos especiais

Paralelepípedo reto-retângulo é o prisma reto cujas bases são retângulos.


Cubo é o paralelepípedo reto-retângulo cujas bases e faces laterias são quadrados. Assim,
todas as arestas são congruentes entre si.

DIAGONAL DE UM PARALELEPÍPEDO RETO-RETÂNGULO


Seja o paralelepípedo reto-retângulo de dimensões a, b e c.

Sendo:
d → diagonal da base
D → diagonal do prisma
e aplicando o teorema de Pitágoras nos
triângulos ABC e BHC, temos:
no  ABC  d2 = a2 + b2 I
no  BHC  D2 = a2 + c2 II
Substituindo I em II : D2 = a2 + b2 + c2
ou
D = √𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 241
Caso particular

Sendo o cubo um paralelepípedo reto-retângulo onde todas as arestas são congruentes


entre si, então a diagonal do cubo será dada pela expressão:
D = √𝑎2 + 𝑎2 + 𝑎2 (onde a e a aresta do cubo)
ou
D = √3𝑎2
ou
D = a√3

ÁREA TOTAL DE UM PARALELEPÍPEDO RETO-RETÂNGULO


A área total (S) da superfície externa de um pralalelepípedo reto-retângulo e á soma
das áreas de 6 retângulos 2 a 2 congruentes.

Seja o paralelepípedo reto-retângulo abaixo de dimensões a, b e c.

ab ST = ab + ab + bc + bc + ac + ac
Ou
c
c bc ac bc ac ST = 2ab + 2bc + 2ac
b ou ainda:
a b ST = 2(ab + bc + ac)
ab

Caso particular

A área total de um cubo de aresta a é igual a:


ST = a2 + a2 + a2 + a2 + a 2 + a2
ou ST = 6a2

VOLUME DE UM PARALELEPÍPEDO RETO-RETÂNGULO


O volume de um prisma é igual ao produto da área da base (S B) pela altura (h), ou seja:

V = SB . h

Assim, dado um paralelepípedo reto-retângulo cuja área da base é S B = a . b e altura h =


c, então o seu volume será igual a:

V=a.b.c

Caso particular

O volume de um cubo de aresta a é igual a:

V = a3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 242
Exemplos:

1. Dado um paralelepípedo reto-retângulo de dimensões 3m, 4m e 5 m, calcule:


a) a sua diagonal
b) a sua área total;
c) o seu volume 3m

a) D = √𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
sendo a = 3, b = 4 e c = 5
D = √32 + 42 + 52  D = √50  D = 5√2 m

b) ST = 2(ab + bc + ac)
sendo a = 3, b = 4 e c = 5
ST = 2(3 . 4 + 4 . 5 + 3 . 5)  ST = 2 . 47  ST = 94 m2

c) V = a . b . c
sendo a = 3, b = 4 e c = 5
V = 3 . 4 . 5  V = 60 m3

2. Se o volume de um cubo é igual a V = 8 cm 3, calcule:


a) a sua aresta;
b) a sua área total.

a) V = a3
Sendo V = 8
3
8 = a3  a = √8  a = √23  a = 2 cm
3

b) ST = 6 . a2  ST = 6 . 22  ST = 24 cm2

3. Um paralelepípedo reto-retângulo tem área da base igual a S B = 18 cm2 e volume V = 36


cm3. Calcule a sua altura.
O volume de um prisma é V = SB . h , onde SB área da base e h altura.
Sendo V = 36 e SB = 18, então
36 = 18 . h  h = 2 cm

4. Determine a aresta de um cubo cuja área total é igual a 72 cm 2.


ST = 6a2  72 = 6a2  a2 = 12  a = 2√3 cm

EXERCÍCIOS
61) Calcule a diagonal, a área total e o volume de um paralelepípedo reto-retângulo de
dimensões 2 cm, 4 cm e 6 cm.
D = √𝑎2 + 𝑏 2 + 𝑐 2  D = √22 + 42 + 62  D = √56  D =2 √14 cm
4
ST = 2(ab + bc + ac)  ST = 2(2 . 4 + 4 . 6 + 2 . 6)  ST = 88 cm2
V = a . b . c  V = 2 . 4 . 6  V = 48 cm3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 243
62) Calcule a diagonal, a área total e o volume de um cubo de aresta igual a 4 cm.
D = a√𝟑  D = 4√𝟑 cm
ST = 6a2  ST = 6. 42  ST = 96 cm2
V = a3  V = 43  V = 64 cm3

63) A base de um paralelepípedo reto-retângulo é um quadrado de área 16cm 2. Calcule a


diagonal, a área total e o volume desse paralelepípedo sabendo-se que sua altura é igual a
6 cm.
SB = 16  16 = a2  a = √𝟏𝟔  a = 4 cm
D = √𝑎2 + 𝑏 2 + 𝑐 2  D = √42 + 42 + 62  D = √68  D =2 √17 cm
V = a2 . c  V = 42 . 6  V = 96 cm3

64) Se o volume de um cubo é 27 m 3, calcule a aresta e a área total desse cubo..


V = a3  27 = a3  a = √𝟐𝟕  a = 3 m
𝟑

ST = 6a2  ST = 6. 32  ST = 54 cm2

65) Se a área total de um cubo é 150 m 2, calcule a aresta e o volume desse cubo.
V = a3  27 = a3  a = √𝟐𝟕  a = 3 m
𝟑

𝟏𝟓𝟎
ST = 6a2  150 = 6. a2  ST = = a2  a = √𝟐𝟓  a = 5
𝟔

PIRÂMIDE
Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢  é um plano;
➢ P é um polígono contido em ;
➢ V é um ponto não pertencente a .

Se considerarmos nesta figura todos os segmentos, tais que um extremo


é um ponto do polígono p e outro é o ponto V, temos um sólido geométrico
chamado pirâmide.

Elementos da pirâmide
O ponto V é o vértice.
O polígono ABCDE é a base.
̅̅̅̅, ̅̅̅̅
Os lados 𝐴𝐵 ̅̅̅̅, 𝐷𝐸
𝐵𝐶 , 𝐶𝐷 ̅̅̅̅ e 𝐸𝐴
̅̅̅̅ da base são as arestas da
base.

Os triângulos AVB, BVC, CVD, DVE, EVA são as faces laterais.


Os segmentos 𝐴𝑉̅̅̅̅, 𝐵𝑉
̅̅̅̅, 𝐶𝑉
̅̅̅̅, 𝐷𝑉
̅̅̅̅ e 𝐸𝑉
̅̅̅̅ são as arestas laterais.
A distância entre o vértice e o plano da base é a altura (h).

Nota:
Da mesma forma que os prismas, as pirâmides também podem ser classificadas em
triangulares, quadrangulares, pentagonais, etc., de acordo com a base.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 244
Exemplos:

Pirâmide regular
Uma pirâmide é regular quando a base é um polígono regular e a altura é igual à distância
do vértice ao centro da base.
Numa pirâmide regular, temos:
➢ As arestas laterais são congruentes;
➢ As faces laterais são triângulos isósceles congruentes entre si.

Observe a pirâmide pentagonal regular:

Face
lateral

Área de uma pirâmide


Chamamos de área lateral (SL) de uma pirâmide à soma das áreas das suas faces
laterais.
Chamamos de área total (ST) de uma pirâmide à soma da área lateral (SL) com a área da
base (SB).
ST = SL + SB

Volume de uma pirâmide

O volume de uma pirâmide é dado pela expressão:

SB → área da base
𝑆𝐵 .ℎ
V= Onde
3 h → altura da pirâmide

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 245
Exemplo:

Uma pirâmide quadrangular regular de altura h = 4 m tem uma aresta da base medindo 6 m.
Calcule:
𝑆 .ℎ
a) o seu volume; a) V = 𝐵
b) o seu apótema;
3
SB = 6 . 6 = 36 m2
c) a sua área total. Sendo
h=4m
36 .4
V= = 48 m3
3

b) Apótema VM = ?
No  retângulo VPM, aplicando o teorema de Pitágoras:
VM2 = 42 + 32  VM = 5 m

c) A área total (ST) da superfície externa de uma pirâmide é a soma da área da base (S B)
com a área lateral (SL):
St = SB + SL
SB = 6 . 6 = 36 m2

𝑏𝑥ℎ
SL é igual a quatro vezes a área de cada triângulo: SL = 4 x
2
6𝑥5
Sendo b = 6 e h = VM = 5 m temos: SL = 4 x = 60 m2
2
ST = 36 + 60 = 96 m2

EXERCÍCIOS

66) Uma pirâmide hexagonal regular tem a área da base igual a 12 m 2 e altura 10 m. Calcule o
seu volume.
𝑺𝑩 .𝒉 𝟏𝟐 .𝟏𝟎 𝟏𝟐𝟎
V= V= V=  V = 40 m3
𝟑 𝟑 𝟑

67) Calcule o volume de uma pirâmide triangular regular que tem uma aresta da base igual a 6
cm e altura igual a 8 cm.
𝒂𝟐 √𝟑 𝟔𝟐√𝟑 𝟑𝟔√𝟑
SB =  SB =  SB =  SB = 9√𝟑 cm2
𝟒 𝟒 𝟒
𝑺𝑩 .𝒉 𝟗√𝟑 .𝟖 𝟕𝟐√𝟑
V= V= V=  V = 24√𝟑 cm3
𝟑 𝟑 𝟑

68) Numa pirâmide quadrangular regular, as arestas da base medem 10 cm e a altura 12 cm.
Calcule o apótema da base e o apótema da pirâmide.
𝒂 𝟏𝟎
aB =  aB =  aB = 5 cm
𝟐 𝟐

aP2 = h2 + aB2  aP2 = 122 + 52  aP2 = 144 + 25  aP = √𝟏𝟔𝟗  aP = 13 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 246
69) Uma aresta da base de uma pirâmide quadrangular regular mede 8 cm. Calcule a área da
base, a área lateral e o volume dessa pirâmide sabendo-se que ela tem uma altura igual a
3 cm.
𝒂
4 𝟖
aB =  aB =  aB = 4 cm
𝟐 𝟐
aP2 = h2 + aB2  aP2 = 32 + 42  aP2 = 9 + 16  aP = √𝟐𝟓  aP = 5 cm
SB = a2  SB = 82  SB = 64 cm2
𝒃 .𝒉 𝟖 .𝟓 𝟒𝟎
SL = 4 x  SL = 4 x  SL = 4 x SL = 4 x 20  SL = 80 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
𝐒𝐁 .𝒉 𝟔𝟒 .𝟑
V= V=  V = 64 cm3
𝟑 𝟑

70) O apótema da base e o apótema de uma pirâmide quadrangular regular medem,


respectivamente, 5 cm e 13 cm. Calcule a altura e o volume dessa pirâmide.
aP2 = h2 + aB2  132 = h2 + 52  h2 = 169 – 25  h = √𝟏𝟒𝟒  h = 12 cm
𝐒𝐁 .𝒉 𝟏𝟎𝟐 .𝟏𝟐
V= V=  V = 400 cm3
𝟑 𝟑

CILINDRO CIRCULAR

Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢  é  são dois planos paralelos;
➢ C é um círculo de cento O, raio r, contido em ;
➢ t é uma reta que fura no ponto F.

Se considerarmos nesta figura todos os segmentos paralelos a t,


tais que uma extremidade é um ponto do círculo C e a outra um
ponto no plano , temos um sólido geométrico chamado cilindro
circular.

ELEMENTOS DO CILINDRO

os círculos de Cento O e O’ e raio r são as bases.

Os segmentos paralelos a t com extremos nas


circunferências das bases são as geratrizes.

A distância entre  e , planos das bases, é a altura


(h).

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 247
Cilindro reto e cilindro oblíquo

Quando as geratrizes são perpendiculares aos planos das bases, o cilindro é reto; quando
não são, o cilindro é oblíquo.

Cilindro equilátero

Um cilindro reto é equilátero quando a altura é igual ao dobro do raio das bases.

Área total de um cilindro reto


A área total (S) da superfície externa de um cilindro reto é a soma das áreas das bases
com a área lateral:
SB → área da base
ST = 2.SB + SL onde
SL → área lateral
Seja o cilindro reto de altura h, com bases de raio r:
SB = 𝜋 r2 → área do círculo de raio r

SL = 2 𝜋 r h área de um retângulo de dimensões 2 𝜋 r


comprimento da circunferência, e h
Assim:
ST = 2.SB + SL
ST = 2. 𝜋 r2 + 2 𝜋 r h ou
ST = 2 𝜋 r( r + h)

Volume de um cilindro
O volume de um cilindro é igual ao produto da área da base (S B) pela altura (h).
Sendo SB = 𝜋 r2 , então:
V = 𝜋 r2h
EXERCÍCIOS
71) Dado um cilindro reto de altura h = 10 cm e raio da base 4 cm, calcule:
a) a área da base b) a área lateral c) a área total
SB = 𝝅 r2  SB = 𝝅 42  SB = 16 𝝅 cm2
SL = 2 𝝅 r h  SL = 2 𝝅 .4.10  SL = 80 𝝅 cm2
ST = 2 𝝅 r( r + h)  ST = 2 𝝅 .4( 4 + 10)  ST = 2 𝝅 . 4( 14)  ST = 112 𝝅 cm2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 248
72) Determine a área total e o volume de um cilindro reto de altura 3 m e diâmetro da base 2m.
𝟐 𝟐
ST = 2 𝝅 r( r + h)  ST = 2 𝝅 . .( 𝟐 + 3)  ST = 2 𝝅 . 1(4)  ST = 8 𝝅 cm2
𝟐
V = 𝝅 r2h  V = 𝝅 .12. 3  V = 3𝝅 m3

73) Calcule a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um cilindro equilátero
(h = 2r) cujo raio da base é igual a 5 dm.
SB = 𝝅 r2  SB = 𝝅 .52  SB = 25 𝝅 dm2
SL = 2 𝝅 r h  SL = 2 𝝅 .5.10  SL = 100 𝝅 dm2
ST = 2 𝝅 r( r + h)  ST = 2 𝝅 .5( 5 + 10)  ST = 2 𝝅 . 5( 15)  ST = 150 𝝅 dm2
V = 𝝅 r2h  V = 𝝅 .52. 10  V = 250𝝅 dm3

74) Se a área da base de um cilindro reto é SB = 36 𝜋 cm2, calcule o raio da base desse
cilindro.
𝟑𝟔𝝅
SB = 𝝅 4r2  36𝝅 = 𝝅 .r2  =r2  36 =r2  r = √𝟑𝟔  r = 6 cm
𝝅

75) Um cilindro equilátero tem área da base S B = 25𝜋 cm2, Calcule o seu volume.
𝟐𝟓𝝅
SB = 𝝅 r2  25𝝅 = 𝝅 .r2  =r2  25 =r2  r = √𝟐𝟓  r = 5 cm
𝝅
h = 2.r  h = 2 . 5  h = 10 cm
V = 𝝅 r2h  V = 𝝅 .52. 10  V = 250𝝅 cm3

CONE CIRCULAR
Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢ C é um círculo de centro O, raio r, contido num plano ;
➢ V é um ponto não pertencente a .

Se considerarmos nesta figura todos os segmentos, tais


que uma extremidade é um ponto do círculo e a outra é o
ponto V, temos um sólido geométrico chamado cone
circular.

Elementos do cone
O ponto V é o vértice
O círculo de centro O e o raio r é a base.
Os segmentos com uma extremidade na
circunferência da base e a outra no ponto V são as
geratrizes.
A distância entre o vértice e o plano da base é a altura
(h).
A reta ⃡𝑂𝑉 é o eixo.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 249
Cone reto e cone oblíquo

Quando o eixo é perpendicular ao plano da base, o cone é reto; quando não, o cone é
oblíquo.

Nota:
Num cone reto, as geratrizes são todas
congruentes entre si, e sendo g a
geratriz, h a altura e r o raio da base,
aplicando a relação de Pitágoras,
temos:
g2 = h2 + r2

Cone equilátero
Um cone reto é equilátero quando a geratriz é igual ao dobro do raio da base.

Aplicando a relação de Pitágoras:


(2r)2 = h2 + r2
4r2 = r2 = h2  h2 = 3r2
h = r√3

Área de um cone

g
g

Superfície lateral planificada

A área lateral de um cone é obtida por meio da expressão:


SL = 𝜋 rg

A área total de um cone é a soma da área da base com a área lateral.


S T = SB + SL
ST = 𝜋r2 + 𝜋 rg  ST = 𝜋𝑟 (r + g)

Volume de um cone

O volume de um cone é dado pela expressão


𝑆𝐵 .ℎ
V= SB = 𝜋r2 → area da base
3
onde
𝜋r2 .ℎ
V= h → altura
3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 250
Exempos:

1. Calcule a área da base , a área lateral , a área total e o volume de um cone reto, de
altura igual a 4 cm e raio da base igual a 3 cm.
g2 = h2 + r2
g2 = 42 + 32  g = 5 cm

Área da base:
SB = 𝜋r2  SB = 𝜋. 32  SB = 9 𝜋 cm2

Área lateral:
SL = 𝜋rg  SL = 𝜋 . 3 . 5  SL = 15 𝜋 cm2

Área total:
ST = SB + SL  ST = 9𝜋 + 15𝜋  ST = 24𝜋 cm2

Volume:
𝑆𝐵 .ℎ 9𝜋 . 4
V= V=  V = 12𝜋 cm3
3 3

2. Qual é o volume de um cone equilátero cujo raio da base é igual a 6m?


h = r√3  h = 6√3 cm
cone equilátero
g = 2r  g = 2 . 6  g = 12 m

𝜋r2 .ℎ 𝜋 .62 . 6√3


V= V=  V = 72√3 𝜋 m3
3 3

SL = 𝜋rg  SL = 𝜋 . 6 . 12  SL = 72 𝜋 m2

EXERCÍCIOS
76) Calcule a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um cone reto de altura 12
cm e o raio da base 5 cm.
SB = 𝝅 r2  SB = 𝝅 .52  SB = 25 𝝅 cm2
g2 = h2 + rB2  g2 = 122 + 52  g2 = 144 + 25  g = √𝟏𝟔𝟗  g = 13 cm
SL = 𝝅 r g  SL = 𝝅 .5.13  SL = 65 𝝅 cm2
ST = 𝝅 r( r + g)  ST = 𝝅 .5( 5 + 13)  ST = 𝝅 . 5( 18)  ST = 90𝝅 cm2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟓𝟐 .𝟏𝟐
V= V=  V = 100𝝅 cm3
𝟑 𝟑

77) Determine a área total e o volume de um cone reto de geratriz igual a 15 m e altura igual a
9 m.
g = h2 + rB2  152 = 92 + rB2  225 = 81 + rB2  rB2 = 225 – 81  rB = √𝟏𝟒𝟒  g = 12 m
2

4
ST = 𝝅 r( r + g)  ST = 𝝅 .12( 12 + 15)  ST = 𝝅 . 12( 27)  ST = 324𝝅 m2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟏𝟐𝟐 .𝟗
V= V=  V = 432𝝅 m3
𝟑 𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 251
78) Determine o volume de um cone equilátero cuja geratriz mede 8 cm.
g = 2.r  8 = 2.r  r = 4 cm h = r√𝟑  h = 4√𝟑 cm
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟒𝟐 .𝟒√𝟑 𝟔𝟒 √𝟑
V= 4 V= V= 𝝅 cm3
𝟑 𝟑 𝟑

79) Calcule a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um cone equilátero cujo
raio da base é igual a 10 cm.
g = 2.r  g = 2.10  g = 20 cm h = r√𝟑  h = 10√𝟑 cm
SB = 𝝅 r  SB = 𝝅 .10  SB = 100 𝝅 cm
2 2 2

SL = 𝝅 r g  SL = 𝝅 .10.20  SL = 200 𝝅 cm2


ST = 𝝅 r( r + g)  ST = 𝝅 .10( 10 + 20)  ST = 𝝅 . 10( 30)  ST = 300𝝅 cm2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟏𝟎𝟐 .𝟏𝟎√𝟑 𝟏𝟎𝟎𝟎 √𝟑
V= V=  V= 𝝅 cm3
𝟑 𝟑 𝟑

80) A área da base de um cone equilátero é igual a 16 cm2. Determine a área total e o volume
desse cone.
𝟏𝟔𝛑
SB = 𝝅 r2  16 𝝅 = 𝝅 .r2  = r2  r = √𝟏𝟔  r = 4 cm
𝛑
g = 2.r  g = 2.4  g = 8 cm h = r√𝟑  h = 4√𝟑 cm
ST = 𝝅 r( r + g)  ST = 𝝅 .4( 4 + 8)  ST = 𝝅 . 4( 12)  ST = 48𝝅 cm2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟒𝟐 .𝟒√𝟑 𝟏𝟎𝟎𝟎 √𝟑
V= V= V= 𝝅 cm3
𝟑 𝟑 𝟑

81) Calcule o volume de um cone reto de raio da base 3 cm e cuja área lateral é igual a 15
cm2.
𝟏𝟓𝛑
SL = 𝝅 r g  15 𝝅 = 𝝅 .3.g  = g  g = 5 cm
𝟑𝛑

g2 = h2 + rB2  52 = h2 + 32  25 = 9 + h2  h2 = 25 – 9  h = √𝟏𝟔𝟒  h = 16 m
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟑𝟐 .𝟒
V= V=  V = 12𝝅 cm3
𝟑 𝟑

ESFERA

Definição
Dado o ponto O e um segmento R, chama-se esfera de centro O e raio R o conjunto de
todos os pontos P do espaço, de modo que a medida do segmento OP é menor ou igual a R.

Nota:
Chamamos de superfície esférica o conjunto dos pontos
P do espaço, tais que OP = R.

Volume de uma esfera


O volume de uma esfera pode ser obtido a partir da expressão:
4
V= . 𝜋 . R3
3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 252
Área da superfície esférica

A área da superfície esférica pode ser obtida a partir da expressão:


S = 4 𝜋 . R2

Secção de uma esfera


A intersecção de uma esfera e um plano é um círculo.

O → centro da esfera
R → raio da esfera
r → raio do círculo
d → distância do círculo ao centro da esfera
c → centro do círculo

A relação entre R, r e d é dada pelo teorema de Pitágoras.


O

R
d
R2 = r2 + d2

C r
Nota:
Quando o plano passa pelo centro da esfera, a secção é um círculo de raio igual ao raio da
esfera. Dizemos então que a secção é um círculo máximo da esfera.

Exemplo:

1. Um secção plana feia a 3 cm do centro de uma esfera tem área igual a 16𝜋 cm2. Calcule o
volume da esfera e a área da superfície esférica.

Scírculo = 𝜋𝑟 2  16𝜋 = 𝜋𝑟 2  r2 = 16  r = 4 cm
d = 3 cm R2 = r2 + d2
r = 4 cm R2 = 42 + 32  r = 5 cm
4𝜋𝑅 3 4𝜋53 500
V= V= V= 𝜋 cm3
3 3 3
S = 4𝜋𝑅2  S = 4𝜋. 52  S = 100𝜋 cm2

2. Calcule o volume e a superfície de uma esfera cujo círculo máximo tem área igual a
100𝜋 dm2.
Scírculo = 𝜋𝑟 2  100𝜋 = 𝜋𝑟 2  r2 = 100  r = 10 dm

O raio do círculo máximo é igual ao raio da esfera (r = R).


4𝜋𝑅 3 4𝜋.103 4000
V= V= V= 𝜋 dm3
3 3 3
S = 4𝜋𝑅2  S = 4𝜋. 102  S = 400𝜋 dm2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 253
EXERCÍCIOS

82) Calcule o volume de uma esfera de raio 2cm


𝟒𝝅𝑹𝟑 𝟒𝝅.𝟐𝟑 𝟑𝟐
V= V= V= 𝝅 cm3
𝟑 𝟑 𝟑

83) Determine o volume e a área de uma superfície esférica cujo raio da esfera mede 3 m.
𝟒𝝅𝑹𝟑 𝟒𝝅.𝟑𝟑
V= V=  V = 36 𝝅 m3
𝟑 𝟑
4𝟐  S = 𝟒𝝅. 𝟑𝟐  S = 𝟑𝟔𝝅 m2
S = 𝟒𝝅𝑹

84) A área de uma superfície esférica mede 314 cm 2. Quanto mede o volume dessa esfera?
𝟑𝟏𝟒
S = 𝟒𝝅𝑹𝟐  314 = 𝟒𝝅. 𝑹𝟐  314 = 𝑹𝟐  = R2 = 25  R = √𝟐𝟓  R = 5 cm
𝟒 .𝟑,𝟏𝟒

4
𝟒𝝅.𝟓𝟑 𝟒𝝅.𝟑𝟑 𝟓𝟎𝟎𝝅
V= = V= V= cm3
𝟑 𝟑 𝟑

85) Calcule a área de uma secção plana feita a 8 cm do centro de uma esfera de raio 10 cm.
r2 + 82 = 102  r2 = 100 – 64  r = √𝟑𝟔  r = 6 cm
S = 𝝅 r2  SB = 𝝅 .62  SB = 36 𝝅 cm2
86) Calcule a área do círculo máximo de uma esfera de raio igual a 7 cm..
S = 𝝅 r2  S = 𝝅 .72   S = 𝟒𝟗𝝅 cm2

87) Sabendo-se que o raio de um círculo de uma secção plana feita a 2 cm do centro de uma
esfera é igual a 4 cm, determine o diâmetro da esfera.
R2 = r2 + d2  R2 = 42 + 22  R2 = 16 + 4  R = √𝟐𝟎  R = 2√𝟓 cm

D = 2r  D = 2 . 2√𝟓  D = 2√𝟓 cm

88) A área de uma secção plana feita a 12 cm do centro de uma esfera é igual a 25𝜋 cm2.
Calcule o raio da esfera
S = 𝝅 r2  𝟐𝟓𝝅 = 𝝅 .r2  r = √𝟐𝟓  r = 5 cm.

R2 = r2 + d2  R2 = 52 + 122  R2 = 25 + 144  R = √𝟏𝟔𝟗  R = 13 cm

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13  Geometria ~ página 254
Binômio de Newton
14
FATORIAL
Chama-se fatorial de um número natural n > 1 e se indica por n! ao produto dos n fatores
decrescentes de n até 1.

n! = n(n – 1) (n – 2) (n – 3) ... 3 . 2 . 1
onde n! lê-se n fatorial

Exemplos:
1. Calcule:
a) 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120

b) 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24

c) 3! 2! = (3 x 2 x 1) . (2 x 1) = 12
5! 5𝑥4𝑥3𝑥2𝑥1
d) = = 60
2! 2𝑥1
8! 8 𝑥 7 𝑥 6 𝑥 5!
e) = = 336
5! 5!

2. Simplifique:
𝑛! 𝑛 .(𝑛−1).(𝑛−2)!
a) = = n(n – 1)
(𝑛−2)! (𝑛−2)!
𝑛.(𝑛+1)! 𝑛.(𝑛+1)! 𝑛
b) = =
(𝑛+2)! (𝑛+2).(𝑛−1)! 𝑛+2

Por definição
0! = 1 e 1! = 1

EXERCÍCIOS
1) Calcule:
a) 6! = 5 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720 b) 3! 4! = 3 x 2 x 1x 4 x 3 x 2 x 1 = 144
c) 5! + 2! = (5 x 4 x 3 x 2 x 1) + (2 x 1) = d) 4! – 3! = (4 x 3 x 2 x 1) – (3 x 2 x 1) =
= 120 + 2 = 122 = 24 – 6 = 18
e) 5! 4! = (5 x 4x 3 x 2 x 1) (4 x 3x 2 x 1) f) 3! + 5! = (3 x 2 x 1) + (5 x 4 x 3 x 2 x 1)
= 120 . 24 = 2880 = 6 + 120 = 126

2) Simplifique:
𝑛! 𝒏 .(𝒏−𝟏)! 𝑛+2)! (𝒏+𝟐)(𝒏+𝟏) 𝒏 (𝒏−𝟏)!
a) = =n b) = = n . (n + 1) (n + 2)
(𝑛−1)! (𝒏−𝟏)! (𝑛−1)! (𝒏−𝟏)!

𝑛! 𝒏 .(𝒏−𝟏) (𝒏−𝟐)! 𝒏 .(𝒏−𝟏)


c) = =
2! (𝑛−2)! 𝟐 .𝟏 .(𝒏−𝟐)! 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 255
NÚMEROS BINOMIAIS
Chama-se número binomial de classe p do número n, onde n e p são números naturais e
p  n, a expressão:
𝑛 𝑛!
(𝑝 ) =
𝑝!(𝑛−𝑝)!
O “n” é o numerador e “p” o denominador do número binomial.

Exemplos:

8 8! 8! 8.7.6 .5 !
1. ( ) = = = = 56
5 5!(8−5)! 5!3! 5!3 .2 .1

6 6! 6! 6 .5.4 !
2. ( ) = = = = 15
2 2!(6−2)! 2!4! 2 .1 .4!
9 9! 9! 9.8.!
3. ( ) = = = =9
1 1!(9−1)! 1!8! 1.8!

3 3! 3! 1
4. ( ) = = = =1
3 3!(3−3)! 3!0! 1!

6 6! 6! 1!
5. ( ) = = = =1
0 0!(6−0)! 0!6! 1
8 8
6. Mostre que ( ) = ( )
5 3

8 8! 8! 8.7.6 .5 !
( )= = = = 56
5 5!(8−5)! 5!3! 5!3 .2 .1
8 8! 8! 8.7.6 .5 !
( )= = = = 56
3 3!(8−3)! 3!5! 3 .2 .1.5!

Observação: Esses dois números binomiais são chamados complementares: mesmo


numerador e a soma dos denominadores (p) é igual a n.

EXERCÍCIOS
3) Calcule:
9 𝟗! 𝟗! 𝟗.𝟖.𝟕! 8 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔!
a) ( ) = = = = 36 b) ( ) = = = = 28
2 𝟐!(𝟗−𝟐)! 𝟐!𝟕! 𝟐 .𝟏 .𝟕! 6 𝟔!(𝟖−𝟔)! 𝟔!𝟐! 𝟔! .𝟐.𝟏

7 𝟕! 𝟕! 𝟕.𝟔 .𝟓! 10 𝟏𝟎! 𝟏𝟎!


c) ( ) = = = = 21 d) ( )= = =1
2 𝟐!(𝟕−𝟐)! 𝟐!𝟓! 𝟐 .𝟏 .𝟓! 10 𝟏𝟎!(𝟏𝟎−𝟏𝟎)! 𝟏𝟎!𝟎!

3 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 15 𝟏𝟓! 𝟏𝟓! 𝟏𝟓.𝟏𝟒!


e) ( ) = = = =3 f) ( ) = = = = 15
1 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐! 14 𝟏𝟒!(𝟏𝟓−𝟏𝟒)! 𝟏𝟒!𝟏! 𝟏𝟒!𝟏

9 𝟗! 𝟗! 8 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔.!
g) ( ) = = = 1 h) ( ) = = = = 28
0 𝟎!(𝟗−𝟎)! 𝟎!𝟗! 2 𝟐!(𝟖−𝟐)! 𝟔!𝟐! 𝟐 .𝟏 .𝟔!

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 256
10 10
4) Mostre que ( ) = ( )
3 7
𝟏𝟎 𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕!
( )= = = = 120
𝟑 𝟑!(𝟏𝟎−𝟑)! 𝟑!𝟕! 𝟑 .𝟐 .𝟏.𝟕!
𝟏𝟎 𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕!
( )= = = = 120
𝟕 𝟕!(𝟏𝟎−𝟕)! 𝟕!𝟑! 𝟕! .𝟑 .𝟐 .𝟏

TRIÂNGULO DE PASCAL
0 1 1 2 2 2 3 3 3 3 𝑛
Os números binomiais: ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ...; ( ) , podem
0 0 1 0 1 2 0 1 2 3 𝑛
ser colocados ordenadamente conforme o triângulo abaixo conhecido como triângulo de
Pascal.

0
Linha n = 0 ( )
0
1 1
Linha n = 1 ( ) ( )
0 1
2 2 2
Linha n = 2 ( ) ( ) ( )
0 1 2
3 3 3 3
Linha n = 3 ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3
4 4 4 4 4
Linha n = 4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4
Linha n = 5 (5) (5) (5) (5) (5) (5)
0 1 2 3 4 5
6 6 6 6 6 6 6
Linha n = 6 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4 5 6

𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 𝑛

A linha é indicada pelo numerador do número binomial iniciando pela linha 0 e terminando
na linha n e a coluna, pelo denominador iniciando também pela coluna 0 e terminando na
coluna n.
Calculando os números binomiais:
n=0 1
n=1 1 1
n=2 1 2 1
n=3 1 3 3 1
n=4 1 4 6 4 1
n=5 1 5 10 10 5 1
n=6 1 6 15 20 15 6 1
..............................................................................
........................................................................................
A partir da linha n = 6 vamos obter a linha seguinte n = 7
1 + 6 + 15 + 20 + 15 + 6 + 1

n=7 1 7 21 35 35 21 7 1

Observe que em toda a linha o primeiro e o último elemento é sempre igual a 1.


Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 257
A partir da linha 7 vamos obter a linha n = 8
1 + 7 + 21 + 35 + 35 + 21 + 7 + 1

n=8 1 8 28 56 70 56 28 8 1

EXERCÍCIOS
5) A partir da linha n = 8 obtenha a linha n = 9 e a partir da n = 9 obtenha n = 10
1 + 8 + 28 + 56 + 70 + 56 + 28 + 8 + 1

n=9 1 9 36 84 126 126 84 36 9 1

1 + 9 + 36 + 84 + 126 + 126 + 84 + 36 + 9 + 1

n = 10 1 10 45 120 210 252 210 120 45 10 1

6) Quantos elementos têm a linhas: n = 3, n = 4; n = 9; n = 10:


n = 3  4 elementos, n = 4  5 elementos; n = 9  10 elementos; n = 10  11 elementos

BINÔMIO DE NEWTON
Desenvolvendo o binômio (a + b)n onde n 𝜖 ℕ
(a + b)0 = 1
(a + b)1 = 1a + 1b
(a + b)2 = 1a2 + 2ab + 1b2
(a + b)3= 1a3 + 3a2b + 3ab2 + 1b3
. ...........................................
. ...................................................
. .............................................................
Os coeficientes dos termos do binômio constituem o próprio triângulo de Pascal:
n=0 1
n=1 1 1
n=2 1 2 1
n=3 1 3 3 1
. .........................................
. ...............................................
. .......................................................
Os expoentes de a decrescem de n a 0 e os expoentes de b crescem de 0 a n assim:
(a + b)4 = 1a4b0 + 4a3b1 + 6a2b2 + 4a1b3 + 1a0b4 ou
(a + b)4 = a4 + 4a3b + 6a2b2 + 4ab3 + b4

Outro exemplo:
Vamos desenvolver em três etapas:
(a + b)7 = 1 7 21 35 35 21 7 1 (só coeficientes)
(a + b) = 1a b + 7 a b + 21a b + 35a b + 35 a b + 21 a b + 7a b + 1a0b7 (as potências)
7 7 0 6 1 5 2 4 3 3 4 2 5 1 6

(a + b)7 = a7 + 7 a6b + 21a5b2 + 35a4b3 + 35 a3b4 + 21 a2b5 + 7ab6 + b7

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 258
Lembrando que o triângulo de Pascal é formado pelos números binomiais, a fórmula do
binômio conhecido como binômio de Newton, será:
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
( a + b)n = ( )anb0 + ( ) an – 1b1 +( )an – 2b2 +( )an – 3b3 + ... + ( )a0bn
0 1 2 3 𝑛
Exemplo:
Desenvolver os binômios:
4 4 4 4 4
a) (x + y)4 = ( )x4y0 + ( ) x4 – 1y1 + ( ) x4 – 2y2 + ( ) x4 – 3y3 + ( ) x4 – 4y4
0 1 2 3 4
Calculando os binomiais:
4 4 4 4 4
( )=1;( )=4;( )=6;( )=4;( )=1
0 1 2 3 4
4 4 3 2 2 3 4
(x + y) = x + 4x y + 6x y + 4xy + y

6 6 6 6 6
b) (x – y)6 = [x + (– y)]6 = ( )x6(–y)0 + ( ) x5(–y)1 + ( ) x4(–y)2 + ( ) x3(–y)3 + ( ) x2(–y)4 +
0 1 2 3 4
6 5 6 0 6
+ ( ) x(–y) + ( ) x (–y)
5 6
(x – y) = [x + (– y)] = x – 6x y + 15x y – 20x3 y3 + 15x2 y4 – 6x y5 + y6
6 6 6 5 4 2

Observe: Os termos possuem alternadamente os sinais de + e – .

5 5 5 5 5
c) (3x + 2)5 = ( )(3x)5(2)0 + ( ) (3x)4(2)1 + ( ) (3x)3(2)2 + ( ) (3x)2(2)2 + ( ) (3x)1(2)4 +
0 1 2 3 4
5 0 5
( ) (3x) (2)
5
(3x + 2) = 243x + 810x4+ 1080x3 + 720x2 + 240x + 32
5 5

EXERCÍCIOS
7) Desenvolver os binômios:
a) (x + a)7 = (𝟕)x7a0 + (𝟕) x6a1 + (𝟕) x5a2 + (𝟕) x4a3 + (𝟕) x3a4 + (𝟕) x2a5 + (𝟕) x1a6 + (𝟕) x0a7
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟏 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔!
( )= = = =1 ( )= = = =7
𝟎 𝟎!(𝟕−𝟎)! 𝟎!𝟕! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟕−𝟏)! 𝟏!𝟔! 𝟏 .𝟔!
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓! 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓.𝟒!
( )= = = = 21 ( )= = = = 35
𝟐 𝟐!(𝟕−𝟐)! 𝟐!𝟓! 𝟐.𝟏.𝟓! 𝟑 𝟑!(𝟕−𝟑)! 𝟑!𝟒! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟒!
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓.𝟒! 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓!
( )= = = = 35 ( )= = = = 21
𝟒 𝟒!(𝟕−𝟒)! 𝟒!𝟑! 𝟒!.𝟑.𝟐.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟕−𝟓)! 𝟓!𝟐! 𝟓!.𝟐.𝟏
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔! 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟏
( )= = = =7 ( )= = = =1
𝟔 𝟔!(𝟕−𝟔)! 𝟔!𝟏! 𝟔!.𝟏 𝟕 𝟕!(𝟕−𝟕)! 𝟕!𝟎! 𝟏

= x7 + 7x6a + 21x5a2 +35x4a3 + 35x3a4 + 21x2a5 + 𝟕xa6 + a7

b) (a – b)5 = (𝟓)a5 (– b)0 + (𝟓) a4(– b)1 + (𝟓) a3(– b)2 + (𝟓) a2(– b)3 + (𝟓) a1(– b)4 + (𝟓) a0(– b)5
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟏 𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓 .𝟒!
( )= = = =1 ( )= = = =5
𝟎 𝟎!(𝟓−𝟎)! 𝟎!𝟓! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟓−𝟏)! 𝟏!𝟒! 𝟏 .𝟒!
𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓 .𝟒.𝟑! 𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
( )= = = = 10 ( )= = = = 10
𝟐 𝟐!(𝟓−𝟐)! 𝟐!𝟑! 𝟐.𝟏.𝟑! 𝟑 𝟑!(𝟓−𝟑)! 𝟑!𝟐! 𝟑!.𝟐.𝟏
𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒! 𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟏
( )= = = =5 ( )= = = =1
𝟒 𝟒!(𝟓−𝟒)! 𝟒!𝟏! 𝟒!.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟓−𝟓)! 𝟓!𝟎! 𝟏

= a5 – 5a4b + 10a3b2 – 10a2b3 + 5ab4 –b5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 259
c) (5 + x)4 = (𝟒) 54x0 + (𝟒) 53 x1 + (𝟒) 52 x2 + (𝟒) 51x3 + (𝟒) 50x4
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟏 𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒 .𝟑!
( )= = = =1 ( )= = = =4
𝟎 𝟎!(𝟒−𝟎)! 𝟎!𝟒! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟒−𝟏)! 𝟏!𝟑! 𝟏 .𝟑!
𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒 .𝟑.𝟐! 𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒.𝟑!
( )= = = =6 ( )= = = =4
𝟐 𝟐!(𝟒−𝟐)! 𝟐!𝟐! 𝟐.𝟏.𝟐! 𝟑 𝟑!(𝟒−𝟑)! 𝟑!𝟏! 𝟑!𝟏
𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒!
( )= = = =1
𝟒 𝟒!(𝟓−𝟒)! 𝟒!𝟏! 𝟒!.𝟏

= (1 . 625) + (4 . 125)x + (6 . 25)x2 + (4 .5)x3 + (1 . 1) x4


= 625 + 500x + 150x2 + 20x3 + x4

d) (2x + b)3 = (𝟑) (2x)3b0 +(𝟑) (2x)2b1 + (𝟑) (2x)1b2 + (𝟑) (2x)0b3
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑
𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟑 .𝟐!
( )= = = =1 ( )= = = =3
𝟎 𝟎!(𝟑−𝟎)! 𝟎!𝟑! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐!
𝟒 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏
( )= = = =3 ( )= = = =1
𝟐 𝟐!(𝟑−𝟐)! 𝟐!𝟏! 𝟐!𝟏! 𝟑 𝟑!(𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟎! 𝟏

= (1 . 8) x3 + (3 . 4) x2 + (3 . 2)x
= 𝟖𝒙3 + 12x2b + 𝟔𝒙 b2 + b3

e) (9 – b)3 = (𝟑)93 (– b)0 + (𝟑) 92(– b)1 + (𝟑) 9(– b)2 + (𝟑) 90(– b)3
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑
𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟑 .𝟐!
( )= = = =1 ( )= = = =3
𝟎 𝟎!(𝟑−𝟎)! 𝟎!𝟑! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐!
𝟓 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏!
( )= = = =3 ( )= = = =1
𝟐 𝟐!(𝟑−𝟐)! 𝟐!𝟏! 𝟐!𝟏! 𝟑 𝟑!(𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟎! 𝟏

= 729 – 243b + 27b2 – b3

f) (4x + 1)3 = (𝟑) (4x)310 +(𝟑) (4x)211 + (𝟑) (4x)112 + (𝟑) (4x)013
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑
𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟑 .𝟐!
( )= = = =1 ( )= = = =3
𝟎 𝟎!(𝟑−𝟎)! 𝟎!𝟑! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐!
𝟒 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏
( )= = = =3 ( )= = = =1
𝟐 𝟐!(𝟑−𝟐)! 𝟐!𝟏! 𝟐!𝟏! 𝟑 𝟑!(𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟎! 𝟏

= 64𝒙3 + 48x2 + 12x + 1

g) (a + 1)8 = (𝟖)a810 + (𝟖) a 711 + (𝟖) a 612 + (𝟖) a 513 + (𝟖) a 414 + (𝟖) a 315 + (𝟖) a216 + (𝟖) a117 + (𝟖) a018
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟏 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕!
( )= = = =1 ( )= = = =8
𝟎 𝟎!(𝟖−𝟎)! 𝟎!𝟖! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟖−𝟏)! 𝟏!𝟕! 𝟏 .𝟕!
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕.𝟔! 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕.𝟔.𝟓!
( )= = = = 28 ( )= = = = 56
𝟐 𝟐!(𝟖−𝟐)! 𝟐!𝟔! 𝟐.𝟏.𝟔! 𝟑 𝟑!(𝟖−𝟑)! 𝟑!𝟓! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟓!
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕.𝟔.𝟓.𝟒! 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕 .𝟔.𝟓!
( )= = = = 70 ( )= = = = 56
𝟒 𝟒!(𝟖−𝟒)! 𝟒!𝟒! 𝟒!.𝟒.𝟑.𝟐.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟖−𝟓)! 𝟓!𝟑! 𝟓!.𝟑.𝟐.𝟏
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕 .𝟔! 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕!
( )= = = = 28 ( )= = = =8
𝟔 𝟔!(𝟖−𝟔)! 𝟔!𝟐! 𝟔!𝟐.𝟏 𝟕 𝟖!(𝟖−𝟕)! 𝟕!𝟏! 𝟕!𝟏

= a8 + 8a7 + 28a6 + 56a5 + 70a4 + 56a3 + 28a2 + 8a + 1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 260
h (y – 2)6 = (𝟔) y6(– 2)0 + (𝟔) y5(– 2)1 + (𝟔) y4(– 2)2 + (𝟔) y3(– 2)3 + (𝟔) y2(– 2)4 + (𝟔) y1(– 2)5 + (𝟔) y0(– 2)6
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔
𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟏 𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔 .𝟓!
( )= = = =1 ( )= = = =6
𝟎 𝟎!(𝟔−𝟎)! 𝟎!𝟔! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟔−𝟏)! 𝟏!𝟓! 𝟏 .𝟓!

𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒! 𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒.𝟑!
( )= = = = 15 ( )= = = = 20
𝟐 𝟐!(𝟔−𝟐)! 𝟐!𝟒! 𝟐.𝟏.𝟒! 𝟑 𝟑!(𝟔−𝟑)! 𝟑!𝟑! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟑!

𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒! 𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓!
( )= = = = 15 ( )= = = =6
𝟒 𝟒!(𝟔−𝟒)! 𝟒!𝟐! 𝟒!.𝟐.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟔−𝟓)! 𝟓!𝟏! 𝟓!𝟏!

𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔!
( )= = = =1
𝟔 𝟔!(𝟔−𝟔)! 𝟔!𝟎! 𝟔!𝟎!

= y6 – 12y51 + 60y4 – 160y3 + 240y2 – 192y + 64

FÓRMULA DO TERMO GERAL


No desenvolvimento do binômio de Newton:
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
( a + b)n = ( )anb0 + ( ) an – 1b1 +( )an – 2b2 +( )an – 3b3 + ... + ( )a0bn
0 1 2 3 𝑛

Assim, um trmo genérico é do tipo:


𝑛
p=0 1º termo = T0 + 1 = ( )anb0
0
𝑛 n–1 1
p=1 2º termo = T1 + 1 = ( ) a b
1
𝑛 n–2 2
p=2 3º termo = T2 + 1 = ( ) a b
2

𝑛
Tp + 1 = (𝑝) an – pbp
Exemplos:

1. Calcule o 7º termo no desenvolvimento de (x + 3) 8.


Como o termo desejado é o 7º, então p = 6. Aplicando a fórmula do termo geral, com n = 8:

8 8 8! 8!
T6 + 1 = ( ) x8 – 636 , calculando ( ) = = = 28, temos:
6 6 6!(8−6)! 6!2!
T7 = 28x2 . 729 = 20412x2

2. Calcule o último termo no desenvolvimento de (3y + 1) 8.


Sendo n = 8, o desenvolvimento possui 9 termos (n + 1), assim, o último termo é o 9º.
Aplicando a fórmula do termo geral, com p = 8 e n = 8

8 8 8! 8!
T8 + 1 = ( ) (3y)8 – 818 , calculando ( ) = = = 1, temos:
8 8 8!(8−8)! 8!1!
T9 = 1 . (3y)0 . 1 = 1
T9 = 1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 261
EXERCÍCIOS

8) Calcule o 4º termo no desenvolvimento de (2x + y) 7.


𝒏 𝟕 𝟕 𝟕! 𝟕!
Tp + 1 = (𝒑 ) an – pbp = T3 + 1 = ( ) (2x)7 – 3y3 , calculando ( ) = = = 35, temos:
𝟑 𝟑 𝟑!(𝟕−𝟑)! 𝟑!𝟒!

T4 = 35.(2x)4y3  T4 = 560x4y3

9) Calcule o último termo no desenvolvimento de (a + 1)15


𝒏 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓! 𝟏𝟓!
Tp + 1 = (𝒑 ) an – pbp = T15 + 1 = ( ) (1)15 – 15115 , calculando ( ) = = = 1, temos:
𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓!(𝟏𝟓−𝟏𝟓)! 𝟏𝟓!𝟎!

T16 = 1
10) Calcule o primeiro termo no desenvolvimento de (5x + 3y) 7.
𝒏 𝟕 𝟕 𝟕! 𝟕!
Tp + 1 = (𝒑 ) an – pbp = T0 + 1 = ( ) (5x)7 – 0 (3y)0 , calculando ( ) = = = 1, temos:
𝟎 𝟎 𝟎!(𝟕−𝟎)! 𝟎!𝟕!

T1 = 78125x7

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14  Binômio de Newton ~ página 262
ANÁLISE
COMBINATÓRIA 15
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
A análise combinatória cuida, em linhas gerais, da determinação do número de possibilidade
que um evento pode ocorrer. Quando o número de possibilidades é “pequeno” usamos o
processo descritivo chamado diagrama de árvore e a partir desse dispositivo enunciaremos o
princípio fundamental da contagem que permite a contagem sem a descrição das possibilidades.

Exemplo:

Um jovem possui 4 camisas (A, B, C, D) e 3 calças (a, b, b), usando apenas essas peças,
de quantas maneiras diferentes este jovem pode se vestir?

CAMISA CALÇA
a A,a
A b A,b
c A,c

a B,a
B b B,b
c B,c

a C,a
C b C,b
c C,c

a D,a
D b D,b
c D,c

Portanto, há 12 maneiras.

Sem usar o diagrama, podemos assim resolver: A escolha da camisa oferece 4


possibilidades e da calça 3 possibilidades, logo o total será 4 x 3 = 12

Se um acontecimento A pode ocorrer de n modos diferentes e se para caa um dos n modos


diferentes de A, um segundo acontecimento B pode ocorrer de m modos diferentes, então o
número de modos de ocorrer o acontecimento A seguido do acontecimento B é n . m.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 263
Exemplos:

1. Quantos números de 2 algarismos podem ser formados usando apenas os algarismo: 3, 4, 5,


6, e 7?
Como dispomos de 5 algarismos, são 5 possibilidades de escolha para a 1ª casa (esquema
abaixo); depois dessa escolha temos novamente 5 possibilidades para a 2ª casa, uma vez
que podemos repetir algarismo.

1ª 2ª

5 5
Total 5 x 5 = 25

2. No exemplo anterior, quantos números de dois algarismos distintos podemos formar?


Para a 1ª casa temos 5 possibilidades, depois dessa escolha teremos para 2ª casa apenas
4 possibilidades, pois não podemos repetir algarismo.

1ª 2ª

5 4
Total 5 x 4 = 20

3. Quantos números de 2 algarismos podemos formar com os algarismos do sistema decimal?


Para a 1ª casa temos 9 possibilidades (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), já que o zero não pode
ocorrer na casa das dezenas; depois dessa escolha temos 10 possibilidade (0, 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9) para a 2ª casa.

1ª 2ª

9 10
Total 9 x 10 = 90

Importante:
O princípio fundamental da contagem pode ser extendido.

Se um acontecimento pode ocorrer de n, modos diferentes, um segundo de n 2 modos


diferentes, um terceiro de n 3 modos diferentes e um quarto de n 4 modos diferentes e assim por
diante, então o número de modos que esse acontecimento pode ocorrer é dado pelo produto:
n1 . n2 . n3 . n4 . .....

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 264
Exemplo:

Quantas palavras podem ser formadas com as quatro letras da palavra ROSA, sem repetir
nenhuma letra?
1ª 2ª 3ª 4ª

4 3 2 1
Para a 1ª casa temos 4 possibilidades (4 letras), depois dessa escolha termos para a 2ª
casa apenas 3, para a 3ª , 2 possibilidades e para a 4ª casa apenas 1.
Total 4 x 3 x 2 x 1 = 24

EXERCÍCIOS

1) Quantos números de 2 algarismos podemos formar com os algarismos 2, 3, 5, 6, 7, 8?


1ª casa 6 2ª casa 6 6 x 6 = 36

2) No exercício anterior, quantos números de dois algarismos distintos podemos formar


1ª casa 6 2ª casa 5 6 x 5 = 30

3) Quantos números de dois algarismos distintos podemos formar com os algarismos do


sistema decimal?
1ª casa 9 2ª casa 9 9 x 9 = 81 1ª (1,2,...,9) 2ª (0,1,...,10) – 10 – 1 = 9

4) Quantos números de três algarismos podemos formar com os algarismos 3, 4, 5, 6 e 7?


1ª casa 5 2ª casa 5 3ª casa 5 5 x 5 x 5 = 125

5) Em um concurso com 10 participantes, de quantas maneiras podem ser distribuídos um


primeiro e um segundo prêmio sem que nenhum dos participantes ganhe mais de um
prêmio?
1ª casa 10 2ª casa 9 10 x 9 = 90

6) Quantas “palavras” de cinco letras distintas podem ser formadas com as letras da palavra
baixo?
1ª casa 5 2ª casa 4 1ª casa 3 1ª casa 2 2ª casa 1 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120

ARRANJOS SIMPLES
Considere o seguinte problema:
Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os números de dois algarismos distintos com
os elementos de A:
5 25 2 72
2 7
7 27 5 75
São eles: 25, 27, 52, 57, 72, 75.
2 52
5
7 57

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 265
Assim, com o conjuntos A = {2, 5, 7}. De 3 elementos, podem-se escrever 6 números de
dois algarismos distintos, onde um grupo difere do outro ou pela natureza dos seus elementos
(25 e 27, por exemplo) ou seja pela ordem dos elementos (25 e 52, por exemplo). Esses
grupos chamam-se arranjos simples.
De um modo genérico, definimos:
Dado um conjunto com n elementos, chama-se arranjo simples de p elementos distintos
qualquer grupo formado por p dos n elementos (p  n), de modo que um grupo difere do outro
ou pela natureza dos elementos ou pela ordem dos elementos.

An,p onde: n → nº total de elementos


p → nº de elementos em cada grupo.
Assim, no problema acima resolvido: n = 3, p = 2 e o número total de arranjos simples de 3
elementos 2 a 2 é 6 e se indica A 3,2 = 6.
Para determinarmos o número total de arranjos simples de n elementos distintos p a p
distintos sem escrevê-los, usamos a expressão:
𝑛!
An,p =
(𝑛−𝑝)!

Exemplos:
𝑛!
1. Usando a expressão An,p = calcule A3,2, com n = 3 e p = 2
(𝑛−𝑝)!
𝑛! 3! 3! 3.2 .1
An,p =  A3,2 =  A3,2 =  A3,2 =  A3,2 = 6
(𝑛−𝑝)! (3−2)! 1! 1

2. Calcule o valor de :
6! 6! 6.5.4.3.2.1
a) A6,5  A6,5 =  A6,5 =  A6,5 =  A6,5 = 720
(6−5)! 1! 1

9! 9! 9.8.7.6!
b) A9,3  A9,3 =  A9,3 =  A9,3 =  A9,3 = 504
(9−3)! 6! 6!

8! 8.7.6! 8.7
c)    28
6!2! 6!.2.1 2

3. Num concurso de beleza em que participam 10 candidatas, de quantos modos diferentes


pode ser formado o grupo das 3 primeiras colocadas?
Os grupos formados neste problema são arranjos simples, pois os elementos de cada grupo
são distintos e um grupo difere do outro ou pela natureza dos elementos ou pela ordem dos
elementos.
Sendo n = 10 (nº total de elementos) e p = 3 (número de elementos em cada grupo) e
𝑛!
usando a expressão An,p =
(𝑛−𝑝)!
10! 10! 10.9.8.7!
A10,3 =  A10,3 =  A10,3 =  A10,3 = 720
(10−3)! 7! 7!
Assim, podemos ter 720 modos diferentes de formar o grupo das 3 primeiras colocadas.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 266
EXERCÍCIOS

7) Calcule o valor de:


4! 𝟒.𝟑! 10! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖! 5! 𝟓.𝟒.𝟑!
a) = =4 b) = = 90 c) = = 10
3! 𝟑! 8! 𝟖! 3!2! 𝟑!𝟐.𝟏
𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔.𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
c) A8,6  A8,6 =  A8,6 =  A8,6 =  A8,6 = 20160
(𝟖−𝟔)! 𝟐! 𝟐!
𝟏𝟐! 𝟏𝟐! 𝟏𝟐.𝟏𝟏.𝟏𝟎.𝟗!
d) A12,3  A12,3 =  A12,3 =  A12,3 =  A12,3 = 1320
(𝟏𝟐−𝟑)! 𝟗! 𝟗!

8) Com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5, quantos números de 3 algarismos distintos podemos


escrever?
𝒏! 𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
An,p =  A5,3 =  A5,3=  A3,2 =  A3,2 = 60
(𝒏−𝒑)! (𝟓−𝟑)! 𝟐! 𝟐!

9) De quantos modos podem ser escolhidos o presidente e o vice-presidente de uma empresa


entre 8 sócios?
𝒏! 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔!
An,p =  A8,2 =  A8,2=  A8,2 =  A8,2 = 56
(𝒏−𝒑)! (𝟖−𝟐)! 𝟔! 𝟔!

10) Quantas “palavras” (sequência de letras) de 5 letras distintas podem ser formadas com as
letras da palavra JANEIRO?
𝒏! 𝟕! 𝟕! 𝟕.𝟔.𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
An,p =  A7,5 =  A7,5=  A3,2 =  A3,2 = 2520
(𝒏−𝒑)! (𝟕−𝟓)! 𝟐! 𝟐!

PERMUTAÇÕES SIMPLES
Considere o seguinte problema:
Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os números de 3 algarismos distintos com os
elementos de A:
➢ 257. 275, 527, 572, 725, 752

Assim, com o conjunto A = {2, 5, 7}, de 3 elementos, podem-se escrever 6 números de 3


algarismos distinto, onde um grupo difere do outro pela ordem dos elementos, uma vez que em
cada grupo participam todos os elementos. Esses grupos chamam-se permutações simples.

De um modo genérico, definimos:


Dado um conjunto com n elementos disitntos, chama-se permutação simples de n
elementos distintos qualquer grupo formado pelos n elementos.

Observe pela definição de permutação simples que ela nada mais é do que um caso
particular de arranjo simples, onde em cada grupo entram todos os elementos do conjunto
dado (p = n)

Indicamos o número total de permutações simples de n elementos distintos pelo símbolo:

Pn onde: n → nº total de elementos

Assim, no problema acima resolvido: n = 3 e o número total de permutações simples de 3


elementos é 6. Indica-se: P3 = 6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 267
Para determinarmos o número total de permutações simples de n elementos distintos sem
escrevê-las, usamos a expressão:
Pn = n!
𝑛! 𝑛! 𝑛!
Pois,Pn = An,n = = = = n!
(𝑛−𝑛)! 0! 1
Usando a expressão Pn = n! para calcular, por exemlo, P 3, temos:
P3 = 3! = 3 . 2 . 1 = 6
Exemplos:

1. Calcule o valor de P7.


P7 = 7! = 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5040

2. Calcule o valor de 3P2 + A6,4 .


P2 = 2! = 2 . 1 = 2
6! 6! 6.5.4.3.2!
A6,4  A6,4 =  A6,4 =  A6,5 =  A6,4 = 360
(6−4)! 2! 2!
3P2 + A6,4 = 3 . 2 + 360 = 366

3. Quantos são os anagramas (sequencia de letras) da palavra ARTIGO?


São anagramas da palavra ARTIGO, por exemplo:
ARGTIO, GITORA, ARTIGO, etc.
Então, o número de anagramas é o número de permutações que se podem fazer com as
letras da palavra ARTIGO:
P6 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

4. Quantos são os anagramas (sequencia de letras) da palavra PEDAÇO que começam por
vogal?
Se quiséssemos saber quantos começam por E, teriamos P5, pois basta calcular as
permutações com as letras PDAÇO e colocar o E na frente; da mesma forma para as
palavras que começam por A e por O. Assim, o total será:
3 x P5 = 3 . 5! = 3 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 360

EXERCÍCIOS

11) Calcule o valor das expressões:


a) y = 5P3 + P2
y = 5. 3 . 2 . 1 + 2 . 1  y = 30 + 2  y = 32

b) y = 3P4 – 2A6,2
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
P4 = 4 . 3 . 2 . 1 = 24 A6,2 =  A6,2 =  A6,2 =  A6,2 = 30
(𝟔−𝟐)! 𝟒! 𝟒!
y = 3 . 24 – 2 . 30  y = 72 – 60  y = 12

𝑃5 + 2𝑃3
c) y = 𝐴5,2
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
P5 = 5. 4 . 3 . 2 . 1 = 120 P3 = 3.2.1 = 6 A6,2 =  A5,2 =  A5,2 =  A5,2 = 20
(𝟓−𝟐)! 𝟑! 𝟑!
𝟏𝟐𝟎+ 𝟐.𝟔 𝟏𝟐𝟎+ 𝟏𝟐 𝟏𝟑𝟐
y= 𝟐𝟎
 y= 𝟐𝟎
y=
𝟐𝟎
 y = 6,6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 268
12) Quantos são os anagramas da palavra VALOR?
P5 = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

13) De quantas maneiras distintas podemos arrumar em uma prateleira 6 livros diferentes?
P6 = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

14) Quantos são os anagramas da palavra ALEX que começam por vogal?
2 . P3 = 2 . 3 . 2 . 1 = 12

15) Quantos números ímpares de 5 algarismos distintos podem ser escritos com os elementos
do conjunto A = {2 ,3 ,4 ,5 ,7}?
3 . P4 = 3 . 4 . 3 . 2 . 1 = 72

COMBINAÇÕES SIMPLES
Considere o seguinte problema:
Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os subconjuntos de A de dois elementos:
{2, 5}. {2. 7} e {5, 7}

Assim, com o conjunto A = {2, 5, 7}, de 3 elementos, podem-se escrever 3 subconjuntos de


A de 2 elementos, onde um grupo difere do outro pela natureza dos elementos. Esses grupos
chamam-se combinações simples.
De um modo genérico, definimos:

Dado um conjunto com n elementos disitntos, chama-se combinação simples de p


elementos qualquer subconjunto formado por p dos n elementos.

Indicamos o número total de combinações simples de n elementos tomados p a p distintos


pelo símbolo:

Cn,p onde n → número total de elementos

p → número de elementos em cada grupo

Assim, no problema resolvido: “Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os


subconjuntos de A de 2 elementos, n = 3, p = 2 e o número total de combinações de 3
elementos 2 a 2 é 3. Indica-se: C3,2 = 3.

Para determinarmos o número total de combinações simples de n elementos distintos


tomados p a p distintos sem escrevê-las, usamos a expressão:

𝑛!
Cn,p =
𝑝!(𝑛−𝑝)!

Usando esta expressão para calcular C3,2, com n = 3 e p = 2, por exemplo, temos:

3! 3! 3.2!
C3,2 =  C3,2 =  C3,2 =  C3,2 = 3
2!(3−2)! 2!1! 2!1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 269
Exemplos:

1. Calcule o valor da expressão y = 4P3 + A5,2 + C7,4.


P3 = 3! = 3 . 2 . 1 = 6
5! 5! 5.4.3.2.1
A5,2 =  A5,2=  A5, 2 = 3.2.1  A5,2 = 20
(5−2)! 3!
7! 7! 7.6.5.4!
C7,4 =  C7,4 = 4!3!  C7,4 = 4!3.2.1  C7,4 = 35
4!(7−4)!
y = 4 . 6 + 20 + 35
y = 24 + 20 + 35
y = 79.

𝑛!
2. Simplifique a expressão
(𝑛−2)!
𝑛! 𝑛.(𝑛−1).(𝑛−2)!
  n(n – 1)!
(𝑛−2)! (𝑛−2)!

3. Resolva a equação Cx,2 = 10


𝑥! 𝑥! 𝑥.(𝑥−1)(𝑥−2)!
Cx,2 =  10 =  10 =  20 = x2 – x  x2 – x – 20 = 0
2!(𝑥−2)! 2!(𝑥−2)! 2!(𝑥−2)!
Resolvendo a equação, temos x = – 4 ou x = 5. A raiz – 4 não serve, pois o número de
elementos de um conjunto não pode ser negativo. Logo: V = { 5 }

4. Com um grupo de 8 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas podem ser formadas/


Os grupos (comissões) formados neste problema são combinações simples, pois os
elementos de cada grupo são distintos e um grupo difere do outro pela natureza dos
elementos.
Seja n = 8 (número total de elementos) e p = 3 (número de elementos em cada grupo).
𝑛!
Usando a expressão Cn,p =
𝑝!(𝑛−𝑝)!

8! 8! 8.7.6.5!
 C8,3 =
C8,3 =
3!(8−3)! 3!5!  C8,3 = 3.2.1.5!  C8,3 = 56

EXERCÍCIOS

16) Calcule o valor da expressão: y = P 5 + 2A6,4 – C6,2


P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒.𝟑.𝟐.𝟏
A6,4 =  A6,4 =  A6,4 = 𝟐.𝟏
 A6,4 = 360
(𝟔−𝟒)! 𝟐!
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
C6,2 =  C6,2 =  C6,2 =  C6,2 = 15
𝟐!(𝟔−𝟐)! 𝟐!𝟒! 𝟐.𝟏.𝟒!
y = P5 + 2A6,4 – C6,2
y = 120 + 2 . 360 – 15
y = 120 + 720 – 15
y = 840 – 15
y = 825

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 270
(𝑥+1)!
17) Simplifique a expressão
(𝑥−1)!
(𝒙+𝟏)! (𝒙+𝟏) . 𝒙 .(𝒙−𝟏)!
= = x . (x + 1)
(𝒙−𝟏)! (𝒙−𝟏)!

18) Resolva a equação Cx,2 = 15


𝒙! 𝒙! 𝒙.(𝒙−𝟏).(𝒙−𝟐)! 𝒙.(𝒙−𝟏)
Cx,2 =  15 =  15 =  15 =  x2 – x = 30  x2 – x – 30 = 0
𝟐!(𝒙−𝟐)! 𝟐!(𝒙−𝟐)! 𝟐!(𝒙−𝟐)! 𝟐.𝟏
x2 – x – 30 = 0   = b2 – 4 . a . c   = (– 1)2 – 4 . ( 1 ) . (– 30)   = 1 + 120   = 121

−(−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏±𝟏𝟏
𝒙= 𝟐.𝟏
𝒙= 𝟐
 x1 = 6 e x2 = – 5

19) Dado o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}, quantos subconjuntos de A com 3 elementos podemos
escrever?
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
C5,3 =  C5,3 =  C5,3 =  C5,3 =10
𝟑!(𝟓−𝟑)! 𝟑!𝟐! 𝟑!𝟐.𝟏

20) Quantas comissões de 4 pessoas podem ser formadas com 10 pessoas?


𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕.𝟔!
C10,4 =  C10,4 =  C10,4 =  C10,4 = 210
𝟒!(𝟏𝟎−𝟒)! 𝟒!𝟔! 𝟒.𝟑.𝟐.𝟏.𝟔!
21) Após uma reunião com 9 pessoas, elas se despedem com um aperto de mão. Quantos são
os apertos de mão?
𝟗! 𝟗! 𝟗!
C9,2 =  C9,2 =  C9,2 =  C10,4 = 210
𝟐!(𝟗−𝟐)! 𝟐!𝟕! 𝟐!𝟕!

Conclusões finais:
Dado um conjunto com n elementos, vimos que há três tipos de agrupamentos que podem ser
formados com esses elementos: arranjos simples, permutações simples e combinações simples,
chamados simples porque são agrupamentos sem elementos repetidos. O tipo de agrupamento é
determinado pelo enunciado do problema; no entanto, se isto não for possível, podemos usar o
seguinte critério.
1) Com elementos do conjunto dado fazemos um agrupamento conforme o encunciado do
problema.
2) Trocamos a ordem dos elementos desse agrupamento.
3) Se com a troca da ordem tivermos um novo agrupamento, esse agrupamento será arranjo
simples ou permutação simples caso n = p.
4) Se com a troca da ordem não tivermos um novo agrupamento, esse agrupamento será
combinação simples.

Exemplos:
1. Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4 e
5?
Fazendo um agrupamento conforme o enunciado do problema:
Trocando a ordem dos elementos do número 245, por exemplo, e obtendo 542, por
exemplo, temos um novo agrupamento. Logo, esse agrupamento é arranjo simples.

Resolvemos o problema com a expressão


𝑛! 5! 5.4.3.2!
An,p =  A5,3 =  A5,3 = 2!  A5,3 = 60
(𝑛−𝑝)! (5−3)!

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 271
2. De quantas maneiras diferentes podem ser arrumados numa prateleira 5 livros diferentes?
Fazendo um agrupamento conforme o enunciado do problema:
Livro 1, Livro 2, Livro 3, Livro 4, Livro 5

Trocando a ordem dos elementos


Livro 2, livro 5, livro 1, livro 3, livro 4
Temos um novo agrupamento.
Como participam todos os elementos em cada agrupamento, eles são permutações simples.

Resolvendo: Pn = n!
P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

3. Quantos segmentos de extremidades diferentes ficam determinados com os pontos A, B, C e


D dados:
B C Fazendo um agrupamento AC.
Trocando a ordem dos elementos
(CA), temos o mesmo agrupamento.
A Logo, esse agrupamento é
D
combinações simples.

𝑛!
Resolvendo: Cn,p =  sendo n = 4 e p = 2
𝑝!(𝑛−𝑝)!
4!
C4,2 = =6
2!(4−2)!

EXERCÍCIOS

22) Quantas retas ficam determinadas com 5 pontos distintos de uma circunferência?

𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
C5,2 = 𝟐!(𝟓−𝟐)!  C5,2 = 𝟐!𝟑)!  C5,2 = 𝟐.𝟏.𝟑!  C5,2 = 10

23) Quantos são os anagramas da palavra NEI?


P3 = 3!  P3 = 3. 2. 1  P3 = 6

24) Quantos times distintos de futebol de salão (5 jogadores) podem ser formados com 12
pessoas?
𝟏𝟐! 𝟏𝟐! 𝟏𝟐.𝟏𝟏.𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕!
C12,5 =  C12,5 =  C12,5 =  C12,5 = 792
𝟓!(𝟏𝟐−𝟓)! 𝟓!𝟕! 𝟓.𝟒.𝟑.𝟐.𝟏𝟕!

25) Quantos jogos podem ser realizados com 12 times jogando cada time apenas uma vez com
cada adversário?
𝟏𝟐! 𝟏𝟐! 𝟏𝟐.𝟏𝟏.𝟏𝟎!
C12,2 =  C12,2 =  C12,2 =  C12,2 = 66
𝟐!(𝟏𝟐−𝟐)! 𝟐!𝟏𝟎! 𝟐.𝟏.𝟏𝟎!

26) Quantos números de 4 algarismos distintos podem ser formados com os algarismos 2, 3, 7
e 8?
P4 = 4!  P4 = 4 . 3. 2. 1  P4 = 24

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 272
27) Entre 10 participantes de uma competição, de quantas maneiras diferentes pode ser
formado o grupo de 4 primeiros colocados?
𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕.𝟔!
A10,4 =  A10,4 =  A10,4 = 𝟔!
 A10,4 = 5040
(𝟏𝟎−𝟒)! 𝟔!

28) Quantas “palavras” (sequencias de letras) de 3 letras distintas podem ser formadas com as
letras da palavra PEDRA?
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
A5,3 =  A5,3 =  A5,3 = 𝟐!
 A5,3 = 60
(𝟓−𝟑)! 𝟐!

29) Quantos são os anagramas da palavra MÀRCIO que começam por vogal?
3P5 = 5!  3P5 = 5 . 4 .3. 2. 1  3P5 = 360

30) De quantas maneiras diferentes podemos formar um grupo de 3 juízes dispondo de 8


pessoas?
𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔.𝟓!
C8,3 =  C8,3 =  C8,3 =  C8,3 = 56
𝟑!(𝟖−𝟑)! 𝟑!𝟓! 𝟑.𝟐.𝟏𝟓!

31) Simplifique as expressões:


(𝑛+3)! (𝒏+𝟑)(𝒏+𝟐)!
a) = = (n + 3)
(𝑛+2)! (𝒏+𝟐)!
𝑥! 𝒙(𝒙−𝟏)(𝒙−𝟐)(𝒙−𝟑)!
b) = = x(x – 1)(x – 2)
(𝑥−3)! (𝒙−𝟑)!

32) Calcule o valor das expressões:


a) y = 3P7 – 2A4,2 – 6C6,4
3P7 = 7!  3P7 = 7 . 6 .5 . 4 .3. 2. 1  3P5 = 3 x 5040 =15120

𝟒! 𝟒! 𝟒.𝟑.𝟐!
A4,2 =  A4,2 =  A5,3 = 𝟐!  A4,2 = 12 12 x 2 = 24
(𝟒−𝟐)! 𝟐!

𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
C6,4 = 𝟒!(𝟔−𝟒)!  C6,4 = 𝟒!𝟐!  C6,4 = 𝟒!𝟐.𝟏  C6,4 = 15 15 x 6 = 90

15120 – 24 – 90 = 15 006

b) y = P5 + 3A7,5 + C5,3
P5 = 5!  P5 = 5 . 4 .3. 2. 1  P5 = 120

𝟕! 𝟕! 𝟕.𝟔.𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
3A7,5 =  3A7,5 =  3A7,5 =  3A7,5 = 7560
(𝟕−𝟓)! 𝟐! 𝟐!
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
C5,3 =  C5,3 =  C5,3 =  C5,3 = 10
𝟑!(𝟓−𝟑)! 𝟑!𝟐! 𝟑!𝟐.𝟏
120 + 7560 + 10 = 7690

33) Resolva a equação 2 . Cx,2 = 30


𝒙! 𝒙! 𝒙.(𝒙−𝟏).(𝒙−𝟐)! 𝒙.(𝒙−𝟏)
Cx,2 =  Cx,2 = 𝟐!(𝒙−𝟐)!  Cx,2 = 𝟐!(𝒙−𝟐)!
 Cx,2 = 𝟐.𝟏
𝟐!(𝒙−𝟐)!
𝒙.(𝒙−𝟏)
2 . Cx,2 = 30  2 . = 30  x2 – x – 30 = 0
𝟐
x2 – x – 30 = 0   = b2 – 4 . a . c   = (– 1)2 – 4 . ( 1 ) . (– 30)   = 1 + 120   = 121

−(−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏±𝟏𝟏
𝒙= 𝟐.𝟏
𝒙= 𝟐
 x1 = 6 e x2 = – 5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15  Análise Combinatória ~ página 273
PROBABILIDADE 16
EXPERIMENTOS ALEATÓRIOS

Experimentos aleatórios são aqueles que podem apresentar resultados diferentes, mesmo
quando repetidos em idênticas condições.

Exemplos:
1. Ao lançarmos uma moeda, não podemos prever qual das duas faces ficará voltada para
cima.
2. Ao lançarmos um dado, não podemos prever qual número ficará voltado para cima.
3. Ao retirarmos uma bola de uma urna que contém 3 bolas brancas e 3 bolas vermelhas do
mesmo tamanho, não podemos prever a cor da bola retirada.

Assim, estes três experimentos supracitados são aleatórios.

Observe que os experimentos aleatórios podem ser repetidos inúmeras vezes; nós
conhecemos os resultados possíveis, porém, o resultado de cada experimentos não é
previsível.

Por outro lado, experimentos previsíveis mesmo antes de realizados são chamados
determinísticos.

Exemplo:

Sujeita à pressão de 1 atmosfera, podemos prever que a água entrará em ebulição à


temperatura de 100ºC.

ESPAÇO AMOSTRAL
Espaço amostral é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento
aleatório.

Exemplos:
1. Lançando uma moeda e verificando a face voltada para cima, são possíveis os seguintes
resultados: cara ou coroa; assim:

S = {cara, coroa}

2. Lançando um dado e verificando o número que aparece na face de cima, são possíveis os
seguintes resultados: 1, 2, 3, 4 , 5 ou 6; assim:

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

EVENTO
Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.

No experimento aleatório: lançamento de um dado onde S = {1,2, 3, 4, 5, 6}, sejam os


seguintes exemplos de eventos;
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 274
1. Evento A: Ocorrência de um número ímpar.
A = {1, 3, 5}
2. Evento B: Ocorrência de um número menor que 7
B = {2, 3, 4, 5, 6} como B = S, B é chamado de evento certo.
3. Evento C: Ocorrência de um número maior que 6
C=Ø C é chamado de evento impossível.
Observe:
Nos exemplos citados, cada evento ou subconjunto de S é definido por uma condição do
tipo “”ocorrência de...”.

Outros exemplos:
1. Dê o espaço amostral “S” e o número de elementos de S, n(S):
a) Lançamento simultâneo de duas moedas diferentes:
Sendo cara = c e coroa = k:
S = {(c, c), (c, k), (k, k), (k, c)} n(S) = 4
b) Lançamento simultâneo de doi dados diferentes:
S = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1),
(3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2),
(5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
n(S) = 36

Note que:
Este número 36 poderia ser obtido sem escrevermos todos os pares, bastada utilizar o
princípio fundamental da contagem:
1º dado 2º dado

6 possibilidades 6 possibilidades n(S) = 6 x 6 = 36

2. Considere o seguinte experimento aleatório: a retirada simultânea de duas cartas de um


baralho com 52 cartas. Qual o número de elementos do espaço amostral?
Com n = 52 (nº total de elementos) e p = 2 (nº de elementos em cada grupo), n(S) = C 52, 2 ,
número de combinações de 52 elementos 2 a 2, uma vez que a mudança de ordem dos
elementos em cada para não dá origem a um novo par.
𝑛!
Lembrando que: Cn,p =
𝑝!(𝑛−𝑝)!

52! 52! 52.51.50!


C52,2 = = = = 1326
2!(52−2)! 2!50! 2.1.50!

3. No experimento aleatório de exemplo anterior, calcule o número de elementos dos seguintes


eventos:
a) As duas cartas retiradas são damas
Denominando de A esse evento, temos:
n = 4 damas e p = 2 (cartas retiradas), assim, n(A) = C4,2 = 6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 275
b) As duas cartas retiradas não são damas.
Sendo B esse evento, temos:
n = 52 – 4 = 48 e p = 2, logo: n(B) = C48,2 = 1128

EXERCÍCIOS

1) São lançados simultaneamente um dado e uma moeda, determine o espaço amostral.


Represente cara por c e coroa por k.
S = {(1, c), (1, k), (2, c), (2, k), (3, c), (3, k), (4, c), (4, k), (5, c), (5, k), (6, c), (6, k)

2) NO experimento aleatório: lançamento de três moedas diferentes, determine o espaço


amostral.
S = {(c, c, c), (c, c, k), (c, k, c),( c, k, k) (k,c, c), (k, k, k), (k, c, k), (k, k, c)}

3) No lançamento de um dado, sendo S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, determine os eventos definidos por:


a) Evento A: ocorrência de um número menor que 4. S = {1, 2, 3}

b) Evento B: ocorrência de um número maior que 5. S = { 6 }

c) Evento C: ocorrência de um número primo. S = {2, 3, 5}

d) Evento A ∪ B S = {1, 2, 3, 6}

e) Evento A ∩ B S = Ø

f) Evento A ∩ C S = {2, 3}

g) Evento B U C S = {2, 3, 5, 6}

4) Numa classe com 10 alunos devemos formar uma comissão de 4 membros. Calcule o
número de elementos do espaço amostral.
𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕.𝟔!
C10,4 = 𝟒!(𝟏𝟎−𝟒)!  C10,4 = 𝟒!𝟔!  C10,4 = 𝟒.𝟑.𝟐.𝟏.𝟔!  C10,4 = 210

5) No experimento aleatório da escolha de números de 3 dígitos distintos formados com os


algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, qual o número de elementos do espaço amostral?
𝟕! 𝟕! 𝟕.𝟔.𝟓.𝟒!
A7,3 =  A7,3 =  A7,3 =  A7,3 = 210
(𝟕−𝟑)! 𝟒! 𝟒𝟐!

6) No experimento aleatório do exercícios anterior, calcule o número de elementos dos


seguintes eventos:
a) números de 3 dígitos cujo primeiro algarismos é o 7
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
A6,2 =  A6,2 =  A6,2 = 𝟒!  A6,2 = 30 7, ___, ___
(𝟔−𝟐)! 𝟒!
6 possíbilidades
b) números pares
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
A6,2 =  A6,2 =  A6,2 =  A6,2 = 30 ___, ___, par
(𝟔−𝟐)! 𝟒! 𝟒!
6 possíbilidades
3 . 30 = 90

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 276
EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS
Dois eventos A e B contidos em S são mutuamente exclusivos se e somente se A ∩ B = Ø

A B

Exemplo:

Seja o lançamento de um dado e os eventos:


A : ocorrência de número menor que 3, então A = {1, 2}.
B : ocorrência de número maior que 4, então B = {5, 6}.

EVENTOS COMPLEMENTARES
Chama-se evento complementar de A  S, ao evento 𝐴̅ = S – A.
𝑛(𝐴)
P(A) =
𝑛(𝑆)

𝐴̅
A

Exemplo:

Seja o lançamento de um dado e o evento:


A : ocorrência de número ímpar ou A = {1, 3, 5}, então
𝐴̅ : ocorrência de número não ímpar S – A = {2, 4, 6}.

PROBABILIDADE
Chama-se probabilidade de um evento A  S, ao número:
𝑛(𝐴)
P(A) =
𝑛(𝑆)

Observação:
O espaço amostral S é equiprovável, ou seja, todos os elementos têm a mesma probabilidade.

Exemplos:

1. Seja o lançamento de um dado, qual a probabilidade de ocorrer:


a) O número 3; c) um número dedois dígitos;
b) Um número primo; d) um número múltiplo de 1.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 277
Neste experimento aleatório sabemos que n(S) = 6.

a) O número 3:
1
A={3} n(A) = 1 P(A) =
6
b) Um número primo:
3 1
A = { 2, 3, 5 } n(A) = 3 P(A) = =
6 2
c) Um número de dois dígitos::
0
A=Ø n(A) = 0 P(A) = =0
6
d) Um número múltiplo de 1:
6
A = { 1,2, 3, 4, 5, 6 } n(A) = 6 P(A) = =1
6
2. No lançamento simultâneo de dois dados diferentes, calcule a probabilidade de ocorrer:
a) A soma dos dois números igual a 5;
b) Os dois números primos.

Neste experimento aleatório vimos que n(S) = 36.

a) A soma dos dois números igual a 5; este evento A é descrito por:


A = {(1, 4), (4, 1), (3, 2), (2, 3), logo: n(A) = 4
4 1
Assim: P(A) = =
36 9

b) Os dois números são primos e distintos; neste caso o evento A é descrito por:
A = {(2, 3), (2, 5), (3, 2), (3, 5), (5, 2), (5, 3)} logo: n(A) = 6
6 1
Assim: P(A) = =
36 6

3. Considerando a escolha aleatória de uma das permutações simples do número 47562, qual
a probabilidade desse número ser ímpar?
O número de elementos do espaço amostral deste experimento é n(S) = P 5, sendo P5 = 5! =
5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 48

Observe: temos 2 algarismos para ocupar a casa das unidades.

𝑛(𝐴) 48 2
P(A) = = =
𝑛(𝑆) 120 5

PROPRIEDADES DECORRENTES DA DEFINIÇÃO

1 0 ≤ P(A) ≤ 1 2 P(A) + P(𝐴̅) = 1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 278
EXERCÍCIOS

7) Lançado um dado, calcule a probabilidade de ocorrer:


𝒏(𝑨) 𝟑 𝟏
a) um número par; P(A) = = =
𝒏(𝑺) 𝟔 𝟐

𝒏(𝑨) 𝟓
b) um número maior que 1; P(A) = =
𝒏(𝑺) 𝟔

𝒏(𝑨)
c) um número maior que 8; P(A) = =0
𝒏(𝑺)

𝒏(𝑨) 𝟔
d) um número menor que 10; P(A) = = =1
𝒏(𝑺) 𝟔

𝒏(𝑨) 𝟏
e) um número par e primo; P(A) = =
𝒏(𝑺) 𝟔

𝒏(𝑨) 𝟐 𝟏
f) um número maior que 1 e menor que 4. P(A) = = =
𝒏(𝑺) 𝟔 𝟑

8) No lançamento de duas moedas, calcule a probabilidade de ocorrer:


a) exatamente duas coroas;
S = {(c, c), (c, k), (k,c), (k,k)} n(S) = 4
𝒏(𝑨) 𝟏
P(A) = =
𝒏(𝑺) 𝟒
b) apenas uma cara;
𝒏(𝑩) 𝟐 𝟏
P(B) = = =
𝒏(𝑺) 𝟒 𝟐
c) pelo menos uma coroa.
𝒏(𝑨) 𝟑
P(A) = =
𝒏(𝑺) 𝟒

9) No lançamento simultâneo de dois dados diferentes, calcule a probabilidade de ocorrer:


S = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4),
(3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2),
(6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
n(S) = 36

a) dois números diferentes;


𝒏(𝑨) 𝟑𝟔−𝟔 𝟑𝟎 𝟓
P(A) = = = =
𝒏(𝑺) 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟔

b) a soma dos números igual a 6;


𝒏(𝑩) 𝟓
P(B) = = =
𝒏(𝑺) 𝟑𝟔

c) a soma dos números igual a 10;


𝒏(𝑪) 𝟑 𝟏
P(C) = = =
𝒏(𝑺) 𝟑𝟔 𝟏𝟐

d) a soma menor que 6.


𝒏(𝑫) 𝟏𝟎 𝟓
P(D) = = =
𝒏(𝑺) 𝟑𝟔 𝟏𝟖

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 279
10) De um baralho com 52 cartas, retirando-se aleatoriamente uma carta, calcule a
probabilidade de ocorrer:
𝟒 𝟏
a) um rei; =
𝟓𝟐 𝟏𝟑
𝟏
b) um rei de ouros;
𝟓𝟐
𝟏𝟑 𝟏
c) uma carta de copas. =
𝟓𝟒 𝟒

11) Num sorteio com 25 números, calcule a probabilidade de uma pessoa ganhar o único
prêmio se ela comprar:
𝟏
a) 1 bilhete;
𝟐𝟓
𝟐
b) 2 bilhetes;
𝟐𝟓
𝟏𝟎
c) 10 bilhetes;
𝟐𝟓
𝟐𝟓
d) todos os bilhetes. =1
𝟐𝟓

12) No lançamento de três moedas, qual a probabilidade de ocorrer:


S = {(c, c, c}, (c, c, k}, (c, k, c), (c, k, k), (k, k, k), (k, c, c), (k. k. c), (k, c, k)} n(S) = 8
𝟏
a) três coroas?
𝟖
𝟑
b) no máximo uma coroa?
𝟖
𝟒 𝟏
c) pelo menos duas coroas? =
𝟖 𝟐

13) De um baralho com 52 cartas, retirando ao acaso simultaneamente 3 cartas, calcule a


probabilidade de ocorrer:
a) as três cartas de ás;
𝟒! 𝟒! 𝟒.𝟑!
C4,3 = 𝟑!(𝟒−𝟑)!  C4,3 = 𝟑!𝟏!  C4,3 = 𝟑!.𝟏 C4,3 = 4
𝟓𝟐! 𝟓𝟐! 𝟓𝟐.𝟓𝟏.𝟓𝟎.𝟒𝟗!
n(S) = A52,3 =  A52,3 =  A52,3 =  A52,3 = 22100
(𝟓𝟐−𝟑)! 𝟒𝟗! 𝟒𝟗!
𝐂𝟒,𝟑 𝟒 𝟏
P= = =
𝑨𝟓𝟐,𝟑 𝟐𝟐𝟏𝟎𝟎 𝟓𝟓𝟐𝟓

b) as três cartas de ouros;


𝟏𝟑! 𝟏𝟑! 𝟏𝟑.𝟏𝟐.𝟏𝟏.𝟏𝟎!
C13,3 =  C13,3 =  C13,3 =  C13,3 = 286
𝟑!(𝟏𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟏𝟎! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟏𝟎!
𝐂𝟒,𝟑 𝟐𝟖𝟔 𝟏𝟒𝟑
P= = =
𝑨𝟓𝟐,𝟑 𝟐𝟐𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟎𝟓𝟎

14) Formando com os algarismos: 1, 2, 3, 4 e 5, números de 3 algarismos distintos e


escolhendo ao acaso um deles, qual a probabilidade desse número ser divisível por 5?
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
n(S) = A5,3 =  A5,3 =  A5,3 =  A5,3 = 60
(𝟓−𝟑)! 𝟐! 𝟐!
𝟒! 𝟒! 𝟒.𝟑.𝟐!
__, __, 5 A4,2 =  A4,2 =  A4,2 =  A4,2 = 12
(𝟒−𝟐)! 𝟐! 𝟐!
𝑨𝟒,𝟐 𝟏𝟐 𝟏
P= = =
𝑨𝟓,𝟑 𝟔𝟎 𝟓

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 280
PROBABILIDADE DA REUNIÃO DE DOIS EVENTOS
Sejam A e B dois subconjuntos de um mesmo espaço amostral S.

