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Questões de Economia Política II

Economia Política II (Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias)

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Questões de Economia Política II

1 - “Ocorre uma externalidade quando a produção ou o consumo


causam custos ou benefícios involuntários a terceiros, isto é,
custos ou benefícios que são impostos a outros e que não são
pagos por quem os causa nem por quem os recebe”. Explique o
que são externalidades, exemplifique-as e destaque o papel do
Estado na regulação das mesmas.

Externalidades traduzem se, nada mais, nada menos, do que no impacto


que determinada decisão de produção ou consumo por parte de certos
agentes económicos tem sobre terceiros, que nada tiveram a ver com a
atividade em questão, ou seja, decisões que se refletem na ocorrência de
custos ou benefícios para outros. As externalidades acabam por ser uma
falha de mercado, visto que, resulta em eventuais ineficiências face ao
normal funcionamento dos mercados.
O normal funcionamento seria quando os agentes concretizam um
negócio, esse negócio ter apenas impacto sobre as partes envolvidas,
com o objetivo de essa transação aumentar o bem-estar ou a utilidade de
cada um dos intervenientes. 
A conclusão imediata desta situação é a de que os custos/benefícios
marginais associados às decisões dos agentes, quer sejam produtores ou
consumidores, não são obviamente iguais aos custos/benefícios sociais. E
a diferença entre os custos/benefícios privados e sociais, se o seu valor
puder ser estimado, são as externalidades.

As externalidades podem ser:

 Positivas: Resultam de decisões de mercado que surtem efeitos


positivos sobre terceiros, como por exemplo, a vacinação que
impede a propagação de doenças, a educação, algumas bem
feitorias a nível de construção que possam aumentar o valor da área
envolvente, etc.
 Negativas: Resultam de decisões de mercado que causam um efeito
negativo sobre terceiros, como por exemplo, a poluição atmosférica
e das águas, os custos sociais como trabalhos perigosos sem
subsídios de risco, etc..

Existem duas formas de tentar colmatar as externalidades, optando por


soluções públicas ou privadas.
Embora a externalidades tendam a fazer com que os mercados sejam
ineficientes, nem sempre é necessária uma intervenção do estado para
solucionar o problema, sendo assim possível em algumas circunstâncias
desenvolver-se soluções privadas. E estas podem passar por soluções
éticas ou morais e sanções socias havendo a possibilidade de negociação
entre as partes e em casos mais extremos o recurso a tribunais.

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Ronald Coase defende segundo a sua teoria “ Teorema de Coase” que


numa transação económica com externalidades, se os direitos de
propriedade tiverem bem definidos e se os custos de transação forem
suficientemente baixos, então a solução privada é ótima não sendo
necessária a intervenção do estado na correção dessa externalidade,
sendo o seu único papel assegurar que esses direitos estavam bem
definidos.
Noutros casos, quando uma externalidade chega a uma situação de
ineficiência de recursos, o estado pode reagir, utilizando a política de
comando e controle, regulando, ou politicas baseadas no mercado
oferecendo incentivos para que os tomadores de decisões privados
optem por resolver o problema entre si.

2 – O que é o salário e quais as razões porque o mesmo pode ser


superior ao equilíbrio.

O salário é o valor pago aos trabalhadores em contrapartida de serviços


prestados ao empregador, em quantia suficiente para satisfazer as
necessidades próprias e da família.
Como qualquer mercado, está sujeito á forças da oferta e da procura. A
procura de mão-de-obra reflete a produtividade marginal do trabalhador.
A maioria das análises efetuadas á diferença salarial entre trabalhadores
baseia-se no modelo de equilíbrio do mercado de trabalho e existem 3
fatores para o salário ser superior ao equilíbrio:

 A Legislação do salário mínimo- muitos dos trabalhadores não são


afetados por essa legislação porque os seus salários são bastante
superiores ao nível mínimo. Mas outros, especialmente os
trabalhadores menos qualificados e menos experientes acabam por
beneficiar, pois a existência da legislação que estipula um salario
mínimo obrigatório trás os valores para um nível superior em relação
ao que poderiam ganhar se estivessem num mercado de trabalho
sem legislação.

 O poder de mercados dos sindicatos – um sindicato é uma


associação de trabalhadores que negoceia salários e condições de
trabalho com as entidades empregadoras.
Os sindicatos conseguem muitas vezes fazer com que os salários
fiquem acima do nível que prevalência na ausência destes.

 A teoria dos salários de eficiência – Segundo esta teoria, as


empresas podem considerar lucrativo pagar salários elevados
porque isso pode aumentar a produtividade dos trabalhadores, pois
consequentemente existirá mais empenho e motivação.
Outra teoria é a da rotatividade. A frequência com que funcionários
pedem demissão depende dos benefícios oferecidos pela empresa.

