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Topografia

Turma: Arquitetura
Professora: Fernanda Maia
Cálculo de volume:
Em muitos trabalhos de engenharia é necessário calcular volumes,
como por exemplo, em uma estrada, calcular os volumes de corte e
aterro para a construção da mesma, calcular o volume de água
armazenado em um reservatório, e assim por diante. Normalmente
estes volumes são determinados a partir de dados de levantamentos
topográficos, como as curvas de nível, seções transversais ou malha
de pontos com cotas conhecidas. Segundo IRVINE (1990, p. 183), os
trabalhos de movimentação de terra podem ser divididos em duas
categorias:
 Faixas longas e estreitas, como é o caso de rodovias e ferrovias.
 Grandes áreas, como reservatórios.
Terraplenagem
• O motivo para realizar terraplenagem é que o terreno
natural não é adequado ao tráfego de veículos
– Irregular, não permite velocidade compatível com a
de projeto;
– Curvatura não permite visibilidade suficiente;
– Não possui condições de drenagem;
– Não tem resistência à carga de projeto dos veículos;
– Inclinação muito forte o que não permite um bom
desempenho ou impossibilita o deslocamento
dos veículos no terreno.
Terraplenagem
• Atividades de terraplenagem
– Escavação para retirada de uma quantidade de solo
natural;
– Transporte desta quantidade do local de origem até
um local de destino;
– Colocação deste solo retirado da origem no local do
destino;
– Compactação deste solo quando se fizer necessário;
– Limpeza do terreno (desmatar, limpar a faixa da
estrada).
Terraplenagem
• Os itens que mais oneram o custo de terraplenagem são:
– Escavação, medida em m3
– Transporte, medido em m3 x km;
– Compactação, medida em m3 de aterro pronto.

• Em terrenos ondulados e montanhosos o custo de


terraplenagem é muito significativo.

• Assim, deve-se procurar sempre que possível aproveitar o


material escavado em uma seção como aterro em outra
seção mais próxima possível.
Terraplenagem
A locação é feita por estaqueamento.
Uma estaca corresponde a vinte metros.
Quando essa distância não for inteira,
adicionamos a medida à estaca como mostra o
exemplo abaixo:
• 20 metros = 1 estaca
• 30 metros = 1 estaca + 10 metros
• 55,30 metros = 2 estacas + 15,30 metros
Terraplenagem
A locação é feita por estaqueamento.
Uma estaca corresponde a vinte metros.
Quando essa distância não for inteira,
adicionamos a medida à estaca como mostra o
exemplo abaixo:
• 20 metros = 1 estaca
• 30 metros = 1 estaca + 10 metros
• 55,30 metros = 2 estacas + 15,30 metros
Terraplenagem
A locação é feita por estaqueamento.
Uma estaca corresponde a vinte metros.
Quando essa distância não for inteira,
adicionamos a medida à estaca como mostra o
exemplo abaixo:
• 20 metros = 1 estaca
• 30 metros = 1 estaca + 10 metros
• 55,30 metros = 2 estacas + 15,30 metros
Terraplenagem
Exercício:
b) 6 + 18,56
5.859,56 m. E – 292 + 6 = 298
18,56 + 19,56 = 38,12 > 20.
a) 00 + 00,00
5859,56 / 20 = 292,978 38,12 – 20 = 18,12
292 x 20 = 5840
5859,56 – 5840 = 19,56 m E299 + 18,12m.
E292 + 19,56m.
Terraplenagem
Exercício:

5.859,56 m.

a) 00 + 00,00
b) 6 + 18,56
Terraplenagem
Exercício:

5.859,56 m.

a) 00 + 00,00
b) 6 + 18,56
Terraplenagem
Exercício 2:

Descubra o L total sabendo que:

L
_______________________________________________
Est. 1 = 12 + 15,8 Est. 2 = 215 + 4,9

E1: 12 (x20) + 15,8 = 255,8m.


