Você está na página 1de 7

Elementos importantes no cenário econômico

Agentes econômicos: quem são, como atuam e importância

 Os agentes econômicos são as pessoas jurídicas ou físicas que, através de suas ações,
contribuem para o pleno funcionamento do sistema econômico. Dessa maneira, temos
que os cinco principais são: famílias, empresas, mercado, Estado e o mundo.
Todos os agentes são importantes para o sistema econômico, sendo que eles são
responsáveis por partes diferentes do sistema. Um agente pode, por exemplo, contribuir
com a demanda enquanto outro é responsável pela oferta. 
Apesar de terem funções diferentes, todos os agentes econômicos interagem entre si
em uma relação de interdependência. Portanto, nenhum deles consegue se desenvolver
sozinho. 
O que são agentes econômicos?

Todos os tipos de sistemas econômicos têm agentes econômicos que possibilitam o


funcionamento do sistema.
Sendo que, esses agentes econômicos são pessoas físicas ou jurídicas que fazem o
sistema econômico funcionar por meio de suas ações.
Em outras palavras, os agentes econômicos são os sujeitos que exercem alguma
influência direta ou indireta no circuito econômico nacional.
Sendo que eles têm funções econômicas diferentes em si e estabelecem entre si várias
relações de índole econômica.
Sendo assim, um agente econômico pode ser pessoas, instituições ou ainda um
ambiente. Ou seja, é a sua existência que possibilita a formação do mercado de capitais.
Um detalhe importante é que cada participante do sistema econômico tem sua própria
função e participação, que em conjunto faz com que a economia funcione.
Eles são engrenagens do sistema econômico. Logo, eles podem ser responsáveis por
partes diferentes do sistema.
Dessa forma, um agente pode ser aquele que contribui com a oferta, demanda ou ainda
ser uma entidade reguladora. 
Quais são os agentes econômicos

Todos os agentes são essenciais para o funcionamento do sistema econômico. Sendo


que cada um contribui com o funcionamento de certa parte do sistema.

Desse modo, temos cinco principais agentes: famílias, empresas, mercado, Estado e o


mundo. 

1- Famílias

São considerados como famílias o agrupamento de indivíduos, que atuam no mercado


como consumidores ao comprarem bens e serviços ofertados por outros agentes.
Logo, é tido como família não apenas os indivíduos com vínculo de sangue. Mas
também as pessoas que têm interesses em comum.
As famílias também podem ser proprietárias de fatores de produção, como por exemplo,
terra, capital e trabalho.
As famílias tem papel essencial no sistema econômico. Isso porque, o seu nível de
consumo influencia de forma direta na atuação de outros agentes.
Dessa forma, as empresas, que são outro agente, estão sempre em busca de formas de
impactar as famílias para que elas possam comprar mais.
Além de serem responsáveis pela demanda, as famílias também atuam como mão de
obra na produção das empresas.

Ou seja, elas contribuem com outros agentes na produção de bens e serviços. Sendo
que elas são as principais consumidoras desses mesmos bens e serviços.
Em resumo, a função das famílias é consumir bens e serviços e contribuir com o
desenvolvimento econômico do país. É por isso que as famílias é um dos principais
agentes econômicos.
2- Empresas

As empresas são as responsáveis pela produção de bens e serviços em diferentes


setores. Em outras palavras, o papel das empresas é ofertar produtos e serviços para as
famílias.
Desse modo, elas contribuem para o desenvolvimento econômico da nação. Para que
possam produzir e viabilizar a comercialização de bens e serviços, as empresas
contratam trabalhadores junto às famílias.
Logo, este agente é essencial para a manutenção do sistema econômico. Afinal de
contas, para que as famílias possam consumir, elas precisam de uma fonte de renda e
de produtos no mercado.
Dessa forma, as empresas pagam salários para as famílias que usam esses recursos
para comprar bens e serviços das empresas.
A intenção das empresas ao empregar os fatores de produção é possibilitar sua
atividade produtiva com o objetivo de maximizar os lucros.
Em síntese, as empresas são responsáveis pela oferta de empregos, o que proporciona
dinheiro para que as famílias possam consumir os produtos ofertados pelas empresas.
Em um ambiente de livre mercado, as empresas têm maior concorrência. Logo,
elas competem entre si para oferecer as melhores soluções e as melhores preços para
os consumidores.
Por outro lado, existem também os monopólios que também são agentes econômicos.
Porém, eles não têm a concorrência para estimular o oferecimento de melhores
soluções.
Além das empresas, existem ainda as instituições financeiras que são tidas como uma
agente econômico à parte. Isso porque, elas atuam na captação de poupança e na
concessão de empréstimos.
3- Mercado