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Remunerações atraentes, assim, reduziriam custos de contratação e


formação. E acredita-se que quando uma empresa oferece melhores
salários, atrai profissionais mais qualificados. Quem tem mais
alternativas no mercado pode não aceitar submeter-se a uma
remuneração muito baixa.

3 – “É costume dizer que o papel do Estado numa economia


moderna se centra essencialmente em três funções: promoção da
eficiência, equidade e estabilidade”. Comente e desenvolva cada
uma das funções do Estado enunciaras.

Vários acontecimentos vieram exigir a intervenção direta do estado nas


economias de mercado, nomeadamente as duas guerras mundiais, que
exigiam um grande esforço principalmente em material de guerra e a
grande depressão de 1929 que levou a que o estado interviesse
diretamente na economia. É o estado intervencionista que atua
diretamente na economia produzindo bens e serviços lado a lado com a
iniciativa privada e manipulando toda a esfera económica.
Numa economia real nenhuma economia está efetivamente de acordo
com o funcionamento contínuo da mão invisível. Todas as economias de
mercado sofrem imperfeições que levam a alguns problemas, como a
extrema riqueza/pobreza, a excessiva poluição, etc..
Com vista a garantir o bem-estar das populações principalmente as mais
desfavorecidas e, visto que, o mercado não consegue sozinho garantir a
EFICIÊNCIA, a EQUIDADE e a ESTABILIDADE, cabe ao estado assegurar
essas funções.

 Eficiência – tem como objetivo fomentar o desenvolvimento


económico e a gestão racional dos recursos. Diz respeito às
condições de utilização dos fatores de produção, que devem ser
o mais possível rentabilizados. O estado deve zelar para que o
mercado, seja eficiente, isto é, para que o seu funcionamento
permita ao consumidor adquirir o bem, ao melhor preço com o
mínimo de desperdícios.
Com isto o estado deve promover a concorrência e combater a
imperfeição da mesma, pois se os produtores ou consumidores
de um produto não têm todos um peso semelhante, ou não se
fazem todos ouvir, como no caso do monopólio, o
funcionamento do mercado é ineficiente. Aí o Estado pode e
deve intervir, regulando as situações e dando voz aos que a não
têm. Por outro lado, combater as externalidades para que
terceiros não sejam prejudicados e também fornecendo bens
públicos, que possuem as propriedades de não rivalidade no

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consumo (várias pessoas podem consumir o mesmo bem ao


mesmo tempo) e de impossibilidade de exclusão (não se pode
impedir alguém de consumir esse bem).

 Equidade – Tem como objetivo corrigir as desigualdades. Um dos


principais objetivos da maior parte das sociedades é garantir
que a distribuição dos bens produzidos seja mais ou menos
igualitária entre todos os elementos da sociedade. O Estado
deve intervir no sentido de aproximar a distribuição dos
rendimentos da noção de justiça que a sociedade tem (impostos
progressivos, segurança social, subsídios, etc.).

 Estabilidade – Visa evitar desequilíbrios de mercado. O estado


deve intervir no sentido de resolver todo e qualquer
desequilíbrio no mercado. Assim, deve atuar no sentido de
reduzir o desemprego, evitar ou combater crises inflacionistas
ou de recessão económica, estimulando o crescimento
económico através da política orçamental e da regulação
monetária.

4 – Diga o que são barreiras à entrada no mercado e economias


de escala. Exemplifique.

O Termo barreiras de entrada faz parte das chamadas 5 forças


competitivas de Michael Porter, usadas para se fazer o planeamento
estratégico das empresas.
Barreiras á entrada no mercado são representadas por quaisquer fatores
que dificultem a entrada de novas empresas num mercado específico,
bem como a exploração de setores distintos àquelas que já se encontram
em atividade. No entanto, o aparecimento de novas organizações é um
dos principais artifícios para se evitar o monopólio, ou seja, uma das
causas principais do monopólios é exatamente a existência dessas
barreiras.
As barreiras á entradas no mercado têm 3 origens principais:
 O facto de um recurso-chave ser exclusivo dessa empresa;
 O fato de o governo conceder a uma única empresa o direito
exclusivo de produzir um determinado bem ou serviço;
 Os custos de produção tornarem um único produtor mais eficiente
do que um grande número de produtores.

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As economias de escala são barreiras à entrada na medida em que


forçam os novos concorrentes a produzirem em grandes quantidades
para evitarem custos mais.

