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Atividade económica e a ciência económica

Realidade Social e Ciências Sociais

Ciências sociais- relações que o ser humano realiza com outros indivíduos, natureza e instituições
por viverem em sociedade.

Realidade social estuda o conjunto de fenómenos sociais que podem ser observados numa
sociedade em cada momento. A realidade social é una (não se decompõe em partes).

Objetivo do estudo das ciências sociais- estudar o comportamento do ser humano em sociedade
representado através dos fenómenos sociais.

Fenómenos Socias- são aqueles que resultam da vida em sociedade e que, dada a sua complexidade,
têm de ser analisados no seu contexto global.

fenómenos económicos- são os fenómenos sociais abordados numa perspetiva económica.

a economia como ciência- objeto de estudo

A ciência económica dedica-se ao estudo da ação económica do ser humano. a economia formula
hipóteses explicativas que nalguns casos dão origem a conclusões ou leis económicas, para isso
utilizam um método científico e emprega terminologia própria que a caracteriza de forma única.

-O problema económico- a escassez

o verdadeiro problema económico é saber como aplicar recursos escassos a um número ilimitado de
necessidades. Não podendo satisfazer todas as necessidades devido aos recursos limitados, é
necessário hierarquizar as necessidades e fazer escolhas, ou seja, decidir que necessidades satisfazer
em primeiro lugar e quais deverão ser abandonadas.

a escassez consiste na impossibilidade de os bens disponíveis satisfazerem as necessidades


presentes.

ao hierarquizar as necessidades e ao optar pela satisfação de uma as que são sacrificadas


representam uma perda, um custo, este é chamado custo de oportunidade.

Princípio da racionalidade- segundo o mesmo presume-se que cada indivíduo escolhe sempre o que
considera ser a melhor opção disponível, ou seja, aquela que permite a Máxima satisfação com o
mínimo esforço.

princípio do equilíbrio- parte do pressuposto de que todas as decisões económicas interagem entre
si, as escolhas ao se condicionarem umas às outras para poderem combinar se da melhor forma
possível, acabam assim por levar ao equilíbrio dos sistemas.

a atividade económica e os agentes económicos

A atividade económica caracteriza-se, assim, como o conjunto de operações que visam a produção
de bens e serviços suscetíveis de satisfazer as necessidades humanas.
os bens numa primeira fase, passam pela produção, depois a distribuição que engloba 2 atividades:
o transporte e o Comércio.

Partição dos rendimentos- a comercialização dos bens gera rendimentos que são distribuídos por
todos os agentes participantes na atividade económica.

os trabalhadores são remunerados através de salários

os empresários recebem os lucros

os proprietários de imóveis cobram rendas

os detentores de capital o ferem juros

Necessidade -produção de bens e serviços- transporte / comércio -distribuição -consumo- satisfação


das necessidades

Consumo- utilização imediata de um rendimento na aquisição de bens e serviços de modo a permitir


a satisfação das necessidades atuais.

Poupança- utilização do rendimento deferida no tempo, ISTO é, quando os detentores do capital


renunciam à possibilidade de utilizar no momento presente para poderem consumir no futuro.

Atividade económica

esquema da página 25

-agentes económicos

Designa se por agentes económicos todas as entidades individuais ou colectivas que se agregam
numa categoria por desempenharem a mesma função na atividade económica.

Famílias- agrega os indivíduos enquanto consumidores de um país, é desta gente que parte da força
de trabalho, e boa parte dos rendimentos que as famílias recebem emprego em consumo fazendo
então com que esta seja a sua principal função.

Empresas- incluem-se todas as unidades produtivas de um país que contribuem para a criação de
bens e serviços, sendo a produção a sua principal função exercida.

Estado- engloba a administração central, as autarquias locais e a segurança social e tem como
função principal promover a satisfação das necessidades coletivas.

resto do mundo- reflete a abertura das economias nacionais à comunidade Internacional,


apresentando as relações económicas que se operam entre um país e o resto do mundo.

aspetos fundamentais da atividade económica


Necessidades- noção e classificação

uma necessidade é, assim, um sentimento de carência que ocorre sempre que somos privados de
um bem ou serviço de que precisamos.
-Características das necessidades

Multiplicidade- as necessidades existem em grande número e são infinitas, exemplo: fome e sede.

Saciabilidade- a intensidade com que se sentem as necessidades vai diminuindo à medida que estas
se vão satisfazendo, acabando eventualmente por desaparecer.

