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Índice

Introdução------------------------------------------------------------------------------------------- 3

Noções básicas de mercado-----------------------------------------------------------------------


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Tipos de mercado-----------------------------------------------------------------------------------
5

Formas do mercado-------------------------------------------------------------------------------- 5

Classificação do mercado------------------------------------------------------------------------- 5

Concorrência monopolista------------------------------------------------------------------------ 6

Concorrência de oligopólio----------------------------------------------------------------------- 6

Alguns pressupostos sobre o mercado-----------------------------------------------------------


6

Concorrência do monopólio---------------------------------------------------------------------- 7

A oferta e a procura de bens e serviços--------------------------------------------------------- 7

Oferta------------------------------------------------------------------------------------------------ 8

A oferta a curto ou longo prazo------------------------------------------------------------------ 8

Procura---------------------------------------------------------------------------------------------- 9

Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------
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Referência bibliográfica------------------------------------------------------------------------- 11
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Introdução

O presente trabalho procura dar a conhecer concretamente sobre a funcionaliade do


mercado.

Primeiramente importa dar a conhecer as noções básicas do mercado, de uma forma


geral mercado é considerado o lugar onde pode-se realizar as compras e vendas, feitas
entre o comprador e vendedor. Esta troca de produtos e valores são feitas de acordo com
a oferta e a procura que pode existir perante a um produto, sendo que, a procura dos
produtos que vem da parte do comprador, depende da oferta que os vendedores
proporcionam aos compradores. Mas também os vendedores dependem da procura para
que possam fazer as suas ofertas, visto que alguns produtos precisam de ser expostos
para que haja uma procura por parte dos compradores.

O funcionamento do mercado vai de acordo com as necessidades das sociedades.


Existem mercados que procuram vender os produtos mais procurados em uma
determinada sociedade, e existem também mercados que contém os produtos
procurados e os produtos novos para os comprados, desejando alavancar o nível de
venda nessa determinada sociedade.

Objectivos gerais do trabalho:

1. Dar a conhecer o funcionamento do mercado;


2. Dar a conhecer na íntegra a oferta e procura.

Objectivos específicos:

1. Analisar o mercado ideial para cada situação;


2. Como actuar para que haja um crescimento na venda.

Economia política- 4ª edição, livraria Almeida- Coimbra, 1990, Pág. 617.


ALFREDO, Benjamim, Noções Gerais de economia política- edição 2010, Elisa Águida Chitata 2008,
Pág. 80.
WALRAS, Leon (1984)- Elementos da economia- Filadélfia, Pág. (83, 153, 461).
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Noções básicas do mercado

O termo mercado tornou-se de emprego corrente. A sua origem remonta à organizacao


das feiras de comercio dos séculos ꓫꓲꓲ e ꓫꓲꓲꓲ. A regularidade da sua realização e sua
importância através da Europa obrigou a que se regulamentasse o seu funcionamento.
Esta grandes feiras da Idade Media tinha a maior parte das vezes lugar nas cidades
burguesas, bastante independentes do poder real.

Mercado é geralmente, considerado o lugar de encontro que pode ser real ou ideal, da
procura e oferta de uma ou vários produtos (bens ou serviços). O espaço onde
vendedores e compradores realizam as suas transacções. Entretanto, não é comum
aceitar-se esta noção de mercado em face das características específicas e das formas
como são transaccionados os bens e serviços e a maneira como se desenvolve a procura
e a oferta dos mesmos no mundo actual.

Por isso, entender o mercado como o lugar económico ou real do encontro da oferta e da
procura pode limitar o conceito que se tem actualmente de mercado. Assim , a noção de
mercado como o encontro das vontades dos que procuram e oferecem bense serviços
pode ser a definição mais feliz e aceitável. O mercado, segundo o Prof. Martinez é
entendido como um ponto ideal, abstracto de econtro entre vendedores e compradores
respeitante á fixação do preço de determinados bens.

O termo mercado foi ao longo de vários séculos usado para analisar, de uma maneira
geral, como era determinado o preço, bem como a quantidade dos produtos
transaccionais. O designar mercado um lugar geográfico deixou de ter sentido e o seu
significado deixou também de ser usado por vários estudiosos de assuntos económicos e
de comércio. O mercado passou, entao, a designar-se o local ideal do confronto da

Economia política- 4ª edição, livraria Almeida- Coimbra, 1990, Pág. 617.


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oferta e da procura de um bem ou serviço. É no mercado ou seja no mercado ideal onde


se fixam os preços e a especificação ou a característica de produto.

Tipos de mercado

Existem 3 tipos de mercado que são:

Segundo a natureza fisica dos produtos transaccionais o mercado pode ser de açucar,
chá, cobre, ouro. É o mercado de bens.