Vimos na teoria dos conjuntos que:

n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)

Se dividirmos ambos os membros por n(S) temos:


𝑛(𝐴 𝑈 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩𝐵)
= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆)

Retomando a definição de probabilidade, escrevemos a igualdade acima:

P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)

A B

Se A ∩ B = Ø (A e B são eventos mutuamente exclusivos) temos:

P(A U B) = (P(A) + P(B)

A B

Exemplos:

1. Ao retirarmos uma bola de uma urna que contém 15 bolas numeradas de 1 a 15, qual a
probabilidade da bola ser um número múltiplo de 3 ou ser primo?
5
Evento A : múltiplo de 3 A = {3, 6, 9, 12, 15} P(A) =
15
6
Evento B : número primo B = {2, 3, 5, 7, 11, 13} P(B) =
15
1
Sendo A ∩ B = { 3 }, P(A ∩ B) =
15
5 6 1 10 2
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = + – = =
15 15 15 15 3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 281
2. No lançamento de um dado, qual a probabilidade de ocorrer um número múltiplo de 3 ou o
número 5?
2
Evento A : múltiplo de 3 A = {3, 6} P(A) =
6
1
Evento B : número 5 B = { 5} P(B) =
6
2 1 3 1
Como A ∩ B = Ø, então: P(A U B) = P(A) + P(B) = + = =
6 6 6 2

3. Numa pesquisa feita com um grupo de rapazes sobre a preferência entre dois
refrigerantes: guaraná e coca-cola, obtivemos os seguintes resultados:
➢ 15 tomam guaraná;
➢ 12 tomam coca-cola;
➢ 10 tomam os dois;
➢ 3 não tomam nenhum dos dois.

Sorteando um rapaz desse grupo, calcule a probabilidade dele tomar guaraná ou coca-
cola.

Sendo S o espaço amostral, A o conjunto daqueles que tomam guaraná e B, coca-cola:

A
5 10 2 B
3

n(A) = 15; n(B) = 12; n(A ∩ B) = 10; n(S) = 5 + 10 + 2 + 3 = 20

A probabilidade de ocorrer A ou B é dada pela probabilidade da união dos eventos:

P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)


15 12 10 17
PA U B) = + – =
20 20 20 20

EXERCÍCIOS

15) No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de ocorrer o número 6 ou um número


primo?
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟐+𝟏 𝟑 𝟏
P(A) = ; P(B) = = ; P(A) ∩ P(B) = 0; P(A) + P(B) = 𝟔 + 𝟐 = = =
𝟔 𝟔 𝟐 𝟔 𝟔 𝟐

16) Retirando-se uma carta de um baralho, qual é a probabilidade de ser dama ou rei?
𝟒 𝟒 𝟒 𝟖 𝟐
P(A) = P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = 0; P(A) + P(B) = + = =
𝟓𝟐 𝟓𝟐 𝟓𝟐 𝟓𝟐 𝟏𝟑
17) Lançando um dado, qual é a probabilidade de ocorrer um número par ou um número maior
que 1?
𝟑 𝟏 𝟓 𝟑 𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟓
P(A) = = ; P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = = ; P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = + – =
𝟔 𝟐 𝟔 𝟔 𝟐 𝟐 𝟔 𝟐 𝟔

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 282
18) No lançamento de dois dados, qual a probabilidade de que a soma dos pontos seja 10 ou
12?
S = {(4, 6), (5, 5), (6, 4), (6, 6)}
𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟑+𝟏 𝟒 𝟏
P(A) = = ; P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = 0; P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = + –0= = =
𝟑𝟔 𝟏𝟐 𝟑𝟔 𝟏𝟐 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟗

19) Numa pesquisa com um grupo de 200 estudantes sobre a leitura de todos os romances
publicados de Machado de Assis e de todos de Graciliano Ramos, foi constatado que:
➢ 10 leram todos os romances de Machado de Assis;
➢ 8 leram todos os romances de Graciliano Ramos;
➢ 3 leram os todos os romances dos dois autores.
S

M 7 3 5 G

200 – 15 = 185

Sorteando um aluno desse grupo, calcule a probabilidade do escolhido ter lido:


𝟏𝟎 𝟏
a) Machado de Assis; P(M) = =
𝟐𝟎𝟎 𝟐𝟎
𝟓 𝟏
b) Apenas Graciliano Ramos; P(G) = =
𝟐𝟎𝟎 𝟒𝟎
𝟏 𝟖 𝟑 𝟏𝟎+𝟖−𝟑 𝟏𝟓 𝟑
c) Machado ou Graciliano; P(M U G) = + - 𝟐𝟎𝟎= = =
𝟐𝟎 𝟐𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎 𝟒𝟎
𝟏𝟖𝟓 𝟑𝟕
d) Nenhum dos dois. P(𝑴
̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑼 𝑮) = =
𝟐𝟎𝟎 𝟒𝟎

19 Há muitos anos atrás num grupo de estudantes do curso colegial clássico, exatamente:
➢ 50% estudavam francês;
➢ 80% estudavam grego;
➢ 15% não estudavam nem francês nem grego.
Escolhendo aleatoriamente um estudante desse grupo, qual a probabilidade que estudasse
francês e grego?
P(F U G) = (P(F) + P(G) – P(F ∩ G)
𝟖𝟓 𝟓𝟎 𝟖𝟎
= + – P(F ∩ G)
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎

𝟒𝟓
P(F ∩ G) = = 45%
𝟏𝟎𝟎

PROBABILIDADE DA INTERSECÇÃO DE EVENTOS INDEPENDENTES


Sejam A e B dois eventos independentes contidos em S, então:

P(A ∩ B) = P(A) . P(B)

Exemplo:

Lançarmos um dado e uma moeda. Qual a probabilidade de ocorrer o número 3 no dado e


cara na moeda?
1
Evento A : número 3 no dado P(A) =
6
1
Evento B : cara na moeda P(B) =
2
1 1 1
P(A) ∩ P(B) = . =
6 2 12

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 283
EXERCÍCIOS

21) Lançando uma moeda duas vezes, qual é a probabilidade de sair cara nas duas vezes?
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
P(A) = ; P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = . =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟒

22) Lançando uma moeda e um dado, qual a probabilidade de ocorrer coroa e um número
menor que 5?
𝟏 𝟒 𝟐 𝟏 𝟐 𝟏
P(A) = ; P(B) = = ; P(A) ∩ P(B) = . =
𝟐 𝟔 𝟑 𝟐 𝟑 𝟑

23) Numa urna há 8 bolas vermelhas e 6 bolas pretas. Qual a probabilidade de se retirarem
sucessivamente duas bolas com reposição, sendo a primeira vermelha e a segunda preta?
𝟖 𝟒 𝟔 𝟑 𝟒 𝟑 𝟏𝟐
P(A) = = ; P(B) = = ; P(A) ∩ P(B) = . =
𝟏𝟒 𝟕 𝟏𝟒 𝟕 𝟕 𝟕 𝟒𝟗

24) Qual a probabilidade de um casal ter 3 filhos, todos do sexo masculino?


Observe: nesse exercício estamos ampliando a regra do produto usado nos anteriores, para mais dois
eventos.

𝟏 𝟑 𝟏
P=( ) =
𝟐 𝟖

25) No lançamento de um moeda 6 vezes, qual a probabilidade de ocorrer coroa nas seis
vezes?

𝟏 𝟔 𝟏
P=( ) =
𝟐 𝟔𝟒

26) No lançamento de um dado 2 vezes, qual a probabilidade de ocorrer um número maior que
4 nas duas vezes?

𝟏 𝟐 𝟏
P=( ) =
𝟑 𝟗

27) No lançamento de 3 dados, qual a probabilidade de ocorrer o número 2 em cada um deles?

𝟏 𝟑 𝟏
P=( ) =
𝟔 𝟐𝟏𝟔

28) Lançando um dado 3 vezes, qual é a probabilidade de:

a) ocorrer o número 6 nos três lançamentos;

𝟏 𝟑 𝟏
P=( ) =
𝟔 𝟐𝟏𝟔

b) não ocorrer o número 6 nos três lançamentos.

𝟓 𝟑 𝟏𝟐𝟓
P=( ) =
𝟔 𝟐𝟏𝟔

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16  Probabilidade ~ página 284
Números
Complexos 17
NÚMEROS IMAGINÁRIOS

Sabemos que qualquer número real positivo ou negativo elevado ao quadrado resulta
sempre um número positivo.

Exemplos:
(+ 1)2 = 1, (– 1)2 = 1, (+ 2)2 = 4, (– 2)2 = 4

Assim, sendo x um número real, equações tais como: x 2 = – 4, x 2 = – 1 não tem solução.
Podemos escrever: se x2 = – 1  x =  √−1. Porém, como interpretar √−1, que não é um
número real? Foi assim que surgiram os então chamados números imaginários, onde i = √−1
é a unidade imaginária e, consequentemente, i2 = – 1.
Dessa forma, as raízes, chamadas imaginária, da equação x 2 + 1 = 0 são:
+i
x =  √−1
–i
Outros exemplos:

√−9 = √9. (−1) = √9 . √− 1 = 3i 3 + 4i

3  √−16 = 3  √16. (−1) = 3  √16 . √− 1 = 3  4i

3 – 4i

√−7 = √7. (−1) = √7 . √− 1 = √7 . i ou i √7

−√−25 = √25. (−1) = −√25 . √− 1 = – 5i

Exemplos:
Determine as raízes imaginárias das equações:

a) 3x2 + 75 = 0
75
3x2 + 75 = 0  3x2 = – 75  x2 = –  x2 = – 25  x =  √−25  x1 = 5i e x2 = – 5i
3

b) x2 – 8x + 25 = 0

−(−8)±√(−8)2 −4.1.25 8±√36


𝑥= 𝑥 =  x1 = 4 + 3i e x2 = 4 – 3i
2.1 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 285
EXERCÍCIOS

1) Determine as raízes imaginárias das seguintes equações:

a) x2 + 9 = 0 x2 = – 9  x =  √− 𝟗  x =  √𝟗. (−𝟏)  x =  √ 𝟗. √−𝟏  x =  3i

−𝟏𝟎
b) 2x2 + 10 = 0 2x2 = – 10  x2 =  x =  √𝟓. (−𝟏)  x =  √ 𝟓. √−𝟏  x =  √ 𝟓 . i
𝟐

−(−𝟔)±√(−𝟔)𝟐−𝟒.𝟐.𝟗 𝟔±√−𝟑𝟔 𝟑 + 𝟑𝒊 𝟑− 𝟑𝒊
c) 2x2 – 6x + 9 = 0 𝒙= 𝟐.𝟐
𝒙 = 𝟒
 x1 =
𝟐
e x2 =
𝟐

−(−𝟏𝟎)±√(−𝟏𝟎)𝟐−𝟒.𝟏.𝟑𝟒 𝟏𝟎±√−𝟑𝟔
d) x2 – 10x + 34 = 0 𝒙= 𝟐.𝟏
𝒙 = 𝟐
 x1 = 5 + 3i e x2 = 5 – 3i

NÚMEROS COMPLEXOS

Sendo a e b números reais e i a unidade imaginária, chamamos de número complexo a


todo número Z na forma:

a é a parte real
Z = a + bi onde
bi é a parte imaginária

Exemplos:
4 + 3i, 5 – i, 0 + 7i = 7i, – 3 + 0i = – 3

É importantes observar que os números imaginários e os números reais são números


complexos.

Assim, dado o número complexo Z = a + bi, temos:

a. Se b = 0  Z = a (Z é um número real).
Exemplos:
3 3
Z = 5 + 0i = 5, Z = – + 0i = –
2 2

b. Se a ≠ 0 e b ≠ 0  Z = a + bi (Z é imaginário).

Exemplos:
7
5 + 2i, –4 + i
5

c. Se a = 0 e b = 0  Z = bi (Z é imaginário puro).

Exemplos:
5i, –i

O conjunto dos números complexos, que se indica por ℂ, é formado pela reunião dos
conjuntos dos números imaginários e o conjunto dos números reais.

Observação:

Dizemos que Z = a + bi é a forma algébrica de um número complexo.

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EXERCÍCIOS

2) Escreva certo ou errado:

a) 4i é um número real. errado e) – 5 é um número imaginário. errado

b) 8 + 3i é um número complexo. certo f) 4 i é um número imaginário puro. certo

c) 6i é um número complexo. certo g) 0 é um número imaginário. errado

3
d) é um número complexo. certo h) 3 – i é um número imaginário certo
5

IGUALDADE DE DOIS NÚMEROS COMPLEXOS

Dois números complexos são iguais se e somente se suas partes reais e imaginárias são
respectivamente iguais.

Em linguagem matemática:

Sendo Z1 = a + bi e Z2 = c + di:

Z1 = Z2 ⟺ a = c e b = d

OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS


ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Sendo Z1 = a + bi e Z2 = c + di números complexos, definimos:

Z1 + Z2 = (a + c) + (b + d)i

Z1 – Z2 = (a – c) + (b – d)i

ou seja, basta considerar os números complexos como binômios e reduzir os termos


semelhantes.

Exemplos:
1. Sendo Z1 = 4 + 5i e Z2 = 2 + 6i:
Z1 + Z2 = (4 + 5i) + (2 + 6i) = 5 + 5i + 2 + 6i = 6 + 11i

Z1 – Z2 = (4 + 5i) – (2 + 6i) = 4 – 5i – 2 – 6i = 2 – i

2. Sendo Z3 = 4 – 3i e Z4 = – 2 – 7i:
Z3 + Z4 = (4 – 3i) + (– 2 – 7i) = 4 – 3i – 2 – 7i = 2 – 10i

Z3 – Z4 = (4 – 3i) – (– 2 – 7i) = 4 – 3i + 2 +7i = 6 + 4i

3. Efetue (3 – 2i) + (5 – 5i) – (2 – 4i) – (– 7 + 3i):


= 3 – 2i + 5 – 5i – 2 + 4i + 7 – 3i
= 3 + 5 – 2 + 7 – 2i – 5i + 4i – 3i
= 13 – 6i

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EXERCÍCIOS

3) Efetue:

a) (3 + 2i) + (5 + 7i) b) (– 4 + 5i) + (3 + 8i)


= 3 + 2i + 5 + 7i = – 4 + 5i + 3 + 8i
= 3 + 5 + 2i + 7i = – 4 + 3 + 5i + 8i
= 8 + 9i = – 1 + 13i

c) (– 2 + 3i) + (– 3 – i) d) (– 8 – i) + (4 + 2i) – (2 – 3i)


= – 2 + 3i – 3 – i = – 8 – i + 4 + 2i – 2 + 3i
= – 2 – 3 + 3i – i = – 8 + 4 – 2 – i + 2i + 3i
= – 5 + 2i = – 6 + 4i

e) (– 5 + 4i) – (7 – i) + (12 + 7i) f) (– 10 – 3i) + (9 – 7i) + (3 – i) – (4 – 11i)


= – 5 + 4i – 7 + i + 12 + 7i = – 10 – 3i + 9 – 7i + 3 – i – 4 + 11i
= – 5 – 7 + 12 + 4i + i + 7i = – 10 + 9 + 3 – 4 – 3i – 7i – i + 11i
= 0 + 12i = –2 + 0i

g) (5 – 3i) – (7i) + (8 – i) – (10 – i)


= 5 – 3i – 7i + 8 – i – 10 + i
= 5 + 8 – 10 – 3i – 7i – i + i
= 3 – 10i

MULTIPLICAÇÃO
Sendo Z1 = a + bi e Z2 = c + di dois números complexos, definimos:

Z1 = Z2 = (ac – bd) + (ad + bc)i

Observe:

Z1 . Z2 = (a + bi) (c + di) = ac + adi + bci + bdi2

Ou substituindo i2 por – 1:

Z1 . Z2 = ac + adi + bci + bd (– 1) = ac + adi + bci – bd

Ou, finalmente:

Z1 . Z2 = ac + adi + bci – bd

Assim, basta considerar os números complexos como binômios, multiplicá-los e substituir i2


por – 1.

Exemplos:
1. Sendo Z1 = 4 + 5i e Z2 = 2 + 6i:
Z1 . Z2 = (4 + 5i) (2 + 6i) = 8 + 24i + 10i + 30i2

Substituindo i por – 1 e agrupando os termos:

Z1 . Z2 = 8 + 24i + 10i + 30. (– 1)

Z1 . Z2 = 8 + 24i + 10i – 30

Z1 . Z2 = – 22 + 34i

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2. Efetue (– 2 + 3i) (5 – 4i):
– 10 + 8i + 15i – 12i2 = – 10 + 8i + 15i – 12 (– 1) =
= – 10 + 8i + 15i + 12 = 2 + 23i

EXERCÍCIOS

4) Efetue:

a) (5 + 3i) . (2 + 4i) b) (8 – 2i) . ( 4+ 5i)


5 . 2 + 5 . (+ 4i) + 3i . 2 + 3i . (+ 4i) 8 . 4 + 8 . (5i) – 2i . 4 – 2i . 5i
10 + 20i + 6i + 12i2 32 + 40i – 8i – 10i2
10 + 26i + 12(– 1) 32 + 32i – 10(– 1)
10 – 12 + 26i 32 + 10 + 32i
– 2 + 26i 42 + 32i

c) (– 4 – 4i) . (2 – 3i) d) (8 + 3i) . (8 – 3i)


– 4 . 2 – 4 . (– 3i) – 4i . 2 – 4i . (– 3i) 8 . 8 + 8 . (– 3i) + 3i . 8 + 3i . (– 3i)
– 8 + 12i – 8i + 12i2 64 – 24i + 24i – 9i2
– 8 + 4i + 12.( – 1) 64 + 0 – 9(– 1)
– 8 + 4i – 12 64 + 9
– 20 + 4i 73

e) (– 8i) . ( 8 i) f) (5 – 2i) . (5 – 2i)


– 8i . 8i 5 . 5 + 5 . (– 2i) – 2i . 5 – 2i . (– 2i)
– 64i2 25 – 10i – 10i + 4i2
– 64 (– 1) 25 – 20i + 4.( – 1)
64 25 – 4 – 20i
21 – 20i

g) (8 – i) . (–1 + i) h) (3 – i) . (7 – i)
8 . (– 1) + 8 . i – i . (– 1) – i . (+ i) 3 . 7 + 3 . (– i) – i . 7 – i . (– i)
– 8 + 8i + i – i2 21 – 3i – 7i + i2
– 8 + 9i – (– 1) 21 – 10i + (– 1)
– 8 + 1 + 9i 21 – 1 – 10i
– 7 + 9i 20 – 10i

i) (– 10) . (– 3i) j) (4 – 2i) . (– 1 + 2i)


30i 4 . (– 1) + 4 . (2i) – 2i . (–1) – 2i . 2i
– 4 + 8i + 2i – 4i2
– 4 + 10i – 4.( – 1)
– 4 + 4 + 10i
+ 10i
POTÊNCIAS DE I
Considere o seguinte problema:

Determine o valor de in, onde n é natural.

n = 0  i0 = 1 n = 4  i4 = i2 . i2 = (– 1) .( – 1) = 1
n = 1  i1 = i n = 5  i5 = i4 . i = 1 . i = i
n = 2  i2 = – 1 n = 6  i6 = i4 . i2 = 1 . (– 1) = – 1
n = 3  i3 = i2. I = (– 1) . i = – i n = 7  i7 = i4 . i 3 = 1 . (– i) = – i
n = 8  i8 = i4 . i4 = 1 . 1 = 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 289
Observamos no problema acima que as potências sucessivas de i se repetem
periodicamente de acordo com as sequência 1, i, – 1, – i.

Daí demonstra-se que:

in = ir onde r é o resto da divisão de n por 4.

De fato:

n 4
r p n = 4p + r

in = i(4p + r) = i4p . ir = ( 1)p . ir = ir

Lembrete: i0 = 1, i1 = i, i2 = – 1, i3 = – i

Exemplos:
Calcule as seguintes potências:

a) i63 b) i72

i63 = ir 63 4 i72 = ir 72 4
23 15 32 18
I =i =–i
63 3 72
I =i =1 0

EXERCÍCIOS

5) Calcule as seguintes potências de i:

a) i35 = ir = i3 = – i b) i94 = ir = i2 = – 1
35 : 4 = 8 e resto 3 94 : 4 = 23 e resto 2

c) i42 = ir = i2 = – 1 d) i356 = ir = i0 = 1
42 : 4 = 10 e resto 2 356 : 4 = 89 e resto 0

e) i71 = ir = i3 = – i e) i100 = ir = i0 = 1
71 : 4 = 17 e resto 3 100 : 4 = 25 e resto 0

6) Efetue:

a) 3.i8 b) 5i40 + 8i35 – i


i8 = ir = i0 = 1 i40 = ir = i0 = 1 i35 = ir = i 3 = – i
3.1=3 5 . 1 + 8 . (– i) – i
5 – 8i – i
5 – 9i

c) i5 . i37 . i302 d) 5i37 . 6i72


i5 = i1 = i 5 : 1 = 1 e resto 1 i37 = i1 = i 37 : 4 = 9 e resto 1
37 1
i =i =i 37 : 4 = 9 e resto 1 i72 = i0 = 1 72 : 4 = 18 e resto 0
i302 = i2 = – 1 302 : 4 = 75 e resto 1
i . i . (– 1) 5.i.6.1
i2 . (– 1) = – 1 . (– 1) = 1 30i

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 290
e) (– 2i)5 f) (– i)8
i5 = i1 = i 5 : 1 = 1 e resto 1 i8 = ir = i0 = 1
– 32.i5 = – 32i 1 . i0 = 1

g) (5 + 3i) . (2 – 4i) h) (6 + 2i) . (6 – 2i)


5 . 2 + 5 . (– 4i) + 3i . 2 + 3i . (– 4i) 6 . 6 + 6 . (– 2i) + 2i . 6 + 2i . (– 2i)
10 – 20i + 6i – 12i2 36 – 12i + 12i – 4i2
10 – 14i – 12 (– 1) 36 + 0i – 4(– 1)
10 + 12 – 14i 36 + 4
22 – 14i 40

DIVISÃO
Inicialmente, vamos definir conjugado de um número complexo:

Conjugado de um número complexo Z = a + bi é o número 𝑍̅ = a – bi

Z = a + bi ⟺ 𝑍̅ = a – bi

Exemplos:

1. Sendo Z = 2 + 3i , o seu conjugado é 𝑍̅ = 2 – 3i .


2. Sendo Z = – 4 + 2i , o seu conjugado é 𝑍̅ = – 4 – 2i .
3. Sendo Z = + 3i , o seu conjugado é 𝑍̅ = – 3i .
4. Sendo Z = 7, o seu conjugado é 𝑍̅ = 7
Dados dois número complexos Z1 e Z2 (com Z2 ≠ 0), para obtermos o quociente da divisão
𝑍1
de Z1 por Z2 ou , multiplicamos ambos os termos da fração pelo conjugado do denominador.
𝑍2

Exemplos:

4 + 3𝑖
1. Calcule
2+5𝑖

4 + 3𝑖 2−5𝑖 8−20𝑖+6𝑖−15𝑖 2 8−20𝑖+6𝑖+15 23−14𝑖 23 14𝑖


. = = = = –
2+5𝑖 2−5𝑖 4−10𝑖+10𝑖−25𝑖 2 4−10𝑖+10𝑖+25 29 29 29

5 + 3𝑖
2. Calcule
2−𝑖

5 + 3𝑖 2+ 𝑖 10+5𝑖+6𝑖+3𝑖 2 10+5𝑖+6𝑖−3 7+11𝑖 7 11𝑖


. = = = = –
2−𝑖 2+𝑖 4+2𝑖−2𝑖− 𝑖 2 4+2𝑖−2𝑖+1 5 5 5

8 + 3𝑖
3. Calcule
− 5𝑖
5 + 3𝑖 5𝑖 40𝑖−15 15+40𝑖 7+11𝑖 3 8𝑖
. = = = =−
5+ 5
− 5𝑖 5𝑖 25 25 5

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EXERCÍCIOS

7) Calcule as seguintes potências de i:

2 + 3𝑖 𝟐 + 𝟑𝒊 𝟓− 𝟕𝒊 𝟏𝟎−𝟏𝟒𝒊+𝟏𝟓𝒊−𝟐𝟏𝒊𝟐 𝟏𝟎+𝒊−𝟐𝟏.(−𝟏) 𝟏𝟎+𝟐𝟏+𝒊 𝟑𝟏+𝒊


a) = . 𝟓− 𝟕𝒊 = = = =
5+ 7𝑖 𝟓+ 𝟕𝒊 𝟓𝟐 − (𝟕𝒊)𝟐 𝟐𝟓−𝟒𝟗.(−𝟏) 𝟐𝟓+𝟒𝟗 𝟕𝟒

3−𝑖 𝟑−𝒊 𝟖− 𝟐𝒊 𝟐𝟒−𝟔𝒊− 𝟖𝒊+𝟐𝒊𝟐 𝟐𝟒+𝟏𝟒𝒊+𝟐.(−𝟏) 𝟐𝟒−𝟐−𝟏𝟒𝒊 𝟐𝟐−𝟏𝟒𝒊 𝟏𝟏−𝟕𝒊


b) = . = = = = =
8+2𝑖 𝟖+ 𝟐𝒊 𝟖− 𝟐𝒊 𝟖𝟐 − (𝟐𝒊)𝟐 𝟔𝟒−𝟒.(−𝟏) 𝟔𝟒+𝟒 𝟔𝟖 𝟑𝟗

– 4−𝑖 − 𝟒−𝒊 𝟖+ 𝒊 −𝟑𝟐−𝟒𝒊−𝟖𝒊−𝒊𝟐 − 𝟑𝟐−𝟏𝟐𝒊− (−𝟏) −𝟑𝟐+𝟏−𝟏𝟐𝒊 − 𝟑𝟏−𝟏𝟐𝒊


c) = . 𝟖+ 𝒊 = = = =
8−𝑖 𝟖− 𝒊 𝟖𝟐 − (𝒊)𝟐 𝟔𝟒−.(−𝟏) 𝟔𝟒+𝟏 𝟔𝟓

6+𝑖 𝟔+𝒊 𝟑𝒊 𝟏𝟖𝒊+𝟑𝒊𝟐 𝟏𝟖𝒊+𝟑(−𝟏) − 𝟑+𝟏𝟖𝒊 −𝟏


d) = . = = = = + 2i
− 3𝑖 − 𝟑𝒊 𝟑𝒊 − 𝟗𝒊𝟐 − 𝟗.(−𝟏) 𝟗 𝟑

4−2𝑖 𝟒−𝟐𝒊 −𝒊 − 𝟒𝒊+𝟐𝒊𝟐 − 𝟒𝒊+𝟐.( −𝟏)


e) = . −𝒊 == = = – 2 – 4i
𝑖 𝒊 − 𝒊𝟐 −( −𝟏)

6−6𝑖 𝟔−𝟔𝒊 𝟕−𝟖𝒊 𝟒𝟐−𝟒𝟖𝒊−𝟒𝟐𝒊+𝟒𝟖𝒊𝟐 𝟒𝟐−𝟗𝟎𝒊+𝟒𝟖 (−𝟏) 𝟒𝟐−𝟒𝟖−𝟗𝟎𝒊 − 𝟔−𝟗𝟎𝒊


f) = . = = = =
7+8𝑖 𝟕+𝟖𝒊 𝟕−𝟖𝒊 𝟕𝟐 − (𝟖𝒊)𝟐 𝟒𝟗−(−𝟔𝟒) 𝟒𝟗+𝟔𝟒 𝟏𝟏𝟑

5+6𝑖 𝟓+𝟔𝒊 𝟑+𝒊 𝟏𝟓+𝟓𝒊+𝟏𝟖𝒊+𝟔𝒊𝟐 𝟏𝟓+𝟏𝟑𝒊+𝟔.(−𝟏) 𝟏𝟓−𝟔+𝟐𝟑𝒊 𝟗+𝟏𝟑𝒊


g) = . 𝟑+𝒊 = = = =
3−𝑖 𝟑−𝒊 𝟑𝟐 − (𝒊)𝟐 𝟗−(−𝟏) 𝟗+𝟏 𝟏𝟎

10−𝑖 𝟏𝒊
h) =–5+
−2 𝟐

8+10𝑖
i) =1
8+10𝑖
8) Sendo Z1 = 5 + 3i e Z2 = 4 + i, determine:
𝑍1 𝟓+𝟑𝒊 𝟒−𝒊 𝟐𝟎−𝟓𝒊+𝟏𝟐𝒊−𝟑𝒊𝟐 𝟐𝟎+𝟕𝒊−𝟑.(−𝟏) 𝟐𝟎+𝟑+𝟕𝒊 𝟐𝟑+𝟕𝒊
a) Z3 = = . 𝟒−𝒊 = = = =
𝑍2 𝟒+𝒊 𝟒𝟐− (𝒊)𝟐 𝟏𝟔−(−𝟏) 𝟏𝟔+𝟏 𝟏𝟕

𝟐𝟑−𝟕𝒊
b) 𝑍̅3 =
𝟏𝟕

𝟐𝟑+𝟕𝒊 𝟐 𝟓𝟐𝟗+𝟏𝟔𝟏𝒊+𝟏𝟔𝟏𝒊+𝟒𝟗𝒊𝟐 𝟒𝟖𝟎+𝟑𝟐𝟐𝒊


c) Z23= ( ) = =
𝟏𝟕 𝟐𝟖𝟗 𝟐𝟖𝟗

𝟐𝟑+𝟕𝒊 𝟖𝟓−𝟓𝟏𝒊+𝟔𝟖−𝟏𝟕𝒊−𝟐𝟑+𝟕𝒊 𝟏𝟑𝟎−𝟔𝟏𝒊


d) 𝑍̅1 + 𝑍̅2 – 𝑍̅3 = 5 – 4i + 4 – i – = =
𝟏𝟒 𝟏𝟕 𝟏𝟕

PLANO DE ARGAND-GAUSS
O plano cartesiano é chamado plano complexo ou plano de Argand-Gauss quando o
eixo das abscissas é chamado eixo real e o eixo das ordenadas, eixo imaginário.

Assim, um número complexo Z = a + bi é representado graficamente neste plano complexo


pelo ponto de coordenadas (a, b) e esse ponto é denominado afixo ou imagem do número
complexo.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 292
Exemplos: 5 P
1. P(3, 5) é o afixo de 3 + 5i.
2. M(– 2, 1) é o afixo de – 2 + i. M
N
3. N(7, 0) é o afixo de 7 + 0i ou 7.
-2 3 7
4. R(0, – 2) é o afixo de 0 – 2i ou – 2i.
-2 R

Notas:

a) Os números complexos cujos afixos estão no eixo x são números reais.


Exemplos: (1, 0) = 1, (2, 0) = 2, (3, 0) = 3, (4, 0) = 4

b) Os números complexos cujos afixos estão no eixo y são números imaginários puros,
exceto (0, 0) = 0.
Exemplos: (0, 1) = i, (0, 2) = 2i, (0, 3) = 3i, (0, 4) = 4i

c) Os números complexos cujos afixos não estão nos eixos x e y são números imaginários.
Exemplos: (3, 5) = 3 + 5i, (– 2, 1) = – 2 + i, (–,– 1) = – 1 – i

EXERCÍCIOS

9) Assinale num mesmo gráfico os afixos dos seguintes números complexos:


𝑍1
a) Z1 = 4 + 3i d) Z4 = 2i g) Z7 = √− 1 𝑍4
𝑍7
b) Z2 = – 3 – i e) Z5 = – 3i h) Z8 = – 4
𝑍8 𝑍3
c) Z3 = 5 f) Z6 = 4 – i 𝑍2
𝑍6
FORMA TRIGONOMÉTRICA DE UM NÚMERO COMPLEXO
MÓDULO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Chama-se módulo ou valor absoluto de um número complexo Z = a + bi ao número
|z| = √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 .

É usual empregarmos a letra 𝜌 (leia-se: rô) para designarmos o módulo de um número


complexo: 𝜌 = |z|
y
Observe:
b (a + bi) 𝜌 é a distância do afixo do número
𝜌 complexo à origem do sistema
cartesiano: 𝜌2 = a2 + b2
.
x
a
Exemplo:
a) Z = 3 + 4i
𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √32 + 42  𝜌 = √9 + 16  𝜌 = √25  𝜌 = 5
b) Z = 2 – i
𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √22 + (– 1)2  𝜌 = √4 + 1  𝜌 = √5
c) Z = – 3i
𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √02 + (– 3)2  𝜌 = √0 + 9  𝜌 = √9  𝜌 = 3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 293
EXERCÍCIOS

10) Determine o módulo dos seguintes números complexos:

a) Z = 8 + 6i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √82 + 62  𝜌 = √64 + 36  𝜌 = √100  𝜌 = 10

b) Z = 3 – 2i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √32 + (−2)2  𝜌 = √9 + 4  𝜌 = √13

c) Z = 5 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √52 + 02  𝜌 = √25 + 0  𝜌 = √25  𝜌 = 5

d) Z = 7i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √02 + 72  𝜌 = √0 + 49  𝜌 = √49  𝜌 = 7

e) Z = – 4i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √02 + (−4)2  𝜌 = √0 + 16  𝜌 = √16  𝜌 = 4

f) Z = 5 – 12i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √52 + (−12)2  𝜌 = √25 + 144  𝜌 = √169  𝜌 = 13

g) Z = – 4 + i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √(−4)2 + 12  𝜌 = √16 + 1  𝜌 = √17

h) Z = – 2 – 4i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √(−2)2 + (−4)2  𝜌 = √4 + 16  𝜌 = √20  𝜌 = 2√5

i) Z = √3 + i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √(√3)2 + 12  𝜌 = √3 + 1  𝜌 = √4  𝜌 = 2

j) Z = 2 + √2 i 𝜌 = √a2 + b 2  𝜌 = √22 + (√2)2  𝜌 = √4 + 2  𝜌 = √6

ARGUMENTO DE UM NÚMERO COMPLEXO

Chamamos de argumento de um número complexo Z = a +bi, não nulo, ao ângulo 𝜃, onde


0  𝜃  2𝜋 , tal que: y
𝑎 b (a + bi)
cos 𝜃 =
𝜌 𝜌
e
𝜃 x
𝑏
sen 𝜃 =
𝜌

Exemplo:

Determine o argumento dos seguintes números complexos:


a) Z = 1 + i a=1
b = 1  𝜌 = √12 + 12  𝜌 = √1 + 1  𝜌 = √2

𝑎 1 √2
cos 𝜃 =  cos 𝜃 =  cos 𝜃 =
𝜌 √2 2
𝑏 1 √2
sen 𝜃 =  sen 𝜃 =  sen 𝜃 =
𝜌 √2 2
𝜋
Logo, 𝜃 =
4

a) Z = – 2 a=–2
b = 0  𝜌 = √(−2)2 + 02  𝜌 = √4 + 0  𝜌 = 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 294
𝑎 −2
cos 𝜃 =  cos 𝜃 =  cos 𝜃 = – 1
𝜌 2
𝑏 0
sen 𝜃 =  sen 𝜃 =  sen 𝜃 = 0
𝜌 2
Logo, 𝜃 = 𝜋

11) Determine o argumento dos seguintes números complexos:

a) Z = 1 + √3 i

2
𝜌 = √12 + (√3)  𝜌 = √1 + 3  𝜌 = √4 ⇒ 𝜌 = 2
𝑎 1 𝑏 √3
cos 𝜃 =  cos 𝜃 = sen 𝜃 =  sen 𝜃 =
𝜌 2 𝜌 2
𝜋
Logo, 𝜃 =
3

b) Z = – 1 + i

𝜌 = √(−1)2 + (1)2  𝜌 = √1 + 1  𝜌 = √2
𝑎 −1 √2 −√2 𝑏 1 √2 √2
cos 𝜃 =
𝜌
 cos 𝜃 = .  cos 𝜃 = 2
sen 𝜃 =
𝜌
 sen 𝜃 = .  sen 𝜃 = 2
√2 √2 √2 √2
3𝜋
Logo, 𝜃 =
4

c) Z = 1 – i

𝜌 = √12 + (−1)2  𝜌 = √1 + 1  𝜌 = √2
𝑎 1 √2 √2 𝑏 −1 √2 −√2
cos 𝜃 =
𝜌
 cos 𝜃 = .  cos 𝜃 = 2
sen 𝜃 =
𝜌
 sen 𝜃 = .  sen 𝜃 = 2
√2 √2 √2 √2
7𝜋
Logo, 𝜃 =
4

d) Z = 3i

𝜌 = √02 + 32  𝜌 = √0 + 9  𝜌 = √9 ⇒ 𝜌 = 3
𝑎 0 𝑏 3
cos 𝜃 =
𝜌
 cos 𝜃 = 3 = 0 sen 𝜃 =
𝜌
 sen 𝜃 = 3 = 1
𝜋
Logo, 𝜃 =
2

e) Z = – 1 + √3 i

2
𝜌 = √(−1)2 + (√3)  𝜌 = √1 + 3  𝜌 = √4 ⇒ 𝜌 = 2
𝑎 −1 𝑏 √3
cos 𝜃 =
𝜌
 cos 𝜃 = 2
sen 𝜃 =
𝜌
 sen 𝜃 = 2
𝜋
Logo, 𝜃 =
2

e) Z = 5

𝜌 = √52 + 02  𝜌 = √25 + 0  𝜌 = √25 ⇒ 𝜌 = 5


𝑎 5 𝑏 0
cos 𝜃 =
𝜌
 cos 𝜃 = 5 = 1 sen 𝜃 =
𝜌
 sen 𝜃 = 5 = 0
Logo, 𝜃 = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 295
FORMA TRIGONOMÉTRICA
Seja o complexo Z = a + bi
𝑎 y
Sabemos que: cos 𝜃 =
𝜌
b (a + bi)
e
𝜃 𝜌
𝑏
sen 𝜃 =
𝜌 x

Substituindo esses valores de a e b em Z = a + bi, temos:

Z = 𝜌 .cos 𝜃 + i. 𝜌 . sen 𝜃 , colocando 𝜌 em evidência, temos:

Z = 𝜌 (cos 𝜃 + i.sen 𝜃) → expressão esta, chamada de forma trigonométrica ou polar do


número complexo Z = a + bi

Exemplos:

1. Passar para a forma trigonométrica o complexo Z = 2 + 2i.

➢ Cálculo de 𝜌
𝜌 = √22 + 22  𝜌 = √4 + 4  𝜌 = √8  𝜌 = 2√2

➢ Cálculo de 𝜃
𝑎 2 √2
cos 𝜃 =  cos 𝜃 =  cos 𝜃 =
𝜌 2√2 2
𝑏 2 √2
sen 𝜃 =  sen 𝜃 =  sen 𝜃 =
𝜌 2 √2 2
𝜋
Portanto, 𝜃 =
4
Logo, a forma trigonométrica de Z = 2 + 2i é:
𝜋 𝜋
Z = 2√2 (cos + i.sen )
4 4

𝜋 𝜋
2. Obter a forma algébrica do complexo Z = 2 (cos + i.sen )
3 3

𝜋 1 𝜋 √3
Sabemos que : cos = e sen =
3 2 3 2

Substituindo esses valores na expressão dada, temos:

1 √3
Z = 2 (cos + i.sen )  Z = 1 + √3 i, que é a forma algébrica de Z.
2 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 296
EXERCÍCIOS
12) Determine a forma trigonométrica dos seguintes números complexos:

a) Z = √3 + i
𝟐
𝝆 = √(√𝟑) + 𝟏𝟐  𝝆 = √𝟑 + 𝟏  𝝆 = √𝟒  𝝆 = 2
𝒂 √𝟑 𝒃 𝟏
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟐
𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟔
𝝅 𝝅
Z = 2(cos + i.sen )
𝟔 𝟔

b) Z = – √3 + i
𝟐
𝝆 = √(−√𝟑) + 𝟏𝟐  𝝆 = √𝟑 + 𝟏  𝝆 = √𝟒  𝝆 = 2
𝒂 −√𝟑 𝒃 𝟏
cos 𝜽 =  cos 𝜽 = sen 𝜽 =  sen 𝜽 =
𝝆 𝟐 𝝆 𝟐
𝟓𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟔
𝟓𝝅 𝟓𝝅
Z = 2(cos + i.sen )
𝟔 𝟔

c) Z = i
𝝆 = √𝟎𝟐 + 𝟏𝟐  𝝆 = √𝟎 + 𝟏  𝝆 = √𝟏  𝝆 = 1
𝒂 𝟎 𝒃 𝟏
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟏 = 0 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟏 = 1
𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟐
𝝅 𝝅
Z = 1(cos + i.sen )
𝟐 𝟐

d) Z = – 4i
𝝆 = √𝟎𝟐 + (−𝟒)𝟐  𝝆 = √𝟎 + 𝟏𝟔  𝝆 = √𝟏𝟔  𝝆 = 4
𝒂 𝟎 𝒃 −𝟒
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟒 = 0 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟒
=–1

𝟑𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟐
𝟑𝝅 𝟑𝝅
Z = 4(cos + i.sen )
𝟐 𝟐

e) Z = 3 + 3√3 i

𝝆 = √𝟑𝟐 + (𝟑√𝟑)𝟐  𝝆 = √𝟗 + 𝟐𝟕  𝝆 = √𝟑𝟔  𝝆 = 6

𝒂 𝟑 𝟏 𝒃 𝟑√𝟑 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟔 = 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟔
=
𝟐
𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟑
𝝅 𝝅
Z = 6(cos + i.sen )
𝟑 𝟑

f) Z = – 3 + 3√3 i

𝝆 = √(−𝟑)𝟐 + (𝟑√𝟑)𝟐  𝝆 = √𝟗 + 𝟐𝟕  𝝆 = √𝟑𝟔  𝝆 = 6

𝒂 −𝟑 𝟏 𝒃 𝟑√𝟑 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟔
=− 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟔
=
𝟐
𝟐𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟑
𝟐𝝅 𝟐𝝅
Z = 6(cos + i.sen )
𝟑 𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 297
g) Z = 3 – 3√3 i

𝝆 = √(𝟑)𝟐 + (− 𝟑√𝟑)𝟐  𝝆 = √𝟗 + 𝟐𝟕  𝝆 = √𝟑𝟔  𝝆 = 6


𝒂 𝟑 𝟏 𝒃 − 𝟑√𝟑 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟔 = 𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟔
=−
𝟐
𝟓𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟑
𝟓𝝅 𝟓𝝅
Z = 6(cos + i.sen )
𝟑 𝟑

h) Z = – 3 – 3√3 i

𝝆 = √(−𝟑)𝟐 + (−𝟑√𝟑)𝟐  𝝆 = √𝟗 + 𝟐𝟕  𝝆 = √𝟑𝟔  𝝆 = 6


𝒂 −𝟑 𝟏 𝒃 √𝟑
cos 𝜽 =  cos 𝜽 = =−
𝟐
sen 𝜽 =  sen 𝜽 = − 𝟑√𝟑
𝟔
=−
𝟐
𝝆 𝟔 𝝆
𝟒𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟑
𝟒𝝅 𝟒𝝅
Z = 6(cos + i.sen )
𝟑 𝟑

13) Escreva os seguintes números complexos na forma algébrica:


𝜋 𝜋
a) Z = 2. (cos + i.sen )
4 4
𝒂 𝝅 √𝟐 𝒃 𝝅 √𝟐
cos 𝜽 =  cos 𝜽 = = 𝟐
sen 𝜽 =  sen 𝜽 = =
𝟐
𝝆 𝟒 𝝆 𝟒
√𝟐 √𝟐
Z = 2(cos + i.sen ) ⇒ √𝟐 + √𝟐 i
𝟐 𝟐

𝜋 𝜋
b) Z = 3(cos + i.sen )
3 3
𝒂 𝝅 𝟏 𝒃 𝝅 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟑 = 𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟑
= 𝟐

𝟏 √𝟑 𝟑 𝟑√𝟑
Z = 3(cos + i.sen )⇒ + i
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

2𝜋 2𝜋
c) Z = 5(cos + i.sen )
3 3
𝒂 𝟐𝝅 𝟏 𝒃 𝟐𝝅 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟑
=− 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟑
= 𝟐

𝟏 √𝟑 𝟓 𝟓√𝟑
Z = 5(cos − + i.sen )⇒− + i
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

𝜋 𝜋
d) Z = 2(cos + i.sen )
2 2
𝒂 𝝅 𝒃 𝝅
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟐 = 0 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟐
=1

Z = 2(cos 0 + i.sen 1) ⇒ 2i

e) Z = 2(cos 𝜋 + i.sen 𝜋 )
𝒂 𝒃
cos 𝜽 =  cos 𝜽 = 𝝅 = – 1 sen 𝜽 =  sen 𝜽 = 𝝅 = 𝟎
𝝆 𝝆
Z = 2(cos 1 + i.sen 0) ⇒ – 2

3𝜋 3𝜋
f) Z = 4(cos + i.sen )
2 2
𝒂 𝟑𝝅 𝒃 𝟑𝝅
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟐
=0 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟐
=–1

Z = 4(cos 0 + i.sen – 1) ⇒ – 4i

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 298
3𝜋 3𝜋
g) Z = (cos + i.sen )
4 4
𝒂 𝟑𝝅 √𝟐 𝒃 𝟑𝝅 √𝟐
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟐
=−
𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟐
=
𝟐
√𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐
Z = (cos − + i.sen )⇒− + i
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

5𝜋 5𝜋
h) Z = 2(cos + i.sen )
4 4
𝒂 𝟓𝝅 √𝟐 𝒃 𝟓𝝅 √𝟐
cos 𝜽 =
𝝆
 cos 𝜽 = 𝟒
=− 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
 sen 𝜽 = 𝟒
=− 𝟐

√𝟐 √𝟐
Z = 2(cos − + i.sen − ) ⇒ −√𝟐 − √𝟐i
𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17  Números Complexos ~ página 299
Geometria
Analítica 18
O PONTO y
SISTEMA CARTESIANO PLANO 4 
Considere num plano 𝛼 dois eixos x e y 3
perpendiculares em O.
2
O par de eixos x (𝑂𝑥), eixo das abscissas, e y (𝑂𝑦),
eixos das ordenadas, chama-se sistema cartesiano 1
ortogonal. x
O plano  é o plano cartesiano. – 2 – 1– 1 1 2 3 4

O ponto O é a origem do sistema. –2

y
Dado um ponto P qualquer, P  , traçando por P 
duas retas: x’ paralela a x e y’ paralela a y e chamando y’
P1, intersecção de y’ com x e P2 intersecção de x’ com y,
temos: P2 x’
P
1) o número real xp = OP1, abscissa de P;
2) o número real yp = OP2, ordenada de P;
3) os números reais xp e yp, coordenadas de P, que x
0 P1
indicamos (xp, yp), sendo a abscissa sempre o primeiro
termos do par.
Dessa forma, dado um ponto P qualquer, P  , a ele fica associado um único par ordenado
de números reais (xp, yp) e, reciprocamente, dado um par ordenado (x p, yp) de números reais, a
este para fica associado um único ponto P  .

