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Aula 08
TOPOGRAFIA NA TERRAPLENAGEM
DEFINIÇÃO DE TERRAPLENAGEM
Qualquer trabalho que tenha por fim modificar o relevo natural de um
terreno por meio de cortes ou aterros.
DEFINIÇÃO DE TERRAPLENAGEM
− ESCAVAÇÃO: é um processo empregado para romper a compacidade do solo em seu
estado natural tornando possível o seu manuseio.
DEFINIÇÃO DE TERRAPLENAGEM
DEFINIÇÃO DE TERRAPLENAGEM
O motivo para realizar terraplenagem é que o terreno natural não é adequado ao
tráfego de veículos, ou seja, o terreno é:
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Cortes
Cortes são segmentos que requerem escavação no terreno natural para se
alcançar a linha do greide projetado, definindo assim transversal e
longitudinalmente o corpo estradal.
O greide de uma estrada é o conjunto das alturas a que deve obedecer o perfil
longitudinal da estrada quando concluída. Assim sendo, o perfil longitudinal do
projeto do eixo da estrada é denominado greide. Eles são classificados em retos e
curvos.
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Cortes
As operações de corte compreendem:
Escavação dos materiais constituintes do
terreno natural até a plataforma de
terraplenagem definida pelo projeto
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Cortes
Escavação para rebaixamento do
leito de terraplenagem, nos casos
em que o subleito for constituído
por materiais julgados
inadequados
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Cortes
Escavação nos terrenos de fundação de aterros com declividade excessiva
(comuns nos alargamentos de aterros existentes) para que estes proporcionem
condições para trabalho dos equipamentos e estabilidade às camadas a serem
sobrepostas.
SERVIÇOS DE
TERRAPLENAGEM
Cortes
Alargamentos além do necessáriopara
em
algumas
possibilitarporções
a de cortes
utilização de
equipamentos normais (comuns nos
casos de escavações em cortes já
existentes)
Transporte dos materiais escavados
para aterros ou bota-foras.
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Aterros
Aterros constituem segmentos cuja implementação requer o depósito de
materiais, para a composição do corpo estradal segundo os gabaritos de projeto.
Os materiais de aterro se originam dos cortes e dos empréstimos.
As operações de aterro compreendem a descarga, o espalhamento, a
correção da umidade (umedecimento ou aeração) e a compactação dos
materiais escavados, para confecção do corpo e da camada final dos aterros
propriamente ditos, bem como para substituição de volumes retirados nos
rebaixamentos de plataforma em cortes ou nos terrenos de fundação dos
próprios aterros.
SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
CÁLCULO DE VOLUMES
Em um projeto de terraplenagem, uma das principais metas é encontrar uma
solução que permita a construção de uma estrada com o menor movimento de
terras possível, cumprindo as normas vigentes para um traçado racional.
O custo do movimento de terra é significativo em relação ao custo total da
estrada.
O equilíbrio entre volumes de cortes e aterros, minimizando empréstimos
e/ou bota-foras acarreta em menores custos de terraplenagem.
Os que mais pesam na composição do custo final da terraplenagem são:
escavação (m³), transporte (m³/km) e compactação (m³ de aterro pronto).
somente no cálculo de um sólido recebem peso 1 (ponto A por exemplo), pontos que entram no
cálculo do volume de dois sólidos peso 2 (pontos B e F) e finalmente, para pontos utilizados no
cálculo do volume de 3 sólidos peso 3 (ponto E). A partir desta dedução é possível chegar a uma
fórmula geral para o cálculo do volume através do método das alturas ponderadas:
Nesse exemplo:
Nesse exemplo:
Círculo = 14,60 + 12,70 + 10,80 + 9,10 + 14,50 + 5,20 + 12,80 + 3,50 + 9,50 + 1,60 + 3,20
+ 1,40 = 98,9 m
Estrela = 7,00 m
Quadrado = 2,70 + 10,90 + 9,10 + 7,20 + 11,10 + 9,20 + 7,10 + 5,00 + 5,00 + 3,30 =
80,60 m
Nesse exemplo:
V = 1/4 * ∑pesos * Q
V = 1/4 * 581,40 * 20 * 20
V = 58.140,00 m³
COTA DE PASSAGEM
Em alguns casos pode ser necessário que o volume de
corte seja igual ao volume de aterro. Imaginemos que
calculamos para o sólido formado pelas cotas A, B, C e D o
volume de corte para uma determinada cota de escavação.
Agora queremos calcular qual seria a cota para a qual o
volume de corte seja igual ao volume de aterro - COTA DE
PASSAGEM – Cp. Neste caso o volume do sólido ABCD tem
que ser igual ao volume final do paralelogramo formado.
Assim, como a área da base e o volume são os mesmos para
ambos os casos, o que vai mudar é cota de escavação.
COTA DE PASSAGEM
COTA DE PASSAGEM
Então para uma cota de escavação Co encontramos um volume Vo. Agora
queremos calcular um valor de cota de passagem (Cp) para qual o volume de
corte compensaria o volume de aterro.
h = Vo / S
Este valor de h está referenciado ao plano de cota Co, então o valor final da
cota de passagem será:
Cp = Co + h → Cp = Co + Vo/S
COTA DE
PASSAGEM
Vamos então verificar esta fórmula.
Para o exemplo 02, utilizando uma cota
de escavação de 100 m o volume final de
escavação seria 58.140,00 m³.
Lembrando que o espaçamento da
malha é de 20 m e que área total da
mesma é de 7.200,00 m² (20,00 m *
20,00 m * 18 unidades), vamos calcular a
cota de passagem para este caso.
COTA DE
PASSAGEM
Cp = Co + Vo/S
Cp = 108,075 m
COTA DE PASSAGEM
Cp = 108,075 m
Peso 01 = -0,175 m
Peso 02 = 4,000 m
Peso 03 = -3,225 m
Peso 04 = -0,600 m
∑pesos = 0,00 m
V = 0 m³.
Ex3. Calcular o volume de corte e a cota de passagem para a malha dada abaixo.
A cota de escavação é 100m e o lado da malha quadrada mede 20 m. São dadas
as cotas, em metros, de cada um dos vértices da malha.