Você está na página 1de 11

Introdução

Num sistema de comércio livre, os preços são um reflexo da


verdadeira oferta e procura e são a única causa determinante da alocação de
recursos. Comércio livre é diferente de outras formas de política comercial, nas
quais a repartição dos bens e serviços entre os países é determinada por
preços artificiais que podem ou podem não refletir a verdadeira natureza da
oferta e da procura. Estes preços artificiais são o resultado de políticas
comerciais protecionistas, com as quais os governos intervêm no mercado
através de ajustes aos preços e de restrições sobre a oferta. Estas
intervenções governamentais tanto podem aumentar como diminuir o custo de
bens e serviços, para os consumidores e produtores. E Já o transporte é o
movimento de pessoas e mercadorias entre locais. O campo de transporte
apresenta diversas características em nível de infraestrutura, veículos e
operações comerciais. Por infraestrutura entende-se a rede de transporte
rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial, tubular, etc. que é usada, assim como os
terminais como estradas, aeroportos, estações ferroviárias, portos, terminais de
autocarro e todo o tipo de equipamento similar. E por fim a distribuição se
refere ao modo como se realiza a repartição da riqueza e dos bens,
socialmente produzidos, entre os indivíduos e entre os diferentes segmentos de
uma dada sociedade. A distribuição física de bens se dá nas relações de troca,
isto é, na esfera da comercialização. A distribuição funcional consiste na
repartição do produto total da economia entre os vários grupos ou classes
sociais e está relacionada com a propriedade dos fatores de produção ou com
o modo de partição de cada grupo (ou classe) no processo produtivo. Tendo o
objetivo principal deste trabalho, é demostrar como estas atividades trabalham
de modo paralela na realização duma atividade económica.

1
Desenvolvimento

Fundamentação Teórica

Conceitos

O comércio é a atividade que movimenta diferentes produtos, com uma


finalidade lucrativa, através da troca, da venda ou da compra de mercadorias.
Para que possa funcionar dentro das normas da lei, é importante que o
comerciante cadastre sua empresa nos órgãos da prefeitura de sua cidade,
onde receberá um número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
Com esse registro sua atividade comercial fica regularizada, devendo cumprir
com o pagamento de impostos ao governo.

Podemos encontrar vários tipos de estabelecimentos comerciais,


como lojas, shoppings, postos de combustíveis, salões de beleza, restaurantes,
farmácias, padarias, dentre outros, cada um mantendo um tipo diferente de
atividade. Os donos dos comércios são mais conhecidos como comerciantes e
os empregados desse ramo são chamados de comerciários.

O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem


ter lugar entre dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois
parceiros (comércio multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se
por troca direta de produtos de valor reconhecido como diferente pelos dois
parceiros, cada um valoriza mais o produto do outro.

Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio


de troca indireta, o dinheiro. É raro fazer-se troca direta hoje em dia,
principalmente nos países industrializados. Como consequência, hoje podemos
separar a compra da venda. A invenção do dinheiro (e subsequentemente
do crédito, papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente para a
simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio. Na Idade Média, o
comércio (Mercatura) era classificado como uma das Artes mecânicas.

A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia


ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria
da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de
uma das partes. O comércio, entre locais, existe principalmente porque há
2
diferenças no custo de produção de um determinado produto comerciável em
locais diferentes. Como tal, uma troca aos preços de mercado entre dois locais
beneficia a ambos.

O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de


Comércio. O comércio pode estar relacionado à economia formal, legalmente
estabelecido, com firma registrada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode
ainda estar relacionado à economia informal, que são as atividades à margem
da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem pagar
imposto.

Tipos de comércio

Existem vários tipos diferentes de comércio, mas para que todos


funcionem de maneira correta, independente do ramo de atuação ou segmento,
todos devem fazer o cadastro empresarial junto aos órgãos responsáveis. Esse
cadastro pode ser feito na prefeitura de cada região e após finalizado será
gerado um número de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o CNPJ.

É por meio do CNPJ que a sua empresa poderá exercer suas atividades de
maneira regularizada, além de estar apta a pagar impostos para o governo.

Comércio varejista

O comércio varejista é um dos tipos mais comuns, já que ele é


especializado em atender o consumidor final, ou seja, quem compra aquele
produto ou serviço. O varejista efetua a compra de produtos para montar o seu
estoque e assim, revender.

Esse modelo de mercado é o que mais gera empregos formais, ou seja,


com carteira assinada e benefícios garantidos. No Brasil, o impacto é de pelo
menos 47,4% no PIB – Produto Interno Bruto do país. Os maiores exemplos de
varejistas são os supermercados, farmácias, concessionárias, livrarias, pet
shops, lojas de roupas, materiais de construção e decoração!

