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DESAFIOS DA AGROPECUÁRIA NO
CARBONO
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................6
2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................... 7
2.1 O que é o Mercado de Carbono.......................................................................7
2.1.1 Evolução do Mercado de Carbono no Brasil...................................................9
2.2 Novo Mercado de Créditos de Carbono.......................................................10
2.2.1 Impactos do Projeto de Lei nº 412/2022 na Comercialização de Créditos de
Carbono................................................................................................................. 12
3. METODOLOGIA.................................................................................................16
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................................18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................20
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
de 2019 alcançou US$ 320 milhões e no ano de 2021 US$ 748 milhões”, nesse
sentido, a figura 1 demostra como é o funcionamento do mercado voluntário.
Sendo assim, de acordo com León (2023, p. 79): “os mercados de crédito de
carbono permitem que organizações empresariais e indivíduos compensem as suas
emissões de GEE a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução
de emissões e/ou de captura de carbono”. O principal objetivo é transferir o custo
social das emissões para os agentes emissores, ajudando a conter o aquecimento
global e as mudanças climáticas.
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Nesse sentido, é valido citar exemplos de projetos que dão origem a créditos
de carbono: reflorestamento e preservação, reutilização de resíduos, energias
renováveis, agricultura sustentável e biocombustíveis.
2.1.1 Evolução do Mercado de Carbono no Brasil
Sobre a história do MDL, pode-se dizer que o Brasil foi o país desbravador.
Para Gusmão, et. al (2015, p. 52): “o Brasil foi pioneiro na utilização do MDL, tendo o
primeiro projeto registrado na ONU em 2004, com o objetivo de evitar milhões de
tCO, incluindo o dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa convertidos em
CO2”.
Grande parte dos projetos brasileiros possuem investimentos realizados pelas
indústrias, principalmente o setor elétrico. Para Lepecki, et. al (2022, p. 74): “até o
ano de 2021 mais de 8.000 projetos em 111 países foram registrados, englobando
projetos de hidrelétricas, parques eólicos, esquemas de transporte rápido de ônibus
e até projetos que ampliaram o uso de fogões de cozinha mais eficientes”. Portanto,
o MDL gerou e continua gerando reduções de emissões certificadas.
Nesse sentido, segundo Gusmão, et. al (2015, p. 125): “no ano de 1997,
durante uma das reuniões em Quioto no Japão, decidiu-se que os países signatários
deveriam assumir compromissos rígidos para a redução das emissões de GEE que
agravam o efeito estufa”. Essas decisões originaram o conhecido Protocolo de
Quioto.
Para entrar em vigor, de acordo com Teixeira (2023, p. 82): “esse protocolo
deveria reunir 55% dos países que representassem 55% das emissões globais de
GEE, o que só aconteceu depois que a Rússia ratificou, em novembro de 2004”.
Nesse sentido, ressalta-se que o objetivo central do Protocolo de Quioto passa a ser
que os países limitem ou reduzem suas emissões de GEE.
Emissões fugitivas 1
Produção de metal 1
Florestamento e reflorestamento 1
Industria Manufatureira 4
Indústria Química 6
Agricultura 58
empresa ao poluir será tão alto que será preciso trocar processos para emitir menos
gases.
a visão de que cada cultivo seja ele, soja, milho, trigo, entre outros, representa uma
oportunidade de reter carbono da atmosfera.
Portanto, é como se além de cultivar alimentos ou culturas comerciais, os
produtores estivessem também cultivando um ativo ambiental valioso chamado de
carbono. Para Pimenta (2023, p. 245) “essa nova perspectiva contribui para a
mitigação das mudanças climáticas e também fortalece a posição dos produtores no
mercado ao diversificar suas fontes de renda e promover práticas mais sustentáveis
e lucrativas”.
Por fim, percebe-se que esses novos modelos de transformações no setor do
agronegócio, são fundamentais para que a luta contra as mudanças climáticas se
mantenha ativa, servindo de estímulo para outros setores mudarem seus
paradigmas e voltarem suas ações para a sustentabilidade ambiental.
“Muitas são as estratégias eficientes que podem ser adotadas pelos países
e organizações para a redução da emissão de gases do efeito estufa, sendo
elas, redução dos níveis de desmatamento; campanhas para estimular o
consumo consciente; utilização de fontes de energia alternativas; redução
de materiais descartáveis e correta destinação dos resíduos; utilização
racional de energia e água; criação de políticas sustentáveis e de
preservação ambiental; promoção e estruturação de mobilidade urbana
sustentável, entre outras” (CNA, 2024, p. 10).
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Millena. O que falta para o Brasil virar líder global em créditos de
carbono. São Paulo, 2023.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2018.
LEÓN, Lucas Pordeus. Entenda o que é e para que serve o mercado de carbono.
Brasilia: Agencia Brasil, 2023.
REIS, Antônio augusto. Câmara dos deputados aprova projeto de lei que
regulamenta o mercado de carbono. Ed. Única, São Paulo, 2023.