Hierarquização- as necessidades podem ser ordenadas de acordo com a intensidade com que são
sentidas.

Substituibilidade- prende-se com a possibilidade de existir mais do que um bem capaz de satisfazer a
mesma necessidade, substituindo um pelo outro.

- consumo- noção e classificação

o consumo define-se então como a utilização de bens ou serviços com o objetivo de satisfazer
necessidades.

Classificação

quanto à abrangência: individual- satisfação das necessidades pessoais, coletivo- satisfação das
necessidades de um conjunto de pessoas.

quanto à sua função: Intermédio- bens que, embora já tenham sido transformados, ainda vão ser
incorporados no processo de fabrico de outros, final- bens que já foram totalmente bens que já
foram totalmente transformados e que vão ser utilizados pelo consumidor final.

quanto à natureza do agente: Público- consumo efetuado pela administração pública, privado- todos
os consumo suportados pelos agregados familiares e por entidades particulares.

quanto à natureza da necessidade: essencial- satisfação das necessidades básicas dos indivíduos,
supérfluo- o consumo incide sobre os bens e serviços que não são essenciais à vida humana.

- padrões de consumo- diferenças e fatores explicativos

o consumo é condicionado por muitos fatores: fatores económicos e fatores extraeconómicos.

Fatores económicos

rendimento dos consumidores: Um agregado familiar cujo nível de rendimento diminuiu procurará
reduzir primeiro os gastos com bens supérfluos, pois não são indispensáveis à sua sobrevivência.

estrutura de consumo: representa a forma como o rendimento das famílias é distribuído pelas várias
classes de despesas.

lei de engel : quanto maior é o nível de rendimento de uma família, menor e proporção dos seus
gastos em bens elementares.

coeficiente orçamental: traduz a importância relativa (percentual ) de uma rubrica de despesa


quando comparada com o valor total das despesas.
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠
coeficiente orçamental = × 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠
nível de preços

quando apenas ocorrem variações NOS preços de alguns produtos, os consumidores tentam
substituir o consumo dos seus bens habituais por outros, os chamados bens sucedâneos ou
substituíveis que cumprem a mesma função, mas são mais baratos.

os bens complementares que se caracterizam por funcionar em conjunto necessitando uns dos
outros para cumprirem as suas contribuições e por isso geralmente o aumento do preço de uma
provoca uma diminuição do consumo de ambos .

inovação tecnológica

desenvolve permanentemente bens e serviços que geram novas necessidades dos consumidores
levando-os a consumirem mais. Por outro lado, este progresso faz reduzir o consumo de alguns bens
daqueles que rapidamente se tornam obsoletos ao serem substituídos pelos novos .

fatores extraeconómicos

Moda: as empresas decidem estrategicamente criar produtos que não são destinados a durar muito
tempo

Tradição: em determinadas épocas do ano como o Natal ou a Páscoa verifica-se um acréscimo de


consumo pois as pessoas têm o hábito de celebrar estas festas oferecendo presentes e
confecionando iguarias típicas.

Publicidade: as técnicas de venda e a publicidade são utilizadas de forma bastante intensa para
aumentar a proporção ao consumo.

modos de vida: o consumo também influenciado pelo estatuto socio profissional da família e pelo
meio social em que esta se insere. normalmente existe uma espécie de código comportamental
associada ao meio sociocultural de cada agregado familiar que influencia os seus hábitos de
consumo.

estrutura etária dos agregados familiares : a composição do agregado familiar também pode
determinar o consumo pois é muito diferente do consumo de uma família composta por um jovem
casal com filhos pequenos e ou de outra cujos membros são um casal de reformados.

-a sociedade de consumo

caracteriza-se então pela abundância de bens e serviços permanentemente colocados à disposição


de todos os consumidores. o consumo passa a ocupar um lugar central na vida dos indivíduos.

