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4. FUNÇÃO QUADRÁTICA
1. CONJUNTOS
FUNÇÃO QUADRÁTICA ..... 51
CONJUNTOS ............................ 3
Gráfico da função quadrática ...................
..... 51
REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO .. 3
Concavidade da parábola .....
..... 53
PERTINÊNCIA .............................. 4
Raízes ou zeros da função quadrática
......
..... 53
IGUALDADE DE CONJUNTOS ............. 4
Interpretação geométrica das raízes ............. 56
CONJUNTO VAZIO ........................ 5
Vértice da parábola
.... .
.....
57
CONJUNTO UNITÁRIO . 5
Imagem da função quadrática
......
................... . 58
SUBCONJUNTOS ...... 5
Variação do sinal da função quadrática
....
. 63
UNIÃO DE CONJUNTOS ...... 7
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES
.
............ 68
INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS .........
.....
.....
7
.
DIFERENÇA DE CONJUNTOS ............. 8 .... .
.....
... 5. FUNÇÃO MODULAR .
CONJUNTO COMPLEMENTAR ............. 8 .
..... .
CONJUNTOS NUMÉRICOS ............... 10 .
...
..... MÓDULO .......................................... 73
A RETA REAL .............................. 11
FUNÇÃO MODULAR ............................. 73
INTERVALOS NUMÉRICOS ............... 12
APLICAÇÃO DA TEORIA DOS CONJUNTOS
EQUAÇÃO MODULAR ........................... 75
. 16 .
NA RESOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS
. .
6. FUNÇÃO QUADRÁTICA
2. RELAÇÃO E FUNÇÃO
POTENCIAÇÃO ................................ 77
PRODUTO CARTESIANO ..................... 20 Propriedades da potenciação ................... 77
RELAÇÃO BINÁRIA ..... 21 Expoente inteiro negativo ..................... 77
FUNÇÃO ......................................... 24 Expoente expresso por uma fração ............. 78
.....
Notação ......................................... 26 FUNÇÃO EXPONENCIAL ..................... 79
.....
Função numérica de variável real ........... 27 EQUAÇÃO EXPONENCIAL ..................... 80
.....
Determinação do domínio de uma função
...........
.....
27 INEQUAÇÃO EXPONENCIAL ................... 82
Gráfico de uma função .......................... 29 Resolução de inequações exponenciais . 84
Como reconhecer se um gráfico representa .. .
ou não uma função
30 .
FUNÇÃO SOBREJETORA ..................... . 30 7. LOGARITMOS .
FUNÇÃO BIJETORA ............................ 31 .
LOGARITMOS .................................. 84
FUNÇÃO INVERSA ............................ 32
Condições de existência do logaritmo
.
Como se determina a função inversa de ....... . 88
uma função
33
Propriedades decorrentes da definição .. 89
FUNÇÃO CRESCENTE .......................... 33 Propriedades operatórias ....... 90
FUNÇÃO DECRESCENTE ..................... 34 Mudança de base ....... 96
.......
FUNÇÃO LOGARÍTMICA ..... 97
3. FUNÇÃO DO 1º GRAU Gráfico da função logarítmica ...................
..... 97
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
......
...... 98
FUNÇÃO CONSTANTE .......................... 35 .... .
FUNÇÃO IDENTIDADE ......
.......................... 35 8. PROGRESSÕES
FUNÇÃO DO 1º GRAU .......................... 36 ....
......
Coeficientes a e b da função y = ax + b . 38 PROGRESSÕES ................................. 100
Raiz ou zero da função de 1º grau ............ 39 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS ............ 102
Sinal da função do 1º grau ..................... 41 Fórmula do termo geral da P.A.
.... . .................
.... 103
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES .. 43 Propriedades ..... 108
.. Fórmula da soma dos termos da P.A
...... 109
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS ............. 110
.. ......
Fórmula do termo geral da P.G ................. 112
.. ......
.. ......
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes
.. ......
. ......
Propriedades ..... 116 10. MATRIZES
Fórmula da soma dos termos da P.G. Finita .... 117
.....
MATRIZES ....................................... 162
.....
9. TRIGONOMETRIA MATRIZ QUADRADA ............................ 163
..... 0
RAZÕES TRIGONOMÉTRICA NO . 119 Matriz linha ..... 163
TRIÂNGULO RETÂNGULO .....
. Matriz coluna ..... 163
..... . 122 Diagonal principal e diagonal secundária ....... 166
Tabela de razões trigonométrica de ângulos .....
......
Agudos .................................................................... IGUALDADADE DE MATRIZES ................. 166
.....
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA ......... . . 123 MATRIZ NULA .................................. 167
.....
Arcos . 123 MATRIZ TRANSPOSTA .......................... 167
.....
Ângulo central .....
..... 123 OPERAÇÕES COM MATRIZES ................. 167
.....
Unidades de medida de arcos ................... ...... 123 Adição de matrizes ..... 167
Conversão de unidades .........................
. . 124 Matriz oposta .....
......
.................................. 168
.....
Circunferência orientada ..... . 126 Subtração de matrizes ......
......................... 168
.....
...
Arco orientado ...... 126 Multiplicação de uma matriz por um número real ...
.....
169
...... Multiplicação de matrizes
Círculo trigonométrico ........................... ..... 126 ..... 170
..... MATRIZ IDENTIDADE
.....
Quadrante .................................. ..... 127 .......................... ..... 172
Arcos côngruos .................................. 127 MATRIZ INVERSA .....
..... 172
.....
.... .....
NÚMEROS TRIGONOMÉTRICOS ............. 129 .....
.....
....
Seno (sen) de um arco .......................... 129 11. DETERMINANTES .....
....
Cosseno (cos) de um arco ...................... 129 QUADRÁTICA .....
Seno e cosseno dos arcos de 0º, 90º, 180º e 270º CÁLCULO DO DETERMINANTE DE UMA
Variação de sinal do seno e do cosseno
.....
MATRIZ QUADRADA............................................. 174
Seno e cosseno dos arcos múltiplo de 30º ...................
Cálculo do determinante de uma matriz quadrada
....
Seno e cosseno dos arcos múltiplo de 45º De 3ª ordem ( 3 x 3) .............................................. 175
Tangente (tg) de um arco ........... 134 Cálculo do determinante de uma matriz quadrada
de orden n (n > 3) .................................................
Cotangente (cotg) de um arco ................... 135 177
....
Secante (sec) de um arco ...................... 135 Propriedades ................... 179
Cossecante (cossec) de um arco ........... 136
Relações fundamentais .......................... 136 12. SISTEMA LINEARES
....
Relações derivadas ............................ 139
Redução ao 1º quadrante ...................... 141 EQUAÇÃO LINEAR .......................... 183
Arcos no 2º quadrante Solução de uma equação linear ................. 183
Arcos no 3º quadrante SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES ............... 184
Arcos no 4º quadrante ....................
Classificação dos sistemas lineares ............. 186
TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS . 145 Sistema homogêneo ............................ 186
Adição e subtração de arcos ..................... 145 Matrizes de um sistema .......................... 186
Arco duplo Sistema normal
........................................ 147 ..... 187
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ........... 149 Resolução de sistema normais
.....
Função seno
.... ..... 149
.....
Gráfico da função seno 13. GEOMETRIA
..... .....
Função cosseno ................................ 151
..... .....
Gráfico da função cosseno . ..... GEOMETRIA PLANA ............................ 192
Função tangente ..... Razão de segmentos .....
.....
153 ............................. 192
Gráfico da função tangente Segmentos proporcionais .....
..... 192
.....
Outras funções trigonométricas ..... Feixe de retas paralelas ..
.................
..... 154 ..... 194
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .....
............. 156 Teorema de Tales 195
..... .....
Concavidade da parábola ... Figuras semelhantes ............................
.....
.....
198
..... Triângulos semelhantes .....
..... 198
..... Projeção ortogonal
....
.....
.....
201
Elementos do triângulo retângulo ........... 202
.....
.....
.... .....
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes .....
.....
....
.....
Relações métricas num triângulo retângulo ..... 208 Volume de um cone
Aplicações do teorema de Pitágoras Esfera ............................................................... 252
Relações métricas num triângulo qualquer ..... 211 Definição
Reconhecimento da natureza de um triângulo . 214 Volume de uma esfera
Lei dos senos ................................. 214 Área da superfície esférica
Lei dos cossenos ................................. 216 Secção de uma esfera
Pirâmide
.
........................................................... 244
17. NÚMEROS COMPLEXOS .. .
Definição
Elementos da pirâmide .
NÚMEROS IMAGINARIOS ....................... 285
Pirâmide regular
NÚMEROS COMPLEXOS ....................... 286
Área de uma pirâmide
Igualdade de dois números complexos ......... 287
Volume de uma pirâmide
OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS .
Cilindro circular .................................................. 247
. 287
Adição e subtração .............................. 287
Elementos do cilindro
Multiplicação .................................... 288
Cilindro reto e cilindro oblíquo
Potências de i .................................... 289
Área total de um cilindro reto
Divisão
Volume de um cilindro
........................................... 291
PLANO DE ARGAND-GAUSS ................... 292
Cone circular ....... 249
....... FORMA TRIGONOMÉRICA DE UM NÚMERO
Definição
....... COMPLEXO
Elementos do cone
. 293
....... Módulo de um número complexo
Cone reto e cone obliquo ....... ............... 293
Média aritmética
19. POLINÔMIOS
Convenções:
Os conjuntos são designados, geralmente, por letras maiúsculas: A, B, C, D, ..., Z.
Os elementos são indicados, geralmente, por letras minúsculas: a, b, c, ..., z.
REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO
Exemplos:
Exemplo:
D = {x|x é dia da semana} A barra vertical ( | ) significa “tal que”.
Observe
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 3 ~
Outros Exemplos:
I = {x | x é ímpar}
P = {x | x é par e maior que 3}
PERTINÊNCIA
Se um elemento x é um elemento de um conjunto A, escrevemos:
EXERCÍCIOS
a) D = {x | x é dia da semana}
Resposta: D = {segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo}
b) V = {x | x é vogal do nosso alfabeto}
Resposta: V = {a, e, i, o, u}
c) L = {x | x é par e maior que 3}
Resposta: L = {4, 6, 8, 10, ...}
d) M = {x | x N e x > 7}
Resposta: M = {8, 9, 10, 11, ...}
e) J = {x | x N e x < 2}
Resposta: J = {0, 1}
f) U = {x | x N e x > 4 e x < 6}
Resposta: U = {5}
g) T = {x | x N e 3 < x < 7}
Resposta: T = {4, 5, 6}
h) S = {x | x N e 2 < x < 5}
Resposta: J = {3, 4}
i) E = {x | x N e 3 x < 6}
Resposta: J = {3, 4, 5}
IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dizemos que um conjunto A é igual a um conjunto B e escrevemos:
A=B
Quando A e B possuem os mesmo elementos, ou seja, todo elemento de A pertence a B e todo
elemento de B pertence a A.
Exemplo:
Se A = {a, e, i, o, u} e B = {i, a, o, e, u} então A = B, pois todo elemento de A pertence a B e
vice e versa. Observe que um conjunto não se modifica quando trocamos a ordem dos seus
elementos.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 4 ~
CONJUNTO VAZIO
O conjunto que não possui nenhum elemento chama-se conjunto vazio e é representado pelo
símbolo Ø.
Exemplos:
1. Sendo A o conjunto dos meses do ano com mais de 31 dias, A é um conjunto vazio, pois
nenhum mês do ano tem mais de 31 dias. Representamos A = Ø ou usando o para de chaves
A = { }.
2. Sendo B o conjunto dos dias da semana que iniciam pela letra r, então B = Ø ou B = { }
CONJUNTO UNITÁRIO
O conjunto que possui apenas um elemento chama-se conjunto unitário.
Exemplos:
1. Sendo B o conjunto dos meses do ano cujos nomes iniciam pela letra d, B é um conjunto
unitário, pois apenas dezembro inicia por d:
SUBCONJUNTOS
Dizemos que um conjunto A é subconjunto de um conjunto B quando todo elemento de A é
também elemento de B. A relação A é subconjunto de B é representada por:
AB (e também se lê: A está contido em B)
Ou ainda: BA (que se lê: B contêm A)
Exemplo:
Contra-exemplo:
Sendo E = {1, 5} e D = {1, 2, 3, 4}, então E não é subconjunto de D, portanto D não contém E.
Em símbolos:
ED (lê-se: E não está contido em D)
DE (lê-se: D não contêm E)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 5 ~
Para tornar mais claro o exemplo e o contra exemplo dados, vamos representar os conjuntos
usando os diagramas de Venn, que consistem em representar um conjunto pela região do plano
limitada por uma curva fechada:
B D
3 A E 2
1 1 3
4 2 5
4
Notas
EXERCÍCIOS
2) Determine o valor de x:
a) {3, 4, 5} = {3, 4, x} Resposta: x = 5 b) {1, 7, x, 8} = {8, 7, 1, 9} Resposta: x = 9
3) Classifique os conjuntos abaixo em vazio ou unitário:
a) A = {x | x N e x < 1} d) D = {x | x N e 7 < x < 9}
Resposta: { 0 } unitário Resposta: { 8 } unitário
b) B = {x | x N e x < 2 e x é par} e) E = {x | x N e x ≠ x}
Resposta: { 0 } unitário Resposta: { } ou Ø vazio
c) C = {x | x N e x < 4 e x > 3}
Resposta: { } ou Ø vazio
4) Dê os subconjuntos:
Modelo: A = {x, y}, os subconjuntos de A são: { x }, { y }, {x, y }, Ø
a) B = {4, 7} resposta: os subconjuntos de B são: { 4 }, { 7 }, {4, 7 }, Ø
a) x A V (verdadeiro) c) { y } A V (verdadeiro)
b) { y } A F (falso) d) z A F (falso)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 6 ~
UNIÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, chama-se união de A e B e se indica A U B (A união B) o
conjunto cujos elementos pertencem a A ou a B.
Exemplos:
1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
3.
A B AUB= A B
Resumindo:
Definição de união ou reunião de conjuntos:
A U B = {x | x A ou x B}
INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, chama-se intersecção de A e B e se indica A ∩ B (A inter B) o
conjunto cujos elementos são comuns a A e B, isto é, que pertencem a A e também a B.
Exemplos:
1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
A ∩ B = {3, 4}
3.
A B A∩B= A B
A A
A∩B=
B B
Resumindo:
Definição intersecção de conjuntos:
A ∩ B = {x | x A e x B}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 7 ~
EXERCÍCIOS
7) Dados os conjuntos:
A = {1, 2, 3, 4} ; B = {1, 7, 9} ; C = {3, 5, 8} e D = Ø, determine:
a) A U B resposta: {1, 2, 3, 4} U {1, 7, 9} = {1, 2, 3, 4, 7, 9}
DIFERENÇA DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, chama-se chama-se diferença entre os conjuntos A e B nessa
ordem e se indica A – B o conjunto cujos elementos pertencem a A mas não pertencem a B.
Exemplos:
1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}
A – B = {1, 2}
2. M = {3, 5, 6} e P = {3, 5, 6, 7}
M–P=Ø
3. R = {1, 2, 3, 4} e S = {3, 4, 5, 6}
S – R = { 5, 6 }
4.
A B A–B= A B
CONJUNTO COMPLEMENTAR
Particularmente, quando B é um subconjunto de A, a diferença A – B chama-se conjunto
complementar de B em relação a A:
𝐶𝐴𝐵 = A–B
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 8 ~
Exemplos:
1. A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2}
𝐶𝐴𝐵 = {3, 4}
2. A = {a, b, c} e B = {a, b, c}
𝐶𝐴𝐵 = Ø
3. A A
B 𝐶𝐴𝐵 =A – B = B
EXERCÍCIOS
b) e)
A A B B
A–B A B–A A
B B
c) f) A A
B B
A B–A A 𝐶𝐴𝐵
B B
9) Dados os conjuntos:
A = {x, y, z, w} ; B = {x, y} ; C = { a } e D = {a, x, y, z, w}, determine:
a) A – B e) D – A i) B U C
{x, y, z, w} – {x, y} = {z, w} {a, x, y, z, w} – {x, y, z, w } = {a} {x, y } U { a } = (x, y, a}
b) B – A f) A – D j) A ∩ B
{x, y } – {x, y, z, w } = Ø {x, y, z, w } – {a, x, y, z, w } = Ø {x, y, z, w} ∩ {x, y} = {x, y}
𝐵 𝐶 𝐵
c) 𝐶𝐴 g) 𝐶𝐷 l) 𝐶𝐴 ∩ B
{x, y, z, w} – {x, y} = {z, w} {a, x, y, z, w} – { a } = {x, y, z, w} ({x, y, z, w} – {x, y}) ∩ {x, y}
{z, w} ∩ {x, y} = Ø
𝐶
d) A – C h) A ∩ D m) 𝐶𝐷 UB
{x, y, z, w} – { a } = { x, y, z, w } {x, y, z, w } ∩ {a, x, y, z, w } {a, x, y, z, w} – { a } U {x, y}
{x, y, z, w } {x, y, z, w} U {x, y} = {x, y, z, w}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 9 ~
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os principais conjuntos numéricos recebem as seguintes notações:
Conjunto dos números Naturais:
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
Nota: O * (asterisco) é usado para indicar a supressão do zero. Assim:
N* = {1, 2, 3, 4, ...}
Conjunto dos números Inteiros Z:
SUBCONJUNTOS DE Z
Vamos destacar alguns subconjuntos de Z:
𝑎
Q = { | 𝑎 𝑍 𝑒 𝑏 𝑍∗}
𝑏
𝑎
Números racionais são todos os números que podem ser representados na forma de , com a
𝑏
e b inteiros e b diferente de zero.
Exemplos:
7 25 5 6 2
7= 2,5 = = 0,666... = =
1 10 2 9 3
Nota:
𝑎
Os números que não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e b diferente de
𝑏
zero, chamam-se irracionais
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 10
~
Conjunto dos Números Reais R:
O conjunto dos números racionais reunido com o conjunto dos números irracionais forma o
conjunto dos números reais.
Sendo:
Q (racionais)
Q U I = R (Reais)
I (irracionais)
Exemplos:
1. 7 2. 2,71828...
0,8 3,1415... reais irracionais
5,3232... reais racionais
-9
R
Q
Z NZQR
N
A RETA REAL
Os números reais são representados graficamente considerando a correspondência biunívoca
existente entre os pontos de uma reta e os números reais.
Assim, a cada ponto a reta corresponde um e um só número real e cada número real é
correspondente de um único ponto. Por outro lado, assim, como entre dois pontos de uma reta há
infinitos pontos, também entre dois números reais quaisquer existem infinitos números reais:
1
- 0,75 2
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7
... ...
negativos positivos
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 11
~
INTERVALOS NUMÉRICOS
Considerando dois números reais a e b, sendo a < b, vamos definir alguns subconjuntos de
R, chamados intervalos numéricos de extremos a e b.
Por exemplo, sendo a = 5 e b = 8, o conjunto dos infinitos números reais compreendidos entre
5 e 8 é um subconjunto de R chamado intervalo numérico de extremos 5 e 8.
Um intervalo pode incluir ou não os extremos, daí termos a seguinte classificação:
Intervalo fechado
Quando inclui os extremos a e b.
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ a, b ] {x R | a x b}
a b
Exemplo
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
[ 5, 8 ] {x R | 5 x 8}
5 8
Intervalo aberto
Quando não inclui os extremos a e b.
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
] a, b [ {x R | a < x < b}
a b
Exemplo
Notação: Na reta real: Subconjunto de R:
] 5, 8 [ {x R | 5 < x < 8}
5 8
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 12
~
Exemplos:
1. Dados os intervalos:
A = [ 3, 7 [ e B = ] 1, 5 [
pedem-se: A U B e A ∩ B.
A 3 7 Observações:
Assim: A U B = ] 1, 7 [ e A ∩ B = [ 3, 5 [
2. Dados os intervalos:
A = {x R | 2 x 4} e B = {x R | 1 < x < 3}
pedem-se: A U B e A ∩ B.
A 2 4
1 3
B
AUB 1 4
A∩B 2 3
Assim: A U B = ] 1, 4 [ ou A U B = { x R | 1 < x 4}
A ∩ B = [ 2, 3 [ ou A ∩ B = { x R | 2 x < 3}
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 13
~
12) Usando a notação de desigualdade escreva as seguintes relações entre números da reta real:
Modelo: x está à direita do 3 Escrevemos: x > 3 ou 3 < x
a) y está à direita do 7 resposta: y < 7 ou 7 < y
b) z está á direita do 0 resposta: z > 0 ou 0 < z
c) w está entre 5 e 8 resposta: 5 < w < 8 ou 8 > w > 5
d) t está entre – 1 e 1 resposta: - 1 < t < 1 ou 1 > t > - 1
e) r está à direita de – 3 resposta: - 3 < r ou r > - 3
U ] 1,5 ] U [ 1,5 [
1 5
∩ [ 2, 3 ] ∩
1
2 3 ] 2, 4 ]
2 4
c) [ 2, 5[ e ] 1, 4 [ g) {x R | x 0} e {x R | x < 3}
Resp.: 5
2 Resp.: 0
1 4 3
1 5
U ]1, 5 [
U R
∩ [ 2, 4 [
2 4 ∩ [ 0, 3 [
0 3
d) [1, 6] e ] 2, 7 [ h) [0, 3] e ] – 4, 4 [
Resp.: 1 0 3
6 Resp.:
2 7 -4 4
7
U 1 [1, 7 [ U ]- 4, 4[
-4 4
∩ ] 2, 6 ] ∩ [ 0, 3 ]
2 6 0 3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 14
~
i) {x R | x < 0} e {x R | x > 0} j) {x R | – 1 < x < 8} e {x R | 7 < x < 9}
Resp.: -1 8
Resp.:
7 9
∗
U 𝑹 U ]- 1, 9[
∩ Ø ∩ ] 7, 8 [
0 7 8
16) Se A ∩ B = B e A U B = A, então:
a) A B c) B A B
b) A = B d) A – B = Ø A Resposta: c
18) Se A ∩ B = {6, 8, 10}, A = {4, x, 8, 10} e B = {2, x, y, 10,12}, então x e y são respectivamente:
a) 4 e 6 c) 8 e 10
b) 2 e 6 d) 6 e 8 Resposta: d
20) Sendo R = {pessoas que vivem em Brasília], T = {pessoas que vivem no Brasil}, então
podemos afirmar que:
a) R T c) T R
b) R T d) a, b, c são corretas Resposta: a
22) Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 6}, B = {3, 5, 7, 8} e C = {1, 5, 6, 8}, então (B – A) ∩ C é igual
a:
a) {1, 6} c) { 1 }
b) {5, 8} d) {3, 7} Resposta: b
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 15
~
23) O número de elementos do conjunto A = { Ø, { Ø}, {{ Ø}} } é:
a) 2 c) 4
b) 3 d) 5 Resposta: b
25) Os valores reais de x que pertencem ao intervalo 0 a 1, aberto à direita e fechado à esquerda,
são:
a) 0 x 1 c) 0 x < 1
b) 0 < x < 1 d) x < 0 ou x > 1 Resposta: c
15 3
15 3 7
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 16
~
2. Numa cidade são consumidos três produtos: A. B e C. No mês passado, um levantamento
sobre o consumo desses produtos apresentou os seguintes resultados:
Observe que todas as pessoas deste levantamento consumiram pelo menos um dos três
produtos. Então pergunta-se:
a) Quantas pessoas consumiram somente o produto A?
b) Quantas pessoas consumiram somente um produto A, B ou C?
c) Quantas pessoas consumiram mais de um produto?
1º) Com base nos dados, fazemos o diagrama abaixo e colocamos inicialmente os
elementos comuns ao três n(A ∩ B ∩ C) = 5:
A
B
5
C
3º) Completamos cada conjunto A, B e C levando em conta os elementos já colocados, no
conjunto A por exemplo, faltam 80 – 25 – 15 – 5 = 35 e assim por diante:
A
35 B
25
30
5
15 10
60
C
Respondendo às perguntas temos:
a) Consumiram apenas o produto A: 35 pessoas.
b) Consumiram somente um produto, A, B ou C: 35 + 30 + 60 = 125 pessoas
c) Consumiram mais de um produto: 15 + 25 + 10 + 5 = 55 pessoas
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 17
~
EXERCÍCIOS
26) Num grupo de pessoas pesquisadas todas assinavam pelo menos um dos dois jornais A e B:
50 assinavam o jornal A; 80 o jornal B e 30 assinavam A e B. Qual o total de assinantes:
Total: 20 + 30 + 50 = 100 A B
50 - 30 30 80 - 30
Total: 100 assinantes
27) Numa escola 150 alunos estudam Matemática, 20 estudam Português e Matemática e os 30
restantes estudam outras disciplinas. Pergunta-se: Qual o total de alunos dessa escola?
Total: 130 + 20 + 30 = 180 Matemática
outras
150 - 20 20 30
Total :180 alunos
Português
28) Num clube exatamente 30% dos sócios praticam futebol, 80% vôlei. Se todos os sócios
praticam pelo menos um dos dois esportes, qual é o percentual de praticantes dos dois ?
futebol vôlei
30 – x + x + 80 – x = 100
– x + x – x = 100 – 30 – 80 80 - x
30 - x x
– x = – 10
x = 10
10% praticam os dois esportes
29) A tabela abaixo é o resultado de uma pesquisa feita em uma cidade sobre o consumo de três
produtos:
Nenhum
Produtos A B C AeB AeC BeC A, B e C
dos três
Número de
30 50 70 10 5 6 1 10 000
consumidores
A B
Com base nesta tabela, pergunta-se:
a) Quantas pessoas foram pesquisadas? 9 50 – 9 – 1 - 5
16 + 9 + 1 + 5 + 4 + 35 + 60 + 10 000 = 10 130 30 – 9 – 1 - 4
35
b) Quantas consomem apenas um dos produtos 16 1
4 5
16 + 60 + 35 = 111
c) Quantas não consomem o produto C? C 70 – 4 – 1 - 5 10 000
60
10 000 + 16 + 35 + 9 = 10 060
d) Quantas consomem só dois produtos? nenhum
9 + 4 + 5 = 18
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 18
~
30) Em um condomínio de 600 famílias, 315 possuem carro, 240 famílias possuem TV e 182 não
possuem nem carro nem TV. Pergunta-se: carro TV
a) Quantas possuem carro ou TV?
600 – 182 = 418
x 182
b) Quantas possuem carro e TV? 315 - x 240 - x
315 – x + 240 – x + x =418
X = 418 – 240 – 315 nenhum
X = 137
c) Quantas possuem carro e não possuem TV?
315 – 137 = 178
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 1 Conjuntos ~ página 19 ~
RELAÇÃO E FUNÇÃO
2
PRODUTO CARTESIANO
Dados dois conjuntos A e B, chama-se produto cartesiano de A por B e se indica A X B (A
cartesiano B) o conjunto cujos elementos são todos os pares ordenados (x, y), onde o primeiro
elemento de cada para pertence a A e o segundo a B.
Exemplos:
Dados A = {1, 2, 3} e B = {2, 4}
Então: A X B = {(1. 2), (1, 4), (2, 2), (2, 4), (3, 2), (3, 4)}
1
2
2
3 4
Ou graficamente
B
Observe:
Resumindo a definição:
A X B = {(x, y) | x A e y B}
EXERCÍCIOS
c) em diagrama de setas
MXN A NXM B
M N
-1 -1
0 0
0 0
5 5 5 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 20
3) Sendo: A = {1, 2}, B = {0, 1} e C = { 0 }, determine
a) A X A A X A = {(1,1), (1,2), (2,1), (2,2)} e) B X C B X C = {(0,0), (1,0)}
b) A x B A X B = {(1,0), (1,1), (2,0), (2,1)} f) C X C C X C = {(0,0)}
c) A x C A X C = {(1,0), (2,0)} g) C x A C X A = {(0,1), (0,2)}
d) B x B B X B = {(0,0), (0,1), (1,0), (1,1)} h) C x B C X B = {(0,0), (0,1)}
2
1 1 1
A 0
A 0
A B
0 0
1 2 1 2 1 2 1
e) B X C f) C X C g) C X A h) C X B
C C A B
1 1
0
B C C 0
C
0 0
1
6) Dado o produto cartesiano A X B = {(1, - 1), (1, 2), (1, 3), (2, - 1), (2, 2), (2, 3)} determine o
conjunto A e B. A = {1, 2} B = {-1, 2, 3}
RELAÇÃO BINÁRIA
Relação binária de A em B é qualquer subconjunto do produto cartesiano A X B.
Exemplos:
Dados A = {1, 2} e B = {2, 4}, então: A X B = {(1, 2), (1, 4), (2, 2), (2, 4)}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 21
Podemos representar essas relações em:
Diagramas de setas
R1 R2 R3
A B A B A B
2 2 2
1 1 1
2 4 2 4 2 4
ou graficamente
Sistema de coordenadas cartesianas
R1 R2 R3
B B B
4 4 4
2 2 2
A A A
1 2 1 2 1 2
Podemos ainda representar uma relação tomando um par ordenado arbitrário (x, y) do
produto cartesiano A X B para representar um elemento genérico e uma “lei” que relacione o
1º elemento do par com o seu respectivo elemento.
R1 = {(x, y) A X B | y = 2x}
Observe:
R1 é uma relação formada pelos pares ordenados de A X B que obedecem à “lei” y = 2x:
o segundo elemento (y) é o dobro do primeiro (x)
R2 = {(x, y) A X B | x = y}
R3 = {(x, y) A X B | y > x}
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 22
8) Dados A = {1, 2, 3} e B = {0, 2, 3, 6, 7}, determine as seguintes relações, enumerando seus
pares ordenados:
Modelo:
R1 = {(x, y) A X B | y = 2x + 1}
Para x = 1 y = 2 . 1 + 1 = 3
Para x = 2 y = 2 . 2 + 1 = 5 R1 = {(1, 3), (3, 7)}
Para x = 3 y = 2 . 3 + 1 = 7
a) R2 = {(x, y) A X B | y = 3x } c) R4 = {(x, y) A X B | y = 3x – 1 }
Para x = 1 y = 3 . 1 = 3 Para x = 1 y = 3 . 1 – 1 = 2
Para x = 2 y = 3 . 2 = 6 R2 = {(1, 3), (2, 6)} Para x = 2 y = 3 . 2 – 1 = 5 R4 = {(1, 2}
Para x = 3 y = 3 . 3 = 9 Para x = 3 y = 3 . 3 – 1 = 8
b) R3 = {(x, y) A X B | y = x + 1 }
Para x = 1 y = 1 + 1 = 2
Para x = 2 y = 2 + 1 = 3 R3 = {(1, 2), (2, 3)}
Para x = 3 y = 3 + 1 = 4
Para x = 4 y = 4 + 1 =5 2
1
Para x = 5 y = 5 + 1 =6
A
0 1 2 3 4 5
b) R2 = {(x, y) A X A | y = x } B
5
Para x = 1 y = 1 4
Para x = 2 y = 2 3
Para x = 3 y = 3 R2 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5)} 2
Para x = 4 y = 4 1
Para x = 5 y = 5 0 1 2 3 4 5
A
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 23
c) R3 = {(x, y) A X A | y = x2 } B
5
Para x = 1 y = 1 4
Para x = 2 y = 4 3
Para x = 3 y = 9 R3 = {(1, 1), (2, 4)} 2
Para x = 4 y = 16 1
Para x = 5 y = 25 0 1 2 3 4 5
A
d) R4 = {(x, y) A X A | y = 2x – 1 } B
5
Para x = 1 y = 2 . 1 – 1 = 1 4
Para x = 2 y = 2 . 2 – 1 = 3 3
Para x = 3 y = 2 . 3 – 1 = 5 R4 = {(1, 1), (2, 3), (3, 5)} 2
Para x = 4 y = 2 . 4 – 1 = 7 1
Para x = 5 y = 2 . 5 – 1 = 9 0 1 2 3 4 5
A
FUNÇÃO
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se função uma relação R de A em B se e
somente se para todo elemento x de A existe um único correspondente y em B.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4, 9} e as relações:
a) R1
A B
1 ➢ R1 é uma função de A em B, pois todo elemento de A
1
2 tem um único correspondente (imagem) em B.
2 3
4
3
9
b) R2
A B
1 ➢ R2 é uma função de A em B, pois todo elemento de A
1
2 tem uma imagem em B.
2 3 A imagem do 1 A é 1 em B.
4 A imagem do 2 A é 1 em B.
3
9
A imagem do 3 A é 4 em B.
Observe:
Para ser função:
a) Todo elemento de A tem imagem em B.
b) Cada elemento de A só tem uma única imagem em B.
Contra-exemplo:
c) R3
A B
1 ➢ R3 não é uma função de A em B, pois há elementos de
1
2 A, 0 2 e 0 3, que não têm imagem em B.
2 3
4
3
9
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 24
d) R4
A B
1 ➢ R4 não é função, pois há elementos de A, o 1, com mais
1 de uma imagem (1 e 2 em B).
2
2 3
4
3
9
EXERCÍCIOS
a) b) c)
d) e) f)
4 4
R1 Não é função R2 é função
1 2 1 2
2 5 2 5
3 6 3 6
4 4
R3 é função R4 não é função
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 25
13) Dada a função f de A em B pelo diagrama de setas, dê a imagem dos elementos a, b, c e d.
A B
a 1
a=1 b=1 c=2 d=4
b 2
c 3
d 4
NOTAÇÃO
Uma função f de A em B, ou seja, domínio em A e imagem no contradomínio B, indica-se:
f : A → B (lê-se: f de A em B)
Assim, cada elemento x de A está associado a um único y, imagem de x pela função f, que se
indica f(x) e lê-se f de x.
Resumindo:
Exemplo:
Seja R uma função de A em B:
A B
Domínio: A = {1, 2, 3}
1
1
2 Contradomínio: B = {1, 2, 4, 6, 7}
2 7
4 Imagem: Im = {2, 4, 6}
3
6
EXERCÍCIOS
c) d)
0 0 D = {0, -1, -2} -4 1 D = {-4, -3, -2}
CD = {0, -1, -2} CD = { 1, 2, 3 }
-1 -1 -3 2
Im = {0, -1, - 2} Im = { 1, 2 }
3
-2 -2 -2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 26
FUNÇÃO NUMÉRICA DE VARIÁVEL REAL
Uma função é chamada função numérica de variável real quando o domínio e o
contradomínio dessa função são subconjuntos do conjunto dos números reais.
Exemplo:
Seja a função f de R em R definida por f(x) = 2x + 1 ou y = 2x + 1.
Assim, esta função tem domínio R e a cada x deste domínio está associado um único y R,
através da “lei” f(x) = 2x + 1 ou y = 2x + 1.
Resumindo o exemplo:
Exemplos:
5
1. Seja f(x) =
𝑥−3
A variável x não pode assumir valores que anulem o denominador. Então, devemos ter:
x–3≠0x≠3
Portanto, D = {x R | x ≠ 3}
3. Seja f(x) = 7x
A variável x pode assumir qualquer valor real, pois 7x é um número real qualquer que seja x.
Então, D = R
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 27
EXERCÍCIOS
15) Determine o domínio das seguintes funções numéricas:
3x – 12 0
3x 12
a) f(x) = 3x D=R f) y = √3𝑥 − 12 X 12 : 3
D = {x R | x 4}
7
b) f(x) = – 5x D=R g) y = D = {x R | x ≠ 0}
𝑥
2 x+4≠0 3 2x + 10 > 0
c) f(x) = x≠-4 h) y = 2x > - 10
𝑥−4 D = {x R | x ≠ - 4} √2𝑥+10 X > - 10 : 2
D = {x R | x > - 5}
2x - 10 ≠ 0
1 2x ≠ 10
5 x-2>0
d) f(x) = i) y =
2𝑥−10 x ≠ 10 : 2 √𝑥−2 x> 2
D = {x R | x ≠ 5} D = {x R | x > 2}
3 5+x≠0
e) f(x) = x≠-5 j) f(x) = x2 + 3x – 2 D=R
5+𝑥 D = {x R | x ≠ -
5}
Exemplos:
1
1. Considere a função f: R → R, definida por f(x) = 2x + 1. Calcule f(0), f(1), f(-2), f ( ) .
2
f(x) = 2x + 1
f(0) = 2 . 0 + 1 = 0 + 1 f(0) = 1
f(1) = 2 . 1 + 1 = 2 + 1 f(1) = 3
f(- 2) = 2 . (- 2) + 1 = - 4 + 1 f(- 2) = - 3
1 1 1
f( ) = 2 . ( ) + 1 = 1 + 1 f( ) = 2
2 2 2
2. Dada a função f: R → R, definida por y = 3x2 + 5 ou f(x) = 3x2 + 5, calcule: f(0), f(1), f(2), f(3). .
y = 3x2 + 5
x=0 y = 3 . 02 + 5 = 0 + 5 y = 5
x=1 y = 3 . 12 + 5 = 3 + 5 y = 8
x=2 y = 3 . 22 + 5 = 12 + 5 y = 17
x=3 y = 3 . 32 + 5 = 27 + 5 y = 32
EXERCÍCIOS
2
16) Dada a função f: R → R, definida por f(x) = 5x + 2, calcule f(0), f(2), f(- 3) e f ( ).
3
f(x) = 5x + 2
f(0) = 5 . 0 + 2 = 0 + 2 f(0) = 2
f(2) = 5 . 2 + 2 = 10 + 2 f(2) = 12
f(- 3) = 5 . (- 3) + 2 = - 15 + 2 f(- 3) = - 13
2 2 10 10+6 16 2 16
f( )=5.( )+2= +2= = f( )=
3 3 3 3 3 3 3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 28
16) Dada a função f: R → R, definida por f(x) = x2 + 2x - 3, calcule f(- 3), f(- 2), f(- 1), f(0), f(1) e
f(2)
y = x2 + 2x – 3
Vimos que uma relação é uma função quando a todo x corresponde um único y. Assim, um
gráfico representará uma função quando qualquer reta que traçarmos, paralela a y, interceptar o
gráfico em um único ponto.
Exemplos:
1. y
2. y
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 29
EXERCÍCIOS
a) y b) y c) y
x x x
d) y e) y f) y
x x
x
FUNÇÃO SOBREJETORA
Dada uma função f: A → B, ela será sobrejetora se o conjunto imagem for igual ao
contradomínio.
Exemplo:
Seja f: A → B, definida por f(x) = 3x2.
A B
1 É sobrejetora: não “sobram” elementos em B.
13
-1
12
2
Contra - exemplo:
Seja g: A → B, definida por g(x) = 2x
A B
FUNÇÃO INJETORA
Dada uma função f: A → B, ela será injetora quando dois elementos quaisquer distintos da A
(domínio) tiverem imagens distintas em B (contradomínio).
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 30
Exemplo:
Seja f: A → B, definida por f(x) = x + 3..
A B
Contra - exemplo:
Seja g: A → B, definida por g(x) = x2
A B
EXERCÍCIOS
FUNÇÃO BIJETORA
Dada uma função f: A → B, ela será bijetora quando for ao mesmo tempo sobrejetora e
injetora
Exemplo:
Seja f: A → B, definida por f(x) = 3x2.
A B
Contra - exemplo:
1.
A B
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 31
2.
A B
EXERCÍCIOS
.a) b) c)
.d) e) f)
FUNÇÃO INVERSA
Dada uma função f: A → B pelo conjunto dos pares ordenado (x, y), chama-se função
inversa de f e se indica f – 1 a função f – 1 : B → A, formada pelo conjunto dos pares ordenados
(y, x), onde (x, y) f.
Exemplo:
Seja f: A → B, então f – 1 : B → A será:
A B B A
1 2 2 1
2. 4 4 2
3 6 6 3
f = {(1, 2), (2, 4), (3, 6)} f – 1 = {2, 1), (4, 2), (6, 3)
Observe:
Domínio = A Domínio = B
–1
Função f Função f
Imagem = B Imagem = A
Importante:
Só há função inversa de função bijetora
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 32
COMO SE DETERMINA A FUNÇÃO INVERSA DE UMA FUNÇÃO
Quando uma função bijetora f : A → B não é dada por um conjunto de pares ordenados e sim
definida por uma expressão algébrica, obtemos a inversa usando a seguinte regra prática:
Exemplo:
Determine a função inversa da função y = 5x + 3
1. Trocamos x pelo y e y pelo x: x=5y+3
2. Isolamos y em função do x: 5y = x – 3
𝑥−3
y= (função inversa)
5
𝑥−3
ou f(x) =
5
EXERCÍCIOS
a) y = 2x b) y = x + 5 c) y = 7x – 2
x = 2y x=y+5 x = 7y – 2
𝒙
y= y=x–5 7y = x + 2
𝟐
𝒙+𝟐
y=
𝟕
d) y = 2x + 8 e) y = 5x – 15 f) y = 3x + 7
x = 2y + 8 x = 5y – 15 x = 3y + 7
2y = x – 8 5y = x + 15 3y = x - 7
𝒙−𝟖 𝒙+𝟏𝟓 𝒙−𝟕
y= y= y=
𝟕 𝟓 𝟑
FUNÇÃO CRESCENTE
Uma função é crescente num certo intervalo do seu domínio quando para dois valores
quaisquer x1 e x2 desse intervalo, valer a seguinte relação:
x2 > x1 f(x2) > f(x1)
y
Exemplo:
f(y2)
Observe: aumentando x aumenta y.
f(y1)
x1 x2 x
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 33
FUNÇÃO CRESCENTE
Uma função é decrescente num certo intervalo do seu domínio quando para dois valores
quaisquer x1 e x2 desse intervalo, valer a seguinte relação:
x2 > x1 f(x2) < f(x1)
Exemplo: y
x1 x2 x
EXERCÍCIOS
a) y b) y c) y
a b
a x x x
b a b
Crescente decrescente crescente
d) y e) y f) y
a b
x
a x x
b a b
crescente decrescente decrescente
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 2 Relação e Função ~ página 34
FUNÇÃO DO 1º GRAU 3
FUNÇÃO CONSTANTE
Chamamos de função constante a qualquer função de R em R definida por f(x) = c, onde c é um
número real.
Resumindo a definição:
f: R → R definida por f(x) = c, c R
Exemplos:
3 3
1. f(x) = 5 c=5 3. f(x) = c=
5 5
2. f(x) = – 3 c=–3
O gráfico de uma função constante f(x) = c, é uma reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (0,
c) y
y=c
x Im = { c }
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
FUNÇÃO IDENTIDADE
Chamamos de função Identidade à função de R em R definida por f(x) = x
Resumindo a definição:
f: R → R definida por f(x) = x
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 35
Exemplos:
1. Construa os gráficos das seguintes funções:
5
a) f(x) = 3 y b) f(x) = – y
8
(0, - 3)
x
x 𝟓
(0, - )
𝟖
y y
g(x) = x
g(x) = x
(0, 3) f(x) = 3
(-1,0)
x
f(x) = - 1
x (0, - 1)
(3, 0)
EXERCÍCIOS
(0, 7)
x x x
0
(0, - √𝟐)
x (0, - 1)
FUNÇÃO DO 1º GRAU
Chamamos de função do 1º grau ou afim a qualquer função de R em R definida por f(x) =
ax + b, onde a e b são números reais e a é não nulo.
Resumindo a definição:
f: R → R definida por f(x) = ax + b, a R* e b R
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 36
Exemplos:
1. f(x) = 3x – 1 a=3eb=–1
2. f(x) = – 2x + 5 a=–2 eb=5
3. f(x) = 4x a=4eb=0
4. f(x) = – x a=–1 eb=0
Notas:
a) O gráfico da função do 1º grau é uma reta.
b) o conjunto imagem da função do 1º grau é R.
c) A função do 1º grau com b = 0, ou seja, f(x) = ax é chamada linear. Nos exemplos anteriores são
lineares: f(x) = 4x e f(x) = – x.
Exemplo:
Construa o gráfico e dê o conjunto imagem das seguintes funções de R em R:
a) f(x) = x + 2
y
x y=x+2
3
0 2
1 3 2
x Im = R
1
Como o gráfico é uma reta, bastam dois pontos distintos para traçá-lo: (0, 20) e (1, 3)
b) f(x) = – 3x + 1
y
x y = – 3x + 2 (0, 1)
1
0 2 x
1 3 -2
Im = R
c) f(x) = 5x
y
x y = 5x
5
0 0
1 5
x Im = R
1
Como o gráfico da função linear é uma reta que passa pela origem (0, 0), pois para x = 0 temos y =
0, basta obter apenas mais um ponto.
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 37
c) f(x) = – x + 5 y d) f(x) = 5x – 1 y
x y=-x+5 x y = 5x - 1
5 4
0 5 0 -1
1 4 4 1 4
x
x 1
1 -1
e) f(x) = 2x f) f(x) = – 3x y
x y = 2x y x y = - 3x
0 0 0 0 1
1 2 1 -3
x
2
x
1 -3
𝑥 2𝑥
g) f(x) = y h) f(x) = – y
2 3
𝑥 2𝑥 3
x y= x y=– x
2 3
2
0 0 0 0
x -2
2 1 3 -2
2
COEFICIENTES a E b DA FUNÇÃO y = ax + b
Na função do 1º grau y = ax + b, o número real a é chamado coeficiente angular..
Exemplo:
Dê o coeficiente angular das seguintes funções:
a) y = 3x + 4 coeficiente angular a = 3
b) y = – x + 2 coeficiente angular a = – 1
c) y = – 8 + 5x coeficiente angular a = 5
𝑥 1
d) y = +7 coeficiente angular a =
5 5
Observações:
Se a > 0, a função é crescente, ou seja, aumentando x aumenta y.
Se a < o, a função é decrescente, ou seja, aumentando x diminui y.
Exemplos:
1. f(x) = 3x + 1 a = 3 a > 0 (crescente)
2. f(x) = – 2x + 3 a = – 2 a < 0 (decrescente)
Na função do 1º grau y = ax + b, o número real b é chamado coeficiente linear.
Exemplo:
Dê o coeficiente angular das seguintes funções:
a) y = 2x + 3 coeficiente linear b = 3
𝑥
b) y = – 5 + coeficiente angular a = – 5
4
Observe:
Em y = ax + b, para x = 0 temos y = b; o ponto (0, b) é a intersecção da reta com o eixo y.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 38
y
Exemplo: 5
(0, 2) ponto de
y=x+2
2 intersecção
para x = 0, y = 2 (0, 2)
x
para x = 3, y = 5 3
EXERCÍCIOS
2𝑥
g) y = 7 –
3
2𝑥
a=– < 0 decrescente
3
5) Dê o coeficiente linear das funções do exercício anterior e o ponto de intersecção com o eixo y.
a) y = 5x – 8 b) y = x + 2 c) y = – 3 – x
b = - 8 (0, - 8) b = 2 (0, 2) b = - 3 (0, - 3)
𝑥
d) y = 9 + 3x e) y = – 3x f) y = 8 + 5
b = 9 (0, 9) b = 0 (0, 08) b = 8 (0, 8)
2𝑥
g) y = 7 – 3
b = 7 (0, 7)
Exemplos:
Determine a raiz das seguintes equações:
1. y = 3x – 6 2. y = – 8x
3x – 6 = 0 - 8x = 0
3x = 6 8x = 0
6 0
x= x=
3 8
x=2 x=0
2 é raiz 0 é raiz
Observe:
Em y = 3x – 6, y = 0 e x = 2, calculado anteriormente, o ponto (2, 0) é a intersecção da reta com o
eixo x.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 39
Construindo o gráfico
y
x
(0, 2) 2 é a raiz
EXERCÍCIOS
f) y = – 5x – 7 g) y = – 3x + 3 h) y = 8x + 1 i) y = – 7x + 3 j) y = 13x + 26
– 5x – 7 = 0 – 3x + 3 = 0 8x + 1 = 0 – 7x + 3 = 0 13x + 26 = 0
– 5x = 7 – 3x = – 3 8x = – 1 – 7x = – 3 13x = – 26
𝟕 –𝟑 𝟏 –𝟑 – 𝟐𝟔
x= x= x=– x= x=
–𝟓 −𝟑 𝟖 −𝟕 𝟏𝟑
𝟕 𝟑
x=– x=1 x= x=–2
𝟓 𝟕
7) Construa o gráfico das funções do exercício anterior, usando o valor da raiz e o coeficiente linear.
a) y = 2x – 8 b) y = 4x + 20 c) y = 2x – 3 d) y = – x – 9 e) y = - 2x + 10
y y y y
y
𝟑 -9
4 20 𝟐 x
x 10
x
x -9
-8 -3
-5 x
5
f) y = – 5x – 7 g) y = – 3x + 3 h) y = 8x + 1 i) y = – 7x + 3 j) y = 13x + 26
y y y y
y
3 3
1 26
𝟕
x
−
𝟓
x x x x
-7 1 𝟏 𝟑 -2
−
𝟖 𝟕
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 40
SINAL DA FUNÇÃO DO 1º GRAU
Dada a função do 1º grau y = ax + b, conforme o valor atribuído a x podemos ter:
a) y > 0 b) y = 0 c) y < 0
Exemplos:
1. y = x - 3
Para x = 4, por exemplo, y = 1 y>0
Para x = 3, por exemplo, y = 0 3 é raiz
Para x = 2, por exemplo, y = – 1 y<0
2. y = – 2x + 6
Para x = 4, por exemplo, y = – 1 y<0
Para x = 3, por exemplo, y = 0 3 é raiz
Para x = 2, por exemplo, y = 2 y>0
Graficamente visualizamos que pontos da reta têm ordenada (y) positiva e que pontos têm
ordenada (y) negativa
Concluímos:
a) Para valores de x maiores que a raiz: a função (y) tem o mesmo sinal de a.
b) Para valores de x menores que a raiz: a função (y) tem sinal contrário de a.
c) Para valores de x iguais à raiz: a função é nula (y = 0).
Resumindo:
Exemplo:
Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = 4x – 8
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 41
a) y = – 2x + 5
EXERCÍCIOS
b) y = 3x + 5
Raiz da função: sinal da função: Logo:
𝟓 𝟓 𝟓
y = 0 3x + 5 = 0 x<- x>- para x > - y>0
𝟑 𝟑 𝟑
𝟓 𝟓
3x = – 5 x = – y sinal y mesmo x para x < - y<0
𝟑 𝟑
contrário de a y = - 𝟓 sinal de a
𝟓 𝟓
(raiz: r = – ) 𝟑 para x = - y=0
𝟑 y<0 y>0 𝟑
c) y = x – 1
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y=0 x–1=0 para x > 1 y > 0
x = 1 x<1 x>1 para x < 1 y < 0
x
(raiz: r = 1) y sinal y mesmo para x = 1 y = 0
contrário de a 1 sinal de a
y<0 y>0
d) y = – x + 3
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y=0– x+3=0 para x > – 3 y < 0
x = –3 x<–3 x>–3 para x < – 3 y > 0
x
(raiz: r = – 3) y sinal y mesmo para x = – 3 y = 0
contrário de a – 3 sinal de a
y>0 y<0
e) y = – 2x + 6
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y = 0 – 2x + 6 = 0 x<–3 x>–3 para x > – 3 y < 0
𝟔
– 2x = – 6 x = – y sinal y mesmo x para x < – 3 y > 0
𝟐
(raiz: r = – 3) contrário de a y = – 3 sinal de a para x = – 3 y = 0
y>0 y<0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 42
f) y = – 3x – 7
Raiz da função: sinal da função: Logo:
𝟕 𝟕 𝟕
y = 0 – 3x – 7 = 0 x<-
𝟑
x>-
𝟑
para x > - y<0
𝟑
𝟕 𝟕
– 3x = 7 x = – y sinal y mesmo x para x < - y>0
𝟑 𝟑
contrário de a y = - 𝟕
𝟕 sinal de a 𝟕
(raiz: r = – ) 𝟑 para x = - y=0
𝟑 y>0 y<0 𝟑
g) y = x – 5
Raiz da função: sinal da função: Logo:
y=0 x–5=0 para x > 5 y > 0
x = 5 x<5 x>5 para x < 5 y < 0
x
(raiz: r = 5) y sinal y mesmo para x = 5 y = 0
contrário de a 5 sinal de a
y<0 y>0
h) y = – 9x + 1
Raiz da função: sinal da função: Logo:
𝟏 𝟏 𝟏
y = 0 – 9x + 1 = 0 x<
𝟗
x>
𝟗
para x > y<0
𝟗
𝟏 𝟏
– 9x = – 1 x = y sinal y mesmo x para x < y>0
𝟗 𝟗
contrário de a y = 𝟏
𝟏 sinal de a 𝟏
(raiz: r = ) 𝟗 para x = y=0
𝟗 y>0 y<0 𝟗
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES
Dada a função do 1º grau y = ax + b, chama-se raiz ou zero da função, o valor de x para o qual ax
+ b = 0, ou seja, o valor de x que anula a função. Então, para determinarmos a raiz ou o zero da função,
fazemos y = 0 e resolvemos a equação.
Exemplos:
2. Resolva a inequação 2x + 5 0
Raiz da função: sinal da função:
5
y = 0 2x + 5 = 0 x< − 5 x> −
5
2 − 2
2x = – 5 2
x
−5 y sinal y mesmo
x= contrário de a y = 0 sinal de a
2
y<0 y>0
−5
(raiz: r = )
2
−5
Como queremos 2x + 5 0 ou y 0, então devemos ter r .
2
−5
Logo: V = {x R | x }
2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 43
EXERCÍCIOS
9) Resolva as inequações:
a) x – 5 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x > 5
y=0 x–5=0
x = 5 x<5 x>5 Logo: {x R | x > 5}
x
(raiz: r = 5)
y sinal y mesmo
contrário de a 5 sinal de a
y<0 y>0
b) 2x – 8 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y 0 x 4
y = 0 2x – 8 = 0 x<4 x>4
𝟖
2x = 8 x = y sinal y mesmo x Logo: {x R | x 4}
𝟐
(raiz: r = 4) contrário de a 4 sinal de a
y<0 y>0
c) 3x + 7 > 0
𝟕
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x > –
𝟕 𝟕 𝟑
y = 0 3x + 7 = 0 x< – x> –
𝟑 𝟑
𝟕 𝟕
3x = – 7 x = – y sinal y mesmo x Logo: {x R | x > – }
𝟑 𝟑
𝟕 contrário de a 𝟕 sinal de a
(raiz: r = – ) –
𝟑 y<0 𝟑 y>0
d) – x + 5 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x < 3
y=0– x+3=0
– x = – 3x=3 x<3 x>3 Logo: {x R | x < 3}
x
(raiz: r = 3)
y sinal y mesmo
contrário de a 3 sinal de a
y>0 y<0
e) – 2x + 8 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x < 4
y = 0 – 2x + 8 = 0 x<4 x>4
𝟖
– 2x = – 8 x = y sinal y mesmo x Logo: {x R | x < 4}
𝟐
(raiz: r = 4) contrário de a 4 sinal de a
y>0 y<0
f) – 3x – 5 < 0
𝟓
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x > –
𝟓 𝟓 𝟑
y = 0 – 3x – 5 = 0 x< – x> –
𝟑 𝟑
𝟓 𝟓
– 3x = 5 x = – y sinal y mesmo x Logo: {x R | x > – }
𝟑 𝟑
𝟓 contrário de a 𝟓 sinal de a
(raiz: r = – ) –
𝟑 y>0 𝟑 y<0
g) – 8x + 16 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y 0 x 2
y = 0 – 8x + 16 = 0 x<2 x>2
𝟏𝟔
– 8x = – 16 x = y sinal y mesmo x Logo: {x R | x 2}
𝟖
(raiz: r = 2) contrário de a 2 sinal de a
y>0 y<0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 44
h) x + 1 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x > – 1
y=0 x+1=0
x = –1 x<–1 x>–1 Logo: {x R | x > – 1}
x
(raiz: r = – 1)
y sinal y mesmo
contrário de a –1 sinal de a
y<0 y>0
i) – x + 2 > 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y > 0 x < 2
y=0– x+2=0
– x = – 2x=2 x<2 x>2 Logo: {x R | x < 2}
x
(raiz: r = 2)
y sinal y mesmo
contrário de a 2 sinal de a
y>0 y<0
3
j) x – 0
5
𝟑
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y 0 x
𝟑 𝟑 𝟓
𝟑 x< x>
y=0 x– =0 𝟓 𝟓
𝟓
𝟑 𝟑
x = y sinal y mesmo x Logo: {x R | x }
𝟓 𝟓
𝟑 contrário de a 𝟑 sinal de a
(raiz: r = )
𝟓 y<0 𝟓 y>0
l) 5x – 20 0
Raiz da função: sinal da função: Como queremos y 0 x 4
y = 0 5x – 20 = 0 x<4 x>4
𝟐𝟎
5x = 20 x = y sinal y mesmo x Logo: {x R | x 4}
𝟓
(raiz: r = 4) contrário de a 4 sinal de a
y<0 y>0
Exemplos:
1. Resolva a inequação (x + 3) ( x – 2) 0
Devemos lembrar que um produto (x + 3) (x – 2) é positivo ou nulo quando as duas funções
y1 = x + 3 e y2 = x – 2 têm o mesmo sinal ou quando uma das funções é nula.
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 3 Raiz = – 3 y2 = x – 2 Raiz = 2
Sinal de y1: Sinal de y2:
–3 2
------ +++++ x ------ +++++ x
y1 < 0 y1 > 0 y2 < 0 y2 > 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 45
− 2𝑥−8
2. Determine o conjunto verdade da inequação 0
− 𝑥+2
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – 2x – 8 Raiz = – 4 y2 = – x + 2 Raiz = 2
Sinal de y1: Sinal de y2:
–4 2
++++ – – – –– x +++++ ––––– x
y1 > 0 y1 < 0 y2 > 0 y2 < 0
Observe que o denominador tem que ser diferente de zero, ou seja, - x + 2 ≠ 0 (então x ≠ 2)
e para que a fração seja nula o numerador tem que ser igual a zero, ou seja, – 2x – 8 = 0
(então x = – 4).
3 –2
– – – –– +++++ x – – – –– +++++ x
𝟒
– 2x + 4 = 0 x = Raiz = 2
𝟐
Sinal de y3:
–4
++++ – – – –– x
y2 > 0 y2 < 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 46
EXERCÍCIOS
10) Resolva as inequações:
a) (x + 4) ( x – 3) 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 4 Raiz = – 4 y2 = x – 3 Raiz = 3
Sinal de y1: Sinal de y2:
–4 3
x x
------ +++++ ------ +++++
–4 3
y1 = x + 4 ------ ++++ ++++
y2 = x – 3 ------ ------ ++++
b) (x – 1) ( x + 1) > 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x – 1 Raiz = 1 y2 = x + 1 Raiz = – 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
1 –1
x x
------ +++++ ------ +++++
–1 1
y1 = x – 1 ------ ------ ++++
y2 = x + 1 ------ ++++ ++++
c) (x + 2) (– x – 1) > 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 2 Raiz = – 2 y2 = – x – 1 Raiz = – 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
–2 –1
x x
------ +++++ +++++ ------
–2 –1
y1 = x + 2 ------ ++++ ++++
y2 = – x – 1 ++++ ++++ ------
𝑥+5
d) 0
x–3
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x + 5 Raiz = – 5 y2 = x – 3 Raiz = 3
Sinal de y1: –5 Sinal de y2: 3
x x
------ +++++ ------ +++++
–5 3
y1 = x + 5 ------ ++++ ++++
y2 = x – 3 ------ ------ ++++
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 47
e) (x – 1) ( x + 1) < 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x – 1 Raiz = 1 y2 = x + 1 Raiz = – 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
1 –1
x x
------ +++++ ------ +++++
–1 1
y1 = x – 1 ------ ------ ++++
y2 = x + 1 ------ ++++ ++++
f) (– x + 2) (x – 1) < 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – x + 2 Raiz = 2 y2 = x – 1 Raiz = 1
Sinal de y1: Sinal de y2:
2 1
x x
+++++ ------ ------ +++++
1 2
y1 = – x + 2 ++++ ++++ ------
y2 = x – 1 ------ ++++ ++++
2𝑥−10
g) 0
x+ 3
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = 2x – 10 Raiz = 5 y2 = x + 3 Raiz = – 3
Sinal de y1: 5 Sinal de y2: –3
x x
------ +++++ ------ +++++
–3 5
y1 = 2x – 10 ------ ------ ++++
y2 = x + 3 ------ ++++ ++++
𝒚𝟏 𝟐𝒙 – 𝟏𝟎
= ++++ ------ ++++
𝐲𝟐 𝐱+𝟑
− 3𝑥−9
h) <0
− x+ 5
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – 3x – 9 Raiz = – 3 y2 = – x + 5 Raiz = 5
Sinal de y1: –3 Sinal de y2: 5
x x
+++++ ------ +++++ ------
–3 5
y1 = – 3x – 9 ++++ ------ ------
y2 = – x + 5 ++++ ++++ ------
𝒚𝟏 – 𝟑𝐱 – 𝟗
= ++++ ------ ++++
𝐲𝟐 –𝐱+𝟓
i) (– 2x – 4) (3x + 9) 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 48
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = – 2x – 4 Raiz = – 2 y2 = 3x + 9 Raiz = – 3
Sinal de y1: Sinal de y2:
–2 –3
x x
+++++ ------ ------ +++++
–3 –2
y1 = – 2x – 4 ++++ ++++ ------
y2 = 3x + 9 ------ ++++ ++++
𝑥−7
j) 0
− 3x+ 6
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
y1 = x – 7 Raiz = 7 y2 = – 3x + 6 Raiz = 2
Sinal de y1: 7 Sinal de y2: 2
x x
------ +++++ +++++ ------
2 7
y1 = x – 7 ++++ ------ ------
y2 = – 3x + 6 ------ ------ ++++
𝒚𝟏 𝐱–𝟕
= ------ ++++ ------
𝐲𝟐 – 𝟑𝐱 + 𝟔
–2 1 – 5
x x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++
– 5 – 2 1
y1 = 2x + 4 ------ ------ ++++ ++++
y2 = x – 1 ------ ------ ------ ++++
b) (3x – 3) ( x + 1) (2x + 4) 0
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
1 –1 – 2
x x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++
– 2 – 1 1
y1 = 3x – 3 ------ ------ ------ ++++
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 49
y2 = x + 1 ------ ------ ++++ ++++
(𝑥−2)(𝑥−3)
c) <0
(x−1)
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
2 3 1
x x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++
1 2 3
y1 = x – 2 ------ ------ ++++ ++++
y2 = x – 3 ------ ------ ------ ++++
(𝒙−𝟐)(𝒙−𝟑)
------ ++++ ------ ++++
(𝐱−𝟏)
2𝑥+7
d) 0
(x+3)(2x−1)
Estudando o sinal de cada uma das funções, temos:
𝟕 𝟏
y1 = 2x + 7 Raiz = – y2 = x + 3 Raiz = – 3 y3 = 2x – 1 Raiz =
𝟐 𝟐
Sinal de y1: Sinal de y2: Sinal de y3:
𝟕 𝟏
– –3 𝟐
𝟐 x
x x
------ ------ +++++ ------ +++++
+++++
𝟕 𝟏
–
𝟐 –3 𝟐
y1 = 2x + 7 ------ ++++ ++++ ++++
y2 = x + 3 ------ ------ ++++ ++++
(𝒙−𝟐)(𝒙−𝟑)
------ ++++ ------ ++++
(𝐱−𝟏)
𝟕 𝟏
O conjunto verdade será: V = {x R | – x < – 3 ou x > }
𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 3 Função do 1º grau ~ página 50
FUNÇÃO QUADRÁTICA
4
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Chamamos de função quadrática, qualquer função de R em R definida por f(x) = ax 2 + bx + c,
onde a R*, b R e c R.