Exemplos:

1. Represente no plano cartesiano os pontos A(1, 2), B(– 2, 3), C(2, – 1), D(– 3, – 2), E(3, 0) e
F(0, 4).

y
F 4
B 3
A
2

–3 1 E
x
– 2 – 1– 1 1 2 3 4
C
D –2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 300
2. Dê as coordenadas dos pontos assinalados no gráfico

y
4
A(– 2, 0)
E 3 B(3, 0)
C 2 C(0, 2)
D(0, 1)
–3 A 1 B E(0, 3)
x
– 2 – 1– 1 D 1 2 3 4
–2

Observação:

Os eixos x e y dividem o plano cartesiano em quatro regiões chamadas quadrantes. Veja


como eles são enumerados:
y
2º quadrante 1º quadrante
x
3º quadrante 4º quadrante

Assim, os pontos, conforme as coordenadas, pertencem a um determinado quadrante, com


exceção dos pontos situados nos eixos x e y, que por convenção não pertencem a nenhum dos
quadrantes.

EXERCÍCIOS

1) Represente no plano cartesiano os seguintes pontos: C


H A
a) A(1, 3) e) E(3, – 1)
b) B(– 1, – 2) f) F(3, 1) G F
D
c) C(0, 4) g) G(– 2, 0) E
d) D(2, 0) h) H(0, 3) B

2) Com relação ao exercícios anterior, que pontos estão no:


a) 1º quadrante AeF c) 3º quadrante B
b) 2º quadrante nenhum d) 4º quadrante E

3) Determine em qual quadrante está localizado, um ponto que possui:


a) abscissa positiva e ordenada positiva. 1º quadrante

b) abscissa negativa e ordenada negativa. 3º quadrante

c) abscissa positiva e ordenada negativa. 4º quadrante

d) abscissa negativa e ordenada positiva. 2º quadrante

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 301
DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS
Dados dois pontos A(xA, yA) e B(xB, yB), vamos determinar a distância DAB entre eles:

1º caso: ̅̅̅̅
𝐴𝐵 é paralelo ao eixo x.
y
dAB = |xA – xB|
A B
yA ≡ yB xA – xB

0 xA xB x

̅̅̅̅ é paralelo ao eixo x.


2º caso: 𝐴𝐵 y
yB
B
dAB = |yA – yB| yA – yB
yA A

x
0 xA ≡ xB

̅̅̅̅ não é paralelo aos


3º caso: 𝐴𝐵
eixos.
d2AB = d2AC + d2BC yB
B
Sendo dAC = |xB- xA| e A yA – yB
yA ≡ yc C
dBC = |yB – yA|
x
0 xA x B ≡ xC
d2AB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2

ou dAB = √(𝑥𝐵 – 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 – 𝑦𝐴 )2

Chamando xB – xA de Δx e yB – yA de Δy, podemos escrever:

dAB = √𝛥𝑥)2 + (𝛥𝑦)2

Exemplos:

1. Represente no plano cartesiano os pontos A(7, – 6), B(2, 6) e calcule a distância entre eles.
y
B
6 Sendo: A(7, - 6) e B(2, 6)
Substituindo na expressão:
7 dAB = √(𝑥𝐵 – 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 – 𝑦𝐴 )2
x
2 dAB = √(2 – 7)2 + (6 – (−6))2
dAB = √(– 5)2 + 122
-6
A dAB = √169 = 13

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 302
2. Represente no plano cartesiano os pontos A(– 2, 5), B(4, – 3) e C(– 2, – 6), vértices do
triângulo ABC, e calcule o perímetro desse triângulo.

y Lembrando que o perímetro é a soma das medidas dos


A
5 lados, vamos calcular a medida de cada lado:
Sendo: A(7, - 6) e B(2, 6)
Substituindo na expressão:
4 dAB = √[4 – (−2)]2 + [(−3) – 5)2 = √100 = 10
x
dBC = √[(−2) – 4)2 + [(− 6) – (−3))2 = √45 = 3√5
dAC = √[(−2) – (−2))2 + [(− 6) – 5)2 = √121 = 11
B
Então, o perímetro será 10 + 3√5 + 11 = 21 + 3√5

C -6

4. A distância entres os pontos A(3, 1) e B(x, 4) é √10. Determine o valor de x (abscissa do


ponto B).
dAB = √10
dAB = √(𝑥 – 3)2 + (4 – 1)2 = √10
2 2
(√(𝑥 – 3)2 + (4 – 1)2 ) = (√10)
(𝑥 – 3)2 + (4 – 1)2 = 10
𝑥 2 − 6𝑥 + 9 + 9 = 10
x2 – 6x + 8 = 0 ⇒ x1 = 2 ou x2 = 4

Resposta: x = 2 ou x= 4
B(2, 4) B(4, 4)

EXERCÍCIOS

4) Calcule a distância entre os seguintes pares de pontos:


a) A(2, 3) e B(2, 5) d) A(6, 3) e B(2,7)
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐

dAB = √(𝟐 – 𝟐)𝟐 + (𝟓 – 𝟑)𝟐 dAB = √(𝟐 – 𝟔)𝟐 + (𝟕 – 𝟑)𝟐

dAB = √(𝟎)𝟐 + (𝟐)𝟐 dAB = √(– 𝟒)𝟐 + (𝟒)𝟐

dAB = √𝟎 + 𝟒 dAB = √𝟏𝟔 + 𝟏𝟔


dAB = √𝟒 dAB = √𝟑𝟐

dAB = 2 dAB = 𝟒√𝟐

b) A(2, 1) e B(– 2, 4) e) A(4, 3) e B(0, 0)

dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐

dAB = √(−𝟐 – 𝟐)𝟐 + (𝟒 – 𝟏)𝟐 dAB = √(𝟎 – 𝟒)𝟐 + (𝟎 – 𝟑)𝟐

dAB = √( – 𝟒)𝟐 + (𝟑)𝟐 dAB = √( – 𝟒)𝟐 + (– 𝟑)𝟐

dAB = √𝟏𝟔 + 𝟗 dAB = √𝟏𝟔 + 𝟗


dAB = √𝟐𝟓 dAB = √𝟐𝟓
dAB = 5 dAB = 5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 303
c) A(0, 6) e B(1, 5) f) A(– 1, – 1) e B(1, 1)
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐

dAB = √(𝟏 – 𝟎)𝟐 + (𝟓 – 𝟔)𝟐 dAB = √(𝟏 – (−𝟏))𝟐 + (𝟏 – (−𝟏))𝟐

dAB = √𝟏𝟐 + (– 𝟏)𝟐 dAB = √(𝟐)𝟐 + (𝟐)𝟐

dAB = √𝟏 + 𝟏 dAB = √𝟒 + 𝟒
dAB = √𝟐 dAB = √𝟖
dAB = 𝟐√𝟐

5) Determine a distância do ponto A(– 6, 8) à origem dos sistema cartesiano.


dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 ⇒ dAB = √(𝟎 – (−𝟔))𝟐 + (𝟎 – 𝟖)𝟐 ⇒ dAB = √𝟔𝟐 + (– 𝟖)𝟐 ⇒ dAB = √𝟑𝟔 + 𝟔𝟒 ⇒

⇒ dAB = √𝟏𝟎𝟎 ⇒ dAB = 10

6) Calcule o perímetro do triângulo de vértices A(1, 1), B(2, 4) e C(3, 3).


dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑨 )𝟐 + ( 𝒚𝑪 – 𝒚𝑨 )𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐

dAB = √(𝟐 – 𝟏)𝟐 + (𝟒 – 𝟏)𝟐 dAC = √(𝟑 – 𝟏)𝟐 + (𝟑 – 𝟏)𝟐 dBC = √(𝟑 – 𝟐)𝟐 + (𝟑 – 𝟒)𝟐

dAB = √𝟏𝟐 + 𝟑𝟐 dAC = √𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 dBC = √𝟏𝟐 + ( – 𝟏)𝟐

dAB = √𝟏 + 𝟗 dAC = √𝟒 + 𝟒 dBC = √𝟏 + 𝟏


dAB = √𝟏𝟎 dAC = √𝟖 dBC = √𝟐
dAC = 𝟐√𝟐

Perímetro = dAB + dAC + dBC ⇒ Perímetro = √𝟏𝟎 + 𝟐√𝟐 + √𝟐 ⇒ Perímetro = 3√𝟐 + √𝟏𝟎

7) Calcule o perímetro do quadrilátero de vértices A(3,2), B(4, 3), C(– 3, 5) e D(– 1, 3).
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAD = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑫 – 𝒚𝑨 )𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐

dAB = √(𝟒 – 𝟑)𝟐 + (𝟑 – 𝟐)𝟐 dAD = √(−𝟏 – 𝟑)𝟐 + (𝟑 – 𝟐)𝟐 dBC = √(− 𝟑 – 𝟒)𝟐 + (𝟓 – 𝟑)𝟐

dAB = √𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 dAD = √(−𝟒)𝟐 + 𝟏𝟐 dBC = √(−𝟕)𝟐 + 𝟐𝟐

dAB = √𝟏 + 𝟏 dAD = √𝟏𝟔 + 𝟏 dBC = √𝟒𝟗 + 𝟒


dAB = √𝟐 dAD = √𝟏𝟕 dBC = √𝟓𝟑

dCD = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑪 )𝟐 + (𝒚𝑫 – 𝒚𝑪 )𝟐 P = dAB + dAD + dBC + dBC ⇒


dCD = √(−𝟏 – (−𝟑))𝟐 + (𝟑 – 𝟓)𝟐 P = √𝟐 + √𝟏𝟕 + √𝟓𝟑 + 𝟐√𝟐 ⇒
dCD = √𝟐𝟐 + (– 𝟐)𝟐 P = 3√𝟐 + √𝟏𝟕 + √𝟓𝟑
dCD = √𝟒 + 𝟒
dCD = √𝟖
dCD = 𝟐√𝟐

8) A distância entre os pontos A(– 1, 5), B(0, y) é √5 . Determine a ordenada do ponto B.


dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 ⇒ √𝟓 = √(𝟎 – (−𝟏))𝟐 + (𝒚 – 𝟓)𝟐 ⇒ √𝟓 = √𝟏𝟐 + (𝒚 – 𝟓)𝟐 ⇒

𝟐 𝟐
(√𝟓) = (√𝟏𝟐 + (𝒚 – 𝟓)𝟐 ) ⇒ 5 = 1 + y2 – 10y + 25 ⇒ + y2 – 10y + 21 = 0

−(−𝟏𝟎)±√(−𝟏𝟎)𝟐−𝟒.𝟏.𝟐𝟏
𝒚 = 𝟏𝟎 ±
√𝟏𝟎𝟎−𝟖𝟒
𝒚 = 𝟏𝟎 ±𝟐
√𝟏𝟔
𝒚= ⇒
𝟐
⇒ ⇒ 𝒚 = 𝟏𝟎𝟐±𝟒 ⇒ y1 = 7 ou y2 = 3
𝟐.𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 304
9) Sendo A(0, 0), B(3,0) e C(3, 4) vértices de um triângulo, classifique-o quanto à medida de
seus lados.
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑨 )𝟐 + ( 𝒚𝑪 – 𝒚𝑨 )𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐

dAB = √(𝟑 – 𝟎)𝟐 + (𝟎 – 𝟎)𝟐 dAC = √(𝟑 – 𝟎)𝟐 + (𝟒 – 𝟎)𝟐 dBC = √(𝟑 – 𝟑)𝟐 + (𝟒 – 𝟎)𝟐

dAB = √𝟑𝟐 + 𝟎𝟐 dAC = √𝟑𝟐 + 𝟒𝟐 dBC = √𝟎𝟐 + 𝟒𝟐


dAB = √𝟗 dAC = √𝟗 + 𝟏𝟔 dBC = √𝟏𝟔
dAB = 3 dAC = √𝟐𝟓 dBC = 4
dAC = 5
Como os 3 lados são diferentes, logo o triângulo é escaleno

10) Calcule o perímetro do pentágono de vértices A(0, 0), B(1, 2), C(3, 4), D(4, 0) e E(2, – 2).
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAE = √(𝒙𝑬 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑬 – 𝒚𝑨)𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐

dAB = √(𝟏 – 𝟎)𝟐 + (𝟐 – 𝟎)𝟐 dAE = √(𝟐 – 𝟎)𝟐 + (−𝟐 – 𝟎)𝟐 dBC = √(𝟑 – 𝟏)𝟐 + (𝟒 – 𝟐)𝟐

dAB = √𝟏𝟐 + 𝟐𝟐 dAE = √(𝟐)𝟐 + (−𝟐)𝟐 dBC = √(𝟐)𝟐 + 𝟐𝟐

dAB = √𝟏 + 𝟒 dAE = √𝟒 + 𝟒 dBC = √𝟒 + 𝟒


dAB = √𝟓 dAE = √𝟖 = 𝟐√𝟐 dBC = √𝟖 = 𝟐√𝟐

dCD = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑪 )𝟐 + (𝒚𝑫 – 𝒚𝑪 )𝟐 dDE = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑬 )𝟐 + ( 𝒚𝑫 – 𝒚𝑨 )𝟐 P = dAB + dAE + dBC + dCD + dDE
dCD = √(𝟒 – 𝟑)𝟐 + (𝟎 – 𝟒)𝟐 dDE = √(𝟒 – 𝟐)𝟐 + (𝟎 – (−𝟐))𝟐 P = √𝟓 + 𝟐√𝟐 + 𝟐√𝟐 + √𝟏𝟕 + 𝟐√𝟐
dCD = √𝟏𝟐 + (– 𝟒)𝟐 dDE = √𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 P = 6√𝟐 + √𝟓 + √𝟏𝟕
dCD = √𝟏 + 𝟏𝟔 dDE = √𝟒 + 𝟒
dCD = √𝟏𝟕 dDE = √𝟖
dDE = 𝟐√𝟐

PONTO QUE DIVIDE UM SEGMENTO EM UMA RAZÃO DADA


Considere o seguinte problema:
“Dados dois pontos A(xA, yA) e B(xB, yB), determine as coordenadas xM e yM de um ponto
𝑨𝑴
M ≠ B, que divide o segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐵 na razão dada r = “.
𝑴𝑩

Na figura abaixo, sendo ΔATM ~ΔMPB temos:


y
𝐴𝑀 𝐴𝑇 𝐴𝑀 𝐿𝑃
= =r e = =r
yB 𝑀𝐵 𝑀𝑃 𝑀𝐵 𝑃𝐵
B 𝑥𝑀 −𝑥𝐴 𝑦𝑀 −𝑦𝐴
M =r e =r
yM P 𝑥𝐵 −𝑥𝑀 𝑦𝐵 −𝑦𝑀
yA L
A T xM – xA = rxB – rxM e yM – yA = ryB – ryM
x
0 xA xM xB xM + rxM = rxB + xA e yM + ryM = ryB + yA
xM (1 + r) = rxB + xA e yM (1 + r) = ryB + yA

Coordenadas de M:
𝑟𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 𝑟𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
xM = 1 yM = 2
1+𝑟 1+𝑟

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 305
Caso particular: PONTO MÉDIO
𝐴𝑀
Se M é o ponto médio do segmento AB, então r = 1, uma vez que AM = MB e r = .
𝑀𝐵

Substituindo r = 1 nas expressões 1 e 2, coordenadas de M, temos as coordenadas do


ponto médio do segmento AB:
𝑥𝐵 + 𝑥 𝐴 𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
xM = yM =
2 2

yB
M B
yM
yA
A
x
0 xA xM xB

Exemplos:

1. Dados os pontos A(3, – 4) e B(– 2, – 7), determine M(xM, yM) que divide o segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 na
razão r = 5.

Dos dados do problema, temos:

xA = 3, yA = – 2, xB = – 2, yB = – 7 e r = 5
𝑟𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 𝑟𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
Substituindo em xM = e yM =
1+𝑟 1+𝑟

𝑟𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 5.(−2) + 3 5(−7) +(−4)


xM = ⇒ xM = ⇒ xM = − 76 yM = ⇒ yM = − 13
2
1+𝑟 1+5 1+5

7 13
M = (− 6 , − 2 )

2. Determine o ponto médio do segmento ̅̅̅̅


𝑃𝑅, sendo P(3, 6) e R(2, – 8).

Dos dados do problema, temos:

xA = 3, yA = 6, xB = 2, yB = – 8 e r = 1 (ponto médio)
𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
Substituindo em xM = e yM =
2 2

𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 3+2 5 𝑦𝐵 + 𝑦𝐴 6 +(−8) −2
xM = ⇒ xM = ⇒ xM = yM = ⇒ yM = ⇒ yM = =–1
2 2 2 2 2 2

M = (52 , − 1)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 306
3. Sendo M(2, 4) o ponto médio de AB, onde A(1, – 6), determine as coordenadas de B.

Dos dados do problema, temos:

𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 1 + 𝑥𝐴
xM = ⇒2= ⇒ 4 = 1 + xB ⇒ xB = 3
2 2

𝑦𝐵 + 𝑦𝐴 − 6 +𝑦𝐵
yM = ⇒4= ⇒ 8 = – 6 + yB ⇒ yB = 14
2 2

Portanto: B(3, 14)

EXERCÍCIOS

11) Determine as coordenadas de um ponto M que divide um segmento ̅̅̅̅


𝐴𝐵 na razão r, nos
seguintes casos:
a) A(3, 5), B(6, 5) e r = 2
𝒓𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟐.𝟔 + 𝟑 𝟏𝟓 𝒓𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟐.𝟓+𝟓 𝟏𝟓
xM = ⇒ xM = = =5 yM = ⇒ yM = = =5
𝟏+𝒓 𝟏+𝟐 𝟑 𝟏+𝒓 𝟏+𝟐 𝟑

b) A(4, 1), B(7,0) e r = 4


𝒓𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟒.𝟕+𝟒 𝟑𝟐 𝒓𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟒 .𝟎+𝟏 𝟏
xM = ⇒ xM = = yM = ⇒ yM = =
𝟏+𝒓 𝟏+𝟒 𝟓 𝟏+𝒓 𝟏+𝟒 𝟓

c) A(– 3, – 2), B(– 4, 5) e r = – 3


𝒓𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 − 𝟑 .(−𝟒)+(−𝟑) 𝟗 𝒓𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 − 𝟑 .𝟓+(−𝟐) 𝟏𝟕
xM = ⇒ xM = = −𝟐 yM = ⇒ yM = =
𝟏+𝒓 𝟏+(−𝟑) 𝟏+𝒓 𝟏+(−𝟑) 𝟐

d) A(4, – 1), B(– 3, 6) e r = – 2


𝒓𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 − 𝟐.(−𝟑) + 𝟒 𝟏𝟎 𝒓𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 − 𝟐.𝟔+(−𝟏) − 𝟏𝟑
xM = ⇒ xM = = = – 10 yM = ⇒ yM = = = 13
𝟏+𝒓 𝟏+(−𝟐) −𝟏 𝟏+𝒓 𝟏+(−𝟐) −𝟏

12) Calcule o ponto médio do segmento AB nos seguintes casos:


a) A(2, 6) e B(4, 10)
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟒+𝟐 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟏𝟎+𝟔
xM = ⇒ xM = =3 yM = ⇒ yM = =8
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

b) A(– 3, – 4) e B(– 7, 0)
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 − 𝟕+(−𝟑) 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟎+(−𝟒)
xM = ⇒ xM = =–5 yM = ⇒ yM = =–2
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

c) A(0, – 7) e B(9, – 5)

𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟗+𝟎 𝟗 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 − 𝟓+(−𝟕)
xM = ⇒ xM = = yM = ⇒ yM = =–6
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

13) Determine os pontos médios dos lados de um triângulo cujos vértices são: A(3,0), B(0, 4) e
C(7, 5).
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟎+𝟑 𝟑 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟒+𝟎
xMAB = ⇒ xMAB = = yMAB = ⇒ yMAB = =2
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝒙𝑪 + 𝒙𝑨 𝟕+𝟑 𝟏𝟎 𝒚𝑪 + 𝒚𝑨 𝟓+𝟎 𝟓
xMAC = ⇒ xMAC = = = 5 yMAC = ⇒ yMAC = =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝒙𝑪 + 𝒙𝑩 𝟕+𝟎 𝟕 𝒚𝑪 + 𝒚𝑩 𝟓+𝟒 𝟗
xMBC = ⇒ xMBC = = yMBC = ⇒ yMBC = =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 307
̅̅̅̅ é M(2, 3). Sendo A(4, 6), obtenha as coordenadas do
14) O ponto médio de um segmento 𝐴𝐵
extremo B.
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝒙𝑩 +𝟒
xMAB = ⇒2= ⇒ 4 = xB + 4 ⇒ xB = 4 – 4 ⇒ xB = 0
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝒚𝑩 + 𝟔
yMAB = ⇒3= ⇒ 6 = yB + 6 ⇒ yB = 6 – 6 ⇒ yB = 0
𝟐 𝟐

̅̅̅̅ na razão r = 3. Sendo A(2,2), determine as


15) O ponto M(-4, 2) divide um segmento 𝐴𝐵
coordenadas do ponto B.
𝟑𝒙𝑩 + 𝟐 𝟏𝟖 𝟑𝒚𝑩 + 𝟐 𝟔
–4= ⇒ – 16 – 2 = 3xB ⇒ xB = − =–6 2= ⇒ 8 – 2 = 3xB ⇒ yB = 𝟑 = 2
𝟏+𝟑 𝟑 𝟏+𝟑

16) Determine o comprimento da mediana ̅̅̅̅̅𝐴𝑀 (segmento que une o vértice A ao ponto médio
do lado ̅̅̅̅
𝐵𝐶 ) do triângulo ABC cujos vértices são A(2, 3), B(4, – 2) e C(0, – 6).
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 𝟎+𝟒 𝟒
xMBC = ⇒ xMBC = ⇒ xMBC = 𝟐 = 2
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 − 𝟐 +( −𝟔) −𝟖
yMBC = ⇒ yMBC = ⇒ yMBC = ⇒ yMBC = – 4
𝟐 𝟐 𝟐

dAM = √(𝒙𝑴 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑴 – 𝒚𝑨)𝟐 ⇒ dAB = √(𝟐 – 𝟐)𝟐 + (𝟑 – (−𝟒))𝟐 ⇒ dAM = √𝟎𝟐 + 𝟕𝟐 ⇒ dAM = √𝟒𝟗 = 7

17) Dados A(2, 6), B(4, 2) e C(– 2, 4) vértices do triângulo ABC, determine a medida das
medianas:
a) ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 − 𝟐+𝟒 𝟐
xMBC = ⇒ xMBC = ⇒ xMBC = 𝟐 = 1
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 𝟒 +𝟐 𝟔
yMBC = ⇒ yMBC = ⇒ yMBC = 𝟐 ⇒ yMBC = 3
𝟐 𝟐

dAM = √(𝒙𝑴 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑴 – 𝒚𝑨)𝟐 ⇒ dAB = √(𝟐 – 𝟏)𝟐 + (𝟔 – 𝟑)𝟐 ⇒ dAM = √𝟏𝟐 + 𝟑𝟐 ⇒ dAM = √𝟏𝟎

b) ̅̅̅̅
𝐵𝑁
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 𝟐+(−𝟐) 𝟎
xMAC = ⇒ xMAC = ⇒ xMAC = 𝟐 = 0
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 𝟔 +𝟒 𝟏𝟎
yMAC = ⇒ yMAC = ⇒ yMAC = ⇒ yMAC = 5
𝟐 𝟐 𝟐

dBN = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑵 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑵 )𝟐 ⇒ dBN = √(𝟒 – 𝟎)𝟐 + (𝟐 – 𝟓)𝟐 ⇒ dBN = √𝟒𝟐 + (−𝟑)𝟐 ⇒ dBN = √𝟐𝟓 = 5

̅̅̅̅
c) 𝐶𝑃
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 𝟐+𝟒 𝟔
xMAB = ⇒ xMAB = ⇒ xMAB = 𝟐 = 3
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 𝟔 +𝟐 𝟖
yMAB = ⇒ yMAB = ⇒ yMAB = 𝟐 ⇒ yMAB = 4
𝟐 𝟐

dCP = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑷 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑷 )𝟐 ⇒ dCP = √(−𝟐 – 𝟑)𝟐 + (𝟒 − 𝟒)𝟐 ⇒ dCP = √(−𝟓)𝟐 + 𝟎𝟐 ⇒ dCP = √𝟐𝟓 = 5

18) Sabendo-se que as diagonais de um paralelogramo ABCD se interceptam num ponto


M(1, 1), que é o ponto médio de ambas as diagonais, determine as coordenadas dos
vértices C e D sendo A(3, –1) e B(4, 3).
𝒙𝑪 + 𝒙𝑨 𝒙𝑪 +𝟑
xMAC = ⇒1= ⇒ 2 = xC + 3 ⇒ xC = 2 – 3 ⇒ xC = – 1
𝟐 𝟐
𝒚𝑪 + 𝒚𝑨 𝒚𝑪 +(−𝟏)
yMAC = ⇒1= ⇒ 2 = yB – 1 ⇒ yB = 2 + 1 ⇒ yB = 3
𝟐 𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 308
𝒙𝑩 + 𝒙𝑫 𝒙𝑫 +𝟒
xMBD = ⇒1= ⇒ 2 = xD + 4 ⇒ xD = 2 – 4 ⇒ xD = – 2
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑫 𝒚𝑫 +𝟑
yMBD = ⇒1= ⇒ 2 = yD + 3 ⇒ yD = 2 – 3 ⇒ yD = – 1
𝟐 𝟐

BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO
O baricentro G de um triângulo é o ponto de intersecção das três medianas do triângulo.
Ele divide cada mediana em duas partes na razão de 2 para 1 a partir do vértice do triângulo.

A(𝑥𝐴 , 𝑦𝐴 )

N 𝐴𝐺 𝐵𝐺 𝐶𝐺 2
P = = =
G 𝐺𝑀 𝐺𝑁 𝐺𝑃 1

B (𝑥𝑏 , 𝑦𝐵 ) M C

𝐴𝐺 2
Consideremos a proporção : =
𝐺𝑀 1
𝑥𝐺 −𝑥𝐴
= 2  xG – xA = 2(xM – xG)  xG – xA = 2xM – 2xG  3xG = xA + 2xM
𝑥𝑀 −𝑥𝐺

Observando que M é ponto médio de ̅̅̅̅


𝐵𝐶 , temos:
𝑥𝐵 + 𝑥𝑐 𝑥𝐵 + 𝑥𝑐
xM = , Logo: 3xG = xA + 2 .
2 2
𝑥𝐴 +𝑥𝐵 +𝑥𝐶
3xG = xA + xB + xC  xG =
3
𝑦𝐴 +𝑦𝐵 +𝑦𝐶
De modo análogo: yG =
3

Exemplo:
Seja um triângulo cujos vértices são: A(2, 4), B(– 1, 5) e C(5, 0). As coordenadas de seu
baricentro G são:
𝑥𝐴 +𝑥𝐵+𝑥𝐶 2+(−1)+5 6
xG =  xG =  xG =  xG = 2
3 3 3
𝑦𝐴 +𝑦𝐵 +𝑦𝐶 4+5+0 9
yG =  yG =  yG =  yG = 3
3 3 3

Portanto: G(2, 3)

EXERCÍCIOS

19) Determine as coordenadas do baricentro do triângulo de vértices:

a) A(3, 1); B(2, 6); C(4, 2) b) A(1, 0); B(– 2, 4); C(3, – 5)
𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝟑+𝟐+𝟒 𝟗 𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝟏+(−𝟐)+𝟑 𝟐
xG =  xG =  xG =  xG = 3 xG =  xG =  xG =
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑

𝒚𝑨 +𝒚𝑩 +𝒚𝑪 𝟏+𝟔+𝟐 𝟗 𝒚𝑨 +𝒚𝑩 +𝒚𝑪 𝟎+𝟒+(−𝟓) 𝟏


yG =  yG =  yG =  yG = 3 yG =  yG =  yG = − 𝟑
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 309
20) Os vértices de um triângulo são A(x, y), B(2, 3) e C(– 4, 2). O baricentro desse triângulo é o
ponto G(1, – 2). Determine as coordenadas do vértice A.
𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝒙𝑨 +𝟐+(−𝟒)
xG = 1=  xA – 2 = 3  xA = 3 + 2  xA = 5
𝟑 𝟑

𝒚𝑨 +𝒚𝑩 +𝒚𝑪 𝒚𝑨 +𝟑+𝟐


yG = –2=  yA + 5 = – 6  yA = – 6 – 5  yA = – 11
𝟑 𝟑

21) Sabendo que A(2, 3), B(5, y) e C(– 1, 4) são vértices de um triângulo cujo baricentro é o
ponto G(x, 2), determine os valores de x e y.
𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝟐+𝟓+(−𝟏) 𝟔
xG =  xG =  xG =  xG = 2
𝟑 𝟑 𝟑

𝒚𝑨 +𝒚𝑩 +𝒚𝑪 𝟑+𝒚𝑩 +𝟒


yG =  2=  yB + 7 = 6  yB = 6 – 7  yA = – 1
𝟑 𝟑

CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS


A condição necessária e suficiente para que três pontos A(x A, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC)
sejam colineares (alinhados) é que:
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
D= |𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1

Exemplos:

1. Verifique se os pontos A(2, 1), B(3, 2) e C(5, 4) estão alinhados.


Sendo xA = 2, yA = 1, xB = 3, yB = 2 e xC = 5, yC = 4:

2 1 1 2 1
D =|3 2 1| 3 2 =0 = – 10 – 8 – 3 + 4 + 5 + 12 = 0
5 4 1 5 4
– 10 – 8 – 3 + 4 + 5 + 12

Como D = 0, pela condição de alinhamento, A, B e C estão alinhados.

2. Determine o valor de m para que os pontos A(m, 3), B(2, – 4) e C(m, – 1) sejam
colineares.
𝑚 3 1 𝑚 3
D = | 2 −4 1| 2 −4 =0  4m + m – 6 – 4m + 3m – 2 = 0  m = 2
𝑚 −1 1 𝑚 −1
4m + m – 6 – 4m + 3m – 2

EXERCÍCIOS

22) Verifique se os pontos A, B e C abaixo são colineares nos seguintes casos:


a) A(2, – 3), B(– 1, 4) e C(1, 1) b) A(1, – 3), B(4, 5) e C(2, 3)
𝟐 −𝟑 𝟏 𝟐 −𝟑 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 −𝟑
D = | −𝟏 𝟒 𝟏 | −𝟏 𝟒 = – 13 + 8 = – 5 D = | 𝟒 𝟓 𝟏 | 𝟒 𝟓 = 29 – 19 = 10
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑
–4–2–3 +8–3–1 – 10 – 3 + 12 + 5 – 6 + 12

Não são colineares Não são colineares

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 310
c) A(0, 3), B(4, 0) e C(5, 0) d) A(2, 2), B(5, 5) e C(– 3, – 3)
𝟎 𝟑 𝟏 𝟎 𝟑 𝟐 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐
D = | 𝟒 𝟎 𝟏 | 𝟒 𝟎 = 15 – 12 = 3 D=| 𝟓 𝟓 𝟏| 𝟓 𝟓 = 31 – 31 = 0
𝟓 𝟎 𝟏 𝟓 𝟎 −𝟑 −𝟑 𝟏 −𝟑 −𝟑
– 0 – 0 – 12 + 0 + 15 + 0 15 + 6 – 10 + 10 – 6 – 15

Não são colineares Colineares

23) Determine em cada caso o valor de m para que os pontos abaixo sejam alinhados:
a) A(5, m), B(1, 2) e C(3, – 4) c) A(m, 7), B(2, – 3) e C(m, 1)
𝟓 𝒎 𝟏 𝟓 𝒎 𝒎 𝟕 𝟏 𝒎 𝟕
D = |𝟏 𝟐 𝟏| 𝟏 𝟐 = 0 D = | 𝟐 −𝟑 𝟏 | 𝟐 −𝟑 = 0
𝟑 −𝟒 𝟏 𝟑 −𝟒 𝒎 𝟏 𝟏 𝒎 𝟏
– 6 + 20 – m + 10 + 3m – 4 = 0 3m – m – 14 – 3m + 7m + 2
2m = – 30 + 10 6m = 12
𝟏𝟐
2m = – 20 m=
𝟔
𝟐𝟎
m=– 𝟐
= – 10 m=2

b) A(1, 3), B(2, m) e C(0, 1)


𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑
D = |𝟐 𝒎 𝟏| 𝟐 𝒎 = 0
𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟏
–0–1–6 +m+0+2=0
m=–7+2
m=–5

A RETA
EQUAÇÃO GERAL y
B
Dados dois pontos distintos A(xA, yA) e yB
B(xB, yB),consideremos um ponto P(x, y) genérico A
yA
⃡ .
da reta 𝐴𝐵
Se A, B e P são colineares, então:
P y
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 x xA xB x

Observe que xA, yA, xB, yB não são variáveis, são números reais dados. As únicas variáveis
são x e y, coordenadas do ponto P.

Desenvolvendo o determinante, temos:

𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥𝐴 𝑦𝐴
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| 𝑥𝐵 𝑦𝐵
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 𝑥𝐶 𝑦𝐶
– xByA – xyB – xAy + xyA + xBy + xAyB

– xByA – xyB – xAy + xyA + xBy + xAyB = 0

ou xyA – xyB + xBy – xAy + xAyB – xByA = 0

x(ya – yB) + y(xB – xA) + xAyB – xByA = 0

a b c
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 311
Substituindo pelos números reais a = yA – yB. b = xB – xA e c = xAyB – xByA. temos:

ax + by + c = 0

Essa expressão é chamada equação geral da reta que passa pelos dois pontos A e B.

Dessa forma, dada uma reta ⃡𝐴𝐵 qualquer do plano cartesiano, a ela fica associada uma
equação do tipo ax + by + c = 0, reciprocamente, demonstra-se que toda equação do tipo
ax + bx + c = 0 (a, b, c  R e a ≠ 0 ou b ≠ 0) representa uma reta.

Exemplos:

1. Determine a equação geral da reta que passa pelos pontos A(5, 2) e B(– 1, 3). Dos dados do
problema, temos: xA = 5, yA = 2, xB = – 1 e yB = 3
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥 𝑦 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0  |5 2 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 −1 3 1
Resolvendo:

𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|5 2 1| 5 2 = 0  2 – 3x – 5y + 2x – y + 15  – x – 6y + 17 = 0
−1 3 1 −1 1
2 – 3x – 5y + 2x – y + 15

– x – 6y + 17 = 0 (equação geral da reta que passa pelos pontos A e B)

2. Verifique se os pontos P(2, – 1) e Q(– 3, 5) pertencem à reta r, de equação x + 3y + 1 = 0.


Um ponto pertence a uma reta quando as suas coordenadas satisfazem a equação dessa
reta. Assim, para verificar se um ponto pertence ou não a uma reta, devemos substituir as
coordenadas desse ponto pelo x e pelo y da equação da reta dada.
Para o ponto P(2, – 1): x = 2 e y = – 1
Substituindo em x + 3y + 1 = 0
2 + 3(– 1) + 1 = 0
Logo, P  r.

Para o ponto Q(– 3, 5): x = – 3 e y = 5


Substituindo em x + 3y + 1 = 0
– 3 + 3 . 5 + 1 ≠ 0= 0
Logo, Q ∉ r.

EXERCÍCIOS

24) Determine em cada caso a equação geral da reta que passa pelos seguintes pares de
pontos:
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
a) (1, 3) e (2, 5) D=|𝟏 𝟑 𝟏| 𝟏 𝟑
𝟐 𝟓 𝟏 𝟐 𝟓

– 6 – 5x – y + 3x + 2y + 5 = 0
2x – y + 1 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 312
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
b) (– 1, 2) e (3, 4) D = | −𝟏 𝟐 𝟏| −𝟏 𝟐
𝟑 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒

– 6 – 4x + y + 2x + 3y – 4 = 0
2x – 4y + 10 = 0 ⇒ x – 2y + 5 = 0

𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
c) (– 1, – 2) e (7, 5) D = | −𝟏 −𝟐 𝟏| −𝟏 −𝟐
𝟕 𝟓 𝟏 𝟕 𝟓

+ 14 – 5x + y – 2x + 7y – 5 = 0
7x – 8y – 9 = 0

𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
d) (– 8, –1) e (0, 0) D = | −𝟖 −𝟏 𝟏| −𝟖 −𝟏
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎

+ 0 – 0 + 8y – 1x + 0y – 0 = 0
x – 8y = 0

25) Verifique se os pontos A(1, 5), B(– 2, 2) e C(– 3, – 1) pertencem à reta de equação
r: 2x + 3y – 2 = 0.
Para A(1, 5) ⇒ 2x + 3y – 2 = 0 ⇒ 2(1) + 3(5) – 2 = 0 ⇒ 2 + 15 – 2 = 15 A∉r
Para B(– 2, 2) ⇒ 2x + 3y – 2 = 0 ⇒ 2(– 2) + 3(2) – 2 = 0 ⇒ – 4 + 6 – 2 = 0 B∈r
Para C(– 3, – 1) ⇒ 2x + 3y – 2 = 0 ⇒ 2(– 3) + 3(– 1) – 2 = 0 ⇒ – 6 – 3 – 2 = – 11 C∉r

26) Determine a equação geral da reta que passa pela origem do sistema e pelo ponto (– 1, 5).
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
|−𝟏 𝟓 𝟏| −𝟏 𝟓 = 0  5x + y = 0
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎
0 – 0x + y + 5x + 0y – 0

27) A reta de equação 3x – 4y = 0 passa pela origem do sistema?