E2: 215 (20) + 4,9 = 4304,9m.
L = E2 – E1 = 4304,9 – 255,8 = 4049,1m.
Terraplenagem
• Trecho em Curva
• Para o trecho em curva, o estaqueamento é feito de acordo com o
raio da curva, velocidade diretriz, distância de visibilidade, etc. Esses
fatores podem alterar o estaqueamento mudando a distância entre
uma e outra podendo ser de 5, 10 ou 20 metros.
• A locação das curvas deve seguir os dados de projeto e ainda ter
uma planilha de cálculo complementar para se implantar ponto a
ponto o seu eixo. As curvas podem ser locadas por irradiação ou por
deflexão.
• A locação de uma curva por coordenadas geralmente é executada
por equipamentos eletrônicos. Este deve ter uma visão abrangente
da curva a locar, podendo estar posicionado em qualquer local, de
forma a obter as cooordenadas desta estação, através de visadas a
três pontos coordenados no mínimo.
Terraplenagem
• Esquemático de uma seção de corte e aterro
Terraplenagem

• Seções de uma rodovia


Terraplenagem
• A seção transversal é o polígono formado pela plataforma, e
pelos terrenos.

• A cada estaca tem-se uma seção transversal específica.

• Esta seção transversal é que definirá os volumes dos cortes e de


aterros.

• As seções podem ser de três tipos:


– Em corte
– Em aterro
– Mistas (possuem cortes e aterros)
Terraplenagem

• Seções de uma rodovia em corte, aterro e mista.


Terraplenagem

• Seção transversal em corte


Terraplenagem
• Cálculo das áreas

• Pode-se usar dois métodos

• Fórmula de Gauss
– Mais usado para seções de corte e aterro

A
1
  x1 y 2  x 2 y 3  L x n y 1   y 1 x 2  y 2 x 3  L y n x 1 
2
Terraplenagem
• Fórmula de Gauss

A
1
2
 x a y b  xb y c  L x f y a   y a xb  y b xc  L y f xa  
Terraplenagem
• Cálculo das áreas

• Divisão da seção em trapézios

• Calcula-se a área de cada um dos trapézios e soma-se


todas as áreas.

• Também, é útil para seções mistas.


Terraplenagem
• Cálculo dos volumes

• Calcula-se o volume entre duas seções transversais


consecutivas.

• Se as duas seções forem de corte, tem-se um volume de


corte.

• Se as duas seções forem de aterro, tem-se um volume de


aterro.
Terraplenagem
• Cálculo dos volumes

• Calcula-se o volume de forma simplificada como sendo a


média das áreas pela distância entre as seções, uma
estaca, 20,0 metros.
V
 As1  As 2  d
estaca
2

• Se as seções forem mistas, calcula-se a média da área de


corte vezes a distância de corte mais a média da área de
aterro vezes a distância de aterro.

V
 Asc 1  Asc 2  A sa 1  Asa 2 
d corte d aterro
2 2
Terraplenagem
• Cálculo dos volumes

• Se o terreno entre as seções subsequentes não for muito irregular, o


erro advindo do processo não é considerável e pode ser usado
tranquilamente.

• Se o terreno entre seções é muito irregular, então deve-se pegar


distâncias menores que uma estaca para evitar erros maiores

• Se uma seção for mista e outra não, é só considerar a segunda fórmula


e fazer com que a área dois seja dividida com a de aterro ou corte igual
a zero, conforme seja a seção.
Terraplenagem
• Cálculo do volume

• Os volumes de corte e de aterro podem ser obtidos


somando todos os volumes de corte e aterro entre as
seções.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Como dito, em slide anterior, pelos altos custos de


escavação, deve-se sempre que possível aproveitar o
material de corte como material de aterro em seção
próxima.

• Ao aproveitamento dos cortes para realização de aterros,


dá-se o nome de compensação de volumes.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Há casos que o material escavado não serve para a


construção de aterros.
– Por exemplo: rochas e solo mole.

• Outra situação é que o volume de corte é maior que o de


aterro.

• O material descartado deve então ser transportado e


depositado em local planejado respeitando inclusive e
sobretudo o meio ambiente.

• Essa operação é chamada de bota fora.


Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Há casos que o material escavado é insuficiente para a


construção de aterros.

• Assim, faz-se necessário realizar novas escavações para


poder complementar o volume de aterro.

