Você está na página 1de 11

LÚDICO: CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO

DE ENSINO APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

MARTINS, Keli1
SOBRENOME, Nome do orientador 2

RESUMO: O lúdico é fundamental para o desenvolvimento integral da criança na educação infantil,


portanto, o presente trabalho é uma revisão de literatura com o objetivo de apresentar qual a contribuição
do lúdico no processo de ensino aprendizagem na educação infantil. Portanto, conclui-se que a
ludicidade na educação infantil oferece muitas vantagens no processo de ensino e aprendizado, pois, a
sociedade de uma maneira geral está vivendo a era da tecnologia e as crianças estão mudando a
maneira de brincar. Ao oferecer brincadeiras e jogos é preciso planejar atividades de acordo com a faixa
etária e grau de habilidade da criança, pois, o objetivo de desenvolver estratégias e metodologias com
atividades lúdicas é o desenvolvimento de significados e conhecimentos. Por fim, os pais ou a família
precisam incentivar e estimular momentos lúdicos. É importante que o professor, busque sempre ampliar
seus conhecimentos sobre como utilizar o lúdico com mais frequência, proporcionando o
desenvolvimento integral da criança,

PALAVRAS-CHAVE: Lúdico. Estratégia de Ensino. Criança. Educação Infantil.

1 INTRODUÇÃO

Quando se fala em educação infantil é preciso fazer uma reflexão sobre a


evolução na maneira de ensinar. Em virtude das grandes transformações tecnológicas,
o lúdico tornou-se uma ferramenta estratégica muito utilizada no processo de ensino e
aprendizagem na educação infantil, pois, enquanto a criança brinca ela desenvolve de
maneira global o aprendizado.
Em relação ao lúdico, nota-se que muitos docentes na educação infantil sentem-
se despreparados para trabalhar com atividades lúdicas, pois, é preciso planejar suas
aulas de uma forma prática e que desperte o interesse da criança em aprender. Sendo
assim, o presente trabalho levanta a seguinte problematização: como o lúdico
contribuem no processo de ensino e aprendizagem na educação infantil?
Para um melhor entendimento sobre o tema o presente trabalho tem como
objetivo geral apresentar por meio de uma revisão de literatura qual é a contribuição do