O conceito economias de escala aplica-se quando a quantidade produzida


de um determinado bem aumenta e simultaneamente os custos unitários
de produção desse mesmo bem diminuem. Esta situação justifica-se pelo
facto de na produção de um considerável número de bens se consiga
obter poupanças significativas nos custos, fazendo com que a produção
possa aumentar mais que proporcionalmente à variação dos custos.
As economias de escala normalmente surgem porque maiores níveis de
produção possibilitam especialização entre trabalhadores, o que permite
que cada trabalhador se torne melhor nas tarefas que lhe são destinadas.
Por exemplo, pode custar 25.000€ produzir 1.000 cadeiras mas apenas
100.000€ produzir 10.000, ou seja, na primeira situação o custo de cada
cadeira é de 25€ o que pode fazer com que haja um prejuízo, já no
segundo cenário visto que cada cadeira tem o custo de produção de 10€
já se está perante uma situação confortável de lucro.

5 – “Na acessão mais corrente, entende-se por inflação a subida


generalizada dos preços, dos bens e serviços”. Explique
detalhadamente, o que é inflação e sendo as suas causas e
consequências.

No contexto económico, a inflação é um conceito que designa a


existência de um aumento generalizado e persistente dos preços dos
bens e serviços. É o resultado natural de uma economia de mercado,
onde os preços de bens e serviços podem mudar, uns sobem outros
descem e não quando apenas os preços de artigos específicos sobem.
Resulta numa diminuição do poder de compra, ou seja, o euro passa a
valer menos, isto porque com um euro passamos a comprar menos
produtos do que conseguíamos anteriormente. Este aumento geral e
persistente dos preços resulta na diminuição do poder de compra de uma
moeda.
A taxa da inflação é calculada pelo Índice de preços no consumidor que
demonstra a variação de preços de um cabaz de cerca de 150 de
produtos, um capaz de compras representativo do consumo das famílias
de um país ou de um grupo de países.
Uma inflação baixa e constante estimula o investimento e o crescimento
económico. Uma inflação elevada diminui o poder de compra das
famílias.

As principais causas da inflação são:

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 Excesso da moeda em circulação, pois esse aumento não tem


correspondência no aumento da produção de bens e serviços, o que
origina, tendencionalmente, um aumento dos preços, em resposta
ao aumento da procura;
 Subida dos custos de produção por consequência do aumento dos
salários, sem um aumento de produtividade equivalente, ou dos
preços das matérias-primas;
 Previsões de aumento dos preços por parte dos agentes
económicos, originando comportamentos que ajudam ao
agravamento da inflação, tais como a antecipação do consumo por
parte dos consumidores ou o aumento das taxas de juro, etc.

As principais consequências da inflação são, a desvalorização da moeda,


passa a valer menos, e a consequente perda do poder de compra dos
consumidores. O poder de compra diminui nos períodos de reajuste
salarial, os produtos importados tornam-se mais baratos que os nacionais
e os lucros tornam-se instáveis, levando a inexistência de novos
investimentos e diminuindo a capacidade de produção do sistema
económico.

6 – “A mão invisível faz sentido em mercados concorrenciais (...),


mas deixa de ser um conceito relevante em situações de mercado
com elevados níveis de concentração”.

A mão invisível foi o princípio económico enunciado em 1776 por Adam


Smith na sua obra “A Riqueza das Nações” e que sustenta que num
mercado livre em que cada agente económico atua com vista apenas ao
alcance dos seus próprios objetivos, é atingida uma situação eficiente
que beneficia todos. O mecanismo de mercado funciona assim como uma
“mão invisível” que conduz os agentes económicos para uma situação
ótima do ponte de vista da eficiência. Adam Smith defendia a não
intervenção do Estado em questões económicas (“laissez-faire“), porque
as próprias forças de mercado se auto-regulam e qualquer intervenção
traria certamente ineficiências.  Mas numa economia real não pode
perpetuar esse principio, pois todas as economias de mercado sofrem
imperfeições e tem que existir uma intervenção do estado como, por
exemplo, nas externalidades, sejam elas positivas ou negativas, os
monopólios, que tendem a abusar da posição dominante e que cabe ao
estado criar regulamentos para limitar as atividades económicas a fim de
intervir e evitar abusos dessa posição.
Assim sendo, o estado assume um papel relevante em relação a estas
falhas de mercados criando o aumento da eficiência, promovendo a
equidade, e estimulando o crescimento da estabilidade macroeconómica.
7 – Relacione a poupança com o consumo e investimento.

