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RESUMO
Esta pesquisa acadêmica pretende-se abordar aspectos teóricos que busca analisar artigos
e indicações de bibliografias voltadas ao mercado, às estruturas de mercado, a livre
concorrência e com foco maior na compreensão detalhada de como as empresas
oligopólios forma seus preços, levando em consideração os acordos como ferramenta
essencial. Ao analisar as estruturas de mercado observa-se em que situação a empresa
poderá atuar formando preços, ofertando qual quantidade, e que tipo de concorrência
ocorre no setor em que atua. Desse modo compreendo o seu funcionamento no mercado.
Realizado a partir de leituras, discussões e avaliações com objetivo principal de
compreender a formação de preço das empresas oligopólios no mercado, como existem
poucas empresas neste setor cada participante está sempre atento às ações e atividades
dos outros, pois as ações individuais de cada empresa afetam diretamente a outra. Obteve-
se como resultado desta pesquisa, que os oligopólios buscam lucros cada vez maiores,
deixando de maximizar seus lucros individuais para maximizar lucros coletivos, assim
colaborando entre se, para permanecer no poder e evitar que ações mais ousadas, possam
diminuir as suas margens de lucros e com isso todas saírem perdendo.
1. INTRODUÇÃO
Existem alguns interesses por parte das pessoas. Esses interesses ditam regras de
funcionamento dos mercados que são o que produzir e como produzir, esse seria os
pensamentos das empresas, enquanto os das pessoas querem pagar menos, buscam
produtos alternativos e mais baratos e se realmente necessitam deste bem para decidir se
compram ou não compram.
As estruturas de marcados que serão tratadas de forma menos complexa neste trabalho,
mas que haja uma percepção de todas. Cada uma vai ressaltar algumas características do
funcionamento do mercado, o seu entendimento vai facilitar a compreensão do
funcionamento de todos os mercados, embora o preço e a quantidade sejam as variáveis
mais importantes a serem determinadas na interação da oferta e da demanda, aspectos
como a eficiência e a regulamentação de mercados devem também ser objeto de atenção.
Ao defini-las são basicamente com o número de participante desse mercado e também de
acordo com a forma como os participantes interagem. As principais características são:
número de participantes, a poucos ou a muitos participantes nesse mercado? Grau de
diferenciação do produto, o produto ele é diferenciado ou padronizado? O fluxo de
informação entre participantes é fácil ter acesso a informações desse mercado ou essas
informações são restritas apenas aos produtores que já estão estabilizados? Facilidade ou
dificuldade de entrada é fácil entrar nesse mercado ou os produtores já estabilizados
impedem ou dificultam a entrada de novas empresas para concorrer com eles? Poder sobre
o preço, o produtor tem algum poder para determinar o seu preço no mercado ou ele tem
que seguir preço que já é estabelecido de acordo com o equilíbrio do mercado entre oferta
e a demanda? A utilização de mecanismo extra preço é possível o produtor utilizar
mecanismo extra preço para diferenciação como atendimento, publicidade ou própria
localização e obter assim um ganho maior pelo diferencial do produto? Embora todas
essas características sejam consideradas na hora de analisar um mercado é importante
salientar que a principal característica é o numero de participantes que tem no mercado
como os compradores ou vendedores. Essa análise reflete o grau de concorrência entre as
empresas. Com influência das estruturas de mercado na formação dos preços e na
capacidade de consumo dos indivíduos, e por tanto no seu bem-estar.
O oligopólio é uma estrutura que se mais observa na realidade, são raros os mercados que
não são dominados por um pequeno grupo de empresas, dessa forma os oligopólios são
considerados regras.
2. MERCADO
Originalmente o tema mercado era utilizado para determinar o local onde as pessoas se
dirigiam para fazer transações comerciais. Com a diversificação das transações realizadas
e expansão comercial, teve-se uma ampliação do conceito mercado, o mercado passou a
ser designado como a realização de transação em comum, independentemente do local
que essas transações são realizadas.
Hoje se podem utilizar os termos mercado para designar a realização de transação que
pode ocorrer global, local ou até mesmo virtual, ou seja, hoje o mercado não esta
relacionado a uma localização parcial especifica, pode utilizar recortes geográficos para
delimitar um mercado, um recorte amplo que é mercado mundial ou um recorte mais
localizado que seria o mercado nacional, estadual, regional ou em uma cidade.