Para O(0, 0) ⇒ 3x – 4y = 0 ⇒ 3 . 0 – 4 . 0 = 0 O∈r

28) Calcule o valor de k para que o ponto P(2, – 1) pertença `reta de equação 3x + 4y + k = 0
Para P(2, – 1) ⇒ 3x + 4y + k = 0 ⇒ 3 . 2 + 4(– 1) + k = 0 ⇒ 6 – 4 + k = 0 ⇒ k = 4 – 6 ⇒ k = – 2

29) Determine a abscissa m do ponto A(m, 1) para que esse ponto pertença à reta de equação
2x + 5y + 7 = 0.
𝟏𝟐
Para A(m, 1) ⇒ 2x + 5y + 7 = 0 ⇒ 2(m) + 5 . 1 + 7 = 0 ⇒ 2m + 5 + 7 = 0 ⇒ 2m = – 12 ⇒ m = – 𝟐
⇒m=–6

Casos Particulares da equação geral

Sendo ax + by + c = 0 a equação geral de uma reta, vamos examinar os casos em que um


dos coeficientes é nulo: y
1º caso
𝑐 (0, 2)
a = 0  by + c = 0  y = −
𝑏
Logo, a reta é paralela ao eixo x.
x
Exemplo: 3y – 6 = 0  y = 2

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2º caso y

𝑐
b = 0  ax + c = 0  y = −
𝑎
Logo, a reta é paralela ao eixo u. (– 5, 0)
x
Exemplo: 2x + 10 = 0  y = – 5

y
3º caso
c = 0  ax + by = 0  (0,0) pertence a reta.
2
Logo, a reta passa pela origem.
x
Exemplo: x – y = 0 2

EXERCÍCIOS

30) Represente, no plano cartesiano, a reta cuja equação é:


a) x = 4 c) 2x + 6 = 0 e) x + y = 0
y y y

1
x x x
4
–3
–1

b) y = – 2 d) 3y – 12 = 0 f) 2x – y = 0
y y y
2
x 4

–2 x x
1

INTERSECÇÃO DE RETAS
Se duas retas são concorrentes, têm, portanto, um único ponto em comum cujas
coordenadas satisfazem simultaneamente a ambas as equações dessas retas. Para
determinarmos esse ponto de intersecção, basta resolver o sistema formado pelas equações
dessas retas.

Exemplo:

Determine o ponto de intersecção das retas de equações 2x – 3y – 8 = 0 e 5x + 2y – 1 = 0

Montando o sistema e resolvendo pelo método da adição:

2x – 3y = 8 x5 10x – 15y = 40
5x + 2y = 1 x(– 2) – 10x – 4y = – 2
– 19y = 38 → y = – 2
Substituindo y = – 2 em 2x – 3y = 8, temos:
2x – 3 (–2) = 8
2x + 6 = 8
x=1

Assim, o ponto de intersecção é (1, – 2)

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EXERCÍCIOS

31) Determine o ponto de intersecção dos seguintes pares de retas concorrentes de equações:
a) 3x + 2y – 8 = 0 e b) 2x – 5y – 2 = 0 e c) 2x – 3y – 1 = 0 e
4x + 5y – 13 = 0 3x + 5y – 28 = 0 4x – 3y – 11 = 0

3x + 2y – 8 = 0 (x 4) 2x – 5y – 2 = 0 2x – 3y – 1 = 0 ( – 1)
4x + 5y – 13 = 0 (x – 3) 3x + 5y – 28 = 0 4x – 3y – 11 = 0
+ 12x + 8y – 32 = 0 5x – 30 = 0 – 2x + 3y + 1 = 0
–12x – 15y + 39 = 0 5x = 30 + 4x – 3y – 11 = 0
𝟑𝟎
– 7y + 7 = 0 x= = 6 + 2x – 10 = 0
𝟓
– 7y = – 7 2x = 10
−𝟕 𝟏𝟎
y= = 1 2x – 5y – 2 = 0 x= = 5
−𝟕 𝟐
2 . 6 – 5y – 2 = 0
3x + 2( 1 ) – 8 = 0 12 – 5y – 2 = 0 2 . 5 – 3y – 1 = 0
3x + 2 – 8 = 0 – 5y = – 12 + 2 10 – 3y – 1 = 0
3x = 6 – 5y = – 10 – 3y = 1 – 10
𝟔 − 𝟏𝟎 −𝟗
x= = 2 y = = 2 y = = 3
𝟑 −𝟓 −𝟑

d) 8x + 7y – 21 = 0 e e) 7x + y – 15 = 0 e
8x – 5y + 15 = 0 x–y+7=0
8x + 7y – 21 = 0 7x + y – 15 = 0
8x – 5y + 15 = 0 (– 1) +x–y+7=0
+ 8x + 7y – 21 = 0 8x – 8 = 0
– 8x + 5y – 15 = 0 8x = 8
𝟖
12y – 36 = 0 x= = 1
𝟖
12y = 36
𝟑𝟔
y= = 3 7. 1 + y – 15 = 0
𝟏𝟐
7 + y – 15 = 0
8x + 7 . 3 – 21 = 0 y = 15 – 7
3x + 21 – 21 = 0 y =8
3x = 0
𝟎
x= = 0
𝟑

EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA
Considere o seguinte problema:
Determine a equação geral da reta r que intercepta o eixo y no ponto Q(0, q) e o eixo x no
ponto P(p, 0), sendo P e Q distintos.

Sendo xA = 0, yA = q, xB = p e yB = 0 coordenadas dos pontos dados Q e P, substituindo em:

𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥 𝑦 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0  |0 𝑞 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 𝑝 0 1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 315
Desenvolvendo o determinante, temos:

𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|0 𝑞 1| 0 𝑞
𝑝 0 1 𝑝 0
– pq + 0 + 0 + qx + py + 0
qx + py – pq = 0 (equação geral)

Dividindo cada termo dessa equação por pq e isolando o termo independente no 2º


membro, temos a chamada equação segmentária:
𝑞𝑥 𝑝𝑦 𝑝𝑞 𝑥 𝑦
+ − =0⇒ + =1 (equação segmentária)
𝑝𝑞 𝑝𝑞 𝑝𝑞 𝑝 𝑞

y
r Q(0, q) p → abscissa do ponto de interseção da reta r com o eixo x.
q → ordenada do ponto de intersecção da reta r com o eixo y.
x
Q(0, q)

Exemplos:

1. Determine a equação segmentária e a equação geral da reta r representada abaixo:


y

(0, 9) Sendo p = 6 e q = 9 e substituindo na expressão


𝑥 𝑦 𝑥 𝑦
(6, 0)
+ = 1, temos: + = 1 (equação segmentária)
𝑝 𝑞 6 9
x

A equação geral será:


𝑥 𝑦 3𝑥+2𝑦 18
+ =1⇒ = ⇒ 3x + 2y – 18 = 0
6 9 18 18

2. Dada a equação geral 2x + 6y – 18 = 0 de uma reta s, obtenha os pontos de intersecção dessa


reta com os eixos x e y e escreva a equação segmentária.
a) Pontos de intersecção
Se P(p, 0) é a intersecção da reta s com o eixo x, substituindo na equação dada x = p e y = 0,
temos:
2p + 6 . 0 – 18 = 0 ⇒ 2p = 18 ⇒ p = 9
Logo, P(9, 0)

Se Q(0, q) é a intersecção da reta s com o eixo y, substituindo na equação dada x = 0 e y = q,


temos:
2 . 0 + 6 . q – 18 = 0 ⇒ 6q = 18 ⇒ q = 3
Logo, Q(0, 3).

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 316
b) Equação segmentária
Sendo p = 9 (abscissa do ponto de intersecção da reta com o eixo x) e q = 3 (ordenada do
ponto de intersecção com o eixo y) e substituindo em

𝑥 𝑦 𝑥 𝑦
+ = 1: + =1
𝑝 𝑞 9 3

3. Obtenha a equação segmentária da reta que passa pelos pontos A(3, 2) e B(–1, 4).

𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥 𝑦 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0  |3 2 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 −1 4 1
Resolvendo:

𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|3 2 1| 3 2 = 0  2 – 4x – 3y + 2x – y + 12  – 2x – 4y + 14 = 0
−1 4 1 −1 4
2 – 4x – 3y + 2x – y + 12

Usando a equação – 2x – 4y + 14 = 0, vamos determinar os pontos P(p, 0) e Q(0, q):


(p, 0) ⇒ - 2p – 4 . 0 + 14 = 0 ⇒ p = 7 ⇒ P(7, 0)
7 7
(0, q) ⇒ - 2 . 0 – 4 . q + 14 = 0 ⇒ q = ⇒ Q(0, )
2 2

𝑥 𝑦
Logo: + 7 =1
7
2

EXERCÍCIOS

32) Determine a equação segmentária e a equação geral das retas representadas abaixo:
a)
y 𝒙 𝒚
𝒙 𝒚 𝟏
r D = |𝟎 𝟑 𝟏| 𝟎 𝟑 = 3x + 2y – 6 = 0 equação da reta
(0, 3) 𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 𝟎

– 6 – 0 – 0y + 3x + 2y – 0 = 0
𝟑𝐱 + 𝟐𝐲 – 𝟔 𝐱 +𝐲
x =0⇒ = 1 equação segmentária
(2, 0) 𝟔 𝟐 𝟑

b) y
𝒙 𝒚 𝐱 𝐲
r t + = 1⇒ – = 1 equação segmentária
𝒑 𝒒 𝟏 𝟓
(1, 0)
x
𝟓𝐱−𝐲 𝟓
= ⇒ 5x – y – 5 = 0 equação da reta
𝟓 𝟓
(0, - 5)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 317
c) y 𝒙
+
𝒚
= 1⇒ −𝟐 +
𝐱 𝐲
= 1 equação segmentária
s 𝒑 𝒒 𝟓
(0, 5)
−𝟓𝐱 + 𝟐𝐲 𝟏𝟎
= ⇒ – 5x + 2y + 10 = 0 equação da reta
𝟏𝟎 𝟏𝟎
(- 2, 0) x

e) y 𝒙 𝒚 𝐱 𝐲
u + = 1⇒ −𝟑 – = 1 equação segmentária
x 𝒑 𝒒 𝟐
(- 3, 0)
−𝟐𝐱− 𝟑𝐲 𝟔
= ⇒ – 2x – 3y – 6 = 0 equação da reta
𝟔 𝟔
(0, - 2)

33) Obtenha os pontos de intersecção com os eixos x e y das retas cujas equações gerais são
dadas: P(p, 0) e Q(0, q)
a) x – 2y + 6 = 0 b) 3x + 4y – 12 = 0 c) 7x – 5y + 7 = 0
P(p, 0) ⇒ x – 2y + 6 = 0 P(p, 0) ⇒ 3x + 4y – 12 = 0 P(p, 0) ⇒ 7x – 5y + 7 = 0

P(p, 0) ⇒ p – 2. 0 + 6 = 0 P(p, 0) ⇒ 3p + 4 . 0 – 12 = 0 P(p, 0) ⇒ 7p – 5 . 0 + 7 = 0


P(p, 0) ⇒ p – 0 + 6 = 0 P(p, 0) ⇒ 3p + 0 – 12 = 0 P(p, 0) ⇒ 7p – 0 + 7 = 0
P(p, 0) ⇒ p = – 6 P(p, 0) ⇒ 3p = 12 P(p, 0) ⇒ 7p = – 7
𝟏𝟐 𝟕
P(p, 0) ⇒ p = P(p, 0) ⇒ p = –
𝟑 𝟕
P(p, 0) ⇒ p = 4 P(p, 0) ⇒ p = – 1

Q(0, q) ⇒ 0 – 2q + 6 = 0 Q(0, q) ⇒ 3 . 0 + 4q – 12 = 0 Q(0, q) ⇒ 7 . 0 – 5q + 7 = 0


Q(0, q) ⇒ 0 – 2q + 6 = 0 Q(0, q) ⇒ 0 + 4q – 12 = 0 Q(0, q) ⇒ 0 – 5q + 7 = 0

Q(0, q) ⇒ – 2q = – 6 Q(0, q) ⇒ + 4q = 12 Q(0, q) ⇒ – 5q = – 7


−𝟔 𝟏𝟐 −𝟕
Q(0, q) ⇒ q = Q(0, q) ⇒ q = Q(0, q) ⇒ q =
−𝟐 𝟒 −𝟓
−𝟕
Q(0, q) ⇒ q = 3 Q(0, q) ⇒ q = 3 Q(0, q) ⇒ q =
−𝟓

34) Dada a equação geral, obtenha a equação segmentária das seguintes retas:
a) 5x – 10y + 10 = 0 b) x + 6y – 12 = 0 c) 3x + 7y – 5 = 0
𝟓𝐱 – 𝟏𝟎𝐲 + 𝟏𝟎 𝐱 + 𝟔𝐲 – 𝟏𝟐 𝟑𝒙 + 𝟕𝒚 – 𝟓
=0 =0 =0
𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟓
𝐱 𝐱 𝐲 𝟑𝒙 𝟕𝒚
𝟐
– y + 1= 0
𝟏𝟐
+ 𝟐
–1=0
𝟓
+
𝟓
–1=0

𝐱 𝐱 𝐲 𝒙 𝒚
– y = – 1 (– 1) + =1 𝟓 + 𝟓 =1
𝟐 𝟏𝟐 𝟐
𝟑 𝟕

𝐱
− +y= 1
𝟐

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35) Determine a equação segmentária da reta ⃡𝐴𝐵 nos seguintes casos:
a) A(2, 5) e B(1, 3)
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |𝟐 𝟓 𝟏| 𝟐 𝟓 = 2x – y + 1 = 0 equação da reta
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑

– 5 – 3x – 2y + 5x + y + 6 = 0
𝐱
2x – y = – 1 (– 1) ⇒ −𝟐𝐱 + 𝐲 = 𝟏 ⇒ 𝟏 + y = 1 equação segmentária

𝟐

b) A(– 1, 3) e B(– 2, 0)
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |−𝟏 𝟑 𝟏 | −𝟏 𝟑 = 3x – y + 6 = 0 equação da reta
−𝟐 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟎

+6–0+y + 3x – 2y + 0 = 0
−𝟑𝐱+ 𝐲− 𝟔 𝟎
3x – y + 6 = 0 (– 1) ⇒
𝟔
= 𝟔
⇒ − 𝟐𝐱 + 𝐲
𝟔
= 1 equação segmentária

EQUAÇÃO PARAMÉTRICAS
As equações que dão as coordenadas (x, y) de um ponto da reta em função de uma terceira
variável t são chamadas equações paramétricas da reta.
X = f1(t) e y = f2(t)
Para escrevermos a equação geral da reta, a partir de suas equações paramétricas, basta
isolarmos o parâmetro t em cada uma das equações dadas e igualarmos as expressões obtidas.

Exemplo:

Dadas as equações paramétricas x = 2t – 1 e y = t + 3, obter a equação geral da reta.

𝑥+1
x = 2t – 1 ⇒ – 2t = – x – 1 ⇒ 2t = x + 1 ⇒ t = I
2

y=t+3⇒–t=–y+3⇒t=y–3 II

𝑥+1 𝑥+1 2(𝑦−3)


I = II ⇒ =y–3⇒ = ⇒ x + 1 = 2y – 6 ⇒ x – 2y + 7 = 0 (equação geral da reta)
2 2 2

EXERCÍCIOS

36) Escreva a equação geral da reta cujas equações paramétricas são:


𝒙–𝟑
a) x = 2t + 3 2t = x – 3 ⇒ t = substituindo na 2ª equação
𝟐
𝒙–𝟑
y = 2t – 4 y = 2. –4⇒y=x–3–4⇒y=x–7⇒x–y–7=0
𝟐
𝑡 𝒕
b) x= x= ⇒ t = 2x substituindo na 2ª equação
2 𝟐

y=t+1 y = 2x + 1 ⇒ 2x – y + 1 = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 319
𝒙+𝟏
c) x = 3t – 1 x = 3t – 1 ⇒ 3t = x + 1 ⇒ t =
𝟑
𝒙+𝟏 𝟐𝒙+𝟐 𝟑𝒚 𝟐𝒙+𝟐 𝟏𝟓
y = 2t + 5 y = 2t + 5 ⇒ y = 2 .
𝟑
+5⇒y=
𝟑
+5⇒
𝟑
=
𝟑
+
𝟑
⇒ 2x – 3y + 17 = 0

37) Determine a intersecção das retas ® e (s) dadas pelas suas equações paramétricas
x=t+1 x = 2t
(r) e (s)
y=t–1 y=t–2
(r) x = t + 1 ⇒ t = x – 1 x–1=y+1⇒x–y=2
y=t–1⇒t=y+1

𝒙 𝒙
(s) x = 2t ⇒ 2t = x ⇒ t = = y + 2 – x = 2y + 4 ⇒ x – 2y = 4
𝟐 𝟐
y=t–2⇒t=y+2

x – y = 2 ( -1)
x – 2y = 4
–x+y=–2
+ x – 2y = 4
–y=2⇒y=–2 x – y = 2 ⇒ x – (– 2) = 2 ⇒ x + 2 = 2 ⇒ x = 2 – 2 ⇒ x = 0

38) Escreva a equação segmentária da reta cujas equações paramétricas são x = 4t e y = 2t – 2


𝒙 𝒙 𝒚 𝒙 𝟐𝒚 𝟒 𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟒 𝒙 𝒚
x = 4t ⇒ t =
𝟒 𝟒
=
𝟐
+1⇒
𝟒
=
𝟒
+
𝟒
⇒ x – 2y – 4 = 0 ⇒
𝟒
=0⇒
𝟒
− 𝟐
= 1
𝒚
y = 2t – 2 ⇒ 2t = y + 2 ⇒ t = +1
𝟐

COEFICIENTE ANGULAR OU DECLIVE


Coeficiente angular ou declive de uma reta r não perpendicular ao eixo das abscissas é o
número real m, de modo que:
m = tg α

onde α é o ângulo formado pela reta r e o eixo positivo 𝑂𝑋, medido sempre de 𝑂𝑥 para a reta, em
sentido anti-horário.

y y
r r obtuso ⇒ m < 0
agudo ⇒ m > 0
α x α x

y y r // x ⇒ m = 0
r
reto ⇒ m não é definido r
α
x x

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 320
Cálculo do coeficiente angular (m)
1º caso:
Dados dois pontos distintos A(x1, y1) e B(x2, y2) de uma reta, vamos calcular o seu
coeficiente angular.
Lembrando que no Δ retângulo:
y
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎 𝛼
yB B tg α =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝛼

A α então, no ΔABC:
yA C
𝑦𝐵 −𝑦𝐴
α x tg α = e sendo m = tg α
xA xB 𝑥𝐵 −𝑥𝐴

𝑦𝐵 −𝑦𝐴 𝛥𝑦
m= ou m =
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝛥𝑥
Exemplo:

Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A(– 6, 2) e B(4, – 7).

𝑦𝐵 −𝑦𝐴 − 7−2 −9
m= ⇒ m= =
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 4 −( −6) 10

2º caso:
Dada a equação geral ax + by +c = 0 de uma reta, vamos calcular o seu coeficiente angular.
Vimos que:
x(xA – yB) + y(xB – xA) + xAyB – xByA = 0
a b c

onde (xA,yA) e (xB, yB) são as coordenadas de dois pontos dados pertencentes à reta.

a
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 −(𝑦𝐵 −𝑦𝐴) −𝑎 𝑎
Sendo m = ⇒ m = = =m=−𝑏
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝑏

B
Exemplo:

Calcule o coeficiente angular da reta de equação

5x + 2y – 7 = 0

𝑎 5
m=−𝑏 = m=−2

EXERCÍCIOS

39) Calcule o coeficiente angular das retas determinadas pelos seguintes pares de pontos:
𝟏𝟐−𝟒 𝟖 𝟕−𝟐 𝟓
a) (3, 4) e (7, 12) m=
𝟕−𝟑
=
𝟒
=2 c) (– 3, 2) e (4, 7) m=
𝟒 −(−𝟑)
=
𝟕

𝟗−𝟔 𝟑 𝟑−(−𝟑) 𝟔
b) (5, 6) e (8, 9) m=
𝟖−𝟓
=
𝟑
=1 d) (– 5, – 3) e (– 4, 3) m=
− 𝟒−(−𝟓)
=
𝟏
=6

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 321
40) Calcule o coeficiente angular das retas de equações:
𝒂 𝟑 𝒂 𝟏
a) 3x + 4y – 7 = 0 m= −𝒃 ⇒ m= −𝟒 c) x + y – 3 = 0 m= −𝒃 ⇒ m= −𝟏 =–1

𝒂 𝟔 𝟑 𝒂 𝟓 𝟓
b) – 6x + 8y + 3 = 0 m= −
𝒃
⇒ m= − =
−𝟖 𝟒
d) 5x – 8y + 7 = 0 m= −
𝒃
⇒ m= − =
−𝟖 𝟖

41) Calcule o coeficiente angular das retas de equações:


𝑥 𝑦 𝒂
𝟏
𝟑 𝟒
a) + =1 m= −𝒃 ⇒ m= − 𝟏 =
3 4 𝟒
𝟑

b) x = 3t – 1 e y = t + 2
𝒙+𝟏 𝒙+𝟏
x = 3t – 1 ⇒ 3t = x + 1 ⇒ t = = y – 2 ⇒ x + 1 = 3y – 6 ⇒ x – 3y + 7 = 0
𝟑 𝟑
y=t+2⇒t=y–2

𝒂 𝟏 𝟏
m= −𝒃 ⇒ m= − −𝟑 =
𝟑

EQUAÇÃO REDUZIDA
Considere o seguinte problema:
Dada a equação geral ax + by + c = 0 de uma reta não paralela ao eixo y, isole o y no 1º
membro.
ax + by + c = 0  by = – ac – c
𝑎𝑥 𝑐
y=− –
𝑏 𝑏
Chamamos esta última equação de equação reduzida da reta.
Sendo:
𝑎

𝑏 = m (coeficiente angular)
𝑐
− = q (ordenada do ponto de intersecção da reta com eixo y)
𝑏

a equação reduzida ficará:

y = mx + q Notas:

y a) O coeficiente angular m, sendo igual a tg ,


define a direção da reta, indicando o
(0, q) y = mx + q ângulo  que a retal forma com o eixo x.

 x b) o q é chamado coeficiente linear.

c) A equação reduzida não pode ser usada


para as retas paralelas a y, uma vez que
estas não têm coeficiente angular.
Exemplos:

1. Dada a equação geral 4x – 5y – 10 = 0 de uma reta, pede-se:


a) a sua equação reduzida;
b) o seu coeficiente angular;
c) o seu coeficiente linear.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 322
Isolando y em 4x – 5y – 10 = 0
– 5y = – 4x + 10
4
5y = 4x – 10  y = x–2
5
4
a) a equação reduzida: y = x–2
5
4
b) coeficiente angular: m =
5
c) coeficiente linear: q = – 2

2. Dados os pontos A(3, 2) e B(– 1, 4) pede-se:


⃡ ;
a) a equação geral da reta 𝐴𝐵
b) a equação reduzida da reta ⃡𝐴𝐵.

𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|3 2 1| 3 2 = 0  2 – 4x – 3y + 2x – y + 12  – 2x – 4y + 14 = 0
−1 4 1 −1 4
2 – 4x – 3y + 2x – y + 12

a) equação geral: – 2x – 4y + 14 = 0
b) equação reduzida: – 4y = 2x – 14
𝑥 7
4y = – 2x + 14  y = − 2 +
2

EXERCÍCIOS

42) Determine o coeficiente angular e o coeficiente linear das seguintes retas:


− 𝟒𝒙 – 𝟏𝟐 𝒙 𝟑 𝟏 𝟑
a) 4x – 8y + 12 = 0 – 8y = – 4x – 12 ⇒ y = ⇒y= + m= q=
−𝟖 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

𝑥 𝑦 𝒙 𝒚 𝟓𝒙+𝟐𝒚 𝟏𝟎 −𝟓𝒙+𝟏𝟎 −𝟓𝒙


b) + =1 + =1⇒ = ⇒ 2y = – 5x + 10 ⇒ y = ⇒y= +5
2 5 𝟐 𝟓 𝟏𝟎 𝟏𝟎 𝟐 𝟐
𝟓
m= − q=5
𝟐

43) Escreva as equações reduzidas das retas determinadas por:


a) A(2, 3) e B(0, 1)

𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |𝟐 𝟑 𝟏| 𝟐 𝟑 = 2x – 2y + 2 = 0 ⇒ x – y + 1 = 0 ⇒ y = x + 1
𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟏

– 0 – 1x – 2y + 3x + 0y + 2 = 0

b) M(– 3, – 1) e N(2, – 5)

𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚 – 𝟒𝒙 – 𝟏𝟕
D = | −𝟑 −𝟏 𝟏 | −𝟑 −𝟏 = 4x + 5y + 17 = 0 ⇒ 5y = – 4x – 17 ⇒ y =
𝟓
𝟐 −𝟓 𝟏 𝟐 −𝟓

+ 2 + 5x + 3y – 1x + 2y + 15 = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 323
44) Determine as equações reduzidas das retas representadas abaixo:
a) y b) y
(0, 5)
(0, 4)
(– 2, 0)
x x
(3, 0)

𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚 𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |𝟑 𝟎 𝟏| 𝟑 𝟎 D = | −𝟐 𝟎 𝟏 | −𝟐 𝟎
𝟎 𝟓 𝟏 𝟎 𝟓 𝟎 𝟒 𝟏 𝟎 𝟒
+ 0 + 5x + 3y + 0x + 0y + 15 = 0 + 0 – 4x + 2y + 0x + 0y – 8 = 0
– 𝟓𝒙 – 4x + 2y – 8 ⇒ 2y = + 4x + 8 (: 2) ⇒ y = 2x + 4
5x + 3y + 15 ⇒ 3y = – 5x – 15 ⇒ y = –5
𝟑

EQUAÇÃO DE UMA RETA, DADOS UM PONTO E A DIREÇÃO


Considere o seguinte problema:
Determine a equação de uma reta r, dados um ponto A(x 0, y0) desta reta e m o seu
coeficiente angular.
Seja P ≠ A, P9x, y) um ponto qualquer da reta r. Então:
𝑦𝐵 −𝑦𝐴
m =  y – y0 = m(x – x0) (equação da reta)
𝑥𝐵 −𝑥𝐴

Nota:
Se a reta é paralela ao eixo y, isto é, não tem coeficiente angular, então qualquer ponto terá
abscissa igual a x0. Assim, a equação será x = x0.

Exemplo:

Determine a equação geral da reta que passa pelo ponto P93, 5) e tem coeficiente angular
m = 2.
Dos dados do problema, temos:
x0 = 3, y0 = 5 e m = 2
Substituindo na equação y – y0 = m(x – x0)
y – 5 = 2 . (x – 3)
y – 5 = 2x – 6  – 2x + y + 1 = 0

EXERCÍCIOS

45) Escreva a equação da reta que passa pelo ponto P e tem coeficiente angular m em cada um
dos seguintes casos:
a) P(2, 3) e m = 5 c) P(– 1, – 7) e m = 3
y – y0 = m(x – x0)  y – 3 = 5(x – 2)  y – y0 = m(x – x0)  y –(– 7) = 3(x – (– 1)) 
y – 3 = 5x – 10  5x – y – 7 = 0 y + 7 = 3x + 3  3x – y – 4 = 0

b) P(– 3, 4) e m = 1 d) P(5, – 4) e m = – 5
y – y0 = m(x – x0)  y – 4 = 1(x – (-3))  y – y0 = m(x – x0)  y –(– 4) = – 5(x – 5) 
y–4=x+3x–y+7=0 y + 4 = – 5x + 25  – 5x – y + 21= 0  5x + y – 21 = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 324
46) Escreva a equação da reta que passa pela intersecção das retas x + y – 5 = 0 e 4x – y = 0 e
tem coeficiente angular igual a 2.
x+y–5=0 x+y–5=0 y – y0 = m(x – x0)
4x – y = 0 1+y–5=0 y – 4 = 2(x – 1)
5x – 5 = 0 +y–4=0 y – 4 = 2x – 2
5x = 5 y=4 2x – y + 2 = 0
𝟓
x=
𝟓
x=1

PARALELAS – CONDIÇÃO DE PARALELISMO


A condição necessária e suficiente para que duas retas r e s não verticais sejam paralelas
entre si é que tenham o mesmo coeficiente angular.
Em linguagem matemática:
r // s ⟺ mr = ms
Exemplos:

1. Verifique se as retas r e s são paralelas, sendo:


r: 3x + 7y – 9 = 0 e s: 6x + 14y – 10 = 0.
Determinando o coeficiente angular de r e s:
𝑎 3
mr = − −
𝑏 7
como mr = ms, então r // s
𝑎 6 3
ms = −  − −
𝑏 14 7

2. Para que valores de k as retas r: 5x – 4y + 10 = 0 e s: kx + 2y – 3 = 0 são paralelas?


5 5
mr = − − 4  Se r // s  mr = ms, ou seja
4
𝑘 5 𝑘 5
ms = − 2 =−2 k=−2
4

3. Determine a equação geral da reta r que passa pelo ponto (2, 5) e é paralela à reta
s: 3x – 5y + 6 = 0.
Sendo r (reta procurada) e s (reta dada), se r // s  mr = ms
𝑎 −3 3 3
ms = − 𝑏 = =  mr =
−5 5 5
3
A equação da reta r que passa por P(2, 5) e tem coeficiente angular m r = é dada pela
5
expressão y – y0 = m(x – x0)
x0 = 2
onde y0 = 5
3
m = mr =
5
3
y–5= (x – 2)
5
5y – 25 = 3x – 6
– 3x + 5y – 19 = 0 (equação geral da reta r)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 325
EXERCÍCIOS
47) Verifique se as retas r e s abaixo são paralelas em cada um dos seguintes casos:
a) r: 6x + 7y + 3 = 0 e s: 12x + 14y – 21 = 0
𝒂 𝟔 𝒂 𝟏𝟐 𝟔
mr = − − ms = − − =− mr = m s r // s
𝒃 𝟕 𝒃 𝟏𝟒 𝟕

b) r: 5x + 3y – 10 = 0 e s: 5x – 10y – 10 = 0
𝒂 𝟓 𝒂 𝟓 𝟏
mr = − − ms = − − = mr ≠ m s r≠s
𝒃 𝟑 𝒃 −𝟏𝟎 𝟐

c) r: – 3x + 8y + 3 = 0 e s: 6x – 16y + 7 = 0
𝒂 −𝟑 𝟑 𝒂 𝟔 𝟑
mr = − − = ms = − − = mr = m s r // s
𝒃 𝟖 𝟖 𝒃 −𝟏𝟔 𝟖

d) r: x – y = 0 e s: – 10x + 10y + 8 = 0
𝒂 𝟏 𝒂 −𝟏𝟎
mr = − − =1 ms = − − =1 mr = m s r // s
𝒃 −𝟏 𝒃 𝟏𝟎

48) Para que valores de k as retas r e s são paralelas, sendo r: 7x – ky + 3 =0 e s: 6x + 2y – 10 = 0?


𝒂 𝟕 𝟕 𝒂 𝟔 𝟕 𝟕
mr = − 𝒃  − −𝒌 = 𝒌 ms = − 𝒃  − 𝟐 = – 3 mr = m s = – 3  – 3k = 7  k = − 𝟑
𝒌

49) Determine a equação geral da reta r que passa pelo ponto M(3, 2) e é paralela à reta
s: 2x – y + 3 = 0
𝟐
m r = ms mr = − −𝟏 = 2 y – y0 = m(x – x0)  y – 2 = 2(x – 3)  y – 2 = 2x – 6  2x – y – 4 = 0

50) Obtenha a equação reduzida da reta que passa pelo ponto R(3, – 1) e é paralela à reta de
equação x – 4y + 2 = 0.
𝟏 𝟏 𝟏
m r = ms mr = − −𝟒 = y – y0 = m(x – x0)  y – (-1) = (x – 3)  4y + 4 = x – 3  x – 4y – 7 = 0
𝟒 𝟒
𝒙–𝟕 𝒙 𝟕
 x – 4y – 7  y = y= –
𝟒 𝟒 𝟒
51) Escreva a equação geral da reta t que passa pelo ponto A(3, – 4) e é paralela à reta de
equação 5x – y + 2 = 0.
𝟓
m r = mt mr = − −𝟏 = 5 y – y0 = m(x – x0)  y – (– 4) = 5 (x – 3)  y + 4 = 5x – 15  5x – y – 19 = 0

52) Escreva a equação geral da reta t que passa pela origem do sistema cartesiano e é paralela à
reta de equação 2x – 3y + 4 = 0.
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐𝒙
m r = mt mr = − −𝟑 = y – y0 = m(x – x0) y–0= (x – 0)  y =  2x – 3y = 0
𝟑 𝟑 𝟑

53) Escreva a equação geral da reta t que passa pelo ponto de intersecção das retas r: x + y – 7 = 0
e s: x – y + 3 = 0 e é paralela à reta u: 3x – y + 9 = 0.
𝒂 𝟑
x+y–7=0 x+y–7=0 mu = − − =3 y – y0 = m(x – x0)
𝒃 −𝟏
x – y+ 3 = 0 2+y–7=0 y – 5 = 3(x – 2)
2x – 4 = 0 +y–5=0 y – 5 = 3x – 6
2x = 4 y=5 3x – y – 1 = 0
𝟒
x=
𝟐
x=2
𝑥 𝑦
54) Escreva a equação reduzida da reta t que passa pelo ponto de intersecção das reta r: + =1
2 3
e s: x – 2y + 2 = 0 e é paralela à reta u: x – 2y + 10 = 0.
𝒙 𝒚 𝟑𝒙 𝟐𝒚 𝟔 𝒂
+ =1 + =  3x + 2y – 6 = 0 x – 2y + 2 = 0 mu = − y – y0 = m(x – x0)
𝟐 𝟑 𝟔 𝟔 𝟔 𝒃
𝟏 𝟏 𝟏
x – 2y + 2 = 0 2 – 2y + 2 = 0 mu = − −𝟐 = y–2= (x – 2)
𝟐 𝟐
𝟏𝒙
4x – 4 = 0 – 2y + 4 = 0 y–2= –1
𝟐
𝟏𝒙
4x = 4 – 2y = – 4 y = +1
𝟐
𝟒 −𝟒
x= =2 y= =2
𝟐 −𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 326
PERPENDICULARES – CONDIÇÃO DE PERPENDICULARISMO
A condição necessária e suficiente para que duas retas r e s não verticais sejam
perpendiculares entre si é que o produto dos seus coeficientes angulares seja igual a – 1.
Em linguagem matemática:
1
r ⊥ s ⟺ mr . ms = – 1 ou r ⊥ s ⟺ mr = − 𝑚
𝑠
Exemplos:

1. Verifique se as retas r: 2x – 7x + 10 = 0 e s: 14x + 4y – 9 = 0 são perpendiculares.


Calculando mr e ms, temos:
𝑎 −2 2
mr = − 𝑏 = =
−7 7
𝑎 − 14 7
ms = − 𝑏 = =− 2
4
2 7
Como mr . ms = .− 2
= – 1, então r ⊥ s.
7

2. Qual é a equação geral da reta s perpendicular à reta r: 5x – 10y + 7 = 0 e que passa pelo
ponto P(2, 7)?
Sendo s (reta procuraa) e r (reta dada), se r ⊥ s  mr . ms = – 1 ou
1
ms = −
𝑚𝑟
𝑎 −5 1 −1
ms = − = =  ms = 1 = – 2
𝑏 − 10 2
2

A equação da reta s que passa por P(2, 7) e tem coeficiente angular m s = – 2 é dada pela
expressão y – y0 = m(x – x0):
y – 7 = – 2(x – 2)  y – 7 = – 2x + 4  2x + y – 11 = 0

EXERCÍCIOS
55) Verifique se as retas r e s abaixo são perpendiculares em cada um dos seguintes casos:
a) r: 3x – 2y + 7 = 0 e s: 8x + 12y – 15 = 0
𝒂 𝟑 𝟑 𝒂 𝟖 𝟐 𝟑 𝟐
mr = − 𝒃  − −𝟐 = 𝟐 ms = − 𝒃  − 𝟏𝟐 = − 𝟑 mr . m s = .− 𝟑
=–1 r⊥s
𝟐

b) r: x + 7y – 10 = 0 e s: y = 7x + 3
𝒂 𝟏 𝒂 𝟕 𝟏
mr = − 𝒃  − 𝟕 ms = − 𝒃  − −𝟏 = 7 mr . m s = − 𝟕 . 7=–1 r⊥s

c) r: y = 3x – 8 e s: y = 3x + 12
𝒂 𝟑 𝒂 𝟑
mr = − − =3 ms = − − =3 mr . m s = 3 . 3 = 9 r⊥s
𝒃 −𝟏 𝒃 −𝟏

d) r: x – y + 7 = 0 e s: 2x + 5y – 7 = 0
𝒂 𝟏 𝒂 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
mr = − − =1 ms = − − =− mr . m s = 1 . − =− r⊥s
𝒃 −𝟏 𝒃 𝟓 𝟓 𝟓 𝟓

56) Para que valores de k as retas r: 5x – 4y + 1 = 0 e s: kx – 3y + 2 = 0 são perpendiculares?


𝒂 𝟓 𝟓 𝒂 𝒌 𝒌 𝟓 𝒌 𝟓𝒌
mr = − 𝒃  − −𝟒 = 𝟒 ms = − 𝒃  − −𝟑 = 𝟑 mr . m s = . 𝟑
=–1 = – 1  5k = – 12
𝟒 𝟏𝟐
𝟏𝟐
k=−
𝟓

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 327
57) Obtenha a equação geral da reta s perpendicular à reta r: 3x – y + 5 = 0 e que passa pelo
ponto A(2, 5).
𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝒙 𝟐
mr = − =3 ms = − =− y – y0 = m(x – x0) y–5=− (x – 2)  y – 5 = − + 
−𝟏 𝒎𝒓 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
𝟑𝒚−𝟏𝟓 𝒙 𝟐
=− +  x + 3y – 17 = 0
𝟑 𝟑 𝟑

58) Obtenha a equação geral da reta s que passa pela origem do sistema cartesiano e é
perpendicular à reta r: 2x + 3y + 4 = 0.
𝟐 𝟏 𝟑 𝟑 𝟑𝒙
mr = − ms = − = y – y0 = m(x – x0) y–0= (x – 0)  y =  2y = 3x  3x – 2y = 0
𝟑 𝒎𝒓 𝟐 𝟐 𝟐

59) Escreva a equação geral da reta s que passa pela intersecção das retas r: x + y – 2 = 0 e
t: x – y + 4 = 0 e tem coeficiente angular igual a – 2.
x+y–2=0 x+y–2=0 y – y0 = m(x – x0)
x–y+4=0 –1+y–2=0 y – 3 = – 2(x – (–1))
2x + 2 = 0 +y–3=0 y – 3 = – 2x – 2
2x = – 2 y=3 2x + y – 1= 0
𝟐
x= −
𝟐
x=–1

60) Escreva a equação geral da reta s perpendicular à reta r cujas equações paramétricas são
x = t + 2 e y = t – 3 e passa pelo ponto (– 2, 7).
x=t+2 t=x–2 y – y0 = m(x – x0)
x–2=y+3 x–y–5=0 y – 7 = – 1(x – (– 2))
𝟏 𝟏
y=t–3 t=y+3 mr = − −𝟏 = 1 ms = − 𝟏 = – 1 y–7=–x–2

x+y–5=0

DISTÂNCIA DE PONTO A RETA

Dado um ponto P(x0, y0) e uma reta r: ax + by + c = 0, podemos calcular a distância entre
eles, procedendo da seguinte maneira:
Por P traçamos a reta s perpendicular a r,
obtendo o ponto M, intersecção de r e s e
determinamos a distância entre eles.
Um modo mais prático de calcularmos a
distância entre P e r é com o auxílio da fórmula:

𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐
dp,r = | |
√𝑎2 +𝑏2

Exemplos:

1. Determine a distância do ponto P(2, - 4) à reta de equação 3x + 4y + 5 = 0.


P(2, – 4) = P(x0, y0)  x0 = 2 e y0 = – 4
3x + 4y + 5 = 0 = ax + by + c = 0  a = 3, b = 4, c = 5
Substituindo na expressão:

𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐 3 .2+4 .(−4)+5 −5


dp,r = | |=| |=| |=1
√𝑎2 +𝑏2 √32 +42 5

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 328
2. Dado o gráfico abaixo, determine o comprimento do segmento AH, altura do triângulo ABC,
de vértices A(3, 2), B(1, 0) e C(5, 1):

Este problema consiste em determinar a distância do ponto A à reta ⃡𝐵𝐶 .


