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A DINÂMICA DA

GLOBALIZAÇÃO
Disciplina : Economia e Negócios
(10)

Comercial-Produtiva-Financeira e Tecnológica
Scott C. Beardsley
Denis Bugrov and Luis Enriquez

Professor Ms Regis Ximenes


AS REGRAS DA
REGULAMENTAÇÃO NA
ESTRATÉGIA
GLOBALIZADA
Scott C. Beardsley
Denis Bugrov and Luis Enriquez
PROPOSIÇÕES CENTRAIS DO ARTIGO

Protocolo
De
REGULAMENTOS STAKEHOLDERS
Kyoto
STAKEHOLDERS

•O termo “Stakeholders” foi utilizado pela primeira vez por


FREEMAN(1984) “Strategic Management: A Stakeholder Approach”,
refere-se àqueles que possam afetar ou são afetados pelas atividades de
uma empresa. Estes grupos ou indivíduos são o público
interessado(“stakeholders”), que deve ser considerado como um
elemento essencial na planificação estratégica de negócios.
PLANO DE NEGÓCIOS e PLANO DE CAPTAÇÃO DE
RECURSOS

Começar pela Conhecer em detalhes o


compreensão do mercado onde
mercado em que a desenvolve-se a
organização atua atividade social
ANÁLISE DE MERCADO
•Identificação do público alvo
•Identificação das necessidades e desejos do público alvo
•Determinação do potencial de mercado
•Identificação dos “concorrentes”
•Análise SWOT
•Determinação dos produtos
CONHECIMENTO

Existem basicamente três formas de descobrir quais são as


necessidades e os desejos dos Stakeholders:
1) Pense como ele,coloque-se no lugar daquela pessoa ou empresa e
tente entender como é o seu comportamento e o seu processo de
decisão.
2) Observe-o, que atributos o serviço deve transmitir para atender às
necessidades de cada grupo de stakeholders?
3) Pergunte,procure pelas pessoas e pergunte a elas o que precisa
saber.Isso pode ajudar a confirmar as conclusões.
PROBLEMAS DE PESQUISA

•Policiamento da Regulamentação
•O regulamento é a única grande incerteza que afeta decisões
•Despesas em investimentos
•Imagem incorporada
•Gerência de risco
DIMENSÕES CRUCIAIS PARA INTEGRAR ESTRATÉGIAS
REGULAMENTADAS
•Diagnosticar o cenário regulamentado
-desenvolvimento atual
-mapa da situação a longo prazo
•Contextualizar Stakeholders importantes
•Consenso dentro dos confinamentos de resultados regulamentados
prováveis
•As companhias devem fazer a gerência de regulamentos um processo
constante que seja integralizadas e ligadas ao executivo de alto nível
CONTRIBUIÇÃO PRINCIPAL
Power Gás Natural Farmacêutica

Protocolo de Kyoto Diversificação Genérico


Ação Antidumpling Longo Prazo Marketing

Transporte Alimentação Telecon


Regulamento
Frete Ferroviário Fixação no Pacote
Anúncios de
Acesso de Rede de Preços
Alimentos
Seguro Financeiro Petróleo
Exigência Solvente Exigência Basiléia Barreiras aos
e e Recursos
Carta Patente Produto Financeiro Disponíveis
PROTOCOLO DE KYOTO
HISTÓRICO
•1988 A primeira reunião entre governantes e cientistas (Toronto)
•1990 O primeiro informe com base na colaboração científica
•1992 Mais de 170 governos assinam a Convenção
•1995 O segundo informe de cientistas, fortes mudanças climáticas
•1997 Em Kyoto, Japão, é assinado o Protocolo de Kyoto, acordo que
compromete os países do Norte a reduzir suas emissões de dióxido de
carbono (CO2)
ENTENDA O PROTOCOLO DE KYOTO