Segundo a natureza economica dos produtos transaccionais, o mercado designa-se de


bens financeiros, de bens reais. É o mercado de bens financeiros.

Segundo a extensão do espaço geográfico que tem por finalidade delimitar a oferta e a
procura, mercado internacional, mercado nacional e mercado comum.

Formas do mercado

Por forma de mercado se designa a característica específica do mesmo, tomando por


explo como base o número de compradores e/ou o número de vendedores.

A forma de mercado encerra em si, a sua particularidade de permitir que os agentes


económicos demostrem a sua capacidade ou dificuldade ou melhor, os problemas que
cada um enfrenta ou pode enfretar no mercado.

Classificação dos mercados

O primeiro critério que se utiliza para definir um mercado é o numero de participantes


ao qual se alia, automaticamente, a importância deles. Assim, se existir um grande
número de vendedores e compradores e, ainda, se a entrada de novos produtores ou de
novos consumidores for completamente livre estamos na presença da concorrência
perfeita, se, pelo contrário, se verificar a existência de um único vendedor face a

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numerosos compradores, entao teremos o monopólio; por último, quando num mercado
ou num ramo de actividade se encontra um pequeno número de grandes empresas que
detém o monopólio e decidem sobre os preços no mercado estamos perante um
oligopólio.

Concorrência monopolista

É o criterio do número de participantes segundo alguns autores, nem sempre é


suficiente, pois, por um lado, não é possível determinar o número a partir do qual se
passa da concorrência ao oligopólio. Por outro lado, o grande número de vendedores
não é condição suficiente para que haja concorrência pura, pois, a marca, apresentação
do produto entre outros aspectos podem suscitar preferência dos consumidores por um
vendedor, determinando.

Concorrência oligopólio

Cada vencedor tem uma dumensão sufiente para que as suas decisões execam uma
acção sobre as decisões dos outros vendedores do mesmo produto. Pose-se afirmar que
no mercado de oligopólio existe uma interdependência entre as decisões dos
vendedores, ao passo que em concordância os vendedores são independentes uns dos
outros, não sendo influenciados pela política de produção de um deles, por ser
demasiado fraco para modificar a oferta global e também o preço do mercado ao qual
cada um esta submetido.

Um outro critério de distinção dos mercados é a natureza do bem transaccionado. Se o


produto vendido pelas empresas é homogéneo, isto é, apresenta características
uniformes de tal modo que os compradores não tem motivo para preferirem um
vendedor do outro, podemos falar em concorrência pura ou oligopólio puro.

Alguns pressupostos sobre mercado

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ALFREDO, Benjamim, Noções Gerais de economia política- edição 2010, Elisa Águida Chitata 2008,
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O estudo de um mercado concreto mostra que a concorrência não existe, pois, as


condições definidas, tais como a homogeneidade do produto, a atomicidade, livre
entrada e saída de produtores, mobilidade da procura, só muito raramente se encontram
numa dada sociedade. Esta forma de mercado, constitui uma situação excepcional,
teórica, cujo interesse é o de fornecer uma referência para a análise de outras estruturas
ou indicadores do mercado.

Da concorrência ao monopólio

O fenómeno da concorrência é inseparaável do fenómeno de concentração, embora os


dois sejam contraditórios. Para elevar o nível de lucros, o capital tem de acatar a
concorrência, ou seja, destrui-la. Daí, o movimento de concentração de capital, primeiro
no plano industrial depois no financeiro, e que leva à existencia de impérios industriais
e financeiros, cujos limites ultrapassam as fronteiras nacionais. Os monopólios no
sentido estrito da palavra são raro; alguns gigantes que subsistem em algumas
economias dedicam-se a uma certa concorrência, embora esta, não passe unicamente
pelo mecanismo dos preços. A economia de domínio marca nova fase prática e teórica
das perspectivas do modelo capitalista de desenvolvimento. Enquanto a concorrência e a
liberdade de empreender são rejeitadas, as empresas digladiam-se com armas iguais. Já
não é o caso de hoje, em que, em cada ramo de produção, alguns gigantes dominam o
mercado. Passou-se , portanto, de um estdo de concorrência para uma economia de
domínio.

A oferta e a procura de bens e serviços

Pelo facto de que o mercado seja onde se manifesta as vontades dos que procuram e dos
que oferencem bens e serviços. A oferta e a procura de bens e serviços constituem a
expressão mais importante da vontade dos agentes económicos no mercado. Nesta
manifestação de vontades, reside um elemento fundamental: o preço do bem ou serviço
em causa. Nas economias monetárias o valor dos bens é expresso, regra geral, em
moeda e o preço o valor dos bens ou serviços expresso em unidades monetárias. O

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preço é a expressão monitária do valor dos bens e serviços. Dai que o preço pressupõe o
ponto de encontro entre o vendedor e o comprador, no sentido de um ajustamento das
avaliações, por forma a tornar possível a venda dos bens e serviços, e este encontro
concretiza-se através do mercado.

