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1. Introdução
Não é possível construir uma estrada em um terreno irregular, ou seja, como ele se encontra na natureza. É
necessario serviços de adequação para que os veículos possam trafegar com segurança e conforto.
Além da irregularidade o terreno pode não possuir capacidade de suporte do subleito para o trafego
constante. Outro problema observado em terrenos naturais é que não possui sistema de escoamento
superficiais, tornando perigoso em dias de chuva.
A seguir apresentamos a série de serviços necessários a adequação do terreno para tráfego de estradas, a
estes serviços denominamos terraplenagem:
desmatamento;
limpeza;
escavação - corte
compactação - aterro
transporte de material excedente
abertura de valas para drenagem
obras civis
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Legenda: FIG 1. SERVIçOS DE TERRAPLENAGEM, TRANS-TERRALHEIRO, 2014. FONTE:
HTTP://WWW.TRANSTERRALHEIRO.COM.BR/
2. Projeto de Terraplenagem
A elaboração do projeto de terraplenagem passa por três etapas:
estudos preliminares;
projeto básico;
projeto executivo.
Estudos Preliminares - Nesta etapa são realizados os estudos geologicos e geotecnicos do solo, estes
estudos permitem verificar os materiais que contituem o trecho da rodovia a ser executado. Ainda durante
esta a etapa serão definidas as seções tranversais típicas a serem adotados.
Projeto Básico - Nesta fase, os diversos materiais devem estar caracterizados ao longo do eixo da via como
materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias, solos moles, solos inadequados para aterros e etc.
Os taludes de corte e aterro devem estar definidos e calculados sempre em relação ao greide projetado.
Deve-se elaborar a movimentação dos volumes de terraplenagem, com as compensações longitudinais, e
caso seja necessário empréstimo deposito de material excedente, sempre em locais licenciados.Importante
nesta etapa é possuir informações suficiente para cálculo do volume de corte e aterro para cotações dos
serviços e permitir o subsidio de informações ao projeto geométrico, visto que o movimento de calculo
advém do projeto da rodovia.
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Projeto Executivo - Desenvolver o projeto básico é o objetivo do projeto executivo. Seu objetivo principal é o
desenvolvimento do projeto em nível final de engenharia, permitindo a determinação dos quantitativos e
do orçamento da obra com maior precisão e a perfeita implantação da obra.
Fórmula de Gauss
Fórmula de Gauss: â¿¿1/2 [x1y2 + x2y3 + ... xny1) - ( y1x2 + y2x3 + ... ynx1)]â¿¿
Quando a seção for mista, deve-se calcular separadamente á área de corte e a de aterro.
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Calcula-se o volume de duas seções consecutivas, multiplicando a média as áreas pela distância entre as
seções. Se as duas seções forem de corte, teremos um volume total de corte, se a seção for aterro, resulta em
uma seção total de aterro, porém se a seção for mista, multiplica-se a média das áreas de corte pela
distância, resultando no volume de corte ou a média das áreas de aterro pela distância assim teremos o
volume de aterro.
Quando a quantidade de solo proveniente das escavações não são suficientes para a construção dos aterros,
há necessidade de executar a operação que chamamos de empréstimo. Esta operação compreende a
execução de aterros devemos encaminhar o local a depósitos, a esta operação chamamos de bota-fora.
Importante ressaltar que quando o material de corte é utilizado para a construção de aterros há
necessidade dos serviços de compactação, com objetivo de atingir densidade suficiente para a estabilidade
do aterro. Chamamos de redução a diferença entre o volume do corte natural (Vn) e o volume do mesmo
sendo:
Vr = volume reduzido
então temos:
Vn = ( 1 /1 - R ) . Vr
Já o fator de redução que indica por quanto devemos multiplicar o volume geométrico do aterro para obter
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ATIVIDADE FINAL
A respeito de terraplanagem é possível afirmar que:
l. O custo do movimento de terra é significativo em relação ao custo
total da estrada, por isso, sempre que possível deve ser feito o
equilíbrio (desde que não crie prejuízos às características geométricas
do projeto) entre volumes de cortes e aterros, evitando-se empréstimos
e/ou bota-foras.
A. I;
B. I e II;
C. II e III;
D. I e III;
E. I, II e III.
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REFERÊNCIA
Pimenta, Carlos R. T. Oliveira, Márcio P. Projeto geométrico de rodovias. 2. ed. São Carlos, SP : Rima, 2004.
Instrução de Projeto, IP-DE-Q00/001, rev. 1 - Departamento de Estradas de Rodagem - SP, 2005
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