•O protocolo de Kyoto foi o resultado da terceira conferência das Partes


da convenção das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, realizada
no Japão, em 1997, após discussão que se estendiam desde 1990.
•A conferência reuniu representantes de 177 países para discutir
providências em relação ao aquecimento global.
DO QUE TRATA O PROTOCOLO DE KYOTO
• Nações industrializadas- reduzir suas emissões em 5,2% em relação
aos níveis de 1990 para o período de 2008-2012(anexo I)
• Estabelece três mecanismos de flexibilidade que permitem à esses
países cumprir com as exigências de redução de emissões fora de
seus territórios:
a) Joint Implemention
b) Emission trading
c) Clean Development ( é o único dos mecanismos que torna possível a
participação, no protocolo, de um país em vias de desenvolvimento,
mediante a obtenção de créditos de carbono (Certified Emission
Reduction units, CERs)
GREENPEACE

•Espera-se que os distintos “créditos de carbono”destinados a obter


reduções dentro de cada item, serão comercializados entre países de um
mesmo mercado de carbono
•Projetos relacionados com sorvedouros de carbono, energia nuclear,
grandes represas e “carbono limpo” não cumprem com os requisitos
necessários para receber “créditos” de emissão.
•Requer que os projetos produzam “benefícios à longo prazo, reais e
mensuráveis”
ASPECTO IMPORTANTE-PROTOCOLO DE KYOTO

•Apenas países ricos são obrigados a reduzir suas emissões


•Países em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia, grandes
emissores,não são obrigados,porém todos tem responsabilidades
• Ratificação de pelo menos 55 países
•Estados Unidos emitem 37% de CO2 estão fora do protocolo
•Estados Unidos desistiram do tratado em 2001, alegando que o pacto
era caro demais e excluía de maneira injusta os países em
desenvolvimento
•Alega ausência de provas de que o aquecimento global esteja
relacionado à poluição industrial
IMPASSE

•Só em 2004 houve a implementação com a adesão da Rússia


•O segundo maior poluidor, responsável por 17% de emissões
•A decisão originou-se através da descoberta que o pacto poderia servir
de moeda de troca junto à União Européia
•Todos os países que assinaram terão que colocar em ação planos de
substituição de energia para deter a escalada de fumaça que forma um
cinturão de gases tóxicos na atmosfera
•O acordo foi ratificado por 141 países
•Essa fórmula implica que os Estados Unidos não podem bloquear o
protocolo sem o respaldo de outros países
PAÍSES QUE MAIS EMITEM CO2

•Estados Unidos..................................37,1%
•Rússia.................................................17,4
•Japão.................................................. 8,5
•Alemanha.......................................... 7,4
•Reino Unido...................................... 4,3
•Canadá.............................................. 3,3
•Itália.................................................. 3,1
•Polônia............................................... 3,0
PAÍSES QUE MAIS EMITEM CO2

•FRANÇA......................................2,7
•AUSTRÁLIA...............................2,1
•ESPANHA...................................1,9
•Países Baixo.................................1,2
•República Checa.........................1,2
•Romênia.......................................1,2
PAÍSES LISTADOS NO ANEXO I