Exemplos:
Resumindo a definição:
f : R → R definida por f(x) = ax2 + bx + c, a R*, b R e c R
Exemplos:
5
x x2 + 2x – 3 y
– 3 (– 3)2 + 2.( – 3) – 3 0
– 2 (– 2 )2 + 2.( – 2) – 3 – 3 –1
–3
x
1
– 1 (– 1 )2 + 2.( – 1 ) – 3 – 4 2
0 ( 0 )2 + 2.( 0 ) – 3 – 3 –3
1 ( 1 )2 + 2.( 1 ) – 3 0 –4
2 ( 2 )2 + 2.( 2 ) – 3 5
y
x – x2 + 4x – 3 y
– 1 (– 1)2 + 4.( – 1) – 3 – 8
x
0 ( 0 )2 + 4.( 0 ) – 3 – 3 –1 1 2 3 4 5
–3
1 ( 1 )2 + 4.( 1 ) – 3 0
2 ( 2 )2 + 4.( 2 ) – 3 1
3 ( 3 )2 + 4.( 3 ) – 3 0 –8
4 ( 4 ) + 4.( 4 ) – 3
2
– 3
5 ( 5 ) + 4.( 5 ) – 3
2
– 8
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 51
EXERCÍCIOS
1) Esboce os gráficos das funções seguintes, atribuindo a x os valores: – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3
a) f(x) = x2
x x2 y y
– 3 (– 3)2 9
9
–2 (– 2)2 4
–1 (– 1)2 1
4
0 ( 0 )2 0
1 ( 1 )2 1
x
2 ( 2 )2 4 –3 –2 –1 1 2 3
3 ( 3 )2 9
b) f(x) = x2 + 2x
x x2 + 2x y y
8
– 3 (– 3)2 + 2.( – 3) 3
–2 (– 2)2 + 2.( – 2) 0
–1 (– 1)2 + 2.( – 1) – 1
3
0 ( 0 )2 + 2.( 0 ) 0
1 ( 1 )2 + 2.( 1 ) 3
x
2 ( 2 )2 + 2.( 2 ) 8 –3 –2 –1 1 2 3
–1
3 ( 3 )2 + 2.( 3 ) 15
c) f(x) = x2 – 2x + 1 y
x x2 – 2x + 1 y
– 3 (– 3)2 – 2.( – 3) + 1 16
13
–2 (– 2)2 – 2.( – 2) + 1 13
–1 (– 1)2 – 2.( – 1) + 1 4
4
0 ( 0 )2 – 2.( 0 ) + 1 1
1 ( 1 )2 – 2.( 1 ) + 1 0
x
2 ( 2 )2 – 2.( 2 ) + 1 1 –3 –2 –1 1 2 3
3 ( 3 )2 – 2.( 3 ) + 1 4
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 52
d) f(x) = – x2 +
x – x2 + 1 y y
– 3 – (– 3)2 + 1 – 8
x
–3 –2 –1 1 2 3
–2 – (– 2) + 1
2
– 3
–1 – (– 1)2 + 1 0
0 – ( 0 )2 + 1 1
1 – ( 1 )2 + 1 0
2 – ( 2 )2 + 1 – 3 –8
3 – ( 3 )2 + 1 – 8
CONCAVIDADE DA PARÁBOLA
Na representação gráfica a função quadrática, notamos que:
• a > 0 concavidade voltada para “cima”
• a < o concavidade voltada para “baixo”
Solução:
a) fazendo y = 0, temos: x2 – 5x + 6 = 0
= (– 5)2 – 4 . 1 . 6
= 25 – 24
=1
6
x' = = 3
2
−(−5)±√1 5±1
𝑥= =
2.1 2
4
x'' = =2
2
Os zeros da função são 2 e 3.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 53
b) Esboço.
• a = 1 (positivo) a parábola tem concavidade voltada para cima.
• = 1 ( > 0) a parábola “corta” o eixo x em dois pontos.
2) Dada a função y = – x2 + 6x – 9:
a) Obtenha os zeros da função.
b) Com os zeros obtidos esboce o gráfico da função.
Solução:
a) fazendo y = 0, temos: – x2 + 6x – 9= 0
= 62 + 4 . (– 1) . (– 9)
= 36 – 36
=0
−6
x' = =3
−2
−6±√0 −6±0
𝑥= =
2.(−1) −2
−6
x'' = =3
−2
Os zeros da função são 3 e 3.
b) Esboço.
• a = – 1 (negativo) a parábola tem concavidade voltada para baixo.
• = 0 a parábola tangencia o eixo x em um ponto.
3) Dada a função y = x2 – 2x + 5:
a) Obtenha os zeros da função.
b) Com os zeros obtidos esboce o gráfico da função.
Solução:
a) fazendo y = 0, temos: x2 – 2x + 5 = 0
= (– 2)2 + 4 . 1 .5
= 4 – 20
= – 16
A função não tem zeros.
b) Esboço.
• a = 1 (positivo) a parábola tem concavidade voltada para cima.
• = – 16 ( < 0) a parábola não “corta” o eixo x..
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 54
EXERCÍCIOS
2) Sem esboçar o gráfico, escreva se a parábola que representa a função tem a concavidade
voltada para cima ou para baixo:
a) y = x2 – 2x – 7 a > 0 para cima c) y = x2 – 3x + 2 a > 0 para cima
b) y = 8x2 + 4x – 3 a > 0 para cima d) y = – x2 a < 0 para baixo
c) y = 2x2 + 5x – 3 d) y = – x2 –x + 30
Temos: = (5)2 – 4 . 2 . (– 3) Temos: = (– 1)2 – 4 . (– 1) . (30)
= 25 + 24 = 1 + 120
= 49 = 121
− 𝟓+𝟕 𝟏 𝟏+𝟏𝟏
x' = = – x' = = –6
𝟒 𝟐 −𝟐
𝟓±√𝟒𝟗 − (−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏
𝒙= 𝟐 .𝟐
= 𝒙= 𝟐.(−𝟏)
=
− 𝟓−𝟕 − 𝟏𝟐 𝟏−𝟏𝟏 − 𝟏𝟎
x" = = =–3 x" = = = 5
𝟒 𝟒 −𝟐 −𝟐
e) y = x2 – 6x + 9 f) y = x2 –x + 2
Temos: = (– 6)2 – 4 . 1 . 9 Temos: = (– 1)2 – 4 . (1) . (2)
= 36 – 36 =1–8
=0 = –7
𝟔
x' = = 3 Não existe raízes reais
𝟐
− )−)𝟔±√𝟎
𝒙= 𝟐 .𝟏
=
𝟔
x" = = 3
𝟐
g) y = – x2 + 12x – 20 h) y = x2 – 3x
Temos: = (12)2 – 4 . (– 1) . (– 20) Temos: = (– 3)2 – 4 . (1) . 0
= 144 – 80 =9+0
= 64 = 9
− 𝟏𝟐+𝟖 𝟑+𝟑
x' = = 2 x' = = 3
−𝟐 𝟐
− 𝟏𝟐±√𝟔𝟒 − (−𝟑)±√𝟗
𝒙= 𝟐 .(−𝟏)
= 𝒙= 𝟐.(𝟏)
=
− 𝟏𝟐−𝟖 𝟑−𝟑
x" = = 10 x" = = 0
−𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 55
i) y = 7x2 + 1 j) y = 3x2
Temos: = (0)2 – 4 . 7. 1 Temos: = 02 – 4 . (3) . 0
= 0 – 28 =0–0
= – 28 = 0
𝟎+𝟎
Não existe raízes reais x' = = 0
𝟔
− 𝟎 ±√𝟎
𝒙= =
𝟐.(𝟑)
𝟎−𝟎
x" = = 0
𝟔
l) y = x2 – 49 j) y = 3x2 – x + 1
Temos: = (0)2 – 4 . 1. 49 Temos: = (– 1)2 – 4 . (3) . 1
= 0 – 196 = 1 – 12
= – 196 = – 11
Não existe raízes reais Não existe raízes reais
x x1 x2 x
x1 x2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 56
EXERCÍCIOS
4) Determine as raízes, se houver, esboce os gráficos levando em conta o sinal de a e
assinalando apenas as raízes das seguintes funções:
a) y = x2 + 5x + 4 d) y = – x2 + x – 8
−𝟓+𝟑
𝒙𝟏 = 𝟐
=–1
−𝟓±√𝟓𝟐−𝟒(𝟏)(𝟒) −𝟏±√𝟏𝟐 −𝟒(−𝟏)(−𝟒) −𝟏±√𝟏−𝟏𝟔𝟎
𝒙= = 𝒙= =
𝟐(𝟏) 𝟐(−𝟏) −𝟐
y −𝟓−𝟑
𝒙𝟐 = =–4 não existe raízes reais
𝟐
x
–4 –1
b) y = 6x2 + 6x e) y = x2 – 10x + 25
−𝟔+𝟔
𝒙𝟏 = =0
𝟏𝟐
−𝟔±√𝟔𝟐−𝟒(𝟔)(𝟎) −(−𝟏𝟎)±√(−𝟏𝟎)𝟐−𝟒(𝟏)(𝟐𝟓) 𝟏𝟎+𝟎
𝒙= 𝟐(𝟔)
= 𝒙= 𝟐(𝟏)
= 𝒙𝟏= 𝒙𝟐 =
𝟐
=5
y −𝟔−𝟔 y
𝒙𝟐 = 𝟏𝟐
=–1
x
x
–4 –1
c) y = – x2 – x + 6 e) y = – 7x2
𝟏+𝟓
𝒙𝟏 = =–3
−𝟐
−(−𝟏)±√(−𝟏)𝟐−𝟒(−𝟏)(𝟔) −(𝟎)±√(𝟎)𝟐−𝟒(− 𝟕)(𝟎) 𝟎
𝒙= 𝟐(−𝟏)
= 𝒙= 𝟐(−𝟕)
= 𝒙𝟏= 𝒙𝟐 =
− 𝟏𝟒
=0
y 𝟏−𝟓 y
𝒙𝟐 = =2
−𝟐 x
x
–3 2
VÉRTICE DA PARÁBOLA
Observando os gráficos que representam a função quadrática y = ax 2 + bx + c
y y r
r V
x x
Notamos que a parábola é simétrica em relação à reta r, chamada eixo de simetria da parábola.
A intersecção do eixo de simetria e a parábola (o ponto V) chama-se vértice da parábola.
As coordenadas do vértice são:
−𝑏 − −𝑏 −
xv = e yv = Então: V = { , }
2𝑎 4𝑎 2𝑎 4𝑎
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 57
Exemplo:
V = (– 1, – 4)
EXERCÍCIOS
5) Calcule as coordenadas do vértice das parábolas que representam as seguintes funções:
a) y = x2 – 6x + 5 a = 1, b = – 6 e c = 5, então = (–6)2 – 4 . 1 . 5 = 16
−𝒃 (− 𝟔) 𝟔 − 𝟏𝟔 𝟏𝟔
xv = = − 𝟐.𝟏 = 𝟐 = 3 yv = =− =− 𝟒 =–4
𝟐𝒂 𝟒𝒂 𝟒 .𝟏
c) y = x2 – 4x a = 1, b = – 4 e c = 0, então = (–4)2 – 4 . 1 . 50 = 16
−𝒃 (− 𝟒) 𝟒 − 𝟏𝟔 𝟏𝟔
xv = =− = =2 yv = =− =− =–4
𝟐𝒂 𝟐.𝟏 𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .𝟏 𝟒
yv
a>0 a<0
Notamos que :
−
a) se a > 0, a função assume um valor mínimo: yv = ;
4𝑎
−
b) se a < 0. A função assume um valor máximo: yv = ,
4𝑎
Assim, o conjunto imagem da função quadrática será:
−
Im = {𝑦 𝑅 | 𝑦 } (se a > 0)
4𝑎
−
Im = {𝑦 𝑅 | 𝑦 } (se a < 0)
4𝑎
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 58
Exemplos:
1. Escreva se a função admite um máximo ou um mínimo e determine esse máximo ou esse mínimo:
a) y = 5x2 – 3x – 2.
Sendo a = 5 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv = , onde = (– 3)2 – 4 . 5 . (– 2) = 49
4𝑎
− 49 49
Logo: yv = = yv = − 20
4.5
b) y = – x2 + 2x – 2.
Sendo a = – 1 (a < 0), então a função admite um máximo)
−
O valor máximo da função é yv = , onde = (2)2 – 4 . (– 1) . (– 2) = – 4
4𝑎
− (−4)
Logo: yv = = yv = – 1
4.(−1)
b) y = 2x2 – 3x – 2.
−
Como a > 0 Im = {𝑦 𝑅 | 𝑦 }
4𝑎
= (–3)2 – 4 . ( 2 ) . (– 2) = 25
− 25
Im = {𝑦 𝑅 | 𝑦 }
8
EXERCÍCIOS
6) Escreva se a função admite um máximo ou um mínimo e determine esse máximo ou esse
mínimo:
a) y = x2 – 3x + 4.
Sendo a = 1 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde = (– 3)2 – 4 . 1 .4 = – 7
− (−𝟕) 𝟕
Logo: yv = = yv =
𝟒.𝟏 𝟒
b) y = – 5x2 + 2x – 3.
Sendo a = – 5 (a < 0), então a função admite um máximo)
−
O valor máximo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde = ( 2)2 – 4 . (– 5) .( – 3) = – 56
− (−𝟓𝟔) 𝟏𝟒
Logo: yv = = yv = −
𝟒.(−𝟓) 𝟓
c) y = x2 – 4x + 4.
Sendo a = 1 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde = (– 4)2 – 4 . 1 .4 = 0
− (𝟎)
Logo: yv = = yv = 0
𝟒.𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 59
d) y = – x2 + 2x – 3.
Sendo a = – 1 (a < 0), então a função admite um máximo)
−
O valor máximo da função é yv = , onde = ( 2)2 – 4 . (– 1) .( – 3) = – 8
𝟒𝒂
− (−𝟖)
Logo: yv = = yv = – 2
𝟒.(−𝟏)
a) y = x2 – 7x + 12.
Sendo a = 1 (a > 0), então a função admite um mínimo)
−
O valor mínimo da função é yv =
𝟒𝒂
, onde = (– 7)2 – 4 . 1 .12 = 1
− (𝟏) 𝟏
Logo: yv = = yv = −
𝟒.𝟏 𝟒
𝟑 𝟏
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 } = Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − }
−𝟏𝟐 𝟒
b) y = x2 – 2x + 1.
−
Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒𝒂
}
= (–2)2 – 4 . ( 1 ) . (1) = 0
𝟎
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒} = Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟎}
c) y = – x2.
−
Como a < 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒𝒂
}
= (–0) – 4 . (– 1 ) . (0) = 0
2
−𝟎
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 } = Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟎}
−𝟐
d) y = – x2 + 2x – 2.
−
Como a < 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒𝒂
}
= (2)2 – 4 . (– 1 ) . (– 2) = – 4
𝟒
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 −𝟒
} = Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟏}
e) y = 5x2.
−
Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒𝒂
}
= (0) – 4 . ( 5 ) . (0) = 0
2
𝟎
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟐𝟎
} = Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟎}
f) y = x2 – 4x.
−
Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 }
𝟒𝒂
= (–4)2 – 4 . ( 1 ) . (0) = 16
− 𝟏𝟔
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒
} = Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟒}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 60
8) Determine para cada uma das funções abaixo:
➢ As raízes;
➢ As coordenadas do vértice:
➢ O conjunto imagem.
a) y = – x2 + 12x – 20
Raízes Coordenadas do vértice
Temos: = (12) – 4 . (– 1) . (– 20)
2
−𝒃 (𝟏𝟐) − 𝟏𝟐
= 144 – 80 xv = = − 𝟐.(−𝟏) = − 𝟐 = 6
𝟐𝒂
= 64
− 𝟏𝟐+𝟖 − 𝟔𝟒 𝟔𝟒
x' = = 2 yv = =− =− = 16
−𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(−𝟏) −𝟒
− 𝟏𝟐±√𝟔𝟒
𝒙= = Conjunto Imagem
−𝟐
− 𝟏𝟐−𝟖 − 𝟐𝟎 − 𝟔𝟒
x" =
−𝟐
=
−𝟐
= – 10 Como a < 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟒(−𝟏)
}
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟏𝟔}
b) y = 3x2 + 4x
Raízes Coordenadas do vértice
Temos: = (4)2 – 4 . (–3) . (0)
−𝒃 (𝟒) −𝟒 𝟐
= 16 – 0 xv = = − 𝟐.(𝟑) = 𝟔 = − 𝟑
𝟐𝒂
= 16
− 𝟒+𝟒 − 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟒
x' = = 0 yv = =− = − 𝟏𝟐 = − 𝟑
𝟔 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟑)
− 𝟒±√𝟏𝟔
𝒙= 𝟔
= Conjunto Imagem
− 𝟒−𝟒 −𝟖 −𝟒 𝟏𝟔
x" = = = Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − }
𝟔 𝟔 𝟑 𝟒(𝟑)
𝟒
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − }
𝟑
c) y = x2 – 25
Raízes Coordenadas do vértice
Temos: = (0)2 – 4 . (1) . (– 25)
−𝒃 (𝟎) 𝟎
= 0 + 100 xv = =− = =0
𝟐𝒂 𝟐.(𝟏) 𝟐
= 100
𝟏𝟎 − 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
x' = = 5 yv = =− =− = – 25
𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟏) 𝟒
− 𝟎±√𝟏𝟎𝟎
𝒙= 𝟐
= Conjunto Imagem
− 𝟏𝟎 𝟏𝟎𝟎
x" =
𝟐
= –5 Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟒 .(𝟏)
}
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟐𝟓}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 61
d) y = x2 – 8x + 7
Raízes Coordenadas do vértice
Temos: = (– 8) – 4 . (1) . (7)
2
−𝒃 (−𝟖) 𝟖
= 64 – 28 xv = =− = =4
𝟐𝒂 𝟐.(𝟏) 𝟐
= 36
𝟖+𝟔 − 𝟑𝟔 𝟑𝟔
x' = = 7 yv = =− =− =–9
𝟐 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟏) 𝟒
− (−𝟖)±√𝟑𝟔
𝒙= = Conjunto Imagem
𝟐
𝟖−𝟔 𝟐 𝟑𝟔
x" =
𝟐
=
𝟐
=1 Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟒 .(𝟏)
}
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟗}
d) y = 2x2 – 12x + 18
Raízes Coordenadas do vértice
Temos: = (– 12)2 – 4 . (2) . (18)
−𝒃 (−𝟏𝟐) 𝟏𝟐
= 144 – 144 xv = = − 𝟐.(𝟐) = 𝟒 = 3
𝟐𝒂
=0
𝟏𝟐+𝟎 − 𝟎 𝟎
x' = = 3 yv = =− =− =0
𝟒 𝟒𝒂 𝟒 .(𝟐) 𝟖
− (−𝟏𝟐)±√𝟎
𝒙= 𝟒
= Conjunto Imagem
𝟏𝟐−𝟎 𝟎
x" =
𝟒
=3 Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − 𝟒 .(𝟐)
}
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 𝟎}
e) y = x2 + 3x + 6
Raízes Coordenadas do vértice
Temos: = (3)2 – 4 . (1) . (6)
−𝒃 (𝟑) 𝟑
= 9 – 24 xv = = − 𝟐.(𝟏) = − 𝟐
𝟐𝒂
= - 15
− (−𝟏𝟓) 𝟏𝟓
Não existe raízes reais yv = =− = 𝟒
𝟒𝒂 𝟒 .(𝟏)
Conjunto Imagem
(−𝟏𝟓)
Como a > 0 Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 − }
𝟒 .(𝟏)
𝟏𝟓
Im = {𝒚 𝑹 | 𝒚 }
𝟒
9) O gráfico que representa uma parábola com a> 0 e < 0 pode ser::
a) b) c) d)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 62
− (𝟐)±√(𝟐)𝟐 – 𝟒 .(𝟏) .(−𝟏𝟓) − (𝟐)±√𝟔𝟒 − 𝟐±𝟖
10) As raízes ou zeros da função y = x2 + 2x – 15 são: 𝒙= = =
𝟐 .𝟏 𝟐 𝟐
a) 3 e – 5 c) – 3 e – 5
b) – 3 e 5 d) não admite raízes x1 = 3 e x2 = - 5
11) A função que não admite raízes reais é: a) = (- 1)2 – 4 . (3) . (- 1) = 1 + 12 > 0
a) y = 3x – x – 1
2
c) y = x – 2x + 3 b) = (- 7)2 – 4 . (1) . (6) = 49 – 24 > 0
2
1º Caso: > 0
Se > 0, a função admite duas raízes reais e distintas. Determinamos essas raízes e:
Para valores de x entre as duas raízes e x2, a função tem sinal contrário de a; para valores
de x situado fora do intervalo das raízes, a função tem o mesmo sinal de de a.
Resumindo:
x1 x2
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a
Exemplos:
1. Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = x2 – 2x – 3
Raízes da função: = (– 2)2 – 4 . (1) . (– 3)
= 4 + 12
= 16
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 63
2+4 6
x1 = = =3
2 2
− (−2)±√16 2 ±4
𝑥= =
2 2
2− 4 −2
x2 = = =–1
2 2
–1 3
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a
y
Para x < – 1 ou x > 3 y > 0
Para – 1 < x < 3 y<0 y>0 y>0
x
Para x = – 1 ou x = 3 y = 0 –1 y<0 3
b)) y = – x2 + 5x – 6
2º Caso: = 0
Se = 0, a função admite duas raízes reais e iguais. Determinamos essas raízes e:
Para qualquer valor real de x diferente das raízes x1 e x2, a função tem o mesmo sinal de a.
Resumindo:
x 1 = x2
y sinal de a y sinal de a
Exemplos:
b) y = – 5x2
Raízes da função: = (0)2 – 4 . (– 5) . (0)
=0 –0
=0
0+0 0
x1 = = =0
− 10 − 10
− (0)±√0 0 ±0
𝑥= =
− 10 −10
0− 0 0
x2 = = =0
− 10 − 10
Sinal da função:
0
y sinal de a y sinal de a
y
x
3
y<0 y<0 y<0
3º Caso: < 0
Se < 0, a função não admite raízes reais.
Para qualquer valor real de x a função tem o mesmo sinal de a.
Resumindo:
y sinal de a y sinal de a
Exemplos:
1. Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = x2 – 2x + 6
Raízes da função: = (– 2)2 – 4 . (1) . (6)
= 4 – 24
= – 20 ( Sendo < 0, a função não admite raízes reais).
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 65
Sinal da função:
y sinal de a
Para qualquer valor real de x, a função tem sinal de a, ou seja, y > 0
y
b) y = – x2 – 9
Raízes da função: = (0)2 – 4 . (–1) . (– 9)
= 0 – 36
= – 36
Sendo < 0, a função não admite raízes reais
Sinal da função:
y sinal de a
Para qualquer valor real de x, y < 0
y
x
Resumo geral:
1º caso: > 0
x1 x2
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a
2º caso: = 0
x 1 = x2
y sinal de a y sinal de a
3º caso: < 0
y sinal de a y sinal de a
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 66
EXERCÍCIOS
16) Estude a variação de sinal das seguintes funções:
a) y = x2 – 3x + 2
b) y = 2x2 + 3x + 1
= (– 1)2 – 4 . (– 1) . (30)
= 1 + 120
= 121 Sendo > 0
– –––– +++++ – ––––
𝟏+𝟏𝟏 𝟏𝟐 x
x1 = = =–6 –6 5
−𝟐 −𝟐 y<0 y>0 y<0
− (−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏 ±𝟏𝟏
𝒙= =
−𝟐 −𝟐
𝟏−𝟏𝟏 − 𝟏𝟎
x2 = = =5
−𝟐 −𝟐
d) y = x – 4x + 4
2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 67
e) y = – x2 + 5x – 10
= (5)2 – 4 . (– 1) . (– 10)
= 25 – 40 x
= – 15 Sendo < 0
– –––– – –––– – ––––
Não existe raízes reais
f) y = x2 – 2x + 8
g) y = x2 + 2x + 1
h) y = 3x2 – 4x + 2
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 68
4+2 6
x1 = = =3
2 2
− (−4)±√4 4 ±2
𝑥= =
2 2
4− 2 2
x2 = = = 1
2 2
1 3
y sinal de a y sinal contrário de a y sinal de a
Como queremos que a função seja positiva ou nula, então devemos ter x 1 ou x 3.
Logo: V = {x R | x 1 ou x 3}
c) x2 – 7x – 10 < 0
Como queremos que a função seja negativa, – x2 – 7x – 10 < 0, então devemos ter x < – 5 ou
x > – 2.
Logo: V = {x R | x < – 5 ou x > – 2}
c) 3x2 < 0
Raízes da função: = (0)2 – 4 . (3) . (0)
=0 –0
=0
0+0 0
x1 = = =0
6 6
− (0)±√0 0 ±0
𝑥= =
6 6
0− 0 0
x2 = = =0
6 6
Sinal da função:
0
y sinal de a y sinal de a
Então, para qualquer valor real de x ≠ 0 a função é positiva (y > 0) e para x = 0 a função é
nula. Logo, não existe x real tal que y < 0 ou 3x2 < 0.
Então: V = Ø
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 69
EXERCÍCIOS
17) Determine o conjunto verdade das seguintes inequações do 2º grau em R::
a) x2 + 5x + 4 > 0
c) x2 – 18x + 45 < 0
d) x2 – 6x + 9 < 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 70
e) x2 – 2x + 1 < 0
f) x2 – 8x + 16 > 0
g) – x2 – x + 30 0
= (– 1)2 – 4 . (– 1) . (30)
= 1 + 120
= 121 Sendo > 0
– –––– +++++ – ––––
𝟏+𝟏𝟏 𝟏𝟐 x
x1 = = =–6 –6 5
−𝟐 −𝟐 y<0 y>0 y<0
− (−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏 ±𝟏𝟏
𝒙= −𝟐
=
−𝟐
𝟏−𝟏𝟏 − 𝟏𝟎
x2 = = =5 V = {x R | - 6 x 5}
−𝟐 −𝟐
h) – x2 – x > 0
= (– 1)2 – 4 . (– 1) . (0)
=1+0
= 1 Sendo > 0
– –––– +++++ – ––––
𝟏+𝟏 𝟐 x
x1 = = =–1 –1 0
−𝟐 −𝟐 y<0 y>0 y<0
− (−𝟏)±√𝟏 𝟏 ±𝟏
𝒙= =
−𝟐 −𝟐
𝟏−𝟏 𝟎
x2 = = =0 V = {x R | - 1 > x > 0}
−𝟐 −𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 71
i) – 8x2 > 0
= (0)2 – 4 . (– 8) . (0) x
=0–0 – –––– 0 – ––––
y<0 y<0
= 0 Sendo = 0
𝟎+𝟎 𝟎
x1 = = =0
− 𝟏𝟔 − 𝟏𝟔
− (𝟎)±√𝟎 𝟎 ±𝟎
𝒙= − 𝟏𝟔
=
− 𝟏𝟔
𝟎−𝟎 𝟎
x2 = = =0 V=Ø
− 𝟏𝟔 − 𝟏𝟔
j) x2 – 1 0
= ( 0)2 – 4 . (1) . (– 1)
=0+4
= 4 Sendo > 0
+++++ +++++
𝟎+𝟐 𝟐 x
y >0– 1
x1 = = =1 1
𝟐 𝟐 – –––– y>0
− (𝟎)±√𝟒 𝟎 ±𝟐 y<0
𝒙= =
𝟐 𝟐
𝟎−𝟐 −𝟐
x2 = = =–1 V = {x R | x – 1 ou x 1}
𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 4 Função Quadrática ~ página 72
FUNÇÃO MODULAR
5
MÓDULO
Chamamos de módulo de um número real não negativo ao próprio número; e módulo de um
número real negativo ao oposto desse número.
Representamos módulo por | | .
Exemplos:
1. |+ 3| = + 3 3. |+ 2| = + 2 5. | – 3 | = + 3 5. | – 7 | = + 7
1 1 4 4
2. | |=+ 4. | 0 | = 0 6. |− |=+
2 2 5 5
Ou com x R, definimos:
| x | = x, se x 0
| x | = – x, se x < 0
FUNÇÃO MODULAR
Chamamos de função modular à função de R em R definida por f(x) = | x |.
Dessa maneira a função modular é definida por duas sentenças:
f(x) = x, se x 0
f(x) = – x, se x < 0
1 1
x x
1 –1
f(x)
f(x) = - x 1 f(x) = x
–1 1
Observe:
O gráfico é a reunião das bissetrizes do 1º e 2º quadrantes.
O conjunto imagem Im = R
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5 Função Modular ~ página 73
Exemplo:
f(x) f(x)
2 2
x x
1 –1
f(x)
f(x) = - 2x 1 f(x) = 2x
–1 1
b) f(x) = | x – 3 |
x – 3, se x – 3 0 ou x 3
f(x) = | x – 3 | =
– x + 3, se x – 3 < 0 ou x < 3
f(x) = x – 3 , se x 3 e f(x) = – x + 3, se x < 0
f(x) f(x)
x x
3 4 –1
f(x)
f(x) = – x + 3 1 f(x) = x – 3
x
3 4
EXERCÍCIOS
1) Construa os gráficos das seguintes funções reais:
a) f(x) = | 3x | f(x) b) f(x) = | x + 2 | f(x)
3
1
x x
1 1 –3 –2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5 Função Modular ~ página 74
c) f(x) = | x – 1 | y d)) f(x) = | 3x – 6 | y
6
3
1
x x
1 2 2
EQUAÇÃO MODULAR
Se o módulo de x é igual ao número real não negativo “m”, então x = m ou x = – m; ou
| x | = m x = m ou x = – m
Exemplo:
c) | 3x + 2 | = 3 3x + 2 = 3 3x + 2 = – 3, resolvendo as equações
3x = 3 – 2 3x = – 3 – 2
3x = 1 3x = – 5
1 –5 1 –5
x= x= V= {3 , 3 }
3 3
d) | x2 – 3x – 1 | = 3 x2 – 3x – 1 = 3 x2 – 3x – 1 = – 3, resolvendo as equações
x2 – 3x – 4 = 0 x2 – 3x + 2 = 0
= (– 3)2 – 4 . (1) . (– 4) = (– 3)2 – 4 . (1) . ( 2 )
= 9 + 16 =9-8
= 25 =1
x1 = 4 x1 = 2
3 ±5 3 ±1
𝑥= = 𝑥=
2 2
x2 = – 1 x2 = 1
V = {4, – 1, 2, 1}
EXERCÍCIOS
2) Resolva as equações reais seguintes:
a) | x + 7 | = 2 x+7=2 ou x+7=–2
x=2–7 x=–2–7
x=–5 x=–9 V = { – 5, – 9}
b)) | 5x – 1 | = 8 5x – 1 = 8 ou 5x – 1 = – 8
5x = 8 + 1 5x = – 8 + 1
5x = 9 x=–7
𝟗 –𝟕 𝟗 –𝟕
x= x= V={ , }
𝟓 𝟓 𝟓 𝟓
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5 Função Modular ~ página 75
c) | 4x + 16 | = 0 4x + 16 = 0
4x = 0 – 16
– 𝟏𝟔
x=
𝟒
x=–4 V = { – 4}
d) | x2 – 4x – 1 | = – 3 impossível resolver, pois o módulo não pode ser um número negativo, logo
V=Ø
e) | x2 – 7x + 14 | = 2 x2 – 7x + 14 = 2 x2 – 7x + 14 = –2
x2 – 7x + 12 = 0 x2 – 7x + 16 = 0
= (– 7)2 – 4 . (1) . (12) = (– 7)2 – 4 . (1) . ( 14 )
= 49 – 48 = 49 – 56
=1 =–7
x1 = 4 Não existe raízes reais
𝟕 ±𝟏
𝒙= =
𝟐
x2 = 3
V = {4, 3}
f) | x2 + 6x | = 0 x2 + 6x = 0
= (6)2 – 4 . (1) . (0)
= 36 – 0
= 36
x1 = 0
− 𝟔 ±𝟔
𝒙= 𝟐
=
x2 = – 6
V = {0, – 6}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 5 Função Modular ~ página 76
FUNÇÃO
EXPONENCIAL 6
POTENCIAÇÃO
DEFINIÇÃO
an = a . a . a . ... . a (n fatores)
O número real a é chamado base da potência e o número natural n é chamado expoente da potência.
Exemplos:
a) 24 = 2 . 2 . 2 . 2 = 16 c) (– 2)3 = (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 8
1 2 1 1 1
b) (– 7)2 = (– 7) . (– 7) = 49 d) ( ) = . =
2 2 2 4
CASOS PARTICULARES
a1 = a Exemplo: (– 3)1 = – 3
a0 = 1 Exemplo: (– 5)0 = 1
1 1 1
a- n = 𝑛 (a ≠ 0 e n inteiro) Exemplo: (– 5) – 2 = =
𝑎 (−5)2 25
2) am : an = am - n 310 : 32 = 310 - 2 = 38
3) (am)n = am . n (73)4 = 73 . 2
= 712
4) (a . b)m = am . b m (5 . 3)2 = 52 . 32
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 77
EXERCÍCIOS
1) Calcule:
a) 50 = 1 c) 25 = 2.2.2.2.2 = 32 e) 03 = 0.0.0 = 0 g) (- 6 )2 = (– 6).( – 6) = 36
3 4 𝟖𝟏
b) 81 = 8 d) ( ) = f) (– 2)5 = – 32 h) (0,3)3= (0,3).(0,3).(0,3) = 0,027
2 𝟏𝟔
37
d) 7 = 37 – 7 = 30 = 1 i) a . a = a1 + 1 = a2
3
5 2 𝟓𝟐
e) ( ) = j) a : a = (a ≠ 0) = a1 – 1 = a0 = 1
3 𝟑𝟐
3) Calcule:
𝟏 𝟏 2 –3 𝟓 𝟑 𝟏𝟐𝟓
a) 6 – 2 = = d) ( ) =( ) =
(𝟔)𝟐 𝟑𝟔 5 𝟐 𝟖
𝟑
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
b) 5 – 3 = = e) (- 2) – 3 = ( ) = −𝟖
(𝟓)𝟑 𝟏𝟐𝟓 −𝟐
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
c) 8 – 1 = = f) (- 5) – 2 = ( ) =
(𝟖)𝟏 𝟖 −𝟓 𝟐𝟓
𝑚
𝑛
𝑎𝑛 = √𝑎𝑚
Exemplos:
3 1
4
1. 54 = √53 3. 72 = √7
4
1
10 2 5 5 2 16 4 5
0,1
2. 5 =5 10 = √5 4. (3) = √(3) = √81
5 Expoente do radicando
3
Ilustrando: √𝑎5 = 𝑎3 Índice da raiz
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 78
5) Passe para forma de potência com expoente fracionário:
3 𝟐 𝟏 𝟏𝟎
10
a) √52 = 𝟓𝟑 c) √8 = 𝟖𝟐 e) √910 = 𝟗𝟏𝟎 = 9
𝟏 𝟏 𝟏𝟒
10 3 7
b) √3 = 𝟑𝟏𝟎 d) √7 = 𝟕𝟑 f) √214 = 𝟐 𝟕 = 22 = 4
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de função exponencial qualquer função de R em R definida por f(x) = a x, onde
a R+* e a ≠ 1.
Exemplos:
1 𝑥
1. f(x) = 2x 2. f(x) = ( )
2
Resumindo a definição:
Exemplos:
x 2x y 4
𝟏 𝟐 1 D=R
–2 2 – 2 = (𝟐)
4 Im = R+*
𝟏 𝟏 1
–1 2 – 1 = (𝟐)
2 2
0 20 1
1
1
1 2 2
x
2
–2 –1 1 2 3
2 2 4
Observe: y = 2x a = 2 a > 1 função crescente
1 𝑥
2. Esboce o gráfico da função f(x) = ( ) , dê o domínio e a imagem da função:
2
y
1 𝑥
x ( ) y 4
2
1 −2 𝟐 𝟐 D = R+*
–2 ( ) = ( 𝟏) 4
2 Im = R
1 −1 𝟐 𝟏
–1 ( ) = (𝟏) 2 2
2
1 0
0 ( ) 1
2 1
1 1
1
1 ( )
2 2 x
–2 –1 1 2
1 2 1
2 ( )
2 4
1 𝑥 1
Observe: y = ( ) a= a < 1 função decrescente
2 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 79
2. Classificar as funções em crescestes ou decrescentes:
a) y = 7x a base é 7, maior que 1, então é crescente.
𝑥
√2 √2
b) y = ( ) a base é ,menor que 1, então é decrescente
3 3
1 𝑥 1
c) y = ( ) a base é ,maior que 1, então é crescente.
3 3
𝑥
√15 √15
d) y = ( ) a base é , menor que 1, então é decrescente.
2 2
e) y = 0,7x a base é 0,7, menor que 1, então é decrescente.
EXERCÍCIOS
7 𝑥 𝟕
b) y = ( ) a base é , maior que 1, então é crescente
2 𝟐
𝑥
√3 𝟕
c) y = ( ) a base é , menor que 1, então é decrescente
2 𝟐
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Exemplo:
Resolva:
a) 5x + 5 = 57
Sendo uma igualdade, se as bases são iguais podemos igualar os expoentes:
x+5=7
x=7–5
x=2
Logo: S = {x R | x = 2} ou S = { 2 }
b) 2x = 8
Decompondo o 8 em fatores primos para termos bases iguais
8 2 2x = 8 = 2 3
4 2 2x = 23
2 2 x=3
1 23
Logo: S = {x R | x = 3} ou S = { 3 }
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 80
1
c) 5x =
25
Decompondo o 25 em fatores primos para termos bases iguais
1
25 5 5x =
52
5 5 5 = 5– 2
x
1 52 x=–2
Logo: S = {x R | x = – 2} ou S = { – 2 }
5
d) 9x = √27
Decompondo o 9 e o 27 em fatores primos para termos bases iguais
5
9 3 27 3 9x = √27
5
3 3 9 3 32x = √33
3
1 32 3 3 32x = 35
3
1 33 2x =
5
3
x=
10
3 3
Logo: S = {x R | x = } ou S = { }
10 10
EXERCÍCIOS
23x = 2– 3 22x = 𝟐𝟑
3 3 3x = 3– 3 2 2 8 2
𝟓
1 33 x=–3 1 23 3x = – 3 4 2 2x =
𝟑
x=– 1 𝟓
2 2 x=
𝟔
25
3 1 2
g) 7x = √49 h) 9x = i) 3x = √27
27
49 7 𝟑 27 3 𝟏 27 3 𝟐
7x = √𝟕𝟐 32x = 3x = √𝟑𝟑
7 7 𝟐 9 3 𝟑𝟑 9 3 𝟑
7x = 𝟕𝟑 32x = 3– 3 3x = 𝟑𝟐
1 72 𝟐 3 3 3 3 𝟑
x= 2x = – 3 x=
𝟑 𝟑 𝟐
1 33 x=– 1 33
𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 81
23x = √𝟐𝟓
j) 8x = √32 𝟓
23x = 𝟐𝟐
𝟓
3x =
𝟐
𝟓
x=
𝟔
Exemplo:
Resolva as equações exponenciais::
2 1
a) 3 𝑥 – 7x + 12 = 1 b) = √8
2 4𝑥
3𝑥 – 7x + 12 = 30
1
x2 – 7x + 12 = 0 = √8
4𝑥
= (– 7)2 – 4 . (1) . (12) 1
= 49 – 48 = √23
22𝑥
=1 1 3
= 22
7 ±1 22𝑥
𝑥= = x1 = 4 e x2 = 3 3
2 2−2𝑥 = 22
S = {3, 4} 3
– 2x =
2
3
x=–
4
c) 9x – 12 . 3x + 27 = 0 b) 49x – 8 . 7x + 7 = 0
EXERCÍCIOS
2− 3 1 1
d) 3 𝑥 =3 e) = √27 f) = √125
9𝑥 25𝑥
𝟏 𝟏
x2 – 3 = 1 = √𝟑𝟑 = √𝟓𝟑
𝟑𝟐𝒙 𝟓𝟐𝒙
𝟑 𝟑
−𝟐𝒙 −𝟐𝒙
x2 = 1 + 3 𝟑 = 𝟑𝟐 𝟓 = 𝟓𝟐
𝟑 𝟑
x2 = 4 – 2x = – 2x =
𝟐 𝟐
𝟑 𝟑
x = √𝟒 x=– x=–
𝟒 𝟒
x=2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 82
1 3 1 1 3
g) = √4 h) = √3 i) = √5
2𝑥 3𝑥 5𝑥
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟑
= √𝟐𝟐 = 𝟑𝟐 = 𝟓𝟐
𝟐𝒙 𝟑𝒙 𝟓𝒙
𝟐 𝟏 𝟏
−𝒙 −𝒙
2–x = 𝟐𝟑 𝟑 = 𝟑𝟐 𝟓 = 𝟓𝟐
𝟐 𝟏 𝟏
–x = –x = –x =
𝟑 𝟐 𝟐
𝟐 𝟏 𝟏
x=– x=– x=–
𝟑 𝟐 𝟐
j) 9x – 4 . 3x + 3 = 0 l) 4x – 6 . 2x + 8 = 0 i) 25x – 6 . 5x + 5 = 0
32x – 4 . 3x + 3 = 0 22x – 6 . 2x + 8 = 0 52x – 6 . 5x + 5 = 0
y2 – 4 . y + 3 = 0 y2 – 6 . y + 8 = 0 y2 – 6 . y + 5 = 0
= (- 4)2 – 4. 1. 3 = (- 6)2 – 4. 1. 8 = (- 6)2 – 4. 1. 5
= 16 – 12 = 36 – 32 = 36 – 20
=4 =4 = 16
𝟒𝟐 𝟔𝟐 𝟔𝟒
x= = x1 = 3 ou x2 = 1 x= = x1 = 4 ou x2 = 2 x= = x1 = 5 ou x2 = 1
𝟐 𝟐 𝟐
3x = y 3x = 3 x = 1 2x = y 2x = 4 x = 2 5x = y 5x = 5 x = 1
3x = y 3x = 1 3x = 30 x = 0 2x = y 2x = 2 x = 1 5x = y 5x = 1 5x = 50 x = 0
INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
PRELIMINARES
Considere o seguinte problema:
Dadas duas potências de mesma base a2 e a3 por exemplo, qual é a maior?
Resposta: depende da base a.
a. Se a base a for maior que 1, a 3 > a2
Exemplos:
1. Sendo a = 5 53 > 52
2. Sendo a = 2 23 > 22
7 7 7
3. Sendo a = (5)3 > (5)2
5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 83
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Exemplos:
1. 5x > 57
Como a base é 5, maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade, relacionando os
expoentes:
x>7
S = {x R| x > 7}
1
2. 3x
3
Nesta desigualdade vamos primeiro obter a mesma base:
3x 3 – 1
Como a base é 3, maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade, relacionando os
expoentes:
x–1
S = {x R| x – 1}
1 𝑥+2 1 3
3. (2) > (2)
1
Como a base é , um número entre 0 e 1, invertemos o sinal da desigualdade, relacionando
2
os expoentes:
x+2<3
x<3–2
x<1
S = {x R| x < 1}
5 3𝑥+4
4. (4) 1
5. (0,7)13x - 5 (0,7)7x + 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 84
Como a base é 0,7 um número entre 0 e 1, invertemos o sinal da desigualdade,
relacionando os expoentes:
13x – 5 7x + 2
13x – 7x 2 + 5
6x 7
7
x
6
7
S = {x R| x }
6
EXERCÍCIOS
1 4𝑥−2 1 𝑥+1 1 𝑥
g) ( ) <( ) h) 0,13x 0,1x + 1 i) ( ) 1
3 3 10
𝟏 𝒙 𝟏 𝟎
4x – 2 > x + 1 3x x + 1 ( 𝟏𝟎 ) ( 𝟏𝟎 )
4x – x > 1 + 2 3x – x 1 x0
3x > 3 2x 1
𝟑 𝟏
x> x
𝟑 𝟐
x>1
1 𝑥 1
n) ( ) >1 o) > 27 p) 2X √32
7 3𝑥
𝟏 𝒙 𝟏 𝟎
( ) <( ) 3-X > 33 2X √𝟐𝟓
𝟕 𝟕
𝟓
x<0 –x<3 2X 𝟐𝟐
𝟓
x< –3 x
𝟐
1 3
𝟐 𝟐 𝟐
q) > √25 5- x > 𝟓 – x > x < −
𝟑
5𝑥 𝟑 𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 6 Função Exponencial ~ página 85
LOGARITMOS
7
LOGARITMOS
PRELIMINARES
Esse expoente x que se deve dar a uma base positiva e diferente de 1 chamamos logaritmo.
Assim, nos problemas dados temos:
1) x = 3 é o logaritmo de 8 na base 2 e se indica 3 = log 2 8
2) x = 2 é o logaritmo de 100 na base 10 e se indica 2 = log 10 100
Esses expoentes 3 e 2 chamados de logaritmos, foram calculados através de equações
exponenciais simples: 2x = 8; 10x = 100;
Por outro lado, na maioria dos problemas o valor desse expoente não é exato, exemplo:
10x = 90. Para a determinação desse valor utilizamos a teoria dos logaritmos.
DEFINIÇÃO
Indicamos: loga b = x ax = b
Chamamos: b logaritmando
a base
x logaritmo
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 86
3. log5 1 = 0 ⇔ 50 = 1 1 = logaritmando, 5 = base e 0 = logaritmo.
EXERCÍCIOS
c) O logaritmo de 7 na base 7.
Log7 7 = x 7x = 7 x = 1
1
d) O logaritmo de na base 5.
25
1 𝟏 𝟏
Log5 =x 5x = 5x = 𝟐 5x = x – 2 x = – 2
25 𝟐𝟓 𝟓
2) Calcule o valor de x:
𝟏𝟐𝟓
a) log2 x = 7 b) 𝑙𝑜𝑔(1) x = 2 c) logx 27 = 3 d) logx =3
3 𝟖
𝟏 𝟐 𝟓 𝟑
27 = x (𝟑) = x x3 = 33 x3 = ( )
𝟐
𝟑 𝟑
𝟏 𝟑 𝟓
128 = x
𝟗
=x x = √𝟑𝟑 x = √𝟐
𝟓
x=3 x=
𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 87
1 1
e) log3 =x f) 𝑙𝑜𝑔4 32 = x g) log2 √8 = x d) 𝑙𝑜𝑔(5) x = – 1
9 2
𝟏 𝟐 𝟏 𝟓 𝟓 −𝟏
3x = ( ) 22x = ( 𝟐) 2x = √𝟐𝟑 ( 𝟐) =x
𝟑
𝟑 𝟐
3x = 3– 2 22x =2– 5 2x = 𝟐𝟐 =x
𝟓
𝟑
x=–2 2x = – 5 x=
𝟐
𝟓
x= − 𝟐
Resumindo:
Existe loga b somente quando a > 0, a ≠ 1 e b > 0
Exemplos:
EXERCÍCIOS
x> 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 88
d) log(2x + 7) 8 e) log3 (3x + 1) f) log(5x + 5) 7
2x + 7 > 0 e 2x + 7 ≠ 1 3x + 1 > 0 5x + 5 > 0 e 5x + 5 ≠ 1
2x > – 7 e 2x ≠ 1 – 7 3x > - 1 5x > – 5 e 5x ≠ 1 – 5
𝟕 𝟔 𝟏 𝟓 𝟒
x>– e x≠– x> – x> – x≠– 𝟓
𝟐 𝟐 𝟑 𝟓
𝟕
x>– e x≠–3 x>–1
𝟐
Nota:
Quanto não se escreve a base, convenciona-se que a base é 10.
Exemplo:
log 2 = log10 2
EXERCÍCIOS
𝟕
d) 𝑙𝑜𝑔7 𝟓
=x e) log5 x = log5 7 f) log3 x = log3 10
5
𝟕 𝒙 𝟕 𝟏
( ) =( ) x=7 x = 10
𝟓 𝟓
x=1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 89
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS
P1. O logaritmo do produto b . c na base a é igual à soma dos logaritmos dos fatores b e c
na base a.
loga b . c = loga b + loga c
Demonstração:
Seja: loga b = x pela definição: ax = b
loga c = y pela definição: ay = c
loga b . c = z pela definição: az = b . c
Em az = b . c, substituindo b por ax e c por ay:
az = ax . ay
Multiplicação de potências de mesma base:
az = ax + y z = x + y
ou ainda: loga b . c loga b + loga c
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 90
Resolvendo:
x2 – 3x + 2x – 6 = 6
x2 – x – 12 = 0
Raízes: x1 = 4 e x2 = – 3
Condições de existência:
x+2>0x>–2
x>3
x–3>0x>3
EXERCÍCIOS
6) Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771 e log 7 = 0,8450, calcule log 42.
log 42 = log 2 . 3 . 7
log 42 = log 2 + log 3 + log 7
log 42 = 0,3010 + 0,4771 + 0,8450
log 42 = 1,6231
Nota:
A propriedade P1 também se aplica para o logaritmo de um produto com 3 ou mais fatores.
7) Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log 72.
log 72 = log 23 . log32
log 72 = 3 log 2 + 2 log 3
log 72 = 3 . 0,3010 + 2 . 0,4771
log 72 = 0,903 + 0,9542
log 72 = 1,8572
8) Resolva as equações:.
a) log5 3 + log5 (x + 2) = 2 b) log10 x + log10 x = 2 c) log2 x + log2 (x – 1) = 1
log5 3(x + 2) = 2 log10 (x . x) = 2 log2 x . (x – 1) = 1
3x + 6 = 5 2 2
10 = x 2
x2 – x = 2
3x = 25 – 6 x = 10 x2 – x – 2 = 0
3x = 19 = (–1)2 – 4. 1.( – 2)
𝟏𝟗
x= =9
𝟑
CE: x + 2 > 0 CE: x > 0 Raízes: x1 = 2 e x2 = –1
x >-2 Logo: S = { + 10} CE: x > 0 e x–1>0
𝟏𝟗
Logo: S = {
𝟑
} x>1
Logo: S = { 2 }
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 91
d) log5 (x – 3) + log5 (x + 2) = log5 14 e) log10 (x + 5) + log10 (x – 4) = log10 10
log5 (x – 3).(x + 2) = log5 14 log10 (x + 5).(x – 4) = log10 10
(x – 3).(x + 2) = 14 (x + 5).(x – 4) = 10
x2 + 2x – 3x – 6 = 14 x2 – 4x + 5x– 20 = 10
x –x – 6 – 14 = 0
2
x2 + x– 20 – 10 = 0
x2 –x – 20 = 0 x2 + x– 30 = 0
= (–1)2 – 4. 1.( – 20) = (+1)2 – 4. 1.( – 30)
= 1 + 80 = 1 + 120
= 81 = 121
x1 = 5 x1 = 5
𝟏𝟗 −𝟏 𝟏𝟏
x= x=
𝟐 𝟐
x2 = – 4 x2 = – 6
CE: x – 3 > 0 e x+2>0 CE: x + 5 > 0 e x–4>0
x>3 e x>–2 x>–5 e x>4
S={5} S={5}
𝒃
P2. O logaritmo de um quociente na base a é igual ao do dividendo menos o logaritmo do
𝒄
divisor, os dois na base a.
𝑏
loga = loga b – loga c
𝑐
Nota:
A demonstração desta propriedade é feita de maneira análoga à da propriedade P 1..
Exemplos:
2
1. Dados log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule log .
3
2
Aplicando P2: log = log 2 – log 3
3
Substituindo: log 2 e log 3 :
2
log = 0,3010 – 0,4771= – 0,1761
3
2
ou seja: log = – 0,1761
3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 92
3. Resolva a equação log (2x + 3) – log 3 = log 7.
2𝑥+3
Aplicando P2: log = log 7
3
2𝑥+3
Pela propriedade P2: =7
3
2x + 3 = 21
2x = 21 – 3
2x = 18
18
x=
2
x=9
Condição de existência: logaritmando positivo:
–3
2x + 3 > 0 2x > – 3 x >
2
Como x = 9, este valor satisfaz . Então: V = { 9 }
EXERCÍCIOS
5
9) Dados log 2 = 0,3010 e log 5 = 0,6990, calcule log .
2
𝟓
log 𝟐 = log 5 - log 2
𝟓
log 𝟐 = 0,6990 – 0,3010
𝟓
log 𝟐 = 0,398
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 93
c) log (x + 3) – log 2 = log 20 b) log (x – 2) + log 3 – log 5 = log 7
𝒙+𝟑 (𝒙−𝟐).𝟑
= 20 =7
𝟐 𝟓
x + 3 = 40 3x – 6 = 35
x = 40 – 3 3x = 35 + 6
x = 37 3x = 41
𝟒𝟏
x=
𝟑
CE: x + 3 > 0
x >–3 CE: x – 2 > 0
𝟒𝟏
Logo: S = {37} x >2 Logo: S = { }
𝟑
Demonstração:
loga bn = loga (b.b.b.,...b) = loga b + loga b + loga b + ... + loga b
n fatores n parcelas
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 94
3
3. Dados log 2 = 0,3010, calcule log √2
1 1
3 3
Como √2 = 23 , podemos escrever: log √2 = log 23
1
1
Aplicando P3 : log 23 = . log 2
3
1
1
Substituindo: log 23 = 3. 0,3010 = 0,1003
3
Então: log √2 = 0,1003
7
5.a3 √𝑏2
4. Dada a expressão S = , desenvolva log S pelas propriedades:
𝑐4
7
Aplicando P1 e P2 : log 5 + log a3 + log √𝑏2 –log c4
2
Aplicando P3: log 5 + 3 .log a + 7 . log b – 4 .log c
3
Então: log √2 = 0,1003
EXERCÍCIOS
4 𝑅 3 𝑎√𝑏
a) S = b) S = 𝑐2
3
log S = log 4R3 – log 3 log S = log 𝒂√𝒃 – log c2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 95
5 𝑎𝑏5 √𝑐
c) S = a3b2 √𝑐 d) S =
𝑑7
𝟏
log S = log a3 + log b2 + log 𝒄 𝟓 log S = log 𝒂𝒃𝟓 + log √𝒄 – log d7
𝟏
𝟏
log S = 3.log a + 2.log b +
𝟓
.log c log S = log a + log b5 + log 𝒄𝟐 – 7.log d
𝟏
log S = log a + 5.log b +
𝟐
.log c – 7 log d
MUDANÇA DE BASE
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑏
loga b =
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑎
Demonstração:
Seja loga b = x ax = b
Exemplos:
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 96
15) Dados log7 5 = a e log7 3 = b, Calcule:
a) log3 5 b) log5 7 c) log3 7
𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟕 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟕
log3 5 = log5 7 = log3 7 =
𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟑 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟕 𝟑
𝒂 𝟏 𝟏
log3 5 = log5 7 = log3 7 =
𝒃 𝒂 𝒃
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Chamamos de função logarítmica qualquer função de R+*, em R definida por f(x) = loga x,
onde a > 0 e a ≠ 1
Exemplos:
1. f(x) = log2 x
2. f(x) = 𝑙𝑜𝑔1 x
2
Resumindo a definição:
f: R+* → R definida por f(x) = loga x, a R+* e a ≠ 1
Exemplos:
Dados os números reais e positivos a, b e c, sendo a ≠ 1 e c ≠ 1, vale a seguinte relação:
Sendo x R+*
x log2 x y 2
D=R
1 1
log2 –2 Im = R+*
4 4 1
1 1
log2 –1
2 2 x
1 2 3 4
1 log2 1 0
–1
2 log2 2 1
–2
4 log2 4 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 97
2. Esboce o gráfico da função 𝑙𝑜𝑔1 x, dê o domínio e a imagem da função:
2
x 𝑙𝑜𝑔1 x y 2
2
1 𝑙𝑜𝑔1 x D = R+*
2
4 2
1 Im = R
1 𝑙𝑜𝑔1 x 1
2 2
x
1 2 3 4
1 𝑙𝑜𝑔1 x 0
2
–1
5 𝑙𝑜𝑔1 x –1
2
–2
4 𝑙𝑜𝑔1 4 –2
2
1 1
Observe: Se a base é , 0 < < 1, a função é decrescente.
2 2
x2 > x1 𝑙𝑜𝑔1 x2 < 𝑙𝑜𝑔1 x1; qualquer que seja x1, x2 R+*
2 2
3. 𝑙𝑜𝑔1 x 𝑙𝑜𝑔1 8
5 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 98
4. log5 (x + 3) > 1
Condição de existência: x + 3 > 0
x>–3
Vamos escrever 1 como logaritmo de base 5: 1 = log 5 5
log5 (x + 3) > log5 5
Como a base é 5, conservamos o sinal:
x+3>5x>2
Então. Se x > – 3 e x > 2,
V = {x R| x > 2}
16) Resolva :
a) log3 x < log3 5 b) log4 (x + 3) log4 7 c) 𝑙𝑜𝑔1 x > 𝑙𝑜𝑔1 3
8 8
x>–3ex4
S = {x R| x 4}
x>0ex >0
S = {x R| x > 0}
x > –3 e x 9 – 3
x>–3ex6
S = {x R| – 3 < x 6}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 7 Logaritmos ~ página 99
PROGRESSÕES
8
PROGRESSÕES
NOÇÕES PRELIMINARES
an um termo qualquer
a1 = 3, a2 = 6, a3 = 9, a4 = 12, ...
Na matemática interessam-nos com maior frequência as sequências onde os termos são
números reais e obedecem a uma certa lei de formação, isto é, um critério que permita determinar
de modo inequívoco os termos dessa sequência.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 100
Exemplos:
1. A sequência dos números pares maiores que 4:
(6, 8, 10,12,14,16, ...)
2. A sequência dos números reais que obedecem à expressão na = 2 + 3n, com n N*, é
obtida fazendo-se:
para n = 1 a1 = 2 + 3 . 1 a1 = 5
para n = 2 a2 = 2 + 3 . 2 a2 = 8
para n = 3 a3 = 2 + 3 . 3 a3 = 11
Assim, essa sequência pode ser representada por: (5, 8, 11,...)
EXERCÍCIOS
1) Determine os quatro primeiros termos de cada sequência nos seguintes caso, sendo n N*:
𝑛2
a) an = 1 + n e) an = an =
2
𝟏𝟐 𝟏
para n = 1 a1 = 1 + 1 a1 = 2 para n = 1 a1 = a1 =
𝟐 𝟐
𝟐𝟐
para n = 2 a2 = 1 + 2 a2 = 3 para n = 2 a2 = a2 = 2
𝟐
𝟑𝟐 𝟗
para n = 3 a3 = 1 + 3 a3 = 4 para n = 3 a2 = a3 =
𝟐 𝟐
𝟒𝟐
para n = 4 a4 = 1 + 4 a3 = 5 para n = 4 a2 = a4 = 8
𝟐
𝟏 𝟗
(2, 3, 4, 5) ( , 2, , 8)
𝟐 𝟐
b) an = 3n – 2 f) an = 1 – 2n
para n = 1 a1 = 3 . 1 – 2 a1 = 1 para n = 1 a1 = 1 – 2.1 a1 = – 1
para n = 2 a2 = 3 . 2 – 2 a2 = 4 para n = 2 a2 = 1 – 2.2 a2 = – 3
para n = 3 a2 = 3 . 3 – 2 a3 = 7 para n = 3 a2 = 1 – 2.3 a3 = – 5
para n = 4 a2 = 3 . 4 – 2 a4 = 10 para n = 4 a2 = 1 – 2.4 a4 = – 7
(1, 4, 7, 10) (– 1, – 3, – 5, – 7)
𝑛
c) an = g) an = 3n
𝑛+1
𝟏 𝟏
para n = 1 a1 = a1 = para n = 1 a1 = 31 a1 = 3
𝟏+𝟏 𝟐
𝟐 𝟐
para n = 2 a2 = a2 = para n = 2 a2 = 32 a2 = 9
𝟐+𝟏 𝟑
𝟑 𝟑
para n = 3 a2 = a3 = para n = 3 a2 = 33 a3 = 27
𝟑+𝟏 𝟒
𝟒 𝟒
para n = 4 a2 = a4 = para n = 4 a2 = 34 a4 = 81
𝟒+𝟏 𝟓
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
( , , , ) (3, 9, 27, 81)
𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝑛+3 2𝑛
d) an = h) an =
2𝑛 𝑛
𝟏+𝟑 𝟒 𝟐𝟏
para n = 1 a1 = a1 = a1 = 2 para n = 1 a1 = a1 = 2
𝟐.𝟏 𝟐 𝟏
𝟐+𝟑 𝟓 𝟐𝟐
para n = 2 a2 = a2 = para n = 2 a2 = a2 = 2
𝟐.𝟐 𝟒 𝟐
𝟑+𝟑 𝟔 𝟐𝟑 𝟖
para n = 3 a2 = a3 = a3 = 1 para n = 3 a2 = a3 =
𝟐.𝟑 𝟔 𝟑 𝟑
𝟒+𝟑 𝟕 𝟐𝟒
para n = 4 a2 = a4 = para n = 4 a2 = a4 = 4
𝟐.𝟒 𝟖 𝟒
𝟓 𝟕 𝟖
(2, , 1, ) (2, 2, , 4)
𝟒 𝟖 𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 101
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
Progressão aritmética (P.A.) é uma sequência de números reais onde cada termo, a partir
do segundo, é igual ao anterior mais uma constante (chamada razão).
Exemplos:
1. Sendo a1 = 1 e razão r = 2, então:
a2 = a1 + r a2 = 1 + 2 = 3
a3 = a2 + r a3 = 3 + 2 = 5
a4 = a3 + r a4 = 5 + 2 = 7
Assim, a P.A. será (1, 3, 5, 7, ...)
Exemplos:
1. Na P.A. (1, 4, 7, 10, 13):
r=4–1=3 ou r=7–4=3
4 5
2. Na P.A. (8, , ,):
3 3
4 1 5 4 1
r= –1= ou r= – =
3 3 3 3 3
EXERCÍCIOS
2) Determine os quatro primeiros termos de uma P.A. de razão 3 e primeiro termo igual a 4.
a1 = 4
a2 = 4 + 3 = 7
a3 = 7 + 3 = 10
a4 = 10 + 3 = 13
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 102
3) Calcule os 6 primeiros termos de uma P.A. , dados a1 = 8 e r = – 4 .
a1 = 8
a2 = 8 – 4 = 4
a3 = 4 – 4 = 0
a4 = 0 – 4 = – 4
a5 = – 4 – 4 = – 8
a6 = – 8 – 4 = – 12
(8, 4, 0, – 4, – 8, – 12)
Exemplos:
1. Calcule o décimo termo da P.A. (3, 7, 11,...).
Sendo a1 = 3, r = 4 e n = 10 (pois, como queremos a 10, então an = a10) e aplicando a fórmula
an = a1 + (n – 1) . r, temos:
a10 = 3 + (10 – 1) . 4
a10 = 3 + 36
a10 = 39
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 103
3. Numa P.A. o primeiro e o último termo são, respectivamente, 15 e 223 e a razão é igual a 8.
Quantos termos tem essa P.A.
Sendo a1 = 15, an = 223 e r = 8 e aplicando a fórmula an = a1 + (n – 1) . r:
223 = 15 + (n – 1) . 8
223 – 15 = (n – 1) . 8
208 = (n – 1) . 8
208
= (n – 1)
8
26 + 1 = n
n = 27
EXERCÍCIOS
an = a1 + (n – 1) . r
a7 = 1 + (7 – 1) . 5
a7 = 1 + 6 . 5
a7 = 1 + 30
a7 = 31
an = a1 + (n – 1) . r
a15 = – 3 + (15 – 1) . 2
a15 = – 3 + 14 . 2
a15 = – 3 + 28
a15 = 25
7) Numa P.A. de 20 termos, o primeiro termo é 5 e a razão é 4. Determine o último termo dessa P.A.
an = a1 + (n – 1) . r
a20 = 5 + (20 – 1) . 4
a20= 5 + 19 . 4
a20 = 5 + 76
a20 = 81
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 104
10) Calcule o número de termos de uma P.A. sabendo-se que a1 = – 14, an = 19 e r = 3
an = a1 + (n – 1) . r
19 = – 14 + (n – 1) . 3
19 + 14 = (n – 1) . 3
33 = (n – 1) . 3
𝟑𝟑
= (n – 1)
𝟑
11 = n – 1
11 + 1 = n
12 = n
Exemplos:
2. Numa P.A., sabe-se que a5 = 8 e a10 = 23. Qual é a razão e o primeiro termo dessa P. A.?
a5, a6, a7, a8, a9, a10 6 termos
an = a1 + (n – 1) . r an = a1 + (n – 1) . r
a10 = a5 + (6 – 1) . r a5 = a1 + (5 – 1) . r
23 = 8 + 5. r 8 = a1 + 4 . 3
23 – 8 = 5 . r 8 = a1 + 12
15 = 5 . r 8 – 12 = a1
15
= r – 4 = a1
5
3= r
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 105
4. Insira ou interpole 7 meios aritméticos entre 3 e 35.
3, __, __, __, __, __, __, __, 35
a1 a9
an = a1 + (n – 1) . r
a9 = a1 + (9 – 1) . r
35 = 3 + 8 . r
35 – 3 = 8 . r
32 = 8 . r
32
= r
8
4= r
Logo: (3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31, 35)
EXERCÍCIOS
11) Calcule a razão de uma P.A., sabendo-se que a1 = 100 e a21 = – 40.
r =6–1=5
an = a1 + (n – 1) . r
a7 = 1 + (7 – 1) . 5
a7 = 1 + 6 . 5
a7 = 1 + 30
a7 = 31
12) Determine a razão e o primeiro termo de uma P.A. em que a 4 = – 3 e a11 = – 38.