Um mercado tem como principio de funcionamento a lei da oferta e da demanda, pois ele
é um grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviço. Onde os
compradores determinam a demanda e os vendedores determinam a oferta do bem ou
serviço. É uma situação de mercado o que for presente entre compra e a venda real ou
potencial de alguma coisa. Sempre que esse mercado se encontrar em desequilíbrio, ou
seja, quando existir excesso de demanda surgirão pressões para que os preços subam, pois
os compradores, incapazes de comprar tudo o que desejam ao preço existente, dispõem-
se a pagar mais e os vendedores veem a escassez e percebem que podem elevar os preços
sem queda em suas vendas. Quando existir excesso de oferta surgirá pressões para os
preços caírem, pois os vendedores percebem que não podem vender tudo o que desejam,
seus estoques aumentam e, assim, passam a oferecer a preços menores e os compradores
notam a fartura e passam a regatear no preço.
Existem leis para a regulamentação desses mercados que são: tendência de maior procura
por bens ou serviços de preços mais baixos em relação a bens ou serviços de preços
similares de preços mais altos, tendência de maior demanda de bens ou serviços mais
lucrativos para vendedor. Segundo o economista Glbraith (1980, s/p) tais leis são
abstrações das quais o economista se utiliza para observar as relações de consumo. Essas
relações entre oferta e demanda é estudada por Microeconomia. Oferta e demanda tem
características particulares como as condições tecnológicas, o acesso aos produtos, às
relações entre produto e o consumidor, as influências governamentais e sociais
contribuem para a particularização de cada mercado, mas sempre vai haver algo em
comum entre eles.
3. ESTRUTURAS DE MERCADOS
Segundo os professores da USP, Spínola e Troster (2014 s/p): “As estruturas de mercado
são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados”. As
características de cada estrutura de mercado ressaltam essencialmente na relação entre
oferta e demanda.
As três características das estruturas de mercados são: número de empresas que compõem
esse mercado, tipos de produtos (homogêneos ou diferenciados), e se existem ou não
barreiras ao acesso de novas empresas, desta maneira, podemos classifica-los como: no
mercado de bens e serviços, as formas e mercado são: concorrência perfeita, monopólio,
concorrência monopolista (ou imperfeita) e oligopólio, no mercado de fatores de
produção, são definidos as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência
imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. Destarte passaremos a
compreender cada uma e seus efeitos no mercado.
O monopólio é uma situação econômica em que uma única empresa controla a produção
e comercialização, ou apenas uma destas atividades de um determinado produto ou
serviço. Dessa forma, Troster (2014) lembra que a oferta da firma é a oferta do setor, e a
demanda da firma é a demanda do setor, já que existe apenas uma empresa ofertante. A
uma variação no seu significado, o termo monopólio também é usado quando mesmo
havendo concorrentes uma determinada empresa ou um grupo empresarial determina
quase por completo as vendas de um determinado produto, deixando uma pequena fatia
do mercado para a concorrência. Exemplo: Em uma cidade que tenha 100 mil habitantes,
existem duas redes de supermercados, a rede “A” e a rede “B”. A rede “B” tem três
mercados pequenos na região e a rede “A” tem dez mercados grandes, conforme a rede
“A” vai comprando mais produtos e vai baixando preço, a rede “B” vai perdendo e vai
acabar ficando com um mercado, já a rede “A” vai crescer então esse domínio de mercado
faz com quer ela domine a situação mesmo que apareçam novos mercados, pois o
consumidor não tem o habito de ir ao mercado grande toda hora. O monopólio nesse
sentido faz com que haja uma dominação sobre todo um comercio, uma situação
econômica.
Pode ocorrer também queda da qualidade do produto ou serviço da empresa que possui o
monopólio, pois sem concorrência não há interesse em fazer investimento visando
aumento de qualidade. Essa mesma empresa a rede de mercado “A” acaba dominado a
região, desse modo acaba se acomodar por que as vendas sempre estão fluindo, com isso
elas não vão melhorar o serviço, o produto. A uma serei de consequência onde o
consumidor acaba prejudicado de uma forma geral.