3
Comércio atacadista

O setor atacadista é justamente quem vende os produtos para o


comércio varejista, o que caracteriza esse tipo de setor é exatamente a compra
e venda de produtos em grandes quantidades. Por vender produtos em
grandes quantidades, o comércio atacadista costuma ter um valor muito mais
em conta que o do varejista. Fazem parte deste tipo de setor distribuidores,
fabricantes de diversos produtos e segmentos, editoras de livros entre outros.

Comércio independente

Essa forma de comércio, também conhecida como comércio familiar, é


constituída por empresas de pequeno porte, que contam com um pequeno
número de trabalhadores, a grande maioria das vezes, integrantes da própria
família. Os comércios independentes são muito comuns nos centros urbanos,
principalmente nas periferias. Esse tipo de comércio faz parte de diversos
segmentos, desde restaurantes, lojas de roupas, sapatarias, mercadinhos de
bairro e também camelôs ou ambulantes.

Comércio integrado

Esse tipo de comércio tem dimensões bem maiores e acontece por meio
de vínculos jurídicos com intermediários, que são os grossistas e retalhistas,
que cuidam da parte de logística, ou seja, compram de fornecedores para
oferecer o produto ao cliente, criando um vínculo de distribuição desses
produtos.

Existem vários tipos de lojas que se enquadram nesse tipo de comércio,


na grande maioria, são lojas grandes e que contam com uma enorme gama de
produtos, como supermercados, armazéns e até lojas conhecidas do grande
público como Lojas Americanas e as marcas de roupa Riachuelo e Zara.

Comércio especializado

Como o próprio nome já dá a entender, o comércio especializado é


aquele que se dedica a vender e fornecer um único tipo de produto ou

4
segmento. As sapatarias também são um tipo de comércio especializado, já
que trabalham apenas com um tipo de produto, os calçados.

É bem fácil de identificar este tipo de comércio. Alguns exemplos de


lojas de comércio especializado são a Centauro, que vende exclusivamente
produtos dedicados à prática esportiva, como roupas, tênis e equipamentos.
Outra loja especializada é a Cacau Show, que trabalha com todos os tipos de
produtos feitos de chocolate, sua matéria prima.

Comércio exterior

A prática do comércio exterior nada mais é que a venda ou troca de


serviços ou produtos entre empresas e governos de diversos países. Esse tipo
de comércio envolve importação e exportação. A importação é a compra
desses produtos ou serviços, já a exportação é a venda delas. Para que eles
ocorram são necessários diversos procedimentos e transações complexas.

Por exemplo, o Brasil importa diversos produtos como petróleo e óleos


combustíveis, adubos e fertilizantes, ferro, peças de veículos e muito mais.
Quando se fala em exportação, o Brasil é uma potência em soja, celulose,
milho, carne de frango, entre outros.

E-commerce e comércio eletrônico

Entre todos os tipos de comércio presentes nesta lista, podemos dizer


que o e-commerce ou comércio eletrônico é uma das formas mais recentes e
promissoras. O e-commerce nada mais é que a venda de produtos ou serviços
em sites e lojas online. Esse modelo de negócio surgiu em 1994 nos Estados
Unidos e a Pizza Hut foi a primeira a utilizá-lo. No Brasil os primeiros e-
commerces começaram no início dos anos 2000 e seguem crescendo
absurdamente.

A vantagem desse tipo de comércio para o lojista é que ele é muito mais
barato que o comércio comum, já que basicamente ele precisa apenas de um
site para vender os seus produtos. Já para o cliente existe a comodidade de

5
poder comprar sem sair de casa usando um smartphone, tablet ou computador
e ainda receber esse produto em casa por condições especiais de pagamento.

Franchising ou franquia

As franchisings ou franquias são um sistema de negócio em que o


franqueador compra os direitos de uma empresa ou loja e trabalha para esta
marca oferecendo os serviços e produtos, entretanto as franquias devem seguir
um padrão.

Franqueado é quem compra, ou seja, quem empreende e compra os


direitos de representar uma determinada marca ou empresa consolidada. Já o
franqueador é o criador da marca que oferece o nome e reconhecimento no
mercado, para que assim, o franqueado utilize a marca seguindo alguns
padrões e planos de negócio.