A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e o total das


despesas de consumo efetuadas por um determinado agente económico

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seja ele privado ou publico. O conceito de poupança está relacionado com


redução de despesas, em particular dos gastos recorrentes. Para
a economia, poupança é um conceito que se refere á preservação de
recursos para consumo futuro, em resultado de uma decisão consciente
no sentido de não consumir de imediato os bens disponíveis. 
Posto isto, a poupança está obrigatoriamente ligada ao consumo, sendo
este uma atividade económica que consiste na utilização ou aquisição de
bens ou serviços para satisfazer as necessidades dos intitulados como
consumidores. O aumento do consumo tem consequências
socioeconómicas, políticas e ambientais.
Para que uma sociedade invista mais em capital, deve consumir menos e
poupar mais, é necessário haver um sacrifício em relação ao consumo de
bens e serviços no presente para disfrutar no futuro fazendo
investimentos.
O investimento significa rentabilizar as suas poupanças e dessa
rentabilidade depende um conjunto de fatores como, por exemplo, a taxa
de juro ou a inflação que irão determinar o seu poder de compra  mais
tarde. O objetivo de qualquer investidor é gerar valor acrescentado ao
seu património e, para tal, aplica o capital que poupou em algum produto
financeiro que lhe ofereça rendimento. Ao decidir não consumir de
imediato o rendimento de que dispõe na compra de bens e serviços, as
pessoas podem em alternativa investir os seus recursos e aumentar o
valor das suas poupanças e consumir no futuro.
O investimento é a base do crescimento económico e as políticas do
estado influenciam a quantidade de poupança e de investimento que
ocorrem. Desta forma incentivar a poupança e o investimento é uma das
maneiras que o estado pode estimular o crescimento da economia
levando a um aumento de capital e a longo prazo o crescimento do PIB e
dos padrões de vida.

Em suma, estes conceitos estão obrigatoriamente ligados, pois se não


contivermos o consumo não há poupança, e sem poupança não há
investimento.
No entanto é importante não esquecer que aumento da poupança não
corresponde necessariamente ao aumento do investimento., a poupança
é uma condição necessária, mas não suficiente, para que haja
crescimento económico, porque sem poupança não há investimento, mas
se não for investida não vai contribuir nem para o crescimento económico
nem para o desenvolvimento económico.

8 – Importância do PIB,; a sua composição, tipos de PIB que se


podem distinguir e o que não está incluído no PIB.

Pib é o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos


na economia durante um determinado período de tempo.

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O PIB (produto interno bruto) é a medida habitualmente utilizada para


avaliar o desempenho de uma economia e compará-la com outras. Pode
dizer-se simplesmente que o PIB é a riqueza que um país consegue criar.
Esta riqueza resulta das atividades quotidianas de todos – sejam pessoas,
empresas ou outras entidades públicas e privadas – como: o que se
produz, o que se compra, o que se investe ou o que se exporta. Por
outras palavras, o PIB é composto pelo:
   consumo: despesa das famílias em bens e serviços. Os bens
traduzem-se em bens duradouros (carros, eletrodomésticos) e
bens não duradouros (alimentos e vestuário). Os serviços
incluem bens intangíveis, como serviços de saúde. As despesas
em educação são incluídas no consumo de serviços.
  investimento: é a compra de bens que serão usados no
futuro para produzir mais bens e serviços. É a soma das
compras de bens de capital, stocks e estruturas.
  compras do governo: incluem as despesas em bens e
serviços dos governos locais e nacionais. Inclui os salários dos
funcionários do governo e as despesas em obras públicas.
  exportações líquidas: são iguais às compras de bens
produzidos internamente (exportações) menos as compras
internas de bens estrangeiros (importações).

Não está incluído no PIB, bens e serviços intermediários, ou seja,


materiais usados para obter o produto final ou quaisquer gastos com a
produção dos produtos, os bens usado, pois assim estariam a ser
contabilizados duas vezes, uma quando vendidos enquanto novos e uma
segunda vez quando obtidos como bens usados e ativos financeiros como
por exemplo ações pois não representam produção ou venda de bens ou
serviços e bens ou serviços produzidos no exterior.
 
O PIB é importante visto que, é o indicador económico que mostra o
quanto é que um país produz e vende dentro de um período de tempo.
Afinal, ele é a soma de tudo o que foi produzido. É possível, ainda,
avaliar, pelos dados obtidos, o desempenho económico dos setores base
da economia. Dividindo as receitas obtidas, é possível averiguar a
contribuição do setor primário, secundário e terciário. Resumindo, o PIB
fornece uma perspetiva holística da atividade económica do país,
oferecendo meio para observar a riqueza produzida dentro do seu
território.
 
Podemos distinguir o PIB em:
 PIB nominal: é calculado a preços correntes quando os bens e
serviços são valorizados aos preços verificados no ano em
causa.