1
Minicurrículos dos alunos autores e do professor/orientador: devem ser inseridos em nota de rodapé
apenas da primeira página, seguindo as normas da ABNT (Fonte Arial, tamanho 10, espaçamento
simples). Para inserir clique na aba do documento word referências, depois clique no ícone inserir nota de
rodapé.
2
(Fonte Arial 10, espaçamento simples).
lúdico no processo de ensino aprendizagem. Sabe-se que as atividades lúdicas são
essenciais no processo de ensino e aprendizagem nas diversas áreas do
conhecimento, principalmente na educação infantil, portanto, os docentes poderão
utilizar estratégias lúdicas, pois são metodologias que envolvem e ajudam as crianças
que possuem dificuldade de aprender.
Sendo assim, o presente trabalho contribuirá para a formação e capacitação
profissional, bem como na aquisição de novos conhecimentos e servirá de estimulo
para a elaboração de novas pesquisas sobre o tema exposto.
O professor poderá utilizar estratégias pedagógicas que desperte interesse na
criança, deixando claro a dimensão da psicopedagogia perante as crianças com
dificuldade de aprendizagem. Dessa forma, o objetivo geral do presente trabalho é
apresentar qual a contribuição do lúdico no processo de ensino aprendizagem na
educação infantil e os objetivos específicos são: analisar qual a relação do lúdico e
psicopedagogia na construção do conhecimento e
A metodologia utilizada é uma revisão de literatura, para elaborar a revisão de
literatura foram selecionados artigos científicos, livros, revistas eletrônicas. As palavras
chaves utilizadas para a pesquisa foram: lúdico, ludicidade, estratégias de ensino e
educação infantil, crianças, docentes.
Por fim a estrutura do trabalho será composta por introdução ao tema, referencial
teórico contendo os seguintes tópicos: conceito de educação infantil, aspectos culturais
do lúdico, concepções sobre ludicidade, o lúdico como ferramenta estratégica de ensino
na educação infantil e por fim, a conclusão de toda a pesquisa de acordo com o
problema e os objetivos propostos.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Durante muitos anos a família era responsável pela educação da criança, pois,
convivendo com adultos e outras crianças ela aprendia a viver em sociedade e era
educada de acordo com suas tradições e culturas. Na sociedade moderna, a criança
passa a ter a oportunidade de socializar com outras crianças em escolas para crianças
com idade de zero a seis anos.
No Brasil, a educação infantil começa a ser percebida por volta de 1875, com a
instalação de jardins de infância, asilos infantis e orfanatos, faziam parte da educação
infantil crianças de zero a seis anos, também vale destacar que foi no século XIX que
se deu a origem a instituições de educação infantil, em virtude das mudanças e da
crescente globalização nos centros urbanos da época.
Nessa ressalva de acordo com Vigotsky (2018, p. 99) foi a Constituição Federal
de 1988 que deu origem nas instituições de educação infantil fazendo com que elas
tenham caráter educacional, passando a ser direito da criança e dever do Estado
manter, integrar, valorizar, cuidar, educar, sendo estes elementos fundamentais na
educação da criança,
Também destaca-se que a Constituição Federal de 1988 reconhece o dever do
Estado e o direito da criança de ser atendida em creches e pré-escolas e vincula esse
atendimento à área educacional. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº.
9394 de 1996 complementa a ação trazendo a educação infantil para Educação Básica
(BRASIL, 1998, p. 74).
A LDB regulamentou a educação infantil no Brasil dando direito à criança
permanecer nas instituições e destaca ainda que ao tratar da composição dos níveis
escolares, inseriu a educação infantil como primeira etapa da Educação Básica.
Segundo Brasil (1998, p. 76) “a LDB descreve que a finalidade da educação infantil é
promover o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade,
complementando a ação da família e da comunidade” Ou seja, é preciso um trabalho
em conjunto entre escola e família.
A participação da família é importante na educação infantil, pois, a escola é uma
segunda família, o autor ainda destaca que as instituições de educação infantil
necessitam de uma organização pedagógica que vise às experiências infantis, as
especificidades e diversidades, que valorize e invista em uma docência de qualidade e
eficaz, o que requer estruturas curriculares abertas e flexíveis (OLIVEIRA, 2015, p.
124).
Com isso, para oferecer uma educação de qualidade é preciso de docentes com
capacitação profissional em educação infantil para oferecer a criança uma educação
onde ela seja capaz de criar as suas descobertas e consigam desenvolver suas
competências e habilidades.
Na educação infantil é preciso se pensar em estratégias pedagógicas que
promovam o desenvolvimento integral da criança, priorizem o respeito a criança em
relação aos seus direitos e especificidades, isto é, sua essência lúdica, sua constante
curiosidade, seu desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social, sua dependência e
ou necessidade de ajuda no cuidado com seu corpo, com sua alimentação, seus
pertences etc.., (OLIVEIRA, 2015, p. 130).
Por fim, a educação infantil deverá contar com atividades educativas que estejam
preocupadas com o desenvolvimento global da criança, e que estejam planejadas de
forma clara e prática, que estejam de acordo com as suas necessidades físicas,
emocionais e sociais da criança.