Concorrência perfeita é uma concepção mais teórica, porque os mercados atualmente não
chegam a essa concorrência existente, na realidade são apenas aproximações desse
modelo posto que, em condições normais sempre parece existir algum grau de
imperfeição que distorce o seu funcionamento. Servem de parâmetro para o estudo de
outras estruturas, apesar disso poderão se encontrado situações próximas do mundo real,
como é o caso dos mercados de vários produtos, observa-se o que diz Paulo Nunes:
Por ser uma estrutura ideal pode-se observar que a mesma é rígida por estudo que buscam
descrever como é na realidade o seu funcionamento econômico, por mais que seja uma
realidade complexa cheia de inúmeras consequências derivadas de hipótese, que
condicionam o comportamento dos agentes econômicos em diferentes mercados.
Uma concorrência perfeita ocorre quando a competição alcança seu maior nível possível
já por haver um grande número de vendedores e compradores uma empresa ou um
consumidor isolado não seria capaz de influenciar na oferta e demanda de mercado
mantendo assim um equilíbrio econômico. Para uma compreensão pratica imagine que
em uma economia de concorrência perfeita o mercado de suco de laranja, por exemplo,
contaria com muitos produtores e por sua vez teriam um grande mercado de consumidor,
se um desses comerciantes aumentasse o preço do seu produto não haveria motivo algum
para o consumidor comprar com ele, já que existem muitos vendendo o mesmo produto
com preço inferior, da mesma forma de um deles diminuísse daria lucro nulo e o levaria
a falência. Seguindo essa logica em uma concorrência perfeita existem hipóteses.
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu
produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista)
(KUPPER, 2002, s/p).
Cada organização persuade o preço dos seus próprios produto ou serviços por apresentar
algum poder no mercado, assim esses produtos particulares são diferentes dos produtos
da concorrência. Por existir um número elevado de empresas nessa estrutura a mesma tem
como caraterística de produzir produtos diferenciados, embora substituídos próximo. Por
exemplo, diferentes marcas de cigarros, de sabonete, refrigerantes. A diferenciação dos
produtos dá-se como características físicas, embalagens, promoção de vendas,
manutenção, atendimento pós-venda, etc. É uma estrutura mais próxima da realidade que
a concorrência perfeita, na qual se supõe um produto homogêneo, produzido por todas as
empresas.
Cada empresa tem poder de aumentar seu preço, mas seus clientes têm a opção de
comprar um produto similar de outa empresa. Em um mercado de concorrência
monopolística no curto prazo onde se aproxima ao monopólio, as empresas podem obter
lucro extraordinário ou prejuízo, ao passo que no longo prazo onde se aproxima da
concorrência perfeita, a livre entrada e saída de empresas na indústria faz com que cada
empresa tenha lucro normal, assim como no mercado de concorrência perfeita. Tentando-
se um equilibro desse ultimo caso não a incentivo para novas firmas entrarem ou saírem
da indústria.
Por ser uma competição imperfeita é ao contrario do monopólio, onde existe apenas um
vendedor e vários compradores. Pode ser muito vantajoso, pois com o poder no mercado
ele tem o poder de influenciar os preços de determinados bens, variando apenas a
quantidade comprada, porem ocorre risco de má qualidade na sua produção, na demora
de entrega assim dificultando o atendimento da demanda do mercado. O ofertante dessa
estrutura tem maiores desvantagens, pois é possível que ele não tenha direito em quase
nada a não ser que se faça um acordo sobre as partes. Temos o caso bem conhecido que
é a Petrobrás, é a única compradora nacional de petróleo e seus derivados. Tem-se
também cooperativa de leite que é a única compradora de leite de determinada região,
geralmente no interior das grandes cidades.
Dessa forma possuem maior lucro, controle de preço do produto, menos preço de custo,
mão de obra barata, preferência na compra, contudo têm-se as desvantagens dos
vendedores como menor lucro e risco de prejuízo.
No monopólio bilateral é onde tanto vendedor como comprador podem influir nos preços,
como é um mercado onde cohabitam um monopólio de oferta e um de demanda. Como
ambas as posições são conflitantes, somente a negociação recíproca permite a definição
do preço. Pois o monopolista deseja vender dada quantidade de produto por um preço, e
o monopsonista deseja obter a mesma quantidade por um preço diferente daquele
pretendido pelo monopolista. Por representar o intercâmbio de bens não comuns são
bastante frequentes, temos como exemplo as indústrias de peças especializadas.
