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Os Agentes Econômicos

Síntese

1S - 2020
Agentes Econômicos

 Empresas, Famílias e Setor Público

 Atividade Econômica: O que é?

 Caráter Público e Privado

 03 Setores: Primário, Secundário e Terciário


Empresas
 Empresas – papel fundamental

 Tipos de Empresas: Individual, Sociedade


Anônima e Cooperativas.

Financiamento das SAs :



autofinanciamento, empréstimo, crédito,
ações, bônus e debêntures.
Famílias

 As funções das famílias:

 Consome bens e serviços e oferece seus


recursos (trabalho e capital às empresas).

 As famílias buscam maximizar a satisfação


obtida no consumo - São limitadas pelo
orçamento de que dispõem
Setor Público

 03 níveis de governo: Administrações


Locais, Estaduais e Administração Central.

 Unidades Territoriais: Estados, Municípios


e Territórios.

 Previdência Social, Administração Central –


Autarquias.
Setor Público
 BENS PÚBLICOS – são bens proporcionados a
todas as pessoas a um custo que não é maior que
o necessário para fornecimento a uma só pessoa.

 SP – coordena e regula o mercado e estabelece a


política econômica, tentando alcançar objetivos
gerais, tais como:
 Crescimento do produto nacional,
 Aproveitamento dos recursos e eficiente alocação
dos mesmos,
 Estabilidade de preços
 E distribuição de renda justa
Agentes Econômicos
 Agentes econômicos – famílias,
empresas e o setor público –
responsáveis pela atividade econômica.

 AE – A produção de ampla gama de bens


e serviços, cujo destino último é a
satisfação das necessidades humanas
O Privado e o Público

A Organização dos fatores


produtivos: Caráter privado ou público.

 Os papéis que desempenham os agentes


econômicos podem ser agrupados em 03
grandes setores.

 Primário, Secundário e Terciário


As Empresas

 A empresa – unidade de produção básica.


Contrata trabalho e compra fatores (a fim
de fazer e vender bens e serviços).

 As empresas - organizam os complexos


processos de produção e distribuição
exigidos pelas sociedades modernas.
Tipos de Empresas

 As empresas segundo sua natureza


jurídica são:
 1- Empresa individual
 2- Sociedades anônimas
(cooperativas)
Empresa Individual
 Propriedade individual forma mais simples
de se estabelecer um negócio

 A empresa é dirigida por ele (banca de


jornal, borracheiros etc).
Sociedades Anônimas
 É a forma de organização empresarial mais
comum

 O capital - dividido em pequenas partes


iguais (ações) que servem para a união de
grandes capitais.

 Sócio acionista - tem uma responsabilidade


limitada, responde apenas pela sua parte do
capital.
Sociedades Anônimas

 Ele não se responsabiliza pelas dívidas


sociais da empresa.

Ao limitar as responsabilidades dos



proprietários - a sociedade proporciona
menor proteção legal aos credores, a
quem ela deve dinheiro.
Sociedades Anônimas
 Nas Sas - existe uma separação entre a
propriedade – que é do acionista – e a
direção, que é exercida pelo Conselho
Administrativo (geralmente contrata
técnicos especializados para diversas
áreas da empresa).
Financiamento das SAs

 Autofinanciamento

 Crédito e Empréstimo

 As SAs – emitir ações e obrigações


venda de bônus
Financiamentos das SAS

 a- Ações – o capital de risco,

 b- participar em todo o patrimônio da


empresa, que não pode ser utilizado até
sua liquidação, pois origina o direito
preferencial ao subscrever a emissão de
novas ações.
As Famílias
 As funções das famílias:

 Consome bens e serviços e oferece seus


recursos (trabalho e capital às empresas).

 As famílias buscam maximizar a satisfação


obtida no consumo - São limitadas pelo
orçamento de que dispõem.
As Famílias
 Comportamento similar ao das famílias é
o do indivíduo, grupos esportivos,
culturais, associações beneficentes e
religiosas etc.
 A atividade econômica desses grupos
atrai sujeitos com intenção mercantil ou
empresarial.
O Setor Público

 Entende-se setor público mais do que


somente o Estado-Nação das
organizações políticas atuais.

 Os órgãos e administrações públicas que


compõem o setor público têm ao menos
03 níveis de governo.
O Setor Público

 As administrações locais: as
prefeituras.

 As administrações estaduais.

 A administração central - O governo


da União, ministérios e demais
organismos de caráter nacional.
O Setor Público
 Administração pública

 Unidades territoriais – estados,


municípios e territórios.
 Previdência Social – Sistema de
Previdência Social – outras
organizações
 Administração Central – autarquias –
estado.
O Setor Público
Antigamente – governo – cuidar :

segurança e defesa dos cidadãos e direitos
de propriedade e garantir que as atividades
econômicas se desenvolvessem sem
obstáculos.

