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Colégio Estadual Governador Roberto Santos

Protocolo de Quioto

GAS

Salvador Ba

2018

Colégio Estadual Governador Roberto Santos


Aluno(a) Cleidiane Batista Cruz

Professor Luciano Arruda

Turma 10MTF

Protocolo de Quioto

GAS

Trabalho apresentado sobre


Protocolo de Quioto para
obtenção da nota da II unidade
na disciplina GAS.

Salvador Ba

2018

Introdução
O presente trabalho trata do Protocolo de Quioto e analisar suas,
metas, conceitos e objetivos.

A apresentação que segue reveste-se de grande relevância


social, visto que os problemas climáticos atualmente enfrentados
geram consequências negativas para o meio ambiente, saúde
humana e economia das nações.

O controle destes efeitos é fundamental para proporcionar uma


maior qualidade de vida para as sociedades, seja a presente ou
a futura. Nesse sentido, o Protocolo de Quioto consubstancia-se
no instrumento legal que uniu as nações ao redor do mundo em
prol da redução de emissão dos gases causadores do efeito
estufa.

As atividades humanas geraram consequências irreparáveis à


natureza. Isso tanto é verdade que, em resposta à sua
degradação, a natureza retribui com eventos agressivos e
preocupantes relacionados diretamente às mudanças climáticas.

O compromisso para crescimento sustentável e a mudança das


políticas industriais certamente todas as nações. Entretanto,
muitas ainda se encontram em níveis de desenvolvimento
econômico-social crescente, não sendo possível a imposição de
normas iguais a todos, tema que será devidamente tratado em
momento posterior.

Diante dos graves problemas mundiais acima expostos e do


advento do Protocolo de Quioto, passa-se ao completo estudo
desse Tratado e de sua aplicabilidade no Brasil, relativamente
aos seus objetivos primários e secundários, doutrina e
jurisprudência nacionais sobre o tema, sendo certa a alta
relevância da avença internacional em tela.

Conceito

O Protocolo de Quioto é um um tratado internacional em que os


países signatários se comprometeram a reduzir as suas
respectivas emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Um acordo derivado da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (UNFCC), ele foi negociado e
adotado pelas partes em Quioto, no Japão, em 11 de dezembro
de 1997 e entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, quando
atingiu a meta de 50% de ratificações dentre os 84 signatários
originais. O Protocolo tem por base as premissas comprovadas
pela ciência de que o aquecimento global é fato real e que ele é
causado pela ação humana.

Redigido e assinado em Quioto, no Japão em 1997, o Protocolo


criou diretrizes para amenizar o impacto dos problemas
ambientais causados pelos modelos de desenvolvimento
industrial e de consumo vigentes no planeta.

Objetivo

Um dos principais objetivos do protocolo de Quioto era tentar


reduzir a emissão dos gases com efeito de estufa, como forma
de reduzir as causas para o aquecimento global. Ao mesmo
tempo pretendia-se que reduzir e evitar as influências
antropogênicas negativas no ambiente, assegurando assim a
proteção dos ecossistemas e das fontes alimentares

firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente


estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na
atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados,
além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos
impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.

Metas que os países se comprometeram

Diante da efetivação do Protocolo de Quioto, metas de redução


de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os
anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Quioto foi implantado de
forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Quioto, nome que
deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se
dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa
forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de
diminuir a emissão de gases.

As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os


países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38
países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a
diminuição da emissão de gases dos países que compõe a
União Europeia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão
em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil, México,
Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas
de redução, pelo menos momentaneamente.

As metas de redução de emissões de CO 2 devem ser


alcançadas principalmente através de políticas públicas e
regulamentações que limitem as emissões diretamente, ou que
criem incentivos para melhor eficiência dos setores energético,
industrial e de transporte, e que promovam maior uso de fontes
renováveis de energia. Ainda, os países do Anexo I podem
abater uma porção de suas metas por meio dos seus
sumidouros, especificamente as florestas.

Além das ações de caráter nacional, os países do Anexo I


poderão cumprir parte de suas metas de redução através dos
três mecanismos de flexibilização estabelecidos pelo Protocolo
de Quioto.

Conclusão

Ante todas as considerações acima tecidas, imperioso


reconhecer que o Protocolo de Quioto é um dos Tratados de
cunho ambiental mais importantes já criados.

Por meio dele, os países signatários são compelidos a promover


seu crescimento econômico e industrial de forma sustentável,
devendo reduzir a emissão de gases poluentes na ordem de
5,2% em comparação aos níveis constatados há duas décadas.

Os países devem reduzir as emissões de gases ou mitigá-las,


por meio de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL), que, aliás, deveriam ser adotados ou cumpridos
independentemente de comprometer seus crescimentos
econômicos, porque, num futuro próximo, a irresponsabilidade
ambiental vai, certamente, como acontece de uma maneira mais
branda atualmente, não apenas comprometer os recursos
naturais da Terra, mas também comprometer o desenvolvimento
econômico das nações.
Referencia

www.suapesquisa.com

www.todamateria.com.br

www.infoescola.com

www.brasilescola.uol.com.br

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