Vale destacar que em uma concorrência perfeita não a estimulo para que haja uma grande
produção, com objetivo de se obter lucros extraordinários, pois seu custo marginal é zero,
o lucro precisa que o custo seja menor que a receita, dessa forma a livre concorrência e
insustentável, até certo momento depois ela muda.
A oferta e a demanda interagem de modo que represente resultados muitos distintos, com
isso a existência das estruturas de mercado conforme diz Troter (2012 s/p).
São modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados.
Cada estrutura de mercado destaca alguns aspectos essenciais da interação da oferta e da
demanda, e se baseiam em algumas hipóteses e no realce de características observadas
em mercados existentes, tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação dos
produtos, a transparência do mercado, os objetivos dos empresários e o acesso de novas
empresas, entre outras.
5. O OLIGOPÓLIO
Entre a concorrência perfeita e o monopólio puro existe uma área que por ter poucos
vendedores é responsável por a problemática na concorrência, chamamos essa área de
oligopólio. Na economia para Troster (199, pag.160) oligopólio é “uma forma de
organizar os mercados que se situa entre mercados a concorrência perfeita e o
monopólio”. Entendemos assim que a procura nesse mercado é maior que a oferta.
De acordo com Mccormick (1976, s/p) diz que “a essência do comportamento
oligopolístico é que cada firma sabe que uma mudança em seu comportamento terá
perceptíveis nas vendas e lucros dos seus rivais”. Logo, se uma empresa X reduzir o preço
do seu produto no mercado, as outras empresas forçadas terão que seguir o
comportamento da empresa X ou precisam inovar na sua produção, como na publicidade,
na qualidade.
Assim essas empresas tem uma acirrada competição via preço, baixos índices de
concentração e diferenciação monopolista, tornando-se complicado definir uma estrutura-
padrão. Prevalecendo no Ocidente e incluindo o Brasil, como as empresas de
telecomunicações, os mercados de transporte aéreo e rodoviário, em setores químicos e
siderúrgicos, por exemplo. (não se esquecer de colocar o nome de quem citou essa frase)
Não existe um modelo ou teoria geral do oligopólio, porque eles são muitos diferentes
entre si (os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, podem ter pequeno ou
grande número de empresas, podem concorrer ferozmente ou formar de cartéis, etc.).
Cada caso é um caso, tornando impossível criar uma teoria geral do oligopólio.
De acordo com Toschi (2012, s/p) existem quatro formas básicas de oligopólio.
5.1.1 CARTEL
Os cartéis têm origem na Alemanha no século XIX e tiveram um apogeu no período entre
as guerras mundiais. Segundo o Dicionário Houaiss, cartel é um acordo comercial entre
empresas, visando à distribuição entre elas das cotas de produção e do mercado com a
finalidade de determinar os preços e limitar a concorrência. A etimologia da palavra como
tem de economia e de política é do alemão Kartell (1789) usado neologicamente por
Eugen Richter (1789-1906), deputado liberal na Reichstag, para designar um grupo de
indústrias metalúrgicas que formaram uma associação com essas características.
Nesse entendimento, cartéis são formados por grupos de empresas independentes que
produzem produtos semelhantes e tem como objetivo dominar o mercado, as empresas se
unem fazendo uma associação que busca discutir questão de preços e acabam chegando
a um acordo uniformizado. Esse termo é, em geral, aplicado às organizações
internacionais, como a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo),
entidade que controla grande parte do comércio mundial de petróleo. Dessa forma eles
prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência, assim
beneficiando as empresas não rentáveis. Sejam em preços ou de quaisquer outras
condições de venda, inclusive limitações territoriais. Sua tendência é dura pouco, pois
existe conflite de interesse das partes. Em uma livre concorrência não existe cartéis, eles
só existem onde a uma proteção governamental.
De acordo com Passo e Nogami (1994, s/p) existem vários tipos de cartéis, mas o de
forma perfeita é o Cartel Centralizado, pois ele determina todas as decisões para as firmas-
membros. Assim as agencias organizadoras, organizam-se as firmas de modo que elas
ajam como se participassem de um grande conglomerado monopolista. Por essa razão tal
forma perfeita de concluir leva à solução de monopólio.