Consumismo: são situações em que as pessoas agem por impulso consumindo de forma irrefletida
bens que não necessitam.
- consumismo e responsabilidade social dos consumidores

Consumerismo-conjunto de ações que têm como objetivo a defesa dos interesses dos consumidores.

o consumidor enquanto agente social deve assumir um conjunto de deveres:

ter uma consciência crítica;

agir e reclamar quando é necessário;

consciência ambiental;

solidariedade;

- a defesa dos consumidores em Portugal e na União Europeia

os principais direitos consagrados na lei portuguesa são:

o direito à qualidade dos bens e serviços;


o direito à formação e educação para o consumo;

direito à proteção da saúde e segurança física;

o direito à proteção dos interesses económicos;

o direito à prevenção e reparação de danos;

o direito à proteção jurídica e a uma justiça acessível e pronta;

o direito à participação por via administrativa na definição legal ou administrativa dos seus direitos e
interesses;

União Europeia, 10 princípios básicos:

compre o que quiser onde quiser

se não funciona devolva

elevadas normas de segurança para géneros alimentícios e outros bens de consumo

saiba o que come

os contratos devem ser justos para os consumidores

por vezes os consumidores podem mudar de opinião

facilitar a comparação de preços

os consumidores não devem ser induzidos em erro

proteção durante as férias

vias de reparação eficazes em caso de legítimo transfronteiriço


- bens - noção e classificação

bens livres- são aqueles que existem em abundância não exigem qualquer dispêndio de dinheiro ou
trabalho na sua obtenção.

bens económicos- são os que existem em quantidades inferiores às necessárias para satisfazer todas
as necessidades.

classificação

quanto à natureza: bens materiais- são todos os objetos tangíveis que assumem uma forma física,
imateriais ou serviços - são prestados através do trabalho.

quanto à sua função: bens de produção - incorporam no processo de fabrico de outros , bens de
consumo - destinam-se ao consumo final.

quanto à sua duração: bens duradouros- podem ser utilizados mais do que uma vez na satisfação de
necessidades , bens não duradouros- podem ser usados uma vez pois extinguem se quando são
consumidos .

quanto às relações que estabelecem entre si : bens sucedâneos- bens que cumprem a mesma
função podendo ser substituídos , bens complementares - aqueles que são usados em conjunto.

- a produção e o processo produtivo

processo produtivo- é o percurso que as matérias-primas têm de fazer até se tornarem produtos
acabados aptos à satisfação de necessidades.

os setores de atividade económica

setor primário- relacionadas com a recolha dos bens que a natureza disponibiliza.

setor secundário- indústrias transformadoras de matérias-primas, indústrias ligeiras, indústrias


pesadas de capital intensivo.

setor terciário- serviços e todas as atividades não abrangidas pelos outros setores.

- fatores de produção

são todos os elementos necessários ao fabrico de bens, consideram-se genericamente 3 tipos de


fotos produtivos: os recursos naturais, o trabalho e o capital.

os recursos naturais- elementos que a natureza fornece ao homem: renováveis- são aqueles que não
se esgotam num curto espaço de tempo e que vão sendo substituídos periodicamente, ou não
renováveis- são os que não podem ser repostos pela natureza em tempo útil.

o trabalho- é toda a atividade física ou intelectual desempenhada pelo ser humano de forma
remunerada e que tem como objetivo a produção de bens e serviços. o trabalho é simples quando
não é necessária a existência de uma qualificação específica e é complexo quando exige um
consumo de qualificações próprias que podem ser obtidas através de formação ou da experiência
profissional o trabalho também pode ser qualificado como manual sempre que predomina o esforço
físico ou como intelectual se o que sobressai é um esforço mental.
população ativa e inativa

população ativa- representa todos os indivíduos que desempenham atividades remuneradas.

população inativa- é composta por todas as pessoas que não desempenham atividades
remuneradas.

taxa de atividade- percentagem da população total que é ativa.


𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
taxa de atividade= 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 100

Desemprego

taxa de desemprego- Percentagem da população ativa que está desempregada.


𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
taxa de desemprego= × 100
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎

Desemprego de longa duração- Situação de quem se encontra à procura de emprego há mais de 1


ano.

desemprego temporário- situação passageira das pessoas que se encontram entre 2 empregos
quando saíram de um para ingressarem noutro.

desemprego estrutural- um desfasamento entre as necessidades das empresas e as capacidades dos


trabalhadores.

desemprego tecnológico- dificuldade de acompanhamento da evolução tecnológica por parte dos


trabalhadores e que afeta principalmente os grupos etários mais elevados.

desemprego repetitivo- diz respeito às pessoas que estão sistematicamente a mudar de emprego.

desemprego sazonal- as empresas nem sempre necessitam do mesmo número de trabalhadores


originando mais emprego nas épocas de menor atividade.

Formação ao longo da vida

Terciarização- resulta da expansão dos serviços às atividades pertencentes aos setores primários e
secundários.

o capital- representa o conjunto dos bens utilizados na atividade produtiva.