 No decorrer do século XX – as funções


públicas ampliaram-se e diversificaram-se
em setores como saúde, educação,
transportes etc.
O Setor Público
Com freqüência, ele atua como
empresário e oferece certos bens, os
bens públicos.

BENS PÚBLICOS – são bens


proporcionados a todas as pessoas a
um custo que não é maior que o
necessário para fornecimento a uma
só pessoa.
O Setor Público
SP – coordena e regula o mercado e, ás
vezes, estabelece a política econômica,
tentando alcançar objetivos gerais, tais
como:
 Crescimento do produto nacional,
 Aproveitamento dos recursos e eficiente
alocação dos mesmos,
 Estabilidade de preços
 E distribuição de renda justa.
Conceito de Sistema Econômico

 Cap. 3
Conceito de Sistema Econômico
 Sistema Econômico – conjunto de
relações técnicas, básicas e institucionais
que caracterizam a organização
econômica de uma sociedade.

 Responder 3 perguntas: Que bens e


serviços e em que quantidade produzir?,
como produzir tais bens e serviços? e
para quem produzir?
Conceito de Sistema Econômico
 Para responder as perguntas – 02
sistemas.

 1- Sistema de Mercado

 2- Sistema de Planificação Central

 A opção por um ou outro – depende de


um processo histórico.
Sistemas Econômicos e as Trocas
 É comum em cada sistema econômico: As
trocas que são diferentes em cada
sistema.

São colocadas no sistema ao longo do


tempo, porém a lógica que as gera é algo
comum.

 As trocas são vantajosas para as diferentes


partes.
As trocas
 As trocas – possibilitam a especialização e a divisão
do trabalho, e estas contribuem para a eficiência
(maior volume de produção, menor quantidade de
recursos)

 A divisão do trabalho permite:

A- a especialização
 B- maior capacidade de cada operário
 C- introdução de ferramentas e maquinarias
específicas.

 Esses fatores: aumento da produção por pessoa


A Troca
 Significa uma transação em que dois
indivíduos permutam bens entre si.

 Escambo – as trocas são realizadas sem


dinheiro.

 A troca realizada desta forma tem sérios


inconvenientes:

 Coincidência de necessidades
 Indivisibilidade de alguns bens
As Trocas e o Dinheiro
 As limitações das trocas desaparecem com a
intervenção do dinheiro.

 Dinheiro – todo meio de pagamento aceito que


pode ser permutado por bens e serviços, além
de ser utilizado para saldar dívidas.

 Com o aparecimento do dinheiro - as trocas


tornaram-se mais fáceis e eficientes.

 Não é necessária a coincidência de necessidades.


Sistema Econômico de
Mercado
1S/2020
Sistema de Mercado

 Economia de Mercado – regras –


compras e vendas de bens e serviços
(assim como os fatores produtivos).

 Mercado – instituição social - na qual


bens e serviços, assim como os fatores
produtivos, são trocados livremente.
Os Mercados e o Dinheiro

Em todo mercado - 2 tipos de


agentes, bem diferenciados: os
compradores e os vendedores.

 Com a existência do dinheiro o


intercâmbio tornou-se indireto.
Os Mercados e os Preços
 os compradores (demandantes) e os
vendedores (ofertantes) entram em acordo
sobre o preço de um bem (serviço).

 A troca se fará de quantidades


determinadas do bem por uma quantidade
de dinheiro.
Os Mercados e os Preços
O preço de um bem - relação de troca
pelo dinheiro. A quantidade de reais
necessários para obter em troca uma
unidade do bem.
 Fixando preços para todos os bens e
serviços, o mercado permite a coordenação
dos compradores e dos vendedores no
mercado.
Mercado Competitivo

 É um mercado no qual existem muitos


demandantes e ofertantes. Esse tipo de
mercado será denominado mercado
competitivo ou de concorrência
perfeita
Demanda
É a quantidade que um indivíduo

demandará de um bem, num período de
tempo dependerá de seu preço.

 1- Quanto > o maior o preço de um


bem, < será a quantidade que cada
indivíduo estará disposto a comprar

 - Quanto < o preço > será o número


de unidades demandadas.
Demanda

◦ Para cada indivíduo, a demanda de qualquer


bem não dependerá apenas do preço,

◦ Inclui uma série de fatores, dentre os quais


– gostos ou preferências, a renda
disponível e o preço de outros bens
relacionados.
Curva de Demanda
 Relação Preço - Quantidade
Oferta

 A oferta de um bem real depende de um


conjunto de fatores - tecnologia, os
preços dos fatores produtivos, e o preço
do bem que se deseja oferecer.
Curva de Oferta
Equilíbrio de Mercado
 Interação entre demandantes e ofertantes
(oferta e demanda)

 A quantidade de equilíbrio – a quantidade


oferecida e demandada.