Uma loja franqueada deve seguir alguns padrões pré-estabelecidos, como


cores da fachada, produtos vendidos, uniforme dos funcionários, dentre outras
regras. A franchisings podem ser de distribuição, serviços e até indústria.
Já que os lucros são proporcionais, nesse modelo de negócio, franqueado e
franqueador dependem do trabalho um do outro. Algumas marcas famosas que
são franquias são o Mc Donalds, Burger King, O Boticário, Subway, 5 a sec,
entre outras.

Se você pensa em montar a sua loja, sabendo quais são os tipos de


comércio e suas particularidades, fica muito mais fácil escolher onde e como
atuar. Lembre-se sempre de levar em consideração a sua personalidade e
paixão, afinal, investir no que acredita é um passo extra para o sucesso.

Transporte

O transporte é o principal responsável pela movimentação de um fluxo


material, de forma eficaz e eficiente, desde um ponto fornecedor até um ponto
consumidor. Por isso, é o responsável pela grande parcela dos custos
logísticos dentro da maioria das empresas e possui participação significativa no
PIB em nações com relativo grau de desenvolvimento.

6
As pessoas e as mercadorias se locomovem entre a cidade e o campo,
entre várias cidades e entre países através dos meios de transporte. A
ausência ou deficiência de transporte causa perdas econômicas e dificulta as
relações sociais das populações. Sem dúvida, países de pequena extensão
geográfica resolvem com mais facilidade o problema da montagem de uma
rede de transporte. Para as nações extensas territorialmente, a criação de
transportes eficientes é um grande desafio.

Evolução dos transportes

A história dos transportes se inicia com a própria história da


humanidade, pois para sobreviver, o homem sempre teve de transportar
objetos e produtos e conseguir se deslocar pela superfície terrestre. De início, o
homem utilizava as vias naturais, como os rios, as áreas de topografia plana e
as regiões de formações herbáceas: áreas que apresentavam poucos
obstáculos ao deslocamento de pessoas e objetos.

A base do transporte era a tração humana. Inicialmente, o homem usava


seu próprio corpo como meio de transporte e, a seguir, equipamentos
associados ao corpo, como cestas, varas e carroças. Com o passar do tempo,
novos recursos foram adotados como meios de transporte. À medida que
houve desenvolvimento econômico, o homem passou a construir estradas,
ainda que precárias, e a utilizar transporte de tração animal.

Após a Revolução Industrial, a expansão econômica acelerada de


alguns países, graças ao aumento da produção de bens industrializados, gerou
a necessidade de um grande consumo de matérias primas. Assim, aumentou a
necessidade de transportar mercadorias – em maior quantidade e de forma
mais rápida.

O desenvolvimento técnico-científico que acompanhou a Revolução


Industrial possibilitou a implantação de novos meios de transporte com maior
capacidade – ferrovias, hidrovias e rodovias – e a construção imediata de
novas vias de transporte. Assim, a nova tecnologia permitiu que se ultrapassem
obstáculos naturais, que até então freavam a circulação de produtos. Isso deu
origem a uma nova fase do comércio: o comércio em escala mundial.

7
Meios de transporte

Existem quatro modalidades de transporte: terrestre (ferroviário,


rodoviário e metroviário), aquaviário ou hidroviários (marítimo, fluvial e
lacustre), aéreo e duto viário.

Distribuição
Em economia, distribuição se refere ao modo como se realiza a
repartição da riqueza e dos bens, socialmente produzidos, entre os indivíduos e
entre os diferentes segmentos de uma dada sociedade. A distribuição física de
bens se dá nas relações de troca, isto é, na esfera da comercialização.
A distribuição funcional consiste na repartição do produto total da economia
entre os vários grupos ou classes sociais e está relacionada com a propriedade
dos fatores de produção ou com o modo de partição de cada grupo (ou classe)
no processo produtivo.

O produto total de uma economia corresponde à soma da remuneração


dos fatores de produção (trabalho, terra e capital) na forma de salários, renda
da terra (aluguéis, foros etc), juros e lucros. Assim, o produto total equivale à
renda total.

Na teoria econômica geral e no Sistema de Contas Nacionais das


Nações Unidas, cada unidade de produção corresponde a uma unidade de
renda. Um uso das contas nacionais é classificar as rendas dos factores de
produção e medir suas respectivas partes, como no produto interno bruto.

A distribuição de renda pode descrever um elemento prospectivamente


observável de uma economia. Tem sido usada para testar teorias tais como a
teoria do capital humano e a teoria da discriminação econômica (Limas 1993,
1971). Na economia do bem-estar, um nível de possibilidades de produção
plausível é comumente distinguido da distribuição de renda para aquelas
possibilidades de produção. Mas na teoria formal do bem-estar social, regras
para a seleção de distribuições de renda e produção plausíveis são uma forma
de representar a economia normativa em um alto grau de generalidade.