Classificação

capital técnico: capital circulante- meios de produção incorporados nos processos produtivos de
outros bens que desaparecem por completo após a sua utilização, capital fixo- meios de produção
que podem ser utilizados várias vezes.

capital financeiro: capital próprio- os meios financeiros que pertencem aos proprietários, capital
alheio-os meios financeiros que embora não pertencem ao nível produtiva se encontram à sua
disposição.
capital humano- conjunto de aptidões humanas para o trabalho que inclui a experiência e os
conhecimentos dos indivíduos.

capital natural- conjunto de recursos naturais que se encontram disponíveis.

-a combinação dos fatores de produção

a função de produção - é uma relação técnica que indica qual a montante máximo de produção que
se pode obter com cada conjunto de determinados fatores produtivos.

os fatores produtivos apresentam um conjunto de características:

Substituibilidade- trocar um fator produto que cumpre a mesma função.

Divisibilidade- decomposição de um fator em vários submúltiplos podendo utilizar esse fator em


doses maiores ou menores.

Complementaridade- o uso de um fator implica a utilização de outro.

Horizonte temporal - quanto tempo é necessário para se poder proceder às alterações de um fator.

classifica-se o tempo de implementação de uma mudança como sendo de curto prazo quando se
podem alterar apenas alguns fatores e de longo prazo quando é possível modificar todos os fatores.

produtividade

traduz a relação entre o que se produz e os meios que se esgotam para se obter essa produção.
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
Produtividade total=𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

Quando pretendemos apurar o valor da produção obtida por um fator calculamos a sua
produtividade média em valor:
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
Produtividade média de um fator em valor= 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑠

Se o objetivo é determinar a quantidade de um produto obtido por um fator então é preciso calcular
a sua produtividade média em quantidade:
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
Produtividade média de um fator em quantidade = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 

Outro conceito importante é o da produtividade marginal, que permite medir o acréscimo de


produto obtido de cada vez que se adiciona um nível fator produtivo, ou seja, o impacto de uma
unidade suplementar de fator no resultado final.

Lei dos rendimentos decrescentes- quando se aumenta a quantidade de um fator (capital ou


trabalho) mantendo fixo o outro, a partir de um certo ponto a produção suplementar resultante
desse aumento vai diminuindo progressivamente.

Cada unidade adicional de fator variável produz acréscimos que a partir de uma certa quantidade, se
tornam decrescentes. No ponto máximo da produção marginal ocorre a combinação ótima dos
fatores produtivos.
os rendimentos começam a decrescer imediatamente a seguir ao ponto de que corresponde à
combinação ótima dos fatores produtivos - lei dos rendimentos decrescentes.

Custos de produção

os encargos com a produção de bens e serviços denominam-se custos de produção- inclui os custos
fixos e os custos variáveis.

custo total =𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑥𝑜𝑠  + 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠

Custos fixos são as despesas suportadas pelas empresas.

custos variáveis são os encargos que variam em função das quantidades produzidas.
𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Custo médio=𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑏𝑒𝑛𝑠 

Outro conceito a salientar é o de custo marginal, que corresponde ao total de encargos acrescidos
que é necessário suportar por cada unidade adicional produzida.

Economias de escala

É a poupança que ocorre quando o aumento da dimensão de uma unidade produtiva provoca uma
diminuição dos seus custos unitários.

Deseconomias de escala

a empresa aumenta tanto que os seus custos unitários começam a aumentar, tornando-se assim
demasiado complexos os processos de gestão.

- mercado- o local em sentido físico o abstrato, onde se compatibiliza a oferta e a procura de um


bem, a um determinado preço.

- o mecanismo de mercado

forma como se conjugam os interesses de ambos, isto é, a combinação da oferta e da procura que
permite a formação do preço de mercado dos bens.

a procura e a lei da procura

A procura (D) representa então a quantidade (Q) de bens que os compradores estão interessados
em adquirir a um determinado preço (P).

Colocar gráficos na oferta e procura

lei da procura- pode ser representado graficamente através de uma curva decrescente.

na lei da procura se os preços são mais baixos as quantidades procuradas mais altas e se os preços
forem mais altos as quantidades procuradas irão ser mais baixas.

procura individual- é procura de cada consumidor.

procura agregada- corresponde ao somatório de todas as procuras individuais.