➢ Equação da reta ⃡𝐵𝐶 .
𝑥 𝑦 1
|1 0 1| = 0  –x +4y + 1 = 0
5 1 1
➢ Distância de A(3, 2) à reta ⃡𝐵𝐶 : – x + 4y + 1 = 0

𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐 (−1) .3+4 .2+1 6 6√17


d=| |=| | = √17 . √17 =
√𝑎2 +𝑏2 √(−1)2 +42 √17 17

3. Calcular a distância entre as retas paralelas r e s.


Dados: r: 3x + 4y – 8 = 0 e s: 3x + 4y + 2 = 0
“Tomamos” um ponto P qualquer de r ou s e calculamos a distância de P à s ou r.
Seja P  r.
Atribuímos um valor qualquer a x, por exemplo zero, e calculamos o correspondente valor
de y.
R: 3x + 4y – 8 = 0 para x = 0  3 . 0 + 4y – 8 = 0  y = 2
Agora, basta determinar a distância de P(0, 2) à s: 3x + 4y + 2 = 0

𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐 3 .0+4 .2+2 10


dp,s = | |=| |=| |=2
√𝑎2 +𝑏2 √32 +42 5

EXERCÍCIOS

61) Calcule a distância do ponto P à reta r nos seguintes casos:


a) P(1, 2) e r: x + 2y – 1 = 0
𝒂𝒙𝟎 +𝒃𝒚𝟎 +𝒄 𝟏 .𝟏+𝟐 .𝟐−𝟏 𝟏+ 𝟒 −𝟏 𝟒 𝟒 √𝟓 𝟒√𝟓
dp,r = | |=| |=| |= | |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟏𝟐 +𝟐𝟐 √𝟏+𝟒 √𝟓 √𝟓 √𝟓 𝟓

b) P(0, – 1) e r: 2x + y + 3 = 0
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟐 .𝟎 + 𝟏 .(−𝟏)+ 𝟑 𝟎−𝟏+ 𝟑 𝟐 𝟐 √𝟓 𝟐√𝟓
dp,r = | |=| | =| |= | |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟐𝟐+𝟏𝟐 √𝟒+𝟏 √𝟓 √𝟓 √𝟓 𝟓

c) P(– 1, 1) e r: x + 3y – 1 = 0
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏 .(−𝟏)+ 𝟑 .𝟏−𝟏 − 𝟏+ 𝟑 −𝟏 𝟏 𝟏 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎
dp,r = | |=| |=| |=| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟏𝟐+𝟑𝟐 √𝟏+𝟗 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 𝟏𝟎

d) P(– 3, 2) e r: 12x + 5y + 3 = 0
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏𝟐 .(−𝟑)+ 𝟓 .𝟐+𝟑 − 𝟑𝟔 + 𝟏𝟎+𝟑 − 𝟐𝟑 𝟐𝟑
dp,r = | |=| |=| |= | |=
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟏𝟐𝟐+𝟓𝟐 √𝟏𝟒𝟒+𝟐𝟓 √𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 329
62) Determine a distância da origem do sistema cartesiano à reta: r: 5x – 2y + 4 = 0.
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟓 .𝟎− 𝟐 .𝟎 +𝟒 𝟎 + 𝟎+𝟒 𝟒 𝟒 √𝟐𝟗 𝟒√𝟐𝟗
dp,r = | |=| | =| |=| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟓𝟐 +(−𝟐)𝟐 √𝟐𝟓+𝟒 √𝟐𝟗 √𝟐𝟗 √𝟐𝟗 𝟐𝟗

63) Calcule a distância do ponto P(3, 2) e a reta que passa pelos pontos A(3, 5) e B(– 1, 0).
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟓 .𝟑− 𝟒 .𝟐 +𝟓 𝟏𝟓−𝟖 +𝟓 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟒𝟏 𝟏𝟐√𝟒𝟏
D=| 𝟑 𝟓 𝟏| 𝟑 𝟓 d=| |=| | =| |=| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟓𝟐+ (−𝟒)𝟐 √𝟐𝟓+𝟏𝟔 √𝟒𝟏 √𝟒𝟏 √𝟒𝟏 𝟒𝟏
−𝟏 𝟎 𝟏 −𝟏 𝟎

+ 5 + 0x – 3y + 5x – 1y + 0 = 0
5x – 4y + 5 = 0

64) Determine a medida da altura relativa ao lado BC do triângulo ABC de vértices A(1, 1), B(0, 3)
e C(1, 2).
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏 .𝟏+ 𝟏 .𝟏−𝟑 𝟏+𝟏−𝟑 −𝟏 𝟏 √𝟐 √𝟐
D=|𝟎 𝟑 𝟏| 𝟎 𝟑 d=| |=| |=| | =| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √ 𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 √𝟏+𝟏 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐

– 3 – 2x – 0y
+ 3x + 1y + 0 = 0
x+ y–3=0

65) Calcule a distância entre as retas paralelas r e s nos casos:


a) r: x + y + 4 = 0 e s: x + y + 2 = 0
Seja P o ponto pertencente a reta r, logo xp = 0  P ∈ r; xp = 0  xp + yp + 4 = 0  0 + yp + 4 = 0  yp = – 4

𝒂𝒙𝟎 +𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏 .𝟎+ 𝟏 .(−𝟒)+𝟐 𝟎−𝟒 + 𝟐 −𝟐 𝟐 √𝟐 𝟐√𝟐


dr,s = | |=| |=| |=| |= . = = √𝟐
√𝒂𝟐+𝒃𝟐 √ 𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 √𝟏+𝟏 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐

b) r: 4x + 3y – 10 = 0 e s: 4x + 3y + 5 = 0
𝟏𝟎
Seja P o ponto pertencente a reta r, logo xp = 0  P ∈ r; xp = 0  4xp + 3yp – 10 = 0  0 + 3yp – 10 = 0  yp =
𝟑
𝟏𝟎
𝒂𝒙𝟎 +𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟒 .𝟎+ 𝟑 .( )+𝟓 𝟎+ 𝟏𝟎 + 𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓
𝟑
dr,s = | |=| | =| | =| |= = =3
√𝒂𝟐+𝒃𝟐 √ 𝟒𝟐 + 𝟑𝟐 √𝟏𝟔+𝟗 √𝟐𝟓 √𝟐𝟓 𝟓

ÁREA DO TRIÂNGULO
Sabemos da Geometria Plana que a área de um triângulo é:
1
Área = . base . altura.
2
Em Geometria Analítica podemos calcular a área de um triângulo com o auxílio da fórmula:

1
𝑥1 𝑦1 1
S = .|𝑥2 𝑦2 1| , onde A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3)
2
𝑥3 𝑦3 1

Exemplos:

1. Determine a área do triângulo ABC onde A(1, 2); B(– 2, 8) e C(2, 3).
1 1 2 1
S = .|− 2 8 1|
2
2 3 1
Calculando o determinante, temos:
1 2 1 1 2
1
2
. |−2 8 1| −2 8 = 0  8 + 4 – 6 – 16 – 3 + 4  – 9
2 3 1 2 3
1 9
Logo: S = .9=
2 2

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 330
2. Determine o valor de a de modo que o triângulo A(1, 0), B(2, - 1) e C(a, 2) tenha área 7.
1 1 2 1
S = .|− 2 8 1|
2
2 3 1
Calculando o determinante, temos:
1 0 1 1 0
1
2
. |2 −1 1| 2 −1 = 0  – 1 + 0 + 4 – (– a) – 2 – 0 = a + 1
𝑎 2 1 𝑎 3

1 1
Logo: S = . |a + 1|  . |a + 1| = 7  |a + 1| = 14
2 2
a + 1 = 14  a = 13 ou a + 1 = – 14  a = – 15
Resposta: a = 13 ou a = – 15

EXERCÍCIOS

66) Determine a área do triângulo ABC nos casos:


a) A(1, – 1); B(2, 1) e C(2, 2) b) A(3, 4); B(– 2, 3) e C(1, 1)
𝟏 −𝟏 𝟏 𝟏 −𝟏 𝟑 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒
D=|𝟐 𝟏 𝟏| 𝟐 𝟏 D = | −𝟐 𝟑 𝟏 | −𝟐 𝟑
𝟐 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
–2–2+2 +1–2+ 4=1 –3–3+8 + 9 + 4 – 2 = 13
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟑
S= . |D|  S = . |1|  S = S= . |D|  S = . |13|  S =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

67) Determine a área quadrilátero A(0, 0), B(2,2), C(3, – 1) e D(1, – 3).
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎
DABC = | 𝟐 𝟐 𝟏| 𝟐 𝟐 DACD = | 𝟑 −𝟏 𝟏| 𝟑 −𝟏
𝟑 −𝟏 𝟏 𝟑 −𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 −𝟑
–6+0–0 +0+0– 2=–8 +1–0–0 –0+0– 9=–8
𝟏 𝟏 𝟖 𝟏 𝟏 𝟖
SABC =
𝟐
. |D|  S = 𝟐 . |–8|  S = 𝟐 = 4 SACD =
𝟐
. |D|  S = 𝟐 . |– 8|  S = 𝟐 = 4
S = SABC + SACD  S = 4 + 4  S = 8

68) Dados os pontos A(1, 2), B(0, – 1) e C(2, m), calcule o valor de m para que a área do triângulo
ABC seja 10.
5 – m = 20  m = 5 – 20 = – 15
𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏
DABC = | 𝟎 −𝟏 𝟏 | 𝟎 −𝟏 = 5 – m S=
𝟐
. |D|  10 = 𝟐 . |5 – m| 
𝟐 𝒎 𝟏 𝟐 𝒎
5 – m = – 20  m = 5 + 20 = 25
+2 – m–0 – 1+4+ 0

69) Determine o valor de a para que o triângulo de vértices A(– 2, a), B(3, 2) e C(1, 0) tenha área
4.
𝟖+𝟔
−𝟐 𝒂 𝟏 −𝟐 𝒂 – 2a – 6 = 8  a = =–7
−𝟐
DABC = | 𝟑 𝟐 𝟏 | 𝟑 𝟐 = – 6 – 2a 𝟏 𝟏
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 S=
𝟐
. |D|  4 = 𝟐 . |– 2a – 6|
− 𝟖+𝟔
– 2 + 0 – 3a – 4+a+ 0 – 2a – 6 = – 8  a = = 1
−𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 331
A CIRCUNFERÊNCIA
EQUAÇÃO REDUZIDA
Considere o seguinte problema:
Dada uma circunferência de centro C(a, b) e raio r, determine a equação dessa
circunferência. Da mesma forma que, dada uma reta do plano cartesiano, a ela fica associada
uma equação do tipo ax + by + c = 0, queremos determinar uma equação de modo que as
coordenadas de todo ponto da circunferência satisfaçam a essa equação.
Sabemos que um ponto genérico P(x, y) do plano cartesiano pertence à circunferência de
centro C(a,b) quando a distância entre o ponto e a circunferência é igual ao raio.
Aplicando a fórmula da distância entre dois pontos temos:
dc,p = √(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2
dc,p = r = √(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2
(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = r2
Essa expressão é chamada equação reduzida da circunferência de cento C(a, b) e raio r.
Dessa forma, dada uma circunferência qualquer do plano cartesiano de cento C(a, b) e raio r,
a ela fica associada uma equação do tipo (x – a)2 + (y -b)2 = r2.

Exemplos:

1. A equação da circunferência de centro C(2, 5) e raio r = 5 é:


(x – 2)2 + (y – 5)2 = 52

2. A equação da circunferência de centro C(- 3, 0) e raio r = 7 é:


(x + 3)2 +(y – 0)2=72 ou (x + 3)2 + y2 = 49

2. A equação da circunferência de centro C(0, 0) e raio r = 1 é x 2 + y2 = 1


Reciprocamente, demonstra-se que toda equação do tipo (x – a)2 + (y – b)2 = r2, com r> 0,
representa uma circunferência do plano cartesiano de centro C(a, b) e raio r.
Exemplos:

1. (x + 3)2 + (y – 2)2 = 9 representa uma circunferência de centro C(– 3, 2) e raio r = 3.


2. x2 + (y + 5)2 representa uma circunferência de centro C(0, – 5) e raio r = √5.

EXERCÍCIOS

70) Escreva a equação da circunferência de centro C e raio r nos seguintes casos:


a) C(3, 2) e r = 7 c) C(– 4, – 3) e r = 1
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 72 (𝒙 − (−𝟒))𝟐 + (𝒚 − (−𝟑))𝟐 = 12
(𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 49 (𝒙 + 𝟒)𝟐 + (𝒚 + 𝟑)𝟐 = 1

b) C(– 1, 4) e r = 3 d) C(3, 0) e r = 6
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − (−𝟏))𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 32 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 62
(𝒙 + 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 9 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + 𝒚𝟐 = 36

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 332
71) Determine o centro C(a, b) e o raio r das circunferências de equações:
a) (x – 4)2 + (y – 5)2 = 9 c) x2+ y2 = 2
C(4, 5) r = √𝟗 = 3 C(0, 0) r = √𝟐

b) (x – 3) + (y + 1) = 25
2 2
d) x + (y – 5) = 7
2 2

C(3, – 1) r = √𝟐𝟓 = 5 C(0, 5) r = √𝟕

72) Escreva a equação de cada circunferência abaixo:


y y
y
a) b) c) 3 x
C x
-2 2 3 C -2 C
x
3
C(0, 0) r=𝟐 C(3, 3) r=𝟑 C(3, – 2) r = 𝟐
𝟐
(𝒙 − 𝒂) + (𝒚 − 𝒃) = r 𝟐 2 𝟐
(𝒙 − 𝒂) + (𝒚 − 𝒃) = r 𝟐 2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − 𝟎)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 22 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 32 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − (−𝟐))𝟐 = 22
𝒙𝟐 + 𝒚 𝟐 = 4 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 92 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 + 𝟒)𝟐 = 4

EQUAÇÃO NORMAL
A equação (x – a)2 + (y – b)2 = r2, com r > 0, representa no plano cartesiano como já vimos,
uma circunferência de centro C(a, b) e raio r.
Desenvolvendo os quadrados e agrupando os termos da equação:
(x – a)2 + (y – b)2 – r2 = 0, temos:
x2 + y2 – 2ax – 2by + a2 + b2 – r2 = 0 (equação normal) ou
x2 + y2 – 2ax – 2by + c (onde c = a2 + b2 – r2)

Observe que na equação da circunferência que:


1) É uma equação do 2º grau nas duas variáveis x e y;
2) Os coeficientes de x2 e y2 são iguais a 1;
3) O termo independente na equação normal é c = a2 + b2 – r2

Exemplos:

1. Determine a equação normal da circunferência de centro C(3, 5) e raio r = 4.


Sendo a = 3, b = 5 e r = 4, substituindo em (x – a)2 + (y – b)2 – r2 = 0:
(x – 3)2 + (y – 5)2 – 42 = 0

Desenvolvendo os quadrados:
x2 – 6x + 9 + y2 – 10y + 25 – 16 = 0 ou
x2 + y2 – 6x – 10y + 18 = 0

Nota:
Uma outra maneira de resolver este problema seria substituir os valores de a, b e r na equação
normal.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 333
2. Dada a equação normal da circunferência x 2 + y2 – 6x + 18y + 8 = 0, pedem-se:
a) as coordenadas do centro;
b) o raio dessa circunferência.

Resolvendo:
a) Coordenadas do centro (a, b)
Comparando a equação dada x2 + y2 – 6x + 18y + 8 = 0 com a equação normal genérica
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0:
– 2a = – 6 ⇒ a = 3
(3, – 9)
– 2b = 18 ⇒ b = – 9

b) Raio da circunferência
Sendo a = 3, b = – 9, c = 8 (termo independente) e substituindo em
c = a2 + b2 – r2 :
r2 = 32 + (– 9)2 – 8
r2 = 9 + 81 – 8
r2 = 82 ⇒ r = √82

EXERCÍCIOS

73) Determine a equação normal, dados o centro C e o raio r, nos seguintes casos:
a) C(2, 7) e r = 5 d) C(4, 0) e r = 10
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟕)𝟐 = 52 (𝒙 − 𝟒)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 102
x2 – 4x + 4 + y2 – 14y + 49 = 25 x2 – 8x + 16 + y2 = 100
x2 + y2 – 4x – 14y + 4 + 49 – 25 = 0 x2 + y2 – 8x + 16 – 100 = 0
x2 + Y2 – 4x – 14y + 28 = 0 x2 + y2 – 8x – 84 = 0

b) C(– 1, 3) e r = 1 e) C(0, 0) e r = 13
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 + 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 12 (𝒙 − 𝟎)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 132
x2 + 2x + 1 + y2 – 6y + 9 = 1 x2 + y2 = 169
x2 + y2 + 2x – 6y + 1 + 9 – 1 = 0 x2 + y2 – 169 = 0
x2 + y2 + 2x – 6y + 9 = 0

c) C(6, 0) e r = 7 f) C(– 5, – 1) e r = 3
𝟐
(𝒙 − 𝒂) + (𝒚 − 𝒃) = r𝟐 2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − 𝟔)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 72 (𝒙 + 𝟓 )𝟐 + (𝒚 + 𝟏)𝟐 = 32
x2 – 12x + 36 + y2 = 49 x2 + 10x + 25 + y2 + 2y + 1 = 9
x2 + y2 – 12x + 36 – 49 = 0 x2 + y2 + 10x + 2y + 25 + 1 – 9 = 0
x2 + y2 – 12x – 13 = 0 x2 + y2 + 10x + 2y + 17 = 0

74) Determine as coordenadas do centro e o raio das circunferências cujas equações são dadas:
a) x2 + y2 – 10x – 12x + 7 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟏𝟎
– 2a = – 10 ⇒ a = =5 7 = 52 + 62 – r2
−𝟐
C(5, 6) r2 = 25 + 36 – 7
−𝟏𝟐
– 2b = – 12 ⇒ b = =6 r2 = 54
−𝟐
r = √𝟓𝟒
r = 𝟑√𝟔

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 334
b) x2 + y2 + 4x + 2y – 3 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟒
– 2a = 4 ⇒ a = =–2 – 3 = (– 2)2 + (– 1)2 – r2
−𝟐
C(– 2, – 1) r2 = 4 + 1 + 3
𝟐
– 2b = 22 ⇒ b = =–1 r2 = 8
−𝟐
r = √𝟖
r = 𝟐√𝟐

c) x2 + y2 – 8x + 18y = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟖
– 2a = – 8 ⇒ a = =4 0 = 42 + (– 9)2 – r2
−𝟐
C( 4, – 9) r2 = 16 + 81 – 0
𝟏𝟖
– 2b = 18 ⇒ b = =–9 r2 = 97
−𝟐
r = √𝟗𝟕

d) x2 + y2 – 9 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟎
– 2a = 0 ⇒ a = =0 – 9 = 02 + 02 – r2
−𝟐
C( 0, 0) r2 = 0 + 0 + 9
𝟎
– 2b = 0 ⇒ b = =0 r2 = 9
−𝟐
r = √𝟗
r=3

e) x2 + y2 – 6x – 16 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟔
– 2a = – 6 ⇒ a = =3 – 16 = 32 + 02 – r2
−𝟐
C( 3, 0) r2 = 9 + 0 + 16
𝟎
– 2b = 0 ⇒ b = =0 r2 = 25
−𝟐
r = √𝟐𝟓
r=5

f) x2 + y2 – 14 y = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟎
– 2a = 0 ⇒ a = =0 0 = 02 + 72 – r2
−𝟐
C( 0, 7) r2 = 0 + 49 + 0
− 𝟏𝟒
– 2b = – 14 ⇒ b = =7 r2 = 49
−𝟐
r = √𝟒𝟗
r=7

g) 2x2 + 2y2 + 8x – 12y + 10 = 0 (sugestão: dividir a equação por 2)


x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟒
– 2a = 4 ⇒ a = =–2 5 = (– 2)2 + 32 – r2
−𝟐
C(– 2, 3) r2 = 4 + 9 – 5
−𝟔
– 2b = – 6 ⇒ b = =3 r2 = 8
−𝟐
r = √𝟖
r = 𝟐√𝟐

h) 3x2 + 3y2 – 12x + 18y – 9 = 0


x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟒
– 2a = – 4 ⇒ a = =2 – 3 = 22 + (– 3)2 – r2
−𝟐
C( 2, – 3) r2 = 4 + 9 + 3
𝟔
– 2b = 6 ⇒ b = =–3 r2 = 16
−𝟐
r = √𝟏𝟔
r=4

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POSIÇÃO DE UM PONTO EM RELAÇÃO A UMA CIRCUNFERÊNCIA
Dados um ponto P(xp, yp) e uma circunferência 𝜆 de equação: (x – a)2 + (y – b)2 = r2, vamos
verificar qual é a posição do ponto P em relação à circunferência 𝜆 .
São possíveis três casos:
1 P pertence a 𝜆 (A distância do ponto ao centro da circunferência é igual à medida do raio.)

dPC = r
𝜆 C

2 P é interior a 𝜆 (A distância do ponto ao centro da circunferência é menor do que a medida


do raio.

P
dPC < r
𝜆 C

3 P é exterior a 𝜆 (A distância do ponto ao centro da circunferência é maior do que a medida


do raio.
P

dPC > r
𝜆 C

Exemplo:

Determine a posição do ponto P(3, 4) em relação a 𝜆: (x – 2)2 + (y – 3)2 = 9.


A circunferência 𝜆 possui C(2, 3) e r = 3.
A distância de P a C é: dPC = √(3 − 2)2 + (4 − 3)2 = √2
Sendo √2 < 3, então P é interior a 𝜆.

EXERCÍCIOS

75) Verifique a posição do ponto P em relação à circunferência 𝜆 nos seguintes casos:


a) P(2, 4) e 𝜆: (x – 1)2 + (y – 2)2 = 5
C(1, 2) e r = √𝟓 dPC = √( 𝟐 − 𝟏)𝟐 + (𝟒 − 𝟐)𝟐 = √𝟏𝟐 + 𝟐𝟐 = √𝟏 + 𝟒 = √𝟓 dPC = r, logo P 𝝐𝜆
b) P(– 2, 3) e 𝜆: x2 + (y – 1)2 = 36
C(0, 1) e r = √𝟑𝟔 = 6 dPC = √(− 𝟐 − 𝟎)𝟐 + (𝟑 − 𝟏)𝟐 = √(−𝟐)𝟐 + 𝟐𝟐 = √𝟒 + 𝟒 = √𝟖 dPC < r, logo P interior 𝜆
c) P(– 1, – 1) e 𝜆: (x – 2)2 + (y – 2)2 = 1
C(2, 2) e r = √𝟏 = 1 dPC = √(− 𝟏 − 𝟐)𝟐 + (−𝟏 − 𝟐)𝟐 = √(−𝟑)𝟐 + (−𝟑)𝟐 = √𝟗 + 𝟗 = √𝟏𝟖 dPC > r, logo P exterior 𝜆

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 336
d) P(– 1, – 1) e 𝜆: x2 + y2 – 2x + 4y + 4 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2 dPC = √(− 𝟏 − 𝟏)𝟐 + (−𝟏 − 𝟐)𝟐
−𝟐
– 2a = – 2 ⇒ a = =1 4 = 12 + (– 2)2 – r2 dPC = √(− 𝟐)𝟐 + (−𝟑)𝟐
−𝟐
C( 1, – 2) r2 = 1 + 4 – 4 dPC = √𝟒 + 𝟗
𝟒
– 2b = 4 ⇒ b = =–2 r2 = 1 dPC = √𝟏𝟑
−𝟐
r = √𝟏
r=1 dPC > r, logo P exterior 𝜆
76) Qual é a posição da origem do sistema cartesiano em relação à circunferência
x2 + y2 – 6x – 8y + 16 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2 dPC = √(𝟎 − 𝟑)𝟐 + (𝟎 − 𝟒)𝟐
−𝟔
– 2a = – 6 ⇒ a = =3 16 = 32 + 42 – r2 dPC = √(− 𝟑)𝟐 + (−𝟒)𝟐
−𝟐
C( 3, 4) r2 = 9 + 16 – 16 dPC = √𝟗 + 𝟏𝟔
−𝟖
– 2b = – 8 ⇒ b = =4 r2 = 9 dPC = √𝟐𝟓 = 5
−𝟐
r = √𝟗
r=3 dPC > r, logo P exterior 𝜆
77) Determine o valor de m para que o ponto P(m, 3) pertença à circunferência
x2+ y2 – 2x + y – 11 = 0.
𝟏
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2 dPC = √(𝒎 − 𝟏)𝟐 + (𝟑 + )𝟐
𝟐
−𝟐 𝟏 𝟕
– 2a = – 2 ⇒ a = =1 – 11 = 12 + (− )2 – r2 dPC = √𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 + ( )𝟐
−𝟐 𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 𝟕 𝟒𝟗
C( 1, − ) r2 = 1 + + 11 = √𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟐 𝟒 𝟐 𝟒
𝟐
𝟏 𝟒+𝟏+𝟒𝟒 𝟕 𝟐 𝟒𝟗
– 2b = 1 ⇒ b = −
𝟐
r2 =
𝟒
(𝟐) = ( √𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟒
)

𝟒𝟗 𝟒𝟗 𝟒𝟗
r=√ = 𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟒 𝟒 𝟒
𝟕 𝟒𝟗 𝟒𝟗
r=
𝟐
𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟒
− 𝟒
=0

𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 = 0
−(−𝟐)±√(−𝟐)𝟐−𝟒 .𝟏 .𝟏 𝟐±√𝟒−𝟒 𝟐±√𝟎 𝟐
𝒎= ⇒𝒎 = ⇒m= ⇒ m1 = m2 = =1
𝟐 .𝟏 𝟐 𝟐 𝟐

POSIÇÃO DE UMA RETA EM RELAÇÃO A UMA CIRCUNFERÊNCIA

Dados uma reta s: ax + by + c = 0 e uma circunferência 𝜆: (x – a)2 + (x – b)2 = r2, vamos


verificar qual é a posição da reta s em relação à circunferência 𝜆.

São Possíveis três casos:

1 s é tangente a 𝜆 (A distância do centro à reta é igual à medida do raio.)

s dC,s = r
𝜆 C

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 337
2 s é secante 𝜆 (A distância do centro à reta é menor do que a medida do raio.)

dC,s < r
𝜆 C P

3 s é exterior a 𝜆 (A distância do centro da circunferência à reta é maior do que a medida do


raio).
P

dC,s > r
𝜆 C

Exemplo:

Verifique a posição da reta s: 3x + 4y – 8 = 0 em relação à circunferência (x – 2)2 + (y – 3)2 = 9


A circunferência possui C(2, 3) e r = 3.
3 .2+4 .3−8 10
A distância de C a s é: dC.s = | |= =2
√32 +42 5
Sendo dC,s < r (2 < 3), então a reta é secante à circunferência.

EXERCÍCIOS

78) Verifique a posição da reta s em relação à circunferência 𝜆 nos seguintes casos:


a) s: x + 2y + 1 = 0 e 𝜆: (x – 3)2 + (y – 4)2 = 25
𝟏 .𝟑+𝟐 .𝟒+𝟏 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟓 𝟏𝟐√𝟓
r = √𝟐𝟓 = 5 dC.s = | |=| |= . = dC.s > r ⇒ s é exterior a 𝝀
√𝟏𝟐 +𝟐𝟐 √𝟓 √𝟓 √𝟓 𝟓

b) s: x – y + 2 = 0 e 𝜆: x2+ y2 = 4
𝟏 . 𝟎−𝟏 . 𝟎+𝟐 𝟐 𝟐 √𝟐 𝟐√𝟐
r = √𝟒 = 2 dC.s = | |=| |= . = dC.s < r ⇒ s é secante a 𝝀
√𝟏𝟐+𝟏𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐

c) s: 3x + y = 0 e 𝜆: (x + 3)2 + (y – 3)2 = 9
𝟑 . (−𝟑) + 𝟏 . (𝟑) 𝟔 𝟔 √𝟏𝟎 𝟔√𝟏𝟎 𝟑√𝟏𝟎
r = √𝟗 = 3 dC.s = | |=| |= . = = dC.s < r ⇒ s é secante a 𝝀
√𝟑𝟐 +𝟏𝟐 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 𝟏𝟎 𝟓

d) s: 4x – 3y = 0 e 𝜆: (x – 1)2 + (y – 1)2 = 1
𝟒 .𝟏−𝟑 . 𝟏 𝟏 𝟏
r = √𝟏 = 1 dC.s = | |=| |=𝟓 dC.s < r ⇒ s é secante a 𝝀
√𝟒𝟐+(−𝟑)𝟐 √𝟐𝟓

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18  Geometria Analítica ~ página 338
POLINÔMIOS 19
FUNÇÃO POLINOMIAL
Chamamos de função polinomial qualquer função de ℂ em ℂ definida por:
P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0
Onde:
➢ Os coeficientes an, an – 1, ... , a0 são números complexos;
➢ Os expoentes n, n – 1, n – 2, ... são números naturais;
A expressão algébrica P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 chama-se polinômio.

Os termos desse polinômio são: a nxn , an – 1xn – 1 , an – 2xn – 2 , ... , a0.

Exemplos:

1. Função quadrática P(x) = 3x2 – 4x + 8


a2 = 3, a1 = – 4, a0 = 8
P(x) = a2x2 + a1x + a0 f(x) = x2 + x
a2 = 1, a1 = 1, a0 = 0
(com a2 ≠ 0) y = 5x2 –0
a2 = 5, a1 = 0,a0 = – 9

2. Função do 1º grau P(x) = 7x – 4


a1 = 7, a0 = – 4
P(x) = a1x + a0 f(x) = 5x
(com a1 ≠ 0) a1 = 5, a0 = 0

Exemplos:

1. Quais das expressões definem funções polinomiais de ℂ em ℂ: Explique:


a) P(x) = x3 – 4x2 + 7x – 8
Esta expressão define uma função polinomial, pois os coeficientes são números complexos
e os expoentes são números naturais.

b) P(x) = x2 + 5x + 7
Não define uma função polinomial, pois o expoente – 2 não é um número natural.

3
c) P(x) = x3+ 5x2 + 𝑥 4 + 8
3
Não define uma função polinomial, pois o expoente não é um número natural.
4

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 339
2. Destaque em cada polinômio os termos e os coeficientes:
a) P(x) = 5x4 – 7x3 – x + 8
termos: 5x4, – 7x3, x2, – x , 8
coeficientes: 5, – 7, 1, – 1, 8

𝑥
b) f(x) = x2 – +3
4
𝑥
termos: x2, – ,3
4
1
coeficientes: 1, – ,3
4

EXERCÍCIOS

1) Identifique as expressões que definem funções polinomiais de ℂ em ℂ:


7
a) P(x) = 3x2 + 4x – 2 é função polinomial d) P(x) = 8x3 – 5 x2 + 4x – 1 é função polinomial

b) P(x) = x- 4 + 8x + 2 não é, pois – 4 ∉ ℕ e) P(x) = x + x – 1 + 10 não é, pois – 1 ∉ ℕ


3
𝟑
c) P(x) = x + 8𝑥 5 não é, pois ∉ ℕ
𝟓
f) P(x) = √5 x2 + 3x – √2 é função polinomial

2) Destaque os termos e os coeficientes do seguinte polinômio:


7 𝑥
a) P(x) = x5 + 4x4 – x3 + 5 x2 + 7
–1
𝟕 𝒙
Termos: x5 ; 4x4; – x3, 𝟓x2 ; 𝟕 ;–1
𝟕 𝟏
Coeficientes: 1, 4, – 1, , , – 1
𝟓 𝟕

b) P(x) = 2x – x + 5
4 2

Termos: 2x4; – x2; 5


Coeficientes: 2, – 1, 5

GRAU DE UM POLINÔMIO
O grau de um polinômio P(x) = = a nxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 que tenha pelo menos
um coeficiente não nulo será p se e somente se ap ≠ 0 e todos os coeficientes com índices
maiores que p forem nulos.
Indica-se o grau de P(x) pelo símbolo: gr(P)
Exemplos:

P(x) = 5x4 – 2x3 + 4x + 8 ⇒ gr(P) = 4


F(x) = 0x2 – 4x ⇒ gr(F) = 1

Exemplo:

Determine o grau dos seguintes polinômios, em função de m e n:

a) P(x) = mx4 + 5x3 + 7x – 3


Se m ≠ 0 ⇒ gr(P) = 4
Se m = 0 ⇒ gr(P) = 3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 340
b) P(x) = mx3 + nx2 – 5x + 8
Se m ≠ 0 ⇒ gr(P) = 3
Se m = 0 e n ≠ 0 ⇒ gr(P) = 2
Se m = 0 e n = 0 ⇒ gr(P) = 1

EXERCÍCIOS

3) Determine o grau dos seguintes polinômios, em função de m:


a) P(x) = mx2 – 3x + 2 m≠0 2º grau c) P(x) = (m – 2)x2 + 7x – 1 m-2≠0 2º grau
m=0 1º grau m-2=0 1º grau

b) P(x) = mx4 – 5x2 + 1 m≠0 4º grau d) P(x) = (2m + 6)x5 + 9x3 + 8 2m + 6 ≠ 0 5º grau
m=0 2º grau 2m + 6 = 0 3º grau

4) Determine o grau dos seguintes polinômios, em função de a e b:


a) P(x) = ax3 + 7x2 – x + 8
Se a ≠ 0 ⇒ 3º grau Se a = 0 ⇒ 2º grau

b) P(x) = ax3 – bx2 + 3x


Se a ≠ 0 ⇒ 3º grau Se a = 0 e b ≠ 0 ⇒ 2º grau Se a = 0 e b = 0 ⇒ 1º grau

c) P(x) = (a – 1)x4 + bx3 + 5x – 4


Se a - 1 ≠ 0 ⇒ a ≠ 1 ⇒ 4º grau Se a = 1 e b ≠ 0 ⇒ 3º grau Se a = 1 e b = 0 ⇒ 1º grau

d) P(x) = (a + 1)x2 – 10
Se a + 1 ≠ 0 ⇒ a ≠ - 1 ⇒2º grau Se a + 1 = 0 ⇒ a = - 1 ⇒ 0 grau

e) P(x) = (2a – 4)x7 + (b – 1)x5 + 3x2 – 4


𝟒
Se 2a – 4 ≠ 0 ⇒ 2a ≠ 4 ⇒ a ≠ ⇒ a ≠ 2 e b ≠ 1 ⇒ 7º grau
𝟐
𝟒
Se 2a – 4 = 0 ⇒ 2a = 4 ⇒ a = ⇒ a = 2 e b = 1 ⇒ 2º grau
𝟐

f) P(x) = 5ax3 + bx2 – 3x + 1


Se a ≠ 0 ⇒ 3º grau Se a = 0 e b = 0 ⇒ 1º grau

VALOR NUMÉRICO DE UM POLINÔMIO

O valor numérico de um polinômio P(x), para x = α, é o número complexo que se obtém


substituindo o x pelo α.

Exemplo:

Calcule o valor numérico de P(x) = x2 – 3x – 4 nos seguintes casos:


Para x = 1 ⇒ P( 1 ) = 12 – 3 . 1 – 4 = – 6
Para x = 4 ⇒ P( 4 ) = 42 – 3 . 4 – 4 = 0
Para x = – 1 ⇒ P(– 1) = (– 1)2 – 3 . (–1) – 4 = 0

Observação:
Chama-se raiz ou zero da função polinomial o valor de x para o qual P(x) = 0; assim, se
P(a) = 0, então a é uma raiz ou zero da função. No exemplo dado P(x) = x 2 – 3x – 4, os números 4
e – 1 são raízes de P(x), pois P(4) e P(– 1) = 0.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 341
Exemplo:

Dado o polinômio P(x) = x3 – 2x2 – x + 2, quais dos números – 1, 0, 1, 2 e 3 são raízes desse
polinômio?
Vamos calcular o valor numérico desse polinômio para cada um dos números dados:
Para x = – 1 ⇒ P(– 1) = (– 1)3 – 2.( –1)2 – (–1) + 2 = 0
Como P(– 1) = 0, então – 1 é uma raiz desse polinômio.

Para x = 0 ⇒ P(0) = (0)3 – 2.( 0 )2 – (0) + 2 = 2


Como P(0) = 2, então 0 não é uma raiz desse polinômio.

Para x = 1 ⇒ P(1) = (1)3 – 2.( 1)2 – (1) + 2 = 0


Como P(1) = 0, então 1 é uma raiz desse polinômio.

Para x = 2 ⇒ P(2) = (2)3 – 2.( 2)2 – (2) + 2 = 0


Como P(2) = 0, então 2 é uma raiz desse polinômio.

Para x = 3 ⇒ P(3) = (3)3 – 2.(3)2 – (3) + 2 = 8


Como P(3) = 8, então 3 não é uma raiz desse polinômio.

Resposta: são raízes os números – 1, 1 e 2

EXERCÍCIOS

5) Dado o polinômio P(x) = x3 – 5x2+ x – 1, calcule:


a) P( 1 ) c) P( – 2) e) P( 3 )
P(x) = x3 – 5x2+ x – 1 P(x) = x3 – 5x2+ x – 1 P(x) = x3 – 5x2+ x – 1
P(1) = 1 – 5(1) + 1 – 1
3 2
P(– 2) = (– 2) – 5(– 2) + (– 2) – 1
3 2
P(3) = 33 – 5( 3)2+ 3 – 1
P(1) = 1 – 5 . 1+ 1 – 1 P(– 2) = – 8 – 5 . 4+ (– 2) – 1 P(3) = 27 – 5 . 9+ 3 – 1
P(1) = 1 – 5 + 1 – 1 P(– 2) = – 8 – 20 – 2 – 1 P(3) = 27 – 45 + 3 – 1
P(1) = – 4 P(– 2) = – 31 P(3) = – 16

1
b) P(–1) d) P( ) f) P( 0 )
2
P(x) = x3 – 5x2+ x – 1 P(x) = x3 – 5x2+ x – 1 P(x) = x3 – 5x2+ x – 1
𝟏 𝟏 𝟏
P(– 1) = (– 1)3 – 5(– 1)2+ (– 1) – 1 P(x) = ( )3 – 5( )2+ ( ) – 1 P(x) = 03 – 5 . 02+ 0 – 1
𝟐 𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
P(– 1) = – 1 – 5 . 1 – 1 – 1 P(x) = –5. + –1 P(x) = 0 – 5 . 0 + 0 – 1
𝟖 𝟒 𝟐
𝟏 𝟓 𝟏
P(– 1) = – 1 – 5 – 1 – 1 P(x) = – + –1 P(x) = 0 – 0 + 0 – 1
𝟖 𝟒 𝟐
𝟏−𝟏𝟎+𝟒−𝟖 𝟏𝟑
P(– 1) = – 8 P(x) = = − P(x) = – 1
𝟖 𝟖

6) Dado o polinômio P(x) = x2 – 3x – 10, quais dos números – 5, – 2, 2 e 5 são raízes desse
polinômio?
P(x) = x2 – 3x – 10 P(x) = x2 – 3x – 10 P(x) = x2 – 3x – 10 P(x) = x2 – 3x – 10
P(– 5) = (– 5)2 – 3. (– 5) – 10 P(– 2) = (– 2)2 – 3 .( –2) – 10 P(2) = 22 – 3 . 2 – 10 P(5) = 52 – 3 . 5 – 10
P(– 5) = 25 + 15 – 10 P(– 2) = 4 + 6 – 10 P(2) = 4 – 6 – 10 P(5) = 25 – 15 – 10
P(– 5) = 30 P(– 2) = 0 (é raiz) P(2) = – 12 P(5) = 0 (é raiz)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 342
7) Sabendo que 2 é raiz de P(x) = ax2 – x + 10, calcule o valor de a.
𝟖
P(x) = ax2 – x + 10 ⇒ P(2) = a. (2)2 – 2 + 10 ⇒ 0 = a. 4 – 2 + 10 ⇒ 0 + 2 – 10 = 4 . a ⇒ – 8 = 4 . a ⇒ a = – =–2
𝟒

8) Sendo P(x) = x3 + mx2 – 3x + 8 e P( 1 ) = 5, calcule o valor de m.


P(x) = x3 + mx2 – 3x + 8
5 = 13 + m. 12 – 3 . 1 + 8
5=1+m –3 +8
5–1+3–8 = m
m=–1

POLINÔMIO IDENTICAMENTE NULO


Um polinômio é identicamente nulo, e se indica P(x) ≡ 0, quando todos os seus coeficientes
são iguais a zero.
n – 1 n – 2
Assim, para que: P(x) = anxn + an – 1x + an – 2x + ... + a0 , seja identicamente nulo,
devemos ter: an – 1 = an – 2 = ... = a0 = 0

Nota:
Não se define grau de um polinômio identicamente nulo.

Exemplo:

Determine a, b, c e d para que o polinômio P(x) = (a + 2)x 3 + (b – 3)x2 + (c + 1)x + d seja


identicamente nulo:
Para termos P(x) ≡ 0, devemos igualar todos os seus coeficientes a zero:
a+2=0a=–2
b–3=0b=3
c+1=0c=–1
d=0d=0

EXERCÍCIOS

9) Determine a, b e c em cada uma das identidades:


a) (a – 2)x2 + bx + (c – 3) ≡ 0 b) ax3 + (b – 1)x2 – (c + 2) ≡ 0
a–2=0 b=0 c–3=0 a=0 b–1=0 c+2=0
a=2 b=0 c=3 a=0 b=1 c=–2

10) Determine m, n e p para que o polinômio P(x) = (m + 3)x 2 + (2m + n)x + (m + p) seja
identicamente nulo.
m+3=0 2m + n = 0 m+p=0
m =–3 2(– 6) + n = 0 – 3+p=0
–6+n=0 p=3
n=6

11) Determine a, b ,c e d em cada uma das identidades:


a) ax3 + (b – 5)x2 + cx + d – 1 ≡ 0
a=0 b–5=0 c=0 d–1=0
b=5 d=1

b) (a + 2)x4 + (a + b)x3 + (c – 3)x + c + d ≡ 0


a+2=0 a+b=0 c–3=0 c+d=0
a=–2 –2+b= 0 c=3 3+d=0
a=–2 b=2 c=3 d=–3

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 343
c) (a + b)x3 + (a – b)x2 + cx + d ≡ 0
a+b=0 a+b=0 c=0 d=0
a–b=0 0+b=0
2a = 0 b=0
a=0

d) (a + 5)x5 + (b + 3)x3 + (c – 8)x2 + 2d – 4 ≡ 0


a+5=0 b+3=0 c–8=0 2d – 4 = 0
a =–5 b=–3 c =8 2d = 4
𝟒
d= =2
𝟐

POLINÔMIO IDÊNTICOS
Dois polinômios P1(x) = anxn + an – 1xn – 1 + ... + a0 e P2(x) = bnxn + bn – 1xn – 1 + ... + b0 são
idênticos, e se indica P1(x) ≡ P2(x), quando:
an = bn
an - 1 = bn – 1
an – 2 = bn – 2
... ...
a0 = b0

Exemplo:

Determine m, n e q de modo que (m + 3)x2 + 3x + q ≡ 5x2 + (n – 2)x + 3.


Para que os dois polinômios sejam idênticos, devemos ter:
m+3=5m=2
3=n–2n=5
q=3q=3

EXERCÍCIOS

12) Determine a, b e c em cada uma das identidades:


a) 4x2 + ax + 3 ≡ (b + 1)x2 – x + c
4=b+1 a=–1 3=c
4–1=b
b=3

b) (a + 3)x2 + 8x + (c – 2) ≡ 5x2 – bx + 4

13) Dados P1(x) = (m + n)x2 + x + 8 e P2(x) = 7x2 + (m – n)x + 8, determine os valores de m e n de


modo que P1(x) ≡ P2(x).
m+n=7 m+n=7
m–n=1 4+n=7
2m = 8 n=7-4
𝟖
m= =4 n=3
𝟐

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 344
OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Observe como fazemos: retiramos os parênteses e reduzimos os termos semelhantes.
Exemplos:

1. (5x3 – 4x2 + 3x – 7) + (x3 – 2x2 – x + 3) =


= 5x3 – 4x2 + 3x – 7 + x2 – 2x2 – x + 3 = 6x3 – 6x2 + 2x – 4

2. (8x2 + 3x – 10) – (5x2 – 3x + 2) =


= 8x2 + 3x – 10 – 5x2 + 3x – 2 = 3x2 + 6x – 12

3. (7x2 – 4x + 5) + (3x2 + 9x – 3) – (5x + 10) =


= 7x2 – 4x + 5 + 3x2 + 9x – 3 – 5x – 10 = 10x2 – 8

Lembre-se:
Se os parênteses vêm precedidos de (– ) trocamos todos os sinais de dentro.

EXERCÍCIOS

14) Dados P1(x) = 5x4 + 3x2 – 5x, P2(x) = 3x3 – 8x2 + 9x – 3, P3(x) = 6x4 + 9x3 – 3x2 + 4x + 10 e
P4(x) = 2x2 – x + 5, calcule:
a) P1(x) + P2(x) d) P1(x) – P3(x) + P4(x)
5x + 0x + 3x – 5x + 0
4 3 2
+ 5x4 + 0x3 + 3x2 – 5x + 0
0x4 + 3x3 – 8x2 + 9x – 3 – 6x4 – 9x3 + 3x2 – 4x – 10
5x4 + 3x3 – 5x2 + 4x – 3 + 0x4 + 0x3 +2x2 – x + 5
– x4 – 9x3 + 8x2 – 10x – 5

b) P1(x) + P3(x) + P4(x) e) P1(x) + P2(x) + P3(x) + P4(x)


+ 5x + 0x + 3x – 5x + 0
4 3 2
+ 5x4 + 0x3 + 3x2 – 5x + 0
+ 6x4 + 9x3 – 3x2 + 4x + 10 + 0x4 + 3x3 – 8x2 + 9x – 3
+ 0x4 + 0x3 + 2x2 – x + 5 + 6x4 + 9x3 – 3x2 + 4x + 10
11x4 + 9x3 + 2x2– 2x + 15 + 0x4 + 0x3 + 2x2 – x + 5
11x4 + 12x3 – 6x2 + 7x + 12

c) P1(x) – P2(x) f) P1(x) + P2(x) – P3(x) – P4(x)


5x + 0x + 3x – 5x + 0
4 3 2
+ 5x4 + 0x3 + 3x2 – 5x + 0
0x4 – 3x3 + 8x2 – 9x + 3 + 0x4 + 3x3 – 8x2 + 9x – 3
5x4 – 3x3 + 11x2 – 14x + 3 – 6x4 – 9x3 + 3x2 – 4x – 10
+ 0x4 + 0x3 – 2x2 + x – 5
– x4 – 6x3 – 4x2 + x – 18

MULTIPLICAÇÃO
Observe como fazemos: multiplicamos cada termo de um polinômio por todos os termos do
outro polinômio.