2.2 ASPECTOS CULTURAIS DO LÚDICO

O conceito de lúdico está associado às atividades, brincadeiras e jogos que


sempre fez e faz parte de nossas vidas e na educação. Desde a pré-história a
ludicidade é vista como algo natural e essencial para o ser humano. O ser humano tem
ganhado muitas denominações: Homo sapiens, pois apresenta o desempenho de
raciocínio para apreender a perceber o mundo ao seu redor; homo faber pelo motivo de
produzir objetos e instrumentos, e Homo ludens por sua capacidade de empenhar-se à
atividade lúdica, isto é, ao jogo (RIZZI e HAYDT, 2015, p. 64).
Os jogos e as brincadeiras passaram a ser implantados nos colégios pelos
jesuítas a partir do século XVI. Portanto, Platão afirmava que os primeiros anos da
criança deveriam ser ocupados com jogos educativos praticados em comum por ambos
os sexos, e ainda atribuí ao esporte valor educativo e moral, o que contribuí para a
formação do caráter e personalidade da criança, Platão introduziu uma prática
matemática lúdica, e afirmava que deveriam introduzir, desde o início da vida escolar
atrativos em forma de jogo para aplicação do conteúdo, para que se tornasse prazeroso
o aprender (ALMEIDA, (2019, p. 279).
Sendo assim, nota-se que há muitos anos atrás já percebiam que as atividades
lúdicas eram de extrema importância para o desenvolvimento da criança, o educador
muitas vezes deixa de lado aulas lúdicas, sendo que com materiais simples e até
materiais recicláveis pode tornar a aula divertida e prazerosa instigando o aluno a
querer aprender mais. As atividades lúdicas surgem para abordar diferente formas de
conhecimento, abrange atividades descontraídas e desobrigadas de qualquer espécie
de intencionalidade, o lúdico consiste basicamente em satisfazer a criança trabalhando
o real.
Se tratando da cultura o lúdico está associado a ideia de educação e
transformação. Nos dias de hoje o quadro negro e o giz estão sendo substituídos por
aulas em slides e atividades práticas, deixando para trás os métodos tradicionais de
ensino e dando lugar ao aprendizado divertido e prazeroso, sendo possível visualizar
que os avanços tecnológicos também provocam mudanças culturais (BROUGÈRE,
2020, p. 214)
Vygotsky (2018, p. 71) cita que: “é por meio da linguagem que o homem
compartilha de forma coletiva opiniões e crenças repassadas de geração para
geração”, quando se fala em criança na educação infantil por meio do lúdico a criança
se relaciona com outras pessoas, constrói sua percepção sobre a realidade e, ao
mesmo tempo produz valores culturais.
Dessa forma, a cultura lúdica é o resultado das interações sociais, produz uma
realidade diferente daquela da vida cotidiana é um jogo vivido de acordo com a cultura
em que a criança está inserida (BROUGÈRE, 2020, p. 214). Nessa ressalva é
importante destacar que os jogos e brincadeiras contribuem e influenciam no processo
de evolução da criança e na educação infantil deve ter caráter educativo.
A criança constrói sua cultura brincando, por meio de vivencias, observando
outras crianças brincando e manipulando objetos de jogos, com isso a criança vai
melhorando suas habilidades, competências e capacidades (FANTIN, 2019, p. 38).
Portanto, a criança constrói a cultura lúdica brincando e jogando, por meio da
criatividade e da imaginação.

Inicialmente a criança vê o adulto como seu brinquedo, achando interessante


como o adulto é capaz de responder as suas expectativas. Posteriormente, a
criança encara o jogo como uma fonte de prazer e começa a envolver o seu
corpo até que chega o momento em que ela demonstra atenção a tudo aquilo
que a cerca (BANDIOLI e MANTOVANI, 2018, p. 312).

Sendo assim, percebe-se que a criança se espelha no outro e copia as ações por
meio de imitações e imaginação, na educação infantil, o lúdico vai de encontro com a
psicopedagogia que é uma ferramenta pedagógica que desempenha funções
importante na aprendizagem e educação da criança, pois, colabora na elaboração de
práticas de ensino capazes de melhorar a qualidade por meio da ludicidade.

2.3 CONCEPÇÕES SOBRE LUDICIDADE PSICOPEDAGOGIA E APRENDIZAGEM

Se tratando de educação infantil é difícil se falar em aprendizagem sem citar a


ludicidade. Sendo assim, as brincadeiras são atividades práticas facilitam o processo de
construção do conhecimento, expressão e comunicação, bem como para o integral e
pleno desenvolvimento nos processos educativos direcionado de forma planejada, pois,
a criança na educação infantil poderá se comunicar de forma integral, consigo mesma e
com o mundo, possibilitando ao docente trabalhar além de conteúdo voltados a
aprendizagem a aprendizagem, atividades voltadas a autoestima, cooperação,
autoconhecimento e autoimagem (RODRIGUES 2016, p. 83).
O brincar além de fazer parte da rotina é um direito de todas as crianças,
principalmente no ambiente educativo, também é fundamental para as atividades do
professor (PINAZZA, 2017, p. 258). As atividades lúdicas ajudam no desemprenho e
nas habilidades das crianças, é um elemento importante utilizado nos atendimentos
psicopedagógico.
Segundo Figueiredo e Assis (2015, p. 47): “promove a vinculação cognitiva à
aprendizagem, sendo fundamental que durante as intervenções a criança vá se
reconhecendo e construa sua própria forma de aprender”. Nessa ressalva vale destacar
que quando se utiliza jogos, atividades lúdicas e brincadeiras consegue-se resgatar
questões cognitivas, afetivas e emocionais das atividades ministrados pelo professor
em sala de aula, motivando a criança a buscar uma aprendizagem que desperte prazer.
Ao utilizar recursos lúdicos, o professor deve esclarecer o porquê, para quem e
quais recursos utilizar, considerando as dificuldades identificadas e a superação das
mesmas, é importante pontuar também que as atividades lúdicas podem ser utilizadas
em intervenções de caráter preventivo e curativo (RODRIGUES, 2016, p. 85).