O baixo do rendimento e o baixo do poder de compra a curva da procura desloca-se da direita para a
esquerda. O aumento do nível de rendimento dos consumidores (tudo o resto se mantendo
constante) e o aumento do consumo de bens a curva da procura desloca-se para a direita.
De uma forma geral, podemos dizer que, quando o rendimento aumenta, o consumo dos bens
normais também aumenta. No entanto, existem exceções, como acontece nos chamados bens
inferiores, quando o rendimento aumenta, diminui seu consumo.

fatores que influenciam a procura

nível do rendimento dos consumidores

preferência dos consumidores

a dimensão do mercado- pois se se alterar o número de consumidores de uma determinada região,


a procura de bens nessa região deverá variar no mesmo sentido.

o preço dos outros bens - quando aumenta o preço de um bem sucedâneo a procura desse bem
diminui e transfere-se para outro bem cujo preço não seja tão elevado.

a oferta e a lei da oferta

a oferta (S) representar quantidade de produtos que os vendedores desejam vender por um
determinado preço.

a lei da oferta traduz-se na relação entre a quantidade oferecida de um bem e o seu respetivo preço.

Na lei da oferta se os preços forem mais altos a quantidade oferecida será mais alta se os preços
forem mais baixos a quantidade oferecida será mais baixa.

oferta individual- é a oferta de cada produtor.

oferta agregada- é o somatório de todas as ofertas individuais.

No gráfico da lei da oferta quando os custos de produção aumentam e o interesse de venda dos
produtores diminui, assistimos a uma deslocação da curva da oferta da direita para a esquerda.

fatores que influenciam a oferta

custos de produção- quando aumenta os preços das matérias-primas o custo da mão-de-obra ou


total de encargos com o fabrico dos bens também aumenta, nessa situação os empresários têm 2
alternativas aumentam os preços da venda dos bens ficando penalizados em relação à concorrência
ou então são obrigados a reduzir a sua margem de lucro.

a evolução tecnológica- a tecnologia contribui para a eficiência dos processos de fabrico fazendo
com que se produza mais com um custo unitário mais baixo, aumenta o interesse dos produtores na
venda de bens. neste caso a curva da oferta deslocar-se-ia para a direita porque para o mesmo
preço os produtores passam a desejar vender uma maior quantidade de bens.

os preços dos outros bens

as expectativas dos produtores

as condições climatéricas
-Estrutura dos mercados

Mercado concorrência perfeita- corresponde a uma estrutura em que o elevado número de


vendedores e compradores não permite que nenhuma destas forças possa influenciar de forma
significativa os preços dos bens.

Pressupostos do mercado de concorrência perfeita

Atomicidade do mercado- existe um elevado número de compradores e vendedores de reduzida


dimensão.

homogeneidade do produto- características dos produtos transacionados são de tal forma


semelhante que para o consumidor é indiferente consumir uns ou outros.

Livre entrada no mercado- inexistência de obstáculos à entrada ou à saída do mercado.

transparência perfeita- todos os intervenientes dispõem de um livre acesso às informações


respeitantes de algum mercado.

Mobilidade dos fatores- os fatores de produção devem poder ser deslocados de uma unidade
produtiva para a outra.

formação do preço em concorrência perfeita

No mercado de concorrência perfeita o preço de cada bem é determinado pelo mecanismo de


mercado que compatibiliza a oferta e a procura desse bem. Este mecanismo funciona como um
elemento corretor dos fatores que perturbam o equilíbrio de mercado, isto é, gera acertos entre a
oferta e a procura de modo a encontrar um ponto de equilíbrio (E) no qual para um dado preço a
quantidade que os produtores e os compradores desejam transacionar entre si é a mesma. Assim se
forma o preço de equilíbrio (Pe), que é o preço em que a quantidade de oferta e procura
(Quantidade de equilíbrio-Qe).

Poderão existir 2 tipos diferentes de deslocações relativamente às curvas: movimentos ao longo da


curva correspondendo estes a oscilações nas quantidades oferecidas e/ou procuradas, Relações da
própria curva movendo-se toda a curva para A direita ou para A esquerda Relações da própria curva
movendo-se toda a curva para a direita- Aumento ou diminuição das quantidades oferecidas ou
procuradas- ou para a esquerda- um aumento ou diminuição da oferta ou da procura.

mercado de concorrência imperfeita

começando pela condição de atomicidade, o número de intervenientes do mercado raramente é de


tal forma elevado que não influencia a oferta ou a procura de um bem, homogeneidade dos
produtos- é muito difícil não haver qualquer elemento diferenciador entre eles, livre a entrada no
mercado- as empresas que já estão a atuar no mercado há algum tempo constituem um obstáculo a
qualquer nova empresa, transparência do mercado- as informações devem sempre são
disponibilizadas a todos os intervenientes do mesmo modo e mobilidade dos fatores.