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 PIB real: é calculado a preços constantes quando os bens e


serviços são valorizados segundo preços de um ano
considerado como base.
 
Ao dividir-se o PIB nominal pelo PIB real vezes 100, obtém-se o deflator
do PIB. Este mede o nível de preços corrente em relação ao nível de
preços do ano-base. Com isto, podemos verificar o quanto os preços
aumentaram ou diminuíram nesse ano.

9 – Quais as razões que determinam a desigualdade na


distribuição do rendimento e que medidas podem ser levadas a
efeito pelo Estado para atenua-las.

Já nos é conhecido a existência de um grande desequilíbrio na


distribuição dos rendimentos, isto é, há uma parte da população que
aufere de altos rendimentos e outra parte, mais numerosa, que aufere de
baixos rendimentos.
Esta desigualdade pode resultar, entre outras, das remunerações
diferenciadas do fator trabalho, em virtude das diferentes aptidões dos
indivíduos, do seu nível de habilitação académica, género, das
qualificações profissionais, da antiguidade na empresa, da natureza do
trabalho, do ramo de atividade económica, da localização da empresa.
Os indivíduos que detêm capital podem auferir rendimentos resultantes
da sua aplicação (rendas, lucros e juros) ao contrário da população mais
pobre, que detêm a força de trabalho, recebendo apenas o salário, e
daqui resulta outra desigualdade.
Uma vez que a distribuição dos rendimentos não conduzem a situações
justas e equilibradas, torna-se necessária a intervenção do Estado para
corrigir estes desequilíbrios. O Estado utiliza duas políticas: social e fiscal.
 
Políticas sociais: tem a finalidade de atenuar as desigualdades sociais
garantindo a igualdade de oportunidades, a satisfação das necessidades
básicas e prevenindo as situações de pobreza/exclusão. Fornece bens e
serviços indispensáveis, gratuitamente ou a preços inferiores aos do
mercado; ex.: educação, saúde, etc. Deste modo, os indivíduos que
pertencem aos estratos economicamente menos favorecidos poderão ter
acesso a serviços que não poderiam consumir ou consumiriam em pouca
quantidade.
Devido a haverem situações que impeçam os indivíduos de trabalhar,
através da Segurança Social, o Estado atribui prestações sociais, tais
como pensões, subsídios de desemprego, abonos, o Rendimento Social
de Inserção, etc.
 

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Políticas Fiscais: criação e aplicação de impostos sobre bens e serviços


e sobre os rendimentos para atingir um determinado objetivo. Exemplos
destes, podem ser o aumento dos impostos de luxo como o tabaco e o
álcool, e o aumento dos impostos imobiliários.
Há também a utilização de taxas progressivas, como por exemplo o IRS,
onde os rendimentos mais elevados estão sujeitos a taxas mais altas
conduzindo, assim, a uma redução na diferença dos rendimentos
recebidos pelas famílias.

10 – Ficou célebre a imagem dada em 1949 por Teixeira Ribeiro,


segundo a qual “por estranho que pareça, a moeda tem algo de
comum com um guarda-chuva pois tanto a moeda como o guarda-
chuva são coisas que só se definem pelo uso que delas se faz”.
Diga quais são as funções da moeda.

A moeda é definida pelo que faz, é qualquer ativo que possa ser usado
facilmente para a aquisição de bens ou serviços através de compra. É o
meio pelo qual são efetuadas transações monetárias. Moeda consiste ou
no próprio dinheiro vivo, que é liquido, ou outros ativos altamente
líquidos.
De acordo com a definição dos economistas, a moeda inclui dos poucos
tipo de riqueza que são regularmente aceites por vendedores em troca de
bens e serviços.

Esta desempenha 3 principais papéis na economia moderna, que a


distinguem dos demais ativos da economia:

 É meio de troca – um ativo que os cidadãos usam para fazer a troca


de bens ou serviços, pois é o meio de troca habitualmente aceite.
 É Reserva de valor- que é algo que as pessoas podem usar para
transferir poder de compra do presente para o futuro, A moeda, para
além de intermediária nas trocas serve como reserva de valor, ou
seja, podemos “guardar” a nossa riqueza sob a forma de moeda,
que é um ativo relativamente seguro quando comparado com ações
ou obrigações.
 Unidade de conta - A moeda é a unidade que é utilizada pelos
cidadãos para fixar preços e fazer cálculos económicos é o que nos
permite medir e comparar o valor das coisas, por exemplo, uma
sopa pode custar cerca de 2€, e uma camisola cerca de 20, mas
nunca dizemos que o preço da camisa são 10 sopas, ou seja,
utilizamos a moeda. Quando queremos medir valores económicos
utilizamos a moeda como unidade de conta.