O mercado é o ambiente onde ocorre a relação entre as famílias e as empresas.


Portanto, não se trata de uma pessoa ou entidade, mas sim de um local onde ocorre o
processo de compra e venda de bens e serviços.
O mercado é regido pela lei de oferta e demanda. Isto é, a oferta de produtos das
empresas em troca da demanda das famílias. 
4- Estado

O Estado, como agente econômico, tem a função de distribuir riqueza e zelar pelas
necessidades coletivas.
Ele se relaciona com os demais agentes através dos ajustes e definições de mercado
realizadas por seus órgãos relacionados à economia.
De maneira geral, o papel do Estado é a maximização geral do bem-estar da população.
Sendo assim, ele não tem a mesma função das empresas, que é maximizar os lucros.
No entanto, muitas vezes o governo não consegue atingir seus objetivos. Enfim, o
Estado atua através das instituições e entidades que direta ou indiretamente são
controladas ou atuam em conjunto com o Estado.
5- Resto do Mundo
O mundo é um agente econômico porque vivemos em tempos de globalização.
Desse modo, como as relações entre os países estão cada vez mais estreitas, o papel
deste agente é possibilitar o intercâmbio de bens, capitais e serviços.
Além disso, com o estreitamento das relações, as medidas tomadas em um país,
acabam por influenciar os agentes do outro. 
Relações entre agentes econômicos
Os agentes econômicos têm funções diferentes dentro do sistema econômico.
Entretanto, eles têm uma relação de interdependência.
Logo, um agente não consegue se desenvolver sem a contribuição de outros. Apesar de
serem interdependentes, cada agente tem suas próprias características que os destaca
dos demais.
Um exemplo de relação entre os agentes, é o governo, que deve se relacionar com as
empresas e manter um diálogo com as famílias, para que tenha força de atuação.
Outro exemplo é a situação onde o Estado decide aumentar os impostos das
empresas e esse valor é repassado para as famílias que passarão a consumir menos.
Em síntese, os agentes econômicos são os pilares da economia, que dependem de uma
relação de interdependência para se desenvolverem.
Sendo assim, cada um deles procura a maximização de seus recursos e a otimização
dos lucros.
Elementos importantes no cenário econômico
Escassez

Em economia, escassez é um termo que descreve uma disparidade entre a quantidade


demandada de um produto ou serviço e o montante fornecido no
mercado. Especificamente, a escassez ocorre quando há excesso de demanda e,
portanto, é o oposto de um excedente.
Em economia, escassez significa dizer que não há quantidade suficiente de um recurso
para atender a todas as pessoas que o desejam ou o demandam, se ele não for
cobrado (tiver preço zero). Pense nos carros, por exemplo. Para muita gente, ter um
carro é um sonho de consumo. Mas, se os automóveis fossem distribuídos a preço zero,
faltaria carro para cobrir a demanda, certo?
Escassez econômica está fortemente relacionada ao preço de um produto ou item, pois,
quando este está abaixo do preço corrente determinado pela oferta e demanda, haverá
uma escassez do item sub-valorizado. Na maioria dos casos, a escassez obriga as
empresas a aumentar o preço de um produto até que ele atinja o equilíbrio de mercado.
Às vezes, porém, as forças externas causam um prolongamento da escassez em outras
palavras, há algo impedindo o aumento dos preços ou o equilíbrio da oferta e da
demanda.
No uso comum, a "escassez" pode se referir a uma situação em que a maioria das
pessoas são incapazes de encontrar um bem desejado a um preço acessível. Para o
aproveitamento econômico de "escassez", no entanto, a disponibilidade de um bem para
a maioria das pessoas não é uma questão: Se as pessoas desejam ter um certo bem,
mas não podem pagar o preço de mercado, seu desejo não é contado como parte da
demanda.
Em resumo, escassez na economia é quando não há produção e distribuição de bens e
serviços que atendessem igualmente todo o conjunto da sociedade.
Uma das soluções encontradas pela humanidade para lidar com a escassez de recursos
é o sistema de preços. Ao se cobrar algo de valor (dinheiro, ouro, entre outros) em
troca de recursos, bens ou serviços escassos, conseguimos adequar a demanda à
oferta existente. Apenas aqueles dispostos a pagar o preço pelo bem em questão têm
acesso a ele.