Muitas vezes os acordos entre firmas concorrentes são tornados públicos; em outras, a
prática da cartelização ocorre sem que haja qualquer documento explicitando o
comportamento do cartel; existe, ainda, a concretização do cartel de forma disfarçada por
intermédio de sindicatos.
Existe a maior dificuldade de se provar os cartéis, pois as empresas que formam esse
acordo não deixam provas escritas, pois todos alegam a regularização do preço e do
mercado de sua produção assim prejudicando o consumidor que vai consumidor um
produto ruim com um preço alto. O cartel no Brasil é ilegal.
5.1.2 TRUSTE
O truste começou no século XIX, mas sua existência teve uma maior importância no
século XX onde essa pratica foi bastante usada, justamente no fim da guerra fria e no
começo da chamada nova ordem mundial que chamamos de período neoliberalismo, foi
um momento de maior abertura de regulamentação no mercado, com isso para que
nenhuma empresa as quebrasse se juntaram para fazer uma fusão onde duas empresas
permanecem no mercado. Para o consumidor a ideia é que se têm duas opções de escolha
e na verdade essa opção é de ponto de vista financeiro e relevante, pois a realidade é que
essas empresas são uma só. Logo se o consumidor comprar de uma empresa A ou de uma
empresa B de qualquer maneira o grupo que vai está ganhando e o lucro é o mesmo.
Assim, truste é uma fusão de grandes empresas concorrentes diretas, essa prática causa
aumento no controle sobre determinado tipo de mercado e, portanto uma diminuição da
concorrência. Um exemplo é a Sadia e a Perdigão, são duas grandes empresas no setor
alimentício no Brasil que na verdade é uma só empresa. Seus processos produtivos são
similares para justamente diminuir o custo de produção.
5.1.3 HOLDINGS
As holdings são empresas que não tem uma atividade operacional, elas têm dinheiro,
normalmente os dinheiros dos sócios. Para um bom entendimento, tem-se um empresário
X e empresário Y que montam um holding, colocam dinheiro e essa holding pega esse
dinheiro e compram ações ou cotas de outras empresas quem tem atividades operacionais.
Por exemplo, um empresário X e um empresário Y colocam um e dois milhões
respectivamente e assim eles compram cotas de quatro empresas que estão no mercado,
compram cotas de uma indústria, cota de uma prestadora de serviço, cota de uma empresa
comercial e cota de uma exportadora assim colocando quinhentos mil reais em cada uma.
A holding não faz nada quem vai exercer essas atividades são as empresas que foram
compradas que de propriedade parcial ou integral da holding que elas sim fazem as
atividades do dia-a-dia apurando os seus lucros e de acordo com os estatutos sociais
distribuem vez em quando lucros para as holdings que ficam guardados e podem ser
reinvestido e feito como distribuição de lucros paras os dois empresários.
Seu conceito básico é que elas não têm uma atividade própria, têm dinheiro que investem
em outras empresas que exercem outras atividades. Formam conglomerados compostos
dos mais diversos segmentos e até concorrentes entre si. Sua criação tem vários objetivos,
mas o comum é a proteção patrimonial. Outra utilidade é que elas podem ter facilidade
de administrar a gestão, são empresa limitada ou uma sociedade anônima, não faz
diferença. Exemplo é a Unilever que controlam empresas de sabonetes até margarinas.
De acordo com Wonnacott (1982), “no oligopólio, a firma pesquisa o preço. Embora
tenha alguma influência sobre o preço, sua influência está limitada pelas possíveis reações
de seus concorrentes”. (WONNACOTT; WONNACOTT, 1982, p. 521)
6.1 ACORDOS
O que acaba acontecendo é que cartéis podem combinar preços, com acordos que
influenciam no preço. Na medida em que se trabalha com oligopólio é fácil de ter a
possibilidade dos donos dessas empresas se encontrarem, se reunirem e combine questões
ligadas à concorrência. É importante que haja uma compreensão que empresários fazem
uma opção de abrir mão de maximizar o seu lucro próprio, seu lucro individual, por uma
opção que vai maximizar o lucro coletivo, ou seja, abrem mão de se dá muito bem no
mercado em uma competição acirrada com seus concorrentes, assim surge a logica de
maximizar o ganho de todos que estão naquele oligopólio, que estão naquele cartel por
exemplo.
