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A maior ou menor resistência que um material pode oferecer, durante a sua extração de um
corte, influencia de forma direta o custo desta operação. A especificação de serviço DNER-ES-T 03-70
define 3 (três) categorias de materiais com relação à dificuldade extrativa:
1 2 1) Rocha sã
2) Matacões
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3. FATORES DE CONVERSÃO
Em se tratando de uma mesma massa m a ser terraplenada, é fácil concluir que as variações
nas densidades (ou massas específicas aparentes) do material obedecerão às desigualdades abaixo:
Nota-se, portanto, e a prática confirma esta assertiva, que o material (solos em geral)
compactado no aterro terá uma densidade final superior a aquela do seu local de origem e,
consequentemente, ocupará um volume menor do que o ocupado originalmente. A figura 2.16, anexa,
procura ilustrar os eventos supranumerados.
Em vista do exposto, foram conceituados alguns fatores, aqui designados genericamente por
fatores de conversão, que objetivam permitir a transformação imediata entre os volumes verificados nas
três etapas de terraplenagem retro enumeradas. São eles:
a - Fator de Empolamento:
Pode ser definido, ainda, o parâmetro chamado “empolamento”, que representa, em termos
percentuais, qual o incremento de volume que resulta após a escavação de um material de um corte:
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b - Fator de Contração:
c - Fator de Homogeneização:
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O custo da terraplenagem frequentemente é significativo em relação ao custo total da estrada, portanto deve-se,
sempre que possível, aproveitar o material escavado nos cortes para a construção dos aterros de forma a conseguir o
menor transporte total.
Levantamento de seções
Fonte: Pimenta, 2004
Seção transversal
Fonte: Pimenta, 2004
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Seções transversais
Fonte: Pimenta, 2004
Seção transversal
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2. Pela divisão em figuras geométricas: divide-se a seção em vários trapézios, calcula-se a área de cada
um e soma-se.
Diversos são os procedimentos de cálculo que poderão ser mobilizados com vistas à determinação
dos volumes de cortes e aterros. Alguns, mais elaborados e, portanto, de maior precisão, são compatíveis
com o nível de detalhamento requerido pela fase de projeto, outros, menos requintados, porém de aplicação
mais simples, condizem com o caráter aproximativo pertinentes à fase de anteprojeto. Os primeiros
são aqui chamados de processos precisos e os últimos de processos expeditos.
Nestes procedimentos, os volumes de cortes ou aterros são calculados para os “prismas” compreendidos
compreendidos entre duas seções transversais consecutivas, os quais são denominados interperfis.
• Se tivermos uma seção de corte e uma de aterro ou se pelo menos uma seção for mista, teremos volume de
corte e volume de aterro no mesmo segmento, que deverão ser calculados separadamente.
Calcula-se o volume de forma simplificada como sendo a média das áreas pela distância entre as
seções, uma estaca, 20 metros.
Se as seções forem mistas, calcula-se a média da área de corte vezes a distância de corte mais a
média da área de aterro vezes a distância de aterro.
• Se o terreno entre as seções subsequentes não for muito irregular, o erro advindo do processo não é
considerável e pode ser usado tranquilamente.
• Se o terreno entre seções é muito irregular, então deve-se pegar distâncias menores que uma estaca para
evitar erros maiores.
• Se uma seção for mista e outra não, é só considerar a segunda fórmula e fazer com que a área dois seja
dividida com a de aterro ou corte igual a zero, conforme seja a seção.
resultante da remoção da camada vegetal, ou seja:
Como as operações prévias de limpeza removem a porção superior do terreno natural, é fácil constatar que:
- Para seções em corte, a área (e conseqüentemente o volume, que lhe é função direta) efetiva com que
se pode contar será btida pela diferença entre a área total e a área.
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5. COMPENSAÇÃO DE VOLUMES
Para o engenheiro projetista de estradas, uma das principais metas durante a elaboracao de um projeto e
encontrar uma solucao que permita a construcao da estrada com o menor movimento de terras possível, cumprindo,
logicamente, as normas de um tracado racional.
O custo do movimento de terra e, na maioria dos projetos, significativo em relacao ao custo total da estrada,
sendo portanto um item importante a ser analisado. Nos locais onde os materiais de corte tiverem condicoes de
serem usados nos aterros, o equilibrio entre volumes de cortes e aterros, minimizando emprestimos e/ ou bota-
foras, acarreta em menores custos de terraplenagem.
Para calcular a compensação longitudinal dos volumes, podemos construir uma planilha como a Tabela a do
Diagrama de Massas a seguir.
O diagrama de massas (“mass diagram”) também é conhecido como diagrama de Bruckner, seu
criador. É utilizado para planejar o transporte de terra entre cortes e aterros, bem como calcular suas
quantidades para efeito de valores, objetivando o estudo da distribuição de terras de modo a ter-se o
transporte mais econômico.
Desenhado o perfil (terreno e greide), calculam-se os volumes de cortes (C1, C2, ...Cn) e aterros (A1,
A2, ...An), considerando que os aterros ao serem compactados aumentam de volume.
Para possibilitar a comparação entre volumes de corte e aterro, é necessário o uso de um fator de
conversão de volumes. Dá-se o nome de fator de homogeneização (Fh) à relação entre o volume de material
no corte de origem, e o volume de aterro compactado resultante.
O coeficiente de acréscimo de volume dos aterros é calculado como:
onde:
δS = massa específica aparente seca após compactação no aterro.
δC = massa específica aparente seca do material no corte de origem.
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(1) → estacas
(2) → áreas de aterro.
(3) → áreas de corte.
(4) → somatória das áreas de aterro entre duas seções consecutivas.
Por exemplo: 58,7 + 77,9 = 136,6.
77,9 + 98,4 = 176,3.
...
(5) → somatória das áreas de corte entre duas seções consecutivas.
Por exemplo: 0,0 + 51,4 = 51,4.
51,4 + 63,4 = 144,8.
63,4 + 92,2 = 155,6.
...
(6) → semi distância entre duas seções consecutivas.
(7) → cálculo do volume de aterro: (4) x (6) x 1,3.
(8) → cálculo do volume de corte: (5) x (6) x 1,0.
(9) → cálculo do volume acumulado para a construção do diagrama de massas.
Por exemplo: 0,0 + 1366,0 = 1366,0.
1366,0 + 1763,0 = 3129,0.
3129,0 + 1513,0 = 4642,0.
...
(10) → distribuição dos volumes laterais.
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Com os volumes acumulados construí-se o DIAGRAMA DE BRUCKNER, sobre o mesmo perfil da prancha de
projeto, escolhendo-se uma horizontal de referência e sobre ela marcando-se os volumes acumulados (vertical)
relacionados às estacas.
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