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Índice

1 Introdução........................................................................................................................................ 2
2 Circuito Económico e Agentes Económicos .............................................................................. 3
2.1 Circuito económico ............................................................................................................................ 3
2.2 Agentes Económicos ......................................................................................................................... 3
2.3 Economia Fechada ............................................................................................................................ 4
2.3.1 Famílias e Empresas...................................................................................................................... 4
2.3.2 Famílias, Empresas e Estado ....................................................................................................... 5
2.3.3 Famílias, Empresas, Estado e Capital ........................................................................................ 8
2.4 Economia Aberta .............................................................................................................................. 10
2.4.1 Famílias, Empresas, Estado, Capital e Resto do Mundo ....................................................... 10
3 Conclusao ...................................................................................................................................... 12
4 Referencias bibliograficas ........................................................................................................... 13

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1 Introdução

Este trabalho tem como tema “Circuito Economico e Agentes Economico”, e temo como
objectivo explicar as relações dos agentes económicos de uma determinada Economia.
E portanto é muito importante considerar o conceito de um circuito económico, que
trata se de um conjunto de Indivíduos, Famílias, Empresas, Instituições financeiras
e não financeiras, estado e o resto do mundo que desenvolvem uma actividade
comercial. Esses todos são chamados de Agentes Económicos. E geralmente as
relações desse conjunto todo são apresentadas numa forma esquemática, que também
podemos chamar de Circuito. E para melhor explicação das relações entre os agentes
económicos temos que ter em conta a economia fechada e a economia aberta.

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2 Circuito Económico e Agentes Económicos

2.1 Circuito económico

O circuito económico é o conjunto de relações que se estabelecem entre os vários


agentes de uma economia. Esse conjunto de relações é usualmente apresentado numa
forma esquemática, como é o caso alguns exemplos apresentados ao longo do
trabalho, que interpretam mais ou menos o seguinte:

As famílias de um país colocam à disposição das empresas um fator produtivo


fundamental: o trabalho. Estas, naturalmente, remuneram-no, através dos salários que
pagam mensalmente. Por outro lado, as empresas vendem bens e prestam serviços às
famílias, recebendo em troca o produto dessas vendas (as despesas das famílias em
consumo).
Essas mesmas famílias colocam as suas poupanças nas instituições financeiras
(bancos, seguradoras), que lhes "rendem" juros. Já as empresas adotam também o
inverso: pedem dinheiro emprestado a essas instituições para financiar investimentos,
pagando por isso juros.

2.2 Agentes Económicos

Quando falamos de agentes econômicos estamos nos referindo a todas as pessoas,


empresas e setores públicos que de alguma forma realizam transações comerciais
(compra e venda de mercadorias e serviços).
Se existem transações comerciais é porque inicialmente temos necessidade de
consumir algo ou de sermos atendidos por algum prestador de serviços.

Agentes Econômicos – são todos os indivíduos, empresas e órgãos públicos que


participam de um mercado e possuem uma relação de troca de bens ou serviços.

Os agentes económicos são indivíduos, instituições ou conjunto de instituições que,


através das suas decisões e acções, tomadas racionalmente, influenciam de alguma
forma a economia. São eles as Famílias que tomam decisões sobre o consumo e a
oferta de trabalho, as Empresas que tomam decisões sobre investimento, sobre
produção e sobre a procura de trabalho, o Estado que toma decisões de consumo, de
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investimento e de política económica (instituição pública com poder de coesão) e o
Capital (Instituições financeiras) que não podemos afirmar que é um verdadeiro agente.
Estes quatro agentes formam uma Economia Fechada.
Devemos ainda incluir um quinto
agente ao qual chamamos Resto do Mundo ou Exterior que representa todos os
agentes
externos à economia e toma decisões sobre todas as questões anteriores. Este agente
está
presente, em geral, em todas as economias mundiais, quando esta economia é uma
Economia Aberta.

2.3 Economia Fechada

Actividade económica que contabiliza as relações entre os diversos agentes


económicos (Famílias, Empresas, Estado e Instituições financeiras) dentro de um
determinado território. O comércio com o exterior é praticamente inexistente.