13) Numa P.A. temos a13 = 200 e a20 = 144. Pede-se r, a1 e a16.
an = a1 + (n – 1) . r an = a1 + (n – 1) . r
a13 = a1 + (13 – 1) . r a20 = a1 + (20 – 1) . r
200 = a1 + 12. r (I) 144 = a1 + 19r (II)
200 = a1 + 12r
144 = a1 + 19r (– 1)
200 = a1 + 12r
– 144= –a1 – 19r
56 = – 7r
r=– 8 an = a1 + (n – 1) . r
a16 = 296 + (16 – 1) . (– 8)
144 = a1 + 19r a16 = 296 – 120
144 = a1 + 19. (– 8) a16 = 176
144 + 152= a1
296 = a1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 106
14) Quantos múltiplos de 5 há compreendidos entre 8 e 521?.
8, 9, 10, ............................., 520, 521
a1 an
an = a1 + (n – 1) . r
520 = 10 + (n – 1) . 5
520 – 10 = (n – 1) . 5
510 = (n – 1) . 5
𝟓𝟏𝟎
= (n – 1)
𝟓
102 = n – 1
102 + 1 = n
103 = n
an = a1 + (n – 1) . r
999 = 102 + (n – 1) . 3
999 – 102 = (n – 1) . 3
897 = (n – 1) . 3
𝟖𝟗𝟕
= (n – 1)
𝟑
299 = n – 1
299 + 1 = n
300 = n
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 107
Exemplo:
Sendo x, y e z três termos consecutivos de uma P.A., demonstre que 2y = x + z.
Sendo r a razão, temos:
x=y–r
z=y+r
Somando membro a membro as duas igualdades:
x + z = 2y ou 2y = x + z
PROPRIEDADES
P1. Sendo x, y, z três termos consecutivos de uma P.A., demonstramos acima que 2y = x + z
𝒙+𝒛
ou y =
𝟐
Isto quer dizer que o termo central é a média aritmética dos outros dois.
Exemplo:
Sendo 3, 5, 7 três termos consecutivos de uma P.A., então:
3+7
5=
2
EXERCÍCIOS
19) Determine x, tal que x, 10, 4x sejam três termos consecutivos de uma P.A.
𝒙+𝟒𝒙 𝟓𝒙 𝟐𝟎
10 = 10 = 5x = 20 x= x=4
𝟐 𝟐 𝟓
20) Calcule x, tal que x – 2, x, 2x – 3 sejam três termos consecutivos de uma P.A.
𝒙−𝟐+𝟐𝒙−𝟑 𝟑𝒙−𝟓
x= x= 2x = 3x – 5 3x – 2x = 5 x=5
𝟐 𝟐
21) Se x, x + 3, 2x + 10 são os três primeiros termos de uma P.A., calcule o valor de x e escreva a P.A.
𝒙 +𝟐𝒙+𝟏𝟎 𝟑𝒙+𝟏𝟎
x+3= x+3= 2x + 6 = 3x + 10 –3x – 2x = 10 – 6 x=–4
𝟐 𝟐
(– 4, – 1, 2)
P2. Numa P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos
extremos.
Exemplos:
1. Seja a P.A. finita:
(3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17)
Equidistantes
Extremo extremo 9 + 11 = 7 + 13 = 5 + 15 = 3 + 17 = 20
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 108
2. Calcule a soma dos termos da seguinte P.A. finita:
(1, 2, 3, 4, 5, ..., 15, 16, 17, 18, 19, 20)
EXERCÍCIOS
22) Calcule a soma dos 15 primeiros termos da P.A (8, 12, 16, ...)
an = a1 + (n – 1) . r (𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ).𝒏
a15 = a1 + (15 – 1) . r Sn =
𝟐
a15 = 8 + (15 – 1) . 4 (𝟖 + 𝟔𝟒).𝟏𝟓
S15 =
𝟐
a12 = 8 + 14 . 4
S12 = 36 . 15
a12 = 8 + 56 S12 = 540
a12 = 64
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 109
23) Sendo a1 = 0 e r = 2, calcule a soma dos 16 primeiros termos dessa P.A.
an = a1 + (n – 1) . r (𝟎 + 𝟑𝟎).𝟏𝟔
S16 =
a16 = 0 + (16 – 1) . 2 𝟐
a16 = 0 + 15 . 2 S12 = 30 . 8
S12 = 240
a16 = 30
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Progressão geométrica (P.G.) é uma sequência de números reais onde cada termo, a
partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por uma constante (chamada razão).
Exemplos:
1. Sendo a1 = 3 e a razão q = 2, então:
a2 = a1 . q a2 = 3 . 2 = 6
a3 = a2 . q a3 = 6 . 2 = 12
a4 = a3 . q a4 = 12 . 2 = 24
a5 = a4 . q a5 = 24 . 2 = 48
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 110
1
1. Sendo a1 = 54 e a razão q = , então:
3
1
a2 = a1 . q a2 = 54 . = 18
3
1
a3 = a2 . q a3 = 18 . =6
3
1
a4 = a3 . q a4 = 6 . =2
3
.
.
.
an = an – 1 . q (Um termo qualquer é igual ao anterior multiplicado pela razão)
Exemplos:
1. Na P.G. (1, 3, 9, 27):
3 27
q= =3 ou q= =3
1 9
EXERCÍCIOS
27) Determine os 4 primeiros termos de uma P.G. de razão 4 e primeiro termo igual a 2.
a1 = 2
a2 = 2 . 4 = 8
a3 = 8 . 4 = 32
a4 = 32 . 4 = 128
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 111
29) Determine a razão das seguintes P.G.:
5
a) (3, 9, 27, 81) c) (20, 10, 5, , ...) e) (– 4, – 20, – 100, ...)
2
𝟗 𝟏𝟎 𝟏 − 𝟐𝟎
q= =3 q= = q= =5
𝟑 𝟐𝟎 𝟐 −𝟒
b) (2, – 6, 18, – 54, ...) d) (3, 3, 3, 3, ...) f) (– 1, 5, – 25, 125, – 625, ...)
−𝟔 𝟑 𝟓
q= =–3 q= =1 q= =–5
𝟐 𝟑 −𝟏
Exemplos:
1. Calcule o sexto termo da P.A. (3, 6, 12,...).
Sendo a1 = 3, q = 2 e n = 6 (pois, como queremos a 6, então an = a6) e aplicando a fórmula
an = a1 . q n – 1, temos:
a6 = 3 . 2 6 – 1
a6 = 3 . 2 5
a6 = 3 . 32
a6 = 96 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 112
3. Numa P.G. temos a5 = 64 e a1 = 4. Determine a razão e escreva a P.G.
Sendo a6 = an e aplicando a fórmula an = a1 . q n – 1:
64
64 = 4 . q 5 – 1 q=2
4
an = a1 . q n – 1 q4 = 4
q4 = √16
q = 2 (4, 8, 16, 32, 64,...)
q = – 2 (4, – 8, 16, – 32, 64, ...)
EXERCÍCIOS
an = a1 . q n – 1
a7 = 5 . 2 7 – 1
a7 = 5 . 2 6
a7 = 5 . 64
a7 = 320
an = a1 . q n – 1
𝟏 𝟔−𝟏
a6 = 4 . (𝟐)
𝟏 𝟓
a6 = 4 . (𝟐)
𝟏
a6 = 4 .
𝟑𝟐
𝟏
a4 =
𝟖
an = a1 . q n – 1 an = a1 . q n – 1
162 = a1 . (– 3) 5 – 1 a7 = 2 . (– 3) 7 – 1
162 = a1 . (– 3) 4 a7 = 2 . (– 3) 6
162 = a1 . 81 a7 = 2 . 729
𝟏𝟔𝟐
= a1 a7 = 1458
𝟖𝟏
2 = a1
an = a1 . q n – 1
405 = 5 . q 5 – 1
405 = 5 . q 4
𝟒𝟎𝟓
= q4
𝟓
81 = q 4
𝟒
q = √𝟖𝟏
q=3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 113
35) Qual a razão de uma P.G., sabendo-se que a1 = 2 e a4 = 250?
an = a1 . q n – 1
250 = 2 . q 4 – 1
250 = 2 . q 3
𝟐𝟓𝟎
= q3
𝟐
125 = q 3
𝟑
q = √𝟏𝟐𝟓
q=5
1 1 1 1
36) Determine o oitavo termo na P.G. ( , , , ,…)
64 32 16 8
an = a1 . q n – 1
𝟏
a8 = . 2 8–1
𝟔𝟒
𝟏
a8 = 𝟔𝟒
. 27
𝟏
a8 = 𝟔𝟒
. 128
a8 = 2
1 1
37) Calcule o primeiro termo e o terceiro termo de uma P.G. onde a 6 = e q =
9 3
an = a1 . q n – 1 an = a1 . q n – 1
𝟏 𝟏 𝟔−𝟏 𝟏 𝟑−𝟏
= a1 . ( ) a3 = 27 . ( )
𝟗 𝟑 𝟑
𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟐
= a1 . ( ) a3 = 27 . ( )
𝟗 𝟑 𝟑
𝟏 𝟏 𝟏
= a1 . a3 = 27 .
𝟗 𝟐𝟒𝟑 𝟗
𝟏
𝟗
𝟏 = a1 a3 = 3
𝟐𝟒𝟑
𝟐𝟒𝟑
= a1
𝟗
27 = a1
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 114
2. Insira ou interpole 3 meios geométricos positivos entre 2 e 162.
2, __, __, __, 162
a1 a5
n–1
an = a1 . q
162 = 2 . q 5 – 1
162 = 2 . q 4
162
=q4
2
81 = q4
4
√81 = q
q =3
Logo: (3, 6, 18, 54, 162)
EXERCÍCIOS
an = a1 . q n – 1
96 = 6 . 2 n – 1
𝟗𝟔
= 2 n–1
𝟔
16 = 2 n – 1
24 = 2 n – 1
4=n–1
4+1=n
5=n
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 115
41) Insira 4 meios geométricos entre 1 e 243..
1, __, __, __, __, 243
a1 a6
n–1
an = a1 . q
243 = 1 . q 6 – 1
243 = 1 . q 5
𝟐𝟒𝟑
=q5
𝟏
243 = q5
𝟓
√𝟐𝟒𝟑 = q
q =3
Logo: (1, 3, 9, 27, 81, 243)
PROPRIEDADES
P1. Se três números quaisquer a, b, c são termos consecutivos de uma P.G., então o termo
central é média geométrica dos outros dois.
Assim: b2 = a . c
Exemplo:
Sendo 3, 6, 12 três termos consecutivos de uma P.G., então:
62 = 3 . 12
P2. Numa P.G. finita, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto
dos termos extremos
Exemplos:
1. Seja a P.A. finita:
(1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128)
8 . 16 = 4 . 32 = 2 . 64 = 1 . 128
Equidistantes
Extremo extremo
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 116
EXERCÍCIOS
b2 = a . c x2 = 4 . 25 x2 = 100 x = √𝟏𝟎𝟎 x = 10
43) Calcule o valor de x tal que x – 3, x, x + 6, nessa ordem, sejam três número em P.G.
– 𝟏𝟖
b2 = a . c x2 = (x – 3) . (x + 6) x2 = x2 + 6x – 3x – 18 – 3x = – 18 x = x=–6
𝟑
44) Se x, x – 1 e x – 3 são os três primeiros termos de uma P.G., então calcule o valor de x e escreva
a P.G.
b2 = a . c (x – 1)2 = x . (x – 3) x2 – 2x + 1 = x2 – 3x 3x – 2x = – 1 x = – 1
Exemplos:
1. Calcule a soma dos 6 primeiros termos da P.G. (2, 6, 18, ...)
Sendo q ≠ 1, então 486 .3−2 1458−2
6–1 S6 = S6 =
a6 = 2 . 3 3−1 3−1
a6 = 2 . 3 5 1456
a6 = 2 . 243 S6 = S6 = 728
2
a6 = 486
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 117
EXERCÍCIOS
1 1 1
45) Calcule a soma dos 15 primeiros termos da P.G. (5, 5, 5, ...)
Sendo q = 1, então: Sn = n.a1
𝟏
S20 = 15. ( )
𝟓
S20 = 3
a6 = 384
47) Calcule a soma dos dos termos de uma P.G., sabendo-se que a1 = 5, an = 320 e q = 4
𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
𝒒−𝟏
1
48) O primeiro e o último termos de uma P.G. são, respectivamente, e 8. Calcule a soma dos termos
16
dessa P.G., sabendo-se que a razão é 2.
𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
𝒒−𝟏
𝟏 𝟏 𝟐𝟓𝟔−𝟏
𝟖 .𝟐− 𝟏𝟔− 𝟐𝟓𝟓
Sn = 𝟏𝟔
Sn = 𝟏𝟔
Sn = 𝟏𝟔
Sn =
𝟐−𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟔
49) Calcule a soma dos 9 primeiros termos da P.G. (2 0, 21, 22, 23,...)
Sendo q ≠ 1, então 𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
9–1 𝒒−𝟏
a9 = 1 . 2
a9 = 1 . 2 8 𝟐𝟓𝟔 .𝟐−𝟏 𝟓𝟏𝟐−𝟏 𝟓𝟏𝟏
S9 = S9 = S9 = S9 = 511
a9 = 1 . 256 𝟐−𝟏 𝟏 𝟏
a9 = 256
50) Calcule a soma dos 7 primeiros termos da P.G. (3 0, 31, 32, 33,...)
Sendo q ≠ 1, então 𝒂𝒏 .𝒒−𝒂𝟏
Sn =
a7 = 1 . 3 7 – 1 𝒒−𝟏
a7 = 729
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 8 Progressões ~ página 118
TRIGONOMETRIA
9
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Seja a figura:
G
A B C F
Os triângulos retângulos ABC, ADE e AFG são semelhantes. Portanto, seus lados
correspondentes são proporcionais, ou seja:
𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
= =
𝐴𝐶 𝐴𝐸 𝐴𝐺
b Cateto oposto
a ao ângulo
A c B
Cateto adjacente
ao ângulo
Observe:
Seno de um ângulo agudo num triângulo retângulo é a razão da medida do cateto
oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 119
Podemos escrever também:
𝐴𝐵 𝐴𝐷 𝐴𝐹
= =
𝐴𝐶 𝐴𝐺
𝐴𝐸
O valor numérico dessas razões chama-se cosseno do ângulo A (cos Â).
𝐴𝐶 𝐴𝐷 𝐴𝐹
cos  = ou cos  = ou cos  =
𝐴𝐶 𝐴𝐸 𝐴𝐺
C
b Cateto oposto
a ao ângulo
A c B
Cateto adjacente
ao ângulo
Temos ainda:
𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
= =
𝐴𝐵 𝐴𝐹
𝐴𝐷
O valor numérico dessas razões chama-se tangente do ângulo A (tg Â).
𝐵𝐶 𝐷𝐸 𝐹𝐺
tg  = ou tg  = ou tg  =
𝐴𝐵 𝐴𝐷 𝐴𝐹
C
b Cateto oposto
a ao ângulo
A c B
Cateto adjacente
ao ângulo
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 120
Exemplo:
6
10 sen = = 0,6
10
6 8
cos = = 0,8
10
A 8 B
6
tg = = 0,75
8
EXERCÍCIOS
a) sen  b) cos  c) tg  5
𝟒 𝟑 𝟒 4
𝟓 𝟓 𝟑
d) sen 𝐶̂ d) cos 𝐶̂ e) tg 𝐶̂
𝟑 𝟒 𝟑 B 3 A
𝟓 𝟓 𝟒
d) sen 𝐺̂ e ) cos 𝐺̂ f) tg 𝐺̂
𝟓 𝟏𝟐 𝟓
𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟏𝟐 E 13 G
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 121
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 122
Exemplo:
x Resposta: x = 7,66
EXERCÍCIOS
a) d)
Solução:
Solução: 𝒙
𝒙 d) cos 45 =
20 a) sen 35 = 𝟏𝟎
𝟐𝟎 10
x x = 10.cos 45
x = 20. Sen 35º
x = 20 . 0,574 x = 10 . 0,707
35 º 45º x = 7,07
x = 11,48
X
b) Solução: e) Solução:
𝒙 𝒙
b) tg 50 = 60 º d) tg 60 =
𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟎
x = 100.tg 50 30 x = 30.tg 60
x x = 100 . 1,192 x = 30 . 1,732
x = 119,20 x = 51,96
50 º
100 X
c) f) Solução:
12 𝒙
Solução: X f) tg 45 =
𝒙 𝟏𝟐
c) cos 60 = x = 12.tg 45
40 𝟒𝟎 45 º x = 12 . 1
x = 40.cos 60
x = 12
x = 40 . 0,5
60 º x = 20
x
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 123
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
ARCOS
B
A=B
A
Observe:
ÂNGULO CENTRAL
É todo ângulo cujo vértice coincide com o centro da circunferência e cujos lados são raios
dessa circunferência.
A
Nota: B
1
Grau: Chamamos de grau o arco unitário igual a da circunferência.
360
Note que a medida de um arco correspondente a uma circunferência completa é igual a 360º.
A≡B ̂ = 360º
med 𝐴𝐵
Sabemos que o comprimento de uma circunferência de raio R é igual a 2R. Logo, uma
circunferência contém 2 vezes o seu raio. Assim, a medida em radianos de um arco
correspondente a uma circunferência completa é igual a 2 rd.
A≡B
̂ = 2 rd
med 𝐴𝐵
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 124
CONVERSÃO DE UNIDADES
360º = 2 rd ou 180º = rd
Como as unidades (graus e radianos) são diretamente proporcionais, para converter graus
em radianos vamos utilizar uma regra de três simples:
Exemplo:
Regra Prática:
Converta 60º em radianos.
Para converter graus em radianos basta.
180º rd multiplicar por e dividir por 180.
Para converter radianos em graus, basta substituir rd por 180º e em seguida efetuar as
operações.
Exemplo:
2
Converta rd em graus.
3
2 2 .180
rd = = 120º
3 3
2
Assim, rd = 120º
3
EXERCÍCIOS
4) Converta em radianos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 125
5) Converta em graus:
5 5
a) rd b) rd c) rd d) rd
6 6 9 3
𝟓. 𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟖𝟎 𝟏𝟖𝟎
. . . .
𝟔 𝟔 𝟔 𝟔
3 9 3 7
e) rd f) rd g) rd h) rd
4 4 2 4
𝟑. 𝟏𝟖𝟎 𝟗. 𝟏𝟖𝟎 𝟑. 𝟏𝟖𝟎 𝟕. 𝟏𝟖𝟎
. . . .
𝟒 𝟒 𝟐 𝟒
CIRCUNFERÊNCIA ORIENTADA
+ + –
–
+ + –
Nota:
Convenciona-se como positivo o sentido anti-horário.
ARCO ORIENTADO
A A
+ –
B B
arco AB (+) arco AB (–)
CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
A’ A
– 1 1
– 1
B’
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 126
O ponto A(1, 0) é a origem de todos os arcos trigonométricos.
B 90º
1
A’ A ̂ = 90º
med 𝐴𝐵 ̂ ′ = – 90º
med 𝐴𝐵
– 1 1
– 1
B’ – 90º
QUADRANTE
É cada uma das quatro partes iguais em que o ciclo trigonométrico fica dividido pelo
sistema de eixos cartesianos.
90º
0º - 90º (1º quadrante)
90º - 180º (2º quadrante)
II I
180º 0º ≡ 360º 180º - 270º (3º quadrante)
III IV 270º - 360º (4º quadrante)
270º
Nota:
Os arcos que medem: 0º, 90º, 180º, 270º e seus côngruos não pertencem a nenhum
dos quadrantes.
ARCOS CÔNGRUOS
Exemplo:
Na prática, fazemos:
420º 360º
60º 1 número de voltas
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 127
b) 840º
120º
Na prática, fazemos: 840º
840º 360º
A
120º 2 número de voltas
C) – 1110º
1110º 360º
A
30º 3 número de voltas
– 30º
–1110º
arco a ser adicionado
Voltas no sentido horário
Nota: Quando a medida do arco é dada em radianos, convertemos essa medida para
graus e procedemos como nos exemplos anteriores.
Exemplo:
17
Determine o quadrante onde está situada a extremidade do aco de rd:
4
17 17.180 3060
rd = = = 765º
4 4 4
𝟏𝟕
7650º 360º 𝟒 450º
EXERCÍCIOS
6) Determine o quadrante onde estão situadas as extremidades dos seguintes arcos:
360 – 40 = 330º 360 – 100 = 260º 360 – 210 = 150º 360 – 330 = 30º
IV quadrante III quadrante II quadrante I quadrante
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 128
i) 780º j) 1020º l) 1200º m) 1665º
NÚMEROS TRIGONOMÉTRICOS
SENO (sen) DE UM ARCO:
É a ordenada da extremidade desse arco no ciclo trigonométrico.
P B
x
A sen x = OP
O
sen x lê-se “seno de x”
B
x
A cos x = OM
O M
cos x lê-se “cosseno de x”
A=B A
– 1 o 1 – 1 o 1
sen 90º = 1
– 1 sen 0º = 0 – 1
cos 0º = 1 cos 90º = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 129
3
180º ou rd 270º ou rd
2
1 1
B A
– 1 o 1 A – 1 o 1
sen 270º = – 1
– 1 sen 180º = 0 – 1
cos 180º = – 1 cos 270º = 0
B
Nota:
O arco de 360º ou 2 rd é côngruo do arco de 0º
Logo: sen 360º = sen 0º = 0 e cos 360º = cos 0º = 1
P1 B
x
1º Quadrante
A
– 1 O M1 sen x = OP > 0
– 1 cos x = OM > 0
x
B 1
P 2º Quadrante
M sen x = OP > 0
1
A
– O 1
cos x = OM < 0
– 1
1
x 3º Quadrante
M
A sen x = OP < 0
– 1 O 1
P
cos x = OM < 0
– 1
B
1
2º Quadrante
M sen x = OP < 0
1
A
– O 1
x P cos x = OM > 0
– 1
B
Resumindo:
1º Q 2º Q 3º Q 4º Q
Sinal do seno + + – –
Sinal cosseno + – – +
Lembrando que o ciclo trigonométrico possui raio unitário, então os valores do seno e
do cosseno estão compreendidos entre – 1 e 1.
Assim: – 1 sen x 1
– 1 cos x 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 130
Seno e cosseno dos arcos múltiplos de 30º
Seja a figura abaixo, onde o arco AB mede 30º
1
P B
x 1º Quadrante
M
A
– 1 O 1 sen x = OP > 0
– 1 cos x = OM > 0
30º
O triângulo OMB é retângulo e possui um dos ângulos agudos igual a 30º. A medida
do cateto oposto a esse ângulo é igual à metade da medida da hipotenusa (propriedade da
Geometria Plana).
Assim:
𝑂𝐵
MB = OB = 1 (raio unitário)
2
1
MB =
2
Como OP representa o seno do arco de 30º e MB = OP, então:
1
Sen 30º = OP ou sen 30º =
2
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OMB, temos:
(OM)2 + (MB)2 = (OB)2
1
(OM)2 + ( )2 = (1)2
2
1
(OM)2 + = 1
4
1 4−1 3
(OM)2 = 1 − 4 = =
4 4
P
3
√3
OM = √ OM =
4 2
Como OM representa o cosseno do arco de 30º, podemos escrever:
√3
cos 30º = OM ou cos 30º =
2
– 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 131
(MB)2 + (OM)2 = (OB)2
1
(MB)2 + ( )2 = (1)2
2
1
(MB)2 + = 1
4
1 4−1 3
(MB)2 = 1 − 4 = =
4 4
P
3 √3
MB = √ MB =
4 2
√3
sen 60º = OM ou sen 60º =
2
Assim:
1 √3
sen 30º = sen 60º =
2 2
√3 1
cos 30º = sen 60º =
2 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 132
EXERCÍCIOS
7) Determine o valor de:
𝟏
a) sen 30º = c) sen 210º = − 𝟏𝟐
𝟐
√𝟑
cos 30º = cos 210º = − √𝟐𝟑
𝟐
1º quadrante 3º quadrante
√𝟑
sen 60º = sen 240º = − √𝟐𝟑
𝟐
𝟏 𝟏
cos 60º = cos 240º = − 𝟐
𝟐
√𝟑 √𝟑
b) sen 120º = d) sen 300º = − 𝟐
𝟐
𝟏 𝟏
cos 120º = −𝟐 cos 300º =
𝟐
2º quadrante 4º quadrante
𝟏
sen 150º = sen 330º = − 𝟏𝟐
𝟐
√𝟑 √𝟑
cos 150º = − 𝟐
cos 330º =
𝟐
1
P B
45º x
45º
A sen x = sem 45º
-1 O M 1
-1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 133
Como Om e MB representam, respectivamente, o cosseno e o seno do arco de 45º,
podemos escrever:
√2
cos 45º =
2
√2
sen 45º =
2
Da mesma forma, podemos calcular o seno e o cosseno dos múltiplos do arco de 45º
utilizando triângulos congruentes ao triângulo OMB.
EXERCÍCIOS
8) Determine o valor de:
√𝟐
a) sen 45º = c) sen 225º = − √𝟐𝟐
𝟐
1º quadrante 3º quadrante
√𝟐
cos 45º = cos 225º = − √𝟐𝟐
𝟐
√𝟐
b) sen 135º = d) sen 315º = − √𝟐𝟐
𝟐
2º quadrante 4º quadrante
√𝟐 √𝟐
cos 135º = − 𝟐
cos 315º = 𝟐
𝑠𝑒𝑛 𝑥
tg x =
cos 𝑥
Exemplo:
Calcule a tangente do arco de 150º.
1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛 150 2 −2
tg x = tg 150º = tg 150º = tg 150º =
cos 𝑥 cos 150 √3
−2 2√ 3
−1
tg 150º =
√3
Racionalizando o denominador, temos:
−1 √3 − √3
tg 150º = . tg 150º =
√3 √3 3
Nota:
Não é definida a tangente dos arcos de 90º , 270º e seus côngruos, pois:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 134
EXERCÍCIOS
9) Calcule:
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟏𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑
e) tg 210º = =− . − √𝟑 = . =
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟏𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 𝟑
𝑐𝑜𝑠 𝑥
cotg x =
sen 𝑥
Exemplo:
Calcule a cotangente do arco de 30º.
√3
𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑐𝑜𝑠 30 2 2√ 3
cotg x = cotg 30º = cotg 30º = cotg 30º = tg 30º = √3
sen 30
1
sen 𝑥 2
2
Nota:
Não é definida a cotangente dos arcos de 0º , 180º e seus côngruos, pois:
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 0 1
cotg 0º = cotg 0º = cotg 0º =
cos 𝑥 sen 0 0
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 180 −1
cotg 180º = cotg 180º = cotg 180º =
cos 𝑥 sen 180 0
EXERCÍCIOS
10) Calcule:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 135
𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟐𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 √𝟑 √𝟑 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟏𝟎 −√𝟑 𝟐
g) cotg 120º = =− . √𝟑 =− . =- h) cotg 210º = = . −𝟏 =√𝟑
𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟎 𝟐 √𝟑 √𝟑 𝟑 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟏𝟎 𝟐
1
cossec x =
sen 𝑥
EXERCÍCIOS
11) Calcule:
𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 √𝟑 𝟐√𝟑
a) cossec 30º = = = 1. =2 b) cossec 120º = = . =
𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎 𝟏
𝟏 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟎 √𝟑 √𝟑 𝟑
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟐 √𝟐
c) cossec 270º = = =–1 d) cossec 135º = = . = √𝟐
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟕𝟎 −𝟏 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟑𝟓 √𝟐 √𝟐
𝟏 −𝟐 √𝟐 𝟐√𝟐 𝟏 −𝟐 √𝟑 −𝟐√𝟑
e) cossec 225º = = . = − 𝟐 =−√𝟐 f) cossec 300º = = . =
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟐𝟓 √𝟐 √𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎𝟎 √𝟑 √𝟑 𝟑
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
Já vimos que:
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥
tg x = cotg x =
cos 𝑥 sen 𝑥
1 1
sec x = cossec x =
cos 𝑥 sen 𝑥
cos2 + sen2x = 1
Seja a figura:
1
P B
x
cos x = OM
45º
45º sen x = OP
A
-1 O M 1 OB = 1 (raio unitário)
-1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 136
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo OMB, temos:
MB = OP
Exemplo:
3 𝜋
Dado sen x = e < x < : (o que significa que x pertence ao 2º quadrante), calcule:
5 2
a) cos x
cos2 x + sen2 x = 1
3 2 9 9
cos2 x + ( ) = 1 cos2 x + = 1 cos2 x = 1 –
5 25 25
25−9 16 4
cos2 x = cos2 x = cos x = – √
16
cos x = –
25 25 25 5
b) tg x
3
𝑠𝑒𝑛 𝑥 5 3 5 3
tg x = tg x = 4 = . (− ) = − 4
cos 𝑥 −5 5 4
c) cotg x
4
𝑐𝑜𝑠 𝑥 − 4 5 4
5
cotg x = cotg x = 3 = − . = −
sen 𝑥 5 3 3
5
1
Observe que a cotg x é o inverso da tg x: cotg x =
𝑡𝑔 𝑥
d) sec x
1 1 5 5
sec x = sec x = 4 = 1 . (− ) = − 4
cos 𝑥 −5 4
e) cossec x
1 1 5 5
cossec x = cotg x = 3 = 1 . =
sen 𝑥 3 3
5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 137
EXERCÍCIOS
4 3𝜋
13) Dado cos x = − 5
e<x< 2
(3º quadrante), Calcule:
a) sen x b) tg x c) cotg x
𝟒 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒄𝒐𝒔 𝒙
(− 𝟓) + sen2 x = 1 tg x = cotg x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟑 𝟒
− −
𝟏𝟔 𝟓 𝟓
+ sen2 x = 1 tg x = 𝟒 cotg x = 𝟑
𝟐𝟓 − −
𝟓 𝟓
𝟏𝟔 𝟑 𝟓 𝟒 𝟓
sen2 x = 1 – tg x = −
𝟓
. −𝟒 cotg x = − . −
𝟓
𝟐𝟓 𝟑
𝟐𝟓−𝟏𝟔 𝟑 𝟒
sen2 x = tg x = cotg x =
𝟐𝟓 𝟒 𝟑
𝟗
sen x = √
𝟐𝟓
𝟑
sen x = − (3º quadrante)
𝟓
d) sec x e) cossec x
𝟏 𝟏
sec x = cossec x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏 𝟏
sec x = 𝟒 cossec x = 𝟑
− −
𝟓 𝟓
𝟓 𝟓
sec x = 1. − 𝟒 cossec x = 1 . −
𝟑
𝟓 𝟓
sec x = − 𝟒 cossec x = −
𝟑
13
14) Sabendo que cossec x = e < x < (2º quadrante), Calcule
5 2
a) sen x b) cos x c) tg x
𝟏𝟑 𝟏 𝟓 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝒙
= (𝟏𝟑) + cos2 x = 1 tg x =
𝟓 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟓
𝟐𝟓 2 𝟏𝟑
𝟏𝟑𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 5 + cos x = 1 tg x = 𝟏𝟐
𝟏𝟔𝟗 −
𝟏𝟑
𝟓 𝟐𝟓 𝟓
sen x = cos2 x = 1 – tg x = −
𝟏𝟑 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟐
𝟏𝟔𝟗−𝟐𝟓
cos2 x =
𝟏𝟔𝟗
𝟏𝟒𝟒 𝟏𝟐
cos x = √ = − 𝟏𝟑
𝟏𝟔𝟗
d) cotg x e) sec x
𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝟏
cotg x = sec x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟏𝟐
−
𝟏𝟑 𝟏
cotg x = 𝟓 sec x = 𝟏𝟐
−
𝟏𝟑 𝟏𝟑
𝟏𝟐 𝟏𝟑
cotg x = − 𝟓 sec x = 1 . −
𝟏𝟐
𝟏𝟑
sec x = −
𝟏𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 138
15) Sabendo que sec x = 2 e 0 < x < (1º quadrante), Calcule
2
a) cos x b) sen x c) tg x
𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙
sec x = cos2 x + sen2 x = 1 tg x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
√𝟑
𝟏 𝟏 𝟐 𝟐
2= (𝟐) + sen x = 1 2
tg x = 𝟏
𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟐
𝟏
2.cos x = 1 sen2 x = 1 – tg x = √𝟑
𝟒
𝟏 𝟒−𝟏
cos x = sen2 x =
𝟐 𝟒
𝟑 𝟑 √
sen x = √ = 𝟐
𝟒
d) cotg x e) cossec x
𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝟏
cotg x = cossec x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏
𝟐 𝟏
cotg x = √𝟑
cossec x = √𝟑
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑 𝟐 √𝟑
cotg x = √𝟑
. cossec x = .
√𝟑 √𝟑 √𝟑
√𝟑 𝟐√𝟑
cotg x = 𝟑 cossec x =
𝟑
RELAÇÕES DERIVADAS
I. sec2x = 1 + tg2x
Demonstração:
𝒔𝒆𝒏 𝒙
Sabemos que tg x =
𝐜𝐨𝐬 𝒙
Logo:
1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 cos2 𝑥+ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 1
1 + tg2x = 1 + ( ) =1+ = = = sec2x
cos 𝑥 cos2 𝑥 cos2 𝑥 cos2 𝑥
Demonstração:
𝒄𝒐𝒔 𝒙
Sendo que cotg x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙
Logo:
1
𝑐𝑜𝑠 𝑥 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 sen2 𝑥+ 𝑐𝑜𝑠2 𝑥 1
1 + cotg2x = 1 + ( ) =1+ = = = cossec2x
sen 𝑥 sen2 𝑥 sen2 𝑥 sen2 𝑥
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 139
Exemplo:
Sabendo que tgx = – √3 e 2 < x < , Calcule:
a) sec x
sec2x = 1 + tg2x
2
sec2x = 1 + (−√3) sec2x = 1 + 3 sec x = √4
sec x = – 2 (no 2º quadrante a secante é negativa)
b) cos x
1 1 1 1
sec x = cos x = cos x = =−
cos 𝑥 sec 𝑥 −2 2
EXERCÍCIOS
4 𝜋
16) Dado tg x = 3
e0<x< 2
(1º quadrante), Calcule:
a) sec x b) cos x c) sen x
𝟓 𝟏
sec2x = 1 + tg2x = cos2 x + sen2 x = 1
𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟒 𝟐 𝟏 𝟑 𝟐
sec2x = 1 + ( ) cos x = 𝟓 (𝟓) + sen2 x = 1
𝟑
𝟑
𝟏𝟔 𝟑 𝟗
sec2 x = 1 + cos x = sen2 x = 1 –
𝟗 𝟓 𝟐𝟓
𝟗+𝟏𝟔 𝟐𝟓−𝟗
sec2 x = sen2 x =
𝟗 𝟐𝟓
𝟓 𝟏𝟔 𝟒
sec x = (1º quadrante) sen x = √ =
𝟑 𝟐𝟓 𝟓
d) cossec x e) cotg x
𝟏 𝒄𝒐𝒔 𝒙
cossec x = cotg x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟑
𝟏 𝟓
cossec x = 𝟒 cotg x = 𝟒
𝟓 𝟓
𝟓 𝟑
cossec x = cotg x =
𝟒 𝟒
3𝜋
17) Dado cotg x = 1 e < x < 2
(3º quadrante), Calcule:
𝟏 √𝟐 𝟐
cossec2x = 1 + 1 sen x = . cos2 x = 1 –
− √𝟐 √𝟐 𝟒
√𝟐 𝟏
cossec x = − √𝟐 sen x = − cos2 x = 1 –
𝟐 𝟐
𝟐−𝟏
cos2 x =
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 √𝟐 √𝟐
cos x = √ = = . = −
𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 140
d) sec x e) tg x
√𝟐
𝟏 −
𝟐
sec x = tg x = √𝟐
𝐜𝐨𝐬 𝒙 −
𝟐
𝟏
sec x = tg x = 1
√𝟐
−
𝟐
𝟐
sec x = −
√𝟐
𝟐 √𝟐
sec x = − .
√𝟐 √𝟐
𝟐√𝟐
sec x = − 𝟐
sec x = − √𝟐
3𝜋
18) Dado cotg x = √3 e < x < (3º quadrante), Calcule:
2
a) cossec x b) sen x
𝟏
cossec2x = 1 + cotg2x cossec x =
𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏
cossec2x = 1 + (√𝟑)2 –2=
𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟏
cossec2x = 1 + 3 sen x =
−𝟐
𝟏
cossec x = − √𝟒 sen x = −
𝟐
cossec x = – 2
REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Conhecendo os valores trigonométricos dos arcos situados no 1º quadrante, podemos
determinar os valores trigonométricos de arcos situados nos demais quadrantes:
Arcos no 2º quadrante
x
C B
180º – x
180º A
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 141
Exemplo:
1 √3
Sabendo-se que sen 30º = e cos 30º = , calcule:
2 2
a) sen 150º
1
sen 150º = sen (180º – 150º) = sen 30º =
2
b) cos 150º
√3
cos 150º = – cos (180º – 150º) = – cos 30º = −
2
c) tg 150º
1
𝑠𝑒𝑛 150 𝑠𝑒𝑛 30
2 1 1 √3 √3
tg 150º = = = =− =− . =− 3
𝑐𝑜𝑠 150 −𝑐𝑜𝑠 30 − √3 √3 √3 √3
2
EXERCÍCIOS
19) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:
a) sen 120º b) cos 120º
√𝟑 𝟏
sen 150º = sen (180º – 120º) = sen 60º = cos 150º = – cos (180º – 120º) = – cos 60º = − 𝟐
𝟐
𝟏
sec x = 𝟏
−𝟐
sec x = – 2
Arcos no 3º quadrante
B
x – 180º
180º A
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 142
Exemplo:
Calcule:
a) sen 240º
√3
sen 240º = – sen (240º – 180º) = – sen 60º = − 2
b) cos 240º
1
cos 240º = – cos (240º – 180º) = – cos 60º = − 2
c) sec 240º
1 1
sec 240º = = 1 =–2
cos 𝑥 −
2
EXERCÍCIOS
20) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:
a) sen 225º b) cos 225º
sen x = – sen (x – 180º) cos x = – cos (x – 180º)
sen 225º = – sen (225 – 180º) cos 225º = – cos (225 – 180º)
sen 225º = – sen 45º cos 225º = – cos 45º
√𝟐 √𝟐
sen 225º = – cos 225º = –
𝟐 𝟐
c) cotg 225º d) sen 210º
𝒄𝒐𝒔 𝒙
cotg x = sen x = – sen (x – 180º)
𝐬𝐞𝐧 𝒙
√𝟐
–
𝟐
cotg x = sen 210º = – sen (210º – 180º)
√𝟐
–
𝟐
sen 225º = 1 sen 210º = – sen 30º
𝟏
sen 210º = −
𝟐
e) cos 210º f) cossec 210º
𝟏
cos x = – cos (x – 180º) cossec x = 𝟏
−
𝟐
cos 210º = – cos (210º – 180º) cossec x = – 2
cos 210º = – cos 30º
√𝟑
cos 210º = –
𝟐
Arcos no 4º quadrante
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 143
Exemplo:
Calcule:
a) sen 300º
√3
sen 300º = – sen (360º – 300º) = – sen 60º = − 2
b) cos 300º
1
cos 300º = cos (360º – 300º) = cos 60º = − 2
c) tg 300º
√3
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 √3
tg 300º = = 1 = . 2 = √3
cos 𝑥 2
2
Logo tg 300º = – tg 60º = – √3
EXERCÍCIOS
21) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 144
22) Reduza ao 1º quadrante:
TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ARCOS
Exemplo:
3 𝜋 12 𝜋
2. Dados sen x = (0 < 𝑥 < ) e cos y = (0 < 𝑥 < ) , calcule o valor de cos (x – y).
5 2 13 2
2 2
cos x + sen x = 1
3 2 9 9 25−9 16
cos2x + ( ) = 1 cos2x + = 1 cos2x = 1 – cos2x = cos x = √
5 25 25 25 25
4
cos x =
5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 145
cos2x + sen2x = 1
12 2 144 144 169−144
sen y + (
2
) = 1 sen2y + = 1 sen2y = 1 – sen2y =
13 169 169 169
25 5
sen y = √ sen y =
169 13
cos (x – y) = cos x . cos y + sen x . sen y
4 12 3 5
cos (x – y) = . + .
5 13 5 13
48 15 63
cos (x – y) = + =
65 65 65
EXERCÍCIOS
23) Reduzindo ao 1º quadrante, calcule o valor de:
e) cos 105º
cos 105 = cos (60º + 45º)
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b
cos 105º = cos 60º . cos 45º – sen 60º . sen 45º
𝟏 √𝟐 √𝟐 √𝟑
cos 105º = . – .
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
√𝟐 √𝟔
cos 105º = –
𝟒 𝟒
√𝟐−√𝟔
cos 105º =
𝟒
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 146
4 𝜋 5 𝜋
24) Dados sen x = (0 < 𝑥 < ) e cos y = (0 < 𝑥 < )
5 2 13 2
cos2x + sen2x = 1
𝟒 𝟐 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟐𝟓−𝟏𝟔 𝟗
cos2 x + ( ) = 1 cos2 x + = 1 cos2 x = 1 – cos2 x = cos2 x =
𝟓 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟐𝟓
𝟗 𝟑
cos x = √ cos x =
𝟐𝟓 𝟓
sen 2y + cos 2y = 1
𝟓 𝟐 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟏𝟔𝟗−𝟐𝟓 𝟏𝟒𝟒
sen 2y + ( ) = 1 sen 2y + = 1 sen 2y = 1 – sen 2y = sen 2y =
𝟏𝟑 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟔𝟗
𝟏𝟒𝟒 𝟏𝟐
sen y = √ sen y =
𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟑
a) sen ( x + y) b) cos (x + y)
sen (x + y) = sen x . cos y + sen y . cos x cos (x + y) = cos x . cos y – sen x . sen y
𝟒 𝟓 𝟏𝟐 𝟑 𝟑 𝟓 𝟒 𝟏𝟐
sen (x + y) = . + . cos (x + y) = . – .
𝟓 𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟓 𝟓 𝟏𝟑 𝟓 𝟏𝟑
𝟐𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟓 𝟒𝟖
sen (x + y) = + cos (x + y) = –
𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓
𝟓𝟔 𝟑𝟑
sen (x + y) = cos (x + y) = –
𝟔𝟓 𝟔𝟓
c) sen ( x – y) b) cos (x – y)
sen (x – y) = sen x . cos y – sen y . cos x cos (x – y) = cos x . cos y – sen x . sen y
𝟒 𝟓 𝟏𝟐 𝟑 𝟑 𝟓 𝟒 𝟏𝟐
sen (x + y) = . – . cos (x – y) = . + .
𝟓 𝟏𝟑 𝟏𝟑 𝟓 𝟓 𝟏𝟑 𝟓 𝟏𝟑
𝟐𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟓 𝟒𝟖
sen (x + y) = – cos (x – y) = +
𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓 𝟔𝟓
𝟏𝟔 𝟔𝟑
sen (x + y) = – cos (x – y) =
𝟔𝟓 𝟔𝟓
ARCO DUPLO
Na expressão:
Analogamente:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 147
Exemplo:
4 𝜋
Sabendo-se que cos a = (0 < 𝑥 < ) , calcule:
5 2
a) sen 2a b) cos 2a
Calculemos inicialmente o sen a: cos 2a = cos2 a – sen2 a
4 2 3 2
sen2 a + cos2 a = 1 cos 2a = ( ) – ( )
5 5
4 2 16 9
sen2 a + ( ) =1 cos 2a = –
5 25 25
16 7
sen2 a + =1 cos 2a =
25 25
16
sen a = 1 –
2
25
25−16
sen2 a =
25
9
sen a = √
25
3
sen a =
5
sen 2a = 2 sen a . cos a
3 4
sen 2a = 2 . .
5 5
24
sen 2a =
25
EXERCÍCIOS
1 𝜋
25) Dado cos a = – ( < 𝑎 < 𝜋) , calcule:
2 2
a) cos 2a b) sen 2a c) tg 2a
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒂
sen2 a + cos2 a = 1 sen 2a = 2 sen a . cos a tg 2a =
𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒂
√𝟑
𝟏 𝟐 √𝟑 𝟏 –
𝟐√𝟑
sen a + (–
2 ) =1 sen 2a = 2 . . (– ) tg 2a = 𝟐
𝟏 tg 2a =
𝟐
tg 2a = √𝟑
𝟐 𝟐 𝟐 –
𝟐
𝟏 𝟐√𝟑
sen2 a + =1 sen 2a = –
𝟒 𝟒
𝟏 √𝟑
sen2 a = 1 – sen 2a = – 𝟐 d) sec 2a
𝟒
𝟒−𝟏 𝟏
sen2 a = sec 2a =
𝟒 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒂
𝟑 √𝟑 𝟏
sen a = √ = sec 2a = 𝟏
𝟒 𝟐 –
𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 148
√2 𝜋
26) Sabendo-se que sen x = ( < 𝑥 < 𝜋) , calcule:
2 2
a) cos 2x b) sen 2x c) cotg 2x
𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙
cos2 x + sen2 x = 1 sen 2x = 2 sen x . cos x cotg 2x =
𝒔𝒆𝒏𝒔 𝟐𝒙
𝟐
√𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟎
cos2 x + ( ) =1 sen 2x = 2 . . (– ) tg 2x = tg 2a = 0
𝟐 𝟐 𝟐 –𝟏
𝟐 𝟐√𝟒
cos2 x + =1 sen 2x = –
𝟒 𝟒
𝟏 𝟒
cos2 x = 1 – sen 2x = – d) cossec 2a
𝟐 𝟒
𝟐−𝟏 𝟏
cos2 x = sen 2x = – 1 cossec 2x =
𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙
𝟏 𝟏
cos2 x = sec 2x =
𝟐 – 𝟏
𝟏 𝟏 √𝟐 √𝟐
cos a = √ = . = − 𝟐 (2º quadrante) sec 2x = – 1
𝟐 √𝟐 √𝟐
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
FUNÇÃO SENO
x y
1
0 0 3
2
2
1 0 2
2
0 –1
3
–1 D=R
2
Im = y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
2 0
Nota:
A função y = sen x é periódica, pois a partir de 2 começam a se repetir os seus
valores. Logo, o período da função seno é 2.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 149
Resumindo:
𝟑
0 𝟐 𝟐 2
arco I II III IV
sinal + + – –
variação ↗ ↘ ↘ ↗
Exemplo:
2x x y
0 0 0
1
1
2 4 2
0 3
0
2 4 4
3 3 –1
–1
2 4
2 0
D=R
Im = y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
Período:
EXERCÍCIOS
27) Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período das funções:
a) y = sen 3x
3x x y
0 0 0
1
2
1
2 6 3 3
0
0
3 6 2
3 –1
2 –1
2
2
2 3 0
D=R
Im = y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
2
Período:
3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 150
b) y = 2 sen x
x y
2
0 0 3
2
2
2 0 2
2
0 –2
3
–2
2 D=R
2 0 Im = y ∈ 𝑅 | − 2 𝑦 2}
Período= 2
FUNÇÃO COSSENO
x y
0 1
0
2
–1
3
0
2
2 1 D=R
Im = y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
Período= 2
É fácil perceber que a função y = cos x é decrescente nos quadrantes I e II e crescente nos
quadrantes III e IV.
Resumindo:
𝟑
0 𝟐 𝟐 2
arco I II III IV
sinal + – – +
variação ↗ ↘ ↘ ↗
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 151
Exemplo:
x
Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período da função y = cos .
2
x
x y
2
0 0 0
1
2 4
2 3 4
0
2
3 3
–1
2 4
D=R
2 0
Im = y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
Período: 4
EXERCÍCIOS
28) Construa o gráfico, dê o domínio, a imagem e o período das funções:
𝑥
a) y = cos
3
x
x y
3
0 0 1
3
0
2 2 3 3 9 6
3 –1 2 2
3 9
0
2 4
1 D=R
2 6
Im = y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
Período: 6
b) y = 3 cos x
y
x
cos x y
3
0 1 3
3
0 0
2
x
–1 –3 3 2
3 2 2
0 0 D=R
2
1 3 Im = { y ∈ 𝑅 | − 3 𝑦 3}
2 -3
Período: 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 152
FUNÇÃO TANGENTE
FUNÇÃO COSSENO
Vamos associar ao ciclo trigonométrico um eixo passando pela origem dos arcos
(ponto A) e paralelo ao eixo dos senos (y):
A medida do segmento ̅̅̅̅
𝐴𝑇 representa a tangente do arco AB
B
x
0 x
A
T1 Se x = 0, então tg x = 0
B1
T ,
Quando x varia de 0 a a tg x é crescente, tendendo para
B 2
,
“mais infinito” quando x se aproxima pela direita de e
2
não sendo definida, como já vimos anteriormente, para
,
x=
2
B
B1 ,
Quando x se aproxima pela esquerda de , a tg tende
2
A ,
para “menos infinito”. Se x varia de a , a tg é
2
crescente, assumindo valores negativos cada vez mais
T1 próximos de 0. Para x = temos tg x = 0.
T1 3,
Quando x varia de a , a tg x é crescente, tendendo
T 2
para “mais infinito” quando x se aproxima pela esquerda
A 3,
de e para “menos infinito” quando assume valores
2
B 3, 3,
B1 muito próximos de pela direita. A tg não é definida.
2 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 153
3,
Quando x varia de a 2 , a tg x é crescente,
A 2
assumindo valores negativos cada vez mais próximo de 0.
B1
Se x = 2, então tg x = 0.
T1
B
T
Com as informações obtidas através das figura anteriores, vamos esboçar o gráfico da
função y = tg x:
,
O domínio de y = tg x é {x R | x ≠ + k, k Z}, o que dignifica dizer que y = tg x é
2
definida para qualquer valor real de x diferente de 90º, 270º, 450º, 630º, ...
A imagem é o conjunto dos números reais, pois a tg x varia de !mais infinito” a “menos
infinito”.
a) y = cotg x
C M
Eixo das cotangentes cotg x = CM
B
cotg = 0
x 2
cotg x não é definida
3
A cotg =0
2
cotg 2 não é definida.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 154
D = {x R | x ≠ k, k Z}
Im = R
Período:
b) y = sec x
,
D = {x R | x ≠ + k, k Z}
2
Im = { y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 1}
Período: 2
c) y = cossec x
D = {x R | x ≠ k, k Z}
Im = { y ∈ 𝑅 | − 1 𝑦 𝑜𝑢 𝑦 1}
Período: 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 155
EXERCÍCIOS
29) Escreva certo ou errado:
a) y = tg x é crescente no 1º quadrante. certo
b) y = tg x é crescente no 4º quadrante. errado
c) y = tg x é crescente em todos os quadrantes. certo
d) y = cotg x é decrescente no 2º quadrante. certo
e) y = cotg x é crescente em todos os quadrantes. errado
f) y = sec x é crescente do 1º e 2º quadrantes. certo
g) y = cossec x é crescente no 1º e 4º quadrantes. errado
h) o período da função y = sec x é . errado
i) o período da função y = cossec x é 2. certo
j) o período da função y = cotg x é . certo
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Sabemos que resolver uma equação é determinarmos todos os valores que
satisfaçam essa equação, ou seja, determinarmos o seu conjunto solução.
Em trigonometria, vamos considerar três equações chamadas de básicas ou
fundamentais.
1. sen 𝛼 = sen 𝛽
Exemplos:
𝜋
1. Resolver a equação sen 𝛼 = sen .
6
𝝅 𝝅
𝝅− 𝟔 Se dois arcos têm o mesmo seno,
𝟔
então eles são côngruos (possuem
mesmas extremidades) ou são
suplementares.
𝜋
= + 2k
6
𝜋
Assim, sen = sen ⟺ ou
6
𝜋
= − 2k
6
𝜋 5𝜋
Logo, S = { = + 2k ou = + 2k, k Z}
6 6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 156
√2
2. Resolver a equação sen 𝛼 = sen .
2
𝜋 √2 𝜋
Sendo sen = , então podemos escrever sen = .
4 2 4
𝜋
= + 2k
4
e ou kZ
3𝜋
= − 2k
4
𝜋 3𝜋
Logo, S = { = + 2k ou = + 2k, k Z}
4 4
𝜋
Logo, S = { = + 2k, k Z}
2
𝜋
4. Resolver a equação sen 𝛼 = sen .
6
7𝜋
= + 2k
6
𝜋
Assim, sen = sen ⟺ ou
𝟕𝝅 𝟕𝝅 6
𝟔 𝝅− 𝜋
𝟔 =− + 2k
6
3x = x + 2k 2x = 2k x = k
ou ou ou
𝜋 𝑘𝜋
3x = - x + 2k 4x = + 2k x= +
4 2
𝜋 𝑘𝜋
Logo, S = { x = k ou x = + k Z}
4 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 157
EXERCÍCIOS
31) Resolva as seguintes equações:
5𝜋 √3 𝝅
a) sen x = sen b) sen x = sen x = sen
7 2 𝟑
𝟓𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟕 𝟑
ou ou
𝟓𝝅 𝟐𝝅
x = 𝝅 − 𝟕 + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟑
𝟓𝝅 𝟓𝝅 𝝅 𝟐𝝅
S = {x = + 2k𝝅 ou x = 𝝅 − + 2k𝝅, k Z} S={x= + 2k𝝅 ou x = + 2k𝝅, k Z}
𝟕 𝟕 𝟑 𝟑
𝟑𝝅
c) sen x = – 1 sen x = sen 𝟐
d) sen x = sen 0
𝟑𝝅
x= + 2k𝝅 x = 0 + 2k𝝅
𝟐
ou ou
−𝝅
x= + 2k𝝅 x = 𝝅 + 2k𝝅
𝟐
𝟑𝝅 −𝝅
S={x= + 2k𝝅 ou x = + 2k𝝅, k Z} S = { x = 2k𝝅 ou x = 𝝅 + 2k𝝅, k Z}
𝟐 𝟐
2𝜋 𝟑𝝅
e) sen 2x = sen sen x = sen f) sen 4x = sen x
3 𝟐
𝟐𝝅 𝝅
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 4x = x + 2k𝝅 3x = + 2k𝝅
𝟑 𝟑
ou ou
𝟐𝝅 𝝅
2x = 𝝅 − + 2k𝝅 x= + k𝝅 4x = 𝝅 − x + 2k𝝅 5x = 𝝅 + 2k𝝅
𝟑 𝟔
𝝅 𝝅 𝟐𝝅 𝝅 𝟐
S={x= + k𝝅 ou x = + k𝝅, k Z} S = { x = 𝟑 k𝝅 ou x = + k𝝅, k Z}
𝟑 𝟔 𝟓 𝟓
√2 𝟓𝝅 √3 𝟒𝝅
g) sen x = − 2 sen x = sen 𝟒
h) sen x = − 2 sen x = sen 𝟑
𝟓𝝅 𝟒𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟒 𝟑
ou ou
𝝅 −𝝅
x = − 𝟒 + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟑
𝟓𝝅 𝝅 𝟒𝝅 −𝝅
S = {x = + 2k𝝅 ou x = 𝝅 − + 2k𝝅, k Z} S={x= + 2k𝝅 ou x = + 2k𝝅, k Z}
𝟒 𝟒 𝟑 𝟑
√2 𝝅 𝜋
i) sen 2x = sen 2x = sen d) sen 5x = sen
2 𝟒 5
𝝅 𝝅 𝝅 𝝅
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 5x = + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟒 𝟖 𝟓 𝟐𝟓
ou ou
𝟑𝝅 𝟑𝝅 𝝅 𝟒𝝅 𝟐
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 5x = 𝝅 − + 2k𝝅 x= + k𝝅
𝟒 𝟖 𝟓 𝟐𝟓 𝟓
𝝅 𝟑𝝅 𝝅 𝟒𝝅 𝟐
S={x= + k𝝅 ou x = + k𝝅, k Z} S={x= + 2k𝝅 ou x = + k𝝅, k Z}
𝟖 𝟖 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟓
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 158
2. cos 𝛼 = cos 𝛽
Exemplos:
𝜋
1. Resolver a equação cos 𝛼 = cos .
4
𝝅
𝟒 Se dois arcos têm o mesmo
cosseno, então eles são côngruos
ou têm suas extremidades simétrica
𝝅
− em relação ao eixo dos cossenos.
𝟔
𝜋
= + 2k
4
𝜋
Assim, cos = cos ⟺ ou
4
𝜋
= − 4 + 2k
𝜋 𝜋
Logo, S = { = + 2k ou = + 2k, k Z}
4 4
1
2. Resolver a equação cos 𝛼 = cos .
2
𝜋 1 𝜋
Sendo cos = = , então podemos escrever cos =
3 2 3
𝜋
= + 2k
3
𝜋
Assim, cos = cos ⟺ ou
4
−𝜋
= + 2k
3
𝜋 −𝜋
Logo, S = { = + 2k ou = + 2k, k Z}
3 3
√2
3. Resolver a equação cos 𝛼 = cos − 2 .
3𝜋 √2 3𝜋
Sendo cos = = − 2 , então podemos escrever cos 2 =
4 4
3𝜋 3𝜋
2 = + 2k = + k
4 8
3𝜋
Assim, cos 2 = cos ⟺ ou
4
3𝜋 3𝜋
2 = − 4 + 2k = − 8 + k
3𝜋
Logo, S = { + k, k Z}
8
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 159
4. Resolver a equação cos 3x= cos x
3x = x + 2k 2x = + 2 k x = + k
ou
1
3x = – x + 2k 4x = + 2k x = + k
2
1
Logo, S = { x = + k ou+ k, k Z}
2
EXERCÍCIOS
31) Resolva as seguintes equações:
7𝜋 1 𝝅
a) cos x = cos b) cos x = sen x = sen
5 2 𝟑
𝟕𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟓 𝟑
ou ou
𝟕𝝅 𝝅
x = − 𝟓 + 2k𝝅 x = − 𝟑 + 2k𝝅
𝟓𝝅 𝝅
S = {x = + 2k𝝅, k Z} S={x= + 2k𝝅, k Z}
𝟕 𝟑
√2 𝟑𝝅 𝝅
c) cos x = – cos x = cos d) cos x = 0 cos x =
2 𝟒 𝟐
𝟑𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x= + 2k𝝅
𝟒 𝟐
ou ou
− 𝟑𝝅 𝝅
x= + 2k𝝅 x = − 𝟐 + 2k𝝅
𝟒
𝟑𝝅 𝝅
S={x= + 2k𝝅, k Z} S={x= + 2k𝝅, k Z}
𝟒 𝟐
S = { x = 2 k𝝅, k Z} S = { x = 𝝅 + 2k𝝅, k Z}
𝟐 𝒌𝝅
S = { x = 2k𝝅 ou x = k𝝅, k Z} S = { x = k𝝅 ou x = , k Z}
𝟑 𝟒
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 160
𝜋 √3 𝝅
i) cos 2x = cos d) cos 3x = cos 3x =
7 2 𝟔
𝝅 𝝅 𝝅 𝝅 𝟐
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 3x = + 2k𝝅 x= + k𝝅
𝟕 𝟏𝟒 𝟔 𝟏𝟖 𝟑
ou ou
−𝝅 −𝝅 −𝝅 −𝝅 𝟐
2x = + 2k𝝅 x= + k𝝅 3x = + 2k𝝅 x= + k𝝅
𝟕 𝟏𝟒 𝟔 𝟏𝟖 𝟑
𝝅 𝝅 𝟐
S={x= + k𝝅, k Z} S={x= + k𝝅, k Z}
𝟏𝟒 𝟏𝟖 𝟑
3. tg 𝛼 = tg 𝛽
Exemplos:
𝜋
1. Resolver a equação tg 𝛼 = tg .
6
𝝅
𝟔
Se dois arcos têm a mesma
tangente, então eles são côngruos
ou têm suas extremidades simétricas
𝟕𝝅 em relação ao centro do ciclo
𝟔 trigonométrico..
𝜋
= + 2k
6
𝜋
Assim, tg = tg ⟺ ou
6
𝜋
= + 2k
6
𝜋
Logo, S = { = + 2k, k Z}
6
k
5x = 2x + k ⟹ 3x = k x =
3
k
Logo, S = { x = , k Z}
3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 161
EXERCÍCIOS
32) Resolva as seguintes equações:
7𝜋
a) tg x = tg b) tg 2x = tg x
5
𝟕𝝅
x= + k𝝅 2x = x + 2k𝝅 x = k𝝅
𝟓
𝟕𝝅
S={x= + k𝝅, k Z} S = { x = k𝝅, k Z}
𝟓
𝝅 𝟑𝝅
c) tg x = 1 tg x = 𝟒
d) tg x = – 1 cos x =
𝟒
𝝅 𝟑𝝅
x= + k𝝅 x= + k𝝅
𝟒 𝟒
𝝅 𝟑𝝅
S={x= + k𝝅, k Z} S={x= + k𝝅, k Z}
𝟒 𝟒
𝝅
e) tg 6x = tg x f) tg 2x = √3 tg 2x =
𝟑
𝐤𝝅 𝝅 𝝅 𝒌𝝅
6x = x + k𝝅 5x = k𝝅 x = 2x = + k𝝅 x = +
𝟓 𝟑 𝟔 𝟐
𝐤𝝅 𝝅 𝒌𝝅
S={x= , k Z} S={x= + , k Z}
𝟓 𝟔 𝟐
𝝅
g) tg 3x = tg 𝜋 h) tg 4x = 1 tg 4x = 𝟒
𝝅 𝐤𝝅 𝝅 𝝅 𝒌𝝅
3x = 𝝅 + k𝝅 x = + 4x = + k𝝅 x = +
𝟑 𝟑 𝟒 𝟏𝟔 𝟒
𝝅 𝐤𝝅 𝝅 𝒌𝝅
S={x= + , k Z} S={x= + , k Z}
𝟑 𝟑 𝟏𝟔 𝟒
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 9 Trigonometria ~ página 162
MATRIZES
10
MATRIZES
Observe os seguintes conjuntos numéricos, onde os elementos estão dispostos em linhas e
colunas e colocados entre colchetes, parênteses ou barras duplas:
Exemplos:
1
1 0 2
1. A=( ) 3. C =[3]
4 3 5
6
0 5
2. B=[ ] 4. D =|−2 3 4|
8 −1
2ª coluna
3ª coluna
Seja a matriz A:
1ª linha 1 0 7
[ 8 −6 5 ]
2ª linha
3ª linha 0 −1 6
4ª linha 9 7 −3
Ela possui 4 linhas e 3 colunas, assim é do tipo 4 x 3 (lê-se 4 por 3). Observe:
Escrevemos primeiro o número de linhas e depois o número de colunas.
Exemplos:
9 3
4
1. B= 1 5 3. D=[3 5 −2
3
]
5
0 −3
( 2 0 )
é uma matriz do tipo 4 x 2 é uma matriz de ordem 1 x 4
−9
| 0 |
0 5 1
2. C=[ ] 4. E=
3
8 −1
| 0 |
9
é uma matriz 2 x 2 é uma matriz 1 x 3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10 Matrizes ~ página 163
MATRIZ QUADRADA
Exemplos:
2
0
1. B = [− 8] 3. D=[ 7]
−9 1
matriz linha do tipo 1 x 1 matriz linha de ordem 2 x 2
MATRIZ LINHA
Exemplos:
2
1. B = [0 3 1 −7] 3. D=[5 1 −3 ]
matriz linha do tipo 1 x 4 matriz linha de ordem 1 x 3
MATRIZ COLUNA
Exemplos:
−1
0
9
1. B = [1] 3. D= 3
7
8
[0 ]
matriz linha do tipo 3 x 1 matriz linha de ordem 4 x 1
EXERCÍCIOS
1) Dê o tipo de cada uma das matrizes:
8 5 −2
a) A = [1 0 −9] Ordem 3 x 4 b) [5 6 7 8] Ordem 1 x 4
3 6 9
1
5 2
c) D = [1 2] d) E = [ ] e) F = Ordem 4 x 1
9 3
Ordem 1 x 2
Ordem 2 x 1 [4]
2) No exercício anterior:
a) Quais são matrizes quadradas? a)
b) Quais são matrizes linhas? b) e c)
c) Quais são matrizes colunas? d) e e)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10 Matrizes ~ página 164
Notação genérica:
Representamos genericamente uma matriz do tipo m x n escolhendo uma letra minúscula
com dois índices para representar cada um dos seus elementos, de modo que o primeiro índice
indique a linha a que o elemento pertence e o segundo índice, a coluna.