• O local de escavação deve ser escolhido pelo lado


econômico, técnico e sobretudo o meio ambiente.

• Essa operação de escavação e transporte da nova área de


escavação até o local de aterro é chamada de empréstimo.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Existem situações onde o material disponível de corte está a


uma distância em que o custo de transporte inviabiliza
economicamente o uso dele na área que necessita de
aterro.

• Assim, faz-se um bota fora do corte que está longe e depois


um empréstimo de uma região mais próxima.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Na situação que ocorre corte e aterro em seções


consecutivas, ambos com características similares, deve-se
usar o material compensado no próprio local.

• Com isso, evita-se o transporte, como já dito, que onera


demais a obra.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• A compensação no mesmo segmento é denominada de


compensação transversal ou compensação lateral.

• Para distância média de transporte de até 150,0 m, o


equipamento mais adequado é o trator de esteira.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Compensação transversal ou compensação lateral.


Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Se na situação anterior houver mais volume de corte do que


de aterro no mesmo segmento, deve-se usar o material
compensado no próprio local.

• O volume maior de corte é denominado volume excedente.

• Este volume pode ser usado para compensação transversal


ou na compensação longitudinal.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• Se na situação anterior houver mais volume de aterro do


que de corte no mesmo segmento, deve-se usar todo
material do corte no próprio local do aterro.

• Podendo o restante de volume necessário para o aterro vir


de um compensação longitudinal ou de um empréstimo.

• Assim, este valor é denominado de volume excedente


negativo.
Terraplenagem
• Distribuição do material escavado

• O volume da compensação transversal é sempre o menor


entre o volume de corte e o volume necessário de aterro.

• O volume excedente é sempre a diferença entre os dois.


Terraplenagem
• Redução

• O volume retirado dos cortes quando aplicado nos aterros


deve ser compactado a fim de atingir a estabilidade do
aterro, bem como, a resistência desejada.

• Usualmente, a densidade do solo compactado é maior que


a densidade do solo natural escavado.

• Desta forma, a compactação dos aterros leva a uma


diminuição do volume do material escavado.
Terraplenagem
• Redução

• A redução é a diferença relativa entre o volume de natural


do corte e o volume do mesmo material depois de
compactado no aterro.

• O volume final do aterro compactado é denominado de


volume reduzido.

Vn  Vr
R 
Vn
Terraplenagem
• Redução

• A redução pode ser calculada pela fórmula:


Vn  Vr 1
R Vn  Vr
Vn 1 R

• Onde:
R - Redução
Vn - Volume natural
Vr - Volume reduzido
Terraplenagem
• Redução

• É denominado fator de redução ou coeficiente de redução o


fator que indica quanto deve ser multiplicado o volume
geométrico de aterro para obter o volume necessário para
construir o aterro.
1
ft 
1 R

• O fator de aterro é dado pela fórmula:

• O valor do coeficiente de redução é dependente da


densidade natural do material do corte e do grau de
compactação exigido para o aterro.
Terraplenagem
• Redução

• O valor do coeficiente de redução pode ser obtido por meio


de ensaio do material em laboratório.

• Pode-se adotar um valor médio entre 1,05 e 1,20.

• O fator de redução é também conhecido como fator de


empolamento.
Terraplenagem
• Compensação de volumes
Terraplenagem
• Pode-se o planejamento do movimento de terra de várias
maneiras, como exemplo são apresentadas duas:
– O volume do corte 1 pode ser movido para o aterro 1, do
corte 2 para o aterro 2 e do corte 3 para o aterro 3 e o
corte 4 vai para bota fora.
– O volume do corte 2 pode ser movido para o aterro 1, do
corte 3 para o aterro 2 e do corte 4 para o aterro 3 e o
corte 1 vai para bota fora.
– Além destas, várias outras alternativas podem ser
estudadas.
• O custo varia de uma solução para outra dependendo do
momento de transporte de cada uma.
– Momento de transporte vai ser explicado nas aulas mais
a frente.
Terraplenagem
• Uma das representações do diagrama de massas é
denominada de diagrama de Bruckner ou linha de Bruckner.

• Ela representa o volume acumulado de corte e aterro e


representa também onde inicia o volume de corte até onde
termina, e o mesmo para o aterro.

