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Estradas

Escola de Engenharia e Tecnologia

Prof. Celio Daroncho


Mestre em Engenharia de Transportes

Terraplenagem
-Áreas
-Volumes
-Brückner
-Compensação
Estradas
Aula 08 - Terraplenagem 2

Cálculo de áreas e volumes


 Terreno natural não é viável ao trânsito
 Irregular – Não permite velocidade necessária
 Pode ter inclinação excessiva
 Problemas de curvatura
 Drenagem não satisfatória
 Capacidade de suporte não observada
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Cálculo de áreas e volumes


 Terreno natural não é viável ao trânsito
 Superfície deve ser alterada – conformada
 Segurança
 Conforto
 Desempenho dos veículos
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Cálculo de áreas e volumes


Atividade de uma terraplenagem
 Desmatamento e limpeza da plataforma
 Raspagem da vegetação superficial
 Execução da estrada de serviço
 Remoção do solo acima das cotas de projeto
 Transporte do material removido
 Aterro nos locais com cota superior ao terreno
 Compactação
 Conformação da plataforma e taludes
 Valas para serviço de drenagem
 Escavações para obras civis
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Cálculo de áreas e volumes


Itens mais caros em uma terraplenagem
 Escavação (m3)
 Transporte (m3)
 Compactação (m3)

Custo significativo na execução de uma obra

Material deve ser reaproveitado


 Sempre que possível
 Reduzir distância de transporte

Evitar áreas de empréstimo e bota-fora


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Seções Transversais
 Após definir o traçado e o perfil longitudinal do
terreno
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Seções Transversais
o Após finalizar o projeto do greide, da
superelevação e da superlargura
 Definição da plataforma
 Uma seção por estaca
 Definição dos volumes
 Corte
 Aterro
 Mista
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Cálculo das Áreas


Passo para obter volume
 Seção em corte ou aterro
 Cálculo da área do polígono
 Entrar na fórmula de cálculo de
volume
 Seção mista
 Separa cálculo de corte e de aterro

Obtenção dos volumes


 Fórmula de Gauss
 Geometria
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Cálculo das Áreas


Fórmula de Gauss
1
A  x1  y1  x2  y2  ...  xn  y1    y1  x2  y2  x3  ...  yn  n1  
2
Geometria
 Divisão da figura em formas geométricas
 Formam-se polígonos
 Calcula-se a área destes
 Soma-se estas áreas
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Cálculo dos Volumes


Obtêm-se o volume de corte aterro em cada
segmento
Obtenção dos volumes
 Média das áreas pela distância (20 metros)
 Terrenos com pouca irregularidade
 Erro desprezível
 Terrenos com muita irregularidade
 Criar seções intermediárias

 Volume total de corte e aterro


 Somatória dos volumes das seções
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Cálculo dos Volumes


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Cálculo dos Volumes


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Distribuição do material escavado


Sempre que possível o material deve ser
reutilizado de cortes para aterros
 Compensação longitudinal de volumes
 Compensação de volumes

Corte não serve para aterro


 Corte em rocha
 Solo mole
 Solo pantanoso (brejo)
 Argila compressível
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Distribuição do material escavado


 Bota-fora
 Local propício e estudado para depósito do
solo que sobra
 Solo residual impróprio
 Solo excedente
 Rocha

 Jazida (empréstimo)
 Local com solo nas características
desejadas
 Compensar excesso de cortes
 Localização
 Distância
 Qualidade do material
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Distribuição do material escavado


 Situação extra
 Sobra material  Falta material
 O material que sobra (corte) está
muito distante do local do aterro
 Evitar transporte desnecessário
 Hora de equipamento é muito cara
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Redução
 Material escavado em corte precisa ser
compactado nos aterros
 Atingir densidade necessária a
estabilização do solo
 Densidade do solo compactado
 Densidade do solo natural
 Compactação diminui o volume de solo

 Redução
 Diferença entre
 Volume de corte (Vn)
 Volume compactado (Vr)
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Redução
 Coeficiente de redução
 Depende do tipo e densidade natural do
material e do grau de compactação
 Obtido por ensaios de campo ou
laboratório
 Adotado valor médio
 Tipo e classificação do solo