As principais formas de mercado de concorrência imperfeita são:


Monopólio- é um mercado em que um só vendedor, denominado monopolista comercializa bens a
muitos compradores. os preços e a quantidade oferecida de bens são fixados em função da
maximização do lucro. neste caso, a oferta é inteiramente dominada por um só produtor.

concorrência monopolista- caracteriza-se pela existência de um grande número de empresas que


comercializam produtos do mesmo género, mas que, no entanto, se diferenciam uns dos outros pela
marca, pela publicidade ou outra característica específica que os distingue. Existe algum controlo por
parte dos vendedores sobre o preço dos bens.

oligopólio- é a situação de mercado em que um reduzido número de grandes empresas comercializa


produtos a um grande número de compradores. Os oligopolistas, devido ao forte impacto
decorrente do controlo conjunto que sobre se eles exercem, funcionam de modo bastante
semelhante no que respeita às decisões de abastecimento de mercado, o que lhes permite, de
alguma forma, dominar os preços.

quadro página 70

Associações e parcerias empresariais

concentração horizontal- trata-se da associação de empresas do mesmo ramo de atividade ou de


ramos de atividade semelhantes que decidem juntar-se para beneficiarem de economias de escala.

empresa A - empresa B - empresa C

as empresas encontram-se na mesma etapa do processo de fabrico

concentração vertical

agrupamento de empresas que se complementam umas às outras embora se encontrem em etapas


distintas do mesmo processo produtivo. umas funcionam como fornecedoras das outras suprimindo
assim alguns custos de intermediação.

desenhar quadro da página 71 concentração vertical

concentração conglomeral (Grupos económicos )

forma de concentração empresarial que congrega sobre um centro de decisão único diversas
empresas que podem ser similares ou não. o principal objetivo deste tipo de parceria é obter mais
valias através de estratégias de diversificação variadas.

Fusão (Trust)- resulta uma nova empresa que utiliza os fatores produtivos das empresas antigas.

Cartel- acordo firmado entre várias empresas ou grupos empresariais que se destina a definir um
conjunto de regras que todos acordam comprimir para atingir uma meta comum.

Aquisição- uma empresa adquire outra que possa estar sob a sua alçada.

- a evolução da moeda

a princípio funcionava um sistema de troca direta no qual os produtos eram trocados diretamente
por outros que fizessem falta.

Produto – produto
como forma de ultrapassar os inconvenientes a troca direta surge a troca indireta que inclui um
novo intermédio a moeda como forma de ultrapassar os inconvenientes a troca direta surge a troca
indireta que inclui um novo intermédio a moeda a troca passa então a ser efetuada em 2 fases
primeiro troca-se um produto por moeda e mais tarde troca se essa moeda por um novo produto.

1º fase 2º fase

produto - moeda moeda - produto

a moeda aparece então como um bem intermédio nas trocas a moeda aparece então como um bem
intermédio nas trocas aceito por todos os indivíduos sendo utilizada para medir o valor de outros
bens e serviços.

evolução e tipos de moeda

Moeda- mercadoria- cada comunidade usava como moeda de troca um bem valorizado pela
generalidade dos seus membros.

moeda metálica- usavam se os metais não cunhados, isto é, nos quais não tinha sido colocada uma
inscrição gravada (um cunho) que fizesse correspondem a um determinado valor. Numa fase
posterior quando os metais preciosos começavam a ser cunhados eram gravadas inscrições que
indicavam o valor correspondente ao preço de cada moeda.

Moeda de papel:

.Moeda representativa- fazendo-se corresponder através de um certificado representativo uma


determinada quantia em ouro ou em prata previamente depositada.

.moeda fiduciária- Colocou-se em circulação notas num valor superior àquilo que tinha sido
efetivamente depositado.

.Papel-moeda- O valor do material em que são feitas não corresponde ao valor nelas inscrito.

Moeda escritural- constituída pelos depósitos bancários. os valores depositados no banco podem ser
movimentados através de cheques, transferências, ordens de pagamento ou cartões de multibanco
(moeda eletrónica).