• Se a linha de Bruckner for plotada na mesma folha do perfil
da rodovia e na mesma escala horizontal, tem-se então o
diagrama de massas.

• No diagrama de massas pode-se observar todos os volumes


de corte e aterro o que facilita em muito a analise dos
movimentos de terra no projeto.
Terraplenagem
• Diagrama de massas - Linha de Bruckner

Volume Volume
de corte de aterro
é igual a é igual a
Va Vb

Volume
Volume de corte
de corte é igual a
é igual a Vc
zero 36
Terraplenagem
• Características do diagrama de Bruckner

• Lados ascendentes
– Representam cortes, pois representam o acúmulo de
material
• Lados descendentes
– Representam aterros, pois representam retirada de
material
• Pontos de máximo
– Representa a passagem de uma seção de corte para
uma de aterro
• Pontos de mínimo
– Representa a passagem de uma seção de aterro para
uma de corte
Terraplenagem
• Características do diagrama de Bruckner

• Linha de terra
– Uma linha horizontal que corta o diagrama de Bruckner.

• Uma linha que corta o diagrama de Bruckner e o toca em


dois pontos dá o volume entre esta linha e o digrama.
Terraplenagem
• Características do diagrama de Bruckner

• Segmentos de área fechada


– Qualquer segmento fechado no diagrama (por um lado
ascendente e por outro descendente) representa uma
compensação entre volumes de corte e aterro.
Terraplenagem
• Características do diagrama de Bruckner

• O volume de corte Vc entre as estacas “a e b” é


compensado no aterro entre as estacas “b e c”.
Terraplenagem
• Características do diagrama de Bruckner

• O volume de corte Vc entre “c e d” é compensado no aterro


entre “a e b”.

• ATENÇÃO: Vc não é representado pela área do gráfico, mas


sim pela diferença de ordenada.!!!!!
Terraplenagem
• O custo varia de uma solução para outra dependendo do
momento de transporte de cada uma.

• O momento de transporte é dado pela multiplicação do


volume escavado pela distância de transporte.

• O que vai determinar o melhor plano é o que tiver o menor


custo.

• Neste sentido, o diagrama de massas é a ferramenta


primordial para a análise das alternativas viáveis e a
posterior escolha da solução mais econômica.
Terraplenagem
• A área fechada representada pelo diagrama de Bruckner
representa o momento de transporte da compensação entre dos
pontos.

• Portanto, o momento de transporte representa o volume


transportado (Vi, compreendido entre duas linhas horizontais)
vezes a distância que representa o estaqueamento no diagrama
de Bruckner.
Terraplenagem
• Cálculo simplificado do Momento de Transporte

• O cálculo da área como visto no diagrama de Brucker é


muito trabalhosa.

• Pode-se então utilizar um método simplificado.


Terraplenagem
• Cálculo simplificado do Momento de Transporte
– Pega-se o ponto médio do segmento que representa o
volume
– Traça-se uma linha que corta o diagrama de Bruckner
em dois pontos
– Do ponto A (corte) desce uma vertical que encontra o
perfil num ponto que metade do volume de corte
compensado fica antes e a outra metade fica depois.
• Portanto, o ponto pode ser visto como um centro de
massa do corte
– Do ponto B (aterro) desce uma vertical que encontra o
perfil num ponto que metade do volume de aterro
compensado fica antes e a outra metade fica depois.
• Portanto, o ponto pode ser visto como um centro de
massa do aterro
Terraplenagem
• Cálculo simplificado do Momento de Transporte
– Assim, calcular o momento de transporte, basta pegar a
distância entre o ponto A e o ponto B, distância média de
transporte de compensação
– É só multiplicar a distância pelo volume dado pela
ordenada.
Terraplenagem
• O momento de transporte é dado em: (m3 . Km)

• O transporte é cobrado em m3 . Km

• Então o custo de movimentação de terra (retirando


escavação e aterro) pode ser calculado.
Terraplenagem
• Com o perfil dado na tabela abaixo desenhe a linha de
Bruckner utilizando o coeficiente de redução de 1,20.
Terraplenagem
• Primeiro deve-se fazer a tabela abaixo.

