Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
MERCADOS
Como todos os animais, o homem vive num processo de permanente troca com a natureza, da
qual retira o necessário para a sua sobrevivência. No caso dos homens essa troca consiste na
utilização do trabalho (uso da vida) para transformar os recursos que existem na natureza, em
bens úteis a satisfação das necessidades humanas (reprodução da vida).
Para isso e necessário realizar o processo de produção (obtenção) dos bens e serviços a partir
dos recursos, tais, como se encontram na natureza. O Processo de Produção caracteriza-se por
uma relação entre os homens e a natureza, de modo a que esta seja transformada e assuma
a forma de bens serviços à disposição dos homens.
Hortência Machava
Mercado é um local físico ou virtual onde se encontram quem quer comprar (consumidor) e
quem quer vender (produtor) e que através de um processo de negociação determinam o preço e
a quantidade do bem a ser transacionado/trocado entre ambos.
Em qualquer mercado uma das variáveis chave é o preço, o qual mede o valor de um bem em
termos monetários. Funciona como indicador quer para os compradores quer para os vendedores:
se os consumidores querem mais de um bem, o seu preço aumenta; este aumento cria incentivo a
quem quer vender para que aumente a sua oferta. Por outro lado se a procura de um determinado
bem diminui, os vendedores tem inceptivos de reduzir o preço a fim de reduzir os seus stocks.
Em suma, os preços coordenam as decisões de quem quer vender e de quem quer comprar.
POLÍTICA DE PREÇOS
A maioria das empresas enfrenta o problema de " quanto cobrar " por seus produtos, isto é, como
fixar os preços. É frequente para o mesmo produto fixarem-se diferentes preços em função dos
segmentos sociais a que se destina o produto ou mesmo pela localização dos consumidores.
Por exemplo: Uma caixa de coca-cola é vendida no Xipamanine por 138,00 MTS, no Bairro
Central 168,00 MTS e na Polana a 192,00MTS. À noite a mesma caixa custa entre 216,00 a
240,00 ou ainda a 264,00 MTS, dependendo se é no mercado informal vulgo “dumbanengue” da
Mandela, Malhangalene ou nas Bombas de Abastecimento de Combustíveis? O que faz com que
as empresas alterem os seus preços?
Hortência Machava
2) Monopólio: É a situação de mercado em que uma única empresa vende um produto que
não tenha substitutos próximos. É uma situação totalmente oposta à da concorrência perfeita,
visto que do lado da oferta não há concorrência e nem produto concorrente. Neste caso os
consumidores aceitam as condições estipuladas pelo monopolista, ou então abandonam o
mercado deixando de consumir o produto. Exemplos: empresas que possuem patente ou controle
sobre uma fonte de recursos essencial para a elaboração do produto.
Hortência Machava
monopsónio frequentemente deriva de um monopólio instalado. De facto, um monopólio na
venda de um produto pode determinar o monopsónio na compra dos factores de produção de
um referido produto.
Exemplos: Uma situação típica de monopsonista é a de um produtor de automóveis que
depende de um determinado número de fornecedores de algumas peças que não são
utilizadas por outros fabricantes. Por essa razão, os pequenos fabricantes produzem peças
apenas para essa marca de automóveis. O produtor de automóveis é um monopsonista.
2) Oligopsónio: Esse tipo de estrutura de mercado é caracterizado pela existência de poucos
compradores (sendo que, se houver apenas dois, se denomina duopsónio), de modo que as
acções de um ou mais podem ter um efeito significativo sobre o preço de mercado dos outros
compradores.
É, portanto, um mercado com poucos participantes (em número), mas grandes em tamanho,
fazendo com que haja uma forte interdependência entre as firmas, a exemplo do que ocorre
com os oligopólios.