O preço de equilíbrio é aquele em que


coincidem os planos dos demandantes ou
consumidores e dos ofertantes ou
produtores.

 Na situação de equilíbrio igualam-se as


quantidades oferecidas e demandadas.
Equilíbrio de Mercado
As Fases do Processo de Alocação de
Recursos

 O processo de alocação de recursos se


desenvolve mediante as 3 fases:

1 – os consumidores revelam suas



preferências nos mercados algumas coisas
e não outras. Os “votos” dos
consumidores condicionam os produtos e
assim se decide o que deve produzir.
As Fases do Processo de Alocação dos
Recursos

 2- A concorrência entre diferentes produtores


em busca de lucros decide como se devem
produzir os bens.

 A concorrência leva as empresas a buscar


combinações de fatores que lhes permitam
produzir o bem comum custo mínimo.

 Deve-se escolher o método de produção mais


adequado – reduzir os custos e adotar
métodos cada vez mais eficientes.
As Fases do Processo de Alocação de Recursos

 3- A oferta e a demanda no mercado de


fatores produtivos determinam para
quem se deve produzir.

Os preços e os mercados ajustam as


ofertas e as demandas das empresas e
unidades familiares.

 - mercado é ponto de contato.


As Fases do Processo de Alocação dos Recursos
 1- Os produtores oferecem bens e serviços rentáveis e
pelos quais há demanda.

 2- os consumidores – escolhem o que compram, dentro


de suas possibilidades de renda.

 3- As variações na demanda ou na oferta de bens


provocam variações no preço dos bens. Os preços fazem o
equilíbrio da oferta e da demanda.

 4- pessoas podem comprar ou alugar os fatores de


produção e, desta forma, converter-se em produtores, e
oferecer bens e serviços demandados pelo mercado.
O Mercado e a Concorrência Perfeita

 Concorrência Perfeita - é uma forma de


organizar os mercados que permite
determinar os preços e as quantidades de
equilíbrio

 Existem muitos compradores e muitos


vendedores - nenhum comprador ou
vendedor individual exerce influência sobre o
preço. (produtos agrícolas).
O Mercado e a Concorrência Perfeita
Existência de elevado número de
ofertantes e demandantes.
 Homogeneidade do produto – não
existe diferença entre o produto que vende
um ofertante e o que vende os demais.

 Transparência do mercado – todos os


participantes tenham pleno conhecimento
das condições gerais em que opera o
mercado.

 Liberdade de entrada e saída de


empresas.
A Concorrência Imperfeita

 Concorrência imperfeita – são aqueles


nos quais o produtor ou produtores são
suficientemente grandes para ter efeito
notável pelo preço.

 Monopólio e oligopólio

 Monopólio – existe um só ofertante, que


tem plena capacidade de determinar o
preço.
Aparição do Monopólio
 Monopólio natural – surge quando uma empresa
diminui de maneira expressiva seu custo médio por
unidade de produto à medida que aumenta a
produção.

 Isto poderá satisfazer as necessidades do mercado de


forma mais eficiente que muitas empresas.

 Quando uma indústria se monopoliza, o preço de


venda será maior que o preço de mercado em
concorrência perfeita, e o nível de produção inferior.
Portanto, a empresa monopolística obterá, em geral
 maiores lucros que em concorrência perfeita.
Aparição do Monopólio

 A concessão de uma patente - gera uma situação


monopolística, de caráter temporal.
Patente confere ao inventor o direito de fabricação
exclusiva de um produto durante um período de
tempo.
 O porte do mercado e a estrutura de custos
de indústrias especiais podem dar lugar a um
monopólio natural.
 O controle estatal da oferta de determinados
serviços origina os monopólios estatais (correios,
ferroviários – concessionárias privadas ou mistas).
Oligopólio

Oligopolistas – existe um número


reduzido de vendedores (ofertantes),
diante de uma grande quantidade de
compradores, de forma que os vendedores
podem exercer algum tipo de controle
sobre o preço.
Oligopólio

 Adivinhar as ações dos rivais,

 Pôr-se de acordo sobre os preços e competir


só na base da publicidade,
 Formar um cartel, isto é, em vez de competir,
cooperar e repartir o mercado.

 Cartel – é um agrupamento de empresas que


procura limitar a ação das forças da livre
concorrência para estabelecer um preço
comum e/ou alcançar uma maximização
conjunta dos lucros.
Oligopólios

 Oligopolistas – guerra de preços tem


mostrado aos oligopolistas a conveniência de
realizar acordos tácitos ou expressos, para
fixar ou repartir os mercados. Por esta razão
o oligopólio moderno caracteriza-se por
certa rigidez nos preços, que facilita, dentre
outras coisas, a elaboração dos pactos.
 Os acordos tendem a ser instáveis
Complemento
 Adam Smith – A divisão do trabalho. Especialização.
Redução de Custos. Aumento da Produtividade.