11 – Distinção entre eficiência e equidade ou justiça tributária.

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A eficiência e a equidade são duas situações que devem ser asseguradas


pelo estado, fazendo assim parte das suas principais funções económicas
como resposta às falhas do mecanismo de mercado.

A eficiência tem como objetivo fomentar o desenvolvimento económico e


a gestão racional dos recursos. Diz respeito às condições de utilização
dos fatores de produção, que devem ser o mais possível rentabilizados. O
estado deve zelar para que o mercado, seja eficiente, isto é, para que o
seu funcionamento permita ao consumidor adquirir o bem, ao melhor
preço com o mínimo de desperdícios.
Com isto o estado deve promover a concorrência e combater a
imperfeição da mesma, pois se os produtores ou consumidores de um
produto não têm todos um peso semelhante, ou não se fazem todos
ouvir, como no caso do monopólio, o funcionamento do mercado é
ineficiente. Aí o Estado pode e deve intervir, regulando as situações e
dando voz aos que a não têm. Por outro lado, combater as externalidades
para que terceiros não sejam prejudicados e também fornecendo bens
públicos, que possuem as propriedades de não rivalidade no consumo
(várias pessoas podem consumir o mesmo bem ao mesmo tempo) e de
impossibilidade de exclusão (não se pode impedir alguém de consumir
esse bem).
Enquanto a equidade tem como objetivo corrigir as desigualdades. Um
dos principais objetivos da maior parte das sociedades é garantir que a
distribuição dos bens produzidos seja mais ou menos igualitária entre
todos os elementos da sociedade. O Estado deve intervir no sentido de
aproximar a distribuição dos rendimentos da noção de justiça que a
sociedade tem (impostos progressivos, segurança social, subsídios, etc.).

12 – “A poupança é a garantia de que existirá o investimento


interno necessário à economia”. Comente, explicando, em
pormenor, o papel da poupança na economia.

Como todos sabemos a poupança é a diferença entre o rendimento


disponível e o total das despesas de consumo efetuadas por um
determinado agente económico seja ele privado ou publico. O conceito de
poupança está relacionado com redução de despesas, em particular dos
gastos recorrentes.
Temos 2 tipos de poupança, a poupança privada que se traduz na parte
do rendimento que fica para as famílias após o pagamento das despesas
de consumo de acordo com as suas necessidades e dos impostos, e a
poupança pública que é a receita tributária que fica com o estado após as
suas despesas.

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A frase citada quer dizer que sem poupança não haverá investimento,
sendo isso uma necessidade para o crescimento da economia de
qualquer estado. Os aumentos dos níveis de capital humano e capital
físico da economia são 2 pontos essenciais para o crescimento
económico.
A poupança influência diretamente a economia na medida em que quanto
mais alta é a taxa de poupança, maior será o investimento e,
consequentemente, maior o crescimento econômico. A poupança é o
processo através do qual uma economia reserva parte do seu produto
usando o mesmo para gerar receitas futuras.
As instituições que compõem o sistema têm a função de coordenar a
poupança e o investimento da economia sendo estes conceitos
determinantes para o crescimento a longo prazo do PIB e dos padrões de
vida.
Sendo a principal fonte de recursos para o financiamento do investimento
e para a criação de projetos de reforma estrutural que promovam o
desenvolvimento económico e social, A poupança agregada constitui a
principal limitação para a despesa em investimento e, portanto,
desempenha um papel macroeconómico crucial.

13 – O que é o desemprego e quais os tipos mais vulgarmente


mencionados.

O desemprego é a situação de falta de emprego. Conta como


desemprego um trabalhador que esteja ativamente à procura de
emprego, mas que ainda não conseguiu encontrar. A taxa de desemprego
é a razão entre o número de pessoas desempregadas e o número total de
pessoas na força de trabalho, sendo que, a força de trabalho consiste nas
pessoas que estão no momento a trabalhar ou à procura de emprego.

A taxa de desemprego é uma estatística extremamente importante para


a política económica, porque o desemprego tende a originar agitação
política, visto que, leva á perda de produtos e á queda de bem-estar
social.
No entanto através de políticas macroeconómicas é possível alcançar o
pleno emprego de acordo com a lei que defende que estamos em pleno
emprego quando a taxa desemprego atinge os 4% ou menos.