Exemplos: No agronegócio, muitos casos se aproximam do status de oligopsónio. Isso
acontece para o produto agrícola processado (como na indústria de óleos vegetais, café
solúvel, chocolate, frutas, verduras, suco de laranja, suco de maracujá e carnes processadas,
entre outras), ou seja, poucas grandes empresas processadoras comprando produtos
agropecuários diretamente dos agricultores ou por meio de cooperativas.
Lei da Procura
Hortência Machava
Esta e a lei da procura decrescente e actua com base nas principais razões seguintes:
2ª Evidência: se o preço de um bem reduz, cada consumidor passa a ter maior possibilidade de
adquirir doses adicionais desse bem.
A função da procura é decrescente porque quanto maior for o preço menor serão as quantidades
procuradas e vice-versa; A função procura tem inclinação negativa por causa dos princípios
teoricos da lei da procura decrescente.
2.Dimensão do mercado: é medida pela população que influencia de forma nítida a curva da
procura. Mais indivíduos conduzem a um maior consumo.
3.Preços de bens relacionados: quando a procura de um dado bem tende a diminuir (aumentar),
quando aumenta (diminui) o preço de bens substitutos.
Hortência Machava
5. Influências específicas: A procura de determinados bens é influenciada por factores
específicos como seja a venda de guarda-chuvas em dias chuvosos.
OFERTA
A oferta é definida como a quantidade (q) de bem ou serviço que um vendedor ou produtor está
disposto a oferecer a cada preço (P) e em determinado período de tempo, ceteris paribus.
Lei da Oferta
Quanto mais alto é o preço do mercado, maiores quantidades os vendedores estarão dispostos a
oferecer. Quanto mais baixo é o preço, menores quantidades os vendedores estarão dispostos a
oferecer. Na lei da oferta: as quantidades ofertadas variam directamente com os preços.
A curva de oferta (S) é a representação gráfica da escala de oferta. Uma curva de oferta inclina-
se para cima, da esquerda para a direita, refletindo o facto de que a quantidade ofertada de um
dado produto varia directamente com seu preço.
Assim como a lei da demanda estabelece a função de demanda, a lei da oferta, também define a
função oferta que informa que quantidade será produzida para cada preço:
A curva de oferta representa essa relação positiva entre preço e quantidade ofertada.
1. Tecnologia: o progresso tecnológico consiste nas alterações que diminuem a quantidade dos
factores para a mesma quantidade de produto.
Hortência Machava
2. Preço dos factores de produção: quando o preço dos factores de produção diminue o custo
de produção é menor e a oferta aumenta.
3. Preço de bens relacionados: quando a oferta de um dado bem tende a aumentar (diminuir),
quando diminui (aumenta) preço de bens substitutos.
4. Política do governo: os impostos e as políticas salariais podem fazer aumentar o custo dos
factores de produção levando a contração da oferta.
PONTO DE EQUILÍBRIO
Como vimos na aula demonstrativa, o local físico ou não onde existe a interação de empresas e
consumidores se chama mercado. Considera-se que um mercado está em equilíbrio quando a
quantidade demandada de um produto se iguala à quantidade ofertada, ou seja, quando a
economia encontra o seu ponto de equilíbrio. Como foi visto acima, pelas equações da demanda
e da oferta, a quantidade demandada e a ofertada de um bem dependem de seu preço. Então, há
um preço para o qual a quantidade de oferta se iguala a de demanda, esse é chamado de preço de
equilíbrio, e a quantidade associada é a quantidade de equilíbrio.
Hortência Machava
O equilíbrio de mercado é uma situação onde, dado um determinado nível de preços, a
quantidade demandada é idêntica a quantidade ofertada. Nessa situação, não existem sobras ou
excessos de produtos. Além disso, o equilíbrio de mercado é estável, ou seja, se não existir
mudanças no comportamento do consumidor e/ou do produtor, esse equilíbrio não será alterado.