Por outro lado, existem recursos que não são escassos. São produtos que não precisam
ser cobrados, porque estão disponíveis em quantidade suficiente para atender à
demanda de todos. É o caso do ar respirável. Já parou para pensar por que ninguém
precisa pagar para respirar? Simples: porque existe ar à vontade para todo mundo.

Portanto, podemos concluir que cobramos preços para que os recursos escassos sejam
distribuídos de acordo com um critério (por quem está disposto a pagar, a oferecer algo
de valor em troca deles). Em outras palavras, os preços existem para equilibrar a oferta
de um recurso, bem ou serviço à sua demanda.

Vantagens e desvantagens do sistema de preços

O sistema de preços é de suma importância para a economia atual. Vivemos em uma


economia de mercado e, sem os preços, os mercados não podem funcionar. Sem o
sistema de preços, seria muito improvável que o capitalismo existisse como o
conhecemos hoje. É uma forma simples e prática de se lidar com o problema
fundamental da economia, de utilização dos recursos escassos para atender a desejos
ilimitados. Se existem fatores que limitam a oferta de um bem, o preço aumenta e assim
a demanda tende a diminuir. E vice-versa.

Mesmo assim, esse não é um sistema perfeito. A partir dele, surgem outras questões.
Uma delas é a desigualdade na distribuição da riqueza. Se apenas quem tem dinheiro
para pagar por recursos tem acesso a eles, o que acontece com os que não têm
dinheiro? Se a pobreza não surgiu a partir do momento em que passamos a colocar
preços nas coisas, o fato é que ela continua a existir até hoje – e o sistema de preços,
isoladamente, não oferece soluções para isso.

Além do problema da distribuição desigual, uma economia de mercado baseada no


sistema de preços também apresenta um conjunto de imperfeições, que foram
constatadas por economistas ao longo do tempo. Essas imperfeições são as falhas de
mercado. Um exemplo de falha de mercado é quando uma pessoa, empresa ou grupo
de empresas é poderosa o suficiente para afetar os preços de certo recurso. É o
famoso monopólio, chamado de concorrência imperfeita. Nesse caso, o preço não
responde apenas às flutuações da demanda e da oferta, e sim à influência que esse
agente possui.

As chamadas externalidades são outra falha de mercado. Elas ocorrem quando a ação


de um indivíduo afeta os demais (por exemplo, uma fábrica têxtil que polui rios). Por fim,
existe também o problema da informação imperfeita, ou assimétrica. É quando uma das
partes de uma troca (comprador ou vendedor) sabe de informações relevantes sobre o
bem negociado que a outra desconhece. O exemplo mais clássico de informação
assimétrica é o da venda de um carro usado. O dono do veículo pode deliberadamente
esconder do comprador informações importantes sobre o carro, como um problema sério
no motor. Com isso, ele deixa o comprador em desvantagem, distorcendo o preço pelo
qual o carro deveria ser vendido.
Elementos importantes no cenário econômico
Produção