Exemplo:
a11 a12 a13 … a1n
a21 a22 a23 … a2n
a31 a32 a33 … a3n
. . . ... .
. . . ... .
[ am1 am1 am3 … amn ]
Assim:
a11 (a um um) é um elemento da 1ª linha e 1ª coluna)
a32 (a três dois) é um elemento da 3ª linha e 2ª coluna
a23 (a dois três) é um elemento da 2ª linha e 3ª coluna
Abreviadamente, podemos representar essa matriz A tomando-se um elemento genérico a ij,
onde 1 i m e 1 j n:
A = (aij)m x n
Exemplo:
EXERCÍCIOS
3) Dada a matriz:
𝟕 −𝟏 𝟎 a) Qual é a sua ordem ?
[𝟐 𝟓 𝟏𝟎 ] ordem 3 x 3
−𝟏 𝟑 −𝟔 b)Dê o valor dos seguintes elementos: a 11, a21, a33, a12, a31
a11 = 7, a21 = 2, a33 = − 6, a12 = - 1, a31 = − 1
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5) Construa a matriz B = (bij) do tipo 3 x 1, sendo bij = 3i – j:
a11 = 3. 1 – 1 = 2 𝟐
a21= 3. 2 – 1 = 5 [ 𝟓]
𝟖
a31= 3. 3 – 1 = 8
O conjunto D = {a11, a22, a33, a44, a55,...,ann) (elementos de índices iguais) chama-se diagonal
principal e a outra diagonal secundária.
Exemplos:
4 6 8
7 3
1. B=[ ] 2. D=[0 7 −9]
8 2
5 −1 9
Diagonal Diagonal Diagonal Diagonal
secundária principal secundária principal
IGUALDADE DE MATRIZES
Duas matrizes são iguais se e somente se são do mesmo tidpo e cada elemento da
primeira matriz é igual ao correspondente da segunda.
Exemplos:
1 4 1 (5 − 1)
1. [ ]=[ ]
5 9 (3 + 2) 32
2. Dadas as matrizes:
𝑥+1 5 3 5
A=[ ]eB=[ ]
2 3𝑦 2 12
Para quais valores de x e y A e B são iguais
𝑥+1 5 3 5 x+1=3x=3–1x=2
[ ]=[ ] 12
2 3𝑦 2 12 3y = 12 x = x=4
3
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EXERCÍCIOS
7) Calcule os valores de x e y nas seguintes igualdades
1 𝑥−3 1 4 x–3=4x=4+3x=7
a) [ ]=[ 2
] 𝒚𝟐 = 9 y = √𝟗 y = 3
6 9 6 𝑦
−2 3𝑥 8 −2 𝑥+6 8 𝟔
3x = x + 6 3x – x = 6 2x = 6 x = 𝟐 x = 3
b) [ ]=[ ] 𝟏𝟐
4 10 0 4 10 3𝑦 − 12 3y – 12 = 0 3y = 12 y = y=4
𝟑
8 3𝑦 + 2 3y + 2 = 8 3y = 8 – 2 3y = 6 y = y =2
𝟔
c) [ 2 ]=[ ] 𝟑
𝑥 −5 11 𝒙𝟐 – 5 = 11 𝒙𝟐 = 11 + 5 𝒙𝟐 = 16 x = √𝟏𝟔 x = 4
MATRIZ NULA
Uma matriz é nula quando todos os seus elementos são iguais a zero.
Exemplo:
0 0 0
1. [ ]
0 0 0
MATRIZ TRANSPOSTA
É aquela que se obtém trocando ordenadamente suas linhas por colunas ou vice-
versa.
4 −5
4 1 8
Sendo A = [1 0 ], então At = [ ]
−5 0 7
8 7
EXERCÍCIOS
8) Escreva a matriz nula do tipo:
a) 2 x 1 b) 3 x 2
𝟎 𝟎
[𝟎 𝟎] [𝟎 𝟎]
𝟎 𝟎
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OPERAÇÕES COM MATRIZES
ADIÇÃO DE MATRIZES
Exemplos:
1. Sendo
4 5 7 7 −1 10
A=[ ] e B=[ ]
2 1 0 3 −3 5
4+7 5 + (−1) 7 + 10 11 4 17
então A + B = = [ ]=[ ]
2+3 − 1 + (−3) 0+5 5 −4 5
4 𝑥 𝑦 10 10 8
[ ] + [ ]= [ ]
−7 8 −1 −7 −8 1
4 + y = 10 x + 10 = 8
y = 10 – 4 x = 8 – 10
y=6 x=–2
EXERCÍCIOS
10) Sendo:
8 3 1 4 −1 8
A = [2 4] B = [5 3] C = [− 2 − 4]
1 5 8 5 −3 −5
Calcule:
a) A + B b) A + C
𝟖+𝟏 𝟑+𝟒 𝟗 𝟕 𝟖 + (−𝟏) 𝟑+𝟖 𝟕 𝟏𝟏
A + B = [𝟐 + 𝟓 𝟒 + 𝟑] = [ 𝟕 𝟕] A + C = [𝟐 + (−𝟐) 𝟒 + (−𝟒)] = [ 𝟎 𝟎]
𝟏+𝟖 𝟓+𝟓 𝟗 𝟏𝟎 𝟏 + (−𝟑) 𝟓 + (−𝟓) −𝟐 𝟎
c) B + C d) A + B + C
𝟏 + (−𝟏) 𝟒+𝟖 𝟎 𝟏𝟐 𝟖 + 𝟏 + (−𝟏) 𝟑+𝟒+𝟖 𝟖 𝟏𝟓
B + C = [𝟓 + (−𝟐) 𝟑 + (−𝟒)] = [𝟑 − 𝟏] A + B + C = [𝟐 + 𝟓 + (−𝟐) 𝟒 + 𝟑 + (−𝟒)] = [𝟓 𝟑]
𝟖 + (−𝟑) 𝟓 + (−𝟓) 𝟓 𝟎 𝟏 + 𝟖 + (−𝟑) 𝟓 + 𝟓 + (−𝟓) 𝟔 𝟓
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MATRIZ OPOSTA
Exemplo:
3 0 −2 −3 0 2
A oposta de A = [ ] é–A =[ ]
1 4 5 −1 −4 −5
SUBTRAÇÃO DE MATRIZES
A – B = A + (– B)
Exemplo:
A B A −B A + (− B)
4 3 −1 2 4 3 1 −2 5 1
[ ] – [ ]= [ ] + [ ]=[ ]
2 5 2 7 2 5 −2 −7 0 −2
EXERCÍCIOS
12) Dadas as matrizes:
3 8 1 7 −1 0
A = [2 1] B=[ 3 4 ] C = [− 3 − 7]
4 5 −4 −5 −4 −2
Calcule:
a) A – B b) A + C
𝟑 + (−𝟏) 𝟖 + (−𝟕) 𝟐 𝟏 𝟑+𝟏 𝟖+𝟎 𝟒 𝟖
A – B = [𝟐 + (−𝟑) 𝟏 + (−𝟒)] = [− 𝟏 − 𝟑] A – C = [𝟐 + 𝟑 𝟏 + 𝟕] = [ 𝟓 𝟖]
𝟒+𝟒 𝟓+𝟓 𝟖 𝟏𝟎 𝟒+𝟒 𝟓+𝟐 𝟖 𝟕
c) B – A d) A + B – C
𝟏 + (−𝟑) 𝟕 + (−𝟖) −𝟐 −𝟏 𝟑+𝟏+𝟏 𝟖+𝟕+𝟎 𝟓 𝟏𝟓
B – A = [ 𝟑 + (−𝟐) 𝟒 + (−𝟏) ] = [ 𝟏 𝟑 ] A + B – C = [ 𝟐+𝟑+𝟑 𝟏 + 𝟒 + 𝟕 ] = [𝟖 𝟏𝟐]
− 𝟒 + (−𝟒) − 𝟓 + (−𝟓) −𝟖 −𝟏𝟎 𝟒 + (−𝟒) + 𝟒 𝟓 + (−𝟓) + 𝟐 𝟒 𝟐
Exemplos:
1.
4 −6 7.4 7 . (−6) 28 −42
7. [ 1 ]=[ 1 ]=[ ]
0 7.0 7 .( ) 0 1
7 7
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2. Dadas as matrizes:
3 −4 1 8 −1 3
A=[ ] B=[ ]
0 7 8 0 9 5
Calcule 3A + 2B
3 −4 1 8 −1 3
3.[ ]+2.[ ]
0 7 8 0 9 5
9 −12 3 16 −2 6 25 −14 9
[ ]+ [ ]=[ ]
0 21 24 0 18 10 0 39 34
EXERCÍCIOS
13) Dadas as matrizes:
1 2
𝟑 𝟔
−4 5 −𝟏𝟐 𝟏𝟓 −3 5 𝟔 −𝟏𝟎
a) 3 . = b) – 2 . [ ]= [ ] C = −1. [8 −4] = [−𝟖 𝟒]
2 0 𝟔 𝟎 −4 0 𝟖 𝟎
[ −𝟑 𝟐𝟒]
[−1 8]
14) Dadas as matrizes:
2 −3 0 1 −2 8
A=[ ] B =[ ] C=[ ]
4 −1 2 3 1 −3
Calcule:
a) 5A + 3B
𝟐 −𝟑 𝟎 𝟏 𝟏𝟎 −𝟏𝟓 𝟎 𝟑 𝟏𝟎 −𝟏𝟐
5.[ ]+3.[ ] [ ]+ [ ]=[ ]
𝟒 −𝟏 𝟐 𝟑 𝟐𝟎 −𝟓 𝟔 𝟗 𝟐𝟔 𝟒
b) 6A + 3B
𝟐 −𝟑 𝟎 𝟏 𝟏𝟐 −𝟏𝟖 𝟎 𝟑 𝟏𝟐 −𝟏𝟖 𝟎 (−𝟑) 𝟏𝟐 −𝟐𝟏
6.[ ]–3.[ ] [ ]– [ ]=[ ]+ [ ]= [ ]
𝟒 −𝟏 𝟐 𝟑 𝟐𝟒 −𝟔 𝟔 𝟗 𝟐𝟒 −𝟔 (−𝟔) (−𝟗) 𝟏𝟖 −𝟏𝟓
c) A + 5B – 2C
𝟐 −𝟑 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟖 𝟐 −𝟑 𝟎 𝟓 −𝟒 𝟏𝟔 𝟔 −𝟏𝟒
[ ]+5.[ ]–2. [ ][ ]+ [ ]–[ ]=[ ]
𝟒 −𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 −𝟑 𝟒 −𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟓 𝟐 −𝟔 𝟏𝟐 𝟐𝟎
d) 2B –C
𝟎 𝟏 −𝟐 𝟖 𝟎 𝟐 𝟐 −𝟖 𝟐 −𝟔
2. [ ]–[ ] [ ]+ [ ] = [ ]
𝟐 𝟑 𝟏 −𝟑 𝟒 𝟔 −𝟏 +𝟑 𝟑 𝟗
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Vimos que a adição de matrizes só é possível quando as matrizes são do mesmo tipo.
A multiplicação de matrizes exige que o número de colunas da primeira matriz seja igual ao
número De linhas da segunda matriz.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10 Matrizes ~ página 170
Exemplos:
1.
3 1
2 5
Sejam A = [2 5] e B=[ ].
4 7
4 7
𝐿1 𝐶1 𝐿1 𝐶2
A . B = [𝐿2 𝐶1 𝐿2 𝐶2 ]
𝐿3 𝐶1 𝐿3 𝐶2
3 .2 + 1 .4 3 .5 + 1 .7 10 22
A . B = [2 .2 + 5 .4 2 .5 + 5 .7] A . B = [24 45]
4 .2 + 7 .4 4 .5 + 7 .7 36 69
2.
3 4 8
[1 7] . [ ] . [1 .3 + 7 .9 1 .4 + 7 .5 1 .8 + 7 .2] = [66 39 22]
9 5 2
EXERCÍCIOS
15) Calcule os produtos indicados:
2
1
a) [2 5] . [ ] [𝟐 . 𝟏 + 𝟓 . 𝟒 ] = [ 𝟐𝟐 ] b) [1 −3 4] . [1] [𝟏 . 𝟐 + (−𝟑). 𝟏 + 𝟒. 𝟓 ] = [ 𝟏𝟗 ]
4
5
5 3 1 4 −1 2 3 8 3
c) [ ].[ ] d) [ ].[ ]
0 −3 2 5 3 −4 1 2 4
𝟓 .𝟏 + 𝟑 .𝟐 𝟓 .𝟒 + 𝟑 .𝟓 −𝟏 . 𝟑 + 𝟐 . 𝟏 (−𝟏). 𝟖 + 𝟐 . 𝟐 − 𝟏 .𝟑 + 𝟐 .𝟒
[ ] [ ]
𝟎 . 𝟏 + (−𝟑). 𝟐 𝟎. 𝟒 + (−𝟑). 𝟓 𝟑 . 𝟑 + (−𝟒). 𝟏 𝟑 . 𝟖 + (−𝟒). 𝟐 𝟑 . 𝟑 + (−𝟒). 𝟒
𝟏𝟏 𝟑𝟓 −𝟏 −𝟒 𝟓
[ ] [ ]
−𝟔 −𝟏𝟓 𝟓 𝟏𝟔 −𝟕
2 −3 1 3 4 5
e) [ ].[ ]
0 3 −3 2 1 4
𝟐 . 𝟏 + (−𝟑) . (−𝟑) 𝟐 . 𝟑 + (−𝟑). 𝟐 𝟐 . 𝟒 + (−𝟑). 𝟏 𝟐 . 𝟓 + (−𝟑). 𝟒 𝟏𝟏 𝟎 𝟓 −𝟐
[ ] =[ ]
𝟎 . 𝟏 + 𝟑 . (−𝟑) 𝟎 .𝟑 + 𝟑 .𝟐 𝟎 .𝟒 + 𝟑 .𝟏 𝟎 .𝟓 + 𝟑 .𝟒 −𝟗 𝟔 𝟑 𝟏𝟐
4 1 0
2 3 1
f) [ ] . [2 −3 5]
4 0 1
1 5 −1
𝟐. 𝟒 + 𝟑 . 𝟐 + 𝟏 . 𝟏 𝟐 . 𝟏 + 𝟑 . (−𝟑) + 𝟏 . 𝟓 𝟐 . 𝟎 + 𝟑 . 𝟓 + 𝟏 . (−𝟏) 𝟏𝟓 −𝟐 𝟏𝟒
[ ] =[ ]
𝟒. 𝟒 + 𝟎 . 𝟐 + 𝟏 . 𝟏 𝟒 . 𝟏 + 𝟎 . (−𝟑) + 𝟏 . 𝟓 𝟒 . 𝟎 + 𝟎 . 𝟓 + 𝟏 . (−𝟏) 𝟏𝟕 𝟗 −𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10 Matrizes ~ página 171
5 3 1 0 𝟓 .𝟏 + 𝟑 .𝟎 𝟓 .𝟎 + 𝟑 .𝟏
g) [ ].[ ] [ ]
8 9 0 1 𝟖. 𝟏 + 𝟗. 𝟎 𝟖. 𝟎 + 𝟗. 𝟏
1 0 0 2 3 −5
h) [0 1 0] . [7 0 4]
0 0 1 8 −1 6
𝟏 .𝟐 + 𝟎 .𝟕 + 𝟎 .𝟖 𝟏 . 𝟑 + 𝟎 . 𝟎 + 𝟎 . (−𝟏) 𝟏. (−𝟓) + 𝟎 . 𝟒 + 𝟎 . 𝟔 𝟐 𝟑 −𝟓
[𝟎 . 𝟐 + 𝟏 . 𝟕 + 𝟎 . 𝟖) 𝟎 . 𝟑 + 𝟏 . 𝟎 + 𝟎 . (−𝟏) 𝟎 . ( – 𝟓) + 𝟏 . 𝟒 + 𝟎 . 𝟔] = [ 𝟕 𝟎 𝟒]
𝟎 .𝟐 + 𝟎 .𝟕 + 𝟏 .𝟖 𝟎 . 𝟑 + 𝟎 . 𝟎 + 𝟏 . (−𝟏) 𝟎 . (−𝟓) + 𝟎 . 𝟒 + 𝟏 . 𝟔 𝟖 −𝟏 𝟔
MATRIZ IDENTIDADE
Exemplos:
1 0 0
1 0
1. I2 = [ ] 2. I3 = [0 1 0]
0 1
0 0 1
MATRIZ INVERSA
Uma matriz quadrada de ordem n é inversível se existir uma matriz B tal que A . B = I n
e B . A = In. Indica-se a matriz B por A-1.
Exemplo:
15 6 1 −2
Mostrar que a matriz inversa de A = [ ] é [−7 ]
7 3 3
5
−7
15 6 1 −2 15 .1 + 6 . ( 3 ) 15 . (−2) + 6 .5 1 0
[ ] . [−7 ]=[ −7
]=[ ]
7 3 3
5 7 .1 + 3 . ( ) 7 . (−2) + 3 .5 0 1
3
1 −2 15 6 1 .15 + (−2). 7 1 .6 − 2 .3 1 0
[−7 ].[ ] = [ −7 −7 ]=[ ]
3
5 7 3 ( ) .15 + 5 .7 ( ) .6 + 5 .3 0 1
3 3
15 6 1 −2
Portanto, [ ] é a inversa de [−7 ]
7 3 3
5
EXERCÍCIOS
15) Mostrar que as duplas de matrizes abaixo são inversas:
7 4 3 −4 𝟕 . 𝟑 + 𝟒 . (−𝟓) 𝟕 . (−𝟒) + 𝟒 . 𝟕 𝟏 𝟎
a) [ ]e[ ] [ ]= [ ]
5 3 −5 7 𝟓 . 𝟑 + 𝟑 . (−𝟓) 𝟓 . (−𝟒) + 𝟑 . 𝟕 𝟎 𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10 Matrizes ~ página 172
5 8 −3 8 𝟓 . (−𝟑) + 𝟖 . 𝟐 𝟓 . 𝟖 + 𝟖 . (−𝟓) 𝟏 𝟎
b) [ ]e[ ] [ ]= [ ]
2 3 2 −5 𝟐 . (−𝟑) + 𝟑 . 𝟐 𝟐 . 𝟖 + 𝟑 . (−𝟓) 𝟎 𝟏
−7 −7
8 7 1 𝟖 . 𝟏 + 𝟕 . (−𝟏) 𝟖 .( 2 )+ 𝟕 .𝟒 𝟏 𝟎
c) [ ]e[ 2 ] [ −7 ]= [ ]
2 2 −1 4 𝟐 . 𝟏 + 𝟐 . (−𝟏) 𝟐 .( )+ 𝟐 .𝟒 𝟎 𝟏
2
3 7 12 −7 𝟑 . 𝟏𝟐 + 𝟕 . (−𝟓) 𝟑 . (−𝟕) + 𝟕 . 𝟑 𝟏 𝟎
d) [ ]e[ ] [ ]= [ ]
5 12 −5 3 𝟓 . 𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 . (−𝟓) 𝟓. (−𝟕) + 𝟏𝟐 . 𝟑 𝟎 𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 10 Matrizes ~ página 173
DETERMINANTES
11
CÁLCULO DO DETERMINANTE DE UMA MATRIZ QUADRADA
Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada.
De 1ª ordem ou do tipo 1 x 1
Definição: Se A = {a11}, então det A = a11
Exemplos:
De 2ª ordem ou do tipo 2 x 2
𝑎11 𝑎12
Definição: Se A = [ ], então det A = a11. a22 – a12 . a21
𝑎21 𝑎22
Exemplos:
8 2
1. A=[ ] det A = 8 . 3 – 2 . 5 = 24 – 10 = 14
5 3
6 −2
2. B=[ ] det B = 6 . (– 3 ) – (– 2) . 4 = – 18 + 8 = – 10
4 −3
𝑎11 𝑎12
Dada a matriz A = [ ] , é usual a notação:
𝑎21 𝑎22
𝑎11 𝑎12
det A = [ ]
𝑎21 𝑎22
EXERCÍCIOS
1) Calcule os determinantes:
5 4
a) [− 9] = – 9 b) [ ] = 5 . 4 – 3 . 4 = 20 – 12 = 8
3 4
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 174
3 −1 −4 2
c) [ ] = 3 . 1 – (- 1) . 2 = 3 + 2 = 5 d) [ ] = (- 4) . 1 – 5 . 2 = - 4 – 10 = - 14
2 1 5 1
4 −2
e) [3] = 3 f) [ ] = 4 . 5 – (– 2) . (– 10) = 20 – 20 = 0
− 10 5
−1 5 −6 8
g) [ ] = (-1). (-6) – (5 . (-2) = 6 + 10 = 16 h) [ ] = (–6).( –4) – 8 . 3 = 24 – 24 = 0
−2 −6 3 −4
2) Resolva as equações:
𝑥 2 𝟏𝟔
a) [𝑥] = 5 x = 5 b) [ ]=6 x . 8 – 2 . 5 = 6 8x – 10 = 6 8x = 6 + 10 x =
𝟖
x=2
5 8
3 1 1 2 5 4
c) [ ]=–1 d) [– 4x] = 12 e) [ ]=3 f) [ ]=8
4 𝑥 𝑥 6 8 𝑥
3.x–4.1=–1 – 4x = 12 1.6–2.x=3 5 .x – 4 . 8 = 8
𝟏𝟐
3x – 4 = –- 1 x= 6 – 2x = 3 5x – 32 = 8
−𝟒
3x = – 1 + 4 x=–3 – 2x = 3 – 6 5x = 8 + 32
3x = 3 – 2x = – 3 5x = 40
𝟑 −𝟑 𝟒𝟎
x= x= x=
𝟑 −𝟐 𝟓
𝟑
x=1 x= x=8
𝟐
Para memorizar a definição acima, vamos utilizar a regra de Sarrus que consiste no seguinte:
Nota:
A regra de Sarrus só se aplica para o cálculo de determinantes de 3ª ordem.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 175
Exemplos:
Dada a matriz:
4 −1 5
A = [2 3 −2] , calcule det A:
3 1 4
4 −1 5 4 −1
[2 3 −2] 2 3
3 1 4 3 1
det A = 4 . 3 . 4 + (- 1) . (- 2). 3 + 5 . 2 . 1 – 5 . 3 . 3 - 4 . (- 2) . 1 – (- 1) . 2 . 4 =
48 + 6 + 10 – 45 + 8 + 8 = 35
EXERCÍCIOS
3) Calcule os determinantes:
2 3 1 8 1 0
a) [1 4 5] b) [−3 −4 5]
2 −2 3 1 2 3
𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟖 𝟏 𝟎 𝟖 𝟏
[𝟏 𝟒 𝟓] 𝟏 𝟒 [−𝟑 −𝟒 𝟓] −𝟑 −𝟒
𝟐 −𝟐 𝟑 𝟐 −𝟐 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐
– 8 + 20 – 9 + 24 + 30 – 2 0 – 80 + 9 – 96 + 5 + 0
– 19 + 74 = 55 – 176 + 14 = - 162
−2 0 2 1 2 −3
c) [ 3 1 4] d) [2 4 5]
−5 6 −3 1 2 4
−𝟐 𝟎 𝟐 −𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 −𝟑 𝟏 𝟐
[𝟑 𝟏 𝟒] 𝟑 𝟏 [𝟐 𝟒 𝟓 ] 𝟐 𝟒
−𝟓 𝟔 −𝟑 −𝟓 𝟔 𝟏 𝟐 𝟒 𝟏 𝟐
+ 10 + 48 + 0 + 6 + 0 + 36 +12 – 10 – 16 + 16 + 10 – 12
+ 58 + 42 = 100 – 38 + 38 = 0
:
2 3 5 1 2 3
e) [4 3 7] f) [4 5 6]
5 1 6 7 8 9
𝟐 𝟑 𝟓 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐
[𝟒 𝟑 𝟕] 𝟒 𝟑 [ 𝟒 𝟓 𝟔] 𝟒 𝟓
𝟓 𝟏 𝟔 𝟓 𝟏 𝟕 𝟖 𝟗 𝟕 𝟖
– 75 – 14 – 72 + 36 + 105 + 20 – 105 – 48 – 72 + 45 + 84 + 96
– 161 + 161 = 0 – 225 + 225 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 176
−7 2 4 10 1 3
g) [ 1 3 6] h) [− 5 1 0]
0 0 0 2 1 2
−𝟕 𝟐 𝟒 −𝟕 𝟐 𝟏𝟎 𝟏 𝟑 𝟏𝟎 𝟏
[𝟏 𝟑 𝟔] 𝟏 𝟑 [−𝟓 𝟏 𝟎] −𝟓 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐 𝟏
0 +0 +0 +0 +0 +0 – 6 –0 + 10 + 20 + 0 – 15
=0 – 21 + 30 = 9
onde: A11, A12, A13, ..., A1n são os determinantes das matrizes obtidas de A, eliminandos-e a 1ª
linha e, respectivamente, as colunas 1, 2, 3, ..., n.
Exemplo:
Calcule o determinante:
1 2 −3 0
−1 2 4 5
=
2 1 0 3
[−4 5 3 1]
2 4 5 −1 4 5 −1 2 5 −1 2 4
= 1 . [1 0 3] – 2 . [ 2 0 3] + (– 3) . [ 2 1 3] – 0 . [ 2 1 0] =
5 3 1 −4 3 1 −4 5 1 −4 5 3
a11 A11 a12 A12 a13 A13 a14 A14
1 . 53 – 2 . (– 17) – 3 . 56 – 0 . 41 = 53 + 34 – 168 – 0 = – 81 ,
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 177
EXERCÍCIOS
4) Calcule os determinantes:
1 1 1 1
2 3 1 4
a)
3 5 1 6
[2 4 3 1]
2 + 12 + 36 – 8 – 36 - 3 30 + 6 + 12 – 10 – 8 – 27
𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏 𝟐 𝟏 𝟒 𝟐 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟐 𝟑 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑
= 1 . [𝟓 𝟏 𝟔] 𝟓 𝟏 – 1 . [𝟑 𝟏 𝟔] 𝟑 𝟏 + 1 . [𝟑 𝟓 𝟔] 𝟑 𝟓 – 1 . [𝟑 𝟓 𝟏] 𝟑 𝟓=
𝟒 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟐 𝟒 𝟏 𝟐 𝟒 𝟐 𝟒 𝟑 𝟐 𝟒
– 16 – 54 – 5 + 3 + 24 + 60 –40 – 48 – 9 + 10 + 36 + 48
1 . (– 75 + 87) – 1 . (50 – 47) + 1 . (– 97 + 94) – 1 . (48 – 45)
1 . 12 – 1 . 3 + 1 . (–3) – 1 . 3
12 – 3 –3 – 3 = 3
1 0 2 −1
3 1 4 1
b)
−2 3 6 −2
[4 1 3 2]
27 + 24 – 8 – 48 – 18 + 6
𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟑 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑 𝟏 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏
= 1 . [𝟑 𝟔 −𝟐] 𝟑 𝟔 – 0 . [−𝟐 𝟔 −𝟐] −𝟐 𝟔 + 2 . [−𝟐 𝟑 −𝟐] −𝟐 𝟑 – (– 1) . [−𝟐 𝟑 𝟔] −𝟐 𝟑
𝟏 𝟑 𝟐 𝟏 𝟑 𝟒 𝟑 𝟐 𝟒 𝟑 𝟒 𝟏 𝟐 𝟒 𝟏 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒 𝟏
–6 + 6 – 24 + 12 – 8 + 9 – 12 + 6 + 4 + 18 – 8 – 2
1 . (– 32 + 21) – 0 + 2 . (28 – 22) + 1 . (57 – 74)
1 . (– 11) – 0 + 2 . 6 – 1 . (– 17)
– 11 + 12 – 17 = – 16
5 −3 0 0
2 1 3 6
c)
7 8 −1 2
[2 1 0 3]
– 6 + 12 + 0 + 12 – 0 – 63
𝟏 𝟑 𝟔 𝟏 𝟑 𝟐 𝟑 𝟔 𝟐 𝟑
= 5. [ 𝟖 −𝟏 𝟐] 𝟖 −𝟏 – (–3) . [ 𝟕 −𝟏 𝟐] 𝟕 −𝟏
𝟏 𝟎 𝟑 𝟏 𝟎 𝟐 𝟎 𝟑 𝟐 𝟎
–6 – 0 – 72 –3+6+0
5 . (– 81 + 6) – (–3) . (24 – 69) + 0 – 0
5 . (– 75) + 3 . (– 45) + 0 – 0
– 375 – 135 = – 510
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 178
1 2 0 −4
3 −2 1 5
d)
4 0 1 1
[1 2 3 6]
18 + 1 + 60 –5 –9 – 24
−𝟐 𝟏 𝟓 −𝟐 𝟏 𝟑 𝟏 𝟓 𝟑 𝟏 𝟑 −𝟐 𝟏 𝟑 −𝟐
=1.[ 𝟎 𝟏 𝟏] 𝟎 𝟏 – 2 . [𝟒 𝟏 𝟏] 𝟒 𝟏 – (– 4) . [ 𝟒 𝟎 𝟏] 𝟒 𝟎 =
𝟐 𝟑 𝟔 𝟐 𝟑 𝟏 𝟑 𝟔 𝟏 𝟑 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏 𝟐
– 10 + 6 – 0 – 12 + 2 + 0 0 – 6 + 24 +0 –2 + 8
1 . (– 22 + 8) – 2 . (79 – 38) – (– 4) . (– 8 + 32)
1 . (– 14) – 2 . 41+ 4. 24
– 14 – 82 + 96 = 0
PROPRIEDADES
3 1 9 3
[ ]=2 [ ]=6
4 2 4 2
x3
9 3 3 1
Logo: [ ]=3.[ ]
4 2 4 2
P2 Se uma matriz quadrada possui pelo menos uma linha (ou coluna) de elementos iguais
a zero, então o seu determinante é nulo.
Exemplos:
2 0 3
0 0
1. [ ]=0 2. [−1 0 2] = 0
1 5
4 0 8
P3 Se uma matriz quadrada possui duas linhas (ou coluna) iguais, então o seu
determinante é nulo
Exemplos:
1 3 5 8 1 8
1. [2 6 9] = 0 2. [2 3 2] = 0
1 3 5 6 4 6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 179
P4 Se uma matriz quadrada possui duas linhas (ou colunas) proporcionais, então o seu
determinante é nulo.
Exemplos:
1 2 3
1. [4 5 −1] = 0 3ª linha é igual a 2 x 1ª linha
2 4 6
1 3 0
2. [3 9 −1] = 0 2ª coluna é igual a 3 x 1ª coluna
2 6 4
P5 Se uma matriz quadrada possui uma linha (ou coluna) como soma ou subtração de
outras linhas (ou coluna), então o seu determinante é nulo.
Exemplo:
1 2 3
1. [4 5 6] = 0 1ª linha + 2ª linha = 3ª linha ou 3ª linha – 2ª linha = 1ª linha
5 7 9
P6 Se numa matriz quadrada trocarmos entre si duas linhas (ou colunas), então o seu
determinante muda de sinal.
Exemplo:
1 2 3 −1 0 5
1. [− 1 0 5] = – 6 , então [ 1 2 3] = 6
2 4 3 2 4 3
EXERCÍCIOS
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
3 5 𝟑 𝟓
5) O valor do determinante [ ] é: [ ]
−4 12 −𝟒 𝟏𝟐
a) 56 c) – 16 3 . 12 – 5 . (– 4)
b) 16 d) – 56 36 + 20 = 56
2 0 1
6) O determinante [4 0 2 ] vale:
9 0 −3
b) – 4 d) 15
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 180
1 5 6
7) O valor do determinante [3 6 9 ] vale:
−4 0 −4
b) 5 d) 10
3 6 8
8) O valor do determinante [1 0 2 ] vale:
4 6 10
b) 5 d) 0
𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 𝑒 𝑓
9) Se [𝑑 𝑒 𝑓] = m (com m ≠ 0), então [𝑎 𝑏 𝑐 ] é igual a:
𝑔 ℎ 𝑖 𝑔 ℎ 𝑖
𝑚
b) – m d) Foi trocada a 1ª linha pela 2ª linha.
2
𝑥 𝑦 𝑧 𝑥 𝑦 𝑧
10) Se [𝑡 𝑢 𝑣] = m (com m ≠ 0), então [3𝑡 3𝑢 3𝑣 ] é igual a:
𝑜 𝑝 𝑞 𝑜 𝑝 𝑞
𝑚
b) – m d) A 2ª linha foi multiplicada por 3..
3
8 3 6
11) O valor do determinante [4 5 −9] é:
8 3 6
b) 43 d) 0
1 −3 4 2
2 −6 8 4
12) O valor do determinante vale:
5 0 0 1
[2 1 3 −1]
b) 0 d) 23
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 181
𝑥 9 𝒙 𝟗
13) O conjunto verdade da equação [ ] = 0 é: [ ]=0
4 𝑥 𝟒 𝒙
a) {4, – 4} c) { – 4 } x.x–9.4=0
b) { 4 } d) { 6, – 6 } x2 = 36 x = √𝟑𝟔 x = 6
2 1 3
14) O conjunto verdade da equação [4 𝑥 6] = 0 é:
1 0 1
a) { 2, – 2} c) {– 2 }
b) { 10 } d) { 2 }
𝟐 𝟏 𝟑 𝟐 𝟏
= [𝟒 𝒙 𝟔] 𝟒 𝒙 =0
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎
– 3x – 0 – 4 + 2x + 6 + 0 = 0
–x+2=0
x=2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 11 Determinantes ~ página 182
SISTEMAS LINEARES
12
EQUAÇÃO LINEAR
As equações do tipo:
a1x1 + a2x2 + a3x3+ ...+anxn = b
são chamadas equações lineares, onde: a1, a2, a3, ..., an são números denominados
coeficientes da incógnitas x1, x2, x3, ..., xn e b é o termo independente.
Observe:
O maior expoente das incógnitas é 1:
Assim: 2x + 3y = – 8 e 5x – y + 2z = 0 são exemplos de equações lineares.
Exemplos:
1. Seja a equação: x + y = 7
Resolvendo por tentativas essa equação, obteremos infinitas soluções, pois a cada valor
atribuído a x teremos um correspondente valor de y:
Veja:
Para:
x=1 1+y=7 y=6
x=2 2+y=7 y=5
x+y=7 x=3 3+y=7 y=4
x=4 4+y=7 y=3
Assim: V = {(1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), ...}
2. Seja a equação: x + y = z = 5
Para:
x=1ey=2 1+2+z=5 z=2
x=–1ey=1 – 1 + 1 + z = 5 z=5
x=0ey=–2 0–2+z=5 z=7
Logo, temos para soluções da equação x + y + z = 5 as infinitas ternas (x, y, z) que tornam
verdadeira.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 183
EXERCÍCIOS
1) Quais são equações lineares?
a) 2x – y = 3 d) x3 – y2 = 2
b) 5x2 – 2x + 1 = 0 e) 2x – 4y = 3z O maior expoente das incógnitas é 1
𝑥 𝑦
c) 2 – 5x = y f) – =8
3 2
b) 3x – y = 9 para x = 1 3 . 1 – y = 9 3 – y = 9 – y = 9 – 3 y = – 6
para x = 2 3 . 2 – y = 9 6 – y = 9 – y = 9 – 6 y = – 3
c) 5x + y = 10 para x = 1 5 . 1 + y = 10 5 + y = 10 y = 10 – 5 y = 5
para x = 2 5 . 2 + y = 10 10 + y = 10 y = 10 – 10 y = 0
𝟐
d) 7x – 3y = 5 para x = 1 7. 1 – 3y = 5 7 – 3y = 5 – 3y = 5 – 7 – 3y = – 2 y =
𝟑
−𝟗
para x = 2 7. 2 – 3y = 5 14 – 3y = 5 – 3y = 5 – 14 – 3y = – 9 y = y=3
−𝟑
𝟏𝟓 𝟓
e) 5x + 12y = 20 para x = 1 5 . 1 + 12y = 20 5 + 12y = 20 12y = 20 – 5 y = y=
𝟏𝟐 𝟒
𝟏𝟎 𝟓
para x = 2 5 . 2 + 12y = 20 10 + 12y = 20 12y = 20 – 10 y = y=
𝟏𝟐 𝟔
−𝟏 𝟏
f) 2x – 3y = 1 para x = 1 2. 1 – 3y = 1 2 – 3y = 1 – 3y = 1 – 2 – 3y = – 1 y = y=𝟑
−𝟑
−𝟑
para x = 2 2. 2 – 3y = 1 4 – 3y = 1 – 3y = 1 –4 – 3y = – 3 y =
−𝟑
y=1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 184
Podemos verificar que:
➢ Os pares (1, 0), (2, 1), (3, 2), (4, 3), (5, 4), ... são soluções de x – y = 1;
➢ Os pares (1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), ... são soluções de x + y = 7;
➢ O par ordenado (4, 3) , comum a ambas as equações, é a solução do sistema.
Para o sistema: x + 2y – z = 2
2x – y + z = 1
As ternas (1, 0, – 1), (0, 3, 4) são soluções e (1, 1, 1), (1, –1, 3) não são soluções do
sistema. Verifique!
EXERCÍCIOS
5) Qual dos pares abaixo é solução do sistema 2x – y = 0 ?
x + 3y = 7
a) (2, 1) b) (0, 0)
2x – y = 0 x + 3y = 7 2x – y = 0 x + 3y = 7
2.2–1=0 2+3.1=7 2.0–0=0 0+3.0=7
4–1=0 2+3=5 0–0=0 0+0=7
3=0 5=5 0=0 0=7
Falso verdadeiro verdadeiro falso
c) (1, 2) b) (– 1, 2)
2x – y = 0 x + 3y = 7 2x – y = 0 x + 3y = 7
2.1–2=0 1+3.2=7 2 . (– 1) – 2 = 0 (– 1) + 3 . 2 = 7
a) (– 1, 0 1) b) (1, 0, 1)
x+y+z=2 2x – y – z = 1 x+y+z=2 2.1–0–1=1 x + 3y + 2z = 3
–1+0+1=2 2.( – 1) – 0 – 1 = 1 1+0+1=2 2–0–1=1 1+3.0+2.1=3
0=2 –2–0–1=1 2=2 1=1 1+0+2=3
–3=1 3=3
falso falso Verdadeiro Verdadeiro Verdadeiro
Não é solução É solução
c) (1, 1 – 2) d) (0, – 3, 1)
x+y+z=2 x+y+z=2
1 + 1 + (– 2) = 2 0 + (– 3) + 1 = 2
0=2 –2=2
falso Falso
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 185
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS LINEARES
SISTEMA HOMOGÊNEO
Exemplos:
1. 4x – 2 y = 0 2. 2x + y – z = 0
2x + y = 0 x – y + 3z = 0
x + 2y – z = 0
Um sistema homogêneo é sempre possível, pois a solução nula ou trivial sempre satisfaz o
sistema.
Verifique que (0, 0) é solução de 1. e (0, 0, 0) é solução de 2.
MATRIZES DE UM SISTEMA
Exemplos:
1. 2x + y = 2
2 1 2 1 2
5x – y = 1 Matriz incompleta: [ ] Matriz completa: [ ]
5 −1 5 −1 1
2. 2x – y + 2z = 0 2x – y + 2z = 0
ou
3x – 5 y = 6 3x – 5 y + 0z = 6
2 −1 2 2 −1 2 0
Matriz incompleta: [ ] Matriz completa: [ ]
3 −5 0 3 −5 0 6
EXERCÍCIOS
7) Em cada um dos sistemas abaixo, associe as matrizes incompleta e completa:
a) x + 3y = 4 b) 5x – y = 0 c) 3x – 2y = 3
2x – y = 3 3x + y = – 2 x + 3y – 4z = 1
𝟏 𝟑 𝟏 𝟑 𝟒 𝟓 −𝟏 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑 −𝟐 𝟎 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑
[ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
𝟐 −𝟏 𝟐 −𝟏 𝟑 𝟑 𝟏 𝟑 𝟏 −𝟐 𝟏 𝟑 −𝟒 𝟑 𝟏 −𝟐 𝟏
Incompleta completa incompleta completa incompleta completa
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 186
d) x+y+z=3
1 1 1 1 1 1 3
2x – 3y + 2z = 0 [2 −3 2] [2 −3 2 0 ]
1 −1 3 1 −1 3 −4
x – y + 3z = – 4 incompleta completa
e) x + 3y – z = 2
1 3 −1 1 3 −1 2
2x –y + 5z = 0 [2 −1 5 ] [2 −1 5 0]
1 0 3 1 0 3 4
x + 3z = 4 incompleta completa
e) 5x –y = 2
5 −1 0 5 −1 0 2
3x + 2z = – 1 [3 0 2] [3 0 2 −1]
0 2 5 0 2 5 10
2 y + 5z = 10 incompleta completa
SISTEMA NORMAL
Exemplos:
1. x + 3y = 5 2 equações e 2 incógnitas
1 3
2x – y = 3 e [ ]≠0
2 −1
2. x + y + z = 4 2 equações e 2 incógnitas
1 1 1
2x – y + z = 2 e [2 −1 1 ] ≠ 0
5 3 −2
5x + 3y – 2z = 10
Vamos resolver um sistema normal através da regra de Cramer onde a solução desse
sistema é obtida pelas relações:
𝑥 𝑦 𝑧
x= ,y= , z = , ...
Sendo:
➢ o determinante da matriz incompleta;
➢ x, y, z, ... os determinantes obtidos da matriz incompleta substituindo-se a coluna
dos coeficientes da incógnita procurada pela coluna dos termos independentes.
Exemplos:
1. Resolva o sistema : x + 3y = 5
4x + y = 9
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 187
3 −2 4 −2 3 4
=[ ] = 11 x = [ ] = 22 y = [ ] = 11
4 1 9 1 4 9
𝑥 22 𝑦 11
x= = =2 y= = =1 V = {(2, 1)}
11 11
1 1 1 1 1 1
= [3 2 0 ]=–4 x = [ 0 2 0 ]=8
1 −1 −1 −5 −1 −1
1 1 1 1 1 1
y = [3 0 0 ] = – 12 z = [3 2 0 ]=0
1 −5 −1 1 −1 −5
𝑥 8 𝑦 −12 𝑧 0
x= = =−2 y= = =3 z= = =0
−4 −4 −4
EXERCÍCIOS
8) Resolva os seguintes sistemas:
3 −2 0 −2 3 0 𝐱 𝟏𝟎
a) 3x – 2y = 0 =[ ] x = [ ] y = [ ] x=
=
𝟓
= 2
1 1 5 1 1 5
x+y=5
𝐲 𝟏𝟓
= 3 . 1 – (– 2) . 1 x = 0 . 1 – (– 2) . 5 y = 3 . 5 – 0 . 1 y=
= 𝟓
= 3
=3+2 x = 0 + 10 y = 15 – 0
=5 x = 10 y = 15 V = {(2, 3)}
b) x+y=2 1 1 2 1 1 2 𝐱 𝟏
=[ ] x = [ ] y = [ ] x=
= −𝟏 = – 1
3x + 2y = 3 3 2 3 2 3 3
𝐲 −𝟑
=1.2–1.3 x = 2 . 2 – 1 . 3 y = 1 . 3 – 2 . 3 y=
= −𝟏 = 3
=2–3 x = 4 – 3 y = 3 – 6
=–1 x = 1 y = – 3 V = {(–1, 3)}
c) x+y=7 1 1 7 1 1 7 𝐱 −𝟗
=[ ] x = [ ] y = [ ] x= = =3
2x – y = 2 2 −1 2 −1 2 2 −𝟑
𝐲 −𝟏𝟐
= 1 . (–1) – 1 . 2 x = 7 . (– 1) – 1 . 2 y = 1 . 2 – 7 . 2 y=
= −𝟑
= 4
=–1–2 x = – 7 – 2 y = 2 – 14
=–3 x = – 9 y = – 12 V = {(3, 4)}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 188
d) 3x + y = – 4 3 1 −4 1 3 −4 𝐱 −𝟐𝟔
=[ ] x = [ ] y = [ ] x=
= 𝟏𝟑
=–2
2x + 5y = 6 2 5 6 5 2 6
𝐲 𝟐𝟔
=3.5–1.2 x = –4 . 5 – 1 . 6 y = 3 . 6 – (–4) . 2 y=
= 𝟏𝟑 = 2
= 15 – 2 x = – 20 – 6 y = 18 + 8
= 13 x = – 26 y = 26 V = {(–2, 2)}
𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
e) 2x + y + z = 1 =[𝟏 x =[−𝟏
−𝟑 𝟐] 𝟏 −𝟑 −𝟑 𝟐 ] −𝟏 −𝟑
x – 3y + 2z = – 1 𝟑 𝟏 −𝟏 𝟑 𝟏 𝟒 𝟏 −𝟏 𝟒 𝟏
3x + y – z = 4 +9–4+1 +6 +6 +1 12 – 2 – 1 +3 +8 –1
23 – 4 = 19 + 23 – 4 = 19
𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏
𝐱 𝟏𝟗 𝐲 𝟎
y =[𝟏 −𝟏 𝟐] 𝟏 −𝟏 z =[𝟏 −𝟑 −𝟏] 𝟏 −𝟑 x=
= 𝟏𝟗 = 1 y=
= 𝟏𝟗 = 0
𝟑 𝟒 −𝟏 𝟑 𝟒 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏
𝐳 − 𝟏𝟗
+ 3 – 16 + 1 +2 +6 +4 9 +2 –4 – 24 – 3 +1 z=
= 𝟏𝟗
=–1
16 – 16 = 0 + 12 – 31 = – 19
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏
f) x+y+z=6 =[𝟐 x =[𝟑
−𝟏 𝟏] 𝟐 −𝟏 −𝟏 𝟏] 𝟑 −𝟏
2x – y + z = 3 𝟏 𝟒 −𝟏 𝟏 𝟒 𝟔 𝟒 −𝟏 𝟔 𝟒
x + 4y – z = 6 +1–4+2 +1 +1 +8 + 6 – 24 + 3 +6 +6 +12
13 – 4 = 9 + 33 – 24 = 9
𝟏 𝟔 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟏
𝐱 𝟗 𝐲 𝟏𝟖
y =[𝟐 𝟑 𝟏] 𝟐 𝟑 z =[𝟐 −𝟏 𝟑] 𝟐 −𝟏 x= =𝟗=1 y= = =2
𝟗
𝟏 𝟔 −𝟏 𝟏 𝟔 𝟏 𝟒 𝟔 𝟏 𝟒
𝐳 𝟐𝟕
– 3 – 6 + 12 – 3 + 6 + 12 6 – 12 – 12 –6+3 +48 z=
= 𝟗
=3
30 – 12 = 18 + 57 – 30 = 27
𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏
g) x + y – 3z = 1 =[𝟐 x =[𝟔
𝟏 𝟎] 𝟐 𝟏 𝟏 𝟎] 𝟔 𝟏
2x + y = 6 𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟑 𝟎 𝟏 𝟑 𝟎
x+ z=3 +3–0–2 +1 +0 +0 +9–0 –6 +1 +0 +0
4–2=2 + 10 – 6 = 4
𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐱 𝟒 𝐲 𝟒
y =[𝟐 𝟔 𝟎] 𝟐 𝟔 z =[𝟐 𝟏 𝟔] 𝟐 𝟏 x= = =2 y= = =2
𝟐 𝟐
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑 𝟏 𝟎 𝟑 𝟏 𝟎
𝐳 𝟐
+ 18 – 0 –2 + 6 + 0 – 18 –1 –0 –6 +3+6 +0 z= = =1
𝟐
6 –2 = 4 +9–7=2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 189
𝟏 𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟐 𝟏
h) x+y=2
=[𝟐 𝟎 −𝟏] 𝟐 𝟎 x =[−𝟒 𝟎 −𝟏] −𝟒 𝟎
2x – z = – 4
𝟎 𝟏 𝟑 𝟎 𝟏 𝟗 𝟏 𝟑 𝟗 𝟏
y + 3z = 9
0 +1 – 6 0 –1 +0 0 + 2 + 12 +0 –9 +0
–6+1=–5 14 – 9 = 5
𝟏 𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏
𝐱 𝟓 𝐲 −𝟏𝟓
y =[𝟐 −𝟒 −𝟏] 𝟐 −𝟒 z =[𝟐 𝟎 −𝟒] 𝟐 𝟎 x= = =–1 y= = =3
−𝟓 −𝟓
𝟎 𝟗 𝟑 𝟎 𝟗 𝟎 𝟏 𝟗 𝟎 𝟏
𝐳 −𝟏𝟎
0 + 9 – 12 – 12 – 0 + 0 0 +4 – 18 +0+0 +4 z=
= −𝟓
=2
9 – 24 = – 15 + 8 – 18 = – 10
2x – y 2 . 1 – (–2) 2 + 2 = 4
x – 3y 5 – 3 . 0 5 – 0 = 5
0 +1 – 2 0 –0 +0 0 +4 +2 +0 –7 +0
–2+1=–1 6–7=–1
𝟏 𝟒 𝟎 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏
𝐱 −𝟏 𝐲 −𝟑
y =[𝟐 −𝟐 −𝟏] 𝟐 −𝟐 z =[𝟐 𝟎 −𝟐] 𝟐 𝟎 x= = = 1 y= = =3
−𝟏 −𝟏
𝟎 𝟕 𝟏 𝟎 𝟕 𝟎 𝟏 𝟕 𝟎 𝟏
𝐳 −𝟒
0 +7 –8 –2 – 0 + 0 0 + 2 – 14 +0+0 +8 z= = =4
−𝟏
7 – 10 = – 3 + 10 – 14 = – 4
2z – y 2. 4 – 3 8 – 3 = 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 190
12) Resolva os seguintes sistemas:
1 2 0 2 1 0 𝐱 𝟏𝟎
a) x + 2y = 0 =[ ] x = [ ] y = [ ] x= = =–2
−𝟓
3 1 −5 1 3 −5
3x + y = – 5
𝐲 −𝟓
=1.1–2.3 x = 0 . 1 – (– 5) . 2 y = 1 . (– 5) – 0 . 3 y= = =1
−𝟓
=1–6 x = 0 + 10 y = – 5 – 0
=–5 x = 10 y = – 5 V = {(– 2, 1)}
b) 2x + y = 7 2 1 7 1 2 7 𝐱 −𝟕
=[ ] x = [ ] y = [ ] x= = =1
−𝟕
5 −1 0 −1 5 0
5x – y = 0
𝐲 − 𝟑𝟓
= 2 . (– 1) – 5 . 1 x = 7 . (– 1) – 1 . 0 y = 2 . 0 – 7 . 5 y= = =5
−𝟕
=–2–5 x = – 7 – 0 y = 0 – 35
=–7 x = – 7 y = – 35 V = {(1, 5)}
c) x+y+z=4 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏
=[𝟐 𝟏 −𝟏] 𝟐 𝟏 x =[−𝟓 𝟏 −𝟏] −𝟓 𝟏
2x + y – z = – 5
𝟏 −𝟐 𝟑 𝟏 −𝟐 𝟗 −𝟐 𝟑 𝟗 −𝟐
x – 2y + 3 z = 9
–1–2–6 +3 –1 –4 – 9 – 8 + 15 + 12 – 9 + 10
– 14 + 3 = – 11 37 – 26 = 11
𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 𝟏
𝐱 −𝟏𝟏 𝐲 𝟏𝟏
y =[𝟐 −𝟓 −𝟏] 𝟐 −𝟓 z =[𝟐 𝟏 −𝟓] 𝟐 𝟏 x=
= −𝟏𝟏 = 1 y=
= −𝟏𝟏 = – 1
𝟏 𝟗 𝟑 𝟏 𝟗 𝟏 −𝟐 𝟗 𝟏 −𝟐
𝐳 −𝟒𝟒
5 + 9 – 24 – 15 – 4 + 18 – 4 – 10 – 18 + 9 – 5 – 16 z= = −𝟏𝟏 = 4
32 – 43 = – 11 + 9 – 44 = – 44
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 12 Sistemas Lineares ~ página 191
GEOMETRIA 13
GEOMETRIA PLANA
Da Geometria Plana, iremos estudar os assuntos que serão necessários para o
desenvolvimento do nosso curso de Geometria. Alguns desses assuntos já foram abordados no
curso Fundamental.
RAZÃO DE SEGMENTOS
Sejam os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷.
A 4 cm B C 3 cm D
̂ ) = AB = 4cm
med(𝐴𝐵 ̂ ) = CD = 3 cm
med(𝐶𝐷
4
̂ e 𝐶𝐷
A razão dos segmentos 𝐴𝐵 ̂ é .
3
Razão de dois segmentos é a razão entre suas medidas tomadas numa mesma unidade.
𝐴𝐵 4
Indica-se: =
𝐶𝐷 3
EXERCÍCIOS
1) Dados: m(𝐴𝐵) = 5, m(BC) = 15 cm, m(DE) = 7 cm e m(EF) = 14 cm
Determine:
𝐴𝐵 𝟓 𝟏 𝐷𝐸 𝟕 𝟏 𝐴𝐵 𝟓 𝐷𝐸 7 𝐸𝐹 𝟏𝟒 𝐵𝐶 𝟏𝟓
a) = = b) = = c) = d) = e) = =2 f) = =3
𝐵𝐶 𝟏𝟓 𝟑 𝐸𝐹 𝟏𝟒 𝟐 𝐸𝐹 𝟏𝟒 𝐵𝐶 15 𝐷𝐸 𝟕 𝐴𝐵 𝟓
2) Observe a figura:
A B C D E
SEGMENTOS PROPORCIONAIS
Sejam os segmentos:
1 cm 3 cm
A B E F
2 cm 6 cm
C D G H
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 192
1
A razão entre os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 é .
2
𝐴𝐵 1
=
𝐶𝐷 2
3
A razão entre os segmentos ̅̅̅̅
𝐸𝐹 e ̅̅̅̅
𝐺𝐻 é .
6
𝐸𝐹 3
=
𝐺𝐻 6
1 3
Notamos que as razões e são iguais.
2 6
1 3
=
2 6
𝐴𝐵 𝐸𝐹
=
𝐶𝐷 𝐺𝐻
̅̅̅̅, 𝐶𝐷
Nessas condições, dizemos que os segmentos 𝐴𝐵 ̅̅̅̅, 𝐸𝐹
̅̅̅̅ e 𝐺𝐻
̅̅̅̅ , nessa ordem, são
proporcionais.
Exemplos:
̅̅̅̅, 𝐶𝐷
1. Sendo 𝐴𝐵 ̅̅̅̅, ̅̅̅̅
𝐸𝐹 e 𝐺𝐻 ̅̅̅̅ , nessa ordem, segmentos proporcionais, determinar 𝐴𝐵
̅̅̅̅, sabendo-se
que:
̅̅̅̅
𝐶𝐷 = 5 cm ̅̅̅̅
𝐸𝐹 = 4 cm ̅̅̅̅
𝐺𝐻 = 10 cm
𝐴𝐵 𝐸𝐹 𝐴𝐵 4 20
= = 10 AB = 5 . 4 10 AB = 20 AB = AB = 2 cm.
𝐶𝐷 𝐺𝐻 5 10 10
̅̅̅̅, ̅̅̅̅
2. Calcular as medidas de 𝐴𝐵 𝐵𝐶 , sabendo-se que:
a b
𝐴𝐵 3
= e AC = 28 cm
𝐵𝐶 4
A B C
Assim:
𝑎 3 𝑎+𝑏 3+4 28 7
= e a + b = 28 cm =
7a = 3 . 28 7a = 84 a = AB = 12 cm
=
𝑏 4 𝑎 3 𝑎 3
Substituindo a = 12 em a + b = 28, temos: 12 + b = 28 b = 28 – 12 = 16 b = BC = 16 cm
EXERCÍCIOS
3) Sabendo-se que ̅̅̅̅
𝐴𝐵, ̅̅̅̅
𝐶𝐷, ̅̅̅̅
𝐸𝐹 e ̅̅̅̅
𝐺𝐻 são proporcionais, nessa ordem, determine o valor de x nos
seguintes casos:
a) AB = 4 cm EF = 12 cm b) AB = 2 m EF = x
CD = x GH = 9 CD = x GH = 8
𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟒 𝟏𝟐 𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟐 𝒙
= = 12x = 36 = = x2 = 16
𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝒙 𝟗 𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝒙 𝟖
𝟑𝟔
x= x = 3 x = √𝟏𝟔 x = 4cm
𝟏𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 193
c) AB = x dm EF = 16 dm d) AB = 15 m EF = x – 3
CD = 4 dm GH = x CD = 3 GH = 1
𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝒙 𝟏𝟔 𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟏𝟓 𝒙−𝟑
= = x2 = 64 = = 3.(x – 3) = 15
𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝟒 𝒙 𝑪𝑫 𝑮𝑯 𝟑 𝟏
𝟏𝟓
x = √𝟔𝟒 x = 8dm x–3= =x–3=5x=5+3x=8m
𝟑
e) AB = 2x + 1 EF = 5 cm f) AB = 5 m EF = 2x
CD = 9 cm GH = 3 cm CD = x GH = 10 m
𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟐𝒙+𝟏 𝟓 𝑨𝑩 𝑬𝑭 𝟓 𝟐𝒙 𝟓𝟎
𝑪𝑫
=
𝑮𝑯
𝟗
=
𝟑
3.(2x + 1) = 45
𝑪𝑫
=
𝑮𝑯
𝒙
=
𝟏𝟎
2x2 = 50 x2 =
𝟐
𝟒𝟓
2x + 1 = = 2x + 1 = 15 2x = 15 – 1 x2 = 25 x = √𝟐𝟓 x = 5 m
𝟑
𝟏𝟒
2x = 14 x = = x = 7 cm
𝟐
̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
4) Calcule as medidas dos segmentos 𝐴𝐵 𝐵𝐶 nos seguintes casos:
a) a b
𝐴𝐵 2
= e AC = 20 cm
𝐵𝐶 3
A B C
𝒂 𝟐 𝒂+𝒃 𝟐+𝟑 𝟐𝟎 𝟐 𝟒𝟎
= e a + b = 20 cm = = 5a = 2 . 20 5a = 40 a = a = 8 a = AB = 8 cm
𝒃 𝟑 𝒂 𝟐 𝒂 𝟑 𝟓
Substituindo a = 8 em a + b = 20 8 + b = 20 b = 20 – 8 b = 12 cm
b) a b
𝐴𝐵 5
= e AC = 21 cm
𝐵𝐶 2
A B C
𝒂 𝟓 𝒂+𝒃 𝟓+𝟐 𝟐𝟏 𝟕 𝟏𝟎𝟓
= e a + b = 21 cm = = 7a = 5 . 21 7a = 105 a = a = 15 a = AB = 15 cm
𝒃 𝟐 𝒂 𝟓 𝒂 𝟓 𝟕
Substituindo a = 15 em a + b = 21 15 + b = 21 b = 21 – 15 b = 6 cm
c) a b
𝐴𝐵
= 1 e AC = 30 cm
𝐵𝐶
A B C
𝒂 𝟏 𝒂+𝒃 𝟏+𝟏 𝟏 𝟐 𝟑𝟎
= e a + b = 30 cm = = 2a = 1 . 30 2a = 30 a = a = 15 a = AB = 15 cm
𝒃 𝟑𝟎 𝒂 𝟏 𝒂 𝟑𝟎 𝟐
Substituindo a = 15 em a + b = 30 15 + b = 30 b = 30 – 15 b = 15 cm
a
b a // b // c // d
c
t (transversal)
d
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 194
O conjunto de mais de duas retas paralelas entre si de um plano chama-se feixe de retas
paralelas.
A reta que intercepta as retas do feixe é chamada transversal.
Teorema:
Se as retas de um feixe de paralelas determinam segmentos congruentes sobre uma transversal,
então elas determinam segmentos congruente sobre qualquer outra transversal a esse feixe.
t r
A M a
a // b // c
B N b
E t, r (transversais)
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝐵𝐶
C P c
F
̅̅̅̅ // r e por B, 𝐵𝐹
Tracemos por A, 𝐴𝐸 ̅̅̅̅ // r.
TEOREMA DE TALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre duas transversais quaisquer segmentos
proporcionais.
t r
A M a
u u’
a // b // c
B u u’ N b t, r (transversais)
u u’
u u’ 𝐴𝐵 ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐵𝐶
c
C u u’ P
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 195
̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
Traçando pelos porntos de divisões de 𝐴𝐵 𝐵𝐶 retas paralelas às retas do feixe, elas vão
interceptar a reta r em segmentos (u’) congruentes entre si (Teorema anterior).
Assim:
̅̅̅̅̅) = 2 u’
m(𝑀𝑁
𝑀𝑁 2
= II
𝑁𝑃 3
̅̅̅̅) = 3 u’
m(𝑁𝑃
Exemplo:
Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas:
a)
t r 𝑥 3
=
6 9
a
9x = 3 . 6
x 3
18
b x=
9
6 9
x=2
c
b)
t r 𝑥 3
=
8−𝑥 12
a
12x = 3 . (8 – x)
x 3
8 12
b x = (8 – x)
3
12
4x = 8 – x
c
4x + x = 8
5x = 8
8
x= x = 1,6
5
EXERCÍCIOS x=2
5) Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas:
t r 𝟒 𝟏𝟎
a) t r 𝟒 𝒙 b) =
= 𝒙 𝟗
𝟔 𝟏𝟖
10 10x = 4 . 9
4 x 6x = 4 . 18 4
𝟑𝟔
𝟒 .𝟏𝟖 x=
6 18 x= x 9 𝟏𝟎
𝟔
x = 3,6
x = 12
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 196
c) 𝒙 𝟑 d)
= 𝟒 𝒙
𝟏𝟎 𝟏𝟓 4 5 =
𝟓 𝟐𝟎
15x = 3 . 10
x 3 5x = 4 . 20
𝟑𝟎 x
x= 20 𝟖𝟎
10 15 𝟏𝟓 x=
𝟓
x=2
x = 16
e) f)
𝒙 𝟗
𝒙 𝟑 =
= 𝟐 𝟔
x 3 𝟒 𝟔 9 x 6x = 2 . 9
6x = 3 . 4
6 4 2 6 𝟏𝟖
𝟏𝟐 x=
x= 𝟔
𝟔
x=3
x=2
c) 𝟖 𝟏𝟎−𝒙 d) 𝟏𝟐 𝟖
= =
𝟏𝟐 𝒙 𝒙−𝟏𝟐 𝟐
8 10 8x = 12 . (10 – x) x 12 8 12 = 4 . (x – 12)
8x = 120 – 12x 12 = 4x – 48
12 x 2
8x + 12x = 120 4x = 12 + 48
20x = 120 4x = 60
𝟏𝟐𝟎 𝟔𝟎
x= =6 x= = 15
𝟐𝟎 𝟒
FIGURAS SEMELHANTES
Observe as figuras:
Essas figuras não possuem o mesmo tamanho. Porém, apresentam a mesma “forma”. Elas
são semelhantes.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 197
Em particular, se além da forma as figuras tiverem o mesmo “tamanho”, elas são
congruentes.
TRIÂNGULOS SEMELHANTES
Em dois triângulos semelhantes, os lados correspondentes são proporcionais e os ângulos
correspondentes são congruentes.