Há variadas razões para um trabalhador perder o seu emprego. Uma


delas é a ascensão e a queda das indústrias à medida que emergem
novas tecnologias. Outra razão, é que companhias individuais tanto
podem correr bem como mal dependendo do seu gerenciamento e
posição de mercado

Tipos de desemprego:

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Desemprego friccional: Resulta de uma insuficiente mobilidade dos


trabalhadores, uma pessoa pode encontrar-se desempregada durante
algum tempo, sem que esta situação signifique necessariamente que não
exista emprego, pode apenas querer dizer que determinada pessoa ainda
não encontrou algum que ache adequado ás suas capacidades e acaba
por não aceitar qualquer emprego ou porque pura e simplesmente quer
fazer uma pausa entre um emprego e outro.
Acontece com frequência uma pessoa depois de ser despedida de algum
lugar onde tinha uma determinada posição e umas determinadas
condições de trabalho não queira agarrar qualquer oportunidade de
emprego que lhe ofereça menos que isso.

O desemprego friccional é o desemprego que se deve ao tempo que os


trabalhadores gastam na procura de emprego. Este desemprego é
inevitável por duas razões. A primeira é o constante processo de criação
de emprego, a outra razão é o facto de que há sempre novos
trabalhadores que entram no mercado de trabalho.

Desemprego estrutural ou natural: resulta das mudanças da


estrutura económica, este é o desemprego que decorre quando há mais
pessoas à procura de emprego num determinado mercado de trabalho do
que há empregos disponíveis.
Ocorre quando existe um desequilíbrio duradouro entre a oferta e a
procura de trabalho.

Este tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido


á mecanização das industrias, reduzindo assim posto de trabalho, neste
tipo de emprego podemos inserir também o desemprego tecnológico que
advém das novas formas de organização de trabalho e produção que
ocorre quando é possível e mais rentável para as empresas substituir a
mão-de-obra humana por máquinas que vão aparecendo á medida que a
tecnologia evolui ou quando existe uma dificuldade de acompanhamento
da evolução tecnológica por parte dos trabalhadores e que afeta
principalmente as faixas etárias mais elevadas.

Desemprego sazonal: Está relacionado com atividades que são


realizadas em determinadas épocas do ano e que depois dispensam a
colaboração dos trabalhadores durante o resto do ano. Por exemplo
trabalhos ligados à agricultura e ao turismo. (Exemplo: Algarve.)

Taxa natural de desemprego: dado que algum desemprego friccional é


inevitável e que muitas economias sofrem, também, de desemprego
estrutural, uma certa quantidade de desemprego é normal ou natural,
embora o desemprego efetivo ande à volta desse nível normal. A taxa
natural de desemprego é a taxa de desemprego normal em torno da qual
flutua a taxa de desemprego de facto. É a taxa de desemprego que surge
dos efeitos do desemprego friccional somado ao estrutural. Os desvios na

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taxa efetiva do desemprego que se afastam da taxa natural são


chamados de desemprego cíclico. Este é aquele que surge do ciclo
económico. Podemos resumir as relações entre os vários tipos de
desemprego da seguinte forma:

A taxa natural de desemprego muda ao longo do tempo e ela pode ser


influenciada pela política económica.

14 – Diga o que é o índice de preços ao consumidor, sua


composição e sua finalidade.

A variação dos preços dos bens e serviços de uma economia é uma
situação que se verifica de forma sistemática ao longo do tempo,
normalmente de forma ascendente, o que cria o fenómeno da inflação.
Este fato fez com que houvesse uma necessidade de criar mecanismos
que pudessem avaliar a evolução real de uma determinada variável. Para
isso são utilizados índices, neste caso índices de preços ao consumidor,
que são um instrumento utilizado para estabelecer uma relação entre os
preços praticados em diferentes alturas.
Índice de preços ao consumidor é a medida do valor médio necessário
para comprar bens de consumo e serviços, que tem como objetivo
mostrar como o custo de todas as compras de uma família comum muda
ao longo do tempo. O índice, calculado por institutos nacionais de
estatística, é usado para observar tendências de inflação.
Para medir o IPC é necessário seguir 5 passos: a fim de representar um
padrão médio de consumo é necessário criar um “ cabaz” onde conste os
bens e serviços mais consumidos por um consumidor comum ou uma
família; recolher os preços desses mesmos produtos em cada ano;
calcular o valor total do “cabaz” de bens e serviços em diferentes
momentos; escolher o ano base que servirá de padrão para avaliar os
restantes anos avaliados e calcular o IPC; e finalmente calcular a taxa de
inflação com base no índice que é a variação percentual do IPC em
relação a um período anterior.
Tem como objetivo medir as alterações no custo de vida dos
consumidores, ou seja, o valor que estes têm que gastar ao longo do
tempo para manter um determinado nível de vida.