É importante sempre que seja examinada essa possibilidade de haver o preço que foi
determinado por um tipo de grupo, por um tipo de acordo. Não é apenas só o preço que
se pode combinar, podem-se combinar outras coisas, como exemplo é que todas as
empresas fechem às 21 horas para que não haja a possibilidade de pagar adicional noturno
para seus colaboradores, assim cortando curtos. Combinar de não haver mais promoções
naquele mercado, tudo pode ser feito e vai configurar um acordo, em alguns casos cartel.
Exemplo de carteis é a OPEP (ilegais em muitos países como o Brasil)
Empresa líder também pensa no mercado e imagina no que seus concorrentes podem fazer
para tomar suas decisões. Mesmo sendo a responsável pela tomada de decisão e
responsável por impor essa decisão no mercado. Todas as outras empresas precisam se
adaptar a esse mercado e a decisão tomada pela líder.
Um exemplo, uma empresa que faz camisa, obviamente essa empresa tem varias questões
que ela precisa considerar, uma delas é o preço, o preço de certa forma determina que
possa ou não comprar aquela camisa, assim imaginemos que uma determinada marca x,
qualquer domina 70% do mercado de camisas, ou seja, ela tem uma grande presença no
varejo e domina boa parte do mercado. Os outros 30% desse mercado é construído por
outras empresas de camisas, pois o produto não é homogêneo, podem-se fazer inovações
nela com objetivo de alcançar o publico mais rico, assim essa a empresa pode cobrar o
preço mais caro que a empresa x. Compreendendo então que em um determinado mercado
existe uma marca x que domina o esse mercado, outra marca um pouco “mais chique”
que vai atingir o mercado um pouco mais “endinheirado” e por fim outra marca Y que
vai pensar muito na hora de compor seu custo, dessa forma cobrando muito caro. O
produto é diferenciado é um produto que não atinge um público que não seja tão rico, mas
que não deseja produzir um produto padrão. Da mesma forma pode-se pensar em fazer
uma camisa mais barata de acordo com a média de renda da população ou que as que não
querem gastar muito com camisas.
Em geral o preço é estabelecido segundo três regras práticas, os princípios do custo total
que é o Mark-up e o preço padrão ou preço standard e o preço focal.
Mark-up é quando uma empresa coloca uma margem fixa de ganho sobre aquele produto.
Um exemplo é quando um empresário coloca 100% de ganho quando vai vender uma
camisa, 20% quando vai vender uma mesa e 70% quando vai vender uma televisão, dessa
forma ela paga em uma compra de uma camisa 100 reais e acaba estabelecendo um preço
de venda de 200 reais ou de 250 reais. Essa diferença é o Mark-up, sua principal vantagem
é o fato dos empresários conhecer a situação do seu negócio. Ele pode saber, por exemplo,
se está na área de ponto de equilíbrio contábil ou quanto está lucrando.
Bonnassoli afirma:
O primeiro elemento que deve ser lavado em consideração para calcular o preço de venda
do mark up é a totalização dos seus impostos que são embutidos no preço de venda, o
segundo é determinar a margem de contribuição ou margem bruta de lucros e o terceiro
é definir o preço de venda.
O preço de standard é o preço que tente a ter um retorno sobre tudo o que foi investido,
capital. Um exemplo, um empresário fez um investimento de cem mil em um
empreendimento, o retorno que ele está esperando é de 20% a partir desse retorno vai ser
analisado como o preço vai ser estabelecido, como analisando quanto vai ser obviamente
a produção, devido o ganho esperando pelo o numero de unidades.
Preço focal é a ideia de se ter a possibilidade de trabalho com pontos focais. Nesse caso
são pontos comuns que imaginamos. São determinados valores em que os preços acabam
de se estabelecidos e todos os seguimentos acabam indo para aquele ponto. Através de
tomada e determinadas decisões acabam sendo seguido por outras empresas assim se
cristalizando esse ponto focal.
Essa descriminação pode ser feita de algumas formas, a primeira forma é a descriminação
de preço ou descriminação pessoal, para cada consumidor é cobrado um valor
diferente. A segunda forma é a discriminação por grupo é o preço cobrado por faixa de
consumo, ou seja, o preço é determinado com grupos diferentes e a terceira forma é a
discriminação ter produtos bem parecidos com preços diferentes.