Então, o preço de equilíbrio nesse mercado é igual a 10. Para determinarmos a quantidade de
equilíbrio, basta substituirmos esse preço na função demanda ou na função oferta (lembre-se que
o resultado deve ser igual para as duas, já que a quantidade deve ser a mesma):
Hortência Machava
Caso o preço que vigora no mercado seja maior que o preço de equilíbrio, a quantidade ofertada
superaria a quantidade demandada, pois, com o aumento de preço existiria uma redução na
quantidade demanda e um aumento da quantidade ofertada, assim, o mercado apresentaria um
excesso de oferta (ou escassez de demanda).
Essa situação é mostrada na figura abaixo. Caso contrário, se o preço de mercado for inferior ao
preço de equilíbrio, então a quantidade demandada será superior àquela ofertada pelas firmas,
caracterizando um excesso de demanda (ou escassez de oferta).
Quando ocorre esse tipo de desequilíbrio, acredita-se que o próprio mercado tende a corrigi-lo.
No caso de um excesso de demanda, os produtores perceberão que podem aumentar um pouco o
preço e a quantidade produzida, e no caso de um excesso de oferta serão obrigados a fazer o
oposto. Essa confiança no livre ajustamento do mercado recebe o nome de Lei da Mão Invisível
(formulada inicialmente por Adam Smith).
Observe que, até aqui, consideramos que o ponto de equilíbrio não se altera. E isso é verdade, se
nenhuma variável que afecta a vida da empresa ou a vida do consumidor for alterada, esse ponto
Hortência Machava
tende a se perpetuar indefinidamente. A questão é que os factores que afectam a vida do
consumidor e/ou do produtor não são imutáveis. Para compreender o que acontece nesses casos,
precisamos compreender a dinâmica do mercado.
PRODUTIVIDADE DO TRABALHO
Pode-se determinar a produtividade a escala dum espaço determinado, dum ramo de actividades,
duma unidade de produção, produtor directo, oficina/empresa dum só trabalhador ou dum
conjunto de trabalhadores. Com a mudança das forças produtiva, modifica-se a produtividade.
Tecnológica
Económica
Marginal
A produtividade de trabalho é importante para uma economia, pois, mede o grau de eficiência
com que operam os factores aplicados no sector produtivo: quando a produtividade for maior,
significa que a economia está em alta, pois, existe um uso racional dos recursos.
Hortência Machava
A produtividade do trabalho depende também do aperfeiçoamento e ajustamento das
ferramentas. Quando as diversas operaçãoes dum processo de trabalho estão desligadas umas das
outras torna-se necessária a transformação das ferramentas para adquirirem formas fixas
particulares para cada aplicação.
O índice de produtividade exprime-se pela quantidade de tempo gasto na criação de uma unidade
do produto ou pela quantidade de produtos criados numa unidade de tempo, geralmente baseada
no factor trabalho. Para medir a produtividade é necessário combinar todos os factores
necessários em termos de valor.
Através da divisão do trabalho, os trabalhadores realizam suas atividades num âmbito mais
específico. Portanto essas actividades ganham um caráter de profundidade e conhecimento, ou
seja, o trabalhador não esta voltado para o “todo”, mas sim para o “particular”. Deixa de ter um
saber mediano de tudo para se aprofundar em uma determinada actividade. Ora, o aumento da
produtividade estaria directamente relacionado com a habilidade e conhecimento do trabalho,
este por sua vez é em decorrência da divisão do trabalho.
O segundo aspecto que podemos destacar nas vantagens da divisão de trabalho é a economia do
tempo, pois um trabalhador que actua em duas ou mais actividades perderia muito tempo na
passagem de uma para outra. Além de ter sua atenção dividida na hora de realizar o trabalho.
Hortência Machava
INVESTIMENTO DE BENS DE CAPITAL COMO FACTOR DE AUMENTO DA
PRODUTIVIDADE
O uso de bens de capital possibilita auxiliar a realização de inúmeras tarefas, permite o aumento
da produtividade e economia de tempo dos trabalhadores.
Hortência Machava