A
A’
B C B’ C’
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
= = (lados correspondentes proporcionais)
𝐴′ 𝐵′ 𝐴′ 𝐶 ′ 𝐵′ 𝐶 ′
 ’; 𝐵̂ 𝐵’
̂ ; 𝐶̂ 𝐶’
̂ (ângulos correspondentes congruentes)
Exemplo:
Determine x e y nos seguintes pares de triângulos semelhantes:
a) A
A’
6 cm
12 cm 2 cm
y
B C B’ C’
x 3 cm
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
ABC ~A’B’C’ = =
𝐴′ 𝐵′ 𝐴′ 𝐶 ′ 𝐵′ 𝐶 ′
6 12 𝑥
= =
2 𝑦 3
6 12 24
= 6y = 2 . 12 6y = 24 y = 6
y = 4 cm
2 𝑦
6 𝑥 18
= 2x = 3 . 6 2x = 18 x = y = 9 cm
2 3 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 198
D
b) x
4 cm
B 9 cm
A 6 cm E
y
12 cm
C
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
ABC ~AED = =
𝐴𝐸 𝐴𝐷 𝐸𝐷
9 𝑦 36
= 6y = 4 . 9 6y = 36 y = 6
y = 6 cm
6 4
9 12 72
= 9x = 12 . 6 9x = 72 x = y = 8 cm
6 𝑥 9
EXERCÍCIOS
7) Determine x e y nos seguintes pares de triângulos semelhantes:
𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
a) A’ ABC ~A’B’C’ = =
𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
A 𝟑 𝟔 𝒙
y = =
3 9 𝟗 𝒚 𝟏𝟐
6
𝟑 𝟔 𝟓𝟒
= 3y = 6 . 9 3y = 54 y = y = 18
𝟗 𝒚 𝟑
B C B’ C’
x 12 𝟑 𝒙 𝟑𝟔
= 9x = 3 . 12 9x = 36 x = x=4
𝟗 𝟏𝟐 𝟗
𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
A’ ABC ~A’B’C’ = =
b) 𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
A 𝒙 𝟗 𝟏𝟐
2 3 = =
𝟐 𝟑 𝒚
x 9 𝒙 𝟗 𝟏𝟖
= 3x = 2 . 9 3x = 18 x = x=6
𝟐 𝟑 𝟑
B C B’ C’
12 y 𝟗 𝟏𝟐 𝟑𝟔
= 9y = 3 . 12 9y = 36 y = y=4
𝟑 𝒚 𝟗
c)
C’
𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
5 ABC ~A’B’C’ = =
𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
2 𝟖 𝟒
𝒚
B 8 A = =
𝒙 𝟓 𝟐
A’ x B’ 𝟖 𝟒 𝟏𝟔
4 = 4x = 2 . 8 4x = 16 x = x=4
y 𝒙 𝟐 𝟒
𝒚 𝟒 𝟐𝟎
C = 2y = 5 . 4 2y = 20 y = y = 10
𝟓 𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 199
d) 𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
C ABC ~A’B’C’ = =
𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
B’
𝟓 𝟔 𝟑
6 x = =
𝒙 𝒚 𝟔
3 A 𝟓 𝟑 𝟑𝟎
6 = 3x = 5 . 6 3x = 30 x = x = 10
A’ 𝒙 𝟔 𝟑
5 y 𝟔 𝟑 𝟑𝟔
= 3y = 6 . 6 3y = 36 y = y = 12
𝒚 𝟔 𝟑
B C’
A 𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
ABC ~A’B’C’ = =
12 𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
12 A’ 𝟏𝟐 𝟏𝟐+𝒚 𝒙+𝟓
e) = =
y 𝟑 𝒚 𝟓
3
𝟏𝟐 𝒙+𝟓
C = C’ = 3(x + 5) = 5 . 12 3x + 15 = 60 3x = 60 – 15
𝟑 𝟓
B x B’ 5
𝟒𝟓
x= x = 15
𝟑
𝟏𝟐+𝒚 𝟏𝟐 𝟏𝟐
= 4y = 12 + y 4y - y = 12 y = y=4
𝒚 𝟑 𝟑
A 𝑨𝑩 𝑨𝑪 𝑩𝑪
ABC ~A’B’C’ = =
y 𝑨′ 𝑩′ 𝑨′ 𝑪 ′ 𝑩′ 𝑪′
12 A’ 𝟏𝟐 𝒚+𝟏𝟐 𝟓+𝒙
f) = =
12 𝟗 𝟏𝟐 𝒙
9
𝟏𝟐 𝟓+𝒙
= 12x = 9(5 + x) 12x = 45 + 9x 12x – 9x = 45
C = C’ 𝟗 𝒙
B 5 B’ x
𝟒𝟓
x= x = 15
𝟑
𝒚+𝟏𝟐 𝟏𝟐
= 9( y + 12) = 144 9y + 108 = 144
𝟏𝟐 𝟗
𝟑𝟔
9y = 144 – 108 y = y=4
𝟗
x
1m
0,4 m 2,4 m
𝟏 𝟎,𝟒
=
𝒙 𝟐,𝟒
0,4x = 1 . 2,4
0,4x = 2,4
𝟐,𝟒
x=
𝟎,𝟒
x=6m
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 200
9) Para medir a altura de um prédio, uma pessoa mediu a sombra desse prédio, obtendo 9 m, e
no mesmo instante, a sua própria sombra, obtendo 0,60 m. Se essa pessoa tem 1,80 m de
altura, determine a altura do prédio. 𝟏,𝟖 𝟎,𝟔
=
𝒙 𝟗
0,6x = 1,8 . 9
0,6x = 16,2
𝟏𝟔,𝟐
x x=
1,80 m 𝟎,𝟔
x = 27 m
0,6 m 9m
PROJEÇÃO ORTOGONAL
a) Projeção ortogonal de um ponto sobre uma reta
P Assim:
P’ é a projeção ortogonal de P sobre r.
r
P’
B
B
A
r r
A’ B’ A = A’ B’
A A B
r r
A’ ≡ B’ A’ B’
̅̅̅̅̅̅
𝑨’𝑩’ é a projeção ortogonal de ̅̅̅̅
𝑨𝑩 sobre r.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 201
ELEMENTOS DO TRIÂNGULO RETÂNGULO
No triângulo retângulo ABC, temos:
A a → m(𝐵𝐶
̅̅̅̅ ) → hipotenusa
b → m(𝐴𝐶
̅̅̅̅) → cateto
c b c → m(𝐴𝐵
̅̅̅̅) → cateto
h h → m(𝐴𝐻
̅̅̅̅) → altura relativa a hipotenusa
m → projeção de 𝐴𝐶̅̅̅̅ sobre ̅̅̅̅
𝐵𝐶
n m
B C n → projeção de ̅̅̅̅
𝐴𝐵 sobre ̅̅̅̅
𝐵𝐶
a
Observe:
c b
h
n m
B C
H
a
A altura relativa (h) à hipotenusa divide esse triângulo em dois outros semelhantes.
Veja:
A A A
c b c b
h h h
n m n m
B C B C
H H H
a
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 202
Considerando esses triângulos dois a dois, temos as seguintes relações métricas:
1ª Relação:
O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto das medidas da hipotenusa pela sua
projeção sobre ela.
A A
Sendo ABC ~HBA, temos:
𝑐 𝑎
c b c = c2 = a. n
h h 𝑛 𝑐
n m n
B C B
H H
a
A
A
n m m
B C
H H C
a
2ª Relação
O produto das medidas da hipotenusa e da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das
medidas dos catetos.
A A
n m m
B C
H H C
a
3ª Relação
O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas das
projeções dos catetos sobre a hipotenusa. A A
n m
B C
H H
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 203
4ª Relação:
Teorema de Pitágoras
O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos
catetos.
A Sabemos que: b2 = a . m e c2 = a . n
Somando essas igualdades membro a membro, temos:
b2 = a . m
c b 2
h c = a . n
2 2
b +c =a.m=a.n
n m b2 + c2 = a(m + n) m+n=a
B C 2 2
H b +c =a.a
a a 2 = b 2 + c2
Exemplos:
1. Calcule a medida do elemento desconhecido:
a) A
c=? c2 = a . n
a=9 c2 = 9 . 4
c
n=4 c2 = 36
4 c = √36 c = 6
B C
b) A
m=? b2 = a . m
a = 10 82 = 10 . m
8
b=8 64 = 10 . m
64
m m= m = 6,4
B C 10
10
c) A
m=? a.h=b.c
a=5 5.h=4.3
4
3
h b=4 5 . h = 12
12
c=3 h= h = 2,4
B C 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 204
d)
A h=? h2 = n . m
n=4 h2 = 4 . 16
m = 16 h2 = 64
h
h = √64 h = 8
4 16
B C
e) A
h = 10 h2 = n . m
n=5 102 = 5 . m
10 m=? 100 = 5m
100
m m= m = 20
5 C 5
B
B C c = √36 c = 6 cm
10
EXERCÍCIOS
10) Determine o valor de x nos triângulos abaixo:
a)
A
a = 10 b2 + c2 = a2
x x2 + 62 = 102
6 b=x
c=6 x2 = 100 – 36
x2 = 64
C x = √𝟔𝟒 x = 8
B
10
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 205
b)
A a=x b2 + c2 = a2
b = 12 122 + 92 = a2
c=9 144 + 81 = a2
9 12
a2 = 225
a2 = 225
a = √𝟐𝟐𝟓 x = 15
B C
c)
A h=? a.h =b.c
b=4 5.x=3.4
3 4 c=3 5x = 12
x 𝟏𝟐
a=5 x= 𝟓
x = 2,4
B C
d) a=x b2 + c2 = a2
b = 12 122 + 162 = x2
x c = 16 144 + 256 = x2
12
x2 = 400
x2 = 400
16 x = √𝟒𝟎𝟎 x = 20
e)
a = 15 b2 + c2 = a2
b = 12 122 + x2 = 152
15
c=x 144 + x2 = 225
x
x2 = 225 – 144
x2 = 81
12 x = √𝟖𝟏 x = 9
f)
A h=6 h2 = m . n
m = 12 62 = 12 . x
n=x 36 = 12x
6
𝟑𝟔
x = 𝟏𝟐 x = 3
B x 12 C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 206
g)
h = 12 h2 = m . n
m=x 122 = m . 16
12 n = 16 144 = 16m
𝟏𝟒𝟒
m= 𝟏𝟔
x=9
16 x
h) a = 13 122 + x2 = 132
b = 12 144 + x2 = 169
13 c=x x2 = 169 – 144
12
x2 = 25
x = √𝟐𝟓 x = 5
25
b) B
a=? b2 + c2 = a2
b=6 82 + 62 = a2
a c=8 64 + 36 = a2
6
a2 = 100
a = √𝟏𝟎𝟎 a = 10
A 8 C
c)
9 a=? h2 = m . n
b=6 h2 = 16 . 9
c=8 h2 = 144
16
h h = √𝟏𝟒𝟒 h = 12
A C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 207
d)
A
a=5 c2 = a . n b2 = a . m
4 b=4 32 = 5 . n 42 = 5 . m
3
c=3 9 = 5.n 16 = 5m
𝟗 𝟏𝟔
m=? n= m=
𝟓 𝟓
n m
B C n=? n = 1,8 m = 3,2
e)
A
a = 20 c2 = a . n b2 = 20 . 15 h2 = m . n
b c2 = 20 . 5 b2 = 300 h2 = 15 . 5
c b=?
h c=? c2 = 100 b = √𝟑𝟎𝟎 h2 = 75
f)
A
a = 25 c2 = a . n m + n = 25
10 102 = 25 . n m + 4 = 25
c = 10 100 = 25.n m = 25 – 4
𝟏𝟎𝟎
m=? n= m = 21
𝟐𝟓
n m
B C n=? n=4
25
d 2 = ℓ2 + ℓ2
ℓ ℓ d 2 = 2 ℓ2
d = √2ℓ2
d = ℓ√2
D ℓ C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 208
b) Diagonal de um quadrado
Seja o triângulo equilátero ABC de lado ℓ e altura h.
A Aplicando o teorema de Pitágoras no AHC, temos:
ℓ ℓ ℓ 2
ℓ2 = h2 + (2)
h
ℓ2 ℓ2 3ℓ2
ℓ2 = h 2 + h2 = ℓ – h2 =
4 4 4
B ℓ ℓ C
H 3ℓ2 ℓ√ 3
2 2 h= √ h=
4 2
EXERCÍCIOS
12) Determine as medidas das diagonais dos seguintes quadrados:
a) A B b) A B
d = 𝓵√𝟐
d = 𝓵√𝟐 d = 7.√𝟐. √𝟐
d = 7. √𝟒
d = 9√𝟐
d=7.2
d = 14
D 9 C D C
7√2
a = √𝟏𝟔𝟗 a = 13 P = 12 + 5 + 13
12 P = 30 cm
d 𝟖√𝟐
8√2 cm 𝓵=
√𝟐
𝟖√𝟐 √𝟐 𝟖 .𝟐
d= . d= d = 8 cm
√𝟐 √𝟐 𝟐
d = 16 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 209
16) Calcule a medida da diagonal de um retângulo de dimensões 9 cm e 12 cm.
b2 + c2 = a2
122 + 92 = d2
d
9 cm 144 + 81 = d2
d2 = 225
d = √𝟐𝟐𝟓 d = 15
12 cm
d = 15 cm
17) Determine o perímetro de um triângulo equilátero cuja altura é igual a 4√3 cm.
𝓵√𝟑 𝓵√𝟑
h= 4√𝟑 = 8√𝟑 = 𝓵√𝟑
𝟐 𝟐
𝟖√𝟑
𝓵= √𝟑
𝓵 = 8 cm
4√𝟑 cm
P = 8 . 3 = 24 cm
18) Calcule a medida de cada cateto de um triângulo retângulo isósceles cuja hipotenusa mede
2√2 cm. b2 + c2 = a2
122 + 92 = d2
c2 + c2 = (2√𝟐)2
2√𝟐 cm 2c2 = 4.2
c2 = 4
c = √𝟒 d = 4
c = 4 cm
b2 + c2 = a2
42 + 32 = a2
3m
16 + 9 = a2
4m
6m
4m
25 = a2
3m
a = √𝟐𝟓
a=5m
8m
20) Num losango cujo lado mede 10 cm, uma das diagonais mede 12 cm. Calcule a medida da
outra diagonal. b2 + c2 = a2
b2 + 62 = 102
b2 + 36 = 100
6
12 cm
b2 = 100 – 36
b = √𝟔𝟒
6
10 cm b = 8 cm
8 x 2 = 16 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 210
21) Qual é a altura de um triângulo equilátero de 24 m de perímetro?
𝓵√𝟑 𝟖√𝟑
Perímetro = 3 . lado h= h=
𝟐 𝟐
8m 24 = 3 . lado h = 𝟖√𝟑 m
h 𝟐𝟒
Lado =
𝟑
Lado = 8 m
22) Qual é a altura de um triângulo isósceles cuja base mede 24 cm e os lados congruentes
medem 13 cm?
b2 + c2 = a2
h2 + 122 = 132
h2 + 144 = 169
13 cm h2 = 169 – 144
h = √𝟐𝟓
12 cm 12 cm h = 5 cm
24 cm
Exemplo:
Determinar o valor de x no triângulo abaixo:
x2 = 102 + 62 – 2. 10 . 2,75
6 cm x x2 = 100 + 36 – 55
x2 = 81
2,75 cm x = √81
10 cm x=9
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 211
EXERCÍCIOS
23) Calcule o valor de x nos triângulos abaixo:
a) b)
a = b + c – 2bn
2 2 2 a2 = b2 + c2 – 2bn
x2 = 102 + 52 – 2. 10 . 3,05 x x2 = 102 + 82 – 2. 10 . 4,15
5 x 8
x2 = 100 + 25 – 61 x2 = 100 + 64 – 83
x2 = 64 x2 = 81
3,05 x = √𝟔𝟒 4,15 x = √𝟖𝟏
x=8 x=9
10 10
c) a2 = b2 + c2 – 2bn
62 = 52 + 42 – 2. 5 . x a2 = b2 + c2 – 2bn
4 6 36 = 25 + 16 – 10x 6 7 72 = 52 + 62 – 2. 5 . x
36 – 41 = – 10x 49 = 25 + 36 – 10x
−𝟓 49 – 61 = – 10x
=x −𝟏𝟐
x −𝟏𝟎 x =x
x = 0,5 −𝟏𝟎
x = 1,2
5 5
2ª Relação:
Num triângulo obtusângulo, o quadrado da medida do lado oposto ao ângulo obtuso é igual
a soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, mais o duplo produto da medida
de um desses lados pela medida da projeção do outro sobre a reta suporte dele.
x2 = 25 + 16 + 23
x
4cm x2 = 64
x = √64
2,3 cm
5 cm C x = 8 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 212
EXERCÍCIOS
24) Calcule o valor de x nos triângulos abaixo:
a)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
x2 = 82 + 42 + 2. 8 . 1,25
x2 = 64 + 16 + 20
x x2 = 100
4cm
x = √𝟏𝟎𝟎
x = 10 cm
1,25 cm
8 cm C
b)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
x2 = 52 + 82 + 2. 5 . 5,5
x2 = 25 + 64 + 55
x x2 = 144
8 cm
x = √𝟏𝟒𝟒
x = 12 cm
5,5 cm
5 cm C
c)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
132 = 102 + 52 + 2. 10 . x
169 = 100 + 25 + 20x
13 169 – 125 = 20x
5 cm 𝟒𝟒
X=
𝟐𝟎
x x = 2,2 cm
10 cm C
d)
B a2 = b2 + c2 + 2bn
92 = 52 + 62 + 2. 5 . x
81 = 25 + 36 + 10x
9 81 – 61 = 10x
6 cm 𝟐𝟎
X=
𝟏𝟎
x x = 2 cm
5 cm C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 213
RECONHECIMENTO DA NATUREZA DE UM TRIÂNGULO
A partir do Teorema de Pitágoras e das relações métricas num triângulo qualquer, podemos
determinar a natureza de um triângulo quanto aos ângulos internos.
Sendo a, b e c as medidas na mesma unidade dos lados de um triângulo, e a o maior lado,
temos:
a2 = b2 + c2 → triângulo retângulo
a2 < b2 + c2 → triângulo acutângulo
a2 > b2 + c2 → triângulo obtusângulo
Exemplo:
Reconhecer a natureza de um triângulo cujos lados medem: 7cm, 6cm, 5 cm
72 = 49
52 = 25
EXERCÍCIOS
25) Determinar a natureza dos triângulos abaixo, cujas medidas dos lados são:
a) 10, 8, 6 b) 12, 9, 8
102 = 100 64 + 36 = 100 122 = 144 81 + 64 = 145
62 = 36 retângulo 82 = 64 acutângulo
e) 7, 6, 5 f) 13, 12, 5
72 = 49 36 + 25 = 61 132 = 169 144 + 25 = 169
52 = 25 acutângulo 52 = 25 retângulo
𝑎 𝑏 𝑐
c b = = = 2R
𝑠𝑒𝑛 Â 𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ 𝑠𝑒𝑛 𝐶̂
R
B a C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 214
Exemplos:
1. Determinar o valor de x.
𝑎 𝑏 𝑥 8
= =
30º 8 𝑠𝑒𝑛 Â 𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ 𝑠𝑒𝑛 30° 𝑠𝑒𝑛 45°
𝑥 8 2𝑥 16 16 16 √2
1 = √2 = x= x= . = 4√2
45º 1 √2 2√ 2 2√ 2 √2
2 2
x
A
10 10 20
= 2R = 2R = 2R
𝑠𝑒𝑛 60° √3 √3
10 2
60º R
20 10 .√3 10 .√3
B C =RR= R=
2√ 3 √3 .√3 3
EXERCÍCIOS
26) Determine o valor de x nos casos:
a)
𝒂 𝒃 𝒙 𝟔
45º = =
𝒔𝒆𝒏 Â ̂
𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓°
x
𝒙 𝟔 𝟐𝒙 𝟏𝟐 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟐
𝟏 = √𝟐
= x= x= . = 𝟑√𝟐
𝟏 √𝟐 𝟐√𝟐 𝟐√𝟐 √𝟐
𝟐 𝟐
30º
6
b) 𝒂 𝒃 𝟏𝟎 𝒙
= =
𝒔𝒆𝒏 Â ̂
𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° 𝒔𝒆𝒏 𝟔𝟎°
30º 60º
𝟏𝟎 𝒙 𝟐𝟎 𝟐𝒙 𝟐𝟎√𝟑
𝟏 = √𝟑
= x= x = 10√𝟐
𝟏 √𝟑 𝟐
x 10 𝟐 𝟐
c) A
𝒂 𝒙 𝟏
x = 2R 𝟏 = 2 . 20 40 . = x x = 20
𝒔𝒆𝒏 Â 𝟐
𝟐
30º
B 20 C
d) A
60º x 𝒂 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓 √𝟑 𝟏𝟓√𝟑
= 2R √𝟑
=2.x = xx= . x= x = 5√𝟑
𝒔𝒆𝒏 Â √𝟑 √𝟑 √𝟑 𝟑
𝟐
B 15 C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 215
27) Calcule o raio da circunferência circunscrita ao triângulo nos casos:
a)
A
30º 𝒂 𝟒 𝟖
R = 2R 𝟏 = 2 . R 8 = 2R R = R=4
𝒔𝒆𝒏 Â 𝟐
𝟐
B 4 C
b) A
R
14 𝒂 𝟏𝟒 𝟐𝟖 𝟐𝟖 √𝟑 𝟏𝟒√𝟑
= 2R √𝟑
=2.x = xx= . x= x = 5√𝟑
𝒔𝒆𝒏 Â √𝟑 𝟐√𝟑 √𝟑 𝟑
𝟐
60º
B C
28) Num triângulo ABC inscrito numa circunferência, sabe-se que  = 30º, B = 45º e AC = 12.
Determine: A 𝒂 𝒃 𝟏𝟐 𝒙
= ̂
==
R 30º 𝒔𝒆𝒏 Â 𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓° 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎°
a) a medida de BC.
12 𝟏𝟐 𝒙 𝟏𝟐 √𝟐 𝟏𝟐√𝟐
√𝟐
== 𝟏 √𝟑.x = 12 . x= x = 6√𝟐
b) o raio da circunferência 45º √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟐 𝟐
B x C
𝒂 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟐 𝟏𝟐√𝟐
= 2R √𝟐
=2.R . x= x = 6√𝟐
𝒔𝒆𝒏 Â √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟐
A
a2 = b2 + c2 – 2bc cos Â
ou
c b
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝐵̂
ou
B C c2 = a2 + b2 – 2ab cos 𝐶̂
a
Exemplos:
Determinar o valor de x.
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝐵̂
x2 = 102 + 82 – 2.10.8 cos 60°
1
8 x x2 = 100 + 64 – 160. 2
x2 = 164 – 80
60º x2 = 84 x = √84 x = 2√21
10
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 216
EXERCÍCIOS
29) Determine o valor de x nos casos:
a)
̂
a2 = b2 + c2 – 2bc cos 𝑨
x2 = 62 + 42 – 2. 6 . 4 cos 𝟔𝟎°
60º 𝟏
x2 = 36 + 16 – 48. 𝟐
4 6
x2 = 52 – 24
x2 = 28 x = √𝟐𝟖 x = 𝟐√𝟕
b)
̂
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝑩
x2 = 42 + (2√𝟑)2 – 2. 4 . 2√𝟑 cos𝟑𝟎°
√𝟑
x2 = 16 + 12 – 2. 4 .2√𝟑.
𝟐
2√3 x
x2 = 28 – 24
x2 = 4 x = √𝟒 x = 2
30º
4
c)
𝟏 ̂
b2 = a2 + c2 – 2ac cos 𝑩
Dado: cos 120º = − 𝟐
x2 = 62 + 102 – 2. 6 . 10 cos 𝟏𝟐𝟎°
𝟏
x2 = 36 + 100 – 120. (− 𝟐)
x x2 = 136 + 60
6 x2 = 196 x = √𝟏𝟗𝟔 x = 14
120º
10
√𝟑
d) Dado: cos 150º = − 𝟐 ̂
a2 = b2 + c2 – 2bc cos 𝑨
x2 = 62 + ( 4√𝟑)2 – 2. 6 . 4√𝟑 cos 𝟏𝟓𝟎°
√𝟑
150º x2 = 36 + 48 – 48√𝟑. (− 𝟐
)
4√3 6
x2 = 84 + 72
x2 = 156 x = √𝟏𝟓𝟔 x = 𝟐√𝟑𝟗
30) Num triângulo ABC, dois lados medem 16 cm e 8 cm. Sabendo-se que esses lados formam
um ângulo de 60º, determine a medida do terceiro lado desse triângulo.
̂
a2 = b2 + c2 – 2bc cos 𝑨
x2 = 162 + 82 – 2. 16 . 8 cos 𝟔𝟎°
𝟏
x2 = 256 + 64 – 256. ( )
𝟐
x2 = 320 – 128
x2 = 192 x = √𝟏𝟗𝟐 x = 𝟐√𝟏𝟐 𝐜𝐦
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 217
POLÍGONOS REGULARES
Noções
Um polígono que possui seus lados congruentes e seus ângulos internos congruentes é
regular.
Exemplos:
A A 6 cm B
60º
5 cm 5 cm 6 cm 6 cm
60º 60º
B C D 6 cm C
5 cm
Triângulo equilátero quadrado
Exemplos:
D
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 218
A medida do ângulo central () de um polígono regular é:
360°
= n → número de lados do polígono regular
𝑛
Exemplo:
Qual a medida do ângulo central do hexágono regular?
Sendo n = 6
360° 360°
= = = 60º
𝑛 6
EXERCÍCIOS
31) Determine a medida do ângulo central dos seguintes polígonos regulares:
a) triângulo b) quadrado c) pentágono
𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎° 𝟑𝟔𝟎°
= = =
𝒏 𝟒 𝒏
QUADRADO
A B
O
ℓ4
R R
𝑎4
C M D
Lado do quadrado ( 𝓵𝟒 )
Seja o OBD (retângulo)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 219
Apótema do quadrado ( 𝒂𝟒 )
M → ponto médio de CD
ℓ4 2 ℓ4
R2 = a42 + ( ) R2 = a42 + ; substituindo ℓ4 por R√2 :
2 4
2𝑅 2 𝑅2
R2 = a42 + R2 = a42 +
4 2
𝑅2 𝑅2 R√ 2
a42 = R2 – a42 = a4 =
2 2 2
Observe:
A medida do apótma de um quadrado é igual à metade da medida do seu lado.
Exemplo:
Calcular as medidas do lado e do apótema de um quadrado inscrito numa circunferência de
raio igual a 8 cm.
R√ 2
R = 8 cm a4 =
2
8√2
ℓ4 = R√2 a4 = a4 = 4√2
2
ℓ4 = 8√2
EXERCÍCIOS
32) Calcule as medidas do lado e do apótema de um quadrado inscrito numa circunferência de
raio igual a:
a) R = 10 cm b) R = 6 cm
𝐑√𝟐 𝐑√𝟐
R = 10 cm a4 = R = 6 cm a4 =
𝟐 𝟐
𝟏𝟎√𝟐 𝟔√𝟐
𝓵𝟒 = R√𝟐 a4 = a4 = 5√𝟐 cm 𝓵𝟒 = R√𝟐 a4 = a4 = 3√𝟐 cm
𝟐 𝟐
𝓵𝟒 = 10√𝟐 cm 𝓵𝟒 = 6√𝟐 cm
c) R = √2 cm d) R = 8√2 cm
√𝟐.√𝟐 𝟖 √𝟐 .√𝟐
R = √𝟐 cm a4 = R = 𝟖√𝟐 cm a4 =
𝟐 𝟐
𝟐 𝟏𝟔
𝓵𝟒 = √𝟐 . √𝟐 a4 = a4 = 1 cm 𝓵 𝟒 = 𝟖 √ 𝟐 . √𝟐 a4 = a4 = 8 cm
𝟐 𝟐
𝓵𝟒 = 2 cm 𝓵𝟒 = 16 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 220
HEXAGONO REGULAR
B
A
𝑎6
R
R C
ℓ6
O
F
D
E
Lado do Hexágono ( 𝓵𝟔 )
360°
m(A𝑂̂B) = = 60º AOB é equilátero
6
AO = OB = R
Apótema do Hexágono ( 𝒂𝟔 )
M → ponto médio de 𝐴𝐵
̅̅̅̅
R√ 3
R = 10 cm a6 =
2
10√3
ℓ6 =R a6 = a6 = 5√3 cm
2
ℓ6 = 10 cm
EXERCÍCIOS
33) Calcule as medidas do lado e do apótema de um hexágono inscrito numa circunferência de
raio igual a:
a) R = 12 cm b) R = 4 cm
𝐑√𝟑 𝐑√𝟑
R = 12 cm a6 = R = 4 cm a6 =
𝟐 𝟐
𝟏𝟐√𝟑 𝟒√𝟑
𝓵𝟔 = R a3 = a6 = 6√𝟑 cm 𝓵𝟔 = R a6 = a6 = 2√𝟑 cm
𝟐 𝟐
𝓵𝟔 = 12 cm 𝓵𝟔 = 4 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 221
c) R = √3 cm d) R = 8√3 cm
𝐑√𝟑 𝟖 √𝟑 .√𝟑
R = 12 cm a6 = R = 4 cm a6 =
𝟐 𝟐
√𝟑 .√𝟑 𝟐𝟒
𝓵𝟔 = R a3 = a6 = 1,5 cm 𝓵𝟔 = R a6 = a6 = 12 cm
𝟐 𝟐
𝓵𝟔 = √𝟑 cm 𝓵𝟔 = 𝟖√𝟑 cm
TRIÂNGULO EQUILÁTERO
A
R ℓ3
O
B ℓ6 C
4R2 = (𝓵𝟑 )𝟐 + R2
(𝓵𝟑 )𝟐 = 4R2 – R2
(𝓵𝟑 )𝟐 = 3R2
𝓵𝟑 = √3R2
𝓵𝟑 = 𝑅√3
M → ponto médio de BC
ℓ3 2 3𝑅 2 R
R2 = a32 + ( ) R2 = a32 + ; a3
2 4
B M ℓ3 C
2
3𝑅 2 𝑅2 R
a32 = R2 – a32 = a3 =
4 4 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 222
Exemplo:
Calcular as medidas do lado e do apótema de um triângulo equilátero inscrito numa
circunferência de raio igual a 12 cm.
R
R = 12 cm a3 =
2
12
ℓ3 = R√3 a3 = a3 = 6 cm
2
ℓ3 = 12√3
EXERCÍCIOS
34) Calcule as medidas do lado e do apótema de um triângulo equilátero inscrito numa
circunferência de raio igual a:
a) R = 10 cm b) R = 22 cm
𝐑 𝐑
R = 10 cm a3 = R = 22 cm a3 =
𝟐 𝟐
𝟏𝟎 𝟐𝟐
𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 = a3 = 5 cm 𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 = a3 = 11 cm
𝟐 𝟐
𝓵𝟑 = 𝟏𝟎√𝟑 cm 𝓵𝟑 = 𝟐𝟐√𝟑 cm
c) R = 4√3 cm d) R = 8√3 cm
𝐑√𝟑 𝐑
R = 𝟒√𝟑 cm a3 = R = 𝟖√𝟑 cm a3 =
𝟐 𝟐
𝟒 .√𝟑 𝟖 √𝟑
𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 = a3 = 𝟐 √𝟑 cm 𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 a3 = a3 = 𝟒√𝟑 cm
𝟐 𝟐
𝓵𝟑 = 𝟒√𝟑 . √𝟑 𝓵𝟑 = 𝟖√𝟑. √𝟑
𝓵𝟑 = 12 cm 𝓵𝟑 = 24 cm
𝟖√𝟑
𝓵𝟔 = R a3 = a6 = 4√𝟑 cm
𝟐
𝓵𝟔 = 8 cm
36) Calcular o perímetro de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio igual a 5
cm.
R = 5 cm P = 3 . 𝟓√𝟑
𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 P = 𝟏𝟓√𝟑 cm
𝓵𝟑 = 𝟓√𝟑 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 223
37) O lado de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência mede 2√3 cm. Quanto mede o
diâmetro dessa circunferência?
𝓵𝟑 = 𝐑√𝟑 D=2.R
R = 2 cm
38) O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência mede 24 cm. Quanto mede o
apótema desse quadrado? Qual é a medida do raio da circunferência?
𝐑√𝟐
Perímetro quadrado = 4 . lado R=? a4 =
𝟐
𝟑√𝟐 .√𝟐
24 = 4 . lado 6 = R√𝟐 a4 = a4 = 3 cm
𝟐
𝟔
Lado = 6 cm R=
√𝟐
𝟔 √𝟐
R= .
√𝟐 √𝟐
𝟔√𝟐
R= = 𝟑√𝟐 cm
𝟐
39) O lado de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 12 cm. Calcular as
medidas do lado e do apótema de um triângulo equilátero inscrito nessa mesma
circunferência.
𝐑
R = 8 cm 𝓵𝟑 = 𝟏𝟐√𝟑 a3 =
𝟐
𝟏𝟐
𝓵𝟔 = R a3 =
𝟐
= 6 cm
12 cm= R
40) O apótema de um quadrado inscrito numa circunferência mede 5√2 cm. Calcular as medidas
do lado e do apótema de um hexágono regular inscrito nessa mesma circunferência.
𝐑√𝟐 𝐑√𝟑
a4 = 𝓵𝟔 = R a6 =
𝟐 𝟐
𝐑√𝟐 𝟏𝟎√𝟑
𝟓√𝟐 = 𝓵𝟔 = 10 cm a6 =
𝟐 𝟐
𝟏𝟎√𝟐
=R
√𝟐
R = 10 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 224
ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
QUADRADO RETÂNGULO
ℓ → lado Área = 𝑏 . ℎ
ℓ h
2
Área = ℓ
b
ℓ
PARALELOGRAMO LOSANGO
d → diagonal menor
d D → diagonal maior
h 𝑑 .𝐷
Área = 𝑏 . ℎ D Área =
2
b
TRAPÉZIO TRIÂNGULO
b
B → base maior
b → base menor
H
h
(𝑏+𝐵).ℎ 𝑏 .ℎ
Área = Área =
2 2
B b
POLÍGONO REGULAR
A área de um polígono regular é obtida por:
a → apótema
Exemplo:
Calcular a área de um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio R = 8 cm.
A = p.a
8 cm ℓ6 =R
a
6𝑥8
ℓ6 = 8 cm, p = 2
p = 24 cm
R√ 3 8√3
a6 = a6 = a6 = 4√3
2 2
A = 24 . 4√3 A = 96√3 cm2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 225
CÍRCULO
Área = .R2
EXERCÍCIOS
41) Calcular as áreas das seguintes figuras planas:
a) Quadrado de lado igual a 8 cm.
Área = 𝓵𝟐 Área = 𝟖𝟐 Área = 64 cm2
Lado = 6 cm
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 226
l) Triângulo de base 12 cm e altura igual à terça parte da base.
𝟏 .𝒃 𝟏 .𝟏𝟐 𝒃 .𝒉 𝟏𝟐 .𝟒 𝟒𝟖
h= h= = 4 cm Área = Área = Área = Área = 24 cm2
𝟑 𝟑 𝟐 𝟐 𝟐
10 𝓵𝟒 = R√𝟐 𝓵𝟒 = 10√𝟐
𝑫 𝟐 𝑫𝟐 𝑫𝟐 𝑫𝟐
132 = 52 + ( ) 169 = 25 + 169 – 25 = 144 = 576 = D2 D = √𝟓𝟕𝟔 D = 24 cm
𝟐 𝟒 𝟒 𝟒
𝒅 .𝑫 𝟏𝟎 .𝟐𝟒 𝟐𝟒𝟎
Área = Área = Área = Área = 120 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
𝒅 𝟐 𝒅𝟐 𝒅𝟐 𝒅𝟐
52 = 42 + ( ) 25 = 16 + 25 – 16 = 9= 36 = d2 d = √𝟑𝟔 D = 6 cm
𝟐 𝟒 𝟒 𝟒
𝒅 .𝑫 𝟔 .𝟖 𝟒𝟖
Área = Área = Área = Área = 24 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
42) Nas figuras abaixo, calcular as áreas das partes coloridas (supondo-se os dados numéricos
em cm):
a)
𝒃 .𝒉 𝟏𝟐 .𝟏𝟎
Área = Área =
𝟐 𝟐
10
𝟏𝟐𝟎
Área = Área = 60 cm2
𝟐
12
b)
𝒃 .𝒉 𝟏𝟎 .𝟓
Área = Área =
𝟐 𝟐
5 5 𝟓𝟎
Área = Área = 25 cm2
𝟐
4 6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 227
e) 𝒃 .𝒉 𝟓 .𝟒 𝟐𝟎
A1 = Área = Área = Área = 10 cm2
4 𝟐 𝟐 𝟐
𝒃 .𝒉 𝟓 .𝟒 𝟐𝟎
A2 = Área = Área = Área = 10 cm2
4 𝟐 𝟐 𝟐
A = A1 + A2 A = 10 + 10 = 20 cm2
5
5
f)
A1 = b . h Área = 5 . 8 Área = 40 Área = 40 cm2
A = b . h A = 5 . 2 = 10 cm2
h)
𝒃 .𝒉 𝟐,𝟓 .𝟒 𝟏𝟎
A1 = Área = Área = Área = 5 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
4
A = 5 x 2 = 10 cm2
i)
𝒃 .𝒉 𝟔 .𝟑 𝟏𝟖
A1 = Área = Área = Área = 9 cm2
6 𝟐 𝟐 𝟐
A = 9 x 2 = 18 cm2
j)
3
𝒃 .𝒉 𝟖 .𝟑 𝟐𝟒
A1 = A1 = A1 = A1 = 12 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
4 A2= 𝓵𝟐 A2 = 𝟖𝟐 A2 = 64 cm2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 228
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO
As proposições admitidas como verdadeiras sem serem demonstradas chama-se
postulados ou axiomas e estabelecem as relações básicas entre ponto, reta e plano. Já, os
teoremas são proposições que para serem aceitas como verdadeiras precisam ser
demonstradas a partir de proposições aceitas ou demonstradas anteriormente.
L N k∉r
r reta r
B
ou
A
reta ⃡𝐴𝐵
P4 Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas semi-retas opostas, das quais ele é a
origem.
B O A r
O A ⃡
semi-reta 𝑂𝐴
B O
semi-reta ⃡𝑂𝐵
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 229
P5 Por um ponto fora de uma reta passa uma única reta paralela à reta dada. (Postulado de
Euclides) s
A
r
s // r
I F
G E A∈
H D
C J B∈
B M
A K N∉
L N H∉
A
B
plano ou plano ABC
C
P8 Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então a reta está contida no
plano.
B r
A∈
A AB
B∈
P9 Uma reta qualquer de um plano divide-o em dois semiplanos opostos, dos quais ela é a
origem.
B r
semiplanos 1 e 2
A
1 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 230
EXERCÍCIOS
43) Observe as proposições abaixo e escreva certo ou errado.
Retas coplanares
Quando existe um plano que contém as duas retas.
Exemplos:
paralelas concorrentes
r
r
P
s
r∩s=Ø r∩s={P}
Observe:
As retas paralelas não têm ponto em comum e as concorrentes têm um único ponto em
comum, porém ambas são coplanares.
Retas reversas
Quando não existe um plano que contém as duas retas.
Exemplos:
1. s 2. A
⃡𝐴𝐸 e ⃡𝐻𝐺
r H G
E
Observe: As retas reversas, da mesma forma que as paralelas, não têm ponto em comum,
porém as reversas são não-coplanares, isto é, não estão contidas num mesmo plano.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 231
E
3. ⃡ e ⃡𝐵𝐶 são concorrentes em B.
➢ As retas 𝐴𝐵
B D ⃡ e ⃡𝐺𝐻 são paralelas.
➢ As retas 𝐶𝐷
I
➢ As retas ⃡𝐸𝐷 e ⃡𝐷𝐻 são concorrentes em D.
s Indica-se: r ⊥ s
Duas retas são ortogonais se existir uma reta paralela a uma delas e perpendicular à outra:
r
S' s Sendo s’ // s e s’ ⊥ r, então r e s são ortogonais.
Indica-se: r ⊥ s
Observe que r e são ortogonais porque existe uma reta s’ tal que s’ // s e s’ ⊥ r.
Exemplo: n
m p No cubo temos:
v t é perpendicular a r. Indica-se t ⊥ r.
q u é perpendicular a s. Indica-se u ⊥ s.
t u t é ortogonal a r. Indica-se t ⊥ s.
s q é ortogonal a r. Indica-se q ⊥ s.
r
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 232
EXERCÍCIOS
45) Observando a figura no exemplo dado acima, escreva certo ou errado para cada um dos
seguintes itens:
a) q ⊥ s certo f) v e n são paralelas certo
b) v ⊥ q errado g) v e u são reversas errado
c) u ⊥ n certo h) t e s são reversas certo
d) q ⊥ m errado i) r e s são concorrentes certo
e) u ⊥ m certo j) q e t são reversas errado
Dados uma reta e um plano, poderemos ter uma das seguintes posições relativas:
r rr∩=r
Dados dois planos distintos, poderemos ter uma das seguintes posições relativas:
∩=i
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 233
b) Planos paralelos
// ⟺ ∩ = Ø
EXERCÍCIOS
46) Observe as proposições abaixo e escreva certo ou errado.
a) Se uma reta está contida num plano, então a reta tem todos os seus pontos em comum
com este plano. certo
b) Se uma reta fura um plano, esta reta está contida neste plano. errado
c) Se uma reta é paralela a um plano, ela não está contida neste plano. certo
d) Se uma reta não é paralela a um plano, então ela está contida neste plano. errado
e) Se uma reta e um plano têm dois pontos distintos em comum, a reta está contida no
plano. certo
f) Se uma reta não é paralela a um plano, então ela intercepta este plano. certo
g) Se dois planos possuem uma única reta em comum então eles são secantes. certo
h) Quando dois planos possuem uma única reta em comum, então eles são paralelos.
i) quando dois planos não possuem pontos comuns, então eles são paralelos. certo
Elementos do poliedro
Os elementos básicos de um poliedro são: faces, arestas, vértices e diagonais.
B aresta C Na figura dada, temos:
A ➢ BF diagonal
D
face ➢ 6 faces
H ➢ 12 arestas
G vértice ➢ 8 vértices
E F ➢ 4 diagonais
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 234
Observe:
As diagonais de um poliedro unem dois vértices que não pertencem a uma mesma face.
POLIEDRO CONVEXO
Um poliedro pode ser convexo ou côncavo. Dizemos que um poliedro é convexo quando
em relação a uma face qualquer ele está inteiramente situado num mesmo semi-espaço em
relação a essa face.
Nota:
O nosso estudo de métrica será efetuado nos principais sólidos geométricos convexos.
4 faces → tetraedro
5 faces → pentaedro
6 faces → hexaedro
... ...
10 faces → decaedro
... ...
12 faces → dodecaedro
... ...
20 faces → icosaedro
Poliedros Regulares
Um poliedro convexo é regular se suas faces são polígonos regulares com o mesmo número
de lados e em cada vértice converge o mesmo número de arestas.
TETRAEDRO OCTAEDRO
4 faces planificado
8 faces planificado
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 235
ICOSAEDRO HEXAEDRO
20 faces planificado
6 faces planificado
DODECAEDRO
12 faces planificado
Relação de Euler
Em todo poliedro convexo, o número de vértices mais o número de faces é igual ao número
de arestas mais dois.
V+F=A+2
Exemplos:
1. Num poliedro convexo, o número de faces é 10 e o número de arestas é 16. Qual é o número
de vértices desse poliedro?
V=? F = 10 A A = 16
V + F + A + 2 V + 10 = 16 + 2 V = 18 – 10 V = 8
Resposta: O poliedro possui 8 vértices
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 236
EXERCÍCIOS
47) Determine o número de vértices de um poliedro convexo que possui 8 faces e 14 arestas.
V + F = A + 2 V + 8 = 14 + 2 V = 16 – 8 V = 8 Resposta: 8 vértices
51) Num poliedro convexo, o número de arestas excede o número de vértices em 8 unidade.
Determine o número de faces desse poliedro.
A=V+8 V + F = (V + 8) + 2 F = V + 8 + 2 – V F = 10 Resposta: 10 faces
53) Determine o número de vértices de um poliedro convexo que possui 3 faces triangulares, 1
face pentagonal e 2 faces quadrangulares.
3 faces = 3 x 3 = 9 arestas 9 + 8 + 5 = 22 arestas 2A = 22 A = 11
1 face = 1 x 5 = 5 arestas
2 face = 2 x 6 = 12 arestas
PRISMA
Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢ e são dois planos paralelos.
➢ p é um polígono contido em .
➢ r é uma reta que fura no ponto F.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 237
Elementos do prisma
Observe:
Se um prisma é reto, as faces laterais são retângulos.
Prisma Regular
Note:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 238
Área e volume de um prisma
Chamamos de área lateral (SL) de um prisma à soma de todas as áreas de suas faces
laterais.
A área total (ST) de um prisma é a soma da área lateral com as áreas das bases (S B).
ST = SL + 2 . S B
Exemplos:
1. Determine a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um prisma reto de altura
igual a 12 cm e cuja base é um triângulo retângulo de catetos 6 cm e 8 cm.
a
𝑆𝐵 .ℎ 6 .8
V= V= 24 cm2
8 2 2
6
Cálculo da hipotenusa
12 12
a2 = 62 + 82 a2 = 36 + 64 a = √100 a = 10
a
SL = 8 x 12 + 6 x 12 + 10 x 12 SL = 288 cm2
6 8
ST = SL + 2.SB . h ST = 288 + 2 . 24 ST = 336 cm2
V = SB . h V = 24 . 12 V = 288 cm3
2. A altura de um prisma triangular regular é igual a 8 cm. Calcule a área total e o volume desse
prismas sabendo-se que a aresta da base mede 4 cm..
4
Prisma triangular regular:
4 4
➢ As bases são triângulos equiláteros
8 8
8 𝑙 2 √3 42 √3
4 Área da Base: SB = SB = SB = 4√3 cm2
4 4
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 239
3. Calcule o volume de um prisma regular hexagonal de altura igual a 10 cm e aresta da base
igual a 2 cm.
Área da Base
ℓ2 . √ 3 3 .ℓ2 . √3
SB = 6 . SB = SB 6 √3 cm2
4 4
Volume: SB . h V = 6√3 . 10 V = 60 √3 cm3
EXERCÍCIOS
55) Qual é a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um prisma reto de altura
igual a 8 cm e cuja base é um triângulo retângulo de catetos 3 cm e 4 cm?
56) A altura de um prisma triangular regular é igual a 10 cm. Calcule a área lateral, a área total e
o volume desse prisma sabendo-se que o perímetro da base é igual a 18 cm.
PerB = 18 = 3.lado lado = 18 : 3 lado = 6 cm
𝓵𝟐 √𝟑 𝟑𝟔 √𝟑
SB = SB = SB = 9√𝟑 cm2
𝟒 𝟒
SL = 180 + 2 . 9√𝟑 = 18 (10 + √𝟑) cm2
V = 9√𝟑 . 10 = 90√𝟑 cm3
57) Calcule a área total e o volume de um prisma regular hexagonal de altura igual a 6√3 cm e
perímetro da base igual a 24 cm.
PerB = 24 = 6.lado lado = 24 : 3 lado = 8 cm
𝓵𝟐 √𝟑 𝟔 .𝟒𝟐 √𝟑
SB = SB = SB = 24√𝟑 cm2
𝟒 𝟒
SL = 6 (4 . 6 √𝟑 ) = 144√𝟑 cm2
ST = 144√𝟑 + 2 . 24√𝟑 = 192√𝟑 cm2
V = 24√𝟑 . 6√𝟑 cm2 = 432 cm3
58) Um prisma hexagonal regular tem 10√3 cm de altura e 6 cm é a medida da aresta da base.
Calcule o volume desse prisma.
𝓵𝟐 √𝟑 𝟔 .𝟔𝟐 √𝟑
SB = SB = SB = 54√𝟑 cm2
𝟒 𝟒
V = 54√𝟑 . 10√𝟑 cm2 = 1620 cm3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 240
59) Um prisma triangular regular tem 4 cm de altura. Calcule o volume, sabendo-se que a aresta
da base desse prisma mede 2 cm.
𝓵𝟐 √𝟑 𝟐𝟐 √𝟑
SB = SB = SB = √𝟑 cm2
𝟒 𝟒
V = √𝟑 . 4 = 4√𝟑 cm3
60) A base de um prisma reto é um triângulo retângulo cujos catetos medem 5 cm e 12 cm.
Calcule a área da base, a área lateral e a área total desse prisma cuja altura é igual a 10
cm.
Hipotenusa2 = 52 + 122 Hipotenusa2 = 25+ 144 Hipotenusa = √𝟏𝟔𝟗 hip = 13
𝟏𝟐 .𝟓 𝟔𝟎
SB = SB = SB = 30 cm2
𝟐 𝟐
SL = 5 . 10 + 12 . 10 + 13 . 10 = 300 cm2
ST = 300 + 2 . 30 = 360 cm2
Paralelepípedos especiais
Sendo:
d → diagonal da base
D → diagonal do prisma
e aplicando o teorema de Pitágoras nos
triângulos ABC e BHC, temos:
no ABC d2 = a2 + b2 I
no BHC D2 = a2 + c2 II
Substituindo I em II : D2 = a2 + b2 + c2
ou
D = √𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 241
Caso particular
ab ST = ab + ab + bc + bc + ac + ac
Ou
c
c bc ac bc ac ST = 2ab + 2bc + 2ac
b ou ainda:
a b ST = 2(ab + bc + ac)
ab
Caso particular
V = SB . h
V=a.b.c
Caso particular
V = a3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 242
Exemplos:
a) D = √𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
sendo a = 3, b = 4 e c = 5
D = √32 + 42 + 52 D = √50 D = 5√2 m
b) ST = 2(ab + bc + ac)
sendo a = 3, b = 4 e c = 5
ST = 2(3 . 4 + 4 . 5 + 3 . 5) ST = 2 . 47 ST = 94 m2
c) V = a . b . c
sendo a = 3, b = 4 e c = 5
V = 3 . 4 . 5 V = 60 m3
a) V = a3
Sendo V = 8
3
8 = a3 a = √8 a = √23 a = 2 cm
3
b) ST = 6 . a2 ST = 6 . 22 ST = 24 cm2
EXERCÍCIOS
61) Calcule a diagonal, a área total e o volume de um paralelepípedo reto-retângulo de
dimensões 2 cm, 4 cm e 6 cm.
D = √𝑎2 + 𝑏 2 + 𝑐 2 D = √22 + 42 + 62 D = √56 D =2 √14 cm
4
ST = 2(ab + bc + ac) ST = 2(2 . 4 + 4 . 6 + 2 . 6) ST = 88 cm2
V = a . b . c V = 2 . 4 . 6 V = 48 cm3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 243
62) Calcule a diagonal, a área total e o volume de um cubo de aresta igual a 4 cm.
D = a√𝟑 D = 4√𝟑 cm
ST = 6a2 ST = 6. 42 ST = 96 cm2
V = a3 V = 43 V = 64 cm3
ST = 6a2 ST = 6. 32 ST = 54 cm2
65) Se a área total de um cubo é 150 m 2, calcule a aresta e o volume desse cubo.
V = a3 27 = a3 a = √𝟐𝟕 a = 3 m
𝟑
𝟏𝟓𝟎
ST = 6a2 150 = 6. a2 ST = = a2 a = √𝟐𝟓 a = 5
𝟔
PIRÂMIDE
Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢ é um plano;
➢ P é um polígono contido em ;
➢ V é um ponto não pertencente a .
Elementos da pirâmide
O ponto V é o vértice.
O polígono ABCDE é a base.
̅̅̅̅, ̅̅̅̅
Os lados 𝐴𝐵 ̅̅̅̅, 𝐷𝐸
𝐵𝐶 , 𝐶𝐷 ̅̅̅̅ e 𝐸𝐴
̅̅̅̅ da base são as arestas da
base.
Nota:
Da mesma forma que os prismas, as pirâmides também podem ser classificadas em
triangulares, quadrangulares, pentagonais, etc., de acordo com a base.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 244
Exemplos:
Pirâmide regular
Uma pirâmide é regular quando a base é um polígono regular e a altura é igual à distância
do vértice ao centro da base.
Numa pirâmide regular, temos:
➢ As arestas laterais são congruentes;
➢ As faces laterais são triângulos isósceles congruentes entre si.
Face
lateral
SB → área da base
𝑆𝐵 .ℎ
V= Onde
3 h → altura da pirâmide
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 245
Exemplo:
Uma pirâmide quadrangular regular de altura h = 4 m tem uma aresta da base medindo 6 m.
Calcule:
𝑆 .ℎ
a) o seu volume; a) V = 𝐵
b) o seu apótema;
3
SB = 6 . 6 = 36 m2
c) a sua área total. Sendo
h=4m
36 .4
V= = 48 m3
3
b) Apótema VM = ?
No retângulo VPM, aplicando o teorema de Pitágoras:
VM2 = 42 + 32 VM = 5 m
c) A área total (ST) da superfície externa de uma pirâmide é a soma da área da base (S B)
com a área lateral (SL):
St = SB + SL
SB = 6 . 6 = 36 m2
𝑏𝑥ℎ
SL é igual a quatro vezes a área de cada triângulo: SL = 4 x
2
6𝑥5
Sendo b = 6 e h = VM = 5 m temos: SL = 4 x = 60 m2
2
ST = 36 + 60 = 96 m2
EXERCÍCIOS
66) Uma pirâmide hexagonal regular tem a área da base igual a 12 m 2 e altura 10 m. Calcule o
seu volume.
𝑺𝑩 .𝒉 𝟏𝟐 .𝟏𝟎 𝟏𝟐𝟎
V= V= V= V = 40 m3
𝟑 𝟑 𝟑
67) Calcule o volume de uma pirâmide triangular regular que tem uma aresta da base igual a 6
cm e altura igual a 8 cm.
𝒂𝟐 √𝟑 𝟔𝟐√𝟑 𝟑𝟔√𝟑
SB = SB = SB = SB = 9√𝟑 cm2
𝟒 𝟒 𝟒
𝑺𝑩 .𝒉 𝟗√𝟑 .𝟖 𝟕𝟐√𝟑
V= V= V= V = 24√𝟑 cm3
𝟑 𝟑 𝟑
68) Numa pirâmide quadrangular regular, as arestas da base medem 10 cm e a altura 12 cm.
Calcule o apótema da base e o apótema da pirâmide.
𝒂 𝟏𝟎
aB = aB = aB = 5 cm
𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 246
69) Uma aresta da base de uma pirâmide quadrangular regular mede 8 cm. Calcule a área da
base, a área lateral e o volume dessa pirâmide sabendo-se que ela tem uma altura igual a
3 cm.
𝒂
4 𝟖
aB = aB = aB = 4 cm
𝟐 𝟐
aP2 = h2 + aB2 aP2 = 32 + 42 aP2 = 9 + 16 aP = √𝟐𝟓 aP = 5 cm
SB = a2 SB = 82 SB = 64 cm2
𝒃 .𝒉 𝟖 .𝟓 𝟒𝟎
SL = 4 x SL = 4 x SL = 4 x SL = 4 x 20 SL = 80 cm2
𝟐 𝟐 𝟐
𝐒𝐁 .𝒉 𝟔𝟒 .𝟑
V= V= V = 64 cm3
𝟑 𝟑
CILINDRO CIRCULAR
Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢ é são dois planos paralelos;
➢ C é um círculo de cento O, raio r, contido em ;
➢ t é uma reta que fura no ponto F.
ELEMENTOS DO CILINDRO
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 247
Cilindro reto e cilindro oblíquo
Quando as geratrizes são perpendiculares aos planos das bases, o cilindro é reto; quando
não são, o cilindro é oblíquo.
Cilindro equilátero
Um cilindro reto é equilátero quando a altura é igual ao dobro do raio das bases.
Volume de um cilindro
O volume de um cilindro é igual ao produto da área da base (S B) pela altura (h).
Sendo SB = 𝜋 r2 , então:
V = 𝜋 r2h
EXERCÍCIOS
71) Dado um cilindro reto de altura h = 10 cm e raio da base 4 cm, calcule:
a) a área da base b) a área lateral c) a área total
SB = 𝝅 r2 SB = 𝝅 42 SB = 16 𝝅 cm2
SL = 2 𝝅 r h SL = 2 𝝅 .4.10 SL = 80 𝝅 cm2
ST = 2 𝝅 r( r + h) ST = 2 𝝅 .4( 4 + 10) ST = 2 𝝅 . 4( 14) ST = 112 𝝅 cm2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 248
72) Determine a área total e o volume de um cilindro reto de altura 3 m e diâmetro da base 2m.
𝟐 𝟐
ST = 2 𝝅 r( r + h) ST = 2 𝝅 . .( 𝟐 + 3) ST = 2 𝝅 . 1(4) ST = 8 𝝅 cm2
𝟐
V = 𝝅 r2h V = 𝝅 .12. 3 V = 3𝝅 m3
73) Calcule a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um cilindro equilátero
(h = 2r) cujo raio da base é igual a 5 dm.
SB = 𝝅 r2 SB = 𝝅 .52 SB = 25 𝝅 dm2
SL = 2 𝝅 r h SL = 2 𝝅 .5.10 SL = 100 𝝅 dm2
ST = 2 𝝅 r( r + h) ST = 2 𝝅 .5( 5 + 10) ST = 2 𝝅 . 5( 15) ST = 150 𝝅 dm2
V = 𝝅 r2h V = 𝝅 .52. 10 V = 250𝝅 dm3
74) Se a área da base de um cilindro reto é SB = 36 𝜋 cm2, calcule o raio da base desse
cilindro.
𝟑𝟔𝝅
SB = 𝝅 4r2 36𝝅 = 𝝅 .r2 =r2 36 =r2 r = √𝟑𝟔 r = 6 cm
𝝅
75) Um cilindro equilátero tem área da base S B = 25𝜋 cm2, Calcule o seu volume.
𝟐𝟓𝝅
SB = 𝝅 r2 25𝝅 = 𝝅 .r2 =r2 25 =r2 r = √𝟐𝟓 r = 5 cm
𝝅
h = 2.r h = 2 . 5 h = 10 cm
V = 𝝅 r2h V = 𝝅 .52. 10 V = 250𝝅 cm3
CONE CIRCULAR
Definição
Seja a figura ao lado, onde:
➢ C é um círculo de centro O, raio r, contido num plano ;
➢ V é um ponto não pertencente a .
Elementos do cone
O ponto V é o vértice
O círculo de centro O e o raio r é a base.
Os segmentos com uma extremidade na
circunferência da base e a outra no ponto V são as
geratrizes.
A distância entre o vértice e o plano da base é a altura
(h).
A reta ⃡𝑂𝑉 é o eixo.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 249
Cone reto e cone oblíquo
Quando o eixo é perpendicular ao plano da base, o cone é reto; quando não, o cone é
oblíquo.
Nota:
Num cone reto, as geratrizes são todas
congruentes entre si, e sendo g a
geratriz, h a altura e r o raio da base,
aplicando a relação de Pitágoras,
temos:
g2 = h2 + r2
Cone equilátero
Um cone reto é equilátero quando a geratriz é igual ao dobro do raio da base.
Área de um cone
g
g
Volume de um cone
1. Calcule a área da base , a área lateral , a área total e o volume de um cone reto, de
altura igual a 4 cm e raio da base igual a 3 cm.
g2 = h2 + r2
g2 = 42 + 32 g = 5 cm
Área da base:
SB = 𝜋r2 SB = 𝜋. 32 SB = 9 𝜋 cm2
Área lateral:
SL = 𝜋rg SL = 𝜋 . 3 . 5 SL = 15 𝜋 cm2
Área total:
ST = SB + SL ST = 9𝜋 + 15𝜋 ST = 24𝜋 cm2
Volume:
𝑆𝐵 .ℎ 9𝜋 . 4
V= V= V = 12𝜋 cm3
3 3
SL = 𝜋rg SL = 𝜋 . 6 . 12 SL = 72 𝜋 m2
EXERCÍCIOS
76) Calcule a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um cone reto de altura 12
cm e o raio da base 5 cm.
SB = 𝝅 r2 SB = 𝝅 .52 SB = 25 𝝅 cm2
g2 = h2 + rB2 g2 = 122 + 52 g2 = 144 + 25 g = √𝟏𝟔𝟗 g = 13 cm
SL = 𝝅 r g SL = 𝝅 .5.13 SL = 65 𝝅 cm2
ST = 𝝅 r( r + g) ST = 𝝅 .5( 5 + 13) ST = 𝝅 . 5( 18) ST = 90𝝅 cm2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟓𝟐 .𝟏𝟐
V= V= V = 100𝝅 cm3
𝟑 𝟑
77) Determine a área total e o volume de um cone reto de geratriz igual a 15 m e altura igual a
9 m.
g = h2 + rB2 152 = 92 + rB2 225 = 81 + rB2 rB2 = 225 – 81 rB = √𝟏𝟒𝟒 g = 12 m
2
4
ST = 𝝅 r( r + g) ST = 𝝅 .12( 12 + 15) ST = 𝝅 . 12( 27) ST = 324𝝅 m2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟏𝟐𝟐 .𝟗
V= V= V = 432𝝅 m3
𝟑 𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 251
78) Determine o volume de um cone equilátero cuja geratriz mede 8 cm.
g = 2.r 8 = 2.r r = 4 cm h = r√𝟑 h = 4√𝟑 cm
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟒𝟐 .𝟒√𝟑 𝟔𝟒 √𝟑
V= 4 V= V= 𝝅 cm3
𝟑 𝟑 𝟑
79) Calcule a área da base, a área lateral, a área total e o volume de um cone equilátero cujo
raio da base é igual a 10 cm.
g = 2.r g = 2.10 g = 20 cm h = r√𝟑 h = 10√𝟑 cm
SB = 𝝅 r SB = 𝝅 .10 SB = 100 𝝅 cm
2 2 2
80) A área da base de um cone equilátero é igual a 16 cm2. Determine a área total e o volume
desse cone.
𝟏𝟔𝛑
SB = 𝝅 r2 16 𝝅 = 𝝅 .r2 = r2 r = √𝟏𝟔 r = 4 cm
𝛑
g = 2.r g = 2.4 g = 8 cm h = r√𝟑 h = 4√𝟑 cm
ST = 𝝅 r( r + g) ST = 𝝅 .4( 4 + 8) ST = 𝝅 . 4( 12) ST = 48𝝅 cm2
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟒𝟐 .𝟒√𝟑 𝟏𝟎𝟎𝟎 √𝟑
V= V= V= 𝝅 cm3
𝟑 𝟑 𝟑
81) Calcule o volume de um cone reto de raio da base 3 cm e cuja área lateral é igual a 15
cm2.
𝟏𝟓𝛑
SL = 𝝅 r g 15 𝝅 = 𝝅 .3.g = g g = 5 cm
𝟑𝛑
g2 = h2 + rB2 52 = h2 + 32 25 = 9 + h2 h2 = 25 – 9 h = √𝟏𝟔𝟒 h = 16 m
𝝅𝐫 𝟐 .𝒉 𝝅 .𝟑𝟐 .𝟒
V= V= V = 12𝝅 cm3
𝟑 𝟑
ESFERA
Definição
Dado o ponto O e um segmento R, chama-se esfera de centro O e raio R o conjunto de
todos os pontos P do espaço, de modo que a medida do segmento OP é menor ou igual a R.
Nota:
Chamamos de superfície esférica o conjunto dos pontos
P do espaço, tais que OP = R.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 252
Área da superfície esférica
O → centro da esfera
R → raio da esfera
r → raio do círculo
d → distância do círculo ao centro da esfera
c → centro do círculo
R
d
R2 = r2 + d2
C r
Nota:
Quando o plano passa pelo centro da esfera, a secção é um círculo de raio igual ao raio da
esfera. Dizemos então que a secção é um círculo máximo da esfera.
Exemplo:
1. Um secção plana feia a 3 cm do centro de uma esfera tem área igual a 16𝜋 cm2. Calcule o
volume da esfera e a área da superfície esférica.
Scírculo = 𝜋𝑟 2 16𝜋 = 𝜋𝑟 2 r2 = 16 r = 4 cm
d = 3 cm R2 = r2 + d2
r = 4 cm R2 = 42 + 32 r = 5 cm
4𝜋𝑅 3 4𝜋53 500
V= V= V= 𝜋 cm3
3 3 3
S = 4𝜋𝑅2 S = 4𝜋. 52 S = 100𝜋 cm2
2. Calcule o volume e a superfície de uma esfera cujo círculo máximo tem área igual a
100𝜋 dm2.
