Acadêmicos: Júlia Steil dos Santos e Kaue de Freitas Rebello

Data: 05/09/2018
Atividades – Competitividade

1) Defina Industria, segundo Michael Porter. Como se caracteriza a indústria da empresa onde você
trabalha?

R: Michael Porter (1986) adotou a definição de uma indústria como sendo um grupo de empresas
fabricantes de produtos que são substitutos bastante próximos entre si. Além disso a análise da
estrutura industrial é a base fundamental do seu modelo.

2) Descreva as características das 5 forças que dirigem a concorrência na Industria.

R: Ameaça de novos entrantes: Novas empresas no mercado possuem o desejo de se firmar no

mercado, com isso os preços podem cair ou os custos podem ser inflacionados, fazendo com que a
rentabilidade diminua.

Rivalidade com as empresas existentes: É a forma mais comum de assimilar uma

competitividade, pois todas as empresas buscam e disputam posição. Usa-se como artifícios as
batalhas publicitárias, introdução de novos produtos e práticas inovadoras, concorrência direta de
preços e aumento de serviços e garantia ao cliente.

Poder de Negociação dos compradores: O mercado consumidor dita praticamente os

vencedores desta disputa, sempre forçando os preços pra baixo e exigindo maior qualidade para
comparar os concorrentes diretamente.

Poder de Negociação dos fornecedores: Os fornecedores podem interferir diretamente no

serviço prestado, sendo ele no custo total ou até mesmo na qualidade dos bens e serviços
prestados. Um fornecedor poderoso pode interferir completamente na rentabilidade de uma
empresa que são incapazes de repassar os aumentos para seus custos de venda.

Pressão por produtos substitutos: O mercado nunca para assim como a criação de novas
tecnologias mais eficientes. Todas as empresas competem com a possibilidade de surgimento de
substitutos que reduzem os retornos potenciais, estabelecendo um teto nos preços. Quanto melhor
o custo-desempenho oferecido pelo substituto maior será a pressão sobre o lucro.

3) Quais as 6 fontes principais de barreiras de entrada? Dê um exemplo de 2 dessas fontes de

barreiras.

R: As 6 barreiras de entrada são: Economia de Escala; Diferenciação do Produto; Necessidade de

Capital; Custos de Mudança; Acesso aos Canais de Distribuição; Desvantagens de Custo em
Detrimento da Escala.
Exemplo 01: Domínio de Tecnologia de Ponta. É mais fácil fabricar cortadores de grama do que
carros, assim como estes são mais fáceis de produzir do que aviões.
Exemplo 02: Acesso a canais de distribuição. Muitos fornecedores exigem exclusividade de seus
distribuidores, ou estes já estão satisfeitos com a lucratividade que as marcas tradicionais
oferecem e preferem não arriscar com novos entrantes.

4) Quais os fatores que caracterizam a rivalidade em uma indústria? Cite um exemplo de 2 fatores.

R:Crescimento da indústria; Concentração e equilíbrio; Custos fixos e valor agregado;Excesso de

capacidade crônica; Diferenças entre produtos; Identidade da marca; Custos de mudança;
 Complexidade das informações; Diversidade de concorrentes; Interesses empresariais; Barreiras à
saída.
Exemplo 01: Quando o setor é concentrado, dominado por um reduzido número de empresas,
estas podem impor a sua disciplina ou desempenhar um papel coordenador no setor. Quanto maior
for a rivalidade maior será a possibilidade de ocorrência de guerras de preços, disputas
publicitárias, investimentos em qualidade etc.

5) O que significa produtos substitutos? O que uma empresa pode fazer para se defender de produtos
substitutos?

R: Produtos substitutos são aqueles que podem vir a substituir os já existentes através da oferta de
preços mais baixos, ou ainda de benefícios. Uma vez que surja um produto substituto, este pode
fazer com que as vendas do líder caia, por exemplo.
Para que a empresa possa de defender dos produtos substitutos, é necessário estar sempre atenta
ao que está acontecendo, para que seus produtos estejam sempre atualizados e não se tornem
obsoletos e facilmente substituídos por outro.

6) De que forma um comprador pode influenciar uma indústria? Como uma empresa pode ser
defender de compradores poderosos?

R:É a capacidade de barganha dos clientes com as empresas fornecedoras do segmento,

geralmente forçando a prática de preços mais baixos, bem como a exigência de mais serviços
e melhoria da qualidade dos produtos. Isso estimula o aumento da concorrência.

7) De que forma um fornecedor pode influenciar uma indústria? Como uma empresa pode se defender
de fornecedores poderosos?

R:Essa força ocorre de maneira inversa a anterior, pois o poder de barganha agora é de quem
fornece os produtos/serviços. Os fornecedores, geralmente poderosos, podem usar como
estratégias de barganha o aumento de preços e/ou redução da quantidade de fornecimento de
produtos.
Esse poder de barganha ocorre quando o segmento é dominado por poucos fornecedores; há
muita diferenciação nos produtos ofertados; o custo de substituição é alto; o comprador tem
pouca importância para o fornecedor; a ameaça de produtos substitutos é baixa etc.

8) De que forma o governo pode influenciar uma indústria? Exemplifique.

R:O modelo econômico adotado pelos políticos de um determinado país interfere diretamente nas
práticas adotadas pela empresa na forma de se relacionar com o mercado. Por exemplo, uma
política neoliberal preza pela livre iniciativa, ou seja, que a competitividade seja a responsável pelo
ciclo de disputa e melhoria das empresas. O governo não só pode influenciar neste quesito, mas
também as ações do executivo, tais como investimento em infraestrutura em determinados setores,
melhoram a possibilidade de a empresa prestar um serviço mais qualificado e até atrair investidores
para novos empreendimentos. A inflação também pode influenciar e muito na lucratividade de uma
empresa, já que uma economia inflacionada faz com que um devido produto ou serviço, precise ser
adquirido por um valor de mercado maior do que ele realmente deveria, tendo um contraste e
desbalanceado o mercado. Tal problema pode se tornando cada vez maior como se fosse uma bola
de neve, prejudicando a economia inteira de um país caso o governo não estabelecer o controle da
inflação.