Alemanha, Austrália, Áustria,Belarus, Bélgica, Bulgária, Canadá,


Comunidade Européia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos,
Estônia, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, Hungria,
Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo,
Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino
Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte, República Tcheco-
Eslovaca, Romênia, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia
PROTOCOLO DE KYOTO PARA O BRASIL
•Para o Brasil, o álcool da cana-de-açúcar não polui e é visto como o
substituto mais eficiente do petróleo
•O Brasil é o mais competitivo produtor de álcool do mundo, não há
ninguém que produza álcool nas mesmas condições de preços
•Esta livre da meta de redução de emissões de CO2 impostas aos países
ricos
•Como não é obrigado a reduzir emissões de gases, o Brasil tem tudo a
ganhar com o acordo
•Qualquer projeto feito no Brasil com o objetivo de diminuir o efeito
estufa, pode-se transformar num crédito de carbono. Um país rico, com
dificuldade para alcançar sua meta dentro do Protocolo de Kyoto, pode
comprar esse crédito do Brasil e incorporar na sua cota de redução
SUMIDOUROS DE CARBONO
•A criação de “sumidouros de carbono”- os países que tivessem
grandes áreas de florestas, que absorvem naturalmente o CO2, poderiam
usar essas florestas como crédito em troca do controle de suas emissões.
•Os países desenvolvidos, os maiores emissores de CO2 e de outros
poluentes, poderiam transferir parte de suas indústrias mais poluentes
para países onde o nível de emissão é baixo ou investir nesses países,
como parte de negociação.
•A importância da validade sobre a quantidade de carbono que uma
floresta é capaz de absorver dará credibilidade para que não haja super
ou sub-valorização de valores pagos por meio dos créditos de CO2.
PROTOCOLO DE KYOTO PARA O BRASIL
EXEMPLOS
•Uma usina de álcool, no interior de São Paulo, está pronta para vender
créditos. Usa bagaço de cana para gerar energia. Em dez anos, serão 500
mil toneladas de carbono a menos na atmosfera
•No maior aterro sanitário da capital paulista o gás metano da
decomposição do lixo move uma termoelétrica capaz de abastecer uma
cidade de 200 mil habitantes. Com certeza,o lucro com os certificados
será elevado
•Até as áreas de florestas que foram destruídas trazem vantagens para o
Brasil, pois é um dos poucos países do mundo prontos para grandes
projetos de reflorestamento
•As árvores capturam gás carbônico do ar.Isso agora vale muito.
CRÉDITOS DE CARBONO RENDEM R$ 34 mi A SÃO PAULO

•A BM&F realizou o primeiro leilão de reduções certificadas de emissão


(RCE) de gases de efeito estufa de acordo com as metodologias definidas
pelos mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL) do Protocolo de
Kyoto.
•Foram leiloados 808.450 toneladas de CO2 pertencentes à PMSP,
geradas pelo projeto Bandeirantes de Gás de aterro e Geração de Energia.
•Com um ágio de 27,5%, o lance vencedor alcançou 16,20 euros por
tonelada, ante 12,70 euros do preço mínimo,o Banco Holandês Fortis
Bank NV/SA arrematou os créditos de carbono pertencentes à PMSP.
TRATAMENTO CONTABILÍSTICO
•A Directiva 2003/87/CE do Parlamento Europeu, estabelece um
conjunto de normas relativas à criação do Comércio Europeu de
Licenças de Emissão de Dióxido de Carbono.
• A Resolução do Conselho de Ministros número 53/2005, aprova o
Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão, vulgarmente
conhecido por PNALE, relativo ao período de 2005-2007 e que define a
metodologia e critérios das licenças de emissão de CO2.
•Finalmente, o Despacho número 384/2006, esclarece a forma de
contabilidade das operações relativas aos direitos de emissão de gases de
efeitos de estufa.
TRATAMENTO CONTABILÍSTICO

A título exemplificativo:

• Compra de licenças de CO2


a) A débito : Licenças de Emissão de CO2
b) A crédito: Conta de disponibilidades
Consciência Limpa
Neutralização de Carbono

•Postos Ipiranga – Cartão Carbono Zero


-Calcula-se o dióxido de carbono CO2 gerado por um carro durante um
ano.
-Obtenção de número de árvores necessárias para neutralizar essas
emissões.
-Comprometimento de compensar com o plantio de árvores todo o
combustível pago com o cartão.
-A neutralização de carbono é um modo eficaz de ressarcir o meio
ambiente.
-A compensação ocorre durante um período de 25 a 30 anos, quando as
árvores convertem o gás carbônico em matéria orgânica.

-Em média, 1 hectare de reflorestamento retira do ar entre 4 e 7


toneladas de CO2 por ano.

-O equivalente às emissões de quem roda 30.000 km por ano.


-Poderá ser acompanhado o crescimento das mudas no Site da empresa.
GARANTIAS
•Não basta, porém, o plantio em áreas urbanas, onde não é garantida a
preservação das árvores.
•Elas precisam ser mantidas como florestas, por isso é fundamental a
credibilidade da empresa responsável pelo projeto.
PROBLEMATIZAÇÃO SOBRE O ESTUDO
“MARKETING VERDE”

Em um regime capitalista é possível a implementação


eficaz de regulamentos ambientalmente corretos?

FIM DESSE MÓDULO.

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