Formas atuais de moeda: moeda metálica, papel-moeda e moeda escritural.

funções da moeda

meio de pagamento geral e definitivo

medida de valor

instrumento de reserva de valor


- O preço de um bem

o preço e a quantidade de moeda necessária para se obter um determinado bem ao serviço.

o custo de produção engloba os custos diretos e indiretos, suportados pelas unidades produto. Os
custos diretos são todos os encargos relacionados com a produção como os gastos, como as
matérias-primas ou a remuneração dos trabalhadores. Os custos indiretos são todos os encargos
que a unidade produtiva tem de suportar, mas que já não estão diretamente relacionados com a
produção

- A inflação

É a subida inesperada- porque não se trata de uma subida de preço esperada, contínua- porque tal
subida deve ser observada ao longo de um determinado período de tempo e generalizada- porque
deve dizer respeito à maioria dos bens e serviços, dos preços dos bens e dos serviços de uma região.

Consequências da inflação- depreciação do valor da moeda, pois os consumidores com a mesma


quantia de moeda já não consegue adquirir a mesma quantidade de bens e serviços, verificando-se
assim uma perda do poder de compra.

É possível calcular o valor de um produto gerado por país ao longo do tempo de duas formas: a
preços correntes-significa que a produção é registada aos preços que vigoram no mercado num
determinado momento, refletido a inflação ocorrida- ou a preços constantes- para analisar a
evolução real do produto (retirar o efeito da inflação)

Para isso, usam-se índices que permitem comparar a evolução real da produção ao longo do tempo
co um ano base. Os índices de preços apresentam as variações do preço dos bens em diferentes
períodos de tempo.

𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑎𝑛𝑜 𝑥
Índice de preços de um bem anox/ano (x-1) = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑎𝑛𝑜 (𝑥−1) × 100

O índice Harmonizador de Preços no Consumidor (IHPC), permite comparar a inflação entre os


diferentes países da União Europeia.

Índice de Preços no Consumidor, corresponde à média ponderada dos preços de um cabaz de bens
considerados representativos do consumo médio de uma família.

Taxa de Inflação- é a taxa de crescimento do índice de Preços no Consumidor entre duas datas
𝐼𝑃𝐶 𝑎𝑛𝑜 𝑥− 𝐼𝑃𝐶 𝑎𝑛𝑜 (𝑥−1)
Taxa de inflação ano x = 𝐼𝑃𝐶 𝑎𝑛𝑜 (𝑥−1)
× 100

Taxa de inflação mensal compara o valor da inflação entre dois meses consecutivos.
𝐼𝑃𝐶 𝑚ê𝑠 𝑥
Tim= (𝐼𝑃𝐶 𝑚ê𝑠 (𝑥−1) − 1) × 100
Taxa de inflação homóloga compara o valor da inflação de um determinado mês com o mesmo mês
do ano anterior.
𝐼𝑃𝐶 𝑚ê𝑠 𝑥 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑥
Tih= (𝐼𝑃𝐶 𝑚ê𝑠 𝑥 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 (𝑥−1) − 1) × 100

Taxa de inflação média dos últimos 12 meses, é a média simples das últimas doze taxas comparadas
com a média das doze taxas homólogas.
𝑠𝑜𝑚𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜𝑠 ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜𝑠 12 𝐼𝑃𝐶
Tim12= (𝑠𝑜𝑚𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜𝑠 12 𝐼𝑃𝐶 ℎ𝑜𝑚ó log 𝑜𝑠 − 1) × 100

Deflação, quebra inesperada, contínua e generalizada do preço dos bens e serviços.

Desinflação, diminuição da taxa de inflação.

Estagflação, associa a inflação com a estagnação da atividade económica.

-A atividade produtiva e a formação dos rendimentos

Rendimentos, fluxos que se geram na atividade produtiva, através da utilização de capital e de


trabalho, e que posteriormente são distribuídos pelos vários agentes intervenientes.

Valor acrescentado, o valor adicional que é gerado em cada processo produtivo e que representa a
riqueza efetivamente criada por cada unidade produtiva.

Repartição dos rendimentos, é a forma como os rendimentos são distribuídos pelos vários agentes
que contribuíram para a produção de uma nação.

- Repartição funcional dos rendimentos

Rendimentos primários- rendimento provenientes do fator trabalho e fator capital.

Repartição funcional dos rendimentos- distribuição do rendimento segundo as funções


desempenhadas por cada interveniente na atividade económica.