Oferta

A oferta consiste na quantidade de um bem ou um serviço que é posta á venda ou á


disposição em determinado mercado. A ofeta também consiste no acto praticado pelos
produtores ou vendedores, de colocação á disposição dos compradores ou consumidores
dos bens ou serviços em um determinado mercado. Consoante a necessidade que o
mercado têm de um determinado bem ou serviço, a oferta pode crescer ou decrescer ou
manter-se estática.

O volume da produção de bens varia também de acordo com a necessidade (procura) do


mercado. Se os produtores esperam ter lucros elevados, colocam o bem no mercado
quando o seu preço é tambem elevado e aumenta a produção do bem em causa. Se o
bem é procurado a um preço baixo, então, os produtores tendem a diminuir a sua
produção e ate podem chegar a descontinuar a sua produção. Por isso, a ferta depende
fundamentalmente da procura do bem no mercado e do preço que o mesmo é
transaccionado. No entanto, nem sempre o preço pode influir na oferta de um bem. Os
custos de produção, as alterações cambiais e outros factores macroeconómicos e de
gestão empresarial, tem grande influência e podem fazer com que o preço do bem oscile
no mercado.

A oferta pode ser a curto ou longo prazo

Oferta a curto prazo- depende da capacidade de produção do agente produtor do bem


ou do serviço, da capacidade que o mesmo têm para a armagenagem dos bens e o preços

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de venda. Quando o preço aumeta a oferta aumenta e inversamente. Está-se neste caso,
em presença de uma relação positiva entre a oferta e o preço.

A oferta a longo prazo- depende da alteração da capacidade de produção. Quanto


maior for a capacidade de produção (produção em série) o preço do produto diminui. As
economias de escala constituem regra geral a base para análise da oferta a longo prazo.

A procura

A procura é a relação ente as quantidades procuradas e os deferentes preços possíveis


oferecidos pelos que procuram certos bens ou serviços.

A procura consiste em um acto praticado pelos compradores ou consumidores em


comprar/adquirir bens ou serviços no mercado. A procura é a quantidade de bens e
serviços que um agente económico pretende adquirir tendo em conta o poder e a
capacidade para pagar o seu preço, a procura varia consoante a capacidade que os
vendedores tem de colocar o produto no mercado a um preço que os compradores se
mostrem dispostos ou capazes de adquirir esse mesmo produto. A aquisição de um
produto implica a ponderação entre o benefício a ter em realação ao produto procurado
e o sacrifício que a perca de dinheiro vai representar para o consumidor.

Considerando a oferta

As quantidades oferecidas no mercado variam na razão directa dos preços praticados.

Considerando a procura

As quantidades procuradas no mercado variam na razão inversa dos preços praticados.

Considerando o preço de equilíbrio no mercado

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Sempre que as linhas da procura e da oferta se cruzam, ou seja, quando existe um preço
tal em que as quantidades oferecidas e procuradas são equivalentes, então a esse preço
designa-se de preço de equilíbrio.

Conclusão

Chegando a este ponto da conclusão do presente trabalho que debruçou sobre o mercado
procurando esclarecer e dar a conhecer as noções básicas que o mesmo possui e alguns
aspectos como o monopólio, oligopólio e a concorrência monopolista.

Avaliando os aspectos abordados no presente trabalho verificamos que o mercado sendo


um lugar de vendas e compras feitas por compradores e vendedores, é necessário que o
mercado estabeleça um ambiente agradável que atraia os compradores e façam com que
os compradores adiram com muita frequência e que exista uma procura muito elevada
pelo produto.

Por este motivo torna-se muito importante que os compradores ofereçam mercadorias
favoráveis e que consiga sempre que for possível suprir as necessidades que os
compradores possam levantar.

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Pág. 80.
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Referencia bibliografica

ALFREDO, Benjamim, Noções gerais de economia política- edição 2010, Elisa


Águida Chitata 2008, Pág. 80

Economia política- 4ª edição, livraria Almeida- Coimbra, 1990, Pág. 617

WALRAS, Leon, Elementos da economia- Filadélfia, Pág. (83, 153, 461)

Economia política- 4ª edição, livraria Almeida- Coimbra, 1990, Pág. 617.


ALFREDO, Benjamim, Noções Gerais de economia política- edição 2010, Elisa Águida Chitata 2008,
Pág. 80.
WALRAS, Leon (1984)- Elementos da economia- Filadélfia, Pág. (83, 153, 461).

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