 Valores mais comuns


 Entre 1,05 e 1,20
 Precisa-se entre 5 e 20% a mais de
material de um corte para um aterro
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Compensação de volumes
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Compensação de volumes
 Sinal das áreas e dos volumes
 Positivo para cortes
 Negativo para aterros

 Off-set
 Distância da borda do aterro ou corte
em relação ao eixo da via

 Áreas
 Área da seção transversal
 Corte ou aterro
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Compensação de volumes
 Volume de Corte
 Vol. Geométrico do corte

 Volume de Aterro
 Vol. Geométrico do aterro

 Volume corrigido
 Vol. Necessário para aquele aterro
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Compensação de volumes
 Compensação Transversal
 Quanto do aterro será compensado
pelo corte na própria seção

 Compensação Longitudinal
 Quanto de material será preciso
longitudinalmente para corte ou aterro

 Linha de Bruckner
 Resultado da compensação longitudinal
do material
 Somatório da compensação
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Compensação de volumes
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Diagrama de Massas
 Análise da Linha de Bruckner
 Início e fim dos corte e aterros
 Volume de solo necessário ou disponível
 Deve ser representado graficamente
 Na mesma folha do perfil longitudinal

 Lembrando  Piores situações


 Escavação
 Transporte
 Compactação
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Diagrama de Massas
 Exemplo de análise simples de Corte – Aterro
 Compensar Corte 1 (C1) em Aterro 1 (A1)
 Compensar Corte 2 (C2) em Aterro 2 (A2)
 Compensar Corte 3 (C3) em Aterro 3 (A3)
 Criar um bota-fora para o Corte 4 (C4)
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Diagrama de Massas
 Exemplo de análise simples de Corte – Aterro
 Compensar Corte 2 (C2) em Aterro 1 (A1)
 Compensar Corte 3 (C3) em Aterro 2 (A2)
 Compensar Corte 4 (C4) em Aterro 3 (A3)
 Criar um bota-fora para o Corte 1 (C1)
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Diagrama de Massas
 Estas duas análises não necessariamente darão a
mesma coisa  em termo de transporte
 Possíveis distâncias diferentes de uma situação
para outra
 Transporte em subida mais caro que em
descida
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Linha de Bruckner
 Desenho
 Mesma escala horizontal do perfil
longitudinal
 Escala vertical condizente
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Linha de Bruckner
 Propriedades
 Trecho ascendente  Corte
 Trecho descendente  Aterro
 Ponto máximo  Passagem corte / aterro
 Ponto mínimo  Passagem aterro / corte
 Inclinação vertical  Volume na unidade
 Dif. Ordenadas  Volume disponível
 Reta horizontal  Representa
compensação
 Momento de transporte
 Área entre a linha de Bruckner e a linha
de compensação
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Linha de Bruckner
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Distância Econômica de Transporte


 Distância crítica
 Custo do bota-fora
 Custo do empréstimo
 Custo de transporte

 Transporte <= Distância Econômica


 Compensar o corte no aterro

 Transporte > Distância Econômica


 Criar bota-fora/empréstimo
 Não compensar o corte no aterro
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Distância Econômica de Transporte


 Custo para compensação longitudinal
C1  V  Ce  V  d  Ct

 Custo para bota-fora + Empréstimo


C2  V  Ce  V  dbf  Ct  V  Ce  V  demp  Ct

Sendo
V = Volume transportado (m3)
d = Distância média de transporte (km)
Ce = Custo de escavação ($/m3)
Ct = Custo de transporte ($/(m3*km))
dbf = Distância média para bota-fora (km)
demp = Distância média para empréstimo (km)
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Distância Econômica de Transporte


 Igualando-se os custos, teremos

C1  C2
Ce
d  dbf  demp   d et
Ct
Sendo
d = Distância média de transporte (km)
Ce = Custo de escavação ($/m3)
Ct = Custo de transporte ($/(m3*km))
dbf = Distância média para bota-fora (km)
demp = Distância média para empréstimo (km)
det = Distância Econômica de transporte (km)
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Distância Econômica de Transporte


 Exemplo
 Custo de escavação (Ce) = R$ 2,60 / m3
 Custo de transporte (Ct) = R$ 1,30 /(km*m3)
 Distância média de bota fora (dbf) = 0,20 km
 Distância média empréstimo (demp) = 0,30 km
Ce
d  dbf  demp   d et
Ct
2, 6
d  0, 20  0,30   2,5km
1,3

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