15 – Explique o que são bens públicos e qual o papel que os


mesmos desempenham na Economia atual.

Os bens públicos não são nem excluentes nem rivais, ou seja, as pessoas
não podem ser impedidas de usar um bem público e, quando uma pessoa
usa um bem público, isso não reduz a sua disponibilidade, podendo ser
utilizado por outras pessoas sem as prejudicar.

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Para entender melhor de que maneira os bens públicos diferem dos


outros e os problemas que trazem à sociedade vamos pegar no exemplo
de fog de artifício. Não é excluente porque é impossível impedir uma
pessoa de ver e não é rival porque o entretenimento que uma pessoa
retira ao vê-lo não reduz o entretenimento que dá às outras pessoas.

Os três tipos de bens públicos mais importantes são:

Defesa nacional: é um exemplo clássico de bem público, visto que, o país


está defendido é impossível impedir qualquer pessoa de disfrutar do
benefício proporcionado por esta defesa. Além disso, quando alguém
disfruta do benefício da defesa nacional, não reduz o benefício
proporcionado às outras pessoas. Não é excluente nem rival.

Pesquisa científica: a criação de conhecimento é um bem público. Por


exemplo, se um matemático provar uma nova teoria, esta entre para o
conjunto geral de conhecimento que todos podemos utilizar
gratuitamente. Como o conhecimento é um bem público, as empresas
com fins lucrativos têm tendência a "pegar carona" do conhecimento
criado por outras e, com isso, investem em poucos recursos na criação de
novos conhecimentos.

Temos que distinguir o conhecimento geral e conhecimentos tecnológicos


específicos. Este último pode se patenteado e com isto o inventor obtém
parte do lucro da sua invenção. Ao contrário do matemático que não
pode patentear uma teoria porque são conhecimentos gerais que podem
ficar disponíveis para todos nós. Ou seja, o sistema de patentes torna
excluentes os conhecimentos tecnológicos específicos, mas não os
conhecimentos gerais.

Prevenção de doenças: quando os médicos atuam para erradicar o início


de uma epidemia antes que se espalhe, estes protegem todos nós.

16 – “A análise económica tradicionalmente divide os fatores de


produção em 3 categorias terra, trabalho e capital”. Explique
cada um dos conceitos e relacione produtividade com
competitividade.

A teoria dos fatores de produção é a base do estudo da economia. Os


Fatores de produção são o conjunto de elementos indispensáveis a um
processo produtivo, seja de um bem ou de um serviço, duráveis ou não,
utilizados para produzir outros bens mediante utilização de determinados
processos e tecnologias de produção. Em modelos económicos cada um
dos fatores de produção é incluído numa função que se designa como “
função produção” que procura medir a quantidade máxima de produção
para diferentes quantidades de fatores produtivos.
A chamada Nova Economia apresenta novos conceitos, o princípio
proposto por Adam Smith que considera o capital e o trabalho como

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fatores de produção e que a tecnologia deve ser exógena, deixou de ser


um dogma e é questionado por várias correntes de economistas da Nova
Economia.
Atualmente, todos os economistas, em particular desde Jean Baptiste Say
os fatores de produção têm sido apontados como sendo eles:

A “Terra” tem condições de nos oferecer os gêneros alimentícios e a


matéria-prima necessária para a produção de novos bens económicos. O
elemento “Terra” não se refere só às áreas de cultivo ou construção, mas
também ao subsolo e todos os recursos naturais, englobando assim tudo
o que é florestas, capacidade energética do mar, todos os recursos de
água, ar e energia solar.

O “Trabalho” ou recursos humanos inclui tanto as horas de trabalho


dedicadas á produção como o conhecimento, a técnica e as capacidades
de cada trabalhador. É importante lembrar, que o homem é o agente da
produção e em economia, o trabalho refere-se ao trabalho humano e não
ao desempenho das máquinas ou esforço dos animais.
O homem tem também que trabalhar com a finalidade de aproveitar os
fatores naturais, isto quer dizer, que é necessário trabalhar a terra,
semear, plantar, fertilizar, colher, caçar, pescar, etc.

O elemento “Capital” são os bens que não se destinam à imediata


satisfação do ser humano, mas que tem a função de facilitar a produção
de utilidades económicas. O capital no ponto de vista económico é
representado por todos os materiais que apoiam a produção, pelas
matérias-primas, ferramentas, as máquinas industriais, equipamentos de
informática ou telecomunicações, meios de transporte, etc.

Os fatores de produção determinam a produtividade das empresas, que


por sua vez determina a competitividade, pois quanto mais produtiva é a
empresa, mais competitiva se torna.

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