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E.E.

Pastor Jaconias Leite Da Silva


Ensino Médio
Camilly Turato
Gustavo dos Santos
Gustavo Martins
Júlio Cezar
Nathalia Souza
Ronaldo Lima
Yasmin de Oliveira

Rio-92 e COP 1

Guarujá
2023
ÍNDICE

ASSUNTO:

1-A Importância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas


2-O Que São e Quais as Principais Características da Conferências das Partes (COP)
3-Rio-92
4-COP 1
1-A Importância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas.

Garantir o trabalho conjunto dos governos, do mercado e da sociedade civil na implementação


de novas soluções e também na prática para ser possível reduzir os impactos das mudanças
climáticas em médio e longo prazo. É importante ainda que essas soluções e medidas auxiliem
especialmente os países subdesenvolvidos.
Há mais de 20 anos, a COP é responsável pelos acordos mais importantes da história quando o
assunto é repensar os impactos globais causados no meio ambiente.

2-O Que São e Quais as Principais Características das Conferências das


Partes (COP).
A Conferência das Partes (COP – Conference of the Parties) é o órgão supremo da Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, adotada em 1992. É uma associação de
todos os países membros (ou “Partes”) signatários da Convenção, que, após sua ratificação em
1994, passaram a se reunir anualmente a partir de 1995, por um período de duas semanas, para
avaliar a situação das mudanças climáticas no planeta e propor mecanismos a fim de garantir a
efetividade da Convenção.
Segundo o artigo 7 da Convenção, para que a Conferência das Partes mantenha regularmente
sob exame a implementação da Convenção e tome as decisões necessárias para sua efetivação,
a COP deve, entre outros, examinar as obrigações das Partes e os mecanismos institucionais
estabelecidos, promover e facilitar o intercâmbio de informações sobre medidas adotadas pelos
países membros para enfrentar a mudança do clima e seus efeitos, promover o desenvolvimento
e avaliar o aperfeiçoamento periódico de metodologias comparáveis para elaboração de
inventários de emissões de gases de efeito estufa e avaliar a eficácia de medidas para limitar as
emissões e aumentar a remoção desses gases.
Participam das seções anuais da Conferência os delegados governamentais dos países signatários da
Convenção, os quais são os únicos com poder de voto, além de jornalistas e integrantes de
organizações não governamentais (ONGs), entre outros, que participam como observadores. Nessas
reuniões, as deliberações são tomadas por consenso entre as Partes, o que muitas vezes torna as
negociações um processo lento e árduo.

Como preparação para as sessões, a delegação brasileira comandada pelo Ministério das Relações
Exteriores realiza uma série de reuniões prévias entre diversos ministérios (Ministérios do Meio
Ambiente, da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Fazenda e de Minas
e Energia), entidades estaduais, ONGs, entre outros, para definir a posição brasileira no encontro.
3-Rio-92

A Eco-92, Rio-92, Cúpula da Terra ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
e Desenvolvimento foi um evento que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992.Os temas da
Conferência giraram em torno de problemas ambientais e de desenvolvimento sustentável. A
partir disso, esse evento foi um marco para alertar sobre a conscientização ambiental em todos
os países do mundo.
Um dos primeiros passos para alertar sobre os problemas da degradação ambiental ocorreu em
Estocolmo (Suécia) chamado de Conferência de Estocolmo realizada em 16 de junho de 1972.
Essa foi considerada a primeira conferência mundial sobre o meio ambiente.
Vinte anos após esse evento, em junho de 1992, foi sediada a Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro. Esta tinha o mesmo
propósito, retomando alguns temas, como o efeito estufa, desmatamento, contaminação das
águas, dentre outros.
No encontro, figuras importantes de diversos países estavam presentes desde Chefes de Estado,
Ministros e outras personalidades dos países membros.No total, o evento reuniu cerca de 3000
participantes. Essa parceria global em torno dos temas ambientais foi possível mediante a
cooperação entre os Estados.

4-COP 1
Durante a COP1 em Berlim, contando com representantes de 117 países, foi estabelecido o
Mandato de Berlim, que teve como foco principal o consenso de todos os países em se tomar
ações mais enérgicas quanto à mitigação do efeito estufa.
Entre outras resoluções, definiu-se que o compromisso dos países desenvolvidos em reduzir
suas emissões para os níveis de 1990, até o ano de 2000, não seria suficiente para se atingir os
objetivos de longo prazo da Convenção. Nesse sentido, as Partes consentiram que deveria ser
elaborado um protocolo ou instrumento com comprometimento legal entre elas, que tornasse
oficial a questão, tendo como prazo definido para a apresentação do documento o ano de 1997.
Em resposta ao Mandato de Berlim e com objetivo do fortalecimento do compromisso dos
países desenvolvidos em reduzir suas emissões, foi então criado o grupo Ad Hoc sobre o
Mandato de Berlim – AGBM, que iniciou o esboço de um protocolo que, após oito encontros,
foi encaminhado a COP3 e culminou na adoção do Protocolo de Quioto.
Foi durante esta Conferência das Partes que se aplicou, plenamente, o mencionado “princípio
da igualdade entre os países”, ou “princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada
entre os países”, impondo-se, desta forma, que os países desenvolvidos tomem a iniciativa de
reduzir suas emissões, na medida em que os países em 1 em inglês: Activities Implemented
Jointly – AIJ desenvolvimento possam aumentar suas emissões para atender às suas
necessidades de desenvolvimento e alívio da pobreza.

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