Exemplo:

(2x – 3) . (3x2 + 4x – 5) = 6x3 + 8x2 – 10x – 9x2 – 12x + 15

Reduzindo os termos semelhantes, temos: 6x+3 – x2 – 22x + 15

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 345
EXERCÍCIOS

15) Efetue:
a) (3x – 4) . (2x2 – 5x + 1) d) (y + 3) . (y – 3)
6x – 15x + 3x – 8x + 20x – 4
3 2 2
y2 – 3y + 3y – 9
6x3 – 23x2 + 23x – 4 y2 – 9

b) (x – 1) . (x2 – 7x + 10) e) (y2 – 6y + 1) . (2y2 – 3y + 5)


x3 – 7x2 + 10x – x2 + 7x – 10 2y4 – 3y3 + 5y2 – 12y3 + 18y2 – 30y + 2y2 – 3y + 5
x3 – 8x2 + 17x – 10 2y4 – 15y3 + 25y2 – 33y + 5

c) (2a2 – 5a) . (3a2 – a) f) (7x2 + 8x – 4) . (5x2 – 9)


6a4 – 2a3 – 15a3 + 5a2 35x4 – 63x2 + 40x3 – 72x – 20x2 + 36
6a4 – 17a3 + 5a2 35x4+ 40x3 – 83x2- 72x + 36

DIVISÃO
Dados dois polinômios P1(x) e P2(x) não identicamente nulos, dividir P 1(x) por P2(x) consiste
em obter dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto), tais que:
➢ P1(x) ≡ P2(x) . Q( x ) + R(x);
➢ O grau do resto é menor que o grau do divisor ou o resto é identicamente nulo.
Exemplos:

1. Seja (1-x2 – 23 + 12) : (5x – 4):


Dividendo divisor
10x2 – 23x + 12 5x – 4
– 10x + 8x
2
2x – 3
– 15x + 12 quociente
+ 15x – 12
0
Resto

a) dividimos 10x2 por 5x, obtendo 2x.


b) multiplicamos 2x por 5x – 4 e adicionamos o produto 10x2 – 8x, com sinal trocado ao dividendo.
c) dividimos – 15x por 5x, obtendo – 3
d) multiplicamos – 3 por 5x – 4 e adicionamos o produto – 15x + 12, com sinal trocado, a – 15x + 12.

Então : Q(x) = 2x – 3 e R(x) = 0

2. Vamos efetuar a divisão:

( 6x4 – 11x3 – 6x2 + 18x – 7 ) : ( 2x2 – 3x + 1 )

6x4 – 11x3 – 6x2 + 18x – 7 2x2 – 3x + 1


– 6x4 + 9x3 – 3x2 3x2 – x – 6
– 2x3 – 9x2 + 18 x
+ 2x3 – 3x2 + 1 x
– 12x2 + 19x – 7
+ 12x2 – 18x + 6
+ x–1

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 346
Terminamos a divisão, pois o grau de x – 1 (resto) é inferior ao de 2x2 – 3x + 1 (divisor)

Logo: Quociente: 3x2 – x – 6


Resto: x – 1
Notas:
a) Se P1(x) é divisível por P2(x), a divisão é exata e então R(x) = 0.
b) Numa divisão, o quociente e o resto são únicos.

EXERCÍCIOS

16) Determine o quociente e o resto das divisões:


a) (x2 + 2x – 15) : (x – 3) b) (a3 + 5a2 – 3a – 12) : (a + 5)
+ x2 + 2x – 15 | x – 3 + a3 + 5a2 – 3a – 12 | a+5
– x2 + 3x x+5 – a3 – 5a2 + a2 – 3
0x2 + 5x – 15 0a3 + 0a2 – 3a – 12
– 5x + 15 + 3a + 15
0 0a + 3

c) (6x2 + x – 40) : (3x + 8) d) (10y4 – 5y3 + 4y2 + 30y – 10) : (5y2 + 5y – 3)


+ 6x2 + x – 40 | 3x + 8 + 10y4 – 5y3 + 4y2 + 30y – 10 | 5y2 + 5y – 3
– 6x2 – 16x 2x – 5 – 10y4 – 10y3 + 6y2 +2y2 – 3y + 5
0x2 – 15x – 40 0y – 15y + 10y + 30y – 10
4 3 2

+ 15x + 40 + 15y3 + 15y2 – 9y


0 + 25y2 + 21y – 10
– 25y2 – 25y + 15
– 4y + 5

e) (2x3 – 9x2 + 13x – 6) : (x2 – 3x + 2) f) (12y3 – 14y2 + 8y – 10) : (4y – 2)


+ 2x3 – 9x2 +13x – 6 | x2 – 3x + 2 + 12y3 – 14y2 + 8y – 10 | + 4y – 2
– 2x3 + 6x2 – 4x 2x – 3 – 12y3 + 6y2 3y2 – 2y + 1
0x3 – 3x2 + 9x – 6 + 0y3 – 8y2 + 8y
+ 3x2 – 9x + 6 – 8y2 – 4y
0 + 4y – 10
– 4y + 2
+ 0y – 8

g) (x3 – 11x2 + 15x – 5) : (x2 – 10x + 5) h) (2a3 – 14a2 + 30a – 9) : (a2 – 5a + 3)


+ x3 – 11x2 + 15x – 5 | x2 – 10x + 5 + 2a3 – 14a2 + 30a – 9 | a2 – 5a + 3
– x3 + 10x2 – 5x x–1 – 2a3 + 10a2 – 6a 2a – 4
– 0x3 – 1x2 + 10x – 5 – 0a3 – 4a2 + 24a – 9
+ 1x2 – 10x + 5 + 4a2 – 20a +12
0 4a + 3

DIVISÃO DE POLINÔMIOS POR x – a


TEOREMA DO RESTO
O resto da divisão de um polinômio P(x) pelo binômio x – a é igual ao valor numérico de P(x)
para x = a, ou ainda R = P(a).

Na divisão: temos:
P(x) | x – a P(x) ≡ (x – a) . Q(x) + R I
R Q(x)

Em I, fazendo x = a: P(a) ≡ (a – a). Q(a) + R  P(a) = R

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 347
Exemplos:

1. Dividindo P(x) = x2 – 4x – 5 por x – 3, o resto será:


R = P(3) = 32 – 4. 3 – 5 = – 8
2. O resto da divisão de P(x) = x2 + 3x – 1 por x + 1 será:
R = P(– 1) = (– 1)2 + 3.( – 1) – 1 = – 3

Observe:
Quando o divisor é da forma x + a, devemos substituir no polinômio P(x) o x por – a, pois
x + a = x – (– a).

TEOREMA DE D’ALEMBERT
Um polinômio P(x) é divisível por x – a se e somente se P(a) = 0. Este teorema é uma
consequência imediata do teorema do resto: R = P(a), pois se P(x) é divisível por x – a, então R =
0, o que é equivalente a P9a) = 0.

Exemplo:

O polinômio P(x) = x2 – 4x – 5 é divisível por x – 5, pois:


P(5) = 52 – 4 . 5 – 5 = 0

Contra-exemplo:

O polinômio P(x) = x2 – 4x – 5 não é divisível por x – 3, pois:


P(3) = 32 – 4 . 3 – 5 = – 8, ou seja, P(3) ≠ 0
Exemplo:

Qual é o valor de m para que P(x) = x 3 – x2 + mx + 7 seja divisível por x + 2?


Para que P(x) seja divisível por x + 2, devemos ter P(- 2) = 0, pois R = P(– 2).
Então: R = P(– 2) = (– 2)3 – (– 2)2 + m(– 2) + 7 = 0
– 8 – 4 – 2m + 7 = 0
5
m=–
2
EXERCÍCIOS

17) Determine o resto das divisões sem efetuá-las, nos seguintes casos:
a) (x2 – 5x + 6) : (x + 3) R = P(– 3) = (– 3)2 – 5 . (– 3) + 6 ⇒ P(– 3) = 9 + 15 + 6 ⇒ P(– 3) = 30

b) (x5 – 3x2 + 2x + 6) : (x + 1) R = P(– 1) = (– 1) 5 – 3. (– 1) 2 + 2. (– 1) + 6 ⇒ P(– 1) = – 1 – 3 – 2 + 6 ⇒ P(– 1) = 0

c) (x3 + 27) : (x – 2) R = P( 2) = 23 + 27 ⇒ P( 2) = 8 + 27 ⇒ P( 2) = 35

d) (x2 – 3x + 4) : (x – 4) R = P( 4) = 42 – 3 . 4 + 4 ⇒ P( 4) = 16 – 12 + 4 ⇒ P( 4) = 8

e) (x6 – 4x3 + 2x + 1) : (x – 1) R = P( 1) = 16 – 4.(1)3 + 2.(1) + 1 ⇒ P( 1) = 1 – 4 + 2 + 1⇒ P( 1) = 0

18) Determine k de modo que P(x) = x5 + 3x4 + kx + 8 seja divisível por x – 1.


P(1) = 15 + 3(1)4 + k. 1 + 8 ⇒ 1 + 3 + k + 8 = 0 ⇒ + k = 0 – 1 – 3 – 8 ⇒ + k = – 12

19) Calcule o valor de p para que P(x) = x 2 + px seja divisível por x + 7.


𝟒𝟗
P(– 7) = (– 7)2 + p(– 1) ⇒ 0 = 49 – 7p ⇒ + 7p = 49 ⇒ + p = ⇒p=7
𝟕
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 348
20) Para que valores de a P(x) = x2 + ax + 6 não é divisível por x – 3?
𝟏𝟓
P(3) = (3)2 + a.(3) + 6 ⇒ 0 = 9 + 3a + 6 ⇒ + 3a = – 9 – 6 ⇒ + a = − ⇒a=–5
𝟑

Não é divisível para a ≠ – 5

DISPOSITIVO PRÁTICO DE BRIOT-RUFFINI


Como vimos, dados dois polinômios P(x) de grau n  1 e x – a, podemos determinar o
quociente Q(x) e o resto R(x) fazendo a divisão pelo método da chave (divisão euclidiana).
Porém, uma maneira mais prática de se obter Q(x) e R(x) nesta divisão consiste em usar o
dispositivo prático de Briot-Ruffini.
Exemplos:

1. Seja P(x) = 4x3 + 5x2 – 2x + 3 o dividendo e (x – 1) o divisor:


a coeficientes do dividendo

1 4 5 –2 3

O 1º coeficiente do quociente ( 4 ) é igual ao 1º coeficiente do dividendo; os demais


coeficientes do quociente são obtidos multiplicando o coeficiente anterior pelo a e somando
com o coeficiente do termo da mesma ordem.
a coeficientes do dividendo

1 4 5 –2 3

4 4.1+5 9 . 1 + (– 2) 7.1+3
4 9 7 10

Coeficientes do quociente resto

Sendo P(x) = 4x3 + 5x2 – 2x + 3 de grau 3 e x – 1 de grau 1, então Q(x) é de grau = 3 – 1 = 2.


De um modo genérico: gr(Q) = gr(P) – 1
Então: Q(x) = 4x2 + 9x + 7 e R = 10

2. Seja P(x) = 4x3 + x + 3 o dividendo e (x – 5) o divisor:


a coeficientes do dividendo

5 4 0 1 3

4 4.5+0 20 . 5 + 1 101 . 5 + 3
4 20 101 508

Coeficientes do quociente resto

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 349
EXERCÍCIOS

21) Determine o quociente e o resto das seguintes divisões:


a) (5x3 + 2x2 – x + 4) : (x + 1)
–1 5 2 –1 4

5 5 . (– 1) + 2 – 3 . (– 1) – 1 2 . (– 1) + 4

5 –3 2 2

Q(x) = 5x2 – 3x + 2 e R(x) = 2

b) (x2 – 3x + 7): (x – 5)
5 1 –3 7

1 1.5–3 2.5+7

1 2 17

Q(x) = 1x + 2 e R(x) = 17

c) (x2 + 4x + 4) : (x – 2)
2 1 4 4

1 1.2+4 6.2+4

1 6 16

Q(x) = 1x + 6 e R(x) = 16

d) (3x2 + 4) : (x – 4)
4 3 0 4

3 3.4+0 12 . 4 + 4

3 12 52

Q(x) = 3x + 12 e R(x) = 52

e) (5x3 + 2x + 1) : (x + 1)
–1 5 0 2 1

5 5 . (– 1) + 0 – 5 . (– 1) + 2 7 . (– 1) + 1

5 –5 7 –6

Q(x) = 5x – 5x + 7 e R(x) = – 6
2

f) (x3 – x2 – x + 1) : (x – 7)
7 1 –1 –1 1

1 1.7–1 6.7 –1 41 . 7 + 1

1 6 41 288
2
Q(x) = 1x + 6x + 41 e R(x) = 288

g) (x2 – 4x) : (x – 4)
4 1 –4 0

1 1.4–4 0.4+0

1 0 0

Q(x) = x e R(x) = 0

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19  Polinômios ~ página 350
h) (x5 – 4x3 – 2) : (x + 3)

–3 1 0 – 4 0 0 –2

1 1 . (– 3) + 0 – 3 . (– 3 ) – 4 5 . (– 3 ) + 0 – 15 . (– 3 ) + 0 45 . (– 3) – 2

1 –3 5 – 15 45 – 137

Q(x) = x – 3x + 5x – 15x + 45 e R(x) = – 137


4 3 2

22) Na divisão do polinômio P(x) pelo binômio do tipo x – a utilizou-se o dispositivo prático de
Briot-Ruffini e encontrou-se:
a coeficientes do dividendo

a 6 –1 c –8

b 11 26 44

Calculando os valores de a, b e c determine P(x), Q(x) e R(x).


6 . a + (–1 ) = 11 ⇒ 6a = 12 ⇒ a = 2 P(x) = 6x3 – x2 + 4x – 8
11 . 2 + c = 26 ⇒ c = 26 – 22 ⇒ c = 4 Q(x) = 6x2 + 11x + 26
26 . 2 + (– 8) = 44 Resto R(x) = 44

23) Calcule o valor de a e b na identidade: x2 + ax + b ≡ (x – 2) (x – 3) .


x2 + ax + b ≡ (x – 2) (x – 3)
x2 + ax + b ≡ x2 – 3x – 2x + 6
x2 + ax + b ≡ x2 – 5x + 6
a=–5 b=6

24) Calcule o valor de p no polinômio x3 – 5x2 + px – 3 para que o resto da divisão por x + 1
seja 5.
P(x) = x3 – 5x2 + px – 3
P(– 1) = (– 1)3 – 5(– 1)2 + p(–1) – 3
5=–1–5–p–3
p=–1–5–5–3
p = – 14

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EQUAÇÕES
POLINOMIAIS 20
As equações da forma P(x) = 0, onde P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 e:
➢ Os coeficientes an, an – 1, ... , a0 são números complexos;
➢ Os expoentes n, n – 1, n – 2, ... são números naturais;
➢ A variável x  ℂ;

São chamadas de equações algébricas ou polinomiais.


Exemplos:

1. 5x – 10 = 0 3. 2x3 – 5x = 0
2. 8x2 – 9x + 5 = 0 4. X4 – 9x3 + 2x2 – x + 1 = 0
O grau de uma equação polinomial é o grau de P(x).

RAÍZES DE UMA EQUAÇÃO POLINOMIAL


Dada a equação anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 = 0, se r1, r2, r3, ..., rn são raízes dessa
equação, então r1, r2, r3, ..., rn são raízes do polinômio anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0, ou seja,
P(r1) = 0, P(r2) = 0, P(r3) = 0,..., P(rn) = 0,

Exemplos:

1. Verifique se os números 1 e 2 são raízes da equação x 2 – 5x + 6 = 0.


P(1) = 12 – 5 . 1 + 6 = 1 – 5 + 6 ≠ 0  1 não é raiz.
P(2) = 22 – 5 . 2 + 6 = 4 – 10 + 6 = 0  2 é raiz.

2. Determine o valor de a na equação x 3 – 4x2 + 5x + a para que – 2 seja uma das raízes dessa
equação.
Determine o valor de a na equação x 3 – 4x2 + 5x + a = 0 para que – 2 seja uma das raízes
dessa equação.
P(– 2) = (– 2)3 – 4 (– 2)2 + 5(– 2) + a = 0
– 8 – 16 – 10 + a = 0  a = 34

EXERCÍCIOS

1) Quais números do conjunto S = {– 3, – 6, 3, 6} são raízes da equação x2 – 3x – 18 = 0?


P(x) = x2 – 3x – 18 = 0 ⇒ P(– 3) = (– 3)2 – 3. (– 3) – 18 = 0 ⇒ P(x) = 9 + 9 – 18 = 0 – 3 é raiz
P(x) = x – 3x – 18 = 0 ⇒ P(– 6) = (– 6) – 3. (– 6) – 18 = 0 ⇒ P(– 6) = 36 + 18 – 18 = 36
2 2

P(x) = x2 – 3x – 18 = 0 ⇒ P(3) = 32 – 3 . 3 – 18 = 0 ⇒ P(3) = 9 – 9 – 18 ⇒ P(3) = – 18


P(x) = x2 – 3x – 18 = 0 ⇒ P(6) = 62 – 3 . 6 – 18 = 0 ⇒ P(6) = 36 – 18 – 18 ⇒ P(6) = 0 6 é raiz

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 352
2) Quais dos seguintes números: – 2, – 1, 0, 1, 2 são raízes da equação x3 – x2 – 2x = 0?
P(– 2) = (– 2)3 – (– 2)2 – 2. (– 2) ⇒ P(– 2) = – 8 – 4 + 4 ⇒ P(– 2) = – 8
P(– 1) = (– 1)3 – (– 1)2 – 2. (– 1) ⇒ P(– 1) = – 1 – 1 + 2 ⇒ P(– 1) = 0 – 1 é raiz
P(0) = x – x – 2x ⇒ P(0) = 0 – 0 – 2 . 0 ⇒ P(0) = 0 – 0 – 0 ⇒ P(0) = 0
3 2 3 2
0 é raiz
P(1) = x – x – 2x = 0 ⇒ P(1) = 1 – 1 – 2. 1 ⇒ P(1) = 1 – 1 – 2 = 0 ⇒ P(1) = – 2
3 2 3 2

P(2) = x3 – x2 – 2x = 0 ⇒ P(2) = 23 – 22 – 2. 2 ⇒ P(2) = 8 – 4 – 4 = 0 ⇒ P(2) = 2 0 é raiz

3) Determine o valor de m na equação 5x 2 + mx – 4 = 0 para que 2 seja uma das raízes dessa
equação.
𝟏𝟔
P(2) = 5(2)2 + m(2) – 4 ⇒ 5. 4 + m. 2 – 4 = 0 ⇒ 20 + 2m – 4 = 0 ⇒ 2m = 4 – 20 ⇒ m = – ⇒ m =–8
𝟐

4) Dada a equação kx3 + 8x2 + (k + 2)x – 16 = 0, determine o valor de k para que o número 1 seja
raiz dessa equação.
𝟔
P(1) = k.(1)3 + 8.(1)2 + (k + 2).1 – 16 ⇒ k + 8 + k + 2 – 16 = 0 ⇒ 2k = 16 – 2 – 8 ⇒ 2k = 6 ⇒ k = ⇒k=3
𝟐

TEOREMA FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA


Toda equação P(x) = 0 de grau n  1 admite ao menos uma raiz complexa.

EQUAÇÃO POLINOMIAL NA FORMA FATORADA


Toda equação polinomial P(x) = 0 de grau n  1 pode ser decomposta num produto de n
fatores do primeiro grau.

Dada a equação P9x) = 0, então a n (x – r1) (x – r2) (x – r3) ... (x – rn) = 0 é a forma fatorada
dessa equação, onde r1, r2, r3, ..., rn são raízes de P(x) = 0.

Exemplos:

1. Fatore a equação 2x2 – 3x + 1 = 0;


Resolvendo 2x2 – 3x + 1 = 0:
3±√9−8 3±1 1
𝑥= =𝑥 =  x1 = 1 e x2 =
4 4 2
Logo, 2x2 – 3x + 1 = 0, tem como forma fatorada a expressão:
1
2(x – 1) (x – )=0
2

2. Fatore a equação x3 – 2x2 – x – 2 = 0 sabendo que 2, i e – i são raízes dessa equação.


x3 – 2x2 – x – 2 = (x – 2) (x – i) (x + i) = 0

EXERCÍCIOS

5) Fatore a equação x2 – 8x + 15 = 0.

−(−𝟖)±√(−𝟖)𝟐−𝟒.𝟏 .𝟏𝟓 𝟖±√𝟔𝟒−𝟔𝟎 𝟖±√𝟒 𝟖±𝟐


𝒙= ⇒𝒙 = ⇒𝒙 = ⇒𝒙 = ⇒ x1 = 5 e x2 = 3
𝟐 .𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
(x – 5) . (x – 3 )

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 353
6) Escreva na forma fatorada a equação 2x 2 – 32 = 0.
𝟑𝟐
2x2 – 32 = 0 ⇒ 2x2 = 32 ⇒ x2 = ⇒ x2 = 16 ⇒ x = √𝟏𝟔 ⇒ x = ± 4
𝟐
2(x + 4).((x – 4)

7) Fatore a equação x2 – 7x = 0.
x2 – 7x = 0 ⇒ x.(x – 7) = 0 ⇒ x = 0 ou x – 7 = 0 ⇒ x = 7
x.(x – 7) = 0

8) Decomponha num produto de fatores do 1º grau a equação x 3 – 6x2 + 11x – 6 = 0 sabendo que
1, 2 e 3 são raízes dessa equação.
(x – 1).((x – 2).(x – 3)

NÚMERO DE RAÍZES
Toda equação polinomial P(x) = 0 de grau n  1 possui exatamente n raízes complexas.
Exemplos:

1. Escreva uma equação do 3º grau cujas raízes são – 2, 1 e 3.


A forma fatorada dessa equação é representada por a n (x – r1) (x – r2) (x – r3) ... (x – rn) = 0.
Atribuindo um valor numérico qualquer para a n, por exemplo 1 e substituindo r1, r2, r3 pelos seus
respectivos valores, temos:
1 (x + 2) (x – 1) (x – 3) = 0
Ou
x3 – 2x2 – 5x + 6 = 0

2. Determine o conjunto solução da equação (x + 5) ( - 3) (x + 2) (x – 2) = 0.


As raízes dessa equação são: – 5, 3, – 2i, logo:
S = {– 5, 3, – 2i, 2i}

3. Resolva a equação x3 – 8x + 19x – 12 = 0 sabendo que 1 é uma das raízes dessa equação.
Se 1 é raiz , então a equação dada é divisível por x – 1 e x3 – 8x2 + 19x – 12 = (x – 1). Q(x) = 0.
Aplicando o dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:
1 1 –8 19 – 12

1 –7 12 0

Coeficientes do quociente
Igualando Q(x) a zero e resolvendo x 2 – 6x + 12 = 0, encontramos as outras duas raízes (3 e 4)
da equação dada.
Logo: S = {1, 3, 4}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 354
EXERCÍCIOS

9) Escreva uma equação do 3º grau cujas raízes são – 4, 3 e 6.


(x + 4).(x – 3).(x – 6) = 0 ⇒ (x2 – 3x + 4x – 12).(x – 6) = 0 ⇒ (x2 + x – 12).(x – 6) = 0 ⇒ x3 – 6x2 + x2 – 6x – 12x + 72 = 0
⇒ x3 – 5x2– 18x + 72 = 0

10) Uma equação do 4º grau possui como raízes os números 2, 5, i e – i. Escreva a forma
fatorada dessa equação. (x – 2).(x – 5).(x – i).(x + i) = 0
11) Determine o conjunto solução da equação:
(x – 1) (x + 3) (x – 4) (x + 5i) (x – 5i) = 0 S = {1, – 3, 4, – 5i, 5i}

12) Resolva a equação x3 – 6x2 – x + 30 = 0 sabendo que o número 3 é uma das raízes dessa
equação.
3 1 –6 –1 30

1 1.3–6 –3.3 –1 – 10 . 3 + 30

1 –3 – 10 0

Q(x) = x – 3x – 10
2

−(−𝟑)±√(−𝟑)𝟐 −𝟒.𝟏.(−𝟏𝟎)
𝒙= ⇒ 𝒙 = 𝟑±√𝟗+𝟒𝟎
𝟐 ⇒ 𝒙 = 𝟑±𝟐√𝟒𝟗 ⇒ 𝒙 = 𝟑±𝟕
𝟐 ⇒ x1 = 5 e x2 = – 2
𝟐.𝟏
S = {5, 3, – 2}

13) Determine o conjunto solução da equação 2x 3 + x2 – 25x + 12 = 0 sabendo que – 4 é raiz


dessa equação.
– 4 2 1 – 25 12

2 2 . (– 4) + 1 – 7 . (– 4) – 25 3 . (– 4) + 12

2 –7 3 0

Q(x) = 2x – 7x + 3
2

−(−𝟕)±√(−𝟕)𝟐 −𝟒 . 𝟐 . 𝟑 𝟏
𝒙 = 𝟕±√𝟒𝟗−𝟐𝟒 𝟕± 𝟐𝟓
𝒙 = 𝟕±𝟓

𝒙= ⇒
𝟒 ⇒ 𝒙=
𝟒 ⇒
𝟒 ⇒ x1 = 3 e x2 = 𝟐
𝟐.𝟐
𝟏
S = { , 3, – 4}
𝟐

MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ


Uma equação polinomial pode ter todas as suas raízes distintas ou não. Assim, uma equação
quando apresenta duas raízes iguais, dizemos que essa raiz é dupla. Três raízes iguais, dizemos
que essa raiz é tripla e assim sucessivamente.

Exemplos:

1. Escreva o conjunto solução da equação (x – 1)2 (x + 3) (x – 4)3 = 0.


A equação dada é do 6º grau, pois apresenta uma raiz dupla igual a 1, uma raiz simples igual a
– 3 e uma raiz tripla igual a 4.

2. Determine o conjunto verdade da equação x 4 – 6x3 + 9x2 + 4x – 12 = 0 sabendo que 2 é uma


raiz dupla da mesma.
A equação dada pode ser escrita na forma (x – 2)2 . Q(x) = 0
Logo, aplicando duas vezes o dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 355
2 1 –6 9 4 – 12

2 1 –4 1 6 0

1 –2 –3 0

Coeficientes do quociente
Resolvendo x2 – 2x – 3 = 0, encontramos as outras duas raízes da equação dada (– 1 e 3)
Assim: S = {2, – 1, 3}

EXERCÍCIOS

14) Determine o grau e escreva o conjunto solução da equação (x + 2) 2 (x – 3) = 0.


3º grau S= {– 2, 3} raiz dupla

15) Determine o conjunto solução da equação (x + 1) 3 (x + 3i) (x – 3i).


5º grau S= {– 1, –3i, 3i} raiz tripla

16) Resolva a equação x3 – 7x2 + 11x – 5 = 0 sabendo que o número 1 é raiz dupla dessa
equação.
1 1 –7 11 –5

1 1.1–7 – 6 . 1 + 11 5.1–5

1 –6 5 0

Q(x) = x2 – 6x + 5

−(−𝟔)±√(−𝟔)𝟐 −𝟒 . 𝟏 . 𝟓
𝒙= ⇒ 𝒙 = 𝟔±√𝟑𝟔−𝟐𝟎
𝟐 ⇒ 𝒙=
𝟔±√𝟏𝟔
𝟐 ⇒ 𝒙 = 𝟔±𝟒
𝟐 ⇒ x1 = 5 e x2 = 1
𝟐.𝟏
S = { 1, 5} raiz dupla

17) Sabendo que – 3 é uma raiz dupla da equação x 4 + 9x3 + 29x2 + 39x + 18 = 0, determine as
outras duas raízes dessa equação.
– 3 1 9 29 39 18

1 1 . (– 3) + 9 6 . (– 3) + 29 11 . (– 3) + 39 6 . (– 3) + 18

1 6 11 6 0

1 1 . (– 3) + 6 3 . (– 3) + 11 2 . (– 3) + 6

1 3 2 0
2
Q(x) = x + 3x + 2

−𝟑 ±√𝟑𝟐 −𝟒 . 𝟏 . 𝟐
𝒙 = − 𝟑±𝟐√𝟗 −𝟖 𝒙 = − 𝟑± √𝟏
𝒙= ⇒ ⇒
𝟐 ⇒ 𝒙 = − 𝟑±𝟏
𝟐 ⇒ x1 = – 1 e x2 = – 2
𝟐.𝟏
S = { 1, 5} raiz dupla

18) Se 1 é raiz dupla da equação 3x3 – 7x2 + 5x + m = 0, calcule o valor de m e a outra raiz dessa
equação.
1 3 –7 5 m

3 –4 1 1+m 1+m=0
m=–1
3 –1 0
𝟏
Q(x) = 3x – 1 ⇒ 0 = 3x – 1 ⇒ 1 = 3x ⇒ x =
𝟑

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 356
RELAÇÕES DE GIRARD
As relações entre os coeficientes e as raízes de uma equação algébrica foram estabelecidas
pelo matemático Albert Girard no século XVII.
Vamos escrever essas relações para as seguintes equações:
ax2 + bx + c = 0 de raízes r1 e r2
➢ Soma das duas raízes:
𝑏
r1 + r2 = –
𝑎

➢ produto das duas raízes:


𝑐
r1 . r2 =
𝑎

ax3 + bx2 + cx + d = 0 de raízes r1 , r2 e r3


➢ Soma das três raízes:
𝑏
r1 + r2 + r3 = –
𝑎

➢ Soma dos produto das raízes tomadas duas a duas:


𝑐
r1.r2 + r1.r3 + r2.r3 =
𝑎

➢ Produto das três raízes:


𝑑
r1 . r2 . r3 = –
𝑎

ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0 de raízes r1 , r2 , r3 e r4


➢ Soma das quatro raízes:
𝑏
r1 + r2 + r3 + r4 = –
𝑎

➢ Soma dos produto das raízes tomadas duas a duas:


𝑐
r1.r2 + r1.r3 + r1.r4 + r2.r3 + r2.r4 + r3.r4 =
𝑎

➢ Soma dos produtos das raízes tomadas três a três:


𝑑
r1 . r2 . r3 + r1.r2.r4 + r1.r3.r4 + r2.r3.r4 = –
𝑎

➢ Produto das quatro raízes:


𝑒
r1 . r2 . r3 . r4 =
𝑎

Exemplos:

1. Calcular a soma e o produto das raízes da equação 3x 2 – 8x – 6 = 0.


𝑏 (−8) 8
r1 + r2 = – =– =
𝑎 3 3
𝑐 (−6)
r1 . r2 = = = –2
𝑎 3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 357
1 1 1
2. Se r1, r2 e r3 são raízes da equação x3 – 2x2 + 3x – 4 = 0, calcule o valor de + +
𝑟1 𝑟2 𝑟3
𝑐 3
1 1 1 𝑟2 .𝑟3 + 𝑟1 .𝑟3+ 𝑟1 .𝑟2 𝑎 1 3
+ + = = 𝑑 = (−4) =
𝑟1 𝑟2 𝑟3 𝑟1 .𝑟2 .𝑟3 – – 4
𝑎 1

EXERCÍCIOS

19) Calcule a soma e o produto das raízes das seguintes equações:


a) x2 – 9x + 20 = 0
𝒃 −𝟗 𝒄 𝟐𝟎
r1 + r2 = – =– =9 r1 . r2 = = = 20
𝒂 𝟏 𝒂 𝟏

b) 2x2 + 7x – 1 = 0
𝒃 𝟕 𝒄 𝟏
r1 + r2 = – =– r1 . r2 = = −
𝒂 𝟐 𝒂 𝟐

c) x3 – 8x2 + 7x + 5 = 0
(−𝟖) 𝒅 𝟓
r1 + r2 + r3 = – =8 r1 . r2 . r3 = – =– =–5
𝟏 𝒂 𝟏

d) 3x3 + 9x2 + x – 3 = 0
𝟗 (−𝟑) 𝟑
r1 + r2 + r3 = – =– 3 r1 . r2 . r3 = – = =1
𝟑 𝟑 𝟑

e) x4 + 5x3 – 4x2 + 3x + 1 = 0
𝒃 𝟓 𝒆 𝟏
r1 + r2 + r3 + r4 = – =– =–5 r1 . r2 . r3 . r4 = = =1
𝒂 𝟏 𝒂 𝟏

20) Se r1, r2 e r3 são raízes da equação x3 – 5x2 + 4x + 3 = 0, calcule o valor de:


𝒃 −𝟓 𝒄 𝟒
a) r1 + r2 + r3 r1 + r2 = – =– =5 c) r1 . r2 + r1 . r3 + r2 . r3 r1.r2 + r1.r3 + r2.r3 = = =4
𝒂 𝟏 𝒂 𝟏
𝑐 4
𝒅 𝟑 1 1 1 𝑟2 .𝑟3 + 𝑟1 .𝑟3+ 𝑟1 .𝑟2 𝑎 1 4
b) r1 . r2 . r3 r1 . r2 . r3 = – =– =–3 d) + + = 𝑑 = 3 =−3
𝒂 𝟏 𝑟1 𝑟2 𝑟3 𝑟1 .𝑟2 .𝑟3 – –
𝑎 1

As relações de Girard facilitam a resolução de uma equação algébrica quando é dada uma
condição para as raízes.

Exemplos:

1. Resolva a equação x3 + 3x2 – 4x – 12 = 0 sabendo que duas raízes são simétricas.


Chamando de ,  e Υ as raízes dessa equação temos:
=–
–++𝛾=–3𝛾=–3
𝑏
++𝛾=– =–3
𝑎

𝛾=–3
 .  . (– 3) = 12   .  = – 4
𝑑
..𝛾=– = – 12
𝑎

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 358
Como  = –  e  .  = – 4, então: –  .  = – 4  2 = 4   =  2
Para  = – 2   = 2
Para  = 2   = – 2

Logo: S = {– 3, – 2, 2}}

2. Resolva a equação x3 – 6x2 – 4x + 11x – 6 = 0 sabendo que a soma de duas raízes é igual a 5.
+=5 ..𝛾=6
++𝛾=6 1
5 +𝛾=6+𝛾=1 .=6

+=5  = 2 e  = 3 ou
Resolvendo encontramos
.=6 =3e=2

Portanto: S = {1, 2, 3}

3. Resolva a equação x3 –x2 – 2x + 4 = 0 sabendo que uma das raízes é igual a – 2 e as outras
são números naturais consecutivos.
=–2
𝛾 =  + 1 (números naturais consecutivos)
++𝛾=1
–2+++1=1
– 2 + 2 + 1 = 1  2 = 2   = 1
𝛾=+1𝛾=2
Portanto: S = {– 2, 1, 2}

EXERCÍCIOS

21) Resolva a equação x3 – x2 – 9x + 9 = 0 sabendo que possui duas raízes simétricas.


=–
(−𝟏)
++𝜸=– =1⇒–++𝜸=1⇒𝜸=1
𝟏
𝒅 𝟗
..𝜸=– ⇒..1=– ⇒. =–9
𝒂 𝟏
Como  = – , então substituindo em  .  = – 9 temos, –  .  = – 9 ⇒ 2 = 9 ⇒  = √𝟗 ⇒  = ± 3
Para  = 3 ⇒  = – 3 Para  = – 3 ⇒  = 3
S = {– 3, 3, 1}

22) Determine o conjunto verdade da equação x 3 – 2x2 – 5x + 6 = 0 sabendo que a soma de duas
raízes é igual a 4.
+=4
𝒃 (−𝟐)
++𝜸=– – = 2   +  + 𝜸 = 2, logo 4 + 𝜸 = 2  𝜸 = 2 – 4  𝜸 = – 2
𝒂 𝟏
𝒅 𝟔 –𝟔
..𝜸=– ..𝜸=–   .  .( – 2) = – 6   .  = −𝟐   .  = 3
𝒂 𝟏
+=4 +=4–
 .  = 3   . (4 – ) = 3  4 – 2 – 3 = 0

−𝟒±√𝟒𝟐 −𝟒(−𝟏)(−𝟑) −𝟒±√𝟏𝟔−𝟏𝟐 −𝟒±√𝟒 −𝟒 ± 𝟐


=  =  =  =   1 = 1 e 2 = 3
𝟐(−𝟏) −𝟐 −𝟐 −𝟐
Para  = 1 temos  = 3 e para  = 3 temos  = 1 S = {3, 1, – 2}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 359
23) Resolva a equação 2x3 – x2 – 18x + 9 = 0 sabendo que possui duas raízes simétricas.
=–
𝒃 (−𝟏) 𝟏 𝟏 𝟏
++𝜸=– =– = ⇒–++𝜸= ⇒𝜸=
𝒂 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝟗
𝒅 𝟏 𝟗 –
𝟐
..𝜸=– ⇒.. =– ⇒. = 𝟏 = –9
𝒂 𝟐 𝟐
𝟐
Como  = – , então substituindo em  .  = – 9 temos, –  .  = – 9 ⇒ 2 = 9 ⇒  = √𝟗 ⇒  = ± 3
Para  = 3 ⇒  = – 3 Para  = – 3 ⇒  = 3
𝟏
S = {– 3, 3, }
𝟐

24) Resolva a equação 3x3 – 16x2 + 23x – 6 = 0 sabendo que a soma de duas raízes é igual a 5.
+=5
𝒃 (−𝟏𝟔) 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔−𝟏𝟓 𝟏
++𝜸=– – = ++𝜸= , logo 5 + 𝜸 = 𝜸= –5𝜸= 𝜸=
𝒂 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
𝒅 ( – 𝟔) 𝟏
..𝜸=– ..𝜸=–   .  .( ) = 2   .  = 2 . 3   .  = 6
𝒂 𝟑 𝟑
+=5 +=5–
 .  = 6   . (5 – ) = 6  5 – 2 – 6 = 0

−𝟓±√𝟓𝟐−𝟒(−𝟏)(−𝟔) −𝟓±√𝟐𝟓−𝟐𝟒 −𝟓±√𝟒 −𝟓 ± 𝟏


=  =  =  =   1 = 2 e 2 = 3
𝟐(−𝟏) −𝟐 −𝟐 −𝟐
𝟏
Para  = 2 temos  = 3 e para  = 3 temos  = 2 S = {3, 2, }
𝟑

25) Resolva a equação x3 – 9x2 + 26x – 24 = 0 sabendo que suas raízes são números naturais
consecutivos.
𝒃 (−𝟗) 𝟔
 ,  + 1,  + 2  +  + 1+  + 2 = –   +  + 1+  + 2 = –  3 = 9 – 1 – 2  3 = 6   = =2
𝒂 𝟏 𝟑
 ,  + 1,  + 2  2 , 2 + 1, 2 + 2 S = { 2, 3, 4}

26) Sabendo que – 1 e 4 são duas raízes da equação x3 – 5x2 + kx + p = 0, determine:


a) o conjunto solução; b) os valores de k e p.
𝒃 𝒄 𝒑
r1 + r2 + r3 = –  r1.r2 + r1.r3 + r2.r3 = r1 . r2 . r 3 = –
𝒂 𝒂 𝒂
(−𝟓) 𝒌 𝒑
– 1 + 4 + r3 = – (– 1) . 2 + (– 1) . 4 + 2 . 4 = –1. 2. 4=–
𝟏 𝟏 𝟏
𝒌
r3 = 5 – 4 + 1 –2–4+8= p=8
𝟏
𝒌
r3 = 2 2=
𝟏
S = { – 1, 2, 4} k=2

RAÍZES RACIONAIS
Se a equação anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 = 0 de coeficientes inteiros, admitir como
𝑝
raízes números racionais (expressos na forma , onde p e q são primos entre si), então p é
𝑞
divisor de a0 e q é divisor de an.

Exemplo:

Determine as possíveis raízes racionais da equação 2x 3 – 3x2 – 11x + 6 = 0.

p é divisor de 6  p  {  1,  2,  3,  6 }

q é divisor de 2  q  {  1,  2}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 360
𝑝 1 3
As possíveis raízes racionais  {  1,  2,  3,  6,  , }.
𝑞 2 2

Fazendo a verificação dos elementos do conjunto acima, encontramos P(–2) = 0, P(3) = 0


1
e P( ) = 0.
2
1
Logo, as raízes racionais são : – 2, 3 e
2

EXERCÍCIOS

27) Determine as possíveis raízes racionais da equação 15x 3 + 7x2 – 7x + 1 = 0


p é divisor de 1  p  {  1}

q é divisor de 15  q  {  1,  3,  5,  15}

𝒑 𝟏 𝟏 𝟏
 {  1,  ,  ,  }.
𝒒 𝟑 𝟓 𝟏𝟓

28) Quais são as possíveis raízes racionais da equação 3x 3 + 9x2 + x – 3 = 0?


p é divisor de – 3  p  {  1,  3}

q é divisor de 3  q  {  1,  3}

𝒑 𝟏
{ ,  1,  3}.
𝒒 𝟑

29) Determine as raízes inteiras da equação x 3 + 3x2 – 4x – 12 = 0


p é divisor de – 12  p  {  1,  2,  3,  4,  6,  12}

q é divisor de 1  q  {  1}
𝒑
 {  1,  2,  3,  4,  6,  12}.
𝒒

P(1) = 13 + 3 . 12 – 4 . 1 – 12 ≠ 0 P(– 1) = (– 1)3 + 3.(– 1)2 – 4.(– 1) – 12 ≠ 0


P(2) = 2 + 3 . 2 – 4 . 2 – 12 = 0
3 2
P(–2) = (– 2)3 + 3.(– 2)2 – 4.(– 2) – 12 = 0
P(3) = 3 + 3 . 3 – 4 . 3 – 12 ≠ 0
3 2
P(– 3) = (– 3)3 + 3.(– 3)2 – 4.(– 3) – 12 = 0
P(4) = 43 + 3. 42 – 4 . 4 – 12 ≠ 0 P(– 2) = (– 4)3 + 3.(– 4)2 – 4.(– 4) – 12 ≠ 0
P(6) = 6 + 3 . 6 – 4 . 6 – 12 ≠ 0
3 2
P(– 6) = (– 6)3 + 3.(– 6)2 – 4.(– 6) – 12 ≠ 0
P(12) = 123 + 3 . 122 – 4 . 12 – 12 ≠ 0 P(– 12) = (– 12)3 + 3.(– 12)2 – 4.(– 12) – 12 ≠ 0

S = { 2, – 2, – 3}

30) Quais são as raízes inteiras da equação x 3 + 3x2 – 3x – 9 = 0?


p é divisor de – 9  p  {  1,  3,  9}

q é divisor de 1  q  {  1}
𝒑
 {  1,  3,  9}
𝒒

P(1) = 13 + 3 . 12 – 3 . 1 – 9 ≠ 0 P(– 1) = (– 1)3 + 3.(– 1)2 – 3.(– 1) – 9 ≠ 0


P(3) = 3 + 3 . 3 – 3 . 3 – 9 ≠ 0
3 2
P(– 3) = (– 3)3 + 3.(– 3)2 – 3.(– 3) – 9 = 0
P(9) = 93 + 3 . 92 – 3 . 9 – 9 ≠ 0 P(– 9) = (– 9)3 + 3.(– 9)2 – 3.(– 9) – 9 ≠ 0

–3 1 3 –3 –9

1 1 . (– 3) + 3 0 . (– 3) + (– 3) – 3 . (– 3) – 9

1 0 –3 0

Q(x) = x2 – 3

x2 – 3 = 0  x2 = 3  x = ± √𝟑 (irracionais)

S={–3}

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20  Equações Polinomiais ~ página 361
Noções de Matemática
Financeira 21
PORCENTAGEM
Ao escrevermos 13% lemos “treze por cento” e significa que estamos considerando 12 partes
em cada 100.
13
13% = é uma razão centesimal (razão de consequente 100)
100
Razões como essa de consequente igual a 100 são denominadas de taxas percentuais.
O valor correspondente à taxa percentual é chamado de porcentagem.