Scírculo = 𝜋𝑟 2 100𝜋 = 𝜋𝑟 2 r2 = 100 r = 10 dm
83) Determine o volume e a área de uma superfície esférica cujo raio da esfera mede 3 m.
𝟒𝝅𝑹𝟑 𝟒𝝅.𝟑𝟑
V= V= V = 36 𝝅 m3
𝟑 𝟑
4𝟐 S = 𝟒𝝅. 𝟑𝟐 S = 𝟑𝟔𝝅 m2
S = 𝟒𝝅𝑹
84) A área de uma superfície esférica mede 314 cm 2. Quanto mede o volume dessa esfera?
𝟑𝟏𝟒
S = 𝟒𝝅𝑹𝟐 314 = 𝟒𝝅. 𝑹𝟐 314 = 𝑹𝟐 = R2 = 25 R = √𝟐𝟓 R = 5 cm
𝟒 .𝟑,𝟏𝟒
4
𝟒𝝅.𝟓𝟑 𝟒𝝅.𝟑𝟑 𝟓𝟎𝟎𝝅
V= = V= V= cm3
𝟑 𝟑 𝟑
85) Calcule a área de uma secção plana feita a 8 cm do centro de uma esfera de raio 10 cm.
r2 + 82 = 102 r2 = 100 – 64 r = √𝟑𝟔 r = 6 cm
S = 𝝅 r2 SB = 𝝅 .62 SB = 36 𝝅 cm2
86) Calcule a área do círculo máximo de uma esfera de raio igual a 7 cm..
S = 𝝅 r2 S = 𝝅 .72 S = 𝟒𝟗𝝅 cm2
87) Sabendo-se que o raio de um círculo de uma secção plana feita a 2 cm do centro de uma
esfera é igual a 4 cm, determine o diâmetro da esfera.
R2 = r2 + d2 R2 = 42 + 22 R2 = 16 + 4 R = √𝟐𝟎 R = 2√𝟓 cm
D = 2r D = 2 . 2√𝟓 D = 2√𝟓 cm
88) A área de uma secção plana feita a 12 cm do centro de uma esfera é igual a 25𝜋 cm2.
Calcule o raio da esfera
S = 𝝅 r2 𝟐𝟓𝝅 = 𝝅 .r2 r = √𝟐𝟓 r = 5 cm.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 13 Geometria ~ página 254
Binômio de Newton
14
FATORIAL
Chama-se fatorial de um número natural n > 1 e se indica por n! ao produto dos n fatores
decrescentes de n até 1.
n! = n(n – 1) (n – 2) (n – 3) ... 3 . 2 . 1
onde n! lê-se n fatorial
Exemplos:
1. Calcule:
a) 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
b) 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24
c) 3! 2! = (3 x 2 x 1) . (2 x 1) = 12
5! 5𝑥4𝑥3𝑥2𝑥1
d) = = 60
2! 2𝑥1
8! 8 𝑥 7 𝑥 6 𝑥 5!
e) = = 336
5! 5!
2. Simplifique:
𝑛! 𝑛 .(𝑛−1).(𝑛−2)!
a) = = n(n – 1)
(𝑛−2)! (𝑛−2)!
𝑛.(𝑛+1)! 𝑛.(𝑛+1)! 𝑛
b) = =
(𝑛+2)! (𝑛+2).(𝑛−1)! 𝑛+2
Por definição
0! = 1 e 1! = 1
EXERCÍCIOS
1) Calcule:
a) 6! = 5 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720 b) 3! 4! = 3 x 2 x 1x 4 x 3 x 2 x 1 = 144
c) 5! + 2! = (5 x 4 x 3 x 2 x 1) + (2 x 1) = d) 4! – 3! = (4 x 3 x 2 x 1) – (3 x 2 x 1) =
= 120 + 2 = 122 = 24 – 6 = 18
e) 5! 4! = (5 x 4x 3 x 2 x 1) (4 x 3x 2 x 1) f) 3! + 5! = (3 x 2 x 1) + (5 x 4 x 3 x 2 x 1)
= 120 . 24 = 2880 = 6 + 120 = 126
2) Simplifique:
𝑛! 𝒏 .(𝒏−𝟏)! 𝑛+2)! (𝒏+𝟐)(𝒏+𝟏) 𝒏 (𝒏−𝟏)!
a) = =n b) = = n . (n + 1) (n + 2)
(𝑛−1)! (𝒏−𝟏)! (𝑛−1)! (𝒏−𝟏)!
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 255
NÚMEROS BINOMIAIS
Chama-se número binomial de classe p do número n, onde n e p são números naturais e
p n, a expressão:
𝑛 𝑛!
(𝑝 ) =
𝑝!(𝑛−𝑝)!
O “n” é o numerador e “p” o denominador do número binomial.
Exemplos:
8 8! 8! 8.7.6 .5 !
1. ( ) = = = = 56
5 5!(8−5)! 5!3! 5!3 .2 .1
6 6! 6! 6 .5.4 !
2. ( ) = = = = 15
2 2!(6−2)! 2!4! 2 .1 .4!
9 9! 9! 9.8.!
3. ( ) = = = =9
1 1!(9−1)! 1!8! 1.8!
3 3! 3! 1
4. ( ) = = = =1
3 3!(3−3)! 3!0! 1!
6 6! 6! 1!
5. ( ) = = = =1
0 0!(6−0)! 0!6! 1
8 8
6. Mostre que ( ) = ( )
5 3
8 8! 8! 8.7.6 .5 !
( )= = = = 56
5 5!(8−5)! 5!3! 5!3 .2 .1
8 8! 8! 8.7.6 .5 !
( )= = = = 56
3 3!(8−3)! 3!5! 3 .2 .1.5!
EXERCÍCIOS
3) Calcule:
9 𝟗! 𝟗! 𝟗.𝟖.𝟕! 8 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔!
a) ( ) = = = = 36 b) ( ) = = = = 28
2 𝟐!(𝟗−𝟐)! 𝟐!𝟕! 𝟐 .𝟏 .𝟕! 6 𝟔!(𝟖−𝟔)! 𝟔!𝟐! 𝟔! .𝟐.𝟏
9 𝟗! 𝟗! 8 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕.𝟔.!
g) ( ) = = = 1 h) ( ) = = = = 28
0 𝟎!(𝟗−𝟎)! 𝟎!𝟗! 2 𝟐!(𝟖−𝟐)! 𝟔!𝟐! 𝟐 .𝟏 .𝟔!
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 256
10 10
4) Mostre que ( ) = ( )
3 7
𝟏𝟎 𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕!
( )= = = = 120
𝟑 𝟑!(𝟏𝟎−𝟑)! 𝟑!𝟕! 𝟑 .𝟐 .𝟏.𝟕!
𝟏𝟎 𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕!
( )= = = = 120
𝟕 𝟕!(𝟏𝟎−𝟕)! 𝟕!𝟑! 𝟕! .𝟑 .𝟐 .𝟏
TRIÂNGULO DE PASCAL
0 1 1 2 2 2 3 3 3 3 𝑛
Os números binomiais: ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ; ...; ( ) , podem
0 0 1 0 1 2 0 1 2 3 𝑛
ser colocados ordenadamente conforme o triângulo abaixo conhecido como triângulo de
Pascal.
0
Linha n = 0 ( )
0
1 1
Linha n = 1 ( ) ( )
0 1
2 2 2
Linha n = 2 ( ) ( ) ( )
0 1 2
3 3 3 3
Linha n = 3 ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3
4 4 4 4 4
Linha n = 4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4
Linha n = 5 (5) (5) (5) (5) (5) (5)
0 1 2 3 4 5
6 6 6 6 6 6 6
Linha n = 6 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4 5 6
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 𝑛
A linha é indicada pelo numerador do número binomial iniciando pela linha 0 e terminando
na linha n e a coluna, pelo denominador iniciando também pela coluna 0 e terminando na
coluna n.
Calculando os números binomiais:
n=0 1
n=1 1 1
n=2 1 2 1
n=3 1 3 3 1
n=4 1 4 6 4 1
n=5 1 5 10 10 5 1
n=6 1 6 15 20 15 6 1
..............................................................................
........................................................................................
A partir da linha n = 6 vamos obter a linha seguinte n = 7
1 + 6 + 15 + 20 + 15 + 6 + 1
n=7 1 7 21 35 35 21 7 1
n=8 1 8 28 56 70 56 28 8 1
EXERCÍCIOS
5) A partir da linha n = 8 obtenha a linha n = 9 e a partir da n = 9 obtenha n = 10
1 + 8 + 28 + 56 + 70 + 56 + 28 + 8 + 1
1 + 9 + 36 + 84 + 126 + 126 + 84 + 36 + 9 + 1
BINÔMIO DE NEWTON
Desenvolvendo o binômio (a + b)n onde n 𝜖 ℕ
(a + b)0 = 1
(a + b)1 = 1a + 1b
(a + b)2 = 1a2 + 2ab + 1b2
(a + b)3= 1a3 + 3a2b + 3ab2 + 1b3
. ...........................................
. ...................................................
. .............................................................
Os coeficientes dos termos do binômio constituem o próprio triângulo de Pascal:
n=0 1
n=1 1 1
n=2 1 2 1
n=3 1 3 3 1
. .........................................
. ...............................................
. .......................................................
Os expoentes de a decrescem de n a 0 e os expoentes de b crescem de 0 a n assim:
(a + b)4 = 1a4b0 + 4a3b1 + 6a2b2 + 4a1b3 + 1a0b4 ou
(a + b)4 = a4 + 4a3b + 6a2b2 + 4ab3 + b4
Outro exemplo:
Vamos desenvolver em três etapas:
(a + b)7 = 1 7 21 35 35 21 7 1 (só coeficientes)
(a + b) = 1a b + 7 a b + 21a b + 35a b + 35 a b + 21 a b + 7a b + 1a0b7 (as potências)
7 7 0 6 1 5 2 4 3 3 4 2 5 1 6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 258
Lembrando que o triângulo de Pascal é formado pelos números binomiais, a fórmula do
binômio conhecido como binômio de Newton, será:
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
( a + b)n = ( )anb0 + ( ) an – 1b1 +( )an – 2b2 +( )an – 3b3 + ... + ( )a0bn
0 1 2 3 𝑛
Exemplo:
Desenvolver os binômios:
4 4 4 4 4
a) (x + y)4 = ( )x4y0 + ( ) x4 – 1y1 + ( ) x4 – 2y2 + ( ) x4 – 3y3 + ( ) x4 – 4y4
0 1 2 3 4
Calculando os binomiais:
4 4 4 4 4
( )=1;( )=4;( )=6;( )=4;( )=1
0 1 2 3 4
4 4 3 2 2 3 4
(x + y) = x + 4x y + 6x y + 4xy + y
6 6 6 6 6
b) (x – y)6 = [x + (– y)]6 = ( )x6(–y)0 + ( ) x5(–y)1 + ( ) x4(–y)2 + ( ) x3(–y)3 + ( ) x2(–y)4 +
0 1 2 3 4
6 5 6 0 6
+ ( ) x(–y) + ( ) x (–y)
5 6
(x – y) = [x + (– y)] = x – 6x y + 15x y – 20x3 y3 + 15x2 y4 – 6x y5 + y6
6 6 6 5 4 2
5 5 5 5 5
c) (3x + 2)5 = ( )(3x)5(2)0 + ( ) (3x)4(2)1 + ( ) (3x)3(2)2 + ( ) (3x)2(2)2 + ( ) (3x)1(2)4 +
0 1 2 3 4
5 0 5
( ) (3x) (2)
5
(3x + 2) = 243x + 810x4+ 1080x3 + 720x2 + 240x + 32
5 5
EXERCÍCIOS
7) Desenvolver os binômios:
a) (x + a)7 = (𝟕)x7a0 + (𝟕) x6a1 + (𝟕) x5a2 + (𝟕) x4a3 + (𝟕) x3a4 + (𝟕) x2a5 + (𝟕) x1a6 + (𝟕) x0a7
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟏 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔!
( )= = = =1 ( )= = = =7
𝟎 𝟎!(𝟕−𝟎)! 𝟎!𝟕! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟕−𝟏)! 𝟏!𝟔! 𝟏 .𝟔!
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓! 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓.𝟒!
( )= = = = 21 ( )= = = = 35
𝟐 𝟐!(𝟕−𝟐)! 𝟐!𝟓! 𝟐.𝟏.𝟓! 𝟑 𝟑!(𝟕−𝟑)! 𝟑!𝟒! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟒!
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓.𝟒! 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔.𝟓!
( )= = = = 35 ( )= = = = 21
𝟒 𝟒!(𝟕−𝟒)! 𝟒!𝟑! 𝟒!.𝟑.𝟐.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟕−𝟓)! 𝟓!𝟐! 𝟓!.𝟐.𝟏
𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟕 .𝟔! 𝟕 𝟕! 𝟕! 𝟏
( )= = = =7 ( )= = = =1
𝟔 𝟔!(𝟕−𝟔)! 𝟔!𝟏! 𝟔!.𝟏 𝟕 𝟕!(𝟕−𝟕)! 𝟕!𝟎! 𝟏
b) (a – b)5 = (𝟓)a5 (– b)0 + (𝟓) a4(– b)1 + (𝟓) a3(– b)2 + (𝟓) a2(– b)3 + (𝟓) a1(– b)4 + (𝟓) a0(– b)5
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟏 𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓 .𝟒!
( )= = = =1 ( )= = = =5
𝟎 𝟎!(𝟓−𝟎)! 𝟎!𝟓! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟓−𝟏)! 𝟏!𝟒! 𝟏 .𝟒!
𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓 .𝟒.𝟑! 𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
( )= = = = 10 ( )= = = = 10
𝟐 𝟐!(𝟓−𝟐)! 𝟐!𝟑! 𝟐.𝟏.𝟑! 𝟑 𝟑!(𝟓−𝟑)! 𝟑!𝟐! 𝟑!.𝟐.𝟏
𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒! 𝟓 𝟓! 𝟓! 𝟏
( )= = = =5 ( )= = = =1
𝟒 𝟒!(𝟓−𝟒)! 𝟒!𝟏! 𝟒!.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟓−𝟓)! 𝟓!𝟎! 𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 259
c) (5 + x)4 = (𝟒) 54x0 + (𝟒) 53 x1 + (𝟒) 52 x2 + (𝟒) 51x3 + (𝟒) 50x4
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟏 𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒 .𝟑!
( )= = = =1 ( )= = = =4
𝟎 𝟎!(𝟒−𝟎)! 𝟎!𝟒! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟒−𝟏)! 𝟏!𝟑! 𝟏 .𝟑!
𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒 .𝟑.𝟐! 𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒.𝟑!
( )= = = =6 ( )= = = =4
𝟐 𝟐!(𝟒−𝟐)! 𝟐!𝟐! 𝟐.𝟏.𝟐! 𝟑 𝟑!(𝟒−𝟑)! 𝟑!𝟏! 𝟑!𝟏
𝟒 𝟒! 𝟒! 𝟒!
( )= = = =1
𝟒 𝟒!(𝟓−𝟒)! 𝟒!𝟏! 𝟒!.𝟏
d) (2x + b)3 = (𝟑) (2x)3b0 +(𝟑) (2x)2b1 + (𝟑) (2x)1b2 + (𝟑) (2x)0b3
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑
𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟑 .𝟐!
( )= = = =1 ( )= = = =3
𝟎 𝟎!(𝟑−𝟎)! 𝟎!𝟑! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐!
𝟒 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏
( )= = = =3 ( )= = = =1
𝟐 𝟐!(𝟑−𝟐)! 𝟐!𝟏! 𝟐!𝟏! 𝟑 𝟑!(𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟎! 𝟏
= (1 . 8) x3 + (3 . 4) x2 + (3 . 2)x
= 𝟖𝒙3 + 12x2b + 𝟔𝒙 b2 + b3
e) (9 – b)3 = (𝟑)93 (– b)0 + (𝟑) 92(– b)1 + (𝟑) 9(– b)2 + (𝟑) 90(– b)3
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑
𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟑 .𝟐!
( )= = = =1 ( )= = = =3
𝟎 𝟎!(𝟑−𝟎)! 𝟎!𝟑! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐!
𝟓 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏!
( )= = = =3 ( )= = = =1
𝟐 𝟐!(𝟑−𝟐)! 𝟐!𝟏! 𝟐!𝟏! 𝟑 𝟑!(𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟎! 𝟏
f) (4x + 1)3 = (𝟑) (4x)310 +(𝟑) (4x)211 + (𝟑) (4x)112 + (𝟑) (4x)013
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑
𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟑 .𝟐!
( )= = = =1 ( )= = = =3
𝟎 𝟎!(𝟑−𝟎)! 𝟎!𝟑! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟑−𝟏)! 𝟏!𝟐! 𝟏 .𝟐!
𝟒 𝟑! 𝟑! 𝟑.𝟐! 𝟑 𝟑! 𝟑! 𝟏
( )= = = =3 ( )= = = =1
𝟐 𝟐!(𝟑−𝟐)! 𝟐!𝟏! 𝟐!𝟏! 𝟑 𝟑!(𝟑−𝟑)! 𝟑!𝟎! 𝟏
g) (a + 1)8 = (𝟖)a810 + (𝟖) a 711 + (𝟖) a 612 + (𝟖) a 513 + (𝟖) a 414 + (𝟖) a 315 + (𝟖) a216 + (𝟖) a117 + (𝟖) a018
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟏 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕!
( )= = = =1 ( )= = = =8
𝟎 𝟎!(𝟖−𝟎)! 𝟎!𝟖! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟖−𝟏)! 𝟏!𝟕! 𝟏 .𝟕!
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕.𝟔! 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕.𝟔.𝟓!
( )= = = = 28 ( )= = = = 56
𝟐 𝟐!(𝟖−𝟐)! 𝟐!𝟔! 𝟐.𝟏.𝟔! 𝟑 𝟑!(𝟖−𝟑)! 𝟑!𝟓! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟓!
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖 .𝟕.𝟔.𝟓.𝟒! 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕 .𝟔.𝟓!
( )= = = = 70 ( )= = = = 56
𝟒 𝟒!(𝟖−𝟒)! 𝟒!𝟒! 𝟒!.𝟒.𝟑.𝟐.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟖−𝟓)! 𝟓!𝟑! 𝟓!.𝟑.𝟐.𝟏
𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕 .𝟔! 𝟖 𝟖! 𝟖! 𝟖.𝟕!
( )= = = = 28 ( )= = = =8
𝟔 𝟔!(𝟖−𝟔)! 𝟔!𝟐! 𝟔!𝟐.𝟏 𝟕 𝟖!(𝟖−𝟕)! 𝟕!𝟏! 𝟕!𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 260
h (y – 2)6 = (𝟔) y6(– 2)0 + (𝟔) y5(– 2)1 + (𝟔) y4(– 2)2 + (𝟔) y3(– 2)3 + (𝟔) y2(– 2)4 + (𝟔) y1(– 2)5 + (𝟔) y0(– 2)6
𝟎 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔
𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟏 𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔 .𝟓!
( )= = = =1 ( )= = = =6
𝟎 𝟎!(𝟔−𝟎)! 𝟎!𝟔! 𝟏 𝟏 𝟏!(𝟔−𝟏)! 𝟏!𝟓! 𝟏 .𝟓!
𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒! 𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒.𝟑!
( )= = = = 15 ( )= = = = 20
𝟐 𝟐!(𝟔−𝟐)! 𝟐!𝟒! 𝟐.𝟏.𝟒! 𝟑 𝟑!(𝟔−𝟑)! 𝟑!𝟑! 𝟑.𝟐.𝟏.𝟑!
𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒! 𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓!
( )= = = = 15 ( )= = = =6
𝟒 𝟒!(𝟔−𝟒)! 𝟒!𝟐! 𝟒!.𝟐.𝟏 𝟓 𝟓!(𝟔−𝟓)! 𝟓!𝟏! 𝟓!𝟏!
𝟔 𝟔! 𝟔! 𝟔!
( )= = = =1
𝟔 𝟔!(𝟔−𝟔)! 𝟔!𝟎! 𝟔!𝟎!
𝑛
Tp + 1 = (𝑝) an – pbp
Exemplos:
8 8 8! 8!
T6 + 1 = ( ) x8 – 636 , calculando ( ) = = = 28, temos:
6 6 6!(8−6)! 6!2!
T7 = 28x2 . 729 = 20412x2
8 8 8! 8!
T8 + 1 = ( ) (3y)8 – 818 , calculando ( ) = = = 1, temos:
8 8 8!(8−8)! 8!1!
T9 = 1 . (3y)0 . 1 = 1
T9 = 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 261
EXERCÍCIOS
T4 = 35.(2x)4y3 T4 = 560x4y3
T16 = 1
10) Calcule o primeiro termo no desenvolvimento de (5x + 3y) 7.
𝒏 𝟕 𝟕 𝟕! 𝟕!
Tp + 1 = (𝒑 ) an – pbp = T0 + 1 = ( ) (5x)7 – 0 (3y)0 , calculando ( ) = = = 1, temos:
𝟎 𝟎 𝟎!(𝟕−𝟎)! 𝟎!𝟕!
T1 = 78125x7
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes - Capítulo 14 Binômio de Newton ~ página 262
ANÁLISE
COMBINATÓRIA 15
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
A análise combinatória cuida, em linhas gerais, da determinação do número de possibilidade
que um evento pode ocorrer. Quando o número de possibilidades é “pequeno” usamos o
processo descritivo chamado diagrama de árvore e a partir desse dispositivo enunciaremos o
princípio fundamental da contagem que permite a contagem sem a descrição das possibilidades.
Exemplo:
Um jovem possui 4 camisas (A, B, C, D) e 3 calças (a, b, b), usando apenas essas peças,
de quantas maneiras diferentes este jovem pode se vestir?
CAMISA CALÇA
a A,a
A b A,b
c A,c
a B,a
B b B,b
c B,c
a C,a
C b C,b
c C,c
a D,a
D b D,b
c D,c
Portanto, há 12 maneiras.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 263
Exemplos:
1ª 2ª
5 5
Total 5 x 5 = 25
1ª 2ª
5 4
Total 5 x 4 = 20
1ª 2ª
9 10
Total 9 x 10 = 90
Importante:
O princípio fundamental da contagem pode ser extendido.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 264
Exemplo:
Quantas palavras podem ser formadas com as quatro letras da palavra ROSA, sem repetir
nenhuma letra?
1ª 2ª 3ª 4ª
4 3 2 1
Para a 1ª casa temos 4 possibilidades (4 letras), depois dessa escolha termos para a 2ª
casa apenas 3, para a 3ª , 2 possibilidades e para a 4ª casa apenas 1.
Total 4 x 3 x 2 x 1 = 24
EXERCÍCIOS
6) Quantas “palavras” de cinco letras distintas podem ser formadas com as letras da palavra
baixo?
1ª casa 5 2ª casa 4 1ª casa 3 1ª casa 2 2ª casa 1 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
ARRANJOS SIMPLES
Considere o seguinte problema:
Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os números de dois algarismos distintos com
os elementos de A:
5 25 2 72
2 7
7 27 5 75
São eles: 25, 27, 52, 57, 72, 75.
2 52
5
7 57
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 265
Assim, com o conjuntos A = {2, 5, 7}. De 3 elementos, podem-se escrever 6 números de
dois algarismos distintos, onde um grupo difere do outro ou pela natureza dos seus elementos
(25 e 27, por exemplo) ou seja pela ordem dos elementos (25 e 52, por exemplo). Esses
grupos chamam-se arranjos simples.
De um modo genérico, definimos:
Dado um conjunto com n elementos, chama-se arranjo simples de p elementos distintos
qualquer grupo formado por p dos n elementos (p n), de modo que um grupo difere do outro
ou pela natureza dos elementos ou pela ordem dos elementos.
Exemplos:
𝑛!
1. Usando a expressão An,p = calcule A3,2, com n = 3 e p = 2
(𝑛−𝑝)!
𝑛! 3! 3! 3.2 .1
An,p = A3,2 = A3,2 = A3,2 = A3,2 = 6
(𝑛−𝑝)! (3−2)! 1! 1
2. Calcule o valor de :
6! 6! 6.5.4.3.2.1
a) A6,5 A6,5 = A6,5 = A6,5 = A6,5 = 720
(6−5)! 1! 1
9! 9! 9.8.7.6!
b) A9,3 A9,3 = A9,3 = A9,3 = A9,3 = 504
(9−3)! 6! 6!
8! 8.7.6! 8.7
c) 28
6!2! 6!.2.1 2
10) Quantas “palavras” (sequência de letras) de 5 letras distintas podem ser formadas com as
letras da palavra JANEIRO?
𝒏! 𝟕! 𝟕! 𝟕.𝟔.𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
An,p = A7,5 = A7,5= A3,2 = A3,2 = 2520
(𝒏−𝒑)! (𝟕−𝟓)! 𝟐! 𝟐!
PERMUTAÇÕES SIMPLES
Considere o seguinte problema:
Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os números de 3 algarismos distintos com os
elementos de A:
➢ 257. 275, 527, 572, 725, 752
Observe pela definição de permutação simples que ela nada mais é do que um caso
particular de arranjo simples, onde em cada grupo entram todos os elementos do conjunto
dado (p = n)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 267
Para determinarmos o número total de permutações simples de n elementos distintos sem
escrevê-las, usamos a expressão:
Pn = n!
𝑛! 𝑛! 𝑛!
Pois,Pn = An,n = = = = n!
(𝑛−𝑛)! 0! 1
Usando a expressão Pn = n! para calcular, por exemlo, P 3, temos:
P3 = 3! = 3 . 2 . 1 = 6
Exemplos:
4. Quantos são os anagramas (sequencia de letras) da palavra PEDAÇO que começam por
vogal?
Se quiséssemos saber quantos começam por E, teriamos P5, pois basta calcular as
permutações com as letras PDAÇO e colocar o E na frente; da mesma forma para as
palavras que começam por A e por O. Assim, o total será:
3 x P5 = 3 . 5! = 3 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 360
EXERCÍCIOS
b) y = 3P4 – 2A6,2
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
P4 = 4 . 3 . 2 . 1 = 24 A6,2 = A6,2 = A6,2 = A6,2 = 30
(𝟔−𝟐)! 𝟒! 𝟒!
y = 3 . 24 – 2 . 30 y = 72 – 60 y = 12
𝑃5 + 2𝑃3
c) y = 𝐴5,2
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
P5 = 5. 4 . 3 . 2 . 1 = 120 P3 = 3.2.1 = 6 A6,2 = A5,2 = A5,2 = A5,2 = 20
(𝟓−𝟐)! 𝟑! 𝟑!
𝟏𝟐𝟎+ 𝟐.𝟔 𝟏𝟐𝟎+ 𝟏𝟐 𝟏𝟑𝟐
y= 𝟐𝟎
y= 𝟐𝟎
y=
𝟐𝟎
y = 6,6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 268
12) Quantos são os anagramas da palavra VALOR?
P5 = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
13) De quantas maneiras distintas podemos arrumar em uma prateleira 6 livros diferentes?
P6 = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720
14) Quantos são os anagramas da palavra ALEX que começam por vogal?
2 . P3 = 2 . 3 . 2 . 1 = 12
15) Quantos números ímpares de 5 algarismos distintos podem ser escritos com os elementos
do conjunto A = {2 ,3 ,4 ,5 ,7}?
3 . P4 = 3 . 4 . 3 . 2 . 1 = 72
COMBINAÇÕES SIMPLES
Considere o seguinte problema:
Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os subconjuntos de A de dois elementos:
{2, 5}. {2. 7} e {5, 7}
𝑛!
Cn,p =
𝑝!(𝑛−𝑝)!
Usando esta expressão para calcular C3,2, com n = 3 e p = 2, por exemplo, temos:
3! 3! 3.2!
C3,2 = C3,2 = C3,2 = C3,2 = 3
2!(3−2)! 2!1! 2!1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 269
Exemplos:
𝑛!
2. Simplifique a expressão
(𝑛−2)!
𝑛! 𝑛.(𝑛−1).(𝑛−2)!
n(n – 1)!
(𝑛−2)! (𝑛−2)!
8! 8! 8.7.6.5!
C8,3 =
C8,3 =
3!(8−3)! 3!5! C8,3 = 3.2.1.5! C8,3 = 56
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 270
(𝑥+1)!
17) Simplifique a expressão
(𝑥−1)!
(𝒙+𝟏)! (𝒙+𝟏) . 𝒙 .(𝒙−𝟏)!
= = x . (x + 1)
(𝒙−𝟏)! (𝒙−𝟏)!
−(−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏±𝟏𝟏
𝒙= 𝟐.𝟏
𝒙= 𝟐
x1 = 6 e x2 = – 5
19) Dado o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}, quantos subconjuntos de A com 3 elementos podemos
escrever?
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
C5,3 = C5,3 = C5,3 = C5,3 =10
𝟑!(𝟓−𝟑)! 𝟑!𝟐! 𝟑!𝟐.𝟏
Conclusões finais:
Dado um conjunto com n elementos, vimos que há três tipos de agrupamentos que podem ser
formados com esses elementos: arranjos simples, permutações simples e combinações simples,
chamados simples porque são agrupamentos sem elementos repetidos. O tipo de agrupamento é
determinado pelo enunciado do problema; no entanto, se isto não for possível, podemos usar o
seguinte critério.
1) Com elementos do conjunto dado fazemos um agrupamento conforme o encunciado do
problema.
2) Trocamos a ordem dos elementos desse agrupamento.
3) Se com a troca da ordem tivermos um novo agrupamento, esse agrupamento será arranjo
simples ou permutação simples caso n = p.
4) Se com a troca da ordem não tivermos um novo agrupamento, esse agrupamento será
combinação simples.
Exemplos:
1. Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4 e
5?
Fazendo um agrupamento conforme o enunciado do problema:
Trocando a ordem dos elementos do número 245, por exemplo, e obtendo 542, por
exemplo, temos um novo agrupamento. Logo, esse agrupamento é arranjo simples.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 271
2. De quantas maneiras diferentes podem ser arrumados numa prateleira 5 livros diferentes?
Fazendo um agrupamento conforme o enunciado do problema:
Livro 1, Livro 2, Livro 3, Livro 4, Livro 5
Resolvendo: Pn = n!
P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
𝑛!
Resolvendo: Cn,p = sendo n = 4 e p = 2
𝑝!(𝑛−𝑝)!
4!
C4,2 = =6
2!(4−2)!
EXERCÍCIOS
22) Quantas retas ficam determinadas com 5 pontos distintos de uma circunferência?
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
C5,2 = 𝟐!(𝟓−𝟐)! C5,2 = 𝟐!𝟑)! C5,2 = 𝟐.𝟏.𝟑! C5,2 = 10
24) Quantos times distintos de futebol de salão (5 jogadores) podem ser formados com 12
pessoas?
𝟏𝟐! 𝟏𝟐! 𝟏𝟐.𝟏𝟏.𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕!
C12,5 = C12,5 = C12,5 = C12,5 = 792
𝟓!(𝟏𝟐−𝟓)! 𝟓!𝟕! 𝟓.𝟒.𝟑.𝟐.𝟏𝟕!
25) Quantos jogos podem ser realizados com 12 times jogando cada time apenas uma vez com
cada adversário?
𝟏𝟐! 𝟏𝟐! 𝟏𝟐.𝟏𝟏.𝟏𝟎!
C12,2 = C12,2 = C12,2 = C12,2 = 66
𝟐!(𝟏𝟐−𝟐)! 𝟐!𝟏𝟎! 𝟐.𝟏.𝟏𝟎!
26) Quantos números de 4 algarismos distintos podem ser formados com os algarismos 2, 3, 7
e 8?
P4 = 4! P4 = 4 . 3. 2. 1 P4 = 24
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 272
27) Entre 10 participantes de uma competição, de quantas maneiras diferentes pode ser
formado o grupo de 4 primeiros colocados?
𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕.𝟔!
A10,4 = A10,4 = A10,4 = 𝟔!
A10,4 = 5040
(𝟏𝟎−𝟒)! 𝟔!
28) Quantas “palavras” (sequencias de letras) de 3 letras distintas podem ser formadas com as
letras da palavra PEDRA?
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
A5,3 = A5,3 = A5,3 = 𝟐!
A5,3 = 60
(𝟓−𝟑)! 𝟐!
29) Quantos são os anagramas da palavra MÀRCIO que começam por vogal?
3P5 = 5! 3P5 = 5 . 4 .3. 2. 1 3P5 = 360
𝟒! 𝟒! 𝟒.𝟑.𝟐!
A4,2 = A4,2 = A5,3 = 𝟐! A4,2 = 12 12 x 2 = 24
(𝟒−𝟐)! 𝟐!
𝟔! 𝟔! 𝟔.𝟓.𝟒!
C6,4 = 𝟒!(𝟔−𝟒)! C6,4 = 𝟒!𝟐! C6,4 = 𝟒!𝟐.𝟏 C6,4 = 15 15 x 6 = 90
15120 – 24 – 90 = 15 006
b) y = P5 + 3A7,5 + C5,3
P5 = 5! P5 = 5 . 4 .3. 2. 1 P5 = 120
𝟕! 𝟕! 𝟕.𝟔.𝟓.𝟒.𝟑.𝟐!
3A7,5 = 3A7,5 = 3A7,5 = 3A7,5 = 7560
(𝟕−𝟓)! 𝟐! 𝟐!
𝟓! 𝟓! 𝟓.𝟒.𝟑!
C5,3 = C5,3 = C5,3 = C5,3 = 10
𝟑!(𝟓−𝟑)! 𝟑!𝟐! 𝟑!𝟐.𝟏
120 + 7560 + 10 = 7690
−(−𝟏)±√𝟏𝟐𝟏 𝟏±𝟏𝟏
𝒙= 𝟐.𝟏
𝒙= 𝟐
x1 = 6 e x2 = – 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 15 Análise Combinatória ~ página 273
PROBABILIDADE 16
EXPERIMENTOS ALEATÓRIOS
Experimentos aleatórios são aqueles que podem apresentar resultados diferentes, mesmo
quando repetidos em idênticas condições.
Exemplos:
1. Ao lançarmos uma moeda, não podemos prever qual das duas faces ficará voltada para
cima.
2. Ao lançarmos um dado, não podemos prever qual número ficará voltado para cima.
3. Ao retirarmos uma bola de uma urna que contém 3 bolas brancas e 3 bolas vermelhas do
mesmo tamanho, não podemos prever a cor da bola retirada.
Observe que os experimentos aleatórios podem ser repetidos inúmeras vezes; nós
conhecemos os resultados possíveis, porém, o resultado de cada experimentos não é
previsível.
Por outro lado, experimentos previsíveis mesmo antes de realizados são chamados
determinísticos.
Exemplo:
ESPAÇO AMOSTRAL
Espaço amostral é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento
aleatório.
Exemplos:
1. Lançando uma moeda e verificando a face voltada para cima, são possíveis os seguintes
resultados: cara ou coroa; assim:
S = {cara, coroa}
2. Lançando um dado e verificando o número que aparece na face de cima, são possíveis os
seguintes resultados: 1, 2, 3, 4 , 5 ou 6; assim:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
EVENTO
Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.
Outros exemplos:
1. Dê o espaço amostral “S” e o número de elementos de S, n(S):
a) Lançamento simultâneo de duas moedas diferentes:
Sendo cara = c e coroa = k:
S = {(c, c), (c, k), (k, k), (k, c)} n(S) = 4
b) Lançamento simultâneo de doi dados diferentes:
S = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1),
(3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2),
(5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
n(S) = 36
Note que:
Este número 36 poderia ser obtido sem escrevermos todos os pares, bastada utilizar o
princípio fundamental da contagem:
1º dado 2º dado
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 275
b) As duas cartas retiradas não são damas.
Sendo B esse evento, temos:
n = 52 – 4 = 48 e p = 2, logo: n(B) = C48,2 = 1128
EXERCÍCIOS
d) Evento A ∪ B S = {1, 2, 3, 6}
e) Evento A ∩ B S = Ø
f) Evento A ∩ C S = {2, 3}
g) Evento B U C S = {2, 3, 5, 6}
4) Numa classe com 10 alunos devemos formar uma comissão de 4 membros. Calcule o
número de elementos do espaço amostral.
𝟏𝟎! 𝟏𝟎! 𝟏𝟎.𝟗.𝟖.𝟕.𝟔!
C10,4 = 𝟒!(𝟏𝟎−𝟒)! C10,4 = 𝟒!𝟔! C10,4 = 𝟒.𝟑.𝟐.𝟏.𝟔! C10,4 = 210
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 276
EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS
Dois eventos A e B contidos em S são mutuamente exclusivos se e somente se A ∩ B = Ø
A B
Exemplo:
EVENTOS COMPLEMENTARES
Chama-se evento complementar de A S, ao evento 𝐴̅ = S – A.
𝑛(𝐴)
P(A) =
𝑛(𝑆)
𝐴̅
A
Exemplo:
PROBABILIDADE
Chama-se probabilidade de um evento A S, ao número:
𝑛(𝐴)
P(A) =
𝑛(𝑆)
Observação:
O espaço amostral S é equiprovável, ou seja, todos os elementos têm a mesma probabilidade.
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 277
Neste experimento aleatório sabemos que n(S) = 6.
a) O número 3:
1
A={3} n(A) = 1 P(A) =
6
b) Um número primo:
3 1
A = { 2, 3, 5 } n(A) = 3 P(A) = =
6 2
c) Um número de dois dígitos::
0
A=Ø n(A) = 0 P(A) = =0
6
d) Um número múltiplo de 1:
6
A = { 1,2, 3, 4, 5, 6 } n(A) = 6 P(A) = =1
6
2. No lançamento simultâneo de dois dados diferentes, calcule a probabilidade de ocorrer:
a) A soma dos dois números igual a 5;
b) Os dois números primos.
b) Os dois números são primos e distintos; neste caso o evento A é descrito por:
A = {(2, 3), (2, 5), (3, 2), (3, 5), (5, 2), (5, 3)} logo: n(A) = 6
6 1
Assim: P(A) = =
36 6
3. Considerando a escolha aleatória de uma das permutações simples do número 47562, qual
a probabilidade desse número ser ímpar?
O número de elementos do espaço amostral deste experimento é n(S) = P 5, sendo P5 = 5! =
5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 48
𝑛(𝐴) 48 2
P(A) = = =
𝑛(𝑆) 120 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 278
EXERCÍCIOS
𝒏(𝑨) 𝟓
b) um número maior que 1; P(A) = =
𝒏(𝑺) 𝟔
𝒏(𝑨)
c) um número maior que 8; P(A) = =0
𝒏(𝑺)
𝒏(𝑨) 𝟔
d) um número menor que 10; P(A) = = =1
𝒏(𝑺) 𝟔
𝒏(𝑨) 𝟏
e) um número par e primo; P(A) = =
𝒏(𝑺) 𝟔
𝒏(𝑨) 𝟐 𝟏
f) um número maior que 1 e menor que 4. P(A) = = =
𝒏(𝑺) 𝟔 𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 279
10) De um baralho com 52 cartas, retirando-se aleatoriamente uma carta, calcule a
probabilidade de ocorrer:
𝟒 𝟏
a) um rei; =
𝟓𝟐 𝟏𝟑
𝟏
b) um rei de ouros;
𝟓𝟐
𝟏𝟑 𝟏
c) uma carta de copas. =
𝟓𝟒 𝟒
11) Num sorteio com 25 números, calcule a probabilidade de uma pessoa ganhar o único
prêmio se ela comprar:
𝟏
a) 1 bilhete;
𝟐𝟓
𝟐
b) 2 bilhetes;
𝟐𝟓
𝟏𝟎
c) 10 bilhetes;
𝟐𝟓
𝟐𝟓
d) todos os bilhetes. =1
𝟐𝟓
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 280
PROBABILIDADE DA REUNIÃO DE DOIS EVENTOS
Sejam A e B dois subconjuntos de um mesmo espaço amostral S.
A B
A B
Exemplos:
1. Ao retirarmos uma bola de uma urna que contém 15 bolas numeradas de 1 a 15, qual a
probabilidade da bola ser um número múltiplo de 3 ou ser primo?
5
Evento A : múltiplo de 3 A = {3, 6, 9, 12, 15} P(A) =
15
6
Evento B : número primo B = {2, 3, 5, 7, 11, 13} P(B) =
15
1
Sendo A ∩ B = { 3 }, P(A ∩ B) =
15
5 6 1 10 2
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = + – = =
15 15 15 15 3
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 281
2. No lançamento de um dado, qual a probabilidade de ocorrer um número múltiplo de 3 ou o
número 5?
2
Evento A : múltiplo de 3 A = {3, 6} P(A) =
6
1
Evento B : número 5 B = { 5} P(B) =
6
2 1 3 1
Como A ∩ B = Ø, então: P(A U B) = P(A) + P(B) = + = =
6 6 6 2
3. Numa pesquisa feita com um grupo de rapazes sobre a preferência entre dois
refrigerantes: guaraná e coca-cola, obtivemos os seguintes resultados:
➢ 15 tomam guaraná;
➢ 12 tomam coca-cola;
➢ 10 tomam os dois;
➢ 3 não tomam nenhum dos dois.
Sorteando um rapaz desse grupo, calcule a probabilidade dele tomar guaraná ou coca-
cola.
A
5 10 2 B
3
EXERCÍCIOS
16) Retirando-se uma carta de um baralho, qual é a probabilidade de ser dama ou rei?
𝟒 𝟒 𝟒 𝟖 𝟐
P(A) = P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = 0; P(A) + P(B) = + = =
𝟓𝟐 𝟓𝟐 𝟓𝟐 𝟓𝟐 𝟏𝟑
17) Lançando um dado, qual é a probabilidade de ocorrer um número par ou um número maior
que 1?
𝟑 𝟏 𝟓 𝟑 𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟓
P(A) = = ; P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = = ; P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = + – =
𝟔 𝟐 𝟔 𝟔 𝟐 𝟐 𝟔 𝟐 𝟔
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 282
18) No lançamento de dois dados, qual a probabilidade de que a soma dos pontos seja 10 ou
12?
S = {(4, 6), (5, 5), (6, 4), (6, 6)}
𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟑+𝟏 𝟒 𝟏
P(A) = = ; P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = 0; P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = + –0= = =
𝟑𝟔 𝟏𝟐 𝟑𝟔 𝟏𝟐 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟗
19) Numa pesquisa com um grupo de 200 estudantes sobre a leitura de todos os romances
publicados de Machado de Assis e de todos de Graciliano Ramos, foi constatado que:
➢ 10 leram todos os romances de Machado de Assis;
➢ 8 leram todos os romances de Graciliano Ramos;
➢ 3 leram os todos os romances dos dois autores.
S
M 7 3 5 G
200 – 15 = 185
19 Há muitos anos atrás num grupo de estudantes do curso colegial clássico, exatamente:
➢ 50% estudavam francês;
➢ 80% estudavam grego;
➢ 15% não estudavam nem francês nem grego.
Escolhendo aleatoriamente um estudante desse grupo, qual a probabilidade que estudasse
francês e grego?
P(F U G) = (P(F) + P(G) – P(F ∩ G)
𝟖𝟓 𝟓𝟎 𝟖𝟎
= + – P(F ∩ G)
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
𝟒𝟓
P(F ∩ G) = = 45%
𝟏𝟎𝟎
Exemplo:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 283
EXERCÍCIOS
21) Lançando uma moeda duas vezes, qual é a probabilidade de sair cara nas duas vezes?
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
P(A) = ; P(B) = ; P(A) ∩ P(B) = . =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟒
22) Lançando uma moeda e um dado, qual a probabilidade de ocorrer coroa e um número
menor que 5?
𝟏 𝟒 𝟐 𝟏 𝟐 𝟏
P(A) = ; P(B) = = ; P(A) ∩ P(B) = . =
𝟐 𝟔 𝟑 𝟐 𝟑 𝟑
23) Numa urna há 8 bolas vermelhas e 6 bolas pretas. Qual a probabilidade de se retirarem
sucessivamente duas bolas com reposição, sendo a primeira vermelha e a segunda preta?
𝟖 𝟒 𝟔 𝟑 𝟒 𝟑 𝟏𝟐
P(A) = = ; P(B) = = ; P(A) ∩ P(B) = . =
𝟏𝟒 𝟕 𝟏𝟒 𝟕 𝟕 𝟕 𝟒𝟗
𝟏 𝟑 𝟏
P=( ) =
𝟐 𝟖
25) No lançamento de um moeda 6 vezes, qual a probabilidade de ocorrer coroa nas seis
vezes?
𝟏 𝟔 𝟏
P=( ) =
𝟐 𝟔𝟒
26) No lançamento de um dado 2 vezes, qual a probabilidade de ocorrer um número maior que
4 nas duas vezes?
𝟏 𝟐 𝟏
P=( ) =
𝟑 𝟗
𝟏 𝟑 𝟏
P=( ) =
𝟔 𝟐𝟏𝟔
𝟏 𝟑 𝟏
P=( ) =
𝟔 𝟐𝟏𝟔
𝟓 𝟑 𝟏𝟐𝟓
P=( ) =
𝟔 𝟐𝟏𝟔
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 16 Probabilidade ~ página 284
Números
Complexos 17
NÚMEROS IMAGINÁRIOS
Sabemos que qualquer número real positivo ou negativo elevado ao quadrado resulta
sempre um número positivo.
Exemplos:
(+ 1)2 = 1, (– 1)2 = 1, (+ 2)2 = 4, (– 2)2 = 4
Assim, sendo x um número real, equações tais como: x 2 = – 4, x 2 = – 1 não tem solução.
Podemos escrever: se x2 = – 1 x = √−1. Porém, como interpretar √−1, que não é um
número real? Foi assim que surgiram os então chamados números imaginários, onde i = √−1
é a unidade imaginária e, consequentemente, i2 = – 1.
Dessa forma, as raízes, chamadas imaginária, da equação x 2 + 1 = 0 são:
+i
x = √−1
–i
Outros exemplos:
3 – 4i
Exemplos:
Determine as raízes imaginárias das equações:
a) 3x2 + 75 = 0
75
3x2 + 75 = 0 3x2 = – 75 x2 = – x2 = – 25 x = √−25 x1 = 5i e x2 = – 5i
3
b) x2 – 8x + 25 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 285
EXERCÍCIOS
−𝟏𝟎
b) 2x2 + 10 = 0 2x2 = – 10 x2 = x = √𝟓. (−𝟏) x = √ 𝟓. √−𝟏 x = √ 𝟓 . i
𝟐
−(−𝟔)±√(−𝟔)𝟐−𝟒.𝟐.𝟗 𝟔±√−𝟑𝟔 𝟑 + 𝟑𝒊 𝟑− 𝟑𝒊
c) 2x2 – 6x + 9 = 0 𝒙= 𝟐.𝟐
𝒙 = 𝟒
x1 =
𝟐
e x2 =
𝟐
−(−𝟏𝟎)±√(−𝟏𝟎)𝟐−𝟒.𝟏.𝟑𝟒 𝟏𝟎±√−𝟑𝟔
d) x2 – 10x + 34 = 0 𝒙= 𝟐.𝟏
𝒙 = 𝟐
x1 = 5 + 3i e x2 = 5 – 3i
NÚMEROS COMPLEXOS
a é a parte real
Z = a + bi onde
bi é a parte imaginária
Exemplos:
4 + 3i, 5 – i, 0 + 7i = 7i, – 3 + 0i = – 3
a. Se b = 0 Z = a (Z é um número real).
Exemplos:
3 3
Z = 5 + 0i = 5, Z = – + 0i = –
2 2
b. Se a ≠ 0 e b ≠ 0 Z = a + bi (Z é imaginário).
Exemplos:
7
5 + 2i, –4 + i
5
c. Se a = 0 e b = 0 Z = bi (Z é imaginário puro).
Exemplos:
5i, –i
O conjunto dos números complexos, que se indica por ℂ, é formado pela reunião dos
conjuntos dos números imaginários e o conjunto dos números reais.
Observação:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 286
EXERCÍCIOS
3
d) é um número complexo. certo h) 3 – i é um número imaginário certo
5
Dois números complexos são iguais se e somente se suas partes reais e imaginárias são
respectivamente iguais.
Em linguagem matemática:
Sendo Z1 = a + bi e Z2 = c + di:
Z1 = Z2 ⟺ a = c e b = d
Z1 + Z2 = (a + c) + (b + d)i
Z1 – Z2 = (a – c) + (b – d)i
Exemplos:
1. Sendo Z1 = 4 + 5i e Z2 = 2 + 6i:
Z1 + Z2 = (4 + 5i) + (2 + 6i) = 5 + 5i + 2 + 6i = 6 + 11i
Z1 – Z2 = (4 + 5i) – (2 + 6i) = 4 – 5i – 2 – 6i = 2 – i
2. Sendo Z3 = 4 – 3i e Z4 = – 2 – 7i:
Z3 + Z4 = (4 – 3i) + (– 2 – 7i) = 4 – 3i – 2 – 7i = 2 – 10i
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 287
EXERCÍCIOS
3) Efetue:
MULTIPLICAÇÃO
Sendo Z1 = a + bi e Z2 = c + di dois números complexos, definimos:
Observe:
Ou substituindo i2 por – 1:
Ou, finalmente:
Z1 . Z2 = ac + adi + bci – bd
Exemplos:
1. Sendo Z1 = 4 + 5i e Z2 = 2 + 6i:
Z1 . Z2 = (4 + 5i) (2 + 6i) = 8 + 24i + 10i + 30i2
Z1 . Z2 = 8 + 24i + 10i – 30
Z1 . Z2 = – 22 + 34i
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 288
2. Efetue (– 2 + 3i) (5 – 4i):
– 10 + 8i + 15i – 12i2 = – 10 + 8i + 15i – 12 (– 1) =
= – 10 + 8i + 15i + 12 = 2 + 23i
EXERCÍCIOS
4) Efetue:
g) (8 – i) . (–1 + i) h) (3 – i) . (7 – i)
8 . (– 1) + 8 . i – i . (– 1) – i . (+ i) 3 . 7 + 3 . (– i) – i . 7 – i . (– i)
– 8 + 8i + i – i2 21 – 3i – 7i + i2
– 8 + 9i – (– 1) 21 – 10i + (– 1)
– 8 + 1 + 9i 21 – 1 – 10i
– 7 + 9i 20 – 10i
n = 0 i0 = 1 n = 4 i4 = i2 . i2 = (– 1) .( – 1) = 1
n = 1 i1 = i n = 5 i5 = i4 . i = 1 . i = i
n = 2 i2 = – 1 n = 6 i6 = i4 . i2 = 1 . (– 1) = – 1
n = 3 i3 = i2. I = (– 1) . i = – i n = 7 i7 = i4 . i 3 = 1 . (– i) = – i
n = 8 i8 = i4 . i4 = 1 . 1 = 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 289
Observamos no problema acima que as potências sucessivas de i se repetem
periodicamente de acordo com as sequência 1, i, – 1, – i.
De fato:
n 4
r p n = 4p + r
Lembrete: i0 = 1, i1 = i, i2 = – 1, i3 = – i
Exemplos:
Calcule as seguintes potências:
a) i63 b) i72
i63 = ir 63 4 i72 = ir 72 4
23 15 32 18
I =i =–i
63 3 72
I =i =1 0
EXERCÍCIOS
a) i35 = ir = i3 = – i b) i94 = ir = i2 = – 1
35 : 4 = 8 e resto 3 94 : 4 = 23 e resto 2
c) i42 = ir = i2 = – 1 d) i356 = ir = i0 = 1
42 : 4 = 10 e resto 2 356 : 4 = 89 e resto 0
e) i71 = ir = i3 = – i e) i100 = ir = i0 = 1
71 : 4 = 17 e resto 3 100 : 4 = 25 e resto 0
6) Efetue:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 290
e) (– 2i)5 f) (– i)8
i5 = i1 = i 5 : 1 = 1 e resto 1 i8 = ir = i0 = 1
– 32.i5 = – 32i 1 . i0 = 1
DIVISÃO
Inicialmente, vamos definir conjugado de um número complexo:
Z = a + bi ⟺ 𝑍̅ = a – bi
Exemplos:
Exemplos:
4 + 3𝑖
1. Calcule
2+5𝑖
5 + 3𝑖
2. Calcule
2−𝑖
8 + 3𝑖
3. Calcule
− 5𝑖
5 + 3𝑖 5𝑖 40𝑖−15 15+40𝑖 7+11𝑖 3 8𝑖
. = = = =−
5+ 5
− 5𝑖 5𝑖 25 25 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 291
EXERCÍCIOS
10−𝑖 𝟏𝒊
h) =–5+
−2 𝟐
8+10𝑖
i) =1
8+10𝑖
8) Sendo Z1 = 5 + 3i e Z2 = 4 + i, determine:
𝑍1 𝟓+𝟑𝒊 𝟒−𝒊 𝟐𝟎−𝟓𝒊+𝟏𝟐𝒊−𝟑𝒊𝟐 𝟐𝟎+𝟕𝒊−𝟑.(−𝟏) 𝟐𝟎+𝟑+𝟕𝒊 𝟐𝟑+𝟕𝒊
a) Z3 = = . 𝟒−𝒊 = = = =
𝑍2 𝟒+𝒊 𝟒𝟐− (𝒊)𝟐 𝟏𝟔−(−𝟏) 𝟏𝟔+𝟏 𝟏𝟕
𝟐𝟑−𝟕𝒊
b) 𝑍̅3 =
𝟏𝟕
PLANO DE ARGAND-GAUSS
O plano cartesiano é chamado plano complexo ou plano de Argand-Gauss quando o
eixo das abscissas é chamado eixo real e o eixo das ordenadas, eixo imaginário.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 292
Exemplos: 5 P
1. P(3, 5) é o afixo de 3 + 5i.
2. M(– 2, 1) é o afixo de – 2 + i. M
N
3. N(7, 0) é o afixo de 7 + 0i ou 7.
-2 3 7
4. R(0, – 2) é o afixo de 0 – 2i ou – 2i.
-2 R
Notas:
b) Os números complexos cujos afixos estão no eixo y são números imaginários puros,
exceto (0, 0) = 0.
Exemplos: (0, 1) = i, (0, 2) = 2i, (0, 3) = 3i, (0, 4) = 4i
c) Os números complexos cujos afixos não estão nos eixos x e y são números imaginários.
Exemplos: (3, 5) = 3 + 5i, (– 2, 1) = – 2 + i, (–,– 1) = – 1 – i
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 293
EXERCÍCIOS
i) Z = √3 + i 𝜌 = √a2 + b 2 𝜌 = √(√3)2 + 12 𝜌 = √3 + 1 𝜌 = √4 𝜌 = 2
Exemplo:
𝑎 1 √2
cos 𝜃 = cos 𝜃 = cos 𝜃 =
𝜌 √2 2
𝑏 1 √2
sen 𝜃 = sen 𝜃 = sen 𝜃 =
𝜌 √2 2
𝜋
Logo, 𝜃 =
4
a) Z = – 2 a=–2
b = 0 𝜌 = √(−2)2 + 02 𝜌 = √4 + 0 𝜌 = 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 294
𝑎 −2
cos 𝜃 = cos 𝜃 = cos 𝜃 = – 1
𝜌 2
𝑏 0
sen 𝜃 = sen 𝜃 = sen 𝜃 = 0
𝜌 2
Logo, 𝜃 = 𝜋
a) Z = 1 + √3 i
2
𝜌 = √12 + (√3) 𝜌 = √1 + 3 𝜌 = √4 ⇒ 𝜌 = 2
𝑎 1 𝑏 √3
cos 𝜃 = cos 𝜃 = sen 𝜃 = sen 𝜃 =
𝜌 2 𝜌 2
𝜋
Logo, 𝜃 =
3
b) Z = – 1 + i
𝜌 = √(−1)2 + (1)2 𝜌 = √1 + 1 𝜌 = √2
𝑎 −1 √2 −√2 𝑏 1 √2 √2
cos 𝜃 =
𝜌
cos 𝜃 = . cos 𝜃 = 2
sen 𝜃 =
𝜌
sen 𝜃 = . sen 𝜃 = 2
√2 √2 √2 √2
3𝜋
Logo, 𝜃 =
4
c) Z = 1 – i
𝜌 = √12 + (−1)2 𝜌 = √1 + 1 𝜌 = √2
𝑎 1 √2 √2 𝑏 −1 √2 −√2
cos 𝜃 =
𝜌
cos 𝜃 = . cos 𝜃 = 2
sen 𝜃 =
𝜌
sen 𝜃 = . sen 𝜃 = 2
√2 √2 √2 √2
7𝜋
Logo, 𝜃 =
4
d) Z = 3i
𝜌 = √02 + 32 𝜌 = √0 + 9 𝜌 = √9 ⇒ 𝜌 = 3
𝑎 0 𝑏 3
cos 𝜃 =
𝜌
cos 𝜃 = 3 = 0 sen 𝜃 =
𝜌
sen 𝜃 = 3 = 1
𝜋
Logo, 𝜃 =
2
e) Z = – 1 + √3 i
2
𝜌 = √(−1)2 + (√3) 𝜌 = √1 + 3 𝜌 = √4 ⇒ 𝜌 = 2
𝑎 −1 𝑏 √3
cos 𝜃 =
𝜌
cos 𝜃 = 2
sen 𝜃 =
𝜌
sen 𝜃 = 2
𝜋
Logo, 𝜃 =
2
e) Z = 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 295
FORMA TRIGONOMÉTRICA
Seja o complexo Z = a + bi
𝑎 y
Sabemos que: cos 𝜃 =
𝜌
b (a + bi)
e
𝜃 𝜌
𝑏
sen 𝜃 =
𝜌 x
Exemplos:
➢ Cálculo de 𝜌
𝜌 = √22 + 22 𝜌 = √4 + 4 𝜌 = √8 𝜌 = 2√2
➢ Cálculo de 𝜃
𝑎 2 √2
cos 𝜃 = cos 𝜃 = cos 𝜃 =
𝜌 2√2 2
𝑏 2 √2
sen 𝜃 = sen 𝜃 = sen 𝜃 =
𝜌 2 √2 2
𝜋
Portanto, 𝜃 =
4
Logo, a forma trigonométrica de Z = 2 + 2i é:
𝜋 𝜋
Z = 2√2 (cos + i.sen )
4 4
𝜋 𝜋
2. Obter a forma algébrica do complexo Z = 2 (cos + i.sen )
3 3
𝜋 1 𝜋 √3
Sabemos que : cos = e sen =
3 2 3 2
1 √3
Z = 2 (cos + i.sen ) Z = 1 + √3 i, que é a forma algébrica de Z.
2 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 296
EXERCÍCIOS
12) Determine a forma trigonométrica dos seguintes números complexos:
a) Z = √3 + i
𝟐
𝝆 = √(√𝟑) + 𝟏𝟐 𝝆 = √𝟑 + 𝟏 𝝆 = √𝟒 𝝆 = 2
𝒂 √𝟑 𝒃 𝟏
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟐
𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟔
𝝅 𝝅
Z = 2(cos + i.sen )
𝟔 𝟔
b) Z = – √3 + i
𝟐
𝝆 = √(−√𝟑) + 𝟏𝟐 𝝆 = √𝟑 + 𝟏 𝝆 = √𝟒 𝝆 = 2
𝒂 −√𝟑 𝒃 𝟏
cos 𝜽 = cos 𝜽 = sen 𝜽 = sen 𝜽 =
𝝆 𝟐 𝝆 𝟐
𝟓𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟔
𝟓𝝅 𝟓𝝅
Z = 2(cos + i.sen )
𝟔 𝟔
c) Z = i
𝝆 = √𝟎𝟐 + 𝟏𝟐 𝝆 = √𝟎 + 𝟏 𝝆 = √𝟏 𝝆 = 1
𝒂 𝟎 𝒃 𝟏
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟏 = 0 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟏 = 1
𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟐
𝝅 𝝅
Z = 1(cos + i.sen )
𝟐 𝟐
d) Z = – 4i
𝝆 = √𝟎𝟐 + (−𝟒)𝟐 𝝆 = √𝟎 + 𝟏𝟔 𝝆 = √𝟏𝟔 𝝆 = 4
𝒂 𝟎 𝒃 −𝟒
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟒 = 0 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟒
=–1
𝟑𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟐
𝟑𝝅 𝟑𝝅
Z = 4(cos + i.sen )
𝟐 𝟐
e) Z = 3 + 3√3 i
𝒂 𝟑 𝟏 𝒃 𝟑√𝟑 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟔 = 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟔
=
𝟐
𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟑
𝝅 𝝅
Z = 6(cos + i.sen )
𝟑 𝟑
f) Z = – 3 + 3√3 i
𝒂 −𝟑 𝟏 𝒃 𝟑√𝟑 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟔
=− 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟔
=
𝟐
𝟐𝝅
Portanto, 𝜽 =
𝟑
𝟐𝝅 𝟐𝝅
Z = 6(cos + i.sen )
𝟑 𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 297
g) Z = 3 – 3√3 i
h) Z = – 3 – 3√3 i
𝜋 𝜋
b) Z = 3(cos + i.sen )
3 3
𝒂 𝝅 𝟏 𝒃 𝝅 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟑 = 𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟑
= 𝟐
𝟏 √𝟑 𝟑 𝟑√𝟑
Z = 3(cos + i.sen )⇒ + i
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
2𝜋 2𝜋
c) Z = 5(cos + i.sen )
3 3
𝒂 𝟐𝝅 𝟏 𝒃 𝟐𝝅 √𝟑
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟑
=− 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟑
= 𝟐
𝟏 √𝟑 𝟓 𝟓√𝟑
Z = 5(cos − + i.sen )⇒− + i
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝜋 𝜋
d) Z = 2(cos + i.sen )
2 2
𝒂 𝝅 𝒃 𝝅
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟐 = 0 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟐
=1
Z = 2(cos 0 + i.sen 1) ⇒ 2i
e) Z = 2(cos 𝜋 + i.sen 𝜋 )
𝒂 𝒃
cos 𝜽 = cos 𝜽 = 𝝅 = – 1 sen 𝜽 = sen 𝜽 = 𝝅 = 𝟎
𝝆 𝝆
Z = 2(cos 1 + i.sen 0) ⇒ – 2
3𝜋 3𝜋
f) Z = 4(cos + i.sen )
2 2
𝒂 𝟑𝝅 𝒃 𝟑𝝅
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟐
=0 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟐
=–1
Z = 4(cos 0 + i.sen – 1) ⇒ – 4i
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 298
3𝜋 3𝜋
g) Z = (cos + i.sen )
4 4
𝒂 𝟑𝝅 √𝟐 𝒃 𝟑𝝅 √𝟐
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟐
=−
𝟐
sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟐
=
𝟐
√𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐
Z = (cos − + i.sen )⇒− + i
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
5𝜋 5𝜋
h) Z = 2(cos + i.sen )
4 4
𝒂 𝟓𝝅 √𝟐 𝒃 𝟓𝝅 √𝟐
cos 𝜽 =
𝝆
cos 𝜽 = 𝟒
=− 𝟐 sen 𝜽 =
𝝆
sen 𝜽 = 𝟒
=− 𝟐
√𝟐 √𝟐
Z = 2(cos − + i.sen − ) ⇒ −√𝟐 − √𝟐i
𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 17 Números Complexos ~ página 299
Geometria
Analítica 18
O PONTO y
SISTEMA CARTESIANO PLANO 4
Considere num plano 𝛼 dois eixos x e y 3
perpendiculares em O.
2
O par de eixos x (𝑂𝑥), eixo das abscissas, e y (𝑂𝑦),
eixos das ordenadas, chama-se sistema cartesiano 1
ortogonal. x
O plano é o plano cartesiano. – 2 – 1– 1 1 2 3 4
y
Dado um ponto P qualquer, P , traçando por P
duas retas: x’ paralela a x e y’ paralela a y e chamando y’
P1, intersecção de y’ com x e P2 intersecção de x’ com y,
temos: P2 x’
P
1) o número real xp = OP1, abscissa de P;
2) o número real yp = OP2, ordenada de P;
3) os números reais xp e yp, coordenadas de P, que x
0 P1
indicamos (xp, yp), sendo a abscissa sempre o primeiro
termos do par.
Dessa forma, dado um ponto P qualquer, P , a ele fica associado um único par ordenado
de números reais (xp, yp) e, reciprocamente, dado um par ordenado (x p, yp) de números reais, a
este para fica associado um único ponto P .
Exemplos:
1. Represente no plano cartesiano os pontos A(1, 2), B(– 2, 3), C(2, – 1), D(– 3, – 2), E(3, 0) e
F(0, 4).
y
F 4
B 3
A
2
–3 1 E
x
– 2 – 1– 1 1 2 3 4
C
D –2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 300
2. Dê as coordenadas dos pontos assinalados no gráfico
y
4
A(– 2, 0)
E 3 B(3, 0)
C 2 C(0, 2)
D(0, 1)
–3 A 1 B E(0, 3)
x
– 2 – 1– 1 D 1 2 3 4
–2
Observação:
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 301
DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS
Dados dois pontos A(xA, yA) e B(xB, yB), vamos determinar a distância DAB entre eles:
1º caso: ̅̅̅̅
𝐴𝐵 é paralelo ao eixo x.
y
dAB = |xA – xB|
A B
yA ≡ yB xA – xB
0 xA xB x
x
0 xA ≡ xB
Exemplos:
1. Represente no plano cartesiano os pontos A(7, – 6), B(2, 6) e calcule a distância entre eles.
y
B
6 Sendo: A(7, - 6) e B(2, 6)
Substituindo na expressão:
7 dAB = √(𝑥𝐵 – 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 – 𝑦𝐴 )2
x
2 dAB = √(2 – 7)2 + (6 – (−6))2
dAB = √(– 5)2 + 122
-6
A dAB = √169 = 13
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 302
2. Represente no plano cartesiano os pontos A(– 2, 5), B(4, – 3) e C(– 2, – 6), vértices do
triângulo ABC, e calcule o perímetro desse triângulo.
C -6
Resposta: x = 2 ou x= 4
B(2, 4) B(4, 4)
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 303
c) A(0, 6) e B(1, 5) f) A(– 1, – 1) e B(1, 1)
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐
dAB = √𝟏 + 𝟏 dAB = √𝟒 + 𝟒
dAB = √𝟐 dAB = √𝟖
dAB = 𝟐√𝟐
dAB = √(𝟐 – 𝟏)𝟐 + (𝟒 – 𝟏)𝟐 dAC = √(𝟑 – 𝟏)𝟐 + (𝟑 – 𝟏)𝟐 dBC = √(𝟑 – 𝟐)𝟐 + (𝟑 – 𝟒)𝟐
Perímetro = dAB + dAC + dBC ⇒ Perímetro = √𝟏𝟎 + 𝟐√𝟐 + √𝟐 ⇒ Perímetro = 3√𝟐 + √𝟏𝟎
7) Calcule o perímetro do quadrilátero de vértices A(3,2), B(4, 3), C(– 3, 5) e D(– 1, 3).
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAD = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑫 – 𝒚𝑨 )𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐
dAB = √(𝟒 – 𝟑)𝟐 + (𝟑 – 𝟐)𝟐 dAD = √(−𝟏 – 𝟑)𝟐 + (𝟑 – 𝟐)𝟐 dBC = √(− 𝟑 – 𝟒)𝟐 + (𝟓 – 𝟑)𝟐
𝟐 𝟐
(√𝟓) = (√𝟏𝟐 + (𝒚 – 𝟓)𝟐 ) ⇒ 5 = 1 + y2 – 10y + 25 ⇒ + y2 – 10y + 21 = 0
−(−𝟏𝟎)±√(−𝟏𝟎)𝟐−𝟒.𝟏.𝟐𝟏
𝒚 = 𝟏𝟎 ±
√𝟏𝟎𝟎−𝟖𝟒
𝒚 = 𝟏𝟎 ±𝟐
√𝟏𝟔
𝒚= ⇒
𝟐
⇒ ⇒ 𝒚 = 𝟏𝟎𝟐±𝟒 ⇒ y1 = 7 ou y2 = 3
𝟐.𝟏
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 304
9) Sendo A(0, 0), B(3,0) e C(3, 4) vértices de um triângulo, classifique-o quanto à medida de
seus lados.
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑨 )𝟐 + ( 𝒚𝑪 – 𝒚𝑨 )𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐
dAB = √(𝟑 – 𝟎)𝟐 + (𝟎 – 𝟎)𝟐 dAC = √(𝟑 – 𝟎)𝟐 + (𝟒 – 𝟎)𝟐 dBC = √(𝟑 – 𝟑)𝟐 + (𝟒 – 𝟎)𝟐
10) Calcule o perímetro do pentágono de vértices A(0, 0), B(1, 2), C(3, 4), D(4, 0) e E(2, – 2).
dAB = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑨 )𝟐 dAE = √(𝒙𝑬 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑬 – 𝒚𝑨)𝟐 dBC = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑩 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑩 )𝟐
dAB = √(𝟏 – 𝟎)𝟐 + (𝟐 – 𝟎)𝟐 dAE = √(𝟐 – 𝟎)𝟐 + (−𝟐 – 𝟎)𝟐 dBC = √(𝟑 – 𝟏)𝟐 + (𝟒 – 𝟐)𝟐
dCD = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑪 )𝟐 + (𝒚𝑫 – 𝒚𝑪 )𝟐 dDE = √(𝒙𝑫 – 𝒙𝑬 )𝟐 + ( 𝒚𝑫 – 𝒚𝑨 )𝟐 P = dAB + dAE + dBC + dCD + dDE
dCD = √(𝟒 – 𝟑)𝟐 + (𝟎 – 𝟒)𝟐 dDE = √(𝟒 – 𝟐)𝟐 + (𝟎 – (−𝟐))𝟐 P = √𝟓 + 𝟐√𝟐 + 𝟐√𝟐 + √𝟏𝟕 + 𝟐√𝟐
dCD = √𝟏𝟐 + (– 𝟒)𝟐 dDE = √𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 P = 6√𝟐 + √𝟓 + √𝟏𝟕
dCD = √𝟏 + 𝟏𝟔 dDE = √𝟒 + 𝟒
dCD = √𝟏𝟕 dDE = √𝟖
dDE = 𝟐√𝟐
Coordenadas de M:
𝑟𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 𝑟𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
xM = 1 yM = 2
1+𝑟 1+𝑟
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 305
Caso particular: PONTO MÉDIO
𝐴𝑀
Se M é o ponto médio do segmento AB, então r = 1, uma vez que AM = MB e r = .
𝑀𝐵
yB
M B
yM
yA
A
x
0 xA xM xB
Exemplos:
1. Dados os pontos A(3, – 4) e B(– 2, – 7), determine M(xM, yM) que divide o segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 na
razão r = 5.
xA = 3, yA = – 2, xB = – 2, yB = – 7 e r = 5
𝑟𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 𝑟𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
Substituindo em xM = e yM =
1+𝑟 1+𝑟
7 13
M = (− 6 , − 2 )
xA = 3, yA = 6, xB = 2, yB = – 8 e r = 1 (ponto médio)
𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
Substituindo em xM = e yM =
2 2
𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 3+2 5 𝑦𝐵 + 𝑦𝐴 6 +(−8) −2
xM = ⇒ xM = ⇒ xM = yM = ⇒ yM = ⇒ yM = =–1
2 2 2 2 2 2
M = (52 , − 1)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 306
3. Sendo M(2, 4) o ponto médio de AB, onde A(1, – 6), determine as coordenadas de B.
𝑥𝐵 + 𝑥𝐴 1 + 𝑥𝐴
xM = ⇒2= ⇒ 4 = 1 + xB ⇒ xB = 3
2 2
𝑦𝐵 + 𝑦𝐴 − 6 +𝑦𝐵
yM = ⇒4= ⇒ 8 = – 6 + yB ⇒ yB = 14
2 2
EXERCÍCIOS
b) A(– 3, – 4) e B(– 7, 0)
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 − 𝟕+(−𝟑) 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟎+(−𝟒)
xM = ⇒ xM = =–5 yM = ⇒ yM = =–2
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
c) A(0, – 7) e B(9, – 5)
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟗+𝟎 𝟗 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 − 𝟓+(−𝟕)
xM = ⇒ xM = = yM = ⇒ yM = =–6
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
13) Determine os pontos médios dos lados de um triângulo cujos vértices são: A(3,0), B(0, 4) e
C(7, 5).
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝟎+𝟑 𝟑 𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝟒+𝟎
xMAB = ⇒ xMAB = = yMAB = ⇒ yMAB = =2
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝒙𝑪 + 𝒙𝑨 𝟕+𝟑 𝟏𝟎 𝒚𝑪 + 𝒚𝑨 𝟓+𝟎 𝟓
xMAC = ⇒ xMAC = = = 5 yMAC = ⇒ yMAC = =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝒙𝑪 + 𝒙𝑩 𝟕+𝟎 𝟕 𝒚𝑪 + 𝒚𝑩 𝟓+𝟒 𝟗
xMBC = ⇒ xMBC = = yMBC = ⇒ yMBC = =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 307
̅̅̅̅ é M(2, 3). Sendo A(4, 6), obtenha as coordenadas do
14) O ponto médio de um segmento 𝐴𝐵
extremo B.
𝒙𝑩 + 𝒙𝑨 𝒙𝑩 +𝟒
xMAB = ⇒2= ⇒ 4 = xB + 4 ⇒ xB = 4 – 4 ⇒ xB = 0
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑨 𝒚𝑩 + 𝟔
yMAB = ⇒3= ⇒ 6 = yB + 6 ⇒ yB = 6 – 6 ⇒ yB = 0
𝟐 𝟐
16) Determine o comprimento da mediana ̅̅̅̅̅𝐴𝑀 (segmento que une o vértice A ao ponto médio
do lado ̅̅̅̅
𝐵𝐶 ) do triângulo ABC cujos vértices são A(2, 3), B(4, – 2) e C(0, – 6).
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 𝟎+𝟒 𝟒
xMBC = ⇒ xMBC = ⇒ xMBC = 𝟐 = 2
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 − 𝟐 +( −𝟔) −𝟖
yMBC = ⇒ yMBC = ⇒ yMBC = ⇒ yMBC = – 4
𝟐 𝟐 𝟐
dAM = √(𝒙𝑴 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑴 – 𝒚𝑨)𝟐 ⇒ dAB = √(𝟐 – 𝟐)𝟐 + (𝟑 – (−𝟒))𝟐 ⇒ dAM = √𝟎𝟐 + 𝟕𝟐 ⇒ dAM = √𝟒𝟗 = 7
17) Dados A(2, 6), B(4, 2) e C(– 2, 4) vértices do triângulo ABC, determine a medida das
medianas:
a) ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 − 𝟐+𝟒 𝟐
xMBC = ⇒ xMBC = ⇒ xMBC = 𝟐 = 1
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 𝟒 +𝟐 𝟔
yMBC = ⇒ yMBC = ⇒ yMBC = 𝟐 ⇒ yMBC = 3
𝟐 𝟐
dAM = √(𝒙𝑴 – 𝒙𝑨 )𝟐 + (𝒚𝑴 – 𝒚𝑨)𝟐 ⇒ dAB = √(𝟐 – 𝟏)𝟐 + (𝟔 – 𝟑)𝟐 ⇒ dAM = √𝟏𝟐 + 𝟑𝟐 ⇒ dAM = √𝟏𝟎
b) ̅̅̅̅
𝐵𝑁
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 𝟐+(−𝟐) 𝟎
xMAC = ⇒ xMAC = ⇒ xMAC = 𝟐 = 0
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 𝟔 +𝟒 𝟏𝟎
yMAC = ⇒ yMAC = ⇒ yMAC = ⇒ yMAC = 5
𝟐 𝟐 𝟐
dBN = √(𝒙𝑩 – 𝒙𝑵 )𝟐 + (𝒚𝑩 – 𝒚𝑵 )𝟐 ⇒ dBN = √(𝟒 – 𝟎)𝟐 + (𝟐 – 𝟓)𝟐 ⇒ dBN = √𝟒𝟐 + (−𝟑)𝟐 ⇒ dBN = √𝟐𝟓 = 5
̅̅̅̅
c) 𝐶𝑃
𝒙𝑩 + 𝒙𝑪 𝟐+𝟒 𝟔
xMAB = ⇒ xMAB = ⇒ xMAB = 𝟐 = 3
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑪 𝟔 +𝟐 𝟖
yMAB = ⇒ yMAB = ⇒ yMAB = 𝟐 ⇒ yMAB = 4
𝟐 𝟐
dCP = √(𝒙𝑪 – 𝒙𝑷 )𝟐 + (𝒚𝑪 – 𝒚𝑷 )𝟐 ⇒ dCP = √(−𝟐 – 𝟑)𝟐 + (𝟒 − 𝟒)𝟐 ⇒ dCP = √(−𝟓)𝟐 + 𝟎𝟐 ⇒ dCP = √𝟐𝟓 = 5
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 308
𝒙𝑩 + 𝒙𝑫 𝒙𝑫 +𝟒
xMBD = ⇒1= ⇒ 2 = xD + 4 ⇒ xD = 2 – 4 ⇒ xD = – 2
𝟐 𝟐
𝒚𝑩 + 𝒚𝑫 𝒚𝑫 +𝟑
yMBD = ⇒1= ⇒ 2 = yD + 3 ⇒ yD = 2 – 3 ⇒ yD = – 1
𝟐 𝟐
BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO
O baricentro G de um triângulo é o ponto de intersecção das três medianas do triângulo.
Ele divide cada mediana em duas partes na razão de 2 para 1 a partir do vértice do triângulo.
A(𝑥𝐴 , 𝑦𝐴 )
N 𝐴𝐺 𝐵𝐺 𝐶𝐺 2
P = = =
G 𝐺𝑀 𝐺𝑁 𝐺𝑃 1
B (𝑥𝑏 , 𝑦𝐵 ) M C
𝐴𝐺 2
Consideremos a proporção : =
𝐺𝑀 1
𝑥𝐺 −𝑥𝐴
= 2 xG – xA = 2(xM – xG) xG – xA = 2xM – 2xG 3xG = xA + 2xM
𝑥𝑀 −𝑥𝐺
Exemplo:
Seja um triângulo cujos vértices são: A(2, 4), B(– 1, 5) e C(5, 0). As coordenadas de seu
baricentro G são:
𝑥𝐴 +𝑥𝐵+𝑥𝐶 2+(−1)+5 6
xG = xG = xG = xG = 2
3 3 3
𝑦𝐴 +𝑦𝐵 +𝑦𝐶 4+5+0 9
yG = yG = yG = yG = 3
3 3 3
Portanto: G(2, 3)
EXERCÍCIOS
a) A(3, 1); B(2, 6); C(4, 2) b) A(1, 0); B(– 2, 4); C(3, – 5)
𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝟑+𝟐+𝟒 𝟗 𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝟏+(−𝟐)+𝟑 𝟐
xG = xG = xG = xG = 3 xG = xG = xG =
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 309
20) Os vértices de um triângulo são A(x, y), B(2, 3) e C(– 4, 2). O baricentro desse triângulo é o
ponto G(1, – 2). Determine as coordenadas do vértice A.
𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝒙𝑨 +𝟐+(−𝟒)
xG = 1= xA – 2 = 3 xA = 3 + 2 xA = 5
𝟑 𝟑
21) Sabendo que A(2, 3), B(5, y) e C(– 1, 4) são vértices de um triângulo cujo baricentro é o
ponto G(x, 2), determine os valores de x e y.
𝒙𝑨 +𝒙𝑩 +𝒙𝑪 𝟐+𝟓+(−𝟏) 𝟔
xG = xG = xG = xG = 2
𝟑 𝟑 𝟑
Exemplos:
2 1 1 2 1
D =|3 2 1| 3 2 =0 = – 10 – 8 – 3 + 4 + 5 + 12 = 0
5 4 1 5 4
– 10 – 8 – 3 + 4 + 5 + 12
2. Determine o valor de m para que os pontos A(m, 3), B(2, – 4) e C(m, – 1) sejam
colineares.
𝑚 3 1 𝑚 3
D = | 2 −4 1| 2 −4 =0 4m + m – 6 – 4m + 3m – 2 = 0 m = 2
𝑚 −1 1 𝑚 −1
4m + m – 6 – 4m + 3m – 2
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 310
c) A(0, 3), B(4, 0) e C(5, 0) d) A(2, 2), B(5, 5) e C(– 3, – 3)
𝟎 𝟑 𝟏 𝟎 𝟑 𝟐 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐
D = | 𝟒 𝟎 𝟏 | 𝟒 𝟎 = 15 – 12 = 3 D=| 𝟓 𝟓 𝟏| 𝟓 𝟓 = 31 – 31 = 0
𝟓 𝟎 𝟏 𝟓 𝟎 −𝟑 −𝟑 𝟏 −𝟑 −𝟑
– 0 – 0 – 12 + 0 + 15 + 0 15 + 6 – 10 + 10 – 6 – 15
23) Determine em cada caso o valor de m para que os pontos abaixo sejam alinhados:
a) A(5, m), B(1, 2) e C(3, – 4) c) A(m, 7), B(2, – 3) e C(m, 1)
𝟓 𝒎 𝟏 𝟓 𝒎 𝒎 𝟕 𝟏 𝒎 𝟕
D = |𝟏 𝟐 𝟏| 𝟏 𝟐 = 0 D = | 𝟐 −𝟑 𝟏 | 𝟐 −𝟑 = 0
𝟑 −𝟒 𝟏 𝟑 −𝟒 𝒎 𝟏 𝟏 𝒎 𝟏
– 6 + 20 – m + 10 + 3m – 4 = 0 3m – m – 14 – 3m + 7m + 2
2m = – 30 + 10 6m = 12
𝟏𝟐
2m = – 20 m=
𝟔
𝟐𝟎
m=– 𝟐
= – 10 m=2
A RETA
EQUAÇÃO GERAL y
B
Dados dois pontos distintos A(xA, yA) e yB
B(xB, yB),consideremos um ponto P(x, y) genérico A
yA
⃡ .
da reta 𝐴𝐵
Se A, B e P são colineares, então:
P y
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 x xA xB x
Observe que xA, yA, xB, yB não são variáveis, são números reais dados. As únicas variáveis
são x e y, coordenadas do ponto P.
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥𝐴 𝑦𝐴
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| 𝑥𝐵 𝑦𝐵
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 𝑥𝐶 𝑦𝐶
– xByA – xyB – xAy + xyA + xBy + xAyB
a b c
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 311
Substituindo pelos números reais a = yA – yB. b = xB – xA e c = xAyB – xByA. temos:
ax + by + c = 0
Essa expressão é chamada equação geral da reta que passa pelos dois pontos A e B.
Dessa forma, dada uma reta ⃡𝐴𝐵 qualquer do plano cartesiano, a ela fica associada uma
equação do tipo ax + by + c = 0, reciprocamente, demonstra-se que toda equação do tipo
ax + bx + c = 0 (a, b, c R e a ≠ 0 ou b ≠ 0) representa uma reta.
Exemplos:
1. Determine a equação geral da reta que passa pelos pontos A(5, 2) e B(– 1, 3). Dos dados do
problema, temos: xA = 5, yA = 2, xB = – 1 e yB = 3
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥 𝑦 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0 |5 2 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 −1 3 1
Resolvendo:
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|5 2 1| 5 2 = 0 2 – 3x – 5y + 2x – y + 15 – x – 6y + 17 = 0
−1 3 1 −1 1
2 – 3x – 5y + 2x – y + 15
EXERCÍCIOS
24) Determine em cada caso a equação geral da reta que passa pelos seguintes pares de
pontos:
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
a) (1, 3) e (2, 5) D=|𝟏 𝟑 𝟏| 𝟏 𝟑
𝟐 𝟓 𝟏 𝟐 𝟓
– 6 – 5x – y + 3x + 2y + 5 = 0
2x – y + 1 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 312
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
b) (– 1, 2) e (3, 4) D = | −𝟏 𝟐 𝟏| −𝟏 𝟐
𝟑 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒
– 6 – 4x + y + 2x + 3y – 4 = 0
2x – 4y + 10 = 0 ⇒ x – 2y + 5 = 0
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
c) (– 1, – 2) e (7, 5) D = | −𝟏 −𝟐 𝟏| −𝟏 −𝟐
𝟕 𝟓 𝟏 𝟕 𝟓
+ 14 – 5x + y – 2x + 7y – 5 = 0
7x – 8y – 9 = 0
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
d) (– 8, –1) e (0, 0) D = | −𝟖 −𝟏 𝟏| −𝟖 −𝟏
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎
+ 0 – 0 + 8y – 1x + 0y – 0 = 0
x – 8y = 0
25) Verifique se os pontos A(1, 5), B(– 2, 2) e C(– 3, – 1) pertencem à reta de equação
r: 2x + 3y – 2 = 0.
Para A(1, 5) ⇒ 2x + 3y – 2 = 0 ⇒ 2(1) + 3(5) – 2 = 0 ⇒ 2 + 15 – 2 = 15 A∉r
Para B(– 2, 2) ⇒ 2x + 3y – 2 = 0 ⇒ 2(– 2) + 3(2) – 2 = 0 ⇒ – 4 + 6 – 2 = 0 B∈r
Para C(– 3, – 1) ⇒ 2x + 3y – 2 = 0 ⇒ 2(– 3) + 3(– 1) – 2 = 0 ⇒ – 6 – 3 – 2 = – 11 C∉r
26) Determine a equação geral da reta que passa pela origem do sistema e pelo ponto (– 1, 5).
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
|−𝟏 𝟓 𝟏| −𝟏 𝟓 = 0 5x + y = 0
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎
0 – 0x + y + 5x + 0y – 0
28) Calcule o valor de k para que o ponto P(2, – 1) pertença `reta de equação 3x + 4y + k = 0
Para P(2, – 1) ⇒ 3x + 4y + k = 0 ⇒ 3 . 2 + 4(– 1) + k = 0 ⇒ 6 – 4 + k = 0 ⇒ k = 4 – 6 ⇒ k = – 2
29) Determine a abscissa m do ponto A(m, 1) para que esse ponto pertença à reta de equação
2x + 5y + 7 = 0.
𝟏𝟐
Para A(m, 1) ⇒ 2x + 5y + 7 = 0 ⇒ 2(m) + 5 . 1 + 7 = 0 ⇒ 2m + 5 + 7 = 0 ⇒ 2m = – 12 ⇒ m = – 𝟐
⇒m=–6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 313
2º caso y
𝑐
b = 0 ax + c = 0 y = −
𝑎
Logo, a reta é paralela ao eixo u. (– 5, 0)
x
Exemplo: 2x + 10 = 0 y = – 5
y
3º caso
c = 0 ax + by = 0 (0,0) pertence a reta.
2
Logo, a reta passa pela origem.
x
Exemplo: x – y = 0 2
EXERCÍCIOS
1
x x x
4
–3
–1
b) y = – 2 d) 3y – 12 = 0 f) 2x – y = 0
y y y
2
x 4
–2 x x
1
INTERSECÇÃO DE RETAS
Se duas retas são concorrentes, têm, portanto, um único ponto em comum cujas
coordenadas satisfazem simultaneamente a ambas as equações dessas retas. Para
determinarmos esse ponto de intersecção, basta resolver o sistema formado pelas equações
dessas retas.
Exemplo:
2x – 3y = 8 x5 10x – 15y = 40
5x + 2y = 1 x(– 2) – 10x – 4y = – 2
– 19y = 38 → y = – 2
Substituindo y = – 2 em 2x – 3y = 8, temos:
2x – 3 (–2) = 8
2x + 6 = 8
x=1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 314
EXERCÍCIOS
31) Determine o ponto de intersecção dos seguintes pares de retas concorrentes de equações:
a) 3x + 2y – 8 = 0 e b) 2x – 5y – 2 = 0 e c) 2x – 3y – 1 = 0 e
4x + 5y – 13 = 0 3x + 5y – 28 = 0 4x – 3y – 11 = 0
3x + 2y – 8 = 0 (x 4) 2x – 5y – 2 = 0 2x – 3y – 1 = 0 ( – 1)
4x + 5y – 13 = 0 (x – 3) 3x + 5y – 28 = 0 4x – 3y – 11 = 0
+ 12x + 8y – 32 = 0 5x – 30 = 0 – 2x + 3y + 1 = 0
–12x – 15y + 39 = 0 5x = 30 + 4x – 3y – 11 = 0
𝟑𝟎
– 7y + 7 = 0 x= = 6 + 2x – 10 = 0
𝟓
– 7y = – 7 2x = 10
−𝟕 𝟏𝟎
y= = 1 2x – 5y – 2 = 0 x= = 5
−𝟕 𝟐
2 . 6 – 5y – 2 = 0
3x + 2( 1 ) – 8 = 0 12 – 5y – 2 = 0 2 . 5 – 3y – 1 = 0
3x + 2 – 8 = 0 – 5y = – 12 + 2 10 – 3y – 1 = 0
3x = 6 – 5y = – 10 – 3y = 1 – 10
𝟔 − 𝟏𝟎 −𝟗
x= = 2 y = = 2 y = = 3
𝟑 −𝟓 −𝟑
d) 8x + 7y – 21 = 0 e e) 7x + y – 15 = 0 e
8x – 5y + 15 = 0 x–y+7=0
8x + 7y – 21 = 0 7x + y – 15 = 0
8x – 5y + 15 = 0 (– 1) +x–y+7=0
+ 8x + 7y – 21 = 0 8x – 8 = 0
– 8x + 5y – 15 = 0 8x = 8
𝟖
12y – 36 = 0 x= = 1
𝟖
12y = 36
𝟑𝟔
y= = 3 7. 1 + y – 15 = 0
𝟏𝟐
7 + y – 15 = 0
8x + 7 . 3 – 21 = 0 y = 15 – 7
3x + 21 – 21 = 0 y =8
3x = 0
𝟎
x= = 0
𝟑
EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA
Considere o seguinte problema:
Determine a equação geral da reta r que intercepta o eixo y no ponto Q(0, q) e o eixo x no
ponto P(p, 0), sendo P e Q distintos.
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥 𝑦 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0 |0 𝑞 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 𝑝 0 1
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 315
Desenvolvendo o determinante, temos:
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|0 𝑞 1| 0 𝑞
𝑝 0 1 𝑝 0
– pq + 0 + 0 + qx + py + 0
qx + py – pq = 0 (equação geral)
y
r Q(0, q) p → abscissa do ponto de interseção da reta r com o eixo x.
q → ordenada do ponto de intersecção da reta r com o eixo y.
x
Q(0, q)
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 316
b) Equação segmentária
Sendo p = 9 (abscissa do ponto de intersecção da reta com o eixo x) e q = 3 (ordenada do
ponto de intersecção com o eixo y) e substituindo em
𝑥 𝑦 𝑥 𝑦
+ = 1: + =1
𝑝 𝑞 9 3
3. Obtenha a equação segmentária da reta que passa pelos pontos A(3, 2) e B(–1, 4).
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 𝑥 𝑦 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0 |3 2 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 −1 4 1
Resolvendo:
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|3 2 1| 3 2 = 0 2 – 4x – 3y + 2x – y + 12 – 2x – 4y + 14 = 0
−1 4 1 −1 4
2 – 4x – 3y + 2x – y + 12
𝑥 𝑦
Logo: + 7 =1
7
2
EXERCÍCIOS
32) Determine a equação segmentária e a equação geral das retas representadas abaixo:
a)
y 𝒙 𝒚
𝒙 𝒚 𝟏
r D = |𝟎 𝟑 𝟏| 𝟎 𝟑 = 3x + 2y – 6 = 0 equação da reta
(0, 3) 𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 𝟎
– 6 – 0 – 0y + 3x + 2y – 0 = 0
𝟑𝐱 + 𝟐𝐲 – 𝟔 𝐱 +𝐲
x =0⇒ = 1 equação segmentária
(2, 0) 𝟔 𝟐 𝟑
b) y
𝒙 𝒚 𝐱 𝐲
r t + = 1⇒ – = 1 equação segmentária
𝒑 𝒒 𝟏 𝟓
(1, 0)
x
𝟓𝐱−𝐲 𝟓
= ⇒ 5x – y – 5 = 0 equação da reta
𝟓 𝟓
(0, - 5)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 317
c) y 𝒙
+
𝒚
= 1⇒ −𝟐 +
𝐱 𝐲
= 1 equação segmentária
s 𝒑 𝒒 𝟓
(0, 5)
−𝟓𝐱 + 𝟐𝐲 𝟏𝟎
= ⇒ – 5x + 2y + 10 = 0 equação da reta
𝟏𝟎 𝟏𝟎
(- 2, 0) x
e) y 𝒙 𝒚 𝐱 𝐲
u + = 1⇒ −𝟑 – = 1 equação segmentária
x 𝒑 𝒒 𝟐
(- 3, 0)
−𝟐𝐱− 𝟑𝐲 𝟔
= ⇒ – 2x – 3y – 6 = 0 equação da reta
𝟔 𝟔
(0, - 2)
33) Obtenha os pontos de intersecção com os eixos x e y das retas cujas equações gerais são
dadas: P(p, 0) e Q(0, q)
a) x – 2y + 6 = 0 b) 3x + 4y – 12 = 0 c) 7x – 5y + 7 = 0
P(p, 0) ⇒ x – 2y + 6 = 0 P(p, 0) ⇒ 3x + 4y – 12 = 0 P(p, 0) ⇒ 7x – 5y + 7 = 0
34) Dada a equação geral, obtenha a equação segmentária das seguintes retas:
a) 5x – 10y + 10 = 0 b) x + 6y – 12 = 0 c) 3x + 7y – 5 = 0
𝟓𝐱 – 𝟏𝟎𝐲 + 𝟏𝟎 𝐱 + 𝟔𝐲 – 𝟏𝟐 𝟑𝒙 + 𝟕𝒚 – 𝟓
=0 =0 =0
𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟓
𝐱 𝐱 𝐲 𝟑𝒙 𝟕𝒚
𝟐
– y + 1= 0
𝟏𝟐
+ 𝟐
–1=0
𝟓
+
𝟓
–1=0
𝐱 𝐱 𝐲 𝒙 𝒚
– y = – 1 (– 1) + =1 𝟓 + 𝟓 =1
𝟐 𝟏𝟐 𝟐
𝟑 𝟕
𝐱
− +y= 1
𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 318
35) Determine a equação segmentária da reta ⃡𝐴𝐵 nos seguintes casos:
a) A(2, 5) e B(1, 3)
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |𝟐 𝟓 𝟏| 𝟐 𝟓 = 2x – y + 1 = 0 equação da reta
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟑
– 5 – 3x – 2y + 5x + y + 6 = 0
𝐱
2x – y = – 1 (– 1) ⇒ −𝟐𝐱 + 𝐲 = 𝟏 ⇒ 𝟏 + y = 1 equação segmentária
−
𝟐
b) A(– 1, 3) e B(– 2, 0)
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |−𝟏 𝟑 𝟏 | −𝟏 𝟑 = 3x – y + 6 = 0 equação da reta
−𝟐 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟎
+6–0+y + 3x – 2y + 0 = 0
−𝟑𝐱+ 𝐲− 𝟔 𝟎
3x – y + 6 = 0 (– 1) ⇒
𝟔
= 𝟔
⇒ − 𝟐𝐱 + 𝐲
𝟔
= 1 equação segmentária
EQUAÇÃO PARAMÉTRICAS
As equações que dão as coordenadas (x, y) de um ponto da reta em função de uma terceira
variável t são chamadas equações paramétricas da reta.
X = f1(t) e y = f2(t)
Para escrevermos a equação geral da reta, a partir de suas equações paramétricas, basta
isolarmos o parâmetro t em cada uma das equações dadas e igualarmos as expressões obtidas.
Exemplo:
𝑥+1
x = 2t – 1 ⇒ – 2t = – x – 1 ⇒ 2t = x + 1 ⇒ t = I
2
y=t+3⇒–t=–y+3⇒t=y–3 II
EXERCÍCIOS
y=t+1 y = 2x + 1 ⇒ 2x – y + 1 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 319
𝒙+𝟏
c) x = 3t – 1 x = 3t – 1 ⇒ 3t = x + 1 ⇒ t =
𝟑
𝒙+𝟏 𝟐𝒙+𝟐 𝟑𝒚 𝟐𝒙+𝟐 𝟏𝟓
y = 2t + 5 y = 2t + 5 ⇒ y = 2 .
𝟑
+5⇒y=
𝟑
+5⇒
𝟑
=
𝟑
+
𝟑
⇒ 2x – 3y + 17 = 0
37) Determine a intersecção das retas ® e (s) dadas pelas suas equações paramétricas
x=t+1 x = 2t
(r) e (s)
y=t–1 y=t–2
(r) x = t + 1 ⇒ t = x – 1 x–1=y+1⇒x–y=2
y=t–1⇒t=y+1
𝒙 𝒙
(s) x = 2t ⇒ 2t = x ⇒ t = = y + 2 – x = 2y + 4 ⇒ x – 2y = 4
𝟐 𝟐
y=t–2⇒t=y+2
x – y = 2 ( -1)
x – 2y = 4
–x+y=–2
+ x – 2y = 4
–y=2⇒y=–2 x – y = 2 ⇒ x – (– 2) = 2 ⇒ x + 2 = 2 ⇒ x = 2 – 2 ⇒ x = 0
onde α é o ângulo formado pela reta r e o eixo positivo 𝑂𝑋, medido sempre de 𝑂𝑥 para a reta, em
sentido anti-horário.
y y
r r obtuso ⇒ m < 0
agudo ⇒ m > 0
α x α x
y y r // x ⇒ m = 0
r
reto ⇒ m não é definido r
α
x x
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 320
Cálculo do coeficiente angular (m)
1º caso:
Dados dois pontos distintos A(x1, y1) e B(x2, y2) de uma reta, vamos calcular o seu
coeficiente angular.
Lembrando que no Δ retângulo:
y
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎 𝛼
yB B tg α =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝛼
A α então, no ΔABC:
yA C
𝑦𝐵 −𝑦𝐴
α x tg α = e sendo m = tg α
xA xB 𝑥𝐵 −𝑥𝐴
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 𝛥𝑦
m= ou m =
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝛥𝑥
Exemplo:
Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A(– 6, 2) e B(4, – 7).
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 − 7−2 −9
m= ⇒ m= =
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 4 −( −6) 10
2º caso:
Dada a equação geral ax + by +c = 0 de uma reta, vamos calcular o seu coeficiente angular.
Vimos que:
x(xA – yB) + y(xB – xA) + xAyB – xByA = 0
a b c
onde (xA,yA) e (xB, yB) são as coordenadas de dois pontos dados pertencentes à reta.
a
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 −(𝑦𝐵 −𝑦𝐴) −𝑎 𝑎
Sendo m = ⇒ m = = =m=−𝑏
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝑏
B
Exemplo:
5x + 2y – 7 = 0
𝑎 5
m=−𝑏 = m=−2
EXERCÍCIOS
39) Calcule o coeficiente angular das retas determinadas pelos seguintes pares de pontos:
𝟏𝟐−𝟒 𝟖 𝟕−𝟐 𝟓
a) (3, 4) e (7, 12) m=
𝟕−𝟑
=
𝟒
=2 c) (– 3, 2) e (4, 7) m=
𝟒 −(−𝟑)
=
𝟕
𝟗−𝟔 𝟑 𝟑−(−𝟑) 𝟔
b) (5, 6) e (8, 9) m=
𝟖−𝟓
=
𝟑
=1 d) (– 5, – 3) e (– 4, 3) m=
− 𝟒−(−𝟓)
=
𝟏
=6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 321
40) Calcule o coeficiente angular das retas de equações:
𝒂 𝟑 𝒂 𝟏
a) 3x + 4y – 7 = 0 m= −𝒃 ⇒ m= −𝟒 c) x + y – 3 = 0 m= −𝒃 ⇒ m= −𝟏 =–1
𝒂 𝟔 𝟑 𝒂 𝟓 𝟓
b) – 6x + 8y + 3 = 0 m= −
𝒃
⇒ m= − =
−𝟖 𝟒
d) 5x – 8y + 7 = 0 m= −
𝒃
⇒ m= − =
−𝟖 𝟖
b) x = 3t – 1 e y = t + 2
𝒙+𝟏 𝒙+𝟏
x = 3t – 1 ⇒ 3t = x + 1 ⇒ t = = y – 2 ⇒ x + 1 = 3y – 6 ⇒ x – 3y + 7 = 0
𝟑 𝟑
y=t+2⇒t=y–2
𝒂 𝟏 𝟏
m= −𝒃 ⇒ m= − −𝟑 =
𝟑
EQUAÇÃO REDUZIDA
Considere o seguinte problema:
Dada a equação geral ax + by + c = 0 de uma reta não paralela ao eixo y, isole o y no 1º
membro.
ax + by + c = 0 by = – ac – c
𝑎𝑥 𝑐
y=− –
𝑏 𝑏
Chamamos esta última equação de equação reduzida da reta.
Sendo:
𝑎
−
𝑏 = m (coeficiente angular)
𝑐
− = q (ordenada do ponto de intersecção da reta com eixo y)
𝑏
y = mx + q Notas:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 322
Isolando y em 4x – 5y – 10 = 0
– 5y = – 4x + 10
4
5y = 4x – 10 y = x–2
5
4
a) a equação reduzida: y = x–2
5
4
b) coeficiente angular: m =
5
c) coeficiente linear: q = – 2
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
|3 2 1| 3 2 = 0 2 – 4x – 3y + 2x – y + 12 – 2x – 4y + 14 = 0
−1 4 1 −1 4
2 – 4x – 3y + 2x – y + 12
a) equação geral: – 2x – 4y + 14 = 0
b) equação reduzida: – 4y = 2x – 14
𝑥 7
4y = – 2x + 14 y = − 2 +
2
EXERCÍCIOS
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |𝟐 𝟑 𝟏| 𝟐 𝟑 = 2x – 2y + 2 = 0 ⇒ x – y + 1 = 0 ⇒ y = x + 1
𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟏
– 0 – 1x – 2y + 3x + 0y + 2 = 0
b) M(– 3, – 1) e N(2, – 5)
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚 – 𝟒𝒙 – 𝟏𝟕
D = | −𝟑 −𝟏 𝟏 | −𝟑 −𝟏 = 4x + 5y + 17 = 0 ⇒ 5y = – 4x – 17 ⇒ y =
𝟓
𝟐 −𝟓 𝟏 𝟐 −𝟓
+ 2 + 5x + 3y – 1x + 2y + 15 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 323
44) Determine as equações reduzidas das retas representadas abaixo:
a) y b) y
(0, 5)
(0, 4)
(– 2, 0)
x x
(3, 0)
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚 𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
D = |𝟑 𝟎 𝟏| 𝟑 𝟎 D = | −𝟐 𝟎 𝟏 | −𝟐 𝟎
𝟎 𝟓 𝟏 𝟎 𝟓 𝟎 𝟒 𝟏 𝟎 𝟒
+ 0 + 5x + 3y + 0x + 0y + 15 = 0 + 0 – 4x + 2y + 0x + 0y – 8 = 0
– 𝟓𝒙 – 4x + 2y – 8 ⇒ 2y = + 4x + 8 (: 2) ⇒ y = 2x + 4
5x + 3y + 15 ⇒ 3y = – 5x – 15 ⇒ y = –5
𝟑
Nota:
Se a reta é paralela ao eixo y, isto é, não tem coeficiente angular, então qualquer ponto terá
abscissa igual a x0. Assim, a equação será x = x0.
Exemplo:
Determine a equação geral da reta que passa pelo ponto P93, 5) e tem coeficiente angular
m = 2.
Dos dados do problema, temos:
x0 = 3, y0 = 5 e m = 2
Substituindo na equação y – y0 = m(x – x0)
y – 5 = 2 . (x – 3)
y – 5 = 2x – 6 – 2x + y + 1 = 0
EXERCÍCIOS
45) Escreva a equação da reta que passa pelo ponto P e tem coeficiente angular m em cada um
dos seguintes casos:
a) P(2, 3) e m = 5 c) P(– 1, – 7) e m = 3
y – y0 = m(x – x0) y – 3 = 5(x – 2) y – y0 = m(x – x0) y –(– 7) = 3(x – (– 1))
y – 3 = 5x – 10 5x – y – 7 = 0 y + 7 = 3x + 3 3x – y – 4 = 0
b) P(– 3, 4) e m = 1 d) P(5, – 4) e m = – 5
y – y0 = m(x – x0) y – 4 = 1(x – (-3)) y – y0 = m(x – x0) y –(– 4) = – 5(x – 5)
y–4=x+3x–y+7=0 y + 4 = – 5x + 25 – 5x – y + 21= 0 5x + y – 21 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 324
46) Escreva a equação da reta que passa pela intersecção das retas x + y – 5 = 0 e 4x – y = 0 e
tem coeficiente angular igual a 2.
x+y–5=0 x+y–5=0 y – y0 = m(x – x0)
4x – y = 0 1+y–5=0 y – 4 = 2(x – 1)
5x – 5 = 0 +y–4=0 y – 4 = 2x – 2
5x = 5 y=4 2x – y + 2 = 0
𝟓
x=
𝟓
x=1
3. Determine a equação geral da reta r que passa pelo ponto (2, 5) e é paralela à reta
s: 3x – 5y + 6 = 0.
Sendo r (reta procurada) e s (reta dada), se r // s mr = ms
𝑎 −3 3 3
ms = − 𝑏 = = mr =
−5 5 5
3
A equação da reta r que passa por P(2, 5) e tem coeficiente angular m r = é dada pela
5
expressão y – y0 = m(x – x0)
x0 = 2
onde y0 = 5
3
m = mr =
5
3
y–5= (x – 2)
5
5y – 25 = 3x – 6
– 3x + 5y – 19 = 0 (equação geral da reta r)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 325
EXERCÍCIOS
47) Verifique se as retas r e s abaixo são paralelas em cada um dos seguintes casos:
a) r: 6x + 7y + 3 = 0 e s: 12x + 14y – 21 = 0
𝒂 𝟔 𝒂 𝟏𝟐 𝟔
mr = − − ms = − − =− mr = m s r // s
𝒃 𝟕 𝒃 𝟏𝟒 𝟕
b) r: 5x + 3y – 10 = 0 e s: 5x – 10y – 10 = 0
𝒂 𝟓 𝒂 𝟓 𝟏
mr = − − ms = − − = mr ≠ m s r≠s
𝒃 𝟑 𝒃 −𝟏𝟎 𝟐
c) r: – 3x + 8y + 3 = 0 e s: 6x – 16y + 7 = 0
𝒂 −𝟑 𝟑 𝒂 𝟔 𝟑
mr = − − = ms = − − = mr = m s r // s
𝒃 𝟖 𝟖 𝒃 −𝟏𝟔 𝟖
d) r: x – y = 0 e s: – 10x + 10y + 8 = 0
𝒂 𝟏 𝒂 −𝟏𝟎
mr = − − =1 ms = − − =1 mr = m s r // s
𝒃 −𝟏 𝒃 𝟏𝟎
49) Determine a equação geral da reta r que passa pelo ponto M(3, 2) e é paralela à reta
s: 2x – y + 3 = 0
𝟐
m r = ms mr = − −𝟏 = 2 y – y0 = m(x – x0) y – 2 = 2(x – 3) y – 2 = 2x – 6 2x – y – 4 = 0
50) Obtenha a equação reduzida da reta que passa pelo ponto R(3, – 1) e é paralela à reta de
equação x – 4y + 2 = 0.
𝟏 𝟏 𝟏
m r = ms mr = − −𝟒 = y – y0 = m(x – x0) y – (-1) = (x – 3) 4y + 4 = x – 3 x – 4y – 7 = 0
𝟒 𝟒
𝒙–𝟕 𝒙 𝟕
x – 4y – 7 y = y= –
𝟒 𝟒 𝟒
51) Escreva a equação geral da reta t que passa pelo ponto A(3, – 4) e é paralela à reta de
equação 5x – y + 2 = 0.
𝟓
m r = mt mr = − −𝟏 = 5 y – y0 = m(x – x0) y – (– 4) = 5 (x – 3) y + 4 = 5x – 15 5x – y – 19 = 0
52) Escreva a equação geral da reta t que passa pela origem do sistema cartesiano e é paralela à
reta de equação 2x – 3y + 4 = 0.
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐𝒙
m r = mt mr = − −𝟑 = y – y0 = m(x – x0) y–0= (x – 0) y = 2x – 3y = 0
𝟑 𝟑 𝟑
53) Escreva a equação geral da reta t que passa pelo ponto de intersecção das retas r: x + y – 7 = 0
e s: x – y + 3 = 0 e é paralela à reta u: 3x – y + 9 = 0.
𝒂 𝟑
x+y–7=0 x+y–7=0 mu = − − =3 y – y0 = m(x – x0)
𝒃 −𝟏
x – y+ 3 = 0 2+y–7=0 y – 5 = 3(x – 2)
2x – 4 = 0 +y–5=0 y – 5 = 3x – 6
2x = 4 y=5 3x – y – 1 = 0
𝟒
x=
𝟐
x=2
𝑥 𝑦
54) Escreva a equação reduzida da reta t que passa pelo ponto de intersecção das reta r: + =1
2 3
e s: x – 2y + 2 = 0 e é paralela à reta u: x – 2y + 10 = 0.
𝒙 𝒚 𝟑𝒙 𝟐𝒚 𝟔 𝒂
+ =1 + = 3x + 2y – 6 = 0 x – 2y + 2 = 0 mu = − y – y0 = m(x – x0)
𝟐 𝟑 𝟔 𝟔 𝟔 𝒃
𝟏 𝟏 𝟏
x – 2y + 2 = 0 2 – 2y + 2 = 0 mu = − −𝟐 = y–2= (x – 2)
𝟐 𝟐
𝟏𝒙
4x – 4 = 0 – 2y + 4 = 0 y–2= –1
𝟐
𝟏𝒙
4x = 4 – 2y = – 4 y = +1
𝟐
𝟒 −𝟒
x= =2 y= =2
𝟐 −𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 326
PERPENDICULARES – CONDIÇÃO DE PERPENDICULARISMO
A condição necessária e suficiente para que duas retas r e s não verticais sejam
perpendiculares entre si é que o produto dos seus coeficientes angulares seja igual a – 1.
Em linguagem matemática:
1
r ⊥ s ⟺ mr . ms = – 1 ou r ⊥ s ⟺ mr = − 𝑚
𝑠
Exemplos:
2. Qual é a equação geral da reta s perpendicular à reta r: 5x – 10y + 7 = 0 e que passa pelo
ponto P(2, 7)?
Sendo s (reta procuraa) e r (reta dada), se r ⊥ s mr . ms = – 1 ou
1
ms = −
𝑚𝑟
𝑎 −5 1 −1
ms = − = = ms = 1 = – 2
𝑏 − 10 2
2
A equação da reta s que passa por P(2, 7) e tem coeficiente angular m s = – 2 é dada pela
expressão y – y0 = m(x – x0):
y – 7 = – 2(x – 2) y – 7 = – 2x + 4 2x + y – 11 = 0
EXERCÍCIOS
55) Verifique se as retas r e s abaixo são perpendiculares em cada um dos seguintes casos:
a) r: 3x – 2y + 7 = 0 e s: 8x + 12y – 15 = 0
𝒂 𝟑 𝟑 𝒂 𝟖 𝟐 𝟑 𝟐
mr = − 𝒃 − −𝟐 = 𝟐 ms = − 𝒃 − 𝟏𝟐 = − 𝟑 mr . m s = .− 𝟑
=–1 r⊥s
𝟐
b) r: x + 7y – 10 = 0 e s: y = 7x + 3
𝒂 𝟏 𝒂 𝟕 𝟏
mr = − 𝒃 − 𝟕 ms = − 𝒃 − −𝟏 = 7 mr . m s = − 𝟕 . 7=–1 r⊥s
c) r: y = 3x – 8 e s: y = 3x + 12
𝒂 𝟑 𝒂 𝟑
mr = − − =3 ms = − − =3 mr . m s = 3 . 3 = 9 r⊥s
𝒃 −𝟏 𝒃 −𝟏
d) r: x – y + 7 = 0 e s: 2x + 5y – 7 = 0
𝒂 𝟏 𝒂 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
mr = − − =1 ms = − − =− mr . m s = 1 . − =− r⊥s
𝒃 −𝟏 𝒃 𝟓 𝟓 𝟓 𝟓
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 327
57) Obtenha a equação geral da reta s perpendicular à reta r: 3x – y + 5 = 0 e que passa pelo
ponto A(2, 5).
𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝒙 𝟐
mr = − =3 ms = − =− y – y0 = m(x – x0) y–5=− (x – 2) y – 5 = − +
−𝟏 𝒎𝒓 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
𝟑𝒚−𝟏𝟓 𝒙 𝟐
=− + x + 3y – 17 = 0
𝟑 𝟑 𝟑
58) Obtenha a equação geral da reta s que passa pela origem do sistema cartesiano e é
perpendicular à reta r: 2x + 3y + 4 = 0.
𝟐 𝟏 𝟑 𝟑 𝟑𝒙
mr = − ms = − = y – y0 = m(x – x0) y–0= (x – 0) y = 2y = 3x 3x – 2y = 0
𝟑 𝒎𝒓 𝟐 𝟐 𝟐
59) Escreva a equação geral da reta s que passa pela intersecção das retas r: x + y – 2 = 0 e
t: x – y + 4 = 0 e tem coeficiente angular igual a – 2.
x+y–2=0 x+y–2=0 y – y0 = m(x – x0)
x–y+4=0 –1+y–2=0 y – 3 = – 2(x – (–1))
2x + 2 = 0 +y–3=0 y – 3 = – 2x – 2
2x = – 2 y=3 2x + y – 1= 0
𝟐
x= −
𝟐
x=–1
60) Escreva a equação geral da reta s perpendicular à reta r cujas equações paramétricas são
x = t + 2 e y = t – 3 e passa pelo ponto (– 2, 7).
x=t+2 t=x–2 y – y0 = m(x – x0)
x–2=y+3 x–y–5=0 y – 7 = – 1(x – (– 2))
𝟏 𝟏
y=t–3 t=y+3 mr = − −𝟏 = 1 ms = − 𝟏 = – 1 y–7=–x–2
x+y–5=0
Dado um ponto P(x0, y0) e uma reta r: ax + by + c = 0, podemos calcular a distância entre
eles, procedendo da seguinte maneira:
Por P traçamos a reta s perpendicular a r,
obtendo o ponto M, intersecção de r e s e
determinamos a distância entre eles.
Um modo mais prático de calcularmos a
distância entre P e r é com o auxílio da fórmula:
𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐
dp,r = | |
√𝑎2 +𝑏2
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 328
2. Dado o gráfico abaixo, determine o comprimento do segmento AH, altura do triângulo ABC,
de vértices A(3, 2), B(1, 0) e C(5, 1):
EXERCÍCIOS
b) P(0, – 1) e r: 2x + y + 3 = 0
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟐 .𝟎 + 𝟏 .(−𝟏)+ 𝟑 𝟎−𝟏+ 𝟑 𝟐 𝟐 √𝟓 𝟐√𝟓
dp,r = | |=| | =| |= | |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟐𝟐+𝟏𝟐 √𝟒+𝟏 √𝟓 √𝟓 √𝟓 𝟓
c) P(– 1, 1) e r: x + 3y – 1 = 0
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏 .(−𝟏)+ 𝟑 .𝟏−𝟏 − 𝟏+ 𝟑 −𝟏 𝟏 𝟏 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎
dp,r = | |=| |=| |=| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟏𝟐+𝟑𝟐 √𝟏+𝟗 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 𝟏𝟎
d) P(– 3, 2) e r: 12x + 5y + 3 = 0
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏𝟐 .(−𝟑)+ 𝟓 .𝟐+𝟑 − 𝟑𝟔 + 𝟏𝟎+𝟑 − 𝟐𝟑 𝟐𝟑
dp,r = | |=| |=| |= | |=
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟏𝟐𝟐+𝟓𝟐 √𝟏𝟒𝟒+𝟐𝟓 √𝟏𝟔𝟗 𝟏𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 329
62) Determine a distância da origem do sistema cartesiano à reta: r: 5x – 2y + 4 = 0.
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟓 .𝟎− 𝟐 .𝟎 +𝟒 𝟎 + 𝟎+𝟒 𝟒 𝟒 √𝟐𝟗 𝟒√𝟐𝟗
dp,r = | |=| | =| |=| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟓𝟐 +(−𝟐)𝟐 √𝟐𝟓+𝟒 √𝟐𝟗 √𝟐𝟗 √𝟐𝟗 𝟐𝟗
63) Calcule a distância do ponto P(3, 2) e a reta que passa pelos pontos A(3, 5) e B(– 1, 0).
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟓 .𝟑− 𝟒 .𝟐 +𝟓 𝟏𝟓−𝟖 +𝟓 𝟏𝟐 𝟏𝟐 √𝟒𝟏 𝟏𝟐√𝟒𝟏
D=| 𝟑 𝟓 𝟏| 𝟑 𝟓 d=| |=| | =| |=| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √𝟓𝟐+ (−𝟒)𝟐 √𝟐𝟓+𝟏𝟔 √𝟒𝟏 √𝟒𝟏 √𝟒𝟏 𝟒𝟏
−𝟏 𝟎 𝟏 −𝟏 𝟎
+ 5 + 0x – 3y + 5x – 1y + 0 = 0
5x – 4y + 5 = 0
64) Determine a medida da altura relativa ao lado BC do triângulo ABC de vértices A(1, 1), B(0, 3)
e C(1, 2).
𝒙 𝒚 𝟏 𝒙 𝒚
𝒂𝒙𝟎+𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟏 .𝟏+ 𝟏 .𝟏−𝟑 𝟏+𝟏−𝟑 −𝟏 𝟏 √𝟐 √𝟐
D=|𝟎 𝟑 𝟏| 𝟎 𝟑 d=| |=| |=| | =| |= . =
√𝒂𝟐 +𝒃𝟐 √ 𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 √𝟏+𝟏 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐
𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐
– 3 – 2x – 0y
+ 3x + 1y + 0 = 0
x+ y–3=0
b) r: 4x + 3y – 10 = 0 e s: 4x + 3y + 5 = 0
𝟏𝟎
Seja P o ponto pertencente a reta r, logo xp = 0 P ∈ r; xp = 0 4xp + 3yp – 10 = 0 0 + 3yp – 10 = 0 yp =
𝟑
𝟏𝟎
𝒂𝒙𝟎 +𝒃𝒚𝟎+𝒄 𝟒 .𝟎+ 𝟑 .( )+𝟓 𝟎+ 𝟏𝟎 + 𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓
𝟑
dr,s = | |=| | =| | =| |= = =3
√𝒂𝟐+𝒃𝟐 √ 𝟒𝟐 + 𝟑𝟐 √𝟏𝟔+𝟗 √𝟐𝟓 √𝟐𝟓 𝟓
ÁREA DO TRIÂNGULO
Sabemos da Geometria Plana que a área de um triângulo é:
1
Área = . base . altura.
2
Em Geometria Analítica podemos calcular a área de um triângulo com o auxílio da fórmula:
1
𝑥1 𝑦1 1
S = .|𝑥2 𝑦2 1| , onde A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3)
2
𝑥3 𝑦3 1
Exemplos:
1. Determine a área do triângulo ABC onde A(1, 2); B(– 2, 8) e C(2, 3).
1 1 2 1
S = .|− 2 8 1|
2
2 3 1
Calculando o determinante, temos:
1 2 1 1 2
1
2
. |−2 8 1| −2 8 = 0 8 + 4 – 6 – 16 – 3 + 4 – 9
2 3 1 2 3
1 9
Logo: S = .9=
2 2
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 330
2. Determine o valor de a de modo que o triângulo A(1, 0), B(2, - 1) e C(a, 2) tenha área 7.
1 1 2 1
S = .|− 2 8 1|
2
2 3 1
Calculando o determinante, temos:
1 0 1 1 0
1
2
. |2 −1 1| 2 −1 = 0 – 1 + 0 + 4 – (– a) – 2 – 0 = a + 1
𝑎 2 1 𝑎 3
1 1
Logo: S = . |a + 1| . |a + 1| = 7 |a + 1| = 14
2 2
a + 1 = 14 a = 13 ou a + 1 = – 14 a = – 15
Resposta: a = 13 ou a = – 15
EXERCÍCIOS
67) Determine a área quadrilátero A(0, 0), B(2,2), C(3, – 1) e D(1, – 3).
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎
DABC = | 𝟐 𝟐 𝟏| 𝟐 𝟐 DACD = | 𝟑 −𝟏 𝟏| 𝟑 −𝟏
𝟑 −𝟏 𝟏 𝟑 −𝟏 𝟏 −𝟑 𝟏 𝟏 −𝟑
–6+0–0 +0+0– 2=–8 +1–0–0 –0+0– 9=–8
𝟏 𝟏 𝟖 𝟏 𝟏 𝟖
SABC =
𝟐
. |D| S = 𝟐 . |–8| S = 𝟐 = 4 SACD =
𝟐
. |D| S = 𝟐 . |– 8| S = 𝟐 = 4
S = SABC + SACD S = 4 + 4 S = 8
68) Dados os pontos A(1, 2), B(0, – 1) e C(2, m), calcule o valor de m para que a área do triângulo
ABC seja 10.
5 – m = 20 m = 5 – 20 = – 15
𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏
DABC = | 𝟎 −𝟏 𝟏 | 𝟎 −𝟏 = 5 – m S=
𝟐
. |D| 10 = 𝟐 . |5 – m|
𝟐 𝒎 𝟏 𝟐 𝒎
5 – m = – 20 m = 5 + 20 = 25
+2 – m–0 – 1+4+ 0
69) Determine o valor de a para que o triângulo de vértices A(– 2, a), B(3, 2) e C(1, 0) tenha área
4.
𝟖+𝟔
−𝟐 𝒂 𝟏 −𝟐 𝒂 – 2a – 6 = 8 a = =–7
−𝟐
DABC = | 𝟑 𝟐 𝟏 | 𝟑 𝟐 = – 6 – 2a 𝟏 𝟏
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 S=
𝟐
. |D| 4 = 𝟐 . |– 2a – 6|
− 𝟖+𝟔
– 2 + 0 – 3a – 4+a+ 0 – 2a – 6 = – 8 a = = 1
−𝟐
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 331
A CIRCUNFERÊNCIA
EQUAÇÃO REDUZIDA
Considere o seguinte problema:
Dada uma circunferência de centro C(a, b) e raio r, determine a equação dessa
circunferência. Da mesma forma que, dada uma reta do plano cartesiano, a ela fica associada
uma equação do tipo ax + by + c = 0, queremos determinar uma equação de modo que as
coordenadas de todo ponto da circunferência satisfaçam a essa equação.
Sabemos que um ponto genérico P(x, y) do plano cartesiano pertence à circunferência de
centro C(a,b) quando a distância entre o ponto e a circunferência é igual ao raio.
Aplicando a fórmula da distância entre dois pontos temos:
dc,p = √(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2
dc,p = r = √(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2
(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = r2
Essa expressão é chamada equação reduzida da circunferência de cento C(a, b) e raio r.
Dessa forma, dada uma circunferência qualquer do plano cartesiano de cento C(a, b) e raio r,
a ela fica associada uma equação do tipo (x – a)2 + (y -b)2 = r2.
Exemplos:
EXERCÍCIOS
b) C(– 1, 4) e r = 3 d) C(3, 0) e r = 6
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − (−𝟏))𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 32 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 62
(𝒙 + 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 9 (𝒙 − 𝟑)𝟐 + 𝒚𝟐 = 36
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 332
71) Determine o centro C(a, b) e o raio r das circunferências de equações:
a) (x – 4)2 + (y – 5)2 = 9 c) x2+ y2 = 2
C(4, 5) r = √𝟗 = 3 C(0, 0) r = √𝟐
b) (x – 3) + (y + 1) = 25
2 2
d) x + (y – 5) = 7
2 2
EQUAÇÃO NORMAL
A equação (x – a)2 + (y – b)2 = r2, com r > 0, representa no plano cartesiano como já vimos,
uma circunferência de centro C(a, b) e raio r.
Desenvolvendo os quadrados e agrupando os termos da equação:
(x – a)2 + (y – b)2 – r2 = 0, temos:
x2 + y2 – 2ax – 2by + a2 + b2 – r2 = 0 (equação normal) ou
x2 + y2 – 2ax – 2by + c (onde c = a2 + b2 – r2)
Exemplos:
Desenvolvendo os quadrados:
x2 – 6x + 9 + y2 – 10y + 25 – 16 = 0 ou
x2 + y2 – 6x – 10y + 18 = 0
Nota:
Uma outra maneira de resolver este problema seria substituir os valores de a, b e r na equação
normal.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 333
2. Dada a equação normal da circunferência x 2 + y2 – 6x + 18y + 8 = 0, pedem-se:
a) as coordenadas do centro;
b) o raio dessa circunferência.
Resolvendo:
a) Coordenadas do centro (a, b)
Comparando a equação dada x2 + y2 – 6x + 18y + 8 = 0 com a equação normal genérica
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0:
– 2a = – 6 ⇒ a = 3
(3, – 9)
– 2b = 18 ⇒ b = – 9
b) Raio da circunferência
Sendo a = 3, b = – 9, c = 8 (termo independente) e substituindo em
c = a2 + b2 – r2 :
r2 = 32 + (– 9)2 – 8
r2 = 9 + 81 – 8
r2 = 82 ⇒ r = √82
EXERCÍCIOS
73) Determine a equação normal, dados o centro C e o raio r, nos seguintes casos:
a) C(2, 7) e r = 5 d) C(4, 0) e r = 10
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟕)𝟐 = 52 (𝒙 − 𝟒)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 102
x2 – 4x + 4 + y2 – 14y + 49 = 25 x2 – 8x + 16 + y2 = 100
x2 + y2 – 4x – 14y + 4 + 49 – 25 = 0 x2 + y2 – 8x + 16 – 100 = 0
x2 + Y2 – 4x – 14y + 28 = 0 x2 + y2 – 8x – 84 = 0
b) C(– 1, 3) e r = 1 e) C(0, 0) e r = 13
(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 + 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 12 (𝒙 − 𝟎)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 132
x2 + 2x + 1 + y2 – 6y + 9 = 1 x2 + y2 = 169
x2 + y2 + 2x – 6y + 1 + 9 – 1 = 0 x2 + y2 – 169 = 0
x2 + y2 + 2x – 6y + 9 = 0
c) C(6, 0) e r = 7 f) C(– 5, – 1) e r = 3
𝟐
(𝒙 − 𝒂) + (𝒚 − 𝒃) = r𝟐 2 (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = r2
(𝒙 − 𝟔)𝟐 + (𝒚 − 𝟎)𝟐 = 72 (𝒙 + 𝟓 )𝟐 + (𝒚 + 𝟏)𝟐 = 32
x2 – 12x + 36 + y2 = 49 x2 + 10x + 25 + y2 + 2y + 1 = 9
x2 + y2 – 12x + 36 – 49 = 0 x2 + y2 + 10x + 2y + 25 + 1 – 9 = 0
x2 + y2 – 12x – 13 = 0 x2 + y2 + 10x + 2y + 17 = 0
74) Determine as coordenadas do centro e o raio das circunferências cujas equações são dadas:
a) x2 + y2 – 10x – 12x + 7 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟏𝟎
– 2a = – 10 ⇒ a = =5 7 = 52 + 62 – r2
−𝟐
C(5, 6) r2 = 25 + 36 – 7
−𝟏𝟐
– 2b = – 12 ⇒ b = =6 r2 = 54
−𝟐
r = √𝟓𝟒
r = 𝟑√𝟔
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 334
b) x2 + y2 + 4x + 2y – 3 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟒
– 2a = 4 ⇒ a = =–2 – 3 = (– 2)2 + (– 1)2 – r2
−𝟐
C(– 2, – 1) r2 = 4 + 1 + 3
𝟐
– 2b = 22 ⇒ b = =–1 r2 = 8
−𝟐
r = √𝟖
r = 𝟐√𝟐
c) x2 + y2 – 8x + 18y = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟖
– 2a = – 8 ⇒ a = =4 0 = 42 + (– 9)2 – r2
−𝟐
C( 4, – 9) r2 = 16 + 81 – 0
𝟏𝟖
– 2b = 18 ⇒ b = =–9 r2 = 97
−𝟐
r = √𝟗𝟕
d) x2 + y2 – 9 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟎
– 2a = 0 ⇒ a = =0 – 9 = 02 + 02 – r2
−𝟐
C( 0, 0) r2 = 0 + 0 + 9
𝟎
– 2b = 0 ⇒ b = =0 r2 = 9
−𝟐
r = √𝟗
r=3
e) x2 + y2 – 6x – 16 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
−𝟔
– 2a = – 6 ⇒ a = =3 – 16 = 32 + 02 – r2
−𝟐
C( 3, 0) r2 = 9 + 0 + 16
𝟎
– 2b = 0 ⇒ b = =0 r2 = 25
−𝟐
r = √𝟐𝟓
r=5
f) x2 + y2 – 14 y = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2
𝟎
– 2a = 0 ⇒ a = =0 0 = 02 + 72 – r2
−𝟐
C( 0, 7) r2 = 0 + 49 + 0
− 𝟏𝟒
– 2b = – 14 ⇒ b = =7 r2 = 49
−𝟐
r = √𝟒𝟗
r=7
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 335
POSIÇÃO DE UM PONTO EM RELAÇÃO A UMA CIRCUNFERÊNCIA
Dados um ponto P(xp, yp) e uma circunferência 𝜆 de equação: (x – a)2 + (y – b)2 = r2, vamos
verificar qual é a posição do ponto P em relação à circunferência 𝜆 .
São possíveis três casos:
1 P pertence a 𝜆 (A distância do ponto ao centro da circunferência é igual à medida do raio.)
dPC = r
𝜆 C
P
dPC < r
𝜆 C
dPC > r
𝜆 C
Exemplo:
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 336
d) P(– 1, – 1) e 𝜆: x2 + y2 – 2x + 4y + 4 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2 dPC = √(− 𝟏 − 𝟏)𝟐 + (−𝟏 − 𝟐)𝟐
−𝟐
– 2a = – 2 ⇒ a = =1 4 = 12 + (– 2)2 – r2 dPC = √(− 𝟐)𝟐 + (−𝟑)𝟐
−𝟐
C( 1, – 2) r2 = 1 + 4 – 4 dPC = √𝟒 + 𝟗
𝟒
– 2b = 4 ⇒ b = =–2 r2 = 1 dPC = √𝟏𝟑
−𝟐
r = √𝟏
r=1 dPC > r, logo P exterior 𝜆
76) Qual é a posição da origem do sistema cartesiano em relação à circunferência
x2 + y2 – 6x – 8y + 16 = 0
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2 dPC = √(𝟎 − 𝟑)𝟐 + (𝟎 − 𝟒)𝟐
−𝟔
– 2a = – 6 ⇒ a = =3 16 = 32 + 42 – r2 dPC = √(− 𝟑)𝟐 + (−𝟒)𝟐
−𝟐
C( 3, 4) r2 = 9 + 16 – 16 dPC = √𝟗 + 𝟏𝟔
−𝟖
– 2b = – 8 ⇒ b = =4 r2 = 9 dPC = √𝟐𝟓 = 5
−𝟐
r = √𝟗
r=3 dPC > r, logo P exterior 𝜆
77) Determine o valor de m para que o ponto P(m, 3) pertença à circunferência
x2+ y2 – 2x + y – 11 = 0.
𝟏
x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 c = a2 + b2 – r2 dPC = √(𝒎 − 𝟏)𝟐 + (𝟑 + )𝟐
𝟐
−𝟐 𝟏 𝟕
– 2a = – 2 ⇒ a = =1 – 11 = 12 + (− )2 – r2 dPC = √𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 + ( )𝟐
−𝟐 𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 𝟕 𝟒𝟗
C( 1, − ) r2 = 1 + + 11 = √𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟐 𝟒 𝟐 𝟒
𝟐
𝟏 𝟒+𝟏+𝟒𝟒 𝟕 𝟐 𝟒𝟗
– 2b = 1 ⇒ b = −
𝟐
r2 =
𝟒
(𝟐) = ( √𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟒
)
𝟒𝟗 𝟒𝟗 𝟒𝟗
r=√ = 𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟒 𝟒 𝟒
𝟕 𝟒𝟗 𝟒𝟗
r=
𝟐
𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 +
𝟒
− 𝟒
=0
𝒎𝟐 − 𝟐𝒎 + 𝟏 = 0
−(−𝟐)±√(−𝟐)𝟐−𝟒 .𝟏 .𝟏 𝟐±√𝟒−𝟒 𝟐±√𝟎 𝟐
𝒎= ⇒𝒎 = ⇒m= ⇒ m1 = m2 = =1
𝟐 .𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
s dC,s = r
𝜆 C
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 337
2 s é secante 𝜆 (A distância do centro à reta é menor do que a medida do raio.)
dC,s < r
𝜆 C P
dC,s > r
𝜆 C
Exemplo:
EXERCÍCIOS
b) s: x – y + 2 = 0 e 𝜆: x2+ y2 = 4
𝟏 . 𝟎−𝟏 . 𝟎+𝟐 𝟐 𝟐 √𝟐 𝟐√𝟐
r = √𝟒 = 2 dC.s = | |=| |= . = dC.s < r ⇒ s é secante a 𝝀
√𝟏𝟐+𝟏𝟐 √𝟐 √𝟐 √𝟐 𝟐
c) s: 3x + y = 0 e 𝜆: (x + 3)2 + (y – 3)2 = 9
𝟑 . (−𝟑) + 𝟏 . (𝟑) 𝟔 𝟔 √𝟏𝟎 𝟔√𝟏𝟎 𝟑√𝟏𝟎
r = √𝟗 = 3 dC.s = | |=| |= . = = dC.s < r ⇒ s é secante a 𝝀
√𝟑𝟐 +𝟏𝟐 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 √𝟏𝟎 𝟏𝟎 𝟓
d) s: 4x – 3y = 0 e 𝜆: (x – 1)2 + (y – 1)2 = 1
𝟒 .𝟏−𝟑 . 𝟏 𝟏 𝟏
r = √𝟏 = 1 dC.s = | |=| |=𝟓 dC.s < r ⇒ s é secante a 𝝀
√𝟒𝟐+(−𝟑)𝟐 √𝟐𝟓
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 18 Geometria Analítica ~ página 338
POLINÔMIOS 19
FUNÇÃO POLINOMIAL
Chamamos de função polinomial qualquer função de ℂ em ℂ definida por:
P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0
Onde:
➢ Os coeficientes an, an – 1, ... , a0 são números complexos;
➢ Os expoentes n, n – 1, n – 2, ... são números naturais;
A expressão algébrica P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 chama-se polinômio.
Exemplos:
Exemplos:
b) P(x) = x2 + 5x + 7
Não define uma função polinomial, pois o expoente – 2 não é um número natural.
3
c) P(x) = x3+ 5x2 + 𝑥 4 + 8
3
Não define uma função polinomial, pois o expoente não é um número natural.
4
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 339
2. Destaque em cada polinômio os termos e os coeficientes:
a) P(x) = 5x4 – 7x3 – x + 8
termos: 5x4, – 7x3, x2, – x , 8
coeficientes: 5, – 7, 1, – 1, 8
𝑥
b) f(x) = x2 – +3
4
𝑥
termos: x2, – ,3
4
1
coeficientes: 1, – ,3
4
EXERCÍCIOS
b) P(x) = 2x – x + 5
4 2
GRAU DE UM POLINÔMIO
O grau de um polinômio P(x) = = a nxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 que tenha pelo menos
um coeficiente não nulo será p se e somente se ap ≠ 0 e todos os coeficientes com índices
maiores que p forem nulos.
Indica-se o grau de P(x) pelo símbolo: gr(P)
Exemplos:
Exemplo:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 340
b) P(x) = mx3 + nx2 – 5x + 8
Se m ≠ 0 ⇒ gr(P) = 3
Se m = 0 e n ≠ 0 ⇒ gr(P) = 2
Se m = 0 e n = 0 ⇒ gr(P) = 1
EXERCÍCIOS
b) P(x) = mx4 – 5x2 + 1 m≠0 4º grau d) P(x) = (2m + 6)x5 + 9x3 + 8 2m + 6 ≠ 0 5º grau
m=0 2º grau 2m + 6 = 0 3º grau
d) P(x) = (a + 1)x2 – 10
Se a + 1 ≠ 0 ⇒ a ≠ - 1 ⇒2º grau Se a + 1 = 0 ⇒ a = - 1 ⇒ 0 grau
Exemplo:
Observação:
Chama-se raiz ou zero da função polinomial o valor de x para o qual P(x) = 0; assim, se
P(a) = 0, então a é uma raiz ou zero da função. No exemplo dado P(x) = x 2 – 3x – 4, os números 4
e – 1 são raízes de P(x), pois P(4) e P(– 1) = 0.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 341
Exemplo:
Dado o polinômio P(x) = x3 – 2x2 – x + 2, quais dos números – 1, 0, 1, 2 e 3 são raízes desse
polinômio?
Vamos calcular o valor numérico desse polinômio para cada um dos números dados:
Para x = – 1 ⇒ P(– 1) = (– 1)3 – 2.( –1)2 – (–1) + 2 = 0
Como P(– 1) = 0, então – 1 é uma raiz desse polinômio.
EXERCÍCIOS
1
b) P(–1) d) P( ) f) P( 0 )
2
P(x) = x3 – 5x2+ x – 1 P(x) = x3 – 5x2+ x – 1 P(x) = x3 – 5x2+ x – 1
𝟏 𝟏 𝟏
P(– 1) = (– 1)3 – 5(– 1)2+ (– 1) – 1 P(x) = ( )3 – 5( )2+ ( ) – 1 P(x) = 03 – 5 . 02+ 0 – 1
𝟐 𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
P(– 1) = – 1 – 5 . 1 – 1 – 1 P(x) = –5. + –1 P(x) = 0 – 5 . 0 + 0 – 1
𝟖 𝟒 𝟐
𝟏 𝟓 𝟏
P(– 1) = – 1 – 5 – 1 – 1 P(x) = – + –1 P(x) = 0 – 0 + 0 – 1
𝟖 𝟒 𝟐
𝟏−𝟏𝟎+𝟒−𝟖 𝟏𝟑
P(– 1) = – 8 P(x) = = − P(x) = – 1
𝟖 𝟖
6) Dado o polinômio P(x) = x2 – 3x – 10, quais dos números – 5, – 2, 2 e 5 são raízes desse
polinômio?
P(x) = x2 – 3x – 10 P(x) = x2 – 3x – 10 P(x) = x2 – 3x – 10 P(x) = x2 – 3x – 10
P(– 5) = (– 5)2 – 3. (– 5) – 10 P(– 2) = (– 2)2 – 3 .( –2) – 10 P(2) = 22 – 3 . 2 – 10 P(5) = 52 – 3 . 5 – 10
P(– 5) = 25 + 15 – 10 P(– 2) = 4 + 6 – 10 P(2) = 4 – 6 – 10 P(5) = 25 – 15 – 10
P(– 5) = 30 P(– 2) = 0 (é raiz) P(2) = – 12 P(5) = 0 (é raiz)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 342
7) Sabendo que 2 é raiz de P(x) = ax2 – x + 10, calcule o valor de a.
𝟖
P(x) = ax2 – x + 10 ⇒ P(2) = a. (2)2 – 2 + 10 ⇒ 0 = a. 4 – 2 + 10 ⇒ 0 + 2 – 10 = 4 . a ⇒ – 8 = 4 . a ⇒ a = – =–2
𝟒
Nota:
Não se define grau de um polinômio identicamente nulo.
Exemplo:
EXERCÍCIOS
10) Determine m, n e p para que o polinômio P(x) = (m + 3)x 2 + (2m + n)x + (m + p) seja
identicamente nulo.
m+3=0 2m + n = 0 m+p=0
m =–3 2(– 6) + n = 0 – 3+p=0
–6+n=0 p=3
n=6
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 343
c) (a + b)x3 + (a – b)x2 + cx + d ≡ 0
a+b=0 a+b=0 c=0 d=0
a–b=0 0+b=0
2a = 0 b=0
a=0
POLINÔMIO IDÊNTICOS
Dois polinômios P1(x) = anxn + an – 1xn – 1 + ... + a0 e P2(x) = bnxn + bn – 1xn – 1 + ... + b0 são
idênticos, e se indica P1(x) ≡ P2(x), quando:
an = bn
an - 1 = bn – 1
an – 2 = bn – 2
... ...
a0 = b0
Exemplo:
EXERCÍCIOS
b) (a + 3)x2 + 8x + (c – 2) ≡ 5x2 – bx + 4
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 344
OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Observe como fazemos: retiramos os parênteses e reduzimos os termos semelhantes.
Exemplos:
Lembre-se:
Se os parênteses vêm precedidos de (– ) trocamos todos os sinais de dentro.
EXERCÍCIOS
14) Dados P1(x) = 5x4 + 3x2 – 5x, P2(x) = 3x3 – 8x2 + 9x – 3, P3(x) = 6x4 + 9x3 – 3x2 + 4x + 10 e
P4(x) = 2x2 – x + 5, calcule:
a) P1(x) + P2(x) d) P1(x) – P3(x) + P4(x)
5x + 0x + 3x – 5x + 0
4 3 2
+ 5x4 + 0x3 + 3x2 – 5x + 0
0x4 + 3x3 – 8x2 + 9x – 3 – 6x4 – 9x3 + 3x2 – 4x – 10
5x4 + 3x3 – 5x2 + 4x – 3 + 0x4 + 0x3 +2x2 – x + 5
– x4 – 9x3 + 8x2 – 10x – 5
MULTIPLICAÇÃO
Observe como fazemos: multiplicamos cada termo de um polinômio por todos os termos do
outro polinômio.
Exemplo:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 345
EXERCÍCIOS
15) Efetue:
a) (3x – 4) . (2x2 – 5x + 1) d) (y + 3) . (y – 3)
6x – 15x + 3x – 8x + 20x – 4
3 2 2
y2 – 3y + 3y – 9
6x3 – 23x2 + 23x – 4 y2 – 9
DIVISÃO
Dados dois polinômios P1(x) e P2(x) não identicamente nulos, dividir P 1(x) por P2(x) consiste
em obter dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto), tais que:
➢ P1(x) ≡ P2(x) . Q( x ) + R(x);
➢ O grau do resto é menor que o grau do divisor ou o resto é identicamente nulo.
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 346
Terminamos a divisão, pois o grau de x – 1 (resto) é inferior ao de 2x2 – 3x + 1 (divisor)
EXERCÍCIOS
Na divisão: temos:
P(x) | x – a P(x) ≡ (x – a) . Q(x) + R I
R Q(x)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 347
Exemplos:
Observe:
Quando o divisor é da forma x + a, devemos substituir no polinômio P(x) o x por – a, pois
x + a = x – (– a).
TEOREMA DE D’ALEMBERT
Um polinômio P(x) é divisível por x – a se e somente se P(a) = 0. Este teorema é uma
consequência imediata do teorema do resto: R = P(a), pois se P(x) é divisível por x – a, então R =
0, o que é equivalente a P9a) = 0.
Exemplo:
Contra-exemplo:
17) Determine o resto das divisões sem efetuá-las, nos seguintes casos:
a) (x2 – 5x + 6) : (x + 3) R = P(– 3) = (– 3)2 – 5 . (– 3) + 6 ⇒ P(– 3) = 9 + 15 + 6 ⇒ P(– 3) = 30
c) (x3 + 27) : (x – 2) R = P( 2) = 23 + 27 ⇒ P( 2) = 8 + 27 ⇒ P( 2) = 35
d) (x2 – 3x + 4) : (x – 4) R = P( 4) = 42 – 3 . 4 + 4 ⇒ P( 4) = 16 – 12 + 4 ⇒ P( 4) = 8
1 4 5 –2 3
1 4 5 –2 3
4 4.1+5 9 . 1 + (– 2) 7.1+3
4 9 7 10
5 4 0 1 3
4 4.5+0 20 . 5 + 1 101 . 5 + 3
4 20 101 508
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 349
EXERCÍCIOS
5 5 . (– 1) + 2 – 3 . (– 1) – 1 2 . (– 1) + 4
5 –3 2 2
b) (x2 – 3x + 7): (x – 5)
5 1 –3 7
1 1.5–3 2.5+7
1 2 17
Q(x) = 1x + 2 e R(x) = 17
c) (x2 + 4x + 4) : (x – 2)
2 1 4 4
1 1.2+4 6.2+4
1 6 16
Q(x) = 1x + 6 e R(x) = 16
d) (3x2 + 4) : (x – 4)
4 3 0 4
3 3.4+0 12 . 4 + 4
3 12 52
Q(x) = 3x + 12 e R(x) = 52
e) (5x3 + 2x + 1) : (x + 1)
–1 5 0 2 1
5 5 . (– 1) + 0 – 5 . (– 1) + 2 7 . (– 1) + 1
5 –5 7 –6
Q(x) = 5x – 5x + 7 e R(x) = – 6
2
f) (x3 – x2 – x + 1) : (x – 7)
7 1 –1 –1 1
1 1.7–1 6.7 –1 41 . 7 + 1
1 6 41 288
2
Q(x) = 1x + 6x + 41 e R(x) = 288
g) (x2 – 4x) : (x – 4)
4 1 –4 0
1 1.4–4 0.4+0
1 0 0
Q(x) = x e R(x) = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 350
h) (x5 – 4x3 – 2) : (x + 3)
–3 1 0 – 4 0 0 –2
1 1 . (– 3) + 0 – 3 . (– 3 ) – 4 5 . (– 3 ) + 0 – 15 . (– 3 ) + 0 45 . (– 3) – 2
1 –3 5 – 15 45 – 137
22) Na divisão do polinômio P(x) pelo binômio do tipo x – a utilizou-se o dispositivo prático de
Briot-Ruffini e encontrou-se:
a coeficientes do dividendo
a 6 –1 c –8
b 11 26 44
24) Calcule o valor de p no polinômio x3 – 5x2 + px – 3 para que o resto da divisão por x + 1
seja 5.
P(x) = x3 – 5x2 + px – 3
P(– 1) = (– 1)3 – 5(– 1)2 + p(–1) – 3
5=–1–5–p–3
p=–1–5–5–3
p = – 14
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 19 Polinômios ~ página 351
EQUAÇÕES
POLINOMIAIS 20
As equações da forma P(x) = 0, onde P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 e:
➢ Os coeficientes an, an – 1, ... , a0 são números complexos;
➢ Os expoentes n, n – 1, n – 2, ... são números naturais;
➢ A variável x ℂ;
1. 5x – 10 = 0 3. 2x3 – 5x = 0
2. 8x2 – 9x + 5 = 0 4. X4 – 9x3 + 2x2 – x + 1 = 0
O grau de uma equação polinomial é o grau de P(x).
Exemplos:
2. Determine o valor de a na equação x 3 – 4x2 + 5x + a para que – 2 seja uma das raízes dessa
equação.
Determine o valor de a na equação x 3 – 4x2 + 5x + a = 0 para que – 2 seja uma das raízes
dessa equação.
P(– 2) = (– 2)3 – 4 (– 2)2 + 5(– 2) + a = 0
– 8 – 16 – 10 + a = 0 a = 34
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 352
2) Quais dos seguintes números: – 2, – 1, 0, 1, 2 são raízes da equação x3 – x2 – 2x = 0?
P(– 2) = (– 2)3 – (– 2)2 – 2. (– 2) ⇒ P(– 2) = – 8 – 4 + 4 ⇒ P(– 2) = – 8
P(– 1) = (– 1)3 – (– 1)2 – 2. (– 1) ⇒ P(– 1) = – 1 – 1 + 2 ⇒ P(– 1) = 0 – 1 é raiz
P(0) = x – x – 2x ⇒ P(0) = 0 – 0 – 2 . 0 ⇒ P(0) = 0 – 0 – 0 ⇒ P(0) = 0
3 2 3 2
0 é raiz
P(1) = x – x – 2x = 0 ⇒ P(1) = 1 – 1 – 2. 1 ⇒ P(1) = 1 – 1 – 2 = 0 ⇒ P(1) = – 2
3 2 3 2
3) Determine o valor de m na equação 5x 2 + mx – 4 = 0 para que 2 seja uma das raízes dessa
equação.
𝟏𝟔
P(2) = 5(2)2 + m(2) – 4 ⇒ 5. 4 + m. 2 – 4 = 0 ⇒ 20 + 2m – 4 = 0 ⇒ 2m = 4 – 20 ⇒ m = – ⇒ m =–8
𝟐
4) Dada a equação kx3 + 8x2 + (k + 2)x – 16 = 0, determine o valor de k para que o número 1 seja
raiz dessa equação.
𝟔
P(1) = k.(1)3 + 8.(1)2 + (k + 2).1 – 16 ⇒ k + 8 + k + 2 – 16 = 0 ⇒ 2k = 16 – 2 – 8 ⇒ 2k = 6 ⇒ k = ⇒k=3
𝟐
Dada a equação P9x) = 0, então a n (x – r1) (x – r2) (x – r3) ... (x – rn) = 0 é a forma fatorada
dessa equação, onde r1, r2, r3, ..., rn são raízes de P(x) = 0.
Exemplos:
EXERCÍCIOS
5) Fatore a equação x2 – 8x + 15 = 0.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 353
6) Escreva na forma fatorada a equação 2x 2 – 32 = 0.
𝟑𝟐
2x2 – 32 = 0 ⇒ 2x2 = 32 ⇒ x2 = ⇒ x2 = 16 ⇒ x = √𝟏𝟔 ⇒ x = ± 4
𝟐
2(x + 4).((x – 4)
7) Fatore a equação x2 – 7x = 0.
x2 – 7x = 0 ⇒ x.(x – 7) = 0 ⇒ x = 0 ou x – 7 = 0 ⇒ x = 7
x.(x – 7) = 0
8) Decomponha num produto de fatores do 1º grau a equação x 3 – 6x2 + 11x – 6 = 0 sabendo que
1, 2 e 3 são raízes dessa equação.
(x – 1).((x – 2).(x – 3)
NÚMERO DE RAÍZES
Toda equação polinomial P(x) = 0 de grau n 1 possui exatamente n raízes complexas.
Exemplos:
3. Resolva a equação x3 – 8x + 19x – 12 = 0 sabendo que 1 é uma das raízes dessa equação.
Se 1 é raiz , então a equação dada é divisível por x – 1 e x3 – 8x2 + 19x – 12 = (x – 1). Q(x) = 0.
Aplicando o dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:
1 1 –8 19 – 12
1 –7 12 0
Coeficientes do quociente
Igualando Q(x) a zero e resolvendo x 2 – 6x + 12 = 0, encontramos as outras duas raízes (3 e 4)
da equação dada.
Logo: S = {1, 3, 4}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 354
EXERCÍCIOS
10) Uma equação do 4º grau possui como raízes os números 2, 5, i e – i. Escreva a forma
fatorada dessa equação. (x – 2).(x – 5).(x – i).(x + i) = 0
11) Determine o conjunto solução da equação:
(x – 1) (x + 3) (x – 4) (x + 5i) (x – 5i) = 0 S = {1, – 3, 4, – 5i, 5i}
12) Resolva a equação x3 – 6x2 – x + 30 = 0 sabendo que o número 3 é uma das raízes dessa
equação.
3 1 –6 –1 30
1 1.3–6 –3.3 –1 – 10 . 3 + 30
1 –3 – 10 0
Q(x) = x – 3x – 10
2
−(−𝟑)±√(−𝟑)𝟐 −𝟒.𝟏.(−𝟏𝟎)
𝒙= ⇒ 𝒙 = 𝟑±√𝟗+𝟒𝟎
𝟐 ⇒ 𝒙 = 𝟑±𝟐√𝟒𝟗 ⇒ 𝒙 = 𝟑±𝟕
𝟐 ⇒ x1 = 5 e x2 = – 2
𝟐.𝟏
S = {5, 3, – 2}
2 2 . (– 4) + 1 – 7 . (– 4) – 25 3 . (– 4) + 12
2 –7 3 0
Q(x) = 2x – 7x + 3
2
−(−𝟕)±√(−𝟕)𝟐 −𝟒 . 𝟐 . 𝟑 𝟏
𝒙 = 𝟕±√𝟒𝟗−𝟐𝟒 𝟕± 𝟐𝟓
𝒙 = 𝟕±𝟓
√
𝒙= ⇒
𝟒 ⇒ 𝒙=
𝟒 ⇒
𝟒 ⇒ x1 = 3 e x2 = 𝟐
𝟐.𝟐
𝟏
S = { , 3, – 4}
𝟐
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 355
2 1 –6 9 4 – 12
2 1 –4 1 6 0
1 –2 –3 0
Coeficientes do quociente
Resolvendo x2 – 2x – 3 = 0, encontramos as outras duas raízes da equação dada (– 1 e 3)
Assim: S = {2, – 1, 3}
EXERCÍCIOS
16) Resolva a equação x3 – 7x2 + 11x – 5 = 0 sabendo que o número 1 é raiz dupla dessa
equação.
1 1 –7 11 –5
1 1.1–7 – 6 . 1 + 11 5.1–5
1 –6 5 0
Q(x) = x2 – 6x + 5
−(−𝟔)±√(−𝟔)𝟐 −𝟒 . 𝟏 . 𝟓
𝒙= ⇒ 𝒙 = 𝟔±√𝟑𝟔−𝟐𝟎
𝟐 ⇒ 𝒙=
𝟔±√𝟏𝟔
𝟐 ⇒ 𝒙 = 𝟔±𝟒
𝟐 ⇒ x1 = 5 e x2 = 1
𝟐.𝟏
S = { 1, 5} raiz dupla
17) Sabendo que – 3 é uma raiz dupla da equação x 4 + 9x3 + 29x2 + 39x + 18 = 0, determine as
outras duas raízes dessa equação.
– 3 1 9 29 39 18
1 1 . (– 3) + 9 6 . (– 3) + 29 11 . (– 3) + 39 6 . (– 3) + 18
1 6 11 6 0
1 1 . (– 3) + 6 3 . (– 3) + 11 2 . (– 3) + 6
1 3 2 0
2
Q(x) = x + 3x + 2
−𝟑 ±√𝟑𝟐 −𝟒 . 𝟏 . 𝟐
𝒙 = − 𝟑±𝟐√𝟗 −𝟖 𝒙 = − 𝟑± √𝟏
𝒙= ⇒ ⇒
𝟐 ⇒ 𝒙 = − 𝟑±𝟏
𝟐 ⇒ x1 = – 1 e x2 = – 2
𝟐.𝟏
S = { 1, 5} raiz dupla
18) Se 1 é raiz dupla da equação 3x3 – 7x2 + 5x + m = 0, calcule o valor de m e a outra raiz dessa
equação.
1 3 –7 5 m
3 –4 1 1+m 1+m=0
m=–1
3 –1 0
𝟏
Q(x) = 3x – 1 ⇒ 0 = 3x – 1 ⇒ 1 = 3x ⇒ x =
𝟑
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 356
RELAÇÕES DE GIRARD
As relações entre os coeficientes e as raízes de uma equação algébrica foram estabelecidas
pelo matemático Albert Girard no século XVII.
Vamos escrever essas relações para as seguintes equações:
ax2 + bx + c = 0 de raízes r1 e r2
➢ Soma das duas raízes:
𝑏
r1 + r2 = –
𝑎
Exemplos:
EXERCÍCIOS
b) 2x2 + 7x – 1 = 0
𝒃 𝟕 𝒄 𝟏
r1 + r2 = – =– r1 . r2 = = −
𝒂 𝟐 𝒂 𝟐
c) x3 – 8x2 + 7x + 5 = 0
(−𝟖) 𝒅 𝟓
r1 + r2 + r3 = – =8 r1 . r2 . r3 = – =– =–5
𝟏 𝒂 𝟏
d) 3x3 + 9x2 + x – 3 = 0
𝟗 (−𝟑) 𝟑
r1 + r2 + r3 = – =– 3 r1 . r2 . r3 = – = =1
𝟑 𝟑 𝟑
e) x4 + 5x3 – 4x2 + 3x + 1 = 0
𝒃 𝟓 𝒆 𝟏
r1 + r2 + r3 + r4 = – =– =–5 r1 . r2 . r3 . r4 = = =1
𝒂 𝟏 𝒂 𝟏
As relações de Girard facilitam a resolução de uma equação algébrica quando é dada uma
condição para as raízes.
Exemplos:
𝛾=–3
. . (– 3) = 12 . = – 4
𝑑
..𝛾=– = – 12
𝑎
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 358
Como = – e . = – 4, então: – . = – 4 2 = 4 = 2
Para = – 2 = 2
Para = 2 = – 2
Logo: S = {– 3, – 2, 2}}
2. Resolva a equação x3 – 6x2 – 4x + 11x – 6 = 0 sabendo que a soma de duas raízes é igual a 5.
+=5 ..𝛾=6
++𝛾=6 1
5 +𝛾=6+𝛾=1 .=6
+=5 = 2 e = 3 ou
Resolvendo encontramos
.=6 =3e=2
Portanto: S = {1, 2, 3}
3. Resolva a equação x3 –x2 – 2x + 4 = 0 sabendo que uma das raízes é igual a – 2 e as outras
são números naturais consecutivos.
=–2
𝛾 = + 1 (números naturais consecutivos)
++𝛾=1
–2+++1=1
– 2 + 2 + 1 = 1 2 = 2 = 1
𝛾=+1𝛾=2
Portanto: S = {– 2, 1, 2}
EXERCÍCIOS
22) Determine o conjunto verdade da equação x 3 – 2x2 – 5x + 6 = 0 sabendo que a soma de duas
raízes é igual a 4.
+=4
𝒃 (−𝟐)
++𝜸=– – = 2 + + 𝜸 = 2, logo 4 + 𝜸 = 2 𝜸 = 2 – 4 𝜸 = – 2
𝒂 𝟏
𝒅 𝟔 –𝟔
..𝜸=– ..𝜸=– . .( – 2) = – 6 . = −𝟐 . = 3
𝒂 𝟏
+=4 +=4–
. = 3 . (4 – ) = 3 4 – 2 – 3 = 0
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 359
23) Resolva a equação 2x3 – x2 – 18x + 9 = 0 sabendo que possui duas raízes simétricas.
=–
𝒃 (−𝟏) 𝟏 𝟏 𝟏
++𝜸=– =– = ⇒–++𝜸= ⇒𝜸=
𝒂 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
𝟗
𝒅 𝟏 𝟗 –
𝟐
..𝜸=– ⇒.. =– ⇒. = 𝟏 = –9
𝒂 𝟐 𝟐
𝟐
Como = – , então substituindo em . = – 9 temos, – . = – 9 ⇒ 2 = 9 ⇒ = √𝟗 ⇒ = ± 3
Para = 3 ⇒ = – 3 Para = – 3 ⇒ = 3
𝟏
S = {– 3, 3, }
𝟐
24) Resolva a equação 3x3 – 16x2 + 23x – 6 = 0 sabendo que a soma de duas raízes é igual a 5.
+=5
𝒃 (−𝟏𝟔) 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔−𝟏𝟓 𝟏
++𝜸=– – = ++𝜸= , logo 5 + 𝜸 = 𝜸= –5𝜸= 𝜸=
𝒂 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
𝒅 ( – 𝟔) 𝟏
..𝜸=– ..𝜸=– . .( ) = 2 . = 2 . 3 . = 6
𝒂 𝟑 𝟑
+=5 +=5–
. = 6 . (5 – ) = 6 5 – 2 – 6 = 0
25) Resolva a equação x3 – 9x2 + 26x – 24 = 0 sabendo que suas raízes são números naturais
consecutivos.
𝒃 (−𝟗) 𝟔
, + 1, + 2 + + 1+ + 2 = – + + 1+ + 2 = – 3 = 9 – 1 – 2 3 = 6 = =2
𝒂 𝟏 𝟑
, + 1, + 2 2 , 2 + 1, 2 + 2 S = { 2, 3, 4}
RAÍZES RACIONAIS
Se a equação anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a0 = 0 de coeficientes inteiros, admitir como
𝑝
raízes números racionais (expressos na forma , onde p e q são primos entre si), então p é
𝑞
divisor de a0 e q é divisor de an.
Exemplo:
p é divisor de 6 p { 1, 2, 3, 6 }
q é divisor de 2 q { 1, 2}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 360
𝑝 1 3
As possíveis raízes racionais { 1, 2, 3, 6, , }.
𝑞 2 2
EXERCÍCIOS
q é divisor de 15 q { 1, 3, 5, 15}
𝒑 𝟏 𝟏 𝟏
{ 1, , , }.
𝒒 𝟑 𝟓 𝟏𝟓
q é divisor de 3 q { 1, 3}
𝒑 𝟏
{ , 1, 3}.
𝒒 𝟑
q é divisor de 1 q { 1}
𝒑
{ 1, 2, 3, 4, 6, 12}.
𝒒
S = { 2, – 2, – 3}
q é divisor de 1 q { 1}
𝒑
{ 1, 3, 9}
𝒒
–3 1 3 –3 –9
1 1 . (– 3) + 3 0 . (– 3) + (– 3) – 3 . (– 3) – 9
1 0 –3 0
Q(x) = x2 – 3
x2 – 3 = 0 x2 = 3 x = ± √𝟑 (irracionais)
S={–3}
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier Coleção Horizontes -Capítulo 20 Equações Polinomiais ~ página 361
Noções de Matemática
Financeira 21
PORCENTAGEM
Ao escrevermos 13% lemos “treze por cento” e significa que estamos considerando 12 partes
em cada 100.
13
13% = é uma razão centesimal (razão de consequente 100)
100
Razões como essa de consequente igual a 100 são denominadas de taxas percentuais.
O valor correspondente à taxa percentual é chamado de porcentagem.
Exemplos:
1. 10% de 70 é igual a 7
10
x 70 = 7 porcentagem
100
Pelos dois últimos exemplos notamos que: aplicando uma taxa percentual que chamamos de i
sobre um valor c, determinamos uma porcentagem p.
C corresponde ao inteiro 100%
P corresponde à fração i%
Sendo uma regra de três simples e direta, escrevemos:
𝐶 100
=
𝑃 𝑖
Utilizando esta expressão podemos calcular o valor da porcentagem p ou da taxa percentual i
ou do capital (principal) C, conhecido o valor das outras duas.
Exemplos:
1. Numa cidade de 5000 habitantes, 1200 são mulheres. Determinar a taxa percentual de
mulheres.
𝐶 100
C = 5000 Em = , isolando i temos:
𝑃 𝑖
100𝑝
p = 1200 i=
𝑖
100 .1200
i=? i= = 24%
5000
2. Um quadrado tem uma área igual a 9m 2. Se aumentarmos o lado de 50%, qual o valor da área
desse novo quadrado:
A área do quadrado é A = ℓ2 = 9 ℓ = √9 ℓ = 3 m
𝐶 100
ℓ=C=3 Em = , isolando p temos:
𝑃 𝑖
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 362
𝐶.𝑖
i = 50% p=
100
3.50
p = ? (aumento) p= = 1,5 p = 1,5
100
novo lado = 3 + 1,5 = 4,5 m
nova área = 4,5 . 4,5 = 20,25 m 2
3. Num cercado, 25% dos animais são cavalos; 40% são bois e há 70 carneiros. Qual o total de
animais?
Total percentual = 100%
Taxa percentual dos carneiros = 100 – 25 – 40 = 35%
𝐶 100
I = 35% Em = , isolando C temos:
𝑃 𝑖
100𝑝
P = 70 C=
𝑖
100 .70
C = ? (total de animais) C= = 200
35
EXERCÍCIOS
3) Uma pessoa aplicou R$ 13.000,00 e teve um rendimento de 18% sobre o valor aplicado. Qual
foi o valor do seu rendimento?
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟑.𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
= ⇒ = ⇒ p = 130 . 18 ⇒ p = 2.340 R$ 2.340,00
𝑷 𝒊 𝒑 𝟏𝟖
4) O valor de uma passagem de ônibus foi majorado de R$ 1,10 para R$ 1,35. Qual foi a taxa
percentual aproximada do aumento?
𝒄 𝟏𝟎𝟎 𝟏,𝟏𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟓
P = 1,35 – 1,10 = 0,25
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝟎,𝟐𝟓
=
𝒊
⇒ 1,10 . i = 25 ⇒ i = 𝟏,𝟏𝟎 ⇒ i ~ 22,73%
5) Numa classe 40% dos alunos são meninas e os meninos são 27. Calcule o número de alunos
desta classe.
𝒄 𝟏𝟎𝟎 𝒄 𝟏𝟎𝟎
C = ? Total de alunos
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝒄−𝟐𝟕
=
𝟒𝟎
⇒ 40 . c = 100.(c – 27) ⇒ 40 . c = 100 . c – 2700⇒ 100c – 40c = 2700
P = c – 27 (meninas)
𝟐𝟕𝟎𝟎
I = 40% 60c = 2700 ⇒ c = = 45
𝟔𝟎
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 363
6) Comprando uma calça à vista, obtenho um desconto de R$ 9,00 correspondente a 20% do seu
preço. Calcule o preço da calça.
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟗𝟎𝟎
𝑷
=
𝒊
⇒ 𝟗
=
𝟐𝟎
⇒ 20.c = 900 ⇒ c= 𝟐𝟎
⇒ c = 45 R$ 45,00
7) Se a área de um círculo foi aumentada de 314 cm 2 para 490,625 cm2, qual foi a taxa percentual
de aumento dada ao seu raio? Dado √156,25 = 12,5.
𝟑𝟏𝟒
A1 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ 314 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ = 𝒓𝟐 ⇒ r = √𝟏𝟎𝟎 ⇒ r1 = 10
𝝅
𝟒𝟗𝟎,𝟔𝟐𝟓
A2 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ 490,625 = 𝝅𝒓𝟐 ⇒ 𝝅
= 𝒓𝟐 ⇒ r = √𝟏𝟓𝟔, 𝟐𝟓 ⇒ r = 12,5
8) Um livro tem marcado seu preço na capa: R$ 36,00 e é vendido pelas livrarias com 30% de
lucro sobre o preço da capa. Quanto lucrou um livreiro que vendeu 280 desses livros?
𝑪 𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟔 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖𝟎
= ⇒ = ⇒ 100p = 36 . 30 ⇒ p = R$ 10,80
𝑷 𝒊 𝒑 𝟑𝟎 𝟏𝟎𝟎
9) Três cidades devem fornecer ao exército 4800 homens. A primeira tem 30.000 habitantes; a
segunda 50.000 e a terceira 80.000. Quantos homens deve fornecer cada cidade?
Sugestão: total = 30.000 + 50.000 + 80.000 = 160.000;
Percentual da 1ª cidade = 3.000.000 : 160.000 = 18.75%.
50.000 𝑥 100 80.000 𝑥 100
i2 = 160.000
= 31,25% i3 = 160.000
= 50%
JUROS
O pagamento feito pelo uso de dinheiro tomado emprestado ou aplicado, nos dá uma ideia de
juros.
O dinheiro tomado emprestado ou aplicado é chamado de capital ou principal; o dinheiro
pago pela utilização desse capital recebe o nome de juro, que é função do número de períodos de
tempo t ou n e da taxa de juros i..
TAXA DE JUROS
Taxa percentual corresponde ao juro do capital $ 100 no período determinado pela unidade
de tempo.
Exemplo:
i = 3% a.m. (ao mês), significa que a cada $ 100 aplicados rendem $ 3 de juros por mês.
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 364
TAXA UNITÁRIA
Corresponde ao juro do capital $ 1 no período determinado pela unidade de tempo..
Exemplo:
i = 0,15 a.a. (ao ano), significa que a cada $ 1 aplicado rende $ 0,15 de juro por ano.
Nota:
Para transformar a taxa percentual em taxa unitária basta dividir a taxa percentual por 100.
Naturalmente, da unitária para a percentual multiplicamos a unitária por 100.
Exemplos:
Percentual unitária
30% a.a. 0,30 a.a.
1,5% a.,. 0,015 a.m.
JUROS SIMPLES
Cálculo do Montante
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 365
Importantíssimo:
a) Para a utilização dessa duas expressões de juros e montante na resolução de problemas
de juros simples, a taxa ( i ) e o prazo como número de períodos (n) devem referi-se à
mesma unidade de tempo, ou seja, se o tempo está expresso em anos, a taxa tem que ser
anual, se o tempo em meses, a taxa deve ser mensal e assim por diante. Caso contrário,
devemos fazer as devidas conversões.
b) A taxa de juros utilizada nas fórmulas de juros e montante deve ser sempre a taxa unitária.,
Exemplos:
1. Calcular os juros simples produzidos pela aplicação de R$ 3.600,00 à taxa de 15% a.a., durante
6 meses.
C = R$ 3.600,00
i = 15% a.a. : 100 temos a taxa unitária 0,15 a.a.
6 1
n = 6 meses convertidos em anos temos = ano
12 2
J=?
J=C.i.n
1
J = 3.600 . 0,15 . = 270
2
J = R$ 270,00
2. Qual o capital que produziu R$ 300,00 a 20% a.t. (ao trimestre) durante 9 meses?
C=?
J = R$ 300,00
i = 20% a.t. : 100 temos a taxa unitária 0,20 a.t.
n = 9 meses = 3 trimestres
J=C.i.n ou C.i.n=J
𝐽 300
C = R$ 500,00 C= C= = 500
𝑖 .𝑛 0,20 .3
3. Determine o tempo em que aplicando o capital R$ 12.000,00 rendeu de juros R$ 240,00 à taxa
de 0,2% a.m.
C = R$ 12.000,00
J = R$ 240,00
i = 0,2% a.m. : 100 temos a taxa unitária 0,002 a.m.
J=C.i.n ou C.i.n=J
𝐽 140
n= C= = 10
𝐶 .𝑖 12.000 .0,002
n = 10 meses
4. Qual é a taxa mensal que aplicada ao capital de R$ 20.000,00 em 3 anos rende R$ 36.000,00?
C = R$ 20.000,00
J = R$ 1200,00
i=?
n = 3 anos x 12 = 36 meses
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 366
J=C.i.n ou C.i.n=J
𝐽 36.000
i= C= = 0,05
𝐶 .𝑛 20.000 .36
i = 0,05 a.m. (taxa unitária)
i = 0,05 x 100 = 5% a.m.
5. Qual o montante que o capital de R$ 5.000,00 aplicado a uma taxa de 3,6% a.m. atinge em 20
dias?
C = R$ 5.000,00
M=?
i = 3,6% a.m. : 30 = 0,12% a.d. (ao dia) : 100 = 0,0012 a.d.
n = 20 dias
M = C(1 + i . n)
M = 5.000(1 + 0,0012 . 20)
M = 5.000 (1 + 0,024) = 5.000 . 1,-24 = 5.120
M = R$ 5,120,00
EXERCÍCIOS
12) Qual o montante produzido por R$ 4.000,00 em 4 meses à taxa de 12% a.a.?
C = 4.000 M = C(1 + i . n)
𝟏
i = 12% a.a. = 0,12 a.a. M = 4.000 (1 + 0,12 . )
𝟑
𝟒 𝟏
n = 4 meses = = ano M = 4.000 ( 1 + 0,04) ⇒ M = 4.000 . 1,04 ⇒ M = R$ 4,160,00
𝟏𝟐 𝟑
13) Durante quanto tempo devo aplicar um capital de R$ 40.000,00 a 20% a.a. para obter uma
importância de juros igual ao capital aplicado?
J = C = 40.000 J=C.i.n
i = 20% a.a. = 0,2 a.a. 40.000 = 40.000 . 0,2 . n
𝟒𝟎.𝟎𝟎𝟎
n=? n= = 5 anos
𝟖𝟎𝟎𝟎
14) Calcule os juros simples resultantes da aplicação de R$ 3.000,00 a uma taxa de 15% a.a. por
um período de 9 meses.
C = 3.000 J=C.i.n
𝟑
i = 15% a.a. = 0,15 a.a. J = 3.000 . 0,15 .
𝟒
𝟗 𝟑 𝟏.𝟑𝟓𝟎
n = 9 meses = = ano J= ⇒ J = R$ 337,50
𝟏𝟐 𝟒 𝟒
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 367
16) Um investidor aplicou R$ 20.000,00 por 30 dias a uma taxa de 12% a.a.; R$ 25.000,00 por 42
dias a uma taxa de 15% a.a. e R$ 32.000,00 por 60 dias a uma taxa de 30% a.a. Qual o total
de juros que ele obteve?
C1 = 20.000 C2 = 25.000 C3 = 32.000
i1 = 12% a.a. = 0,12 a.a. i2 = 15% a.a. = 0,15 a.a. i3 = 30% a.a. = 0,3 a.a.
𝟏 𝟒𝟐 𝟐 𝟏
n1 = 1 mês = ano n2 = 42 dias = ano n3 = 2 mês = = ano
𝟏𝟐 𝟑𝟔𝟎 𝟏𝟐 𝟔
J1 = C . i . n J2 = C . i . n J3 = C . i . n
𝟏 𝟒𝟐 𝟏
J1 = 20.000 . 0,12 . J2 = 25.000 . 0,15 . J3 = 32.000 . 0,3 .
𝟏𝟐 𝟑𝟔𝟎 𝟔
J1 = R$ 200,00 J2 = R$ 437,50 J3 = R$ 1.600,00
17) Qual será o valor do capital acumulado após 11 meses e 10 dias, produzido por R$ 1.200,00
aplicados a 15% ao bimestre?
C=? M = C(1 + i . n)
𝟏𝟓 𝟏
i = 15% a.b. = a.d. = = 0,25% a.d. = 0,0025 a.d M = 1.200 (1 + 0,0025 . 340)
𝟔𝟎 𝟒
n = 11 meses + 10 dias = 11 x 30 + 10 = 340 dias M = 1.200 . 1,85 ⇒ M = R$ 2.220,00
19) A que taxa foi emprestado o capital de R$ 15.000,00, que em 3 anos rendeu R$ 1.800,00?
C = 15.000 J=C.i.n
i=? 1.800 = 15.000 . i . 3
n = 3 anos 1.800 = i . 45.000
𝟏.𝟖𝟎𝟎
J = 1.800 i= ⇒ i = 0,04 = 4%
𝟒𝟓.𝟎𝟎𝟎
20) Qual foi o capital que aplicado em 6 meses à taxa de 18% a.a. produziu o montante de R$
915.600,00?
C=? M = C(1 + i . n)
𝟏
i = 18% a.a. = 0,18 a.a 915.600 = C. (1 + 0,18 . )
𝟐
𝟏 𝟗𝟏𝟓.𝟔𝟎𝟎
n = 6 meses = ano C= ⇒ C = R$ 840.000,00
𝟐 𝟏,𝟎𝟗
M = 915.600
JUROS COMPOSTOS
Vimos que no regime de capitalização composta, os juros do 1º período são calculados em
função do capital inicial e incorporados a ele formam o novo capital para o cálculo dos juros do 2º
período e assim por diante.
Cálculo do Montante
Seja um capital C aplicado a juros compostos, à taxa unitária i durante um determinado
período n. No final de cada período teremos um montante M:
No final do 1º período:
J1 = C . i M1 = C + Ci M1 = C(1 + i)
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 368
No final do 2º período:
J2 = C(1 + i)i M2 = C(1 + i) + C(1 + i)i M2 = C(1 + i)2
No final do 3º período:
J3 = C(1 + i)2i M3 = C(1 + i)2 + C(1 + i)2i M3 = C(1 + i)3
Exemplos:
Como M = C + J, então:
J=M–C
J = 5832 – 5000
J = R$ 832,00
2. Qual o capital que, aplicado a juros compostos à taxa de 3% a.d. (ao dia), produz em 5 dias um
montante de R$ 231,85?
Dados: log 1,03 = 0,0128 e log 1,16 = 0,0642
i = 3% a.d. = 0,03 a.d. M = C(1 + i)n = M
n = 5 dias C(1 + 0,03)5 = 231,85
M = R$ 231,85
C=? chamando x = 1,035 e aplicando log:
log x = log 1,035
log x = 5 . log 1,03
log x = 5 . 0,0128
log x = 0,0642 x = 1,16
231,85
C= 200
1,16
Então: C = R$ 200,00
3. Por quanto tempo o capital de R$ 600,00 deve ser aplicado a juros compostos à taxa de 6%
a.m. para que o montante produzido seja de R$ 902,18?
Dados: log 1,06 = 0,0253 e log 1,503 = 0,1771
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 369
C = R$ 600,00 M = C(1 + i)n
i = 6% a.m. = 0,06 a.m. 902,18 = 600(1 + 0,06)n
902,18
M = R$ 902,18 1,06n = 1,06n = 1,503
600
N=? log 1,06n = log 1,503
𝑙𝑜𝑔 1,503
n=
log 1,06
0,1771
n = 0,0253 7 n = 7 meses
4. Que taxa devo aplicar ao capital de R$ 80.000,00 a juros capitalizados mensalmente durante 2
meses para obter os juros de R$ 16.800,00?
Dados: log 1,21 = 0,0828 e log 1,10 = 0,04139
C = R$ 80.000,00 M = C(1 + i)n
n = 2 meses 96.800 = 80.000 (1 + i)2
96800
M = C + J = 80.000 + 16.800 = R$ 96.800,00 = (1 + i)2 (1 + i)2 = 1,21
80000
I=? log (1 + i)2 = log 1,21
2 . log (1 + i) = 0,0828
0,0828
log (1 + i) = = 0,04139
2
1 + i = 1,10 i = 0,10 ou i = 10% a.m.
EXERCÍCIOS
J=? M = R$ 77.681,50
23) Qual o capital que aplicado a juros compostos a 7,5% a.a. produz o montante de R$ 76.930,81
em 15 anos? Dados: log 1,075 = 0,0314 e log 2,9589 = 0,4711
C = 65.000 M = C(1 + i)n x = (1 + 0,02)9
i = 2% a.m. = 0,02 a.m M = 65.000. (1 + 0,02)9 log x = 9. Log 1,02
n = 3 trimestres = 9 meses M = 65.000. (1,02)9 log x = 9. 0,0086
M = R$ 77.681,50
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 370
24) Durante quanto tempo devo aplicar R$ 15.000,00 a juros compostos a 4% a.m. para atingir o
montante de R$ 18.249,79? Dados: log 1,04 = 0,0170 e log 1,22 = 0,0852
C = 15.000 M = C(1 + i)n (1,04)n = 1,2166
i = 4% a.m. = 0,04 a.m 18.249,79 = 15.000. (1 + 0,04)n n . log 1,04 = Log 1,2166
𝟏𝟖.𝟐𝟒𝟗,𝟕𝟗
n=? = (1,04)n n . 0,0170 = 0,0852
𝟏𝟓.𝟎𝟎𝟎
𝟎,𝟎𝟖𝟓𝟐
M = 18.249,79 (1,04)n = 1,2166 n = = 5 meses
𝟎,𝟎𝟏𝟕𝟎
25) O jovem Evaristo tomou emprestado de uma tia amiga R$ 5.000,00 à 25% a.m. Qual será o
montante que irá pagar após 18 meses? Dados: log 1,25 = 0,09691 e log 55,51 = 1,7443
C = 5.000 M = C(1 + i)n x = (1,25)18
18
i = 25% a.m. = 0,25 a.m M = 5.000. (1 + 0,25) log x =18 . log 1,25 = 18 . 0,09691
n = 18 meses M = 5.000. (1,25)18 log x = 1,74438
M=? M = 5.000. 55,51 ⇒ M ~ R$ 277.550,00 x = 55,51
26) Descontando um título de valor nominal (montante) R$ 6.000,00 a 15% a.m. antecipado em 20
meses, qual o capital recebido? Dados: log 1,15 = 0,06069 e log 16,366 = 1,2139
M = 6.000 M = C(1 + i)n x = (1,15)20
20
i = 15% a.m. = 0,15 a.m 6.000 = C. (1 + 0,15) logx = 20 . log 1,15 = 20 . 0,06069
n = 20 meses 6.000 = C. (1,15)20 log x = 1,2139
𝟔.𝟎𝟎𝟎
C=? 6.000 = C. 16,366 ⇒ C = ~ R$ 366,60 x = 16,366
𝟏𝟔,𝟑𝟔𝟔
27) A que taxa deve aplicar R$ 1.000,00 para obter o montante de R$ 1.266,00 após 8 meses?
Dados: log 1,266 = 0,1024 e log 1,03 = 0,0128
M = 1.266 M = C(1 + i)n (1 + i)8 = 1,266
8
i=? 1.266 = 1000.(1 + i) 8.log (1 + i) = log 1,266
𝟏.𝟐𝟔𝟔 𝟎,𝟏𝟎𝟐𝟒
n = 8 meses (1 + i)8 = log (1 + i) =
𝟏.𝟎𝟎𝟎 𝟖
C = 1.000 (1 + i)8 = 1,266 log (1 + i) = 0,0128
28) A que taxa deve aplicar R$ 12.000,00 para atingir o montante de R$ 30.000,00 após 19
meses? Dados: log 2,50 = 0,3979 e log 1,05 = 0,02094
M = 30.000 M = C(1 + i)n (1 + i)19 = 2,5
i=? 30.000 = 12.000.(1 + i)19 19.log (1 + i) = log 2,5
𝟑𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝟎,𝟑𝟗𝟕𝟗
n = 19 meses = (1 + i)19 log (1 + i) =
𝟏𝟐.𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟗
19
C = 12.000 (1 + i) = 2,5 log (1 + i) = 0,2094
digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Matemática Financeira ~ página 371
Noções
de Estatística 22
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
PRELIMINARES
A parte da Estatística que ora nos interessa, organiza, descreve e analisa, sem tirar
conclusões gerais, dados* experimentais colhidos, apresentando-os em tabelas e gráficos de
modo a tornar mais compreensivas e interessantes suas pesquisas.
Entendemos por população estatística a um conjunto de elementos que possuem algo em
comum em relação aos quais colhemos determinadas informações.
Exemplos:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 372
A taxa percentual é obtida dividindo a frequência pelo total e multiplicando por 100.
Exemplo:
4
% da habitação = x 100 = 20%
20
EXERCÍCIOS
1) Foi feita uma pesquisa com um grupo de 30 jovens sobre a personalidade brasileira mais
importante de todos os tempos. Representado por A, B, C e D os nomes das personalidades,
chegamos ao seguinte resultado:
D; C; A; B ; D ; D; D; D; C ; A; D; C; A; C; D; A; A; D; D; C; D; A; B; D ; A; A; B; D ;A ;C
Com base nestes dados pede-se:
a) a tabela com a frequência e a taxa percentual;
b) o gráfico de setores.
a)
A 9 30 % 108º
B 3 10% 36º
C 6 20 % 72º
D 12 40% 144º
30 100%
b)
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 373
2) Numa das delegacias de uma grande cidade há uma tabela das pessoas que se queixaram de
roubo ou furto da carteira. Na última semana, a referida tabela apresentava os seguintes
dados:
Dia da semana Nº de queixas Faça:
3) O gráfico de setores abaixo representa o rebanho bovino de quatro estados brasileiros (A; B; C
e D). Se o estado C possui 1.200.000 cabeças, qual o total de cabeças destes 4 estados?
Nº de cabeças
Estados T.P. Graus
frequência
A 4.500.810 41,67% 150º
B 2.700.270 25% 90º
C 1.200.000 11.11% 40º
D 2.400.000 22.22% 80º
10.801.080 100%
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 374
4) O gráfico de setores , extraído da Folha de São Paulo de 05/01/1999, representa a divisão de
Senado Norte-americano. Com base neste gráfico, pergunta-se: Quantos graus mede o setor
circular referente aos democratas?
Taxa
Senado Graus
Percentual
Republicanos 55% 198º
Democratas 45% 162º
100% 360º
𝟒𝟓
45% x 360 º ⇒ x 360 º ⇒ 0,45 x 360º = 162º
𝟏𝟎𝟎
5) O gráfico de setores abaixo foi extraído da sinopse estatística do Brasil de 1977 – IBGE –
supondo que a taxa percentual dos produto minerais corresponde a 5.400.000 dólares; calcule:
a) a frequência em dólares dos demais produtos;
b) quantos graus mede o setor circular referente aos produtos das indústrias químicas e das
indústrias conexas.
a)
Produtos Frequência T.P. b)
Minerais 5.400.000 27% Indústrias químicas /conexas
12% de 360º = 0,12 x 360º = 43,2º
Máquinas/material elétrico 5.200.000 26%
Metais 2.800.000 14%
Indústrias químicas /conexas 2.400.000 12%
Transporte 1.000.000 5%
Outros 3.200.000 16%
20.000.000 100%
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 375
Exemplo:
Dada a tabela de frequência e a taxa percentual, construa o gráfico em colunas e o gráfico em
barras:
Milhões de Taxa
País
Ovinos Percentual
E.U.A 10 10%
Uruguai 15 15%
Peru 15 15
Brasil 25 25%
Argentina 35 35%
100 100%
EXERCÍCIOS
6) Usando a tabela com a frequência calculada no exercício 1 deste capítulo, construa os gráficos
em colunas e em barras.
15
12 D 12
personalidades
10 9
citações
C 6
6
5 3 B 3
A 9
0
A B C D 0 5 10 15
personalidades citações
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 376
7) Construa os gráficos em colunas e em barras referentes ao gráfico de setores citado no
exercício 3 deste capítulo. Sugestão: Calcule as frequências dos estados A, B e D.
Solução:
5.000.000 4.500.810
D 2.400.000
4.000.000
2.700.270
Cabeças
Estados
3.000.000 2.400.000 C 1.200.000
2.000.000 1.200.000 B 2.700.270
1.000.000
A 4.500.810
0
A B C D 0 2.000.000 4.000.000 6.000.000
Estados Cabeças
19,44% Argentina
44,44%
países Nº de cabeças T.P. Graus Brasil
Argentina 70.000.000 19,44% 70º 36,12% E.U.A
Brasil 130.000.000 36,12% 130º
E.U.A. 160.000.000 44,44% 160º
360.000.000 100% 360º
4.000.000
3.200.000
2.800.000
3.000.000 2.400.000
2.000.000
1.000.000
1.000.000
0
minerais maq/mat. metais ind. transporte outros
Elétricos Quím/conex
produto
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 377
DISTRIBUIÇÃO AGRUPADA DE FREQUÊNCIAS
Num Pronto Socorro de uma grande cidade, verificando as idades das pessoas atendidas no
dia anterior, vimos a seguinte lista:
3 meses 12 anos 4 anos 18 anos 40 anos 13 anos
51 anos 3 meses 8 anos 22 anos 29 anos 6 dias
23 anos 31 anos 38 anos 2 meses 51 anos 35 anos
37 anos 58 anos 1 ano 6 anos 9 anos 21 anos
5 anos 10 anos 47 anos 5 anos 18 anos 3 anos
6 meses 22 anos 15 anos 54 anos 27 anos 9 anos
12 anos 27 anos 26 anos 8 meses 15 dias 28 anos
29 dias 20 anos 7 anos 20 dias 17 anos 53 anos
6 anos 5 anos 22 anos 38 anos 10 anos 8 anos
38 anos 8 dias 44 anos 1 ano 20 anos 50 anos
Observanos que sendo numerosos os dados , não temos perliminarmente uma visão razoável
da situação; no entanto, verificamos que esses valores estão situados no intervado fechado à
esquerda 0 [ 0, 60 [, ou seja, inclui zero e não inclui 60 anos. Subdividindo em 6 subintervalos
fechados à esquerda e de mesma amplitude, vamos distribuir as frequências conforme o seu
intervalo e calcular as correspondentes taxas percentuais.
Exemplo:
O intervalo de menor frequência é 40 50 com 3 indivíduos: um de 47 anos, outro de 44 e
3
ainda outro de 40 anos. A taxa percentual relativa a essa frequência é x 100 = 5%.
60
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 378
EXERCÍCIOS
10) A Panificadora Pif Paf apresentou no último mês do ano a seguinte relação de salários brutos
em reais de seus funcionários
180 421 802 450 180 180 340 340 180 600
700 180 540 160 400 450 550 750 920 180
200 180 180 150 480 560 180 600 460 380
180 400 340 180 370 400 380 180 500 350
400 600 650 500 720 400 180 700 340 900
180 200 340 180 500 200 550 600 180 450
600 180 800 560 340 200 600 400 180 200
800 400 500 180 940 600 940 600 460 180
Divida em quatro intervalos: 150 350; 350 550; 550 750 e 750 950.
Distribua as frequências agrupadas nestes intervalos e calcule as relativas taxas percentuais.
D :10%
D: A
20% :41,25%
B:
28,75%
12) Observando a altura dos alunos de uma sala de aula, fizemos a seguinte tabela:
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 379
Representação gráfica da distribuição agrupada de frequências
Semelhante ao gráfico em colunas, utilizamos neste caso retângulos contíguos onde cada
base inferior representa um intervalo. Esta representação é conhecida como histograma.
Usando a tabela citada anteriormente, construímos o seu histograma:
Polígono de frequências
No histograma, partindo do ponto médio de um hipotético intervalos – 10 0, ligamos ao
ponto médio da base superior do primeiro retângulo, em seguida, ao ponto médio da base
superior do segundo retângulo e assim por diante, completando no ponto médio do hipotético
intervalo 60 70. Temos assim o chamado polígono de frequências.
EXERCÍCIOS
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 380
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
Completando noss estudo básico de noções de Estatística, vamos apresentar: a mediana, a
moda e a média aritmética chamadas de medidas de posição ou de tendência central que
procuram nos ajudar a conhecer e analisar melhor as características de dados colhidos.
Mediana
Ordenando os elementos de um conjunto de dados, o valor situado na posição central chama-
se mediana. Assim como na Geometria, a mediana divide a distribuição em duas partes com o
mesmo número de elementos.
Exemplos:
1. Determine a mediana (Md) no conjunto de dados A = {3, 4, 3, 8, 2, 5, 7, 6, 2}
Ordenando os elementos:
2 2 3 3 4 5 6 7 8
Assim, a mediana é o quinto termo, o 4: Md = 4
EXERCÍCIOS
𝟖+𝟎
b) B = {4, 5, 6, 7, 8, 0, 3, 2, 1, 9} Md = =4
𝟐
Moda
Num conjunto de dados ou numa distribuição de frequências, o valor (ou valores) que
comparece mais vezes é chamado de moda.
Exemplos:
1. Determine a moda (Mo) no conjunto de dados A = {4, 4, 5, 6, 6, 6, 7, 8, 9}.
A moda é o 6 que comparece 3 vezes: Mo = 6
2. Determine a moda (Mo) no conjunto de dados B = {20, 30, 40, 50, 60, 70}.
Neste exemplo não há moda pois todos os elementos comparecem um número igual de vezes.
3. Determine a moda (Mo) no conjunto de dados C = {180, 80, 300, 180, 80, 20}.
As modas são Mo = 180 e Mo = 80 que comparecem duas vezes.
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 381
Média aritimética
A média aritmética (Ma) do conjunto de dados A = {3, 3, 4, 5, 6, 7, 8} é dada por:
3+3+4+5+6+7+8 36
Ma = = = 5,14
7 7
EXERCÍCIOS
b) B = {8, 9, 3, 4, 3, 3, 4, 8, 8, 1, 2} Mo = 8; Mo = 3
16) Os dados abaixo extraídos da Folha de São Paulo de 21/01/1999 apresentam quanto os
bancos das montadoras têm a receber de cerca de 57 mil clientes que financiaram carros com
correção pelo dólar e ainda não quitaram a dívida. Com base nestes dados:
a) construa o gráfico em colunas;
b) faça o gráfico de setores;
c) determine a mediana;
d) determine a moda;
e) calcule a média aritmética.
Saldo devedor
Bancos T.P. Graus
(milhões de US$
Volkswagen 100 18,18% 65º
Fiat 100 18,18% 65º
GM 150 27,27% 100º
Ford 200 36,36% 130º
550 100% 360º
a) b)
250 200
milhões de dólares
200 150
150 100 100 VW:…
100 Fiat:
50 18,18%
0 GM:
27,27%
Ford:
36,36%
Bancos
𝟏𝟎𝟎+𝟏𝟓𝟎
c) Md = ⇒ Md = US$ 125.000.000,00 d) Mo = US$ 100.000.000,00
𝟐
𝟏𝟎𝟎+𝟏𝟎𝟎+𝟏𝟓𝟎+𝟐𝟎𝟎 𝟓𝟓𝟎
e) Ma = ⇒ Ma = ⇒ Ma = US$ 137.500.000,00
𝟒 𝟒
Páginas digitadas por Ivan Francisco Xavier - Coleção Horizontes - Capítulo 22 Noções de Estatística ~ página 382