A produção é um processo econômico-industrial que usa insumos (máquinas, mão-de-


obra, matéria-prima etc.) para criar produtos, destinados ao comércio ou ao consumo. 
Produção consiste do ponto de vista técnico transformar um bem, ou seja, compreende
uma série de operações físicas que modificam certas características de um determinado
objeto. Porém, a noção económica de produção, implica a utilidade dos bens
produzidos. Assim, do ponto de vista económico, constituirá uma ação de produção toda
aquela que torne um objeto útil e, portanto, faça aumentar a sua utilidade ou ainda é a
criação de bens e serviços para suprir as necessidades do ser humano.
Sem dúvida, a produção é um processo muito importante para qualquer país, pois tanto
o padrão de vida de uma sociedade, quanto o grau de desenvolvimento econômico que
pode ser alcançado, dependem da disponibilidade de bens e serviços que estão à
disposição dos consumidores
Ou seja, produção e consumo estão diretamente relacionados. Quanto mais bens e
serviços são produzidos nas atividades econômicas, maior é o nível de consumo.
Consequentemente, quanto menor o nível de produção, menor a possibilidade de
atendimento às necessidades.
Os produtos são assim os vários bens e serviços úteis que resultam do processo de
produção e que ou são consumidos, ou são utilizados num produto posterior.
Considere a produção de um bolo de chocolate, a farinha, os ovos, o chocolate, o sal, o
calor, o forno e a mão de obra do boleiro são os fatores de produção.
O bolo de chocolate é o produto.
As atividades produtivas abrangem quatro ramos básicos de produção, sendo estes:
a agricultura, indústria, comércio e transportes
À medida que os processos económicos se tornaram mais complexos foram-se
acrescentando outros, nomeadamente, a produção de bens imateriais que também são
de natureza económica.
Tendo em conta a definição supracitada, constituem operações de produção, várias
atividades, entre as quais os seguros, o crédito, o armazenamento, a venda, o
marketing, a distribuição, a comunicação e a prestação de serviços, pois todas estas
atividades acrescentam valor ao bem inicial, fazendo aumentar a sua utilidade.
Elementos importantes no cenário econômico
Mercado

Originalmente o termo mercado, do latim, era utilizado para designar o sítio onde
compradores e vendedores se encontravam para trocar os seus bens.

Para o pensamento econômico os mercados seriam a coleção de compradores e


vendedores que interagem, resultando na possibilidade de troca (Pindick e Rubinfield,
1995) e serviriam como forma de governar as transações econômicas que acontecem no
seu meio, definidas pela lei da oferta e demanda

Designa-se por mercado todo o processo de interação humana de troca voluntária


de bens e serviços. Estes não se configuram somente como espaços físicos
onde agentes econômicos, vendedores e consumidores, se encontram para realizar
operações de compra e venda através de uma unidade monetária: são o próprio
processo que conduz a esse resultado, que pode ocorrer em qualquer lugar, físico ou
virtual, e incidir sobre todo o tipo de bens ou serviços transacionáveis.

Segundo a teoria Liberal os mercados tendem a chegar ao equilíbrio baseada na lei da


oferta e demanda, que defende que os preços serão condicionados a quantidade de
pessoas que desejam o produto versus a quantidade desse produto em estoque.

Para a economia é possível separar os tipos de mercados de acordo com a mercadoria


disponível: mercados genéricos e especializados, enquanto que no mercado genérico
temos todos os tipos de mercadoria disponível, nos especializados temos apenas um
produto especifico como opção para os clientes. Os mercados funcionam ao agrupar
muitos vendedores interessados e facilitar que os compradores potenciais os encontrem.
Uma economia que depende primariamente das interações entre compradores e
vendedores para alocar recursos é conhecida como economia de mercado.

Atualmente, com o avanço tecnológico, os mercados não necessitam de ser lugares


físicos onde compradores e vendedores interagem (Internet).  
A definição de mercado poderá ser entendida de duas formas distintas:

 Em sentido amplo: Conjunto de pessoas individuais ou coletivas capazes de


influenciar as vendas de um determinado produto
 Em sentido restrito: Conjunto de dados sobre a importância e evolução das vendas
de um produto.

Você também pode gostar