Exemplos:

1. 10% de 70 é igual a 7
10
x 70 = 7  porcentagem
100

2. 25% de 100 é igual a 25


25
x 100 = 25  porcentagem
100

Pelos dois últimos exemplos notamos que: aplicando uma taxa percentual que chamamos de i
sobre um valor c, determinamos uma porcentagem p.
C corresponde ao inteiro 100%
P corresponde à fração i%
Sendo uma regra de três simples e direta, escrevemos:
𝐶 100
=
𝑃 𝑖
Utilizando esta expressão podemos calcular o valor da porcentagem p ou da taxa percentual i
ou do capital (principal) C, conhecido o valor das outras duas.
Exemplos:

1. Numa cidade de 5000 habitantes, 1200 são mulheres. Determinar a taxa percentual de
mulheres.
𝐶 100
C = 5000 Em = , isolando i temos:
𝑃 𝑖
100𝑝
p = 1200 i=
𝑖
100 .1200
i=? i= = 24%
5000

2. Um quadrado tem uma área igual a 9m 2. Se aumentarmos o lado de 50%, qual o valor da área
desse novo quadrado:

A área do quadrado é A = ℓ2 = 9  ℓ = √9  ℓ = 3 m
𝐶 100
ℓ=C=3 Em = , isolando p temos:
𝑃 𝑖
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 362
𝐶.𝑖
i = 50% p=
100
3.50
p = ? (aumento) p= = 1,5  p = 1,5
100
novo lado = 3 + 1,5 = 4,5 m
nova área = 4,5 . 4,5 = 20,25 m 2

3. Num cercado, 25% dos animais são cavalos; 40% são bois e há 70 carneiros. Qual o total de
animais?
Total percentual = 100%
Taxa percentual dos carneiros = 100 – 25 – 40 = 35%
𝐶 100
I = 35% Em = , isolando C temos:
𝑃 𝑖
100𝑝
P = 70 C=
𝑖
100 .70
C = ? (total de animais) C= = 200
35

4. Qual é o valor da taxa percentual se i = (10%)2 + √100% ?


10 100
Lembrando que 10% = e 100% = , substituímos:
100 100

10 2 100 1 2 1+100 101


I = (10%)2 + √100%i  ( ) +√ ( ) +1 = = 101%
100 100 10 100 100

EXERCÍCIOS

1) Calcule o valor de 3,8% de R$ 2000,00.


𝟑,𝟖
x 2000 ⇒ 3,8 x 20 = 76 ⇒ R$ 76,00
𝟏𝟎𝟎

2) Qual a taxa percentual que 125 representa de 250?


𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟐𝟓𝟎𝟎
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝟏𝟐𝟓
=
𝒊
⇒ 250 . i = 12500 ⇒ i = 𝟐𝟓𝟎
⇒ i = 50%

3) Uma pessoa aplicou R$ 13.000,00 e teve um rendimento de 18% sobre o valor aplicado. Qual
foi o valor do seu rendimento?
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟑.𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
= ⇒ = ⇒ p = 130 . 18 ⇒ p = 2.340 R$ 2.340,00
𝑷 𝒊 𝒑 𝟏𝟖

4) O valor de uma passagem de ônibus foi majorado de R$ 1,10 para R$ 1,35. Qual foi a taxa
percentual aproximada do aumento?
𝒄 𝟏𝟎𝟎 𝟏,𝟏𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟓
P = 1,35 – 1,10 = 0,25
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝟎,𝟐𝟓
=
𝒊
⇒ 1,10 . i = 25 ⇒ i = 𝟏,𝟏𝟎 ⇒ i ~ 22,73%

5) Numa classe 40% dos alunos são meninas e os meninos são 27. Calcule o número de alunos
desta classe.
𝒄 𝟏𝟎𝟎 𝒄 𝟏𝟎𝟎
C = ? Total de alunos
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝒄−𝟐𝟕
=
𝟒𝟎
⇒ 40 . c = 100.(c – 27) ⇒ 40 . c = 100 . c – 2700⇒ 100c – 40c = 2700
P = c – 27 (meninas)
𝟐𝟕𝟎𝟎
I = 40% 60c = 2700 ⇒ c = = 45
𝟔𝟎

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 363
6) Comprando uma calça à vista, obtenho um desconto de R$ 9,00 correspondente a 20% do seu
preço. Calcule o preço da calça.
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟗𝟎𝟎
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝟗
=
𝟐𝟎
⇒ 20.c = 900 ⇒ c= 𝟐𝟎
⇒ c = 45 R$ 45,00

7) Se a área de um círculo foi aumentada de 314 cm 2 para 490,625 cm2, qual foi a taxa percentual
de aumento dada ao seu raio? Dado √156,25 = 12,5.
𝟑𝟏𝟒
A1 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ 314 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ = 𝒓𝟐 ⇒ r = √𝟏𝟎𝟎 ⇒ r1 = 10
𝝅
𝟒𝟗𝟎,𝟔𝟐𝟓
A2 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ 490,625 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ 𝝅
= 𝒓𝟐 ⇒ r = √𝟏𝟓𝟔, 𝟐𝟓 ⇒ r = 12,5

𝒄 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎


C = r1
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝟐,𝟓
=
𝒊
⇒ 10 . i = 250 ⇒ i = 𝟏𝟎
⇒ i = 25%
P = r2 – r1

8) Um livro tem marcado seu preço na capa: R$ 36,00 e é vendido pelas livrarias com 30% de
lucro sobre o preço da capa. Quanto lucrou um livreiro que vendeu 280 desses livros?
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖𝟎
= ⇒ = ⇒ 100p = 36 . 30 ⇒ p = R$ 10,80
𝑷 𝒊 𝒑 𝟑𝟎 𝟏𝟎𝟎

9) Três cidades devem fornecer ao exército 4800 homens. A primeira tem 30.000 habitantes; a
segunda 50.000 e a terceira 80.000. Quantos homens deve fornecer cada cidade?
Sugestão: total = 30.000 + 50.000 + 80.000 = 160.000;
Percentual da 1ª cidade = 3.000.000 : 160.000 = 18.75%.
50.000 𝑥 100 80.000 𝑥 100
i2 = 160.000
= 31,25% i3 = 160.000
= 50%

𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟒𝟖𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟗𝟎.𝟎𝟎𝟎


C = 4800
𝒑𝟏
=
𝒊
⇒ 𝒑𝟏
=
𝟏𝟖,𝟕𝟓
⇒ 100p1 = 4800 x 18,75 ⇒ p1 = 𝟏𝟎𝟎
⇒ p1 = 900
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟒𝟖𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟓𝟎.𝟎𝟎𝟎
= ⇒ = ⇒ 100p2 = 4800 x 31,25 ⇒ p2 = ⇒ p2 = 1.500
𝒑𝟐 𝒊 𝒑𝟐 𝟑𝟏,𝟐𝟓 𝟏𝟎𝟎
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟒𝟖𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟒𝟎.𝟎𝟎𝟎
= ⇒ = ⇒ 100p3 = 4800 x 50 ⇒ p2 = ⇒ p3 = 2.400
𝒑𝟑 𝒊 𝒑𝟑 𝟓𝟎 𝟏𝟎𝟎

10) Calcule o valor da taxa percentual i = (100%) 2.


𝟏𝟎𝟎
i=( )2 ⇒ i = 12 ⇒ i = 1 ou 100%
𝟏𝟎𝟎

JUROS
O pagamento feito pelo uso de dinheiro tomado emprestado ou aplicado, nos dá uma ideia de
juros.
O dinheiro tomado emprestado ou aplicado é chamado de capital ou principal; o dinheiro
pago pela utilização desse capital recebe o nome de juro, que é função do número de períodos de
tempo t ou n e da taxa de juros i..

TAXA DE JUROS
Taxa percentual corresponde ao juro do capital $ 100 no período determinado pela unidade
de tempo.

Exemplo:

i = 3% a.m. (ao mês), significa que a cada $ 100 aplicados rendem $ 3 de juros por mês.

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 364
TAXA UNITÁRIA
Corresponde ao juro do capital $ 1 no período determinado pela unidade de tempo..

Exemplo:

i = 0,15 a.a. (ao ano), significa que a cada $ 1 aplicado rende $ 0,15 de juro por ano.

Nota:
Para transformar a taxa percentual em taxa unitária basta dividir a taxa percentual por 100.
Naturalmente, da unitária para a percentual multiplicamos a unitária por 100.
Exemplos:

Percentual unitária
30% a.a. 0,30 a.a.
1,5% a.,. 0,015 a.m.

CLASSIFICAÇÃO DOS JUROS


Os juros podem ser: juros simples ou juros compostos conforme o processo utilizado no seu
cálculo.
Juros simples quando os juros de cada período são calculados sempre em função do capital
inicial.
Para definirmos juros compostos, vamos definir primeiramente montante:
Montante = Capital + juros.
Juros compostos quando ao final de cada período de capitalização, o montante se torna
capital para o período seguinte e assim por diante.

JUROS SIMPLES

Seja o capital C aplicado à taxa unitária i durante um prazo de n períodos de tempo.


Vamos determinar os juros simples decorrentes desta aplicação.
1 1 período i
C n períodos J
Sendo a grandeza juros diretamente proporcional ao capital, à taxa e aos n períodos (tmpo),
podemos escrever:
J=C.i.n

Cálculo do Montante

Vimos que Montante = Capital + juros


M = C + J, substituindo J = C . i . n temos:
M = C + C . i . n, colocando C em evidência:
M = C(1 + i . n)

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 365
Importantíssimo:
a) Para a utilização dessa duas expressões de juros e montante na resolução de problemas
de juros simples, a taxa ( i ) e o prazo como número de períodos (n) devem referi-se à
mesma unidade de tempo, ou seja, se o tempo está expresso em anos, a taxa tem que ser
anual, se o tempo em meses, a taxa deve ser mensal e assim por diante. Caso contrário,
devemos fazer as devidas conversões.
b) A taxa de juros utilizada nas fórmulas de juros e montante deve ser sempre a taxa unitária.,

Exemplos:

1. Calcular os juros simples produzidos pela aplicação de R$ 3.600,00 à taxa de 15% a.a., durante
6 meses.
C = R$ 3.600,00
i = 15% a.a. : 100 temos a taxa unitária 0,15 a.a.
6 1
n = 6 meses convertidos em anos temos = ano
12 2
J=?
J=C.i.n
1
J = 3.600 . 0,15 . = 270
2
J = R$ 270,00

2. Qual o capital que produziu R$ 300,00 a 20% a.t. (ao trimestre) durante 9 meses?
C=?
J = R$ 300,00
i = 20% a.t. : 100 temos a taxa unitária 0,20 a.t.
n = 9 meses = 3 trimestres
J=C.i.n ou C.i.n=J
𝐽 300
C = R$ 500,00 C= C= = 500
𝑖 .𝑛 0,20 .3
3. Determine o tempo em que aplicando o capital R$ 12.000,00 rendeu de juros R$ 240,00 à taxa
de 0,2% a.m.
C = R$ 12.000,00
J = R$ 240,00
i = 0,2% a.m. : 100 temos a taxa unitária 0,002 a.m.
J=C.i.n ou C.i.n=J
𝐽 140
n= C= = 10
𝐶 .𝑖 12.000 .0,002
n = 10 meses

4. Qual é a taxa mensal que aplicada ao capital de R$ 20.000,00 em 3 anos rende R$ 36.000,00?
C = R$ 20.000,00
J = R$ 1200,00
i=?
n = 3 anos x 12 = 36 meses
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 366
J=C.i.n ou C.i.n=J
𝐽 36.000
i= C= = 0,05
𝐶 .𝑛 20.000 .36
i = 0,05 a.m. (taxa unitária)
i = 0,05 x 100 = 5% a.m.

5. Qual o montante que o capital de R$ 5.000,00 aplicado a uma taxa de 3,6% a.m. atinge em 20
dias?
C = R$ 5.000,00
M=?
i = 3,6% a.m. : 30 = 0,12% a.d. (ao dia) : 100 = 0,0012 a.d.
n = 20 dias
M = C(1 + i . n)
M = 5.000(1 + 0,0012 . 20)
M = 5.000 (1 + 0,024) = 5.000 . 1,-24 = 5.120
M = R$ 5,120,00

EXERCÍCIOS

11) Depositei em um banco R$ 300,00 a 6% a.a. durante 3 meses. Quanto ganhei?


C = 300 J=C.i.n
𝟏
i = 6% a.a. = 0,06 a.a. J = 300 . 0,06 .
𝟒
𝟑 𝟏
n = 3 meses = = ano J = R$ 4,50
𝟏𝟐 𝟒

12) Qual o montante produzido por R$ 4.000,00 em 4 meses à taxa de 12% a.a.?
C = 4.000 M = C(1 + i . n)
𝟏
i = 12% a.a. = 0,12 a.a. M = 4.000 (1 + 0,12 . )
𝟑
𝟒 𝟏
n = 4 meses = = ano M = 4.000 ( 1 + 0,04) ⇒ M = 4.000 . 1,04 ⇒ M = R$ 4,160,00
𝟏𝟐 𝟑

13) Durante quanto tempo devo aplicar um capital de R$ 40.000,00 a 20% a.a. para obter uma
importância de juros igual ao capital aplicado?
J = C = 40.000 J=C.i.n
i = 20% a.a. = 0,2 a.a. 40.000 = 40.000 . 0,2 . n
𝟒𝟎.𝟎𝟎𝟎
n=? n= = 5 anos
𝟖𝟎𝟎𝟎

14) Calcule os juros simples resultantes da aplicação de R$ 3.000,00 a uma taxa de 15% a.a. por
um período de 9 meses.
C = 3.000 J=C.i.n
𝟑
i = 15% a.a. = 0,15 a.a. J = 3.000 . 0,15 .
𝟒
𝟗 𝟑 𝟏.𝟑𝟓𝟎
n = 9 meses = = ano J= ⇒ J = R$ 337,50
𝟏𝟐 𝟒 𝟒

15) Quanto terei depois de 5 anos aplicando R$ 50.000,00 a 2% a.m.?


C = 50.000 M = C(1 + i . n)
i = 2% a.a. = 0,02 a.a. M = 50.000 (1 + 0,02 .60)
n = 5 x 12 = 60 meses M = 50.000 ( 1 + 1,2) ⇒ M = 50.000 . 2,2 ⇒ M = R$ 110.000,00

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 367
16) Um investidor aplicou R$ 20.000,00 por 30 dias a uma taxa de 12% a.a.; R$ 25.000,00 por 42
dias a uma taxa de 15% a.a. e R$ 32.000,00 por 60 dias a uma taxa de 30% a.a. Qual o total
de juros que ele obteve?
C1 = 20.000 C2 = 25.000 C3 = 32.000
i1 = 12% a.a. = 0,12 a.a. i2 = 15% a.a. = 0,15 a.a. i3 = 30% a.a. = 0,3 a.a.
𝟏 𝟒𝟐 𝟐 𝟏
n1 = 1 mês = ano n2 = 42 dias = ano n3 = 2 mês = = ano
𝟏𝟐 𝟑𝟔𝟎 𝟏𝟐 𝟔
J1 = C . i . n J2 = C . i . n J3 = C . i . n
𝟏 𝟒𝟐 𝟏
J1 = 20.000 . 0,12 . J2 = 25.000 . 0,15 . J3 = 32.000 . 0,3 .
𝟏𝟐 𝟑𝟔𝟎 𝟔
J1 = R$ 200,00 J2 = R$ 437,50 J3 = R$ 1.600,00

J = J1 + J2 + J3 ⇒ J = 200 + 437,50 + 1.600 ⇒ J = R$ 2.237,50

17) Qual será o valor do capital acumulado após 11 meses e 10 dias, produzido por R$ 1.200,00
aplicados a 15% ao bimestre?
C=? M = C(1 + i . n)
𝟏𝟓 𝟏
i = 15% a.b. = a.d. = = 0,25% a.d. = 0,0025 a.d M = 1.200 (1 + 0,0025 . 340)
𝟔𝟎 𝟒
n = 11 meses + 10 dias = 11 x 30 + 10 = 340 dias M = 1.200 . 1,85 ⇒ M = R$ 2.220,00

18) Qual o capital que a 5% a.a. rende R$ 2.500,00 em 4 bimestres?


C=? J=C.i.n
𝟐
i = 5% a.a. = 0,05 a.a. 2.500 = C . 0,05 .
𝟑
𝟒 𝟐
n = 4 bimestres = = ano 7.500 = C . 0,1
𝟔 𝟑
𝟕.𝟓𝟎𝟎
J = 2.500 C= ⇒ C = R$ 75.000,00
𝟎,𝟏

19) A que taxa foi emprestado o capital de R$ 15.000,00, que em 3 anos rendeu R$ 1.800,00?
C = 15.000 J=C.i.n
i=? 1.800 = 15.000 . i . 3
n = 3 anos 1.800 = i . 45.000
𝟏.𝟖𝟎𝟎
J = 1.800 i= ⇒ i = 0,04 = 4%
𝟒𝟓.𝟎𝟎𝟎

20) Qual foi o capital que aplicado em 6 meses à taxa de 18% a.a. produziu o montante de R$
915.600,00?
C=? M = C(1 + i . n)
𝟏
i = 18% a.a. = 0,18 a.a 915.600 = C. (1 + 0,18 . )
𝟐
𝟏 𝟗𝟏𝟓.𝟔𝟎𝟎
n = 6 meses = ano C= ⇒ C = R$ 840.000,00
𝟐 𝟏,𝟎𝟗

M = 915.600

JUROS COMPOSTOS
Vimos que no regime de capitalização composta, os juros do 1º período são calculados em
função do capital inicial e incorporados a ele formam o novo capital para o cálculo dos juros do 2º
período e assim por diante.

Cálculo do Montante
Seja um capital C aplicado a juros compostos, à taxa unitária i durante um determinado
período n. No final de cada período teremos um montante M:
No final do 1º período:
J1 = C . i M1 = C + Ci M1 = C(1 + i)

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 368
No final do 2º período:
J2 = C(1 + i)i M2 = C(1 + i) + C(1 + i)i M2 = C(1 + i)2

No final do 3º período:
J3 = C(1 + i)2i M3 = C(1 + i)2 + C(1 + i)2i M3 = C(1 + i)3

No final do n-ésimo período:


Mn = C(1 + i)n

Exemplos:

1. Aplicando R$ 5.000,00 a juros compostos, a 8% a.m. durante 2 meses, qual o valor do


montante e dos juros adquiridos?
C = R$ 5.000,00 M = C(1 + i)n
i = 8% a.m. = 0,08 a.m. M = 5000 (1 + 0,08)2
n = 2 meses M = 5000. 1,082
M=? M= 5000. 1,17
J= ? M = R$ 5.832,00

Como M = C + J, então:
J=M–C
J = 5832 – 5000
J = R$ 832,00

2. Qual o capital que, aplicado a juros compostos à taxa de 3% a.d. (ao dia), produz em 5 dias um
montante de R$ 231,85?
Dados: log 1,03 = 0,0128 e log 1,16 = 0,0642
i = 3% a.d. = 0,03 a.d. M = C(1 + i)n = M
n = 5 dias C(1 + 0,03)5 = 231,85
M = R$ 231,85
C=? chamando x = 1,035 e aplicando log:
log x = log 1,035
log x = 5 . log 1,03
log x = 5 . 0,0128
log x = 0,0642  x = 1,16
231,85
C=  200
1,16
Então: C = R$ 200,00

3. Por quanto tempo o capital de R$ 600,00 deve ser aplicado a juros compostos à taxa de 6%
a.m. para que o montante produzido seja de R$ 902,18?
Dados: log 1,06 = 0,0253 e log 1,503 = 0,1771

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 369
C = R$ 600,00 M = C(1 + i)n
i = 6% a.m. = 0,06 a.m. 902,18 = 600(1 + 0,06)n
902,18
M = R$ 902,18 1,06n =  1,06n = 1,503
600
N=? log 1,06n = log 1,503
𝑙𝑜𝑔 1,503
n=
log 1,06
0,1771
n = 0,0253  7  n = 7 meses

4. Que taxa devo aplicar ao capital de R$ 80.000,00 a juros capitalizados mensalmente durante 2
meses para obter os juros de R$ 16.800,00?
Dados: log 1,21 = 0,0828 e log 1,10 = 0,04139
C = R$ 80.000,00 M = C(1 + i)n
n = 2 meses 96.800 = 80.000 (1 + i)2
96800
M = C + J = 80.000 + 16.800 = R$ 96.800,00 = (1 + i)2  (1 + i)2 = 1,21
80000
I=? log (1 + i)2 = log 1,21
2 . log (1 + i) = 0,0828
0,0828
log (1 + i) = = 0,04139
2
1 + i = 1,10  i = 0,10 ou i = 10% a.m.
EXERCÍCIOS

21) Calcule o montante produzido pelo capital de R$ 200.000,00 capitalizados mensalmente


durante 2 meses à taxa de 5% a.m.
C = 200.000 M = C(1 + i)n
i = 5% a.m. = 0,05 a.m M = 200.000. (1 + 0,05)2
n = 2 meses M = 200.000. (1,05)2

M=? M = 200.000. 1,1025 ⇒ M = R$ 220,500,00

22) Aplicando R$ 65.000,00 a juros compostos durante 3 trimestres capitalizados mensalmente à


taxa de 2% a.m., determine o montante resultante e os juros. Dados: log 1,02 = 0,0086 e
log 1,1950 = 0,0774
C = 65.000 M = C(1 + i)n x = (1 + 0,02)9
9
i = 2% a.m. = 0,02 a.m M = 65.000. (1 + 0,02) log x = 9. Log 1,02
n = 3 trimestres = 9 meses M = 65.000. (1,02)9 log x = 9. 0,0086

M=? M = 65.000. 1,1951 log x = 0,0774 ⇒ x = 1,1951

J=? M = R$ 77.681,50

M = C + J ⇒ 77.681,50 = 65.000 + J ⇒ J = 77.681,50 – 65.000 ⇒ J = R$ 12.681,50

23) Qual o capital que aplicado a juros compostos a 7,5% a.a. produz o montante de R$ 76.930,81
em 15 anos? Dados: log 1,075 = 0,0314 e log 2,9589 = 0,4711
C = 65.000 M = C(1 + i)n x = (1 + 0,02)9
i = 2% a.m. = 0,02 a.m M = 65.000. (1 + 0,02)9 log x = 9. Log 1,02
n = 3 trimestres = 9 meses M = 65.000. (1,02)9 log x = 9. 0,0086

M=? M = 65.000. 1,1951 log x = 0,0774 ⇒ x = 1,1951

M = R$ 77.681,50

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 370
24) Durante quanto tempo devo aplicar R$ 15.000,00 a juros compostos a 4% a.m. para atingir o
montante de R$ 18.249,79? Dados: log 1,04 = 0,0170 e log 1,22 = 0,0852
C = 15.000 M = C(1 + i)n (1,04)n = 1,2166
i = 4% a.m. = 0,04 a.m 18.249,79 = 15.000. (1 + 0,04)n n . log 1,04 = Log 1,2166
𝟏𝟖.𝟐𝟒𝟗,𝟕𝟗
n=? = (1,04)n n . 0,0170 = 0,0852
𝟏𝟓.𝟎𝟎𝟎
𝟎,𝟎𝟖𝟓𝟐
M = 18.249,79 (1,04)n = 1,2166 n = = 5 meses
𝟎,𝟎𝟏𝟕𝟎

25) O jovem Evaristo tomou emprestado de uma tia amiga R$ 5.000,00 à 25% a.m. Qual será o
montante que irá pagar após 18 meses? Dados: log 1,25 = 0,09691 e log 55,51 = 1,7443
C = 5.000 M = C(1 + i)n x = (1,25)18
18
i = 25% a.m. = 0,25 a.m M = 5.000. (1 + 0,25) log x =18 . log 1,25 = 18 . 0,09691
n = 18 meses M = 5.000. (1,25)18 log x = 1,74438
M=? M = 5.000. 55,51 ⇒ M ~ R$ 277.550,00 x = 55,51

26) Descontando um título de valor nominal (montante) R$ 6.000,00 a 15% a.m. antecipado em 20
meses, qual o capital recebido? Dados: log 1,15 = 0,06069 e log 16,366 = 1,2139
M = 6.000 M = C(1 + i)n x = (1,15)20
20
i = 15% a.m. = 0,15 a.m 6.000 = C. (1 + 0,15) logx = 20 . log 1,15 = 20 . 0,06069
n = 20 meses 6.000 = C. (1,15)20 log x = 1,2139
𝟔.𝟎𝟎𝟎
C=? 6.000 = C. 16,366 ⇒ C = ~ R$ 366,60 x = 16,366
𝟏𝟔,𝟑𝟔𝟔

27) A que taxa deve aplicar R$ 1.000,00 para obter o montante de R$ 1.266,00 após 8 meses?
Dados: log 1,266 = 0,1024 e log 1,03 = 0,0128
M = 1.266 M = C(1 + i)n (1 + i)8 = 1,266
8
i=? 1.266 = 1000.(1 + i) 8.log (1 + i) = log 1,266
𝟏.𝟐𝟔𝟔 𝟎,𝟏𝟎𝟐𝟒
n = 8 meses (1 + i)8 = log (1 + i) =
𝟏.𝟎𝟎𝟎 𝟖
C = 1.000 (1 + i)8 = 1,266 log (1 + i) = 0,0128

1 + i = 1,03 ⇒ i = 0,03 ou 3% a.m.

28) A que taxa deve aplicar R$ 12.000,00 para atingir o montante de R$ 30.000,00 após 19
meses? Dados: log 2,50 = 0,3979 e log 1,05 = 0,02094
M = 30.000 M = C(1 + i)n (1 + i)19 = 2,5
i=? 30.000 = 12.000.(1 + i)19 19.log (1 + i) = log 2,5
𝟑𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝟎,𝟑𝟗𝟕𝟗
n = 19 meses = (1 + i)19 log (1 + i) =
𝟏𝟐.𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟗
19
C = 12.000 (1 + i) = 2,5 log (1 + i) = 0,2094

1 + i = 1,05 ⇒ i = 0,05 ou 5% a.m.

digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Matemática Financeira ~ página 371
Noções
de Estatística 22
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
PRELIMINARES
A parte da Estatística que ora nos interessa, organiza, descreve e analisa, sem tirar
conclusões gerais, dados* experimentais colhidos, apresentando-os em tabelas e gráficos de
modo a tornar mais compreensivas e interessantes suas pesquisas.
Entendemos por população estatística a um conjunto de elementos que possuem algo em
comum em relação aos quais colhemos determinadas informações.

Exemplos:

a) Conjunto de brasileiros aposentados.


b) Conjunto de estudantes do ensino médio de uma escola.
c) Conjunto de assaltos a banco numa grande cidade.

Na impossibilidade de investigarmos todos os elementos de uma população estatística,


fazemos o nosso trabalho sobre uma parte da população, chamando esse subconjunto de
amostra.

FREQUÊNCIA, TAXA PERCENTUAL E GRÁFICO DE SETORES


Numa favela com mais de 50000 moradores, foi feita uma pesquisa com um grupo de 20
pessoas sobre qual dos problemas: habitação, educação, segurança ou saúde era para eles o
mais crítico. A lista abaixo é o resultado desta pesquisa:
Habitação Segurança Habitação Segurança Segurança
Saúde Habitação Segurança Segurança Segurança
Educação Saúde Segurança Habitação Segurança
Educação Segurança Saúde Saúde Segurança

Contando o número de pessoas que apontaram a habitação temos: 4; saúde: 4; segurança:


10; educação: 2, assim, neste caso são estas as frequências.

Problema Frequência Taxa


percentual
Habitação 4 20%
Segurança 10 50%
Saúde 4 20%
Educação 2 10%
20 100%

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 372
A taxa percentual é obtida dividindo a frequência pelo total e multiplicando por 100.

Exemplo:
4
% da habitação = x 100 = 20%
20

Usando o gráfico de setores que consiste em dividir um círculo em setores de áreas


proporcionais às taxas percentuais, poderemos apreciar melhor a referida pesquisa.
Habitação 20% de 360º = 0,20 x 360º = 72º
Segurança 50 de 360º = 0,50 x 360º = 180º
Saúde 20% de 360º = 0,20 x 360º = 72º
Educação 10% de 360º = 0,10 + 360º = 36º

Com o compasso e o transferidor:

EXERCÍCIOS

1) Foi feita uma pesquisa com um grupo de 30 jovens sobre a personalidade brasileira mais
importante de todos os tempos. Representado por A, B, C e D os nomes das personalidades,
chegamos ao seguinte resultado:
D; C; A; B ; D ; D; D; D; C ; A; D; C; A; C; D; A; A; D; D; C; D; A; B; D ; A; A; B; D ;A ;C
Com base nestes dados pede-se:
a) a tabela com a frequência e a taxa percentual;
b) o gráfico de setores.
a)

Personalidade Frequência Taxa percentual Graus

A 9 30 % 108º
B 3 10% 36º
C 6 20 % 72º
D 12 40% 144º

30 100%

b)

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 373
2) Numa das delegacias de uma grande cidade há uma tabela das pessoas que se queixaram de
roubo ou furto da carteira. Na última semana, a referida tabela apresentava os seguintes
dados:
Dia da semana Nº de queixas Faça:

Segunda 10 a) a tabela com a distribuição da


Terça 10 frequência e a taxa percentual;
Quarta 15 b) O Gráfico de setores.
Quinta 20
Sexta 35
Sábado 5
Domingo 5
100

Dia da semana Nº de queixas T.P. Graus


Segunda 10 10% 36º
Terça 10 10% 36º
Quarta 15 15% 54º
Quinta 20 20% 72º
Sexta 35 35% 126º
Sábado 5 5% 18º
Domingo 5 5% 18º
100 100%

3) O gráfico de setores abaixo representa o rebanho bovino de quatro estados brasileiros (A; B; C
e D). Se o estado C possui 1.200.000 cabeças, qual o total de cabeças destes 4 estados?

Nº de cabeças
Estados T.P. Graus
frequência
A 4.500.810 41,67% 150º
B 2.700.270 25% 90º
C 1.200.000 11.11% 40º
D 2.400.000 22.22% 80º
10.801.080 100%

GC = 360º - 150º - 90º - 80º = 40º


𝑻𝑷𝑪 𝟒𝟎°
X 360º = 40º ⇒ TPC = ⇒ TPC = 11,11%
𝟏𝟎𝟎 𝟑,𝟔
𝑻𝑷𝑨 𝟏𝟓𝟎° 𝒏° 𝑨 𝟏𝟎.𝟖𝟎𝟏.𝟎𝟖𝟎 𝒙 𝟒𝟏,𝟔𝟕
X 360º = 150º ⇒ TPA = ⇒ TPA = 41,67% = 41,67% ⇒ nº A = ⇒ nº A = 4.500.810
𝟏𝟎𝟎 𝟑,𝟔 𝟏𝟎.𝟖𝟎𝟏.𝟎𝟖𝟎 𝟏𝟎𝟎
𝑻𝑷𝑩 𝟗𝟎° 𝒏° 𝑩 𝟏𝟎.𝟖𝟎𝟏.𝟎𝟖𝟎 𝒙 𝟐𝟓
X 360º = 90º ⇒ TPB = ⇒ TPB = 25% = 25% ⇒ nº B = ⇒ nº B = 2.700.270
𝟏𝟎𝟎 𝟑,𝟔 𝟏𝟎.𝟖𝟎𝟏.𝟎𝟖𝟎 𝟏𝟎𝟎
𝑻𝑷𝑫 𝟖𝟎° 𝒏° 𝑫 𝟏𝟎.𝟖𝟎𝟏.𝟎𝟖𝟎 𝒙 𝟐𝟐,𝟐𝟐
X 360º = 80º ⇒ TPD = ⇒ TPD = 22,22% = 22,22% ⇒ nº D = ⇒ nº D = 2.400.000
𝟏𝟎𝟎 𝟑,𝟔 𝟏𝟎.𝟖𝟎𝟏.𝟎𝟖𝟎 𝟏𝟎𝟎
𝟏.𝟐𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝟏.𝟐𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝟏.𝟏𝟏𝟏
X 100 = 11,11% ⇒ X 100 = ⇒ 1.111 . TOTAL = 1.200.000 X 1002
𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 𝟏𝟎𝟎
𝟏𝟐.𝟎𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎
⇒ TOTAL = = 10.801.080 cabeças
𝟏.𝟏𝟏𝟏

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 374
4) O gráfico de setores , extraído da Folha de São Paulo de 05/01/1999, representa a divisão de
Senado Norte-americano. Com base neste gráfico, pergunta-se: Quantos graus mede o setor
circular referente aos democratas?

Taxa
Senado Graus
Percentual
Republicanos 55% 198º
Democratas 45% 162º
100% 360º

𝟒𝟓
45% x 360 º ⇒ x 360 º ⇒ 0,45 x 360º = 162º
𝟏𝟎𝟎

5) O gráfico de setores abaixo foi extraído da sinopse estatística do Brasil de 1977 – IBGE –
supondo que a taxa percentual dos produto minerais corresponde a 5.400.000 dólares; calcule:
a) a frequência em dólares dos demais produtos;
b) quantos graus mede o setor circular referente aos produtos das indústrias químicas e das
indústrias conexas.

a)
Produtos Frequência T.P. b)
Minerais 5.400.000 27% Indústrias químicas /conexas
12% de 360º = 0,12 x 360º = 43,2º
Máquinas/material elétrico 5.200.000 26%
Metais 2.800.000 14%
Indústrias químicas /conexas 2.400.000 12%
Transporte 1.000.000 5%
Outros 3.200.000 16%
20.000.000 100%

GRÁFICO EM COLUNAS OU EM BARRAS

Uma outra maneira de representar graficamente a distribuição de frequências consiste em usar


dois eixos perpendiculares colocando em um deles retângulos de mesma base; quando apoiada
no eixo horizontal temos um gráfico em colunas e quando apoiada no eixo vertical, gráfico em
barras. A altura em relação à base apoiada no eixo corresponderá à frequência.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 375
Exemplo:
Dada a tabela de frequência e a taxa percentual, construa o gráfico em colunas e o gráfico em
barras:
Milhões de Taxa
País
Ovinos Percentual
E.U.A 10 10%
Uruguai 15 15%
Peru 15 15

Brasil 25 25%
Argentina 35 35%
100 100%

EXERCÍCIOS

6) Usando a tabela com a frequência calculada no exercício 1 deste capítulo, construa os gráficos
em colunas e em barras.
15
12 D 12
personalidades

10 9
citações

C 6
6
5 3 B 3

A 9
0
A B C D 0 5 10 15
personalidades citações

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 376
7) Construa os gráficos em colunas e em barras referentes ao gráfico de setores citado no
exercício 3 deste capítulo. Sugestão: Calcule as frequências dos estados A, B e D.
Solução:

5.000.000 4.500.810
D 2.400.000
4.000.000
2.700.270
Cabeças

Estados
3.000.000 2.400.000 C 1.200.000
2.000.000 1.200.000 B 2.700.270
1.000.000
A 4.500.810
0
A B C D 0 2.000.000 4.000.000 6.000.000
Estados Cabeças

8) Construa o gráfico em setores relativo ao gráfico em colunas dado abaixo:

19,44% Argentina
44,44%
países Nº de cabeças T.P. Graus Brasil
Argentina 70.000.000 19,44% 70º 36,12% E.U.A
Brasil 130.000.000 36,12% 130º
E.U.A. 160.000.000 44,44% 160º
360.000.000 100% 360º

9) Construa o gráfico em colunas referente ao exercício 5, deste capítulo.


6.000.000 5.400.000 5.200.000
5.000.000
milhões de dólares

4.000.000
3.200.000
2.800.000
3.000.000 2.400.000
2.000.000
1.000.000
1.000.000

0
minerais maq/mat. metais ind. transporte outros
Elétricos Quím/conex
produto

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 377
DISTRIBUIÇÃO AGRUPADA DE FREQUÊNCIAS
Num Pronto Socorro de uma grande cidade, verificando as idades das pessoas atendidas no
dia anterior, vimos a seguinte lista:
3 meses 12 anos 4 anos 18 anos 40 anos 13 anos
51 anos 3 meses 8 anos 22 anos 29 anos 6 dias
23 anos 31 anos 38 anos 2 meses 51 anos 35 anos
37 anos 58 anos 1 ano 6 anos 9 anos 21 anos
5 anos 10 anos 47 anos 5 anos 18 anos 3 anos
6 meses 22 anos 15 anos 54 anos 27 anos 9 anos
12 anos 27 anos 26 anos 8 meses 15 dias 28 anos
29 dias 20 anos 7 anos 20 dias 17 anos 53 anos
6 anos 5 anos 22 anos 38 anos 10 anos 8 anos
38 anos 8 dias 44 anos 1 ano 20 anos 50 anos

Observanos que sendo numerosos os dados , não temos perliminarmente uma visão razoável
da situação; no entanto, verificamos que esses valores estão situados no intervado fechado à
esquerda 0 [ 0, 60 [, ou seja, inclui zero e não inclui 60 anos. Subdividindo em 6 subintervalos
fechados à esquerda e de mesma amplitude, vamos distribuir as frequências conforme o seu
intervalo e calcular as correspondentes taxas percentuais.

Exemplo:
O intervalo de menor frequência é 40 50 com 3 indivíduos: um de 47 anos, outro de 44 e
3
ainda outro de 40 anos. A taxa percentual relativa a essa frequência é x 100 = 5%.
60

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 378
EXERCÍCIOS

10) A Panificadora Pif Paf apresentou no último mês do ano a seguinte relação de salários brutos
em reais de seus funcionários
180 421 802 450 180 180 340 340 180 600
700 180 540 160 400 450 550 750 920 180
200 180 180 150 480 560 180 600 460 380
180 400 340 180 370 400 380 180 500 350
400 600 650 500 720 400 180 700 340 900
180 200 340 180 500 200 550 600 180 450
600 180 800 560 340 200 600 400 180 200
800 400 500 180 940 600 940 600 460 180

Divida em quatro intervalos: 150 350; 350 550; 550 750 e 750 950.
Distribua as frequências agrupadas nestes intervalos e calcule as relativas taxas percentuais.

Salários (R$) Frequência T.P. Graus


A : 150 350 33 41,25% 148,5º
B : 350 550 23 28,75% 103,5º
C : 550 750 16 20% 72º
D : 750 950 8 10% 36º
100% 360º

11) Usando a tabela construída no exercício anterior, construa o gráfico de setores.

D :10%

D: A
20% :41,25%
B:
28,75%

12) Observando a altura dos alunos de uma sala de aula, fizemos a seguinte tabela:

Com base nesta tabela construa


o gráfico de setores.

Distribua as frequências agrupadas nestes intervalos e calcule as relativas taxas percentuais.

Altura Frequência T.P. Graus E: 10% A :10%


A : 1,50 1,60 3 10% 36º D :10%
B : 1,60 1,70 6 20% 72º
B:
20%
C : 1,70 1,80 15 50% 180º
C: 50%
D : 1,80 1,90 3 10% 36º
E : 1,90 2,00 3 10% 36º
30 100% 360º

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 379
Representação gráfica da distribuição agrupada de frequências
Semelhante ao gráfico em colunas, utilizamos neste caso retângulos contíguos onde cada
base inferior representa um intervalo. Esta representação é conhecida como histograma.
Usando a tabela citada anteriormente, construímos o seu histograma:

Polígono de frequências
No histograma, partindo do ponto médio de um hipotético intervalos – 10 0, ligamos ao
ponto médio da base superior do primeiro retângulo, em seguida, ao ponto médio da base
superior do segundo retângulo e assim por diante, completando no ponto médio do hipotético
intervalo 60 70. Temos assim o chamado polígono de frequências.

EXERCÍCIOS

13) Construa os histogramas e os polígonos de frequências referentes aos exercícios 10 e 12


deste capítulo.

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 380
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
Completando noss estudo básico de noções de Estatística, vamos apresentar: a mediana, a
moda e a média aritmética chamadas de medidas de posição ou de tendência central que
procuram nos ajudar a conhecer e analisar melhor as características de dados colhidos.

Mediana
Ordenando os elementos de um conjunto de dados, o valor situado na posição central chama-
se mediana. Assim como na Geometria, a mediana divide a distribuição em duas partes com o
mesmo número de elementos.
Exemplos:
1. Determine a mediana (Md) no conjunto de dados A = {3, 4, 3, 8, 2, 5, 7, 6, 2}
Ordenando os elementos:
2 2 3 3 4 5 6 7 8
Assim, a mediana é o quinto termo, o 4: Md = 4

2. Determine a mediana (Md) no conjunto de dados A = {9, 5, 5, 7, 9, 8, 6, 9}


Ordenando os elementos:
5 5 6 7 8 9 9 9
Notamos que não há um valor ocupando a posição central uma vez que o número de
7+8
elementos é par (8), mas existem dois elementos centrais, o 7 e o 8, então M d = = 7,5
2

EXERCÍCIOS

14) Determine a mediana nos seguintes conjuntos dados:


a) A = {3, 8, 8, 5, 1, 2, 6, 4, 3, 7, 3} Md = 2

𝟖+𝟎
b) B = {4, 5, 6, 7, 8, 0, 3, 2, 1, 9} Md = =4
𝟐

c) C = {70, 40, 30, 80, 10, 15, 13, 30, 30} Md = 10

Moda
Num conjunto de dados ou numa distribuição de frequências, o valor (ou valores) que
comparece mais vezes é chamado de moda.
Exemplos:
1. Determine a moda (Mo) no conjunto de dados A = {4, 4, 5, 6, 6, 6, 7, 8, 9}.
A moda é o 6 que comparece 3 vezes: Mo = 6

2. Determine a moda (Mo) no conjunto de dados B = {20, 30, 40, 50, 60, 70}.
Neste exemplo não há moda pois todos os elementos comparecem um número igual de vezes.

3. Determine a moda (Mo) no conjunto de dados C = {180, 80, 300, 180, 80, 20}.
As modas são Mo = 180 e Mo = 80 que comparecem duas vezes.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 381
Média aritimética
A média aritmética (Ma) do conjunto de dados A = {3, 3, 4, 5, 6, 7, 8} é dada por:
3+3+4+5+6+7+8 36
Ma = = = 5,14
7 7

EXERCÍCIOS

15) Determine a moda (mo) nos seguintes conjuntos de dados:


a) A = {1, 1, 3, 1, 5, 1 , 8, 1, 1, 9, 1, 1, 6} Mo = 1

b) B = {8, 9, 3, 4, 3, 3, 4, 8, 8, 1, 2} Mo = 8; Mo = 3

c) C = {2, 2, 3, 2, 4, 4, 5, 5, 6, 6} não há moda

16) Os dados abaixo extraídos da Folha de São Paulo de 21/01/1999 apresentam quanto os
bancos das montadoras têm a receber de cerca de 57 mil clientes que financiaram carros com
correção pelo dólar e ainda não quitaram a dívida. Com base nestes dados:
a) construa o gráfico em colunas;
b) faça o gráfico de setores;
c) determine a mediana;
d) determine a moda;
e) calcule a média aritmética.

Saldo devedor
Bancos T.P. Graus
(milhões de US$
Volkswagen 100 18,18% 65º
Fiat 100 18,18% 65º
GM 150 27,27% 100º
Ford 200 36,36% 130º
550 100% 360º

a) b)

250 200
milhões de dólares

200 150
150 100 100 VW:…
100 Fiat:
50 18,18%
0 GM:
27,27%
Ford:
36,36%

Bancos

𝟏𝟎𝟎+𝟏𝟓𝟎
c) Md = ⇒ Md = US$ 125.000.000,00 d) Mo = US$ 100.000.000,00
𝟐
𝟏𝟎𝟎+𝟏𝟎𝟎+𝟏𝟓𝟎+𝟐𝟎𝟎 𝟓𝟓𝟎
e) Ma = ⇒ Ma = ⇒ Ma = US$ 137.500.000,00
𝟒 𝟒

Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22  Noções de Estatística ~ página 382

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