Os jogos pedagógicos devem ser explorados na intervenção psicopedagógica,


visto que brincar é universal e rompe as fronteiras entre o diagnóstico e o
tratamento, fazendo com que aquele passe a ter caráter terapêutico. O lúdico e
a ludicidade, como intervenções psicopedagógicas, auxiliam no
desenvolvimento cognitivo, na expressão motora e corporal. Aprender
brincando torna a aprendizagem significativa e mais concreta ao educando.
Neste sentido, é necessário que os profissionais da educação infantil e
psicopedagogos proporcionem ambientes lúdicos, a fim de desenvolver
múltiplas inteligências e habilidades nas crianças (PIRES; QUEIROZ, 2017, p.
78).

Portanto, é importante que o professor elabore atividades que estimulem a


aprendizagem e favoreça o desenvolvimento de habilidades sociais, psicomotoras,
cognitivas e afetivas, individuais para cada criança. Por meio do lúdico a aprendizagem
acontece, na psicopedagogia é possível utilizar atividades com brincadeiras, contação
de histórias, fantoches, produção de texto, elas promovem a superação dos medos,
constrói valores, objetiva a criança a novas soluções para os possíveis erros.

2.4 O LÚDICO COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO


INFANTIL

O lúdico faz parta da vida das crianças e no processo de ensino aprendizagem


na educação infantil não seria diferente. O exercício do lúdico para explicar os
conteúdos escolares, consegue assegurar o êxito da aprendizagem dos educados,
garantem uma interação entre os participantes, pois, é nesse período que as crianças
desenvolvem suas habilidades cognitivas e motoras (CAVALLI, 2016, p. 17).
Ao utilizar o lúdico como como ferramenta estratégica de ensino na educação
infantil faz com que a criança associar as atividades em sala de aula com alguma
experiência prévia. Para Rodrigues (2016, p.43) as atividades lúdicas possibilitam a
construção do conhecimento e ao serem utilizadas como estratégias pedagógicas
adotam uma postura favorável a aprendizagem que enfatiza a sensibilidade de criação
e educação.
Mesmo a criança enxergando as brincadeiras como entretenimento é possível
fazer ela descobrir novas possibilidades voltadas a educação e aprendizagem por meio
de atividades que utilizem a imaginação, fazendo com que os poucos ela consiga
aprofundar conhecimentos, aprender limites, valores e regras. Dentro do seu
planejamento o professor pode utilizar a dimensão lúdica em atividades diárias sem
desmerecer o caráter pedagógico.

São quatro os motivos pelos quais os professores utilizam jogos em sala de


aula: o jogo atende a necessidade lúdica da criança; transforma a atividade em
algo prazeroso e espontâneo; estimula aspectos psicológicos, cognitivos e
motores, e compreende a personalidade e a identidade, através do jogo e da
brincadeira, a criança lida com o mundo, vivencia emoções e se insere em um
mundo simbólico, o brincar deve ser valorizado por aqueles envolvidos na
educação e na criação das crianças pequenas, fazendo a escolha dos materiais
lúdicos que são reservados no brincar, cujo objetivo deve ter seu efeito sobre o
desenvolvimento da criança, porque muitas crianças chegam à escola maternal
incapazes de envolver-se no brincar, em virtude de uma educação passiva que
via o brincar como uma atividade barulhenta, desorganizada e desnecessária
(HOLTZ, 2018, p. 12).

A escola é o lugar certo para que as atividades lúdicas aconteçam, Poletto (2015,
p. 74) cita que: “em virtude dos aparelhos tecnológicos tornarem-se grandes atrativos
para as crianças é indispensável o uso de estratégias lúdicas que estimulem a busca
por conhecimentos e o interesse em diversas áreas do saber”.
Os jogos podem ser utilizados para a criança construir a autoconfiança, a
motivação, pois, é um método eficaz que possibilita uma prática significativa daquilo
que está sendo aprendido, o lúdico também introduz os alunos a conhecimentos
desconhecidos de forma prática (SILVEIRA, 2018, p. 2). Por fim, ao utilizar o lúdico
como ferramenta e estratégia pedagógica, é necessário que o docente esteja preparado
para interagir e direcionar a aprendizagem, pois, as crianças por meio da curiosidades
irão fazer perguntas e o professor deverá apresentar respostas ou soluções para eles.