2.3.1 Famílias e Empresas

As Famílias oferecem as empresas o que elas precisam para existir: o fluxo real –
recursos naturais, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial.
As Empresas restituem as famílias, na mesma ordem, alugueis, salários, juros e
lucros. Estas são as remunerações aos recursos, pois fluxo real = recursos = factores
económicos.

Vamos supor que na nossa economia apenas existem Famílias e Empresas. As


primeiras, são unidades de consumo e as segundas, as unidades de produção. Assim
os bens produzidos nas Empresas destinam-se a ser consumidos pelas Famílias.
As unidades de consumo, as Famílias, para além de serem consumidoras também são
unidades de produção (força de trabalho, terras, recursos naturais, etc.). As Famílias e
as Empresas trocam entre si o trabalho e os bens que produzem.

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As unidades de consumo, para além de fornecerem os serviços do trabalho, são
proprietárias dessas mesmas unidades de produção. Significa que as Empresas
deverão retribuir em troca do trabalho e da propriedade das Famílias com o pagamento
de salários e de lucros. O consumo de bens, por parte das Famílias, obriga a que estas
paguem esses bens às Empresas, dando origem ao consumo.

Com esta representação, passa-se a dispor dos fluxos essenciais que caracterizam as
relações entre as Empresas e as Famílias.
Às Empresas cabe a escolha entre as utilizações alternativas dos recursos disponíveis
para a produção de bens que têm, por sua vez, de ser aprovados pelos consumidores
(Famílias). Estes dois agentes resumem, através do seu comportamento, o essencial
da presença do mercado nas economias capitalistas. Relacionam por meio de dois
mercados: o mercado de factores e o mercado de bens e produtos.

2.3.2 Famílias, Empresas e Estado

O circuito anterior pode ser melhorado se tivermos em conta nas nossas economias de
um importante agente económico: o Estado.
Como se relaciona o Estado com os dois outros agentes, Famílias e Empresas, já
presentes no circuito económico?

O Estado emprega agentes económicos e compra bens às Empresas e em


contrapartida obtêm receitas através dos impostos sobre as Empresas e sobre as
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Famílias. Supõem-se que estes impostos recaem sobre os rendimentos das Famílias e
sobre os lucros das Empresas.

Os fluxos que partem e chegam ao Estado representam outras tantas formas possíveis
de intervenção deste agente na actividade económica das Empresas e Famílias. As
transacções representadas acima são transacções combinadas. As Famílias cedem
trabalho e obtêm rendimentos que pagam esses serviços. As Empresas vendem bens
que produzem e obtêm o valor desses bens das Famílias e do Estado através das
despesas em bens. O Estado recebe impostos em troca dos mais variados serviços
que presta.
A imputação destas operações do Estado com as Famílias e as Empresas obedece a
regras próprias acordadas entre economistas. Por esta última razão apenas estas
operações do Estado (recebimento dos impostos) não surgem com o fluxo
correspondente (e oposto) de venda de serviços.

Considerando apenas os fluxos monetários, então o circuito económico, a seguir


representado, traduz essa situação:

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Representando as actividades dos agentes no circuito, através do que designamos de
“conta” e que, representa as entradas e as saídas de fluxos monetários para cada
categoria de agentes. Assim, a conta Famílias apresenta como entradas os salários e
os lucros pagos pelas Empresas e os salários pagos pelo Estado.
Como saídas, esta conta regista os impostos e as despesas em bens de consumo que
as Empresas produzem. A compensação entre fluxos monetários de saída e de entrada
pode não se verificar, a sua verificação será apenas obra do acaso.

Vamos tomar como exemplo as Famílias - O facto da soma dos rendimentos que
recebem das Empresas e do Estado ser superior ao montante que gastam em bens
produzidos pelas Empresas e em impostos pagos ao Estado. Esta situação apenas nos
diz que as Famílias efectuam poupança. Também as Empresas e até o Estado podem
encontrar-se em situações em que o montante que recebem não é idêntico ao
montante de todos os seus pagamentos.
Estamos em situação de criar um novo agente económico - esta nova categoria é
designada por Capital.

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2.3.3 Famílias, Empresas, Estado e Capital

A introdução da conta Capital vai permitir que a partir deste momento cada conta esteja
equilibrada. O equilíbrio vai obter-se através de fluxos da e para a conta Capital.