 Economia Capitalista – produção é organizada em busca


de lucro e não do consumo próprio.

 Capitalistas – possuem os bens de capital – meios de


produção.

 Capitalistas – possuem bens de capital de forma indireta


também por possuir ações de uma empresa – direitos
proporcionais sobre o valor total da empresa.
Complemento
 Capitalistas – contratam trabalhadores assalariados.

 Os capitalistas são diferentes.

 Nos séculos XVIII e XIX – as fábricas eram de propriedade e


administradas por um só capitalista, ou por sociedades
compostas por um pequeno número de indivíduos que
conheciam e compreendiam uns aos outros.

 Hoje a maioria das fábricas – pertence e é operada por


“pessoas não naturais”, ou seja, corporações.
Complemento

Corporações – pertencem a uma multidão de



indivíduos, que compram ações e são proprietárias
parciais delas.

A propriedade da empresa e o controle das suas


operações ficam separados nas grandes empresas.

 Os proprietários na maioria das grandes empresas de


hoje só têm responsabilidades limitadas.
Complemento

 Os trabalhadores também são diferentes do período


vivido por Adam Smith.

 Os mercados mudaram. Na época de Smith eram


locais ou, no máximo, nacionais. Hoje é internacional.

 Concorrência Perfeita

 Monopólio
Complemento
 Tomada de decisões econômicas:

 Corporações, sindicatos, governos e organizações


internacionais.

 Os produtores mais importantes de hoje são as


grandes empresas que empregam milhares de
trabalhadores.

 Na raiz de decisões corporativas estão os acionistas.


Ações ordinárias e ações preferenciais.

 Dividendos – lucros distribuídos aos acionistas.


Complemento

Acionistas – ainda existe um número considerável


de empresas gigantes com um acionista majoritário,
que possui ações suficientes para conseguir
determinar o futuro da empresa – participação
controladora – acima de 20% das ações com direito a
voto. (1 ação = a 1 voto)

 Facebook, Eletrolux, Ericsson

 A maior parte das grandes empresas não tem um


acionista controlador.
Complemento

 S.A. – separação entre propriedade e


controle. Isso cria um problema principal-
agente, em que os gestores podem exercer
atividades comercias que promovam seus
próprios interesses, e não dos seus
principais.

 Os trabalhadores e governos também


influenciam as decisões empresariais.
Complemento

 Os trabalhadores – atividades sindicais. Em


alguns países os trabalhadores participam do
Conselho Empresarial.

 Os governos também se envolvem nas


decisões de gestão das grandes empresas,
como acionistas. A propriedade do governo
de ações de empresas do setor privado é
muito mais difundida do que pensamos.
Complemento
 Os trabalhadores e os governos têm objetivos diferentes
dos acionistas e gestores profissionais.

 Cooperativas – forma alternativa de propriedade e


gestão

 Algumas grandes empresas são cooperativas de


propriedade de seus usuários, empregados ou firmas
menores independentes.

 Cooperativa de Consumo (Coop), Cooperativa de


Crédito, Cooperativas de Produtores (Mondragon).
Complemento
 Cooperativa – Regra na tomada de decisão – 1 voto
por pessoa.

 Mondragon – o sócio que ocupa o cargo


administrativo mais alto só pode ter uma remuneração
de três a nove vezes maior do que o salário mínimo
pago a um sócio que trabalha na linha de frente, com
a proporção exata a ser decidida por votação dos
sócios de cada cooperativa.
Complementos

Muitos Trabalhadores não tomam mais


decisões como indivíduos – mas
organizados em sindicatos ou associações
laboriais.

 Tomada de decisões nos governos – mais


complexa – concessões e lobbys.
Complemento

 Organizações Internacionais com


dinheiro:

 Banco Mundial, FMI, OMC, BIS, ONU,


OIT.
Complemento

 O indivíduo dividido: “múltiplos eus”.

 Indivíduo tem preferências conflitantes


dentro de si. O problema dos múltiplos eus
é generalizado.

 Uma mesma pessoa se comporta de forma


completamente diferente em circunstâncias
diferentes.
Complemento

 No entanto, nossas preferências são


fortemente pelo ambiente social – família,
bairro, escolaridade, classe social etc.

 Os indivíduos são “embutidos” ou


“acoplados” à sua sociedade.

 Os indivíduos são produto da sua


sociedade.
Complemento

 O indivíduo impressionável: os indivíduos


são deliberadamente manipulados pelos
outros.

 Publicidade – as preferências individuais


também são manipuladas.

 Os indivíduos não são entidades


“soberanas”.

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