Remuneração do trabalho- salários

O salário constitui a forma de remuneração do trabalho dependente. O trabalho dependente é o


trabalho que não é realizado por conta própria, mas sim prestado, a outra pessoa ou outra entidade.
Compõem- se por uma variável em função de alguns objetivos concretos. Assim para além da
remuneração fixa, recebem uma parte variável que, por norma, se designa comissão.

Salário ilíquido ou bruto- valor total, antes de serem descontados os impostos e as contribuições
para a Segurança Social.

Salário líquido- salário que depois resulta depois de deduzidos ao salário ilíquidos.

Salário nominal- quantidade de moeda que um indivíduo recebe em troca do seu trabalho.

Salário real- quantidade de bens que esse individuo consegue adquirir com o seu salário nominal.
Remuneração do capital

Renda- remuneração que é paga pela utilização temporária de bens imóveis.

Juros- remuneração pela cedência temporária de uma determinada quantia em dinheiro.

Os juros são o principal motor da atividade bancária, constituindo a forma de remuneração das suas
operações- operações bancárias: passivas- captação das poupanças dos clientes; ativas-
empréstimos que os bancos concedem.

Juros= 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 × 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 × 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑟𝑜

Lucros- remuneração empregue numa unidade produtiva, durante um determinado período de


tempo.

Lucro Bruto=𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 −  𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜

Lucro líquido- valor gerado pela empresa após serem deduzidos os encargos com a reposição do
capital fixo.

Lucro líquido=𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑜 −  𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎çõ𝑒𝑠

-Repartição pessoal dos rendimentos

Principais disparidades na repartição dos rendimentos:

• Fator capital com remunerações superiores ao fator trabalho;


algumas famílias acumulam vários tipos de rendimentos e outros não;
• Diferenças salariais;
• Disparidades regionais;
• Disparidades em função do género.

Indicadores usados para auxiliar a análise das disparidades existentes:


Leque Salarial

Representa a relação existente entre o salário máximo e o salário mínimo desse país.
𝑆𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
Leque Salarial= 𝑆𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜

Curva de Lorenz

Representação gráfica que se utiliza para estudar as desigualdades ocorridas na distribuição do


rendimento pelas famílias.

Meter um exemplo

Quanto maior for o afastamento de uma curva em relação à bissetriz, maior é o grau de
concentração dos rendimentos das famílias, o que significa que a desigualdade na repartição de
rendimentos também é maior.
Rendimento per capita

Serve de indicador do nível médio de rendimentos de uma população.


𝑟𝑒𝑛 dim 𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
Rendimento per capita= 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

-a redistribuição dos rendimentos

O estado intervém cobrando, a quem tem fontes de rendimento, impostos e outras contribuições
que se transformam em prestações sociais para os mais carenciados. Denomina-se repartição
secundária. A redistribuição dos rendimentos é então um conjunto de operações, realizadas numa
lógica social, com o objetivo de corrigir as desigualdades que ocorrem na repartição dos
rendimentos.

Impostos- prestações pecuniárias obrigatórias, embora sem carácter de sanção, que são cobrados
unilateralmente aos cidadãos que se encontrem em determinadas situações previstas na lei.

Impostos diretos- incidem diretamente sobre o rendimento dos indivíduos.

Impostos indiretos- recaem sobre a utilização do rendimento.

Taxas- pressupõem uma contrapartida para quem as recebe.

Transferências sociais- internas ou externas, conforme sejam pagas pelo Estado português ou por
outro Estado para o qual algum português tenha trabalhado.

Rendimento pessoal disponível- conjunto de rendimentos primários e secundários recebidos por


cada indivíduo.

Rendimento pessoal disponível= 𝑟𝑒𝑛 dim 𝑒 𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜𝑠 + 𝑟𝑒𝑛 dim 𝑒 𝑛𝑡𝑜𝑠  sec 𝑢 𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜𝑠 −
 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑞𝑢𝑡𝑖𝑧𝑎çõ𝑒𝑠 𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠

- Utilização dos rendimentos- consumo e poupança

Poupança- parte do rendimento que não é empregue em consumo.

Principais razões que levam as famílias a poupar:

• Rendimento auferido ultrapassar o montante habitual dos encargos suportados com o


consumo.
• Desejo de adquirir algo dispendioso.
• Desejo de se efetuar um investimento posterior numa atividade considerada lucrativa como
uma motivação para a poupança.

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