Os fluxos que entram e saem da conta Capital são de grande importância uma vez que
nos informam da capacidade de realizar poupança e, da forma como essa poupança é
originada na economia.
Para que se fique com uma visão dos fluxos principais que caracterizam uma economia
capitalista, precisamos ainda de introduzir no nosso circuito um importante tipo de
despesas das Empresas e, duas formas importantes de intervenção do Estado na
economia.
O primeiro objectivo das Empresas consiste na produção de bens que satisfaçam a
necessidades dos consumidores. A forma de cumprir este objectivo leva as Empresas
a adquirir meios de produção e sobretudo a adquirir bens de Capital. É graças à
aquisição de bens de Capital e às combinações que as Empresas fazem com outros
factores de produção, a produção aumenta periodicamente.

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É então, importante identificar os montantes de acréscimo do “stock“ de Capital de uma
economia. Estes acréscimos são designados por Investimento e devem figurar no
conjunto de fluxos que integram o “circuito económico”.
Temos, ainda, dois outros fluxos importantes nas nossas economias capitalistas.
Tratam- -se das transferências que o Estado realiza: transferências para as Famílias
(subsídios, pensões, indemnizações, etc) e transferências para as Empresas
(subsídios).
Vejamos o novo circuito económico:

Com este último Circuito ficamos com uma visão dos principais fluxos que caracterizam
uma economia. Verificamos que a poupança total não pode ser superior ao montante
de poupança das
Famílias, mais o montante das Empresas e do Estado (no caso deste também
contribuir).

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O aumento de poupança na economia terá de ser o resultado do acréscimo de
poupança das Famílias, Empresas e Estado (ou redução da utilização da poupança
deste). Depara-se aqui com uma imagem da questão fundamental da existência de
recursos escassos com usos alternativos. Neste caso a questão refere-se à decisão de
produção para consumo no presente ou no futuro.
O circuito, tal como acabado de apresentar, caracteriza uma economia fechada, uma
economia sem relações com as economias exteriores.

Não é difícil perceber que as economias não são, em geral, economias fechadas. Elas
são economias com relações com o exterior e por isso designadas por economias
abertas.

2.4 Economia Aberta

Actividade económica de um país que contabiliza as relações entre todos os agentes


económicos (Famílias, Empresas, Estado, Instituições financeiras e o Exterior). Inclui
portanto, as relações económicas com outros países (Importações, exportações,
movimento de capitais, etc).

2.4.1 Famílias, Empresas, Estado, Capital e Resto do Mundo

Para podermos ter em conta uma economia aberta, isto é, uma economia com relações
com o exterior devemos inserir no nosso circuito um novo agente que se designa como
Resto do Mundo ou Exterior.
Em termos de fluxos reais, esta nova conta recebe das Empresas bens, que
correspondem às exportações, e fornece bens, correspondentes às importações, que
se destinam às Empresas, Estado e Famílias.
podemos então dizer que se as exportações forem inferiores as importações, o Resto
do Mundo contribui para a nossa poupança, à qual chamamos poupança do exterior.
Na conta Capital vamos encontrar os contributos das Famílias, Empresas, Estado e
também do Exterior (Resto do Mundo).
Quando incluímos o exterior no nosso Circuito representativo das actividades
económicas adopta-se a hipótese das Famílias e o Estado não comprarem bens
importados directamente do exterior. Estes agentes compram os bens importados às
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Empresas que entretanto os importaram. Desta forma, os fluxos com o exterior partem
e chegam apenas às Empresas.

Acerca da poupança, pode-se acrescentar que o aumento de poupança na economia


pode
também ser o resultado da contribuição da poupança do exterior.

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3 Conclusao

Chegado a este ponto somos de concluir que o Circuito Economico com todos os
Agentes Economicos descritos constitui uma representacao dos principais sujeitos
economicos de uma economia e das principais transacoes , isto é, o circuito economico
facita nos a compreender como se relacionam os Agentes Economicos numa
determinada economia. E isto leva-nos à ideia de que é com basa no circuito
economico que os economistas conseguem medir o Produto interni Bruto(PIB).

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4 Referencias bibliograficas

1. Circuito economico in Artigos de apoio inflopedia[ em linha];


2. Porto Editora, 2003-2019. (consultada 15-05-2019, 21:37:43”) disponivel na
internet.;
3. MANKIW, N, Gregory, Introduçao à Economia, Thomson-PDF.

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