3 CONCLUSÃO

Após a elaboração de toda a pesquisa com o objetivo de apresentar qual a


contribuição das atividades lúdicas no processo de ensino aprendizagem na educação
infantil, percebeu-se que o brincar está presente na rotina da criança e influência na
aprendizagem e educação, pois, ela carrega consigo conhecimentos e vivencias que
precisam ser estimulados de forma prazerosa para que mantenha prazer e interesse.
O professor é o responsável em preparar atividades com brincadeiras e
brinquedos interativos para que a criança descubra por meio da imaginação o mundo e
a cultura lúdica. Também notou-se que o professor deverá analisar o comportamento
das crianças durante as atividades lúdicas, para ampliar as estratégias de aprendizado
objetivando o desenvolvimento integral das crianças na educação infantil.
Por meio do lúdico a criança passa por várias mudanças afetivas, motoras,
sociais e cognitivas e isso mostra a importância da psicopedagogia e de do
psicopedagogo, pois são eles quem aperfeiçoam os conhecimentos das crianças.
Portanto, conclui-se que a ludicidade na educação infantil oferece muitas vantagens no
processo de ensino e aprendizado, pois, a sociedade de uma maneira geral está
vivendo a era da tecnologia e as crianças estão mudando a maneira de brincar.
Ao oferecer brincadeiras e jogos é preciso planejar atividades de acordo com a
faixa etária e grau de habilidade da criança, pois, o objetivo de desenvolver estratégias
e metodologias com atividades lúdicas é o desenvolvimento de significados e
conhecimentos. Por fim, os pais ou a família precisam incentivar e estimular momentos
lúdicos.
É importante que o professor juntamente busque sempre ampliar seus
conhecimentos sobre como utilizar o lúdico com mais frequência, proporcionando o
desenvolvimento integral da criança, pois, quando se trabalha a ludicidade nos
conteúdos dados juntamente com um bom planejamento, percebe-se que ocorrem
melhorias na aquisição de novos conhecimentos.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial curricular nacional para a educação infantil. Ministério da Educação e
do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

ALMEIDA, Paulo Nunes. Dinâmica lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São


Paulo: Edições Loyola,1974.ALMEIDA, 2019.

BONDIOLI, Anna. A dimensão lúdica na criança de 0 a 3 anos na creche. Porto


Alegre: Artes Médicas, 9ª edição, 2018.

BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica. Faculdade Educativa. São Paulo,


2020.

CAVALLI, D. C. E Ludicidade uma possibilidade metodológica para processo de


ensino e aprendizagem na educação infantil e series iniciais da educação básica.
Unioeste Capes, 2016.

FANTIN, Monica. No mundo da brincadeira: jogo, brinquedo e cultura na


educação infantil. Florianópolis: Cidade Futura, 2019.

FIGUEIREDO, Pamela Rafaela de Souza; ASSIS, Geiovani Soares de. Atuação


psicopedagógica institucional numa perspectiva lúdica. UFPB. João Pessoa, 2015.

HOLTZ, Maria. Luiza. Marins. Lições de Pedagogia empresarial. Sorocaba/São


Paulo: DHL, 2018.

OLIVEIRA. Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 3. ed.


São Paulo: Scipione, 2015.

PINAZZA Mônica Appezzato. Pedagogias da Infância. Dialogando com o Passado.


Construindo o Futuro. Porto Alegre: Artmed, 2017

PIRES, Mara Rubia Gouveia; QUEIROZ, Esmeralda Figueira. Intervenção


psicopedagógica e ludicidade na aquisição de conceitos escolares. Universidade
de Brasília, Brasília. 2017.

POLETTO, Raquel Conte. A ludicidade da criança e sua relação com o contexto


familiar. Rev. Psicologia em Estudo, v.10, n.1, p. 67-75, jan/abr. 2015.

RODRIGUES, A. P. Educação Física na escola básica. Porto Alegre, RS: Editora Fi,
2016.
RIZZI, L. da; HAYDT, R. C. Atividades Lúdicas na Educação da Criança:
Fundamentação. 7. Ed. São Paulo: Ática, 2015.

SILVEIRA, Sidnei Renato; BARONE, Dante Augusto Couto. Jogos Educativos


computadorizados utilizando a abordagem de algoritmos genéticos. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Informática. Curso de PósGraduação em
Ciências da Computação. 2018.

VIGOTSKI, Lev Samenovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins


Fontes, 2018.

Você também pode gostar