O papel da logística na estratégia de distribuição

8
O papel da logística na estratégia de distribuição é essencial, pois o
recebimento de produtos para revenda, bem como o armazenamento
adequado e o envio deles para os clientes depende dela. Além disso,
estratégias logísticas ajudam a empresa a melhorar sua atuação. Por exemplo,
as varejistas que operam no ambiente online têm uma gama de modelos de
estocagem que podem ser empregadas para venderem seus produtos, como:

 crossdocking (“cruzando as docas”) — nesse sistema de


distribuição, não há estocagem prévia de produtos. A varejista online
recebe o bem após vendê-lo, o põe em uma embalagem e o
encaminha ao cliente. Isso reduz o tempo de estocagem, que quase
inexiste;
 dropshipping (“estoque na fonte”) — não há armazenamento de
produto nesse modelo, tampouco ele fica em posse da varejista. Isso
porque o pedido de compra é repassado ao fornecedor, que embala
o item e o envia diretamente ao cliente. Requer confiança entre
varejista e fornecedor;
 estocagem própria em Centro de Distribuição (CD) — nesse
modelo, elas mantêm estoques próprios em CDs localizados em
regiões estratégicas. Há custos maiores de estocagem, porém o
controle dos produtos também é maior.

Também há movimentos que alteram ou têm grandes chances de


modificar profundamente a dinâmica de distribuição nas empresas,
como a logística 4.0. Esse modelo preconiza uma ampla automação dos
processos da cadeia de suprimentos por meio de soluções tecnológicas. O
objetivo é torná-los mais eficientes e econômicos.

Graças a esses sistemas inteligentes, também há o compartilhamento de


informações entre diferentes tecnologias, a fim de corrigir gargalos e atualizar
os próprios processos em busca de melhoria contínua. Algumas tecnologias
que ganham destaque em processos logísticos são:

9
Conclusão

Sem Dúvida, o estudo provou que o comércio, transporte e distribuição


têm trabalhado de modo paralela. Observando alguns fatores que são
decisivos para uma ótima logística de transporte, que são: segurança, entrega
de seu produto no prazo certo, na hora, no local certo, sem nenhum dano a
mercadoria transportada, todos esses fatores auxilia uma transportadora a ser
competitiva e estar presente no mercado de transporte de qualidade, também
há um fator importantíssimo que são os custos envolvidos em sua operação.
Analisando o mercado competitivo de hoje, pode-se relatar que a empresa que
gerenciar seus custos logísticos de forma eficaz consegue uma alavancagem e
uma maior competitividade no mercado, pois a empresa que tem um ótimo
planejamento usa seus recursos para promover seu crescimento diante do
mercado, assim seus custos se maximizam diante do desempenho da empresa
ao administrar e ao gerenciar seus custos de forma positiva.

10
Bibliografia

A.B. Atkinson and F. Bourguignon, ed. (2000). Handbook of Income


Distribution, v. 1. Elsevier.Table of contents

_____ (2001). "Income Distribution," International Encyclopedia of the Social


& Behavioral Sciences, pp. 7265-7271. Abstract.

Gary S. Becker (1971, 2nd ed.). The Economics of Discrimination. [S.l.]:


University of Chicago Press. ISBN 0-226-04115-8 Verifique data em: |
ano= (ajuda) (UCP descr)

Gary S. Becker (1993, 3rd ed.). Human Capital: A Theoretical and Empirical
Analysis, with Special Reference to Education. [S.l.]: University of Chicago
Press. ISBN 978-0-226-04120-9 Verifique data em: |ano= (ajuda) (UCP
descr)

John Bates Clark (1902). The Distribution of Wealth (analytical Table of


Contents)

Sheldon Danziger and Peter Gottschalk (1995). America Unequal, Harvard


University Press, Cambridge, MA ISBN 0-674-01810-9 (book abstract)

Sheldon Danziger, Robert Haveman, Robert Plotnick (1981). "How Income


Transfer Programs Affect Work, Savings, and the Income Distribution: A
Critical Review," Journal of Economic Literature 19(3), pp. 975-
1028. JSTOR

Milton Friedman and Simon Kuznets (1945). Income from Independent


Professional Practice NBER.

John R. Hicks (1932, 2nd ed., 1963). The Theory of Wages. London:
Macmillan.

Julian Lamont (2003). "Distributive Justice", Stanford Encyclopedia of


Economics.

11

Você também pode gostar