Vcorte =
(32+30)/2 * 20
Vaterro =
(0+0)/2 * 20

Vcorte =
(12+20)/2 * 20
Vaterro =
(10+0)/2 * 20
Terraplenagem
• Primeiro deve-se fazer a tabela abaixo.
Sinal positivo,
sobrou aterro,
ou vai para
bota fora ou
compensação
de volumes,
empréstimo

Compensação
Lateral
(na mesma
estaca)

Sinal negativo,
falta material
que tem que
ser buscado
de outro lugar,
empréstimo
Terraplenagem
• Desenha-se com a última coluna a linha de Bruckner
Volume de
Corte aterro

Aterro

Volume
Mudança de de corte
corte para
aterro

Mudança de
aterro para
corte
Terraplenagem
• Distância econômica de transporte

• É a distância crítica onde o custo da compensação


longitudinal é igual ao custo do bota-fora mais o custo do
empréstimo.

• Para distâncias menores que a distância econômica de


transporte é mais barato transportar o solo dos cortes para
os aterros.

• Para distâncias maiores que a distância econômica de


transporte é mais barato fazer bota fora do solo dos cortes e
fazer uma nova escavação para construção dos aterros.
Terraplenagem
• A distância econômica de transporte é função dos custos de
escavação e transporte, bem como, das distâncias médias
de transporte para empréstimo e bota fora.

• Custo compensação longitudinal C1  V . C e  V . d .C t

• Custo para bota fora mais empréstimo


C 2  V .C e V .d bf .C t  V . d emp .C t

V - volume transportado (m3)


C e - custo de escavação (R$/m3)
C t - custo de transporte (R$/m3 . Km)
d - distância média de transporte (km)
d bf - distância média para bota-fora (km)
d emp - distância média de empréstimo (km)
Terraplenagem
• Se igualar os dois custos tem-se:
V .C e V .d .C t  V .C e V .d bf . C t  V . d emp .C t

Ce
d  d et  d bf  d emp 
Ct

d et - distância econômica de transporte (m3)


Terraplenagem
• Imaginando um trecho de uma estrada, sabe-se que o custo
de escavação seja R$2,60R$/M3 e o custo de transporte
seja R$1,30R$/m3 km. Sabe-se ainda que a distâncias
médias de bota-fora é de 0,2km e a de empréstimo é de
0,3km. Com estes dados calcule qual é distância econômica
de transporte para esta estrada.
Ce
d et  d bf  d emp 
Ct

2 ,6
d et  0 , 2  0 ,3 
1,3

d et  2 ,5 km
Terraplenagem
• Linha de distribuição

• É uma linha horizontal, continua ou não, que corta todos os


trechos ascendentes e todos os trechos descendentes da
linha de Bruckner cobrindo toda a extensão do projeto,
excetuando os bota-foras e empréstimos.
Terraplenagem
• Linha de distribuição

Bota-fora

Bota-fora

Bota-fora

Bota-fora
Exercícios (Quest 2):
Calcular o volume de corte para a malha dada
abaixo. A cota de escavação é 100 m e o lado da
malha quadrada mede 20 m. São dadas as cotas,
em metros, de cada um dos vértices da malha.
Referência Bibliográfica
 Borges, A. de C. - Topografia Aplicada A Engenharia Civil - Vol. 2. - 2.
ed. Editora Blucher, 2013.
 Silva, I. Topografia para engenharia: Teoria e Prática de Geomática.
Editora Elsevier, 2014.
 Tuler, M.; Saraiva, S. - Fundamentos de topografia- Série Tekne.
Editora Bookman, 2014.
 TULER, M. Fundamentos de topografia. 1. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
 MCCORMAC, J.; SARASUA, W.; DAVIS, W. Topografia. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016.
 DAIBERT, João Dalton. Topografia: técnicas e práticas de campo. 2.
ed. São Paulo: Erica, 2015.
 NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações.
4.ed.São Paulo: Edgar Blucher, 2012.
 IBRAHIN, F. I. D. Introdução ao geoprocessamento ambiental. São
Paulo: Erica, 2014.
Fim!
E-mail: fmaia@prof.unisa.br

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