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DESAFIOS DA AGROPECUÁRIA NO
CARBONO
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................6
2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................... 7
2.1 O que é o Mercado de Carbono.......................................................................7
2.1.1 Evolução do Mercado de Carbono no Brasil...................................................9
2.2 Novo Mercado de Créditos de Carbono.......................................................10
2.2.1 Impactos do Projeto de Lei nº 412/2022 na Comercialização de Créditos de
Carbono................................................................................................................. 12
3. METODOLOGIA.................................................................................................16
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................................18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................20
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 21
6
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Sobre a história do MDL, pode-se dizer que o Brasil foi o país desbravador.
Para Gusmão, et. al (2015), o Brasil foi pioneiro na utilização do MDL, tendo o
primeiro projeto registrado na ONU em 2004, com o objetivo de evitar milhões de
tCO, incluindo não apenas o dióxido de carbono como também outros gases de
efeito estufa convertidos em CO2.
Grande parte dos projetos brasileiros possuem investimentos realizados pelas
indústrias, principalmente o setor elétrico. Para Lepecki, et. al (2022) até o ano de
2021, mais de 8.000 projetos em 111 países em desenvolvimento, foram
registrados, englobando desde projetos de hidrelétricas, parques eólicos, esquemas
de transporte rápido de ônibus e até projetos que ampliaram o uso de fogões de
cozinha mais eficientes. Portanto, o MDL gerou e continua gerando reduções de
emissões certificadas.
No ano de 1997 durante uma reuniões em Quioto, Japão, foi decidido que os
países signatários deveriam assumir compromissos mais rígidos para a redução das
emissões de GEE que agravam o efeito estufa, ficando conhecido como Protocolo
de Quioto, este protocolo, para entrar em vigor, deveria reunir 55% dos países que
representassem 55% das emissões globais de GEE, o que só aconteceu depois que
a Rússia ratificou, em novembro de 2004 (TEIXEIRA, 2023). Nesse sentido,
ressalta-se que o objetivo central do Protocolo de Quioto passa a ser que os países
limitem ou reduzem suas emissões de GEE.
Segundo Seiffert (2019, p. 56):
Emissões fugitivas 1
Produção de metal 1
Florestamento e reflorestamento 1
Industria Manufatureira 4
Indústria Química 6
Agricultura 58
mercado de carbono está abrindo portas para que os serviços ambientais sejam a
grande inovação para o futuro, pois, ao investir em projetos sustentáveis é possível
adotar crédito de carbono.
Para o SEBRAE (2024), um crédito de carbono é a representação de uma
tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para
a diminuição do efeito estufa, ou seja, uma tonelada de dióxido de carbono é igual a
um crédito de carbono. Nesse sentido, entende-se que o crédito de carbono é a
moeda utilizada no mercado de carbono em todo o mundo e será uma estratégia
com diferencial competitivo no setor do agronegócio.
Nesse mercado, empresas que possuem um nível de emissão muito alto e
poucas opções para a redução podem comprar créditos de carbono para compensar
suas emissões, assim, quanto mais um país se empenhar para reduzir a emissão de
poluentes, mais crédito conseguirá gerar, podendo, então, utilizá-los como moeda de
negociação com outros países que não tenham alcançado as metas de redução
(BNDS, 2024).
Para o setor do agronegócio muitos são os benefícios relacionados ao
mercado e ao credito de carbono, pois, para Pimenta (2023) já faz algum tempo que
o agronegócio vem adotando estratégias e manejos para tornar a produção mais
sustentável e ambientalmente limpa. Como já citado no presente trabalho existem
várias práticas sustentáveis que podem resultar na geração de créditos de carbono,
que para Pimenta (2023) esses créditos podem ser vendidos, transformando-se em
uma nova e significativa fonte de receita para os produtores.
Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA essa
oportunidade de comercializar créditos de carbono tem um impacto substancial no
setor agrícola, pois, os produtores são incentivados não só a adotar métodos mais
ecológicos, mas também a considerar a geração de créditos de carbono como parte
integral de sua produção (CNA, 2024).
Nesse sentido, nota-se que é uma oportunidade do produtor rural sair dos
hábitos e costumes de plantar utilizando o modo tradicional e sistemático e expandir
a visão de que cada cultivo seja ele, soja, milho, trigo, entre outros, representa uma
oportunidade de reter carbono da atmosfera.
Portanto, para Pimenta (2023), é como se, além de cultivar alimentos ou
culturas comerciais, os produtores estivessem também cultivando um ativo
ambiental valioso: o carbono, e essa nova perspectiva contribui para a mitigação das
12
Cinco tendências ESG devem dominar debate em 2022, são elas a redução
das emissões de gases de efeito estufa, créditos de carbono, o aumento da
importância do pilar ‘S’, o avanço das regulamentações e a padronização
das divulgações e métricas ESG. A busca por redução de gases do efeito
estufa, deve ser impulsionada pelo último relatório do Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas - IPCC da Organização das
Nações Unidas. O documento mostrou que a Terra está aquecendo mais
rápido do que o esperado e que caminha para atingir 1,5º C acima do nível
pré-industrial já em 2030, 10 anos antes do que o esperado.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Millena. O que falta para o Brasil virar líder global em créditos de
carbono. São Paulo, 2023.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2018.
LEÓN, Lucas Pordeus. Entenda o que é e para que serve o mercado de carbono.
Brasilia: Agencia Brasil, 2023.
REIS, Antônio augusto. Câmara dos deputados aprova projeto de lei que
regulamenta o mercado de carbono. Ed. Única, São Paulo, 2023.
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/mercado-de-carbono/. Acesso
em: 23/01/2024.