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Fundamentos da Economia

Aluno (a): MARLUCE CRISTINA MARTINS VIANA Data: .03/04/2024

Avaliação Pratica
INSTRUÇÕES:
 Esta Avaliação contém 1 (uma) questão, totalizando 10 (dez) pontos;
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
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 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
o Quando solicitado
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

Os professores Hubbard R. Glenn e Anthony Patrick O´Brien definem o monopólio como sendo
uma empresa que é a única vendedora de um bem ou serviço que não possui um substituto
próximo. Eles ainda fazem a seguinte indagação: como existe algum tipo de substituto para
praticamente todo produto, uma empresa pode realmente ser um monopólio? A resposta é sim,
contanto que os substitutos não sejam substitutos próximos. Mas como decidimos se um
substituto é ou não um substituto próximo?

Por exemplo, velas são um substituto para a luz elétrica, mas a empresa local de fornecimento
de energia elétrica pode ignorar os preços das velas porque, independentemente de quanto o
preço da vela venha a cair, quase nenhum cliente abdicará de usar luz elétrica, passando a usar
velas. É o caso da Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, para a faixa de consumo
residencial.

Desse modo, faz-se conhecer suas demais características que são:

- O produto comercializado pela firma possui poucos substitutos próximos.


- Poder de mercado com imposição de obstáculos a entrada de novos concorrentes. Esses
obstáculos se dão através de uma barreira legal ou de custos.

Alguns autores afirmam que a existência do monopólio pode criar o chamado peso morto, ou
seja, como administram preços e demais condições do mercado associados ao seu produto,
acabam por excluir parte dos consumidores de baixo poder aquisitivo. Por isso surge o
questionamento em relação à participação do governo nos mercados monopolistas.

Considerando o exposto acima, analise e disserte sobre as seguintes questões:

1) O governo deve permitir a existência de monopólios?


2) Há circunstâncias em que o governo deve realmente promover a existência de monopólios?
3) O governo deve regular os preços cobrados pelos monopólios?
4) Em caso afirmativo na questão anterior, tal regulação de preços aumentará a eficiência
econômica?
Inicialmente, destacaremos que o monopólio somente se mantém
se a firma conseguir impedir a entrada de outras firmas no
mercado. Assim sendo, temos a acrescentar em relação aos
questionamentos:
1) O governo deve permitir a existência do monopólio, inclusive
em defesa do estado democrático de direito, garantindo o direito a
patentes. Ou seja, uma empresa que investe recursos financeiros
e desenvolve um novo produto, o qual o monopoliza, deve ter o
direito de exploração do conhecimento garantido pelo sistema
legal. É o caso da Microsoft e seu sistema Windows.
Outra ação do governo garantindo a existência do monopólio diz
respeito aos contratos de serviço de exploração de serviços
públicos. Esses contratos podem ser por permissão (como
empresas de transporte público) ou por concessão (como o
serviço de telefonia, água, luz).
2) O governo pode incentivar a existência do monopólio, desde
que a sua existência promova desenvolvimento econômico. No
caso apresentado das patentes, o governo garante o direito para
que outras empresas invistam em pesquisa e desenvolvimento
para quebrar a patente ou mesmo desenvolver as suas.
Há também as situações em que o próprio governo passa a ofertar
o produto, como indústrias nascentes do setor siderúrgico,
metalúrgico, de exploração mineral, já que a iniciativa privada não
tem condições econômicas, naquele momento, de oferecer o
produto. É o caso de empresas com a Cia Vale do Rio Doce, Itaipu,
etc.
3) A desvantagem do monopólio é o chamada peso-morto, em que
seus preços acabam por excluir parte dos consumidores do
produto. Outra desvantagem do monopólio pode ser a manipulação
da oferta do produto e até mesmo a qualidade dos produtos
oferecidos.
Para controlar as ações praticadas pela firma monopolista, o
Estado moderno institui as agências reguladoras.
4) Para se entender a eficiência econômica, devemos nos reportar
ao momento de privatização das empresas públicas do setor de
telefonia no Brasil. A partir da privatização, as novas empresas
privadas exploradoras do serviço público pactuaram uma série de
obrigações e responsabilidades junto a agencia reguladora, tais
como tempo de atendimento ao usuário, tempo de instalação de
novas linhas, fatura detalhada para o cliente, investimentos
mínimos anuais em tecnologia, etc.

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