A ideia de barreias na entrada e determinada condições que o mercado possui faz com
que, quem está dentro desse mercado pode combinar um preço superior aos outros
mercados, onde ocorre uma concorrência maior. Vamos ao exemplo novamente da Coca-
Cola, por ser uma empresa com uma quantidade enorme de investimento de propagandas
e marketings acumulados, dessa forma faz com que o consumidor ao chegar a qualquer
estabelecimento deseja consumir o seu produto e não da sua concorrência, isso dá a ela
um sentimento de conformidade de competir, logicamente é melhor assim que de outra
maneira. Pois possuem vantagem competitiva por já está instalada no mercado fazendo
assim com que ela estabeleça o preço do seu produto, cobrado a um valor maior. Então
existem terminados mercados que os investimentos iniciais são muito alto poucas
empresas, podem fazem o investimento para entra nesse determinado mercado. Têm-se
outros mercados que a escala de produção é tão grande que impede a entrada de outras
empresas. Essas barreiras fazem com que haja a cobrança de preço mais alto.
7. CONCLUSÃO
Esse trabalho acadêmico a partir de analise feito foi possível concluir que mercado não
precisa ser um determinado estabelecimento formal, mercados é o ponto de interação
entre vendedores e consumidores, é dentro do mercado que ocorre o encontro deles.
Qualquer relação de troca entre eles é um mercado, mesmo que a oferta e a demanda não
tenham os mesmos comportamentos, mas sempre vai haver algo em comum entre as. É
justamente essa interação entre oferta e demanda que vai definir as estruturas de mercado,
que são modelos que captam aspectos de como o mercado está organizado, aspectos esses
essências na interação de demanda e oferta de como é determinado o preço de cada um
desses mercados, baseando-se em características observadas em mercados existentes,
com agentes maximizadores de lucros.
É importante ressaltar que as estruturas não são necessariamente ilegais, e muito menos
uma falha no mercado, porém elas podem ser consideras ilegais quando praticam
condutas anticompetitivas para dominar o mercado, estabelecendo preço que lhes é
benéfico. São interdepende entre si, tanto que a alteração do preço ou qualidade de uma
delas afeta diretamente as demais.
As empresas buscam por uma estrutura mais oligopolizadas devido à globalização, pois
as mesmas buscam uma redução de custo mais eficiente, buscam por maior mercado,
desse modo se unem fazendo processos de fusões para poder se manter nesse mercado
mais competitivo, com objetivo de ampliar o seu próprio mercado.
Por um lado, para as empresas isso é bom, pois acabam conseguindo reduzir seus custos,
mas acabam prejudicando os consumidores. Desse modo a competividade, vai se
reduzida, saindo de um mercado de concorrência perfeita e entrando em um mercado de
concorrência imperfeita. Onde a manipulação dos preços pelas empresas é muito maior,
sendo que o consumidor não tem tanta força em relação aos preços e acaba sendo sujeito
a comprar os produtos que estão sendo oferecidos, pelos preços estabelecidos no mercado.
Com acordos feitos entre elas determinam seus preços, empresários fazem uma opção de
abrir mão de maximizar o seu lucro próprio, seu lucro individual, por uma opção que vai
maximizar o lucro coletivo, ou seja, abrem mão de se dá muito bem no mercado em uma
competição acirrada com seus concorrentes.
Por tanto os oligopolistas tentam dominar o mercado realizando acordos entre se. Os
acordos podem ser feitos através de cartel que determina a política de preços. Cartéis
perfeito onde todas as empresas têm a mesma participação e cartéis imperfeitos onde a
empresa líder fixam os preços, ficando com a maior cota. Eliminando assim suas novas
concorrências com o aumento de preço.
Por serem empresas dominantes tem o poder de fixar preço e os consumidores tem baixo
poder de reação à alteração de preços. Através desses acordos o oligopolista deseja
gananciosamente o lucro máximo. A fixação no preço dos seus bens ou serviços nem
sempre é estabelecido naturalmente, é muitas vezes abusivo. Essas formas são utilizas
desde antigamente, pois já existiam empresas com poderes maiores que derrubavam as
empresas com poderes menores. Para chegar a um equilíbrio e sobreviver no mercado às
empresas utilizavam e utilizam até hoje, com grande objetivo de obter seus lucros.
REFERÊNCIAS