Fundamentos da Economia

Aluno (a):Caroline Gomes Data: 01/01/2024.

Avaliação Pratica
INSTRUÇÕES:
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Os professores Hubbard R. Glenn e Anthony Patrick O´Brien definem o monopólio como sendo
uma empresa que é a única vendedora de um bem ou serviço que não possui um substituto
próximo. Eles ainda fazem a seguinte indagação: como existe algum tipo de substituto para
praticamente todo produto, uma empresa pode realmente ser um monopólio? A resposta é sim,
contanto que os substitutos não sejam substitutos próximos. Mas como decidimos se um
substituto é ou não um substituto próximo?

Por exemplo, velas são um substituto para a luz elétrica, mas a empresa local de fornecimento
de energia elétrica pode ignorar os preços das velas porque, independentemente de quanto o
preço da vela venha a cair, quase nenhum cliente abdicará de usar luz elétrica, passando a usar
velas. É o caso da Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, para a faixa de consumo
residencial.

Desse modo, faz-se conhecer suas demais características que são:

- O produto comercializado pela firma possui poucos substitutos próximos.

- Poder de mercado com imposição de obstáculos a entrada de novos concorrentes. Esses
obstáculos se dão através de uma barreira legal ou de custos.

Alguns autores afirmam que a existência do monopólio pode criar o chamado peso morto, ou
seja, como administram preços e demais condições do mercado associados ao seu produto,
acabam por excluir parte dos consumidores de baixo poder aquisitivo. Por isso surge o
questionamento em relação à participação do governo nos mercados monopolistas.

Considerando o exposto acima, analise e disserte sobre as seguintes questões:

1) O governo deve permitir a existência de monopólios?

2) Há circunstâncias em que o governo deve realmente promover a existência de monopólios?
3) O governo deve regular os preços cobrados pelos monopólios?

4) Em caso afirmativo na questão anterior, tal regulação de preços aumentará a eficiência

econômica?
 1. O governo deve permitir a existência de monopólios?
A permissão para a existência de monopólios geralmente é debatida sob a perspectiva dos impactos
que podem ter na eficiência do mercado e nos interesses dos consumidores. Em setores onde a
competição é difícil ou inviável, como em serviços públicos essenciais, o governo pode tolerar
monopólios para garantir a continuidade e qualidade desses serviços. Contudo, em setores onde a
concorrência é viável, a existência de monopólios pode resultar em preços mais altos e menor
inovação, prejudicando os consumidores.
2. Há circunstâncias em que o governo deve realmente promover a existência de
monopólios?
Circunstâncias em que o governo pode promover a existência de monopólios incluem situações em que
a concorrência poderia ser ineficiente, especialmente em setores que demandam grandes investimentos
e infraestrutura, como redes elétricas. O objetivo seria assegurar a estabilidade e a eficiência na
prestação de serviços essenciais, evitando redundâncias e desperdícios.
3. O governo deve regular os preços cobrados pelos monopólios?
A regulação de preços em monopólios é frequentemente considerada para evitar abusos de poder de
mercado. Isso é particularmente relevante quando a empresa monopolista possui controle significativo
sobre um bem essencial. Regulamentar os preços pode proteger os consumidores, garantindo que os
preços sejam justos e evitando práticas anticompetitivas. No entanto, a regulação deve ser
cuidadosamente projetada para equilibrar os interesses das partes envolvidas.
4. Em caso afirmativo na questão anterior, tal regulação de preços aumentará a eficiência
econômica?
A regulação de preços em monopólios tem o potencial de aumentar a eficiência econômica,
protegendo os consumidores contra preços abusivos. No entanto, o desafio reside em equilibrar a
proteção dos consumidores com a necessidade de permitir que a empresa tenha incentivos para
investir, inovar e manter a qualidade dos serviços. Se bem implementada, a regulação pode contribuir
para um equilíbrio mais eficiente entre os interesses das empresas e dos consumidores, promovendo
um mercado mais justo e competitivo.