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Actos de Comercio
Um acto de comércio é uma aquisição a título oneroso (isto é, que deve
ser paga) de um bem móvel ou de um direito sobre o mesmo, que se
realiza com vista a lucrar com a respectiva alienação. Este lucro pode
ser obtido a partir do mesmo estado em que tenha sido adquirido o bem
móvel ou depois de o ter provido de outra forma tendo assim
aumentado ou reduzido o seu valor.
Convém destacar que um bem móvel é aquele que pode ser
transportado sem modificar a respectiva estrutura. Trata-se do conceito
oposto a imóvel, ou seja, as casas, os edifícios e os terrenos.
O acto de comércio é um acto jurídico que permite distinguir os casos
que pertencem ao direito comercial daqueles que se encontram sob a
alçada do direito civil. Um acto jurídico é um acto voluntário que se
realiza com o objectivo de estabelecer relações jurídicas entre as
pessoas para criar, modificar ou revogar direitos.
Antigamente, os actos de comércio eram subjectivos, pois não se
dirimiam de acordo com a autoridade estatal. Contudo, em inícios do
século XIX, adquiriram um carácter objectivo, passando a estar sob a
ingerência do Estado.
A regulamentação dos actos de comércio depende das normas em vigor
em cada país. São essas normas que estabelecem as capacidades, as
competências e os termos dos ditos actos, de acordo com os
procedimentos correspondentes.
O código comercial surgiu como em forma de regime jurídico com o
objectivo de fazer a regulamentação as actividades comerciais. E cabe
aqui dizer que é necessário fazer uma delimitação quanto a actuação do
código comercial, sendo que essas delimitações precisam possui
critérios claros.
Resumindo,
De acordo com código comercial moçambicano no seu artigo 3, são
considerados os actos comerciais:
a) Os actos praticados no exercício de uma empresa comercial;
b) Os actos que se acharem especialmente regulados neste Código;
c) Os contratos e obrigações do empresário comercial que não forem de
natureza exclusivamente civil, se o contrário do próprio acto não
resultar.
Agentes Económicos
Os agentes econômicos são as pessoas jurídicas ou físicas que,
através de suas acções, contribuem para o pleno funcionamento do
sistema econômico. Dessa maneira, temos que os cinco principais
são: famílias, empresas, mercado, Estado e o mundo.
Todos os agentes são importantes para o sistema econômico, sendo
que eles são responsáveis por partes diferentes do sistema. Um agente
pode, por exemplo, contribuir com a demanda enquanto outro é
responsável pela oferta.
Pessoa física
Pessoa física (PF), ou pessoa natural, é o termo usado para se referir a
todas as pessoas vivas. Em outras palavras, ao nascer, todos nós
ganhamos o status de pessoa natural e ficamos com ele até a morte.
Todas as pessoas ao nascer são consideradas como PFs. Contudo, para
que possam usufruir de todos os benefícios e arcar com as suas
responsabilidades, elas devem retirar alguns documentos.
A principal diferença entre uma pessoa física e uma pessoa jurídica
(PJ), é que uma representa um sujeito abstrato, que pode ser, por
exemplo, uma empresa ou sociedade. Já a pessoa física, é um ser
humano concreto.
É importante notar que uma pessoa jurídica pode ser formada por
várias pessoas naturais, no entanto, a personalidade jurídica é
independente e diferenciada para cada um dos seus membros.
A pessoa jurídica pode ser, por exemplo, as empresas, fundações,
associações, partidos políticos ou igrejas.
Sendo assim, um agente econômico pode ser pessoas, instituições ou
ainda um ambiente. Ou seja, é a sua existência que possibilita
a formação do mercado de capitais.
2- Empresas
As empresas são as responsáveis pela produção de bens e serviços
em diferentes setores. Em outras palavras, o papel das empresas é
ofertar produtos e serviços para as famílias.
Desse modo, elas contribuem para o desenvolvimento econômico da
nação. Para que possam produzir e viabilizar a comercialização de bens
e serviços, as empresas contratam trabalhadores junto às famílias.
Logo, este agente é essencial para a manutenção do sistema econômico.
Afinal de contas, para que as famílias possam consumir, elas precisam
de uma fonte de renda e de produtos no mercado.
Dessa forma, as empresas pagam salários para as famílias que usam
esses recursos para comprar bens e serviços das empresas.
A intenção das empresas ao empregar os fatores de produção é
possibilitar sua atividade produtiva com o objetivo de maximizar os
lucros.
Em síntese, as empresas são responsáveis pela oferta de empregos,
o que proporciona dinheiro para que as famílias possam consumir
os produtos ofertados pelas empresas.