Projeto Geométrico de Rodovias

Profa. Me. Aline Colares do Vale

 UNIDADE IV

ESTRUTURA DA AULA

• Classificação materiais

• Equipamentos usados em terraplenagem

• Cálculo de Volumes

• Diagrama de massas

Projeto Geométrico Rodovias

 UNIDADE IV

TERRAPLENAGEM

Fonte: Autor

Projeto Geométrico Rodovias

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TERRAPLENAGEM – Conceitos básicos

Definição:
• Conjunto de operações necessárias para a remoção do
excesso de terra para locais onde esteja faltando, no
contexto de uma obra de engenharia.

• Operações Básicas:
 Escavação
 Carga do material escavado
 Transporte
 Descarga e espalhamento
 Compactação Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Conceitos básicos

Classificação dos materiais quanto a resistência ao
desmonte:
 1ª Categoria – Escavação com lâminas
 2ª Categoria – Escavação com escarificadores
 3ª Categoria – Desmonte com explosivos

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Conceitos básicos

 1ª Categoria – Escavação com lâminas
Terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de
decomposição, seixos rolados ou não, com diâmetro inferior a 15 cm, qualquer
que seja o teor de umidade, compatíveis com a utilização de dozer, scraper
rebocado ou motorizado

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Conceitos básicos

 2ª Categoria – Escavação com escarificadores
Rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de
pedra de volume inferior a 1 m3, matacões e pedras de diâmetro médio
inferior a 15 cm, cuja extração se processa com emprego de explosivos,
máquinas de terraplanagem e ferramentas manuais comuns.

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Conceitos básicos

 3ª Categoria – Desmonte com explosivos

Rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito,
cuja extração e redução se processam com o emprego contínuo de explosivo.

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Equipamentos
 MÁQUINAS MOTRIZES E OPERATRIZES
Trator de esteiras

Trator de pneus
Fonte: Autor
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TERRAPLENAGEM – Equipamentos
 MÁQUINAS MOTRIZES E OPERATRIZES

Rolo compactador - Liso

Rolo compactador – Pé de carneiro

Fonte: Autor
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TERRAPLENAGEM – Equipamentos
 MÁQUINAS MOTRIZES E OPERATRIZES

Escavaderia Caminhão Caçamba

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Equipamentos
 MÁQUINAS MOTRIZES E OPERATRIZES

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TERRAPLENAGEM – Equipamentos

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TERRAPLENAGEM – Cálculo de volumes

• O custo do movimento de terra é significativo em relação ao custo total da

estrada.

• O equilíbrio entre volumes de cortes e aterros acarreta em menores custos

de terraplenagem.

• Para o engenheiro projetista de estradas, uma das principais metas durante

a elaboração de um projeto é encontrar uma solução que permita a
construção da estrada com o menor movimento de terras possível.

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TERRAPLENAGEM – Cálculo de volumes

• O cálculo do volume de terra a mover

numa estrada, é realizado supondo a
existência de sólidos geométricos, cujo
volume pode ser facilmente calculado.
• Os sólidos geométricos usualmente
considerados são os prismóides
formados entre duas seções
transversais, geralmente locadas em
cada estaca.
Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Cálculo de volumes

• Para o prismóide o volume é calculado usando a seguinte equação:

𝐿
𝑉 = × (𝐴1 + 4 × 𝐴𝑚 + 𝐴2 )
6

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Cálculo de volumes

• Exercício – Calcular o volume da seção representada abaixo pela fórmula do

prismóide.

𝐿
𝑉 = × (𝐴1 + 𝐴2 )
2

20
𝑉= × (180 + 4 × 144 + 100)
6

𝑽 = 𝟐. 𝟖𝟓𝟑, 𝟑𝟑𝒎³
Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Cálculo de volumes

• Ou de forma mais simples, considerando as áreas médias:

𝐿
𝑉 = × (𝐴1 + 𝐴2 )
2

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Cálculo de volumes

• Exercício – Calcular o volume da seção representada abaixo pela fórmula das

áreas médias.

𝐿
𝑉 = × (𝐴1 + 𝐴2 )
2

20
𝑉= × (180 + 100)
2

𝑽 = 𝟐. 𝟖𝟎𝟎𝒎³
Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Diagrama de Massas

• O diagrama de massas (ou de Brückner), facilita a análise da distribuição dos

materiais escavados, permitindo o enfoque gráfico.

• Vantagem: possibilidade de se estudar a distribuição dos volumes de terra

com rapidez e precisão aceitáveis, auxiliando no cálculo da distância
média de transporte. Para a construção do diagrama, calculam-se
inicialmente as chamadas Ordenadas de Brückner.

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TERRAPLENAGEM – Diagrama de Massas

• Limitações do Método:

– Considera-se que a massa de terra encontra-se concentrada no

perfil correspondente;

– A movimentação interna ao perfil não é considerada;

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TERRAPLENAGEM – Diagrama de Massas

• O diagrama de massas é a representação gráfica dos volumes acumulados e

compreende a visualização da movimentação de terra longitudinal e lateral ao
longo da diretriz da rodovia, facilitando a elaboração do projeto de
terraplenagem.

• De um modo geral, destina-se a:

 Estudo da compensação cortes-aterros;
 Programação de bota-foras e empréstimos
 Programação dos equipamentos

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TERRAPLENAGEM – Diagrama de Massas

• Ordenadas:
 Volume de Corte = Positivos
 Volume de Aterro = Negativo

• PP – Pontos de passagem:
 Máximo = corte para aterro
 Mínimo = aterro para corte

• Trechos:
 Ascendentes = corte
 Descendentes = Aterro

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Diagrama de Massas

• Compensação Lateral:
– é obtida automaticamente quando do cálculo das ordenadas de Brückner,
pois os volumes de corte e de aterro são considerados em cada seção, de
forma que o acréscimo ou decréscimo nas ordenadas será dado pela
diferença entre os dois volumes considerados.

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TERRAPLENAGEM – Fatores de conversão de volumes

• Contração = Va/Vc = c/a

• Homogeneização = 1/ Contração

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Fatores de conversão de volumes

Homogenização
x 1,11

Contração (90%)
x 0,90 Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Cálculo do diagrama de massas

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TERRAPLENAGEM – Cálculo do diagrama de massas

• Da tabela anterior:
– Coluna (1) – eixo abcissa (eixo
horizontal);
– Coluna (9) – eixo ordenada (eixo vertical)

Fonte: Autor

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TERRAPLENAGEM – Cálculo do diagrama de massas

• Muita atenção deve ser dispensada nesta etapa do projeto

• A escolha do terreno de forma correta, significa economia

• Observar que na tabela de compensação de volumes, se os valores da Linha

de Bruckner, forem decrescentes é que esta região será de aterro, caso
contrário corte

• Lembrar sempre que os cálculos são simples aplicações de geometria básica

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 Referências UNIDADE IV

• PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Paulo: IPC-PIH, 1998.
• SENÇO, W. de. Estradas de rodagem: projeto. São Paulo: USP/Escola Politécnica, 1980.
• LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Apostila. Florianópolis, 2005.
• DNER. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro, 1999. (IPR, Publicação
706)
• DNIT. Diretrizes básicas para estudos e projetos rodoviários: escopos básicos/ instruções de
serviço. 3ª ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR, Publicação 726)
• DNIT. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários: instruções para
apresentação de relatórios. Rio de Janeiro, 2006. (IPR, Publicação 727)
• CNT – Confederação Nacional